O documento discute cinco tópicos: 1) como julgar a globalização, 2) exclusão e inclusão, 3) o propósito da democracia, 4) por que devemos preservar a coruja pintada, 5) por que equidade na saúde. Os tópicos abordam a distribuição dos benefícios da globalização, a importância de incluir os excluídos e o direito à escolha, o ceticismo sobre a eficácia da democracia, a necessidade de preservação ambiental e equidade no acesso à sa
O documento discute cinco tópicos: 1) como julgar a globalização, 2) exclusão e inclusão, 3) o propósito da democracia, 4) por que devemos preservar a coruja pintada, 5) por que equidade na saúde. Os tópicos abordam a distribuição dos benefícios da globalização, a importância de incluir os excluídos e o direito à escolha, o ceticismo sobre a eficácia da democracia, a necessidade de preservação ambiental e equidade no acesso à sa
O documento discute cinco tópicos: 1) como julgar a globalização, 2) exclusão e inclusão, 3) o propósito da democracia, 4) por que devemos preservar a coruja pintada, 5) por que equidade na saúde. Os tópicos abordam a distribuição dos benefícios da globalização, a importância de incluir os excluídos e o direito à escolha, o ceticismo sobre a eficácia da democracia, a necessidade de preservação ambiental e equidade no acesso à sa
1 – Como julgar a globalização Neste primeiro capítulo é tratado
sobre como a globalização é vista frequentemente como uma ocidentalização globalizada. E os grandes desenvolvimentos mundiais aconteceram na Europa que primeiro veio a Renascença, depois o iluminismo e então a Revolução Industrial, que proporcionaram uma grande melhoria dos padrões de vida no Ocidente, e essas grandes conquistas do Ocidente estão se espalhando pelo mundo. Assim a globalização é também considerada como um presente do Ocidente para o mundo. No entanto, grande parte desses desenvolvimentos baseou-se na experiência do resto do mundo, em vez de ter se confinado dentro das fronteiras de uma tímida civilização ocidental, esta civilização é uma herança e não apenas uma coleção de culturas locais discrepantes. Só que a questão real é a distribuição dos benefícios da globalização. Na verdade, é por isso que muitos dos que protestam contra a globalização, que buscam um acordo melhor para os destituídos da economia mundial, não são realmente "antiglobalização". Também é por isso que não há real contradição no fato de os assim chamados protestos antiglobalização terem se tornado os eventos mais globalizados do mundo contemporâneo. 2 – Exclusão e inclusão O tema desta conferência, "Incluindo o excluído", utiliza de forma adequada a ideia nova de "exclusão" como uma forma de privação. É preciso entender que muitas privações e violações de direitos humanos de fato assumem a forma da exclusão de prerrogativas individuais elementares que deveriam ser dadas como certas, como o acesso à justiça ou a liberdade de expressão. Portanto, é importante compreender que alguns conceitos clássicos de injustiça se preocupam com a inclusão injusta e não com exclusão. Isso é importante porque algumas "exclusões" têm recebido muito menos atenção nas discussões públicas do que merecem. Para nos defender é preciso lutar pelo nosso direito de escolher as prioridades entre as nossas múltiplas associações, filiações e identidades. Temos o poder de decidir que grau de importância queremos dar a cada uma. 3 – Qual é o propósito da democracia? A democracia foi reconhecida como uma forma aceitável de governo durante o século XX, que então pode servir a qualquer nação. Para entender o ponto da democracia é preciso entender que apesar da aceitação normativa da democracia como uma forma apropriada de governo, permanece um ceticismo prático sobre sua eficácia nos países pobres. Muitas pessoas falam que a democracia funciona muito menos bem do que o governo autoritário, especialmente na promoção do crescimento e desenvolvimento econômicos. Dizem que a democracia é uma norma peculiar ao Ocidente e não afinada com os valores fundadores de outras sociedades. A tese de que a democracia é uma ideia essencialmente ocidental tem sido divulgada de diversas maneiras tanto por separatistas culturais não ocidentais quanto por teóricos ocidentais que escrevem sobre cultura que se chocam e civilizações em atrito. 4 – Por que devemos preservar a Hoje em dia, o nosso meio ambiente é coruja pintada atacado com facilidade. E a ideia de desenvolvimento sustentável tem inspirado vários grandes encontros internacionais. No contexto ecológico, considere um meio ambiente deteriorado no qual é negado às futuras gerações respirar ar fresco (por causa de emissões especialmente deletérias), mas onde essas futuras gerações são tão ricas e tão bem servidas de outras amenidades que seu padrão de vida geral pode muito bem ser sustentado. Portanto temos de combinar a noção básica de sustentabilidade. 5 – Por que equidade na saúde? A equidade na saúde como conceito tem um alcance e uma relevância extremamente amplos, e, portanto, é preciso considerar três conjuntos de fatos, onde o primeiro tem a discussão da natureza e da relevância da equidade na saúde. Segundo, identificarei e analisarei os motivos distintos nos quais se tem afirmado que a equidade na saúde é a questão política errada para se concentrar. Além do fato de que a saúde está entre as mais importantes condições da vida humana e é um constituinte criticamente significativo das capacidades humanas que temos razões para valorizar.