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O escritor, cro
nista, contis-
No dia 27 de agosto,
J. Reis
ta, novelista, autor de
ao comemorar os 200 Anos
estórias infantis e jor-
da Imprensa Régia e os 100
nalista Lourenço da Associação Brasileira de
Diaféria faleceu no dia Imprensa, vários jornalistas
16 de setembro, em foram homenageados em
São Paulo, vítima de cerimônia realizada no au-
um infarto. O autor de ditório do Instituto Histórico
Mesmo a Noite Sem e Geográfico de São Pau-
Luar Tem Lua deixou lo: Maurício Azêdo, presi-
a viúva, Geiza dente da ABI, Paulo
Diaféria, cinco filhos e Markun, diretor-presidente
três netos. da Fundação Padre Paulo Markun, Nelly Candeias, Maurício
Diaféria nasceu e Anchieta e Audálio Dantas, Azêdo, Audálio Dantas e Hernâni Donato
foi criado no bairro do vice-presidente da ABI e
Brás, em 28 de agos- presidente em São Paulo, recebe- Raro exemplo de talento e te-
to de 1933. Filho do ram o Colar do Bicentenário da Vin- nacidade. Nelly Novais Coelho, no
italiano Felipe Diaféria da da Família Real para o Brasil. Dicionário Crítico de Escritoras Bra-
e da portuguesa Ma- Ao deputado João Mellão Neto ou- sileiras, cita os seguintes versos de
ria de Jesus Cabral foi torgou-se o Colar do Centenário por Rosani : “há momentos em que me
Batizado na igreja de ter criado o projeto de lei 313/2008, sinto/ tão forte quanto as monta-
Santo Antônio do Pari. que visa a nhas do Tibet (...)”. Assim conside-
atribuir auxí- ro nossa homenage-
J. Reis
Fez o curso pri-
lio financeiro ada. Faz-me lembrar
mário na Escola Regi-
Lourenço Diaféria aos IHGs de a mulher tibeteana,
na Margarita. Estudou que recentemente le-
no Grupo Escolar Romão Puigari, Co- São Paulo,
com especial vou a tocha olímpica
légio Estadual Presidente Roosevelt Na obra Brás – sotaques ao topo do monte
atenção ao
e Escola Maria José. e desmemórias, Boitempo Edi- IHGSP, cria- Everest, para alegria
O autor de Brás – sotaques e torial, série Trilhas da coleção do em 1894, do povo chinês.
Desmemórias foi cronista do jornal Paulicéia, Diaféria retratou o no Salão No-
Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde e bairro do Brás em forma de tes- Carlos Haddad representou o
J. Reis
bre da Facul- diretor-presidente da Imprensa
Diário Popular. Colaborou no Diário temunho, sem falsos saudosis- dade de Di- Oficial, prof. Hubert Alquéres.
do Grande ABC, nas rádios Excelsior, mos e sentimentalismos. Desta- reito.
Gazeta, Record, Bandeirantes e para cou os sotaques dos moradores Dez jornalistas receberam o di-
a Rede Globo. Aposentou-se como fis- do bairro do Brás desde os por- ploma do IHGSP por sua meritória
cal de rendas do Estado de São Pau- tugueses, espanhóis e italianos contribuição: Caio Porfírio Carnei-
lo. do início do século XX até os ro, Geraldo Nunes, Gioconda
Em 1964 escreveu a primeira crô- nordestinos. O livro foi ilustra- Bordon, João Gualberto de Carva-
nica assinada, Recado Urgente, na do com fotos antigas e moder- lho Meneses, José Marques de Nelly Martins Ferreira Candeias
Folha da Manhã. Em 1977 foi preso e nas do bairro e de sua gente. Melo, Luthero Maynard, Mário e Rosani Abou Adal
processado, com base na Lei de Se- Diaféria descreveu os mila- Porfírio Rodrigues, Reginaldo
gurança Nacional, pela publicação da gres do Padre Eustáquio, o as- Dutra, Rosani Abou Adal e Sergio Na vida muitos tentam e pou-
crônica Herói. Morto. Nós, no cader- sassinato do sapateiro Martinez Gomes da Silva. cos alcançam. E os que atingem os
no Ilustrada, da Folha de S. Paulo, durante a greve de 1917, as per- Ao organizar a cerimônia, con- mais elevados picos das monta-
considerada ofensiva às Forças Arma- nas de Isaurinha Garcia, as juntamente com Rodolfo Konder, nhas sagradas - o teto do mundo,
das. Em 1980 ele foi absolvido pelo pizzas do restaurante Castelões Carlos Taufic Haddad e Hernâni são pessoas abençoadas, porque
Supremo Tribunal Federal. e as lojas do Brás. Diaféria pre- Donato, tive a oportunidade de ler concretizam os sonhos de muitas
Lourenço Diaféria achava impor- feriu chamar suas lembranças a biografia de cada um dos home- outras e com elas compartilham
tante ter nascido no bairro do Brás . de desmemórias. nageados. Surpreendi-me com a suas excepcionais qualidades.
Em nota no seu livro Invisível Cava- trajetória de vida de Rosani Abou
Rosani Abou Adal é escritora, Adal - editora do jornal literário Lin- Nelly Martins Ferreira Candeias é
lo Voador, infanto-juvenil, Editora
jornalista, publicitária e guagem Viva , fundado por ela e presidente do Instituto Histórico
FTD, ele afirmou que “somente no vice-presidente do Sindicato Adriano Nogueira, em 1989, o qual e Geográfico de São Paulo,
Brás a gente da minha idade tinha la- dos Escritores no Estado circula mensalmente sem interrom- Professora Titular da
ranjais em flor o ano inteiro”. de São Paulo. per a periodicidade. Universidade de São Paulo.
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O
regime militar im Os de-
Começamos com a linotipia, impressão a quen- posto por um gol fensores da de-
te e com os tipos de Didot para composição dos títulos, pois não tínha- Rodolfo Ko
pe, em 1964, mos- mocracia, na nder
mos tituleira. Depois veio a composição eletrônica e a prova em papel trava sinais de cansaço. Grandes sua maioria, opta-
vegetal, entretanto o processo de impressão era o mesmo. Mais tarde passeatas, nas ruas, exigiam a ram por enfrentar a ditadura sem-
mudamos para a impressão em off-set, então surgiu o fotolito e a volta da democracia. Então, os pre pelo caminho da articulação
informatização. Em seguida passamos para a impressão em rotativa. militares mais radicais, da chama- política, sem armas na mão. Fo-
Aos 19 anos demos um novo passo: a impressão em cores. Alme- da “linha dura”, impuseram o AI-5 ram perseguidos, presos, alguns
jamos buscar patrocínios para dar continuidade a esse novo trabalho. - o Ato Institucional nº5. Era um se exilaram, outros “desaparece-
Linguagem Viva tem como meta o crescente trabalho em prol da golpe dentro do golpe. Intensifi- ram”. Muitos foram mortos, como
democratização da leitura, objetivando levar a informação a um núme- caram a repressão, as persegui- o jornalista Vladimir Herzog e o
ro cada vez maior de leitores. ções políticas, a censura. Restrin- operário Manoel Fiel Filho. Ou-
Conseguimos sobreviver todos esses anos, porque temos uma giram com violência o pouco es- tros ainda ficaram desfigurados
equipe de colaboradores altamente qualificados e contamos com o paço de liberdade que ainda res- pela humilhação e pela tortura.
apoio de nossos anunciantes e da Tribuna Piracicabana – parceira tava no país. Vivemos horas cin- Nada, absolutamente
desde o primeiro número -, que imprime e encarte o jornal. zentas, um tempo de farsa e tra- nada justifica uma ditadura. Os
A principal razão para circularmos durante esses 19 anos é o lei- gédia, de insegurança e medo, no fins não justificam os meios,
tor, porque nenhum veículo sobrevive sem ele. Os leitores também Brasil daqueles anos de chumbo. como dizem alguns estúpidos de-
são a alma do negócio dos nossos clientes. Alguém ainda se lembra? fensores do autoritarismo. Ao
Nesses 19 anos de vida damos os parabéns, a você, leitor, que Alguém se lembra da ação per- contrário, meios imorais poluem
mantém acessa a chama nos nossos corações – do Linguagem Viva, manente e estúpida da censura, e conspurcam os fins, destruin-
clientes, amigos e colaboradores. que golpeava jornais, revistas, es- do-os.
Viva! tações de rádio e de televisão? Com o tempo e a resistên-
Dos censores que confundiam li- cia dos democratas, o regime
vros sobre cubismo com propa- perdeu força, dividido e
ganda de Fidel Castro? Alguém fragilizado. Perdeu o fôlego, iso-
se lembra das prisões sem pro- lado. A economia enfraqueceu-
cesso, das ameaças permanen- se, o setor militar mais modera-
tes que pendiam sobre nossas do, liderado pelo Presidente
cabeças, como espadas de fogo? Ernesto Geisel, adotou uma po-
Das incertezas provocadas pela lítica de abertura, “lenta, gradual
falta de um Estado de Direito cla- e segura”. No governo do seu su-
ro e inquestionável? De um país cessor, o general Figueiredo, os
amordaçado, de uma sociedade brasileiros finalmente reconquis-
amedrontada? De um mundo do- taram a democracia e a liberda-
minado pelo ódio? de. Foram vinte anos de ditadu-
A partir de dezembro de ra, num mundo dominado pela
1968, o país mergulhou na mais Guerra Fria e numa América La-
completa escuridão, com o AI-5. tina onde o medo moldou diver-
Saiu da penumbra para entrar na sos regimes de exceção.
escuridão. Alguns grupos isolados Não podemos esquecer.
pegaram em armas para comba- Ditadura, nunca mais.
ter o regime militar. Um grave Rodolfo Konder é escritor,
equívoco. Contribuíram assim professor, jornalista, tradutor,
para fortalecer a repressão – e diretor do MASP e diretor
logo foram eliminados. cultural da UNIFMU.
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Eunice Arruda morre e ressuscita em cada poema. vem dos livros anteriores; mantém, Caio Porfírio Carneiro é escritor,
igualmente, o sopro amorável, o sorti- crítico literário, historiador e autor
Por uma questão de fidelidade Em cada poema escrito esgotamos
légio romântico, a amenidade lírica. de Trapiá, entre outros livros.
continuo o árduo, gratificante ofício o sentimento e ficamos depois, no
de escrever poesia. Iniciado por aca- escuro, as mãos vazias até o mo-
so ou mesmo por uma profunda e mento de outra criação. Assim, abra-
desconhecida intenção. É um cami- çados por múltiplas existências, se-
nho quase invisível, fino como um guimos perseguindo, buscando as
risco de lápis sobre o papel, talvez palavras como uma felicidade atin-
para os outros. Para mim, uma cer- gível.
teza. Uma necessidade de captar as E o poema, que nasce desta ex-
emoções, os pensamentos e periência singular vai adquirindo no-
devolvê-los depois ao mundo, trans- vas dimensões na medida em que
formados em outra linguagem: a da entra em contato com o público. É
poesia. Poesia gerada pelo senti- um segundo momento, quando a for-
mento que vai sendo objetivado por ça – também criativa – do leitor faz
procedimentos artísticos que im- com que ao poema se incorpore uma
põem uma organização, de acordo nova vida. Realizando sua trajetória
com as normas e valores do presen- no mundo, modifica algum caminho.
te e do passado. Acrescenta. Por esta profunda, co-
Ao lado do previsível cotidiano, nhecida intenção, exerço o gratifi-
corre um outro aspecto, um outro rio: cante ofício de escrever poesia.
o poeta e seu nervo exposto que Eunice Arruda é escritora e poeta.
Página 5 - setembro de 2008 LINGUAGEM VIIVA
www.xavi.com.br
Sonia Adal da Costa 2- Elas
UMA BIOGRAFIA CONTEXTUALIZAÇÃO estão meio
1- Assinale a alternativa cor-
ou meias bra-
Fábio Lucas reconta à luz de novas considera- reta quanto a grafia:
vas?
ções, ato pelo qual devolve ao lei- a) Irei a um chá beneficiente.
Respos-
tor substancial inquietação acerca b) Eles tem previlégios aqui.
ta: Meios, pois é advérbio e é in-
A
pós a leitura da obra c) O acessor do prefeito che-
dos eventos festivos que coroaram variável.
de Luís Giffoni, Dom gou.
a pujante recepção do primeiro bis- 3- Tenho um dó ou uma dó de
Frei Manoel da Cruz d) Ela tem a sombrancelha
po da diocese mineira. você?
(Belo Horizonte, Pulsar, 2008), veri-
Dadas as circunstâncias pintada.
fica-se que o autor é capaz de criar, Resposta: Um dó – dó, signifi-
investigativas e literárias do texto do e) Eles põem empecilho em
a cada publicação, um ambiente cando pena é palavra masculina.
autor de Dom Frei Manoel da Cruz, tudo.
facilitador do aplauso e admiração.
o que se tem é uma enérgica Resposta: E
De um tema já trilhado na Sonia Adal da Costa, professora
releitura do obscuro passado do Correção: de cursos preparatórios para concur-
historiografia mineira, a vida e a épo-
ouro e dos diamantes da circuns- a) Beneficente. sos públicos e vestibular, formada
ca de Dom Frei Manoel da Cruz, pri-
crição territorial de Minas Gerais. A b) Têm privilégios. pela Universidade de São Paulo, é
meiro bispo de Minas Gerais a inau-
contribuição de Luís Giffoni é ines- c) Assessor. pós-graduada em Teatro Infanto-
gurar a diocese de Mariana, Juvenil pela Universidade de São
timável. A beleza do texto, crítico e d) Sobrancelha.
estabelecida em 1745 (de sua en- Paulo. portsonia@ig.com.br
aliciador, reverencia os leitores mais
trada triunfal na Capital da Provín-
exigentes e habilitados da penosa
cia cogita o Áureo Throno Episco-
formação da subcultura mineira no
pal) temos uma das mais vigorosas
controvertido quadro da configura-
dissertações acerca do episódio. O
ção da sociedade brasileira. Todas
ficcionista e, agora, historiador, con-
as honrarias e aplausos devem co-
segue iluminar o caminho percorri-
roar o bem logrado estudo de Luís
do pelo Frei Manoel da Cruz, agen-
Giffoni. Digamos, em perfeita afina-
te, então, do clero e da nobreza, num
ção com a obra: Novum sydus
cenário de saques, de exploração
emicat. Ou seja: Brilha um novo as-
predatória, de arbítrio e de violên-
tro.
cia.
Realizada minuciosa pesquisa,
sem demissão do poder de análise Fábio Lucas é escritor, crítico
e de crítica, Luis Giffoni retoma o literário e membro da Academia
episódio de exibição ostentativa e o Paulista de Letras.
Página 6 - setembro de 2008 LINGUAGEM VIVA
O
poeta Aricy Curvello re
e havia um outro ar dos campos prenhes,
solveu premiar os admi
sobre o ar, um outro fim de tarde
radores da poesia com o dos corações dadivosos e des-
sobre a tarde que findava, e
seu novo livro, “50 POEMAS ESCO- lumbrados.
havia
LHIDOS PELO AUTOR” (Rio de Ja-
a música que não se ouvia,
neiro: Edições Galo Branco, dez. Quero a paz
vinda de outras casas.
2007) .
um morrer e renascer de destino, das sólidas rochas
Trata-se, sem dúvida alguma, de Aricy Curve
sobre caminhos findos havia ou- llo onde os tufões se rechaçam.
livro que traz uma grande beleza que
tros
o poeta decidiu dividir com seus leito-
sem fim , por onde eu vinha,
res, pela seleção feita em suas qua- TEZA”, da página 68, que é mais um Quero a paz das colheitas
mas a brisa dispersou
tro obras anteriores e inéditos da pró- diamante de sua poesia: com destinos certos
no sul
xima, com versos que nos deixam “muito que temos por conheci- onde braços e bocas aguardam
ao frio
muitas vezes em estado de estesia. mento
teus olhos azuis tão longínquos.” porque plantaram.
Apesar de nunca me haver de- é só linguagem, porém
(p.36)
dicado à crítica literária, não posso
Destaco, porque me tocaram
conter o desejo de escrever a respei- nada é só palavra: Não quero a paz
flauta no coração, estes versos que
to dele cujo poema de abertura, . dos cabisbaixos
escolhi no poema “INSCIÊNCIA”
“TUDO” (p. 9), uma parelha, um ver- o jamais cessado, como cães amedrontados.
(p.42):
dadeiro dístico, já é um início o eterno fugaz,
“qual um dia sem lembrança é
extasiante:
tão distante. Porque a paz dos medos
“viver o instante é tudo o que posso o princípio é o movimento,
será, tudo será outro para sem- É a paz dos afogados.
viver o instante é tudo o que passa” a correnteza do efêmero.”
pre
Duas páginas seguintes (11), Na certeza de que os leitores
perante a extrema solidão do po-
vale a pena meditar, por inteiro, este de Aricy Curvello vão descobrir muito Quero a paz do canto solto
ema.”
outro fulgor : mais encantamentos neste seu novo porque a paz dos temerosos
Para impedir que o leitor des-
livro, concluo este modesto trabalho é loucura do silêncio
ta resenha deixe de procurar o seu
“AQUI NÃO MAIS AQUI” com a grande alegria de concordar
próprio violino nos “50 POEMAS ES- de vidas amortalhada.
nem tudo o que sabemos com a apreciação valiosa de Fábio
COLHIDOS DE ARICY CURVELLO”,
linguagem Lucas sobre o poeta:
é impossível esquecer o da página
nem tudo o que resta “Assistido por uma afinada A paz só tem grandeza
56, que vivo a repetir como se ouvis-
consciência verbal, proclama o otimis- quando o amor é imenso.
se um bandolim na alma:
: o pousar que recolhe mo dentro do pessimismo. Conhece
o que existe (a obscura mistura) a redenção pela palavra. Assume, por Carlos Frydman é escritor, poeta
“EU” e autor de Trilogia das Buscas,
viver significa vezes, um tom maior de cantor de
canção de uma só palavra entre outros livros.
- e é tudo grandes espaços, universaliza a pró-
pássaro de uma só asa
sobretudo” pria perda de rumos, a instauração do
cidades de uma só casa
O poeta trabalha muito bem com caos e a busca pertinaz de novos ca-
uma só mão batendo palmas”
assonâncias, evitando rimas, conse- minhos.”
Finalmente, decidi extrair ape-
guindo alcançar efeitos notáveis, Acrescento , para concluir, que,
nas este trecho do poema “CORREN-
ao concordar com Aricy Curvello, de
que “tudo será outro para sempre, pe-
Indicador Profissional rante a extrema solidão do poema,”
acabei também me convencendo des-
ta grande verdade que o poeta nos
transmite com emoção controlada
mas inexcedível:
“o verso existe para impedir o po-
eta de falar.”
Ruth G
uima rães A Livraria Cultura inaugurou no
dia 10 de setembro uma loja no Con-
Notícias
junto Nacional, em São Paulo, que
A Câmara Brasileira do Livro Henriette Effenberger lançou
venderá apenas títulos da Compa-
e a Secretaria Municipal de Linhas Tortas , livro de contos que
nhia das Letras. A editora tem 2.500
Educação de São Paulo foram premiados em concursos
livros no seu catálogo, que ficarão
assinaram convênio, no dia 9 de literários, com o patrocínio da Lei
expostos para venda na nova loja.
setembro, para ampliar o Programa Municipal de Incentivo à Cultura. A
Délcio Teobaldo, escritor e
Minha Biblioteca a estudantes de quarta capa foi escrita por Ignácio Loyola
jornalista, foi laureado com a obra
5ª a 8ª séries e atender 484 escolas Brandão.
Pivetim – Um romance
da cidade de São Paulo. Será A Revista A Cigarra, editada por
proibidão na quarta edição do
ação
distribuído 1 milhão de livros para Jurema Barreto, está com um novo
Prêmio Barco a Vapor, que é
520 mil estudantes das escolas formato na edição nº 42 para celebrar
Divulg
destinado a originais de literatu-
públicas da capital. A Secretaria os 25 anos de existência e resistência
ra Infantil e Juvenil.
Municipal de Educação investiu R$ na sua trajetória poética. Informações
Charles Kiefer será o
10 milhões para a aquisição de 202 através do e-mail: acigarra@ig.com.br.
patrono da 54ª edição da Feira do
títulos de 63 editoras. Caixa Postal 214 - Santo André – SP –
Livro de Porto Alegre, que acontecerá
Brasil – 09015- 970.
Ruth Guimarães tomou posse de 31 de outubro a 16 de novembro Walcyr Carrasco, escritor,
A Medalha Jorge Amado, institu-
no dia 18 de setembro na Academia na capital gaúcha. cronista, teatrólogo, novelista e jor-
ída pela União Brasileira de Escritores
Paulista de Letras. A acadêmica foi Benedicto Ferri de Barros, nalista, tomou posse na Academia
do Rio de Janeiro em comemoração Ju-
eleita no dia 5 de junho, com 30 dos professor, poeta, jornalista, Paulista de Letras, no dia 4 de se-
bileu de Ouro da entidade, foi outorga-
34 votos válidos, para ocupar a ocu- empresário, ensaísta, polímata e tembro, para ocupar a cadeira nº 14,
da àqueles que se destacaram na lite-
par a cadeira nº 22, que pertenceu a membro da Academia Paulista de antecedida pelo poeta Cyro
ratura brasileira . Foram distinguidos An-
Odilon Nogueira de Matos. A autora Letras, faleceu aos 88 anos, no dia Pimentel.
tônio Olinto, Stella Leonardos, Eduardo
de Água Funda é tradutora, roman- 12 de setembro, em São Paulo. O A Livraria da Vila foi laureada
Portela, Helena Ferreira, Cláudio Murilo
cista, revisora, crítica literária, cronis- autor de Que Brasil é este? - Um com o Prêmio ABRESCE 2008
Leal, Antonio Carlos Secchin, Anna
ta, repórter, folclorista, dramaturga e depoimento foi membro da Acade- como a melhor livraria de São
Gasque, Sérgio Jerônimo, Luiz Gondim
poeta. mia Internacional de Direito e Eco- Paulo. O prêmio foi outorgado pela
de Araújo Lins, Amélia Esparano, Astrid
Luiz Paulo Horta, jornalista e nomia. Associação Brasileira de Shoppings
Cabral, Levi Bucalem Ferrari, Sônia
crítico musical, foi eleito membro da Aricy Curvello foi um dos poe- Centers.
Sales, Caio Pofírio Carneiro, Alice
Academia Brasileira de Letras com 23 tas escolhidos para participar Anto- Jorge Tufic lançou
Spíndola, entre outros. Stella Leonardos
votos no terceiro e último escrutínio,. logia Oficial da I Bienal Internacio- Guardanapos Pintados com
e Antonio Olinto, fundadores da UBE/RJ,
O novo acadêmico sucederá a escri- nal de Poesia de Brasília, lançada Vinho no dia 28 de agosto, no Ideal
foram eleitos ícones do Jubleu de Ouro.
tora Zélia Gattai e ocupará a cadeira pela Secretaria da Cultura/Governo Clube de Fortaleza.
que pertenceu a Machado de Assis. do Distrito Federal e Biblioteca Naci-
Projeto Leitura para Todos, onal de Brasília.
instituído pelo Instituto Oldemburg de O Ponto de Leitura Olido,
Desenvolvimento com apoio do inaugurado no mês passado, abriga
Ministério da Cultura, por meio da Lei uma minibiblioteca com um acervo
Federal de Incentivo à Cultura, de aproximadamente 3 mil títulos de
implantará 122 salas de leitura em livros e periódicos. O novo ponto de
cidades do interior dos estados de leitura funciona de segunda a sexta,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito das 10 h. às 18 h., à Avenida São
Santo, Paraná, São Paulo, Goiás, João, 473 – Térreo. Informações pelo
Pernambuco e do Distrito Federal. telefone (11) 3397-0158.
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