A editora Sinodal trás a tradução desta obra com objetivo de mostrar de forma sucinta a formação do Antigo Testamento como conhecemos hoje. Seu autor, Rolf Rendtorff estudou Teologia nas universidades de Kiel, Göttingen e Heidelberg, na Alemanha, possui doutorado em Antigo Testamento e também foi professor, era especialista nas escrituras judaicas e Pentateuco.
A editora Sinodal trás a tradução desta obra com objetivo de mostrar de forma sucinta a formação do Antigo Testamento como conhecemos hoje. Seu autor, Rolf Rendtorff estudou Teologia nas universidades de Kiel, Göttingen e Heidelberg, na Alemanha, possui doutorado em Antigo Testamento e também foi professor, era especialista nas escrituras judaicas e Pentateuco.
A editora Sinodal trás a tradução desta obra com objetivo de mostrar de forma sucinta a formação do Antigo Testamento como conhecemos hoje. Seu autor, Rolf Rendtorff estudou Teologia nas universidades de Kiel, Göttingen e Heidelberg, na Alemanha, possui doutorado em Antigo Testamento e também foi professor, era especialista nas escrituras judaicas e Pentateuco.
DEUS, A CRIAÇÃO, SEU POVO ELEITO E A PROMESSA DO MESSIAS.
Resenha apresentada para cumprir as
exigências da disciplina de Antigo Testamento, do curso de Bacharelado em Teologia, ministrada pela professora Marivete Zanoni Kunz.
FACULDADE BATISTA PIONEIRA
IJUÍ/RS ABRIL 2020 2
DEUS, A CRIAÇÃO, SEU POVO ELEITO E A PROMESSA DO MESSIAS.
RENDTORFF, Rolf. A formação do Antigo Testamento. São Leopoldo: Sinodal, 1983. 48 p. A editora Sinodal trás a tradução desta obra com objetivo de mostrar de forma sucinta a formação do Antigo Testamento como conhecemos hoje. Seu autor, Rolf Rendtorff estudou Teologia nas universidades de Kiel, Göttingen e Heidelberg, na Alemanha, possui doutorado em Antigo Testamento e também foi professor, era especialista nas escrituras judaicas e Pentateuco. Durante sua vida destacou-se principalmente por sua contribuição ao debate sobre as origens do Pentateuco. O autor resume em seis capítulos como o Antigo Testamento se desenvolveu ao longo da história e como o agir de Deus com seu povo se desenvolvia dentro desta história. Ao final faz a ligação entre o Antigo e Novo Testamento como o povo de Deus em todas as nações. O autor incialmente contextualiza a formação do Pentateuco, os cinco primeiros livros que tratam da criação, a história dos patriarcas, o desenrolar da história do povo escolhido de Deus desde a saída do Egito até a conquista da terra prometida. Conclui que a autoria do Pentateuco é composta pela compilação de autor Javista, – por sempre usar o nome hebraico de Deus (Javé) em suas exposições - por Elohista, onde seus escritos são suplementos acrescentados na obra javista, o escrito Sacerdotal onde descrevia os assuntos sacerdotais e cultuais e por último o Deuteronomista, que teria juntado e redigido as tradições que encontrou de acordo com determinados pontos de vista. Apresenta o livro de Deuteronômio como uma coleção de leis, a narração da morte de Moisés, concluindo que o tema central do livro é mostrar a adoração única ao Deus em um único lugar de culto, e suas diretrizes seriam seguidas por Josué perpetuando até o livro de II Reis. Rolf trata no capítulo seguinte sobre os profetas, onde coloca o livro de Josué até II Reis como a primeira parte do cânone profético baseado na tradição judaica, que atribuía estes livros a autores que eram considerados profetas – Josué, Samuel e Jeremias. Após seguem-se os livros proféticos propriamente ditos, onde esses livros abrangeram um espaço de tempo de diversos séculos. Os profetas atuaram durante o período político entre os diversos reinados do povo de Israel, mas mesmo após o fim deste período, onde se iniciou o exílio do povo escolhido, a atividade profética continuou com Ezequiel no exilio babilônico. O livro de Isaías é uma coleção de diversos escritos proféticos. Obadias vem depois da destruição de Jerusalém. Os profetas continuariam aparecendo mesmo após o período do exílio, com Ageu 3
na reconstrução do templo, Zacarias na pregação da palavra, Malaquias, Joel e Jonas também
são pós-exílio. A tarefa básica do profeta é anunciar um agir futuro de Deus através do qual este impõe sua vontade. Pode significar salvação ou desgraça, por isso se consiste em promessa ou ameaça. Corresponde ao caráter do ministério profético o fato de que ele próprio se encontra inteiramente em segundo plano, mas aparece de vez em quando em cena. Ao tratar do livro de Salmos, o autor informa que o que temos hoje no cânone seria apenas uma pequena parte de todos os salmos existentes das mais diversas épocas da história do povo de Israel. Sua metodologia para chegar a essa conclusão se baseia na mesma forma como foi composta o hinário cristão, cuja composição como a temos hoje é resultado de uma longa história do hino eclesiástico baseado em hinários e coleções de cânticos mais antigos. Trata o restante do A.T. como os escritos restantes, onde está Provérbios com sua sabedoria da natureza e vida. Após segue-se uma coleção de cinco livros menores: Rute, Cantares, Eclesiastes, Lamentações e Ester. Representam “rolos de festas”, que eram lidos por ocasião das cinco principais festas judaicas: Rute, na festa das cinco semanas (colheita); Cantares, na Páscoa judaica; Eclesiastes, na festa dos Tabernáculos; Lamentações, no jejum observado em memória a destruição de Jerusalém; Ester, na festa do Purim. As Lamentações são uma coleção de cinco poemas independentes que lamentam todos eles, o destino de Jerusalém em 598 ou 587 a.C. Daniel teria sido escrito quando a coleção dos proféticos já estava encerrada, razão por que não mais foi aceito nela. Crônicas, Esdras e Neemias formam, nesta sequência, uma obra historiográfica coerente, a “cronística”, que encerra o cânone do AT. Na leitura do A.T. depara-se com dificuldades em seu entendimento, ao se encontrar com contradições ou fatos supostamente estranhos ao entendimento humano. Desta forma a obra de Rolf apresenta de forma sucinta a história da formação do A.T., com a preocupação de mostrar a veracidade dos livros, como foram escritos ao longo da história e como ainda se faz necessário sua leitura e aplicação para nossos dias, não sendo anulado com a chegada ao Novo Testamento, pois como testemunho da revelação histórica de Deus formam uma união indissolúvel. Faz-se necessária uma nova revisão ortográfica, bem como a inclusão de glossário e mapas da história de Israel. A organização cronológica segue os escritos bíblicos, uma linguagem simples e de fácil entendimento. A obra é recomendável a todos que tenham interesse em conhecer a formação do Antigo Testamento.