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FICHAMENTO E PAPER – As pessoas em primeiro lugar

1 – Como julgar a globalização Neste primeiro capítulo é tratado


sobre como a globalização é vista
frequentemente como uma
ocidentalização globalizada. E os
grandes desenvolvimentos mundiais
aconteceram na Europa que primeiro
veio a Renascença, depois o
iluminismo e então a Revolução
Industrial, que proporcionaram uma
grande melhoria dos padrões de vida
no Ocidente, e essas grandes
conquistas do Ocidente estão se
espalhando pelo mundo. Assim a
globalização é também considerada
como um presente do Ocidente para o
mundo. No entanto, grande parte
desses desenvolvimentos baseou-se
na experiência do resto do mundo, em
vez de ter se confinado dentro das
fronteiras de uma tímida civilização
ocidental, esta civilização é uma
herança e não apenas uma coleção
de culturas locais discrepantes. Só
que a questão real é a distribuição dos
benefícios da globalização. Na
verdade, é por isso que muitos dos
que protestam contra a globalização,
que buscam um acordo melhor para
os destituídos da economia mundial,
não são realmente "antiglobalização".
Também é por isso que não há real
contradição no fato de os assim
chamados protestos antiglobalização
terem se tornado os eventos mais
globalizados do mundo
contemporâneo.
2 – Exclusão e inclusão O tema desta conferência, "Incluindo
o excluído", utiliza de forma adequada
a ideia nova de "exclusão" como uma
forma de privação. É preciso entender
que muitas privações e violações de
direitos humanos de fato assumem a
forma da exclusão de prerrogativas
individuais elementares que deveriam
ser dadas como certas, como o
acesso à justiça ou a liberdade de
expressão. Portanto, é importante
compreender que alguns conceitos
clássicos de injustiça se preocupam
com a inclusão injusta e não com
exclusão. Isso é importante porque
algumas "exclusões" têm recebido
muito menos atenção nas discussões
públicas do que merecem. Para nos
defender é preciso lutar pelo nosso
direito de escolher as prioridades
entre as nossas múltiplas
associações, filiações e identidades.
Temos o poder de decidir que grau de
importância queremos dar a cada
uma.
3 – Qual é o propósito da democracia? A democracia foi reconhecida como
uma forma aceitável de governo
durante o século XX, que então pode
servir a qualquer nação. Para
entender o ponto da democracia é
preciso entender que apesar da
aceitação normativa da democracia
como uma forma apropriada de
governo, permanece um ceticismo
prático sobre sua eficácia nos países
pobres. Muitas pessoas falam que a
democracia funciona muito menos
bem do que o governo autoritário,
especialmente na promoção do
crescimento e desenvolvimento
econômicos. Dizem que a democracia
é uma norma peculiar ao Ocidente e
não afinada com os valores
fundadores de outras sociedades. A
tese de que a democracia é uma ideia
essencialmente ocidental tem sido
divulgada de diversas maneiras tanto
por separatistas culturais não
ocidentais quanto por teóricos
ocidentais que escrevem sobre
cultura que se chocam e civilizações
em atrito.
4 – Por que devemos preservar a Hoje em dia, o nosso meio ambiente é
coruja pintada atacado com facilidade. E a ideia de
desenvolvimento sustentável tem
inspirado vários grandes encontros
internacionais. No contexto ecológico,
considere um meio ambiente
deteriorado no qual é negado às
futuras gerações respirar ar fresco
(por causa de emissões
especialmente deletérias), mas onde
essas futuras gerações são tão ricas
e tão bem servidas de outras
amenidades que seu padrão de vida
geral pode muito bem ser sustentado.
Portanto temos de combinar a noção
básica de sustentabilidade.
5 – Por que equidade na saúde? A equidade na saúde como conceito
tem um alcance e uma relevância
extremamente amplos, e, portanto, é
preciso considerar três conjuntos de
fatos, onde o primeiro tem a discussão
da natureza e da relevância da
equidade na saúde. Segundo,
identificarei e analisarei os motivos
distintos nos quais se tem afirmado
que a equidade na saúde é a questão
política errada para se concentrar.
Além do fato de que a saúde está
entre as mais importantes condições
da vida humana e é um constituinte
criticamente significativo das
capacidades humanas que temos
razões para valorizar.

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