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CAÇA AO TESOURO- O AGUILHÃO DO REI

Objetivo: conhecer a historia interagindo com a mesma


Cenário: o jângal
Enterrar o tesouro em um determinado local, um baú com balas, bombons, etc.
O tesouro devera rasgar em quatro partes.
Divide os lobinhos em equipes, cores diferentes ou nomes dos personagens do
jângal.

UM CHEFE (um rajá) COMEÇA CONTANDO A HISTÓRIA:

O AGUILHÃO DO REI

5 min.- Primeiro momento: - KAÁ a velha serpente da rocha, estava mudando


de pele pela ducentésima vez, e MOWGLI foi felicitá-la. Encontrou KAÀ enrolada
em espiral no solo, tendo ao lado sua velha pele, ressecada e retorcida.
A amizade dos dois era longa e a cobra ajeitou-se nos ombros do rapaz, para
mais uma de suas longas conversas:

- Três ou quatro luas passadas, fui caçar nas TOCAS FRIAS e encontrei a NAJA
BRANCA que me falou de coisas acima de minha compreensão e mostrou-me
coisas que eu nunca tinha visto antes.

-Debaixo da terra? – Perguntou MOWGLI.

-Sim, sob uma cidade em ruínas, hoje recoberta pela selva, mas que outrora foi o
palco dos reis poderosos, dono de muitos cavalos e elefantes. A NAJA BRANCA
foi guardiã de um tesouro que ali está até hoje.

Não era caça, e nela se teriam quebrado todos os meus dentes! Mas a NAJA
BRANCA disse que qualquer homem teria dado a própria vida somente para vê-
los. - Disse KAÁ.
-Essas coisas devem ser “caça nova”. Precisamos ir até lá! Eu também sou
humano, preciso, ver o tal tesouro.

Assim apressadamente os dois amigos seguiram, para visitar a cobra:

jogo 1 - 10 min. -: DEFENDENDO O RABO DA NAJA


Materiais: - Sisal

As duas equipes formam uma fila, segurando na cintura. O primeiro é a cabeça


da naja, o último o rabo e os demais o corpo. No último lobinho de cada fila logo
deverá amarrar um sisal na cintura que deverá ficar com a ponta sobrando.
Nesta ponta terá um pedaço de amarrado com uma mensagem em código
rasgada. Ao sinal do chefe, deverá defender e ao mesmo tempo pegar o rabo da
cobra. A equipe vencedora ganha uma parte do mapa do tesouro.
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5 mim - Segundo momento: -Boa caçada! Disse MOWGLI. - que nunca
abandonava as boas maneiras ao entrar.

-Como esta a cidade lá de cima, devo ter ficado surda, pois a muito não escuto o
gongo da guerra. –Disse a cobra branca sem responder a saudação de MOWGLI.

- Já disse que não mais cidade lá em cima, - Disse KAÀ, sem muita esperança
que a velha NAJA entendesse, pois era perceptível a qualquer um que ela havia
perdido o juízo.

-Sou guardiã dos tesouros do rei. O rajá KERRUN construiu esta abóboda sobre
mim, para que aqui eu ficasse a ensinar a morte aos que aparecessem. Vê estes
“homens”? – disse olhando para alguns crânios que repousavam no chão. –
vieram roubar-me o TESOURO. Falei no escuro e eles silenciaram para sempre.

MOGLI correu os olhos pela caverna, curioso para entender o que seria o tão
falado tesouro. No fundo, viu um punhado de coisas brilhantes: eram duras e
sem gosto. As facas o interessavam, mas não eram tão boas quanto a que
possuía. Que tesouro chato, pensou. Por fim encontrou algo realmente
fascinante: no meio enterrado em um amontoado de jóias estava um aguilhão de
elefante. A peça tinha um enorme rubi redondo, no cabo havia uma larga barra
de turquesas azuis e mais abaixo um adorno de flores feitas de rubis e folhas de
esmeraldas. A ponta em formato de espeto feito de ouro e adornado com
gravações representando caçadas de elefantes.

jogo 2 – 10 mim. - JOGO: PROCURANDO AGUILHÃO

Materiais: aguilhão.
Por equipes, os lobinhos deverão encontrar o aguilhão que o chefe escondeu
anteriormente. a equipe que encontrar ganha um pedaço do mapa.

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5 mim. - Terceiro momento: - E aí meu menino? A visão deste tesouro não vale
a morte? – disse NAJA.

-De jeito algum! Para que quero isto que chamas de tesouro? Se me deres este
aguilhão, ficarei agradecido: se não me deres ficarei agradecido do mesmo jeito,
- disse MOWGLI, mostrando o aguilhão que havia escolhido.

-Se deseja este aguilhão, pode levá-lo, uma vez que apesar de ser homem, você
pertence a JÂNGAL. Mas aviso: ele é a morte!

MOWGLI e KAÀ sentiram prazer em voltar a luz do dia. Os raios do sol fizeram o
aguilhão brilhar e isso deixou o MOGLI contente. – Tenho mostrar isso pra
BAGHEERA. – pensou MOWGLI saindo em disparada. BAGHEERA, a antera
negra, conhecia um pouco sobre os homens, pois havia nascido em um circo da
cidade e fugido para a JÂNGAL, onde vivia até hoje.

- È bonito, mas a NAJA BRANCA tem razão: significa a dor para os elefantes e a
morte para os homens, - disse BAGHEERA.

MOWGLI não podia compreender por que este objeto causaria morte para os
homens, mas pode compreender, olhando, para afiado gancho, como ele poderia
trazer dor para os elefantes. E num gesto rápido, jogou o aguilhão pelos ares –
desse modo minhas mãos ficam limpas da morte e da dor.

jogo – 3 - 10 min – : ACERTAR O ALVO

Materiais: palitos de churrasco ou bolinhas de gude, baldes,( um pra cada


equipe)

Ao sinal do chefe o primeiro de cada equipe tentara acertar o palito dentro do


balde que estará a uns 3 metros de distancia, quando acertar, correra ao final da
fila, o segundo fará a mesma coisa e daí por diante, ganha quem acertar primeiro
e ganhará parte do mapa.

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5 min. – quarto momento - Como o sol já se punha, todos se recolheram para
dormir. Nos sonhos de MOWGLI, desfilavam as pedras brilhantes que havia
visto. Ao acordar, resolveu ir dar mais uma olhada no aguilhão. Curiosa,
BAGHEERA, o seguiu.
Procuraram em vão, o aguilhão não se encontrava mais ali. BAGHEERA notou
pelas pegadas deixadas no chão que um homem o havia levado Em vista disso,
MOWGLI, resolveu segui-la a fim de constatar se o aguilhão realmente
significava a morte, como todos haviam dito.
As pegadas estavam frescas e nítidas e isso facilitava a tarefa dos exploradores.
Em dado momento o molde dos dedos começou a se mostrar mais esparramado
e isto queria dizer que o homem que havia pego o aguilhão estava correndo.
Subitamente as pegadas viravam para a direita.
- Porque alguém mudaria tão subitamente sua rota? – perguntou MOWGLI.
- Vamos investigar! – exclamou BAGHEERA – e não precisou ir muito longe para
perceber que outras pegadas apareciam. Eram de um homem com os pés
menores com os dedões voltados para dentro.
Para entender o que se havia passado MOWGLI, seguia a trilha dos “pés
pequenos” e a pantera a dos “pés grandes”. Seguiram assim por meia hora,
sendo que as pegadas, afundadas no chão, mostravam que a corrida se
acelerava cada vez mais. Em determinado momento elas se encontraram, e a
menos de 5 metros deste ponto jazia um homem de pés grandes com uma flecha
fincada no peito.

jogo 4 - 10 min. - AS PEGADAS


Materiais: Desenhos das pegadas e nomes dos animais. Uma pra cada equipe.
Espalha os nomes e as pegadas no chão. Quando o chefe der o sinal, o primeiro
de cada equipe escolhe uma pegada e coloca na frente do animal. Ganha quem
acertar mais pegada certa. Os vencedores ganham uma parte do mapa.

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5 min, - Quinto momento - A cobra não estava tão velha e louca, como você
supôs irmãozinho. – disse BAGHEERA. – Uma morte pelo menos existe.

Continuaram a busca, seguindo apenas a pegada dos “pés pequenos”.


Não demorou muito até chegarem a uma clareira, onde havia resto de fogo e
entendido, morto, com os pés na cinza, corpo de “pés pequenos”.

MOWGLI constatou estupefato: - A mão NAJA conhecia a raça dos homens,


como começo a conhecê-la.

Em volta da fogueira de quatro homens indicavam quem tinha assassinado o


homenzinho. Seguir os oito homens calçados seria tarefa difícil. Pois suas
pegadas revelavam que andavam mais devagar e além do mais não deveriam
estar muito longe.

Andaram por uma hora até sentiram cheiro de fumaça que indicava que os
homens haviam parado para fazer uma refeição.
Farejaram e espionaram, quando BAGHEERA deu um súbito e indescritível grito:
- Este também foi morto! -Ao lado do homem gordo, uma trouxa aberta mostrava
resto de um pó branco.

- Os homens atam por pouco. Este foi morto pela farinha que carregava. Vou
levar algumas rãs gordas para NAJA se alimentar, pois ela é sábia. Como estes
são três mortos na trilha do aguilhão.
Não tinham andado muito quando viram corvos rondando as clareiras; o fim da
história parecia estar lá.
Em volta de uma fogueira se apagando, havia três corpos sem vida. Um
caldeirão sob a fogueira trazia restos de almoço do trio, preparado com a farinha
roubada. MOWGLI quebrou um pedaço do seu conteúdo já carbonizado e
exclamou, cuspindo:
- è a maçada morte! O gordo da trouxa envenenou a comida para matar os
outros três, mas foi morto antes disso.

Ao lado da fogueira que teimava ainda em soltar faíscas, estava o aguilhão.


Brilhando, sem dar-se conta do mal que causara.
- Como fiz bem em jogá-lo fora, - disse MOWGLI – Se ficar aqui continuará a
matar homens, um atrás do outro. Voltará para a MÂE DAS NAJAS.

Duas noites mais tarde, quando a NAJA BRANCA , no escuro de sua caverna
estava no meio de suas lamentações, o aguilhão apareceu zumbindo e veio cair
no seu velho leito de moedas.
- MÃE DAS NAJAS, - disse MOWGLI, - arranja uma cobra nova e bem venenosa
para guardar os tesouros do rei, de modo que homem nenhum saia desta sua
caverna com vida!

jogo 5 - 10 min. - AS MAÇÃS VERMELHAS

Materiais: bexigas vermelhas, palitos de dente, sisal, mensagens falsas, uma


mensagem verdadeira, baldes

Fazer um varal e amarrar as bexigas cheias com os papeis dentro. Dar um palito
pra cada criança. A mais ou menos 2 metros de distancia os lobos em filas
paralelas com os baldes a frente. Ao sinal do chefe os lobos vão até a bexiga,
escolhem uma, estouram com o palito e recolhem o papel que esta dentro, corre
ate o balde jogam o papel, batem na mão do segundo e assim por diante.
Quando todos estourarem as bexigas, deverão juntar as letras e descobrir a
mensagem secreta.

palavra secreta: O TESOURO ESTA ESCONDIDO NAS TOCAS FRIAS.


Depois que descobrirem o que diz a mensagem, ajuntarão os pedaços do mapa
e acharão onde se localiza as tocas frias, para encontrar o tesouro enterrado.

todos devem ser os vencedores repartindo o tesouro.

OBS. -MAPA : DEVERÃ SER FEITO UM MAPA CONFORME O LOCAL , COLOCAR


OS NOMES JÁ JANGAL, TOCAS FRIAS, ROCA DE CONSELHO, RIO
WAINGUNGA, ALDEIA, ETC

BOA CAÇA!

BETINHA CAERNEIRO

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