O documento descreve a influência da cultura negra na música brasileira, especialmente no ritmo axé que surgiu na Bahia na década de 1980 através da mistura de estilos musicais africanos e caribenhos. O axé se tornou o símbolo do carnaval baiano e ajudou a afirmar a identidade cultural afro-brasileira.
O documento descreve a influência da cultura negra na música brasileira, especialmente no ritmo axé que surgiu na Bahia na década de 1980 através da mistura de estilos musicais africanos e caribenhos. O axé se tornou o símbolo do carnaval baiano e ajudou a afirmar a identidade cultural afro-brasileira.
O documento descreve a influência da cultura negra na música brasileira, especialmente no ritmo axé que surgiu na Bahia na década de 1980 através da mistura de estilos musicais africanos e caribenhos. O axé se tornou o símbolo do carnaval baiano e ajudou a afirmar a identidade cultural afro-brasileira.
Muito bom dia a todos os Alunos, professores, corpo diretivo e
administrativo do CEMB. Hoje iniciamos o nosso dia da consciência negra, data que no próximo domingo marca a luta de um dos maiores líderes quilombola da nossa História Zumbi dos Palmares. E para falar da influência negra no nosso dia a dia, nada melhor do que falar da influencia cultural da musica, deixada e diversificada nos dias atuais.Entre esses ritmos musicais nós do 9º ano A, iremos falar sobre um dos ritmos maios fortes da nossa cultura o axé, ou axé music. O Axé surgiu no estado da Bahia na década de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador, misturando o ijexá, samba-reggae,[ frevo, reggae, merengue, forró, samba duro, ritmos do candomblé, pop rock, bem como outros ritmos afro- brasileiros e afro-latinos. Acredite se quiser, mas antes da década de 80 os carnavais eram para brancos em clubes fechados e tocavam óperas nos bailes, em quanto o negro estavam nas rua das periferias de salvador no pelourinho batucando timidamente apenas fazendo saudações aos tradicionais carnavais nigerianos. Sob a influência das letras e canções de Bob Marley nos ouvidos, surgiu, no Olodum — sob a batuta do mestre Neguinho do Samba —, um ritmo que misturava reggae e samba, num estilo com forte caráter de afirmação da negritude, que fez sucesso em Salvador a partir da década de 1980: o samba-reggae. Posteriormente, artistas como Gerônimo, Banda Reflexu's e a Banda Mel aderiram a essa novidade rítmica, lançando canções que chegavam ao Sudeste em discos na bagagem dos que lá passavam férias. Houve, então, uma revolução tecnológica, a do trio elétrico. Atrás dele, surgiram multidões enlouquecidas, pulando e misturando frevo, marchinhas e música popular em geral. Os negros ainda tentaram resistir mas em 1987 depois que o bloco Olodum aderiu ao caminhão eletrificado, a inspiração africana juntou-se à cultura pop dos trios. Nasceu, assim, o Carnaval do axé. Uma fusão escaldante de culturas e ritmos de várias origens, mas com a raiz africana dando o tempero geral. Com vocês a banda Reflexus – Senegal Banda Olodum – Avisa La! O Carnaval baiano é assim, exagerado, e se renova a cada ano com a vitalidade extraída da raiz africana. Não por acaso, axé, palavra que significa força, energia e saúde em iorubá, virou símbolo da festa. Com 2,7 milhões de habitantes, 81% dos quais, segundo o (IBGE), negros e mulatos, Salvador é indiscutivelmente a capital afro do Brasil, mantendo uma forte identidade local
Aquela novo ritmo músical baiano avançaria mais ainda na direção
do pop em 1992, quando o Araketu resolveu injetar eletrônica nos tambores, e o resultado foi o disco homônimo Araketu, A explosão comercial do axé passou, no entanto, longe da unanimidade. Dorival Caymmi reprovou suas qualidades artísticas, Caetano Veloso as endossou. Das tentativas de incorporar o repertório das bandas de pop rock Enquanto o axé music se fortalecia, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a música baiana. O mais significativo deles foi a Timbalada, grupo de percussionistas e vocalistas liderado por Carlinhos Brown alem disso, ele desenvolveu um trabalho social e cultural de alta relevância entre a população da comunidade carente do Candeal, no bairro de Brotas, em Salvador, bairro esse tradicionalmente dominado pela cultura afrodescendente com a criação do espaço cultural Candyall Guetho Square, o grupo de percussão de jovens negros da comunidade. Com vocês Timbalada - é desse nego que ela gosta
Com essas referencias a gente termina a nossa apresentação
embalados por esse ritmo tão nacional que está no sangue de todos os brasileiros e agradecendo a cultura afro descente por nos influenciar todos os dias a nossa cultura. Para finalizar uma frase do nobre guerreiro de luta e homenageado Zumbi Dos palmares: “Aquele que é feito escravo por uma força maior do que a sua, ama a liberdade e é capaz de morrer por ela, nunca chegou a ser escravo.”
“É chegada a hora de tirar nossa nação das trevas da injustiça racial.”