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A GRATIDÃO DE UM VENCEDOR

1 Eu te amo, ó SENHOR, força minha.


2 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu
Deus, o meu rochedo em que me refúgio; o meu escudo, a força da minha
salvação, o meu baluarte.
3 Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
17 Livrou-me de forte inimigo e dos que me aborreciam, pois eram mais
poderosos do que eu.
31 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso
Deus?
32 O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho,
48 o Deus que me livrou dos meus inimigos; sim, tu que me exaltaste acima
dos meus adversários e me livraste do homem violento.
49 Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao
teu nome.
50 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o
seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.
Salmo 18:1-3;17;31-32;48-50

INTRODUÇÃO
A. O Salmo 18 foi escrito por Davi depois de todas as suas vitórias,
registradas em 2 Samuel 10. O mesmo salmo é registrado em 2 Samuel
22, o que nos leva a pensar que foi escrito perto do fim da sua vida. Neste
hino magnífico, o rei poeta dá ao leitor um rápido esboço da sua vida,
mostrando como Deus sempre lhe foi gracioso, e como ele, por sua vez,
sempre andou em comunhão com Deus. No meio de todas as experiências
pelas quais Davi passou na sua vida, o amor e a presença de Deus sempre
eram uma grande realidade para ele. Com a ajuda de Deus, todos os
inimigos pagãos foram derrotados, e Davi, pensando no seu passado, canta
a Deus este salmo de louvor e gratidão pelas muitas libertações recebidas.
B. Segue-se um esboço desse salmo, depois do qual serão estudados os
versículos 19-33.
1) Introdução. Vv. 1-3, mostrando o que Deus tem sido para Davi: Força,
Rocha, Cidadela, Rochedo, Escudo, Baluarte, Força da sua Salvação.
2) O registro dos sofrimentos e perigos de Davi, e como Deus o libertou
deles todos com poderosa intervenção (vv. 4-19).
3) Essa libertação tinha por base o fato de que Deus governa os
acontecimentos neste mundo com sua justiça (vv. 20-30).
4) Davi conta as bênçãos que recebeu durante a sua vida: sua própria
preservação (v. 28), e a do seu povo; ajuda e socorro nas batalhas e
domínio sobre os inimigos (vv. 31-45).
5) Conclusão. Alegres ações de graças e reconhecimento das misericórdias
recebidas da parte de Deus (vv. 46-50).
C. Tal como o Salmo 14, este salmo pode ser comparado com outra passagem
que, neste caso, é II Samuel 22. O salmista repetidamente fala de sua ação
de graças e sua confiança em Deus.
D. Neste salmo Davi adora a Deus por suas obras gloriosas e suas benções
através dos anos.
E. O que faz um homem de Deus quando recebe uma vitória do
Senhor?

1. UM VENCEDOR LOUVA A DEUS POR AQUILO QUE SENHOR


SIGNIFICA PARA ELE – vv.1-3
1 Eu te amo, ó SENHOR, força minha.
2 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu
Deus, o meu rochedo em que me refúgio; o meu escudo, a força da minha
salvação, o meu baluarte.
3 Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
A. Hino de Louvor Introdutório. Eu te amo... invoco. Este louvor baseia-se
na total percepção do que Deus significa para ele. Estas figuras de
linguagem mostram Deus como ajudador-defensor, não como o instigador
da agressão.
B. O amparo de Deus para seu povo é ilimitada e pode tomar diversas formas.
Davi caracterizou o cuidado de Deus com cinco símbolos militares. Deus é:
1) Fortaleza ou lugar seguro onde o inimigo não nos pode seguir.
2) Rocha que não poderá ser movimento por ninguém que queira nos
danificar. 3) Escudo que se interpõe entre nós e o perigo.
4) Força -corno em algumas versões- de salvação, símbolo de poder e
força
5) Alto refúgio, por cima de meus inimigos. Se necessitar amparo,
procure Deus.
C. Aplicação: Quem é Deus para você? Um mito? Um ser lá distante? Uma
herança religiosa herdade dos pais? Quem é Deus para você? Um ser
enigmático, inatingível, inalcançável. O que Deus significa para você?
Apenas alguém para ser lembrado na hora da dor ou nos feriados
religiosos? Alguém para se lembrar no domingo à noite? Alguém para se
dedicar algo quando o tempo sobrar?

2. UM VENCEDOR ADORA A DEUS POR TUDO QUE O SENHOR FAZ


POR ELE – vv 4-19 - 31 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é
rochedo, senão o nosso Deus?
Salmos 145:1 Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o
sempre.
Isaías 25:1 Ó SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu
nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos,
fiéis e verdadeiros.
A. Nos versos 4-19 Davi descreve todo um Quadro do Livramento Divino.
V. 17 “Livrou-me de forte inimigo e dos que me aborreciam, pois
eram mais poderosos do que eu”. Livrou-me. Quando o salmista, no
seu desespero, clamou ao Senhor por ajuda, a terra tremeu, o Senhor
trovejou e o livramento veio. Em figuras pitorescas como aquelas que
descrevem a teofania por ocasião da entrega da Lei no Monte Sinai (Êx.
19:16-18; 20:18, 21; 24:16-18), apresenta-se o poder de Deus.
A. 18.16 “16 Do alto me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das
muitas águas”. Ameaçam seus problemas afogando-o como "muitas
águas"? Davi, indefeso e débil, sabia que unicamente Deus o tinha
resgatado de seus inimigos durante os momentos quando tinha estado
indefeso. Quando desejar que Deus o salve rapidamente de seus
problemas, recorde que Deus o pode liberar dos problemas ou apoiá-lo
enquanto os atravessa (18.18). De qualquer maneira, não há amparo como
a de Deus. Quando se sentir afligido pelos problemas, peça a Deus que o
ajude, que o sustente firme e que o proteja. Sob seu cuidado, você nunca
estará indefeso.
B. 18:30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é
provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.Muitos
dizem que acreditar em Deus é uma muleta para quão débeis não podem
obter as coisas por si mesmos. É obvio que Deus é um escudo que nos
protege quando estamos muito fracos para nos enfrentar solos a certas
provas. O nos fortalece, protege-nos e nos guia para poder nos enviar de
novo a lutar pelo em um mundo malvado. Logo continua obrando em nós
porque a pessoa mais forte sobre a terra é imensamente mais fraco que
Deus e necessita sua ajuda. Davi não era um covarde, a não ser um
capitalista guerreiro que até com todo seu exército e armamento sabia que
em última instância só Deus podia protegê-lo e salvá-lo.
B. 20-30. A Base Deste Livramento. Segundo a minha justiça. O
livramento aqui está claramente considerado como recompensa da justiça,
pureza das mãos, fidelidade e honestidade. Esta avaliação pessoal é mais
comparativa que absoluta. Tudo isto é possível através da confiança em
Deus.
C. Nos 32-34 Deus promete nos dar fortaleza diante das provações, mas não
promete eliminar nossos problemas. Se Deus nos prometesse que não
haverá caminhos difíceis, nem montanhas que escalar, nem batalhas, não
cresceríamos. Não obstante, não nos deixa sozinhos com esses problemas
que nos ameaçam. Ao contrário, se para a nosso lado, ensina-nos e nos
fortalece para enfrentá-los.
D. Aplicação: Você sabe agradecer a Deus por tudo que Ele tem feito em sua
vida? Você tem reconhecido os grandes feitos do Senhor em seu viver? Ou
será que você não percebido a bondade de Deus manifesta através de suas
bênçãos em teu viver. Ele te dar saúde, paz, segurança, proteção, sustento,
amigos, família etc. Você tem reconhecido a mão do Senhor cuidando de
você?

3. AGRADECE A DEUS ATRILBUINDO-LHE SUAS CONQUISTAS – vv.


30-40 - 50 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para
com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.
A. 18.43-45 O grande poder do Davi se tinha voltado legendário. Deus lhe
deu a vitória em todas as batalhas. O segundo livro do Samuel registra as
vitórias sobre os jebuseos (5.6-10), filisteus (5.17-25; 8.1, 2), sobre o Hadad-
ezer de Sova (8.3, 4), sobre os sírios (8.5, 6; 10), sobre os edomitas (8.13,
14) e sobre os amonitas (12.26-31). Além disso, o rei de Tiro enviou
fornecimentos e operários para que ajudassem ao Davi a construir seu
palácio (5.11). Mas Davi jamais se atribuiu essas vitórias.
B. V. 48-50 “48 o Deus que me livrou dos meus inimigos; sim, tu que me
exaltaste acima dos meus adversários e me livraste do homem violento.
49 Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores
ao teu nome.
50 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para
com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre”.
C. A partir do versículo 32 temos diante de nós um belíssimo quadro
de Profunda Gratidão ao Senhor. V. 32 “O Deus que me revestiu de
força e aperfeiçoou o meu caminho”. O crédito da vitória está
explicitamente concedido a Deus. Ele preparou o caminho, ensinou,
treinou e conduziu à batalha. Toda honra e todo o louvor são devidos a
Deus somente.
D. Aplicação: A quem você tem atribuído suas conquistas? A você? Ao seu
trabalho? Ao seu dinheiro? À sua religião? Aos seus deuses? À sua
inteligência? Deus é a fonte de toda sorte de bênçãos em nossas vida.
• 1 Crônicas 19:11-14: “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a
honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus
e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre
todos. 12 Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua
mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força.
13 Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos e louvamos o teu
glorioso nome. 14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que
pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti,
e das tuas mãos to damos”.
• Tiago 1:17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou
sombra de mudança.

Ele atribui a Deus suas conquistas e se sente devedor a Ele. A quem você
tem atribuído suas conquistas? A você? Ao seu trabalho? Ao seu dinheiro? À sua
religião? À sua inteligência? Deus é a fonte de toda sorte de bênçãos em nossa
vida.

Conclusão
Assim é a gratidão de um vencedor:
A. Louva a Deus por aquilo que senhor significa para ele
B. Adora a Deus por tudo que o senhor faz por ele
C. Agradece a Deus atribuindo-lhe suas conquistas
Todos nós sabemos por quais dificuldades e por obstáculos quase
intransponíveis Davi assumiu o reino. Ainda ao tempo da morte de Saul ele era
um fugitivo e, por assim dizer, fora-da-lei, e exaustivamente passou sua vida
em temor e em meio a infindas ameaças e perigos de morte. Depois de Deus o
ter, com sua própria mão, colocado no trono real, ele foi imediatamente
acossado por tumultos e insurreições por parte de seus próprios súditos; e ante
as facções hostis, sendo superiores a ele em poder, às vezes chegava ao ponto
de sentir-se completamente sucumbido. Inimigos externos, em contrapartida,
o tentaram severamente até à sua velhice. A tais calamidades jamais teria
subrepujado não fora ele sempre socorrido pelo poder de Deus. Havendo, pois,
obtido muitas e notáveis vitórias, ele não canta, como os homens sem religião
costumam fazer, um cântico em sua própria honra, mas exalta e magnifica a
Deus como o Autor dessas vitórias, fazendo uso de um encadeamento de
termos notáveis e apropriados, e num estilo de inexcedível grandeza e
sublimidade. Este Salmo, pois, é o primeiro dentre aqueles em que Davi
celebra, em suaves melodias, a imensurável graça que Deus sempre
demonstrou para com ele, tanto ao introduzi-lo na posse do reino quanto a
partir daí a sustentá-lo em sua possessão. Ele também mostra que seu reinado
era uma imagem e tipo do reino de Cristo, com o fim de ensinar e assegurar aos
fiéis que Cristo, a despeito de todo o mundo e de toda a resistência que este
sempre lhe faz, ele seria, pelo tremendo e incompreensível poder do Pai,
sempre vitorioso.
Ao mestre de música, de Davi, servo de Jehovah, aquele que cantou a Jehovah as
palavras deste cântico no dia em que Jehovah o libertou da mão de seus inimigos
e da mão de Saul.

Temos que determinar cuidadosamente o tempo específico em que este


Salmo foi composto, como ele nos mostra que Davi, quando seus negócios
foram conduzidos ao estado de paz e prosperidade, não se deixou intoxicar com
extravagante regozijo como se dá com os homens sem religião que, quando
obtêm o livramento de suas calamidades, descartam de suas mentes a
lembrança dos benefícios divinos e se precipitam em grosseiros e degradantes
prazeres, ou erigem sua torre e obscurecem a glória de Deus com sua soberba
e vanglória desprovidas de conteúdo. Davi, segundo o relato da história sagrada
[2 Sm 22], cantou este cântico ao Senhor quando já se achava desgastado pela
idade, e quando, ao ser libertado de todas as suas tribulações, desfrutava de
tranqüilidade. A inscrição aqui concorda com esse relato e, à luz do que está
declarado ali, concluímos que ela não foi imprópria e incorretamente prefixada
para este Salmo. Davi põe em relevo o tempo quando ele era cantado, isto é,
depois de Deus o ter libertado de todos os seus inimigos, para nos mostrar que
ele estava, então, em perfeita e pacífica posse de seu reino, e que Deus o
assistira não apenas uma vez, nem contra apenas um gênero de inimigos; visto
que seus conflitos eram de tempo em tempo renovados, e o fim de uma guerra
era o começo de outra; sim, muitos exércitos amiúde insurgiam-se contra ele a
um só tempo. Desde a criação do mundo, dificilmente encontraremos nele
outro indivíduo a quem Deus haja provado com tantas e com tão variadas
aflições. Visto que Saul o havia perseguido com mais crueldade e com maior
ferocidade e determinação do que todos os demais, seu nome, por essa conta,
é aqui expressamente mencionado, ainda que, na cláusula precedente, o
salmista haja falado, em termos gerais, de todos os seus inimigos. Saul não é
expresso por último como se houvera sido um de seus últimos inimigos, pois
sua morte se dera cerca de trinta anos antes desse tempo; e desde esse evento,
Davi desbaratara muitos inimigos estrangeiros, e também reprimira a rebelião
de seu próprio filho Absalão. Mas, persuadido de que era uma singular
manifestação da graça de Deus em seu favor, e eminentemente digno de ser
lembrado o fato de que ele havia por tantos anos escapado de incontáveis
mortes, ou, melhor, que ao longo dos dias em que ele vivera sob o reinado de
Saul, Deus havia operado, por assim dizer, tantos milagres em seu livramento,
então ele com razão menciona e celebra em particular seu livramento das mãos
desse implacável inimigo.
Ao denominar-se de servo de Deus, ele indubitavelmente pretendia testificar
de sua vocação ao ofício de rei, como se quisesse dizer: Não usurpei o reino
temerariamente, fazendo valer minha própria autoridade, mas simplesmente
agi em obediência ao oráculo celestial. Aliás, em meio às tantas tormentas que
iria enfrentar, era um apoio muitíssimo necessário estar bem certo em sua
própria mente de nada ter empreendido além do que Deus havia designado;
ou, melhor, isso foi para ele um céu pacífico e um refúgio seguro em meio a
tantos tumultos e estranhas calamidades. Não há nada mais miserável do que
uma pessoa, em adversidade, que entra em desespero por agir segundo o mero
impulso de sua própria mente e não em obediência à vocação divina. Davi, pois,
tinha sobejas razões para desejar que se fizesse notório que não foi movido de
ambição que veio a tomar parte naqueles renhidos combates, os quais lhe
foram tão dolorosos e difíceis de suportar, e que não havia intentado nada
ilícito, nem usara de meios perversos, mas que sempre estivera em prontidão
diante da vontade de Deus, a qual lhe serviu de luz a guiá-lo em sua vereda.
Este é o ponto que nos é muitíssimo proveito sabermos, a fim de não
esperarmos viver totalmente isentos de dificuldade, ao seguirmos o chamado
divino; ao contrário, preparemo-nos para aquele doloroso e desagradável
estado de luta em nossa carne. Portanto, a designação, servo, nesta passagem,
bem como em muitas outras, se relaciona com seu ofício público; justamente
como, quando os profetas e apóstolos se denominam de servos de Deus, temos
uma referência ao seu caráter oficial. É como se tivesse dito: Não sou rei por
minha própria iniciativa, senão que fui escolhido por Deus para ocupar essa
posição por demais elevada. Ao mesmo tempo, devemos notar
particularmente a humildade de Davi, o qual, embora distinguido por tantas
vitórias e sendo o conquistador de tantas nações e possuidor de tão imensa
dignidade e riquezas, não atribui a si nenhuma outra honra senão a de Servo de
Deus! Como se pretendesse demostrar que considerava mais dignificante ter
realizado fielmente os deveres do ofício com o qual Deus o investira do que
possuir todas as honras e excelências do mundo.1

1
João Calvino, Salmos, ed. Franklin Ferreira, Tiago J. Santos Filho, e Francisco Wellington Ferreira, trans. Valter
Graciano Martins, Primeira Edição., vol. 1, Série Comentários Bíblicos (São José dos Campos, SP: Editora Fiel,
2009–2012), 316–319.

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