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Semiótica do Produto
Design do Produto 2ºano
Análise Semiótica 1
Introdução
O objetivo deste trabalho é a realização de uma análise a partir das dimensões semióticas
do ilósofo Charles Morris já relacionada na análise anterior no 3º trabalho da disciplina de
Semiótica do Produto, de duas peças decorativas da empresa Vortex, criadas pelo designer
Ross Lovegrove que estão disponíveis na marca portuguesa Vista Alegre. Este designer, tem
a sua empresa em Londres, e desenvolveu uma coleção em porcelana para a fábrica
portuguesa Vista Alegre, onde se inspirou no meio natural para abordar uma vertente
diferente do design.
Esta nova coleção ganhou um prémio de Bom Design 2020 do Chicago Athenaeum, e
desa iou o design e a produção em porcelana com esta coleção, constituída por três peças
em escala grande, feitas com várias peças coladas e produzidas em molde biscoito e por im
polidas à mão.
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Contextualização: Vista Alegre
A Fábrica de Porcelana Vista Alegre foi fundada em 1824 e foi a primeira unidade industrial
especializada na produção de porcelana em Portugal. A perseverança do seu fundador, José
Ferreira Pinto Basto, desempenhou um papel decisivo na fundação e no sucesso deste
empreendimento industrial de alto risco. Figura proeminente, senhorio agrícola e
empresário arrojado da sociedade portuguesa do século XIX, integrou-se sabiamente nas
ideias liberais deste século e tornou-se o “primeiro exemplo de livre iniciativa” em Portugal.
Esse sucesso se consolidará nas próximas décadas do século XX. A reestruturação industrial
profunda permite à empresa aumentar os lucros da produção e torná-la mais e icaz na
resposta ao crescimento do consumo e à globalização do mercado. Por outro lado, manter
uma área fabril altamente especializada centrada na expertise dos trabalhadores e em
tradições centenárias.
Esse sucesso se consolidará nas próximas décadas do século XX. A reestruturação industrial
profunda permite à empresa aumentar os lucros da produção e torná-la mais e icaz na
resposta ao crescimento do consumo e à globalização do mercado. Por outro lado, a
manutenção de uma área fabril altamente especializada, centrada na experiência dos
trabalhadores e na tradição secular da empresa, permitiu à fábrica ocupar o primeiro lugar
entre os grandes fabricantes europeus.
Ross Lovegrove é um designer cujo trabalho é considerado um design que estimula uma
mudança profunda na isicalidade. Nascido em Londres, nos anos 80 trabalhou como
designer para Frog Design na Alemanha Ocidental em projetos como Walkmans para Sony,
Computers para a Apple Computers, mais tarde mudou-se para Paris como consultor da
Knoll International. Autor do muito bem-sucedido Alessandri O ice System. Ele atualmente
desenvolveu uma nova coleção de porcelana para a empresa portuguesa Vista Alegre,
seguindo uma corrente mais naturalista, ele abraça o meio ambiente para formular uma nova
abordagem de design. A nova coleção ganhou recentemente o prémio 2020 Good Design
Award do The Chicago Athenaeum, e vem recebendo cada vez mais relevância e in luência
até naquele que não possuem tanto interesse pelo design.
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O seu trabalho é mantido em coleções permanentes de vários museus de design em todo o
mundo, incluindo o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA), o Museu de Design de
Londres e o Vitra Design Museum Weil Am Rhein, Basel, CH.
O Vortex, é uma uma marca que desenvolveu uma coleção de três peças, que ao contrário
das peças comuns e de pequena dimensão, neste trabalho Ross Lovegrove apresenta a
produção de porcelana, indo contra aquilo que chamamos de clichê e de algo comum.
As três peças possuem dimensões de grande porte, que normalmente seriam constituídas
por várias peças coladas, porém aqui elas compõem um único elemento modelado em
forma de biscuit e posteriormente polido à mão, captando a força rotacional de sua energia,
que é denotada pela forma e força aplicada pelas mãos.
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Na dimensão Semântica, é analisado o produto e o que ele representa, estudando a
mensagem do mesmo. Nesta dimensão, as análises devem ser feitas somente sobre o
produto ou objeto em causa, sem a necessidade de se dirigir tanto para o usuário, como as
suas características e conseguindo manter a diferença e a separação entre os mesmos. Esta
coleção, pode ser abordada de maneira diferente devido ás suas formas e texturas, é
colocada em questões mais particulares, pois vai contra daquilo que se pode chamar de
normal e clichê. Por ter características diferentes de outras peças decorativas, pode ser
notada com mais facilidade, mesmo tendo os mesmos objetivos que as peças habituais; ou
seja não deixa de ser uma coleção de peças decorativas mas com a diferença que estas
acabam por ser uma critica direcionada á convencionalidade e normalidade.
Conclusão
Com este trabalho, foi possível concluir-se que a análise realizada foi uma ferramenta de
aprendizagem, para que seja possível aumentar o conhecimento sobre as dimensões
semióticas de Charles Morris, através dos textos fornecidos que se revelaram de extrema
importância para o desenvolvimento deste trabalho. Também foi possível aprender a
relacionar estas três dimensões semânticas com peças de design, onde são abrangidas
todas as suas importantes e relevantes características, o que nos permitiu aperfeiçoar as
competências para esta analise e investigação sobre esta coleção tão peculiar.
Análise Semiótica 5
Bibliogra ia
https://vistaalegre.com/pt/t/vaa_AMarca_Historia-1
https://vistaalegre.com/pt/vortex/?
Cat=36889&Specs=&PageSize=48&Page=1&PriceL=0&PriceH=99999&ReturnProducts=true&
OrderBy=0&SelGroups=&SelGrp=&InStock=0
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