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APRESENTAÇÃO

Você tem em mãos uma seleção de obras especialmente elaborada pela


Editora Brasiliense — uma empresa preocupada em oferecer o melhor
conteúdo por meio do seu maior patrimônio: o elenco de autores.

Além das obras selecionadas, você pode conferir a relação de Ktulos


das nossas coleções e também a lista de autores e suas obras, que estão
organizadas em ordem alfabéJca para facilitar a sua consulta.

Boa leitura.
SUMÁRIO

7 BIOGRAFIAS
10 CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, MÉDICAS E DA TERRA
14 CIÊNCIAS HUMANAS
38 COLEÇÃO ENCANTO RADICAL
43 COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS
89 COLEÇÃO SP 21
91 COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA
111 LITERATURA
116 PRÓXIMOS LANÇAMENTOS
117 ÍNDICE DE AUTORES E OBRAS
BIOGRAFIAS
BIOGRAFIAS

Caio Prado Jr. Coisas ditas Foi à noite Ilhas, veredas e buritis
– uma trajetória intelectual Pierre Bourdieu Waleska Eliane Lage
Paulo Teixeira Iumatti 234 págs. 216 págs. 352 págs.
256 págs.

"Nunca o conheci. Entretanto, algum tempo Aplicando a si próprio seu método de análise Waleska nasceu no Espírito Santo e começou “Eliane foi a pessoa mais simpáJca, mais
depois de sua morte, quando ainda fazia a das obras culturais, Pierre Bourdieu traça um sua carreira na década de 1960 em Belo Ho- culta e mais verdadeira que conheci no meio
pesquisa que resultaria neste livro, sonhei primoroso autorretrato intelectual, ao mes- rizonte, Minas Gerais, na Rádio Inconfidência. arKsJco. Eliane não é 5sico, é espírito”. (An-
que me sentava frente a frente com o Caio mo tempo objeJvo e compreensivo. Este No Rio de Janeiro, foi crooner de várias casas selmo Duarte).
Prado daquela fase em que já havia adoe- livro apresenta extensas conversas suas com noturnas, entre elas a boate Arpège, do pia-
cido. Inicialmente em silêncio, eu esperava etnólogos, economistas e sociólogos. Nelas, nista Waldir Calmon. Do final dos anos 1960
ouvir frases de alcance já limitado. Seu sofri- Bourdieu esclarece certos aspectos de seu aos anos 1980, foi proprietária de duas das
mento me entristecia. Mas, para minha sur- trabalho, explicita os pressupostos filosóficos mais importantes casas noturnas de Copaca-
presa, ocorreu o exato oposto: seu rosto, de suas pesquisas e evoca a lógica concreta bana: o PUB Bar, no Leme (PonJ5cia Univer-
vivaz e tranquilo, se iluminou e, com agu- de suas invesJgações. Ao mesmo tempo, as sidade dos Boêmios) — apelido dado pelo
deza, começou a falar. Em minhas pesquisas objeções mais frequentes a seu trabalho são jornalista e compositor Sergio BiLencourt, e
era com esse Caio Prado que eu tentava dia- discuJdas ou refutadas. De forma luminosa, da boate Fossa, no Lido, frequentadas por ar-
logar, embora procurasse uma imagem não é todo o debate entre as ciências do homem Jstas, intelectuais e políJcos cassados. Foi
idealizada, que não excluísse paradoxos e li- e a filosofia, desenvolvido como deve ser: em amiga da cantora Maysa, de quem recebeu
mitações." (Da introdução de Paulo IumaM). um confronto leal e rigoroso. forte influência e ganhou do poeta Vinicius
“Caio Prado Júnior - Uma Trajetória Intelec- de Moraes o apelido de "Rainha da Fossa",
tual” é um livro substancial para que se com- devido ao seu jeito inJmista de interpretar
preenda o pensamento e a ação do grande músicas de dor de cotovelo. Disse Vinicius:
escritor, conciliando o conhecimento de fatos "Waleska tem a canção certa para a dor
de sua vida com a produção cienKfica, a mi- exata". Como personalidade da noite carioca,
litância políJca e a aJvidade profissional. a cantora parJcipou de mesas de bar com
(Manuel Correia de Andrade). poetas e boêmios, como Antonio Maria, Vini-
cius, Sérgio Porto e outros, onde ouviu mui-
tas histórias e viu nascer canções. Neste livro,
a arJsta conta um pouco desse universo e da
boemia saudável dessa época.

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História do Brasil (intelectuais: vida e obra) Relatos: Filosofia, Sociologia Memórias e relatos Memórias e relatos
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BIOGRAFIAS

Islândia, Paixão de juventude Trajetos e memórias


seus vulcões e eu – uma autobiografia Renato Ortiz
Luciana Nobile Wilhelm Reich 200 págs.
88 págs. 200 págs.

Em meio às confusões da erupção do famoso Neste livro, o autor revela a turbulência de Era para ser apenas um texto acadêmico, com
vulcão Eyjafjallajoekull, de nome para nós im- seus primeiros anos, marcados pelo suicídio o objeJvo de obter o Ktulo de livre-docência.
pronunciável, assim como muitos outros do de sua mãe em 1910 e a morte de seu pai em Mas se transformou em um memorial.
país, a autora desta interessante narrativa nos 1914. Relata sua educação e o desabrochar O texto escrito por Renato OrJz quando vivia
relata sua viagem à Islândia, onde esteve para de sua vida sexual enquanto viveu nas terras seus 41 anos de idade, foi atualizado, permi-
rever uma amiga islandesa que conhecera 40 da família, sua vida militar quando tornou-se Jndo ao leitor conhecer o artesanato intelec-
anos antes, em um intercâmbio estudantil. oficial comandante, registrando a obediência tual, o encantamento e as armadilhas que
Maravilhada e ao mesmo tempo espantada cega dos soldados, o que chamaria mais tarde cercam o autor.
com a paisagem da exuberante ilha vulcâ- de automaJsmo na “máquina da guerra”. Em Ao falar de sua trajetória profissional, OrJz
nica, localizada no Atlântico Norte, e o 1932, formou-se em medicina. Reich descreve deixa escapar trechos da própria vida, da
grande avanço em qualidade de vida ali exis- seu encontro com Freud, o amadurecimento infância, da relação com os autores que o
tente, a médica e editora Luciana Nobile re- de suas convicções sobre a sexualidade como influenciaram. A obra mostra, além de con-
flete sobre suas impressões do lugar e tudo o cerne da vida social e psicológica, seus pri- ceitos e teorias, os seus sonhos e ilusões.
o que elas lhe evocam. meiros posicionamentos políJcos e a análise
Tendo como pano de fundo a Islândia – país da mulher que se tornaria sua primeira es-
fundado há cerca de 900 anos, abrigando um posa. Esta obra é um registro único das pai-
povo valente, determinado, descendente de xões turbulentas que marcaram a juventude
vikings, que faz da pesca seu principal meio de um homem incomum.
de vida, e cuja língua oficial é tão erudita
como o latim –, entre seus vulcões, gêiseres,
glaciares e cachoeiras, o livro é antes de tudo
um relato de experiências e vivências huma-
nas profundas.

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Relatos de viagens / Narrativas pessoais Relatos: Psicoterapia e Psicologia Memórias: Sociologia
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
MÉDICAS E DA TERRA
ciências biológicas, médicas e da Terra

A função do orgasmo Ensaios – bioética Nascer sorrindo Orgasmo feminino


Wilhelm Reich Sérgio Costa e Debora Diniz Frédérick Leboyer – teorias e mitos
328 págs. 214 págs. 160 págs. Maria Nadege de Souza
106 págs.

Este livro sinteJza o trabalho médico e cien- ... Mesmo com prazer, não é uma tarefa “No fim das contas, só posso dizer: ‘experi- Este livro não é mais um manual que tem por
Kfico de Wilhelm Reich com o organismo hu- simples apresentar o presente volume de mentem’. Tudo o que foi dito aqui é simples. objeJvo ensinar às mulheres como gozar. Ma-
mano em um período de vinte anos e apre- modo a fazer jus à riqueza de abordagens Apenas paciência e modésJa. Silêncio. Uma nuais existem às centenas. E as teorias sobre
senta todo o desenvolvimento desse traba- que encontraremos em seus diferentes ca- atenção leve, mas sem falhas. É preciso o orgasmo feminino também são inúmeras,
lho, em sua rápida progressão da esfera da pítulos. Como o leitor terá a oportunidade muito amor. Peço que não condenem o mé- ancestrais e não cessam de proliferar. Como
psicologia para a da biologia. A descoberta do de constatar, Debora Diniz e Sérgio Costa todo. A criança não se engana. A criança sabe consequência, as mulheres se veem envolvi-
orgônio foi o resultado de uma profunda in- nos convidam a acompanhá-los em sua re- de tudo. Sente tudo. Vê até o fundo do cora- das na agonia de um eterno círculo vicioso
vesJgação clínica do conceito de “energia psí- flexão sobre problemas atuais como: novas ção. O recém-nascido é como um espelho. cujos limites são: qual a maneira correta de
quica”, a princípio na esfera da psiquiatria. formas de prática médica e direitos dos pa- Reflete sua imagem. Depende de vocês não gozar e como fazer para consegui-lo. Pressio-
cientes; biotecnologia; projeto genoma hu- fazê-lo chorar.” (F. Leboyer) nadas pelas teorias, buscam nos manuais a
mano e pós-genômica, reprodução (fecun- tentaJva de enquadramento, de normali-
dação in-vitro, aborto), pesquisa com seres dade. Mas, em termos de orgasmo, o que é
humanos, identidade e gênero, qualidade normal para as mulheres, se tantos divergem
de vida (início, viver e fim), entre outros tanto acerca de tão pouco?
problemas geradores de dilemas morais
agudos, cada vez mais comumente encon-
trados em nossa cultura...

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Biologia (sexo) / Sexologia / Psicologia Bioética Biologia (sexo) / Sexologia / Psicologia Biologia (sexo) / Sexologia / Psicologia
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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ciências biológicas, médicas e da Terra

Redescobrindo a sua beleza Relâmpagos – 2ª Edição Saúde pública, ética e Sexualidade


Jacqueline Dupuy-Couturier Osmar Pinto Jr. mercado no entreato de na maturidade
112 págs. e Iara de Almeida Pinto dois séculos Luciana Nobile
112 págs.
Marília Bernardes Marques 160 págs.
248 págs.
“Cada vez torna-se mais frequente o surgi- Por que os relâmpagos ocorrem com mais BioéJca, biossegurança, éJca das pesquisas Este livro, de autoria da médica ginecologista
mento de cirurgias e produtos que visam a frequência no Brasil do que no resto do em seres humanos e outras, recentemente e obstetra Luciana de Almeida Nobile, é uma
reparar os sinais de envelhecimento facial, mundo? Como se originam? Os relâmpagos incorporadas na agenda regulatória e políJca obra educaJva que aborda as principais
com a finalidade de restabelecer uma harmo- saem da terra ou das nuvens? Onde costu- do Estado brasileiro, tais como, clonagem hu- questões concernentes à sexualidade de
nia ínJma do paciente com a imagem ideal mam aJngir? Em quais locais as pessoas mana, manipulações genéJcas, transgênicos mulheres que vivem a meia ou a terceira
que tem de si mesmo. (...) É desse vasto as- devem se abrigar durante os temporais? Se e pesquisas com células-tronco embrioná- idade. Pretende, mais do que informar, des-
sunto que Jacqueline Dupuy-Couturier trata os raios aJngem locais elevados, por que se rias, fazem parte do elenco dos temas abor- pertá-las para as potencialidades da boa
no seu livro Redescobrindo a sua beleza, de deve evitar as áreas descampadas? Os ani- dados. Enraizados na coerente e consistente idade. Escrito em linguagem acessível e des-
leitura fácil e agradável, e que certamente mais do campo não são aJngidos pelos re- história profissional da autora, os textos não pido de preconceitos, é permeado por alu-
trará uma contribuição para aqueles interes- lâmpagos? Afinal, é raio ou relâmpago? incorrem em academicismos ou argumenta- sões e situações enfrentadas pela autora em
sados no tema sempre eterno que é a beleza Nesta 2ª edição do livro Relâmpagos, o leitor ções ideológicas, fazendo de sua leitura um consultório, de maneira a fornecer exemplos
e suas muitas saJsfações.” (Professor Ivo Pi- encontrará as respostas a essas e a outras exercício agradável e insJgante, que provoca práJcos dos assuntos tratados, ao lado de in-
tanguy) questões. no leitor o desejo de refleJr, com distancia- formações cienKficas baseadas nos conheci-
mento e tranquilidade, sobre problemas que mentos atuais da medicina.
dizem respeito a toda a humanidade e a
cada um de nós.

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Beleza (Estética) / Cirurgia estética Fenômenos da natureza / Descargas Bioética / Pesquisa médica / Saúde pública Biologia (sexo) / Sexologia
PÚBLICO-ALVO atmosféricas (raios) PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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ciências biológicas, médicas e da Terra

Tudo que você precisa


saber antes de reduzir
seu estômago
Adriano Segal e Marcio Mancini
156 págs.
Adriano e Márcio escreveram um livro pre-
cioso, sobretudo acerca do que um indivíduo
– e seus familiares – devem saber antes de
optarem pela cirurgia.
Este bem-humorado livro foi escrito para
quem é obeso, para quem acha que precisa
de cirurgia da obesidade, bem como para
os parentes, amigos e palpiteiros. E até para
os profissionais envolvidos na cirurgia da
obesidade.

ÁREAS DE INTERESSE
Medicina (cirurgia bariátrica)/
Obesidade / Psicologia
PÚBLICO-ALVO
Ensino superior

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CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS HUMANAS

1930 – O silêncio dos A diversidade dos sotaques – A elite parlamentar do A escola e a compreensão
vencidos – memória, o inglês e as ciências sociais pós-constituinte – atores da realidade
história e revolução Renato Ortiz e práticas Maria Teresa Nidelcoff
Edgar de Decca 208 págs.
Debora Messemberg 104 págs.
216 págs. 176 págs.
“(...) o livro é um exercício de análise de como “Quando vemos a expansão das bases de O parlamento é compreendido, nas democra- O papel do professor é ajudar as crianças a: ler
se produz a memória histórica, como ela se dados, a constituição de bancos de informa- cias modernas, como fórum privilegiado da e compreender a realidade; expressar a reali-
elabora nos enunciados dos discursos políti- ções, livros, artigos, citações, e com o advento expressão cidadã. Mas como se desenvolvem dade; expressar-se; descobrir; assumir a res-
cos que, para se legitimaram, criaram a Revo- da internet, as revistas em linha, tudo isso, as relações de poder e de representaJvidade ponsabilidade de ser elemento de mudança
lução de 1930 como fato histórico fundador conjugado prioritariamente em inglês, tem-se nesse espaço público? Quem são aqueles que na realidade. Isso se fundamenta numa visão
e como essa mesma memória também é re- a falsa impressão de que tal abrangência é de fato exercem influência decisiva no desen- do homem como ser histórico que se realiza
elaborada e consolidada pela prática historio- sinal de universalidade. Publicar algo citado rolar das ações do Poder LegislaJvo? Este livro no tempo. Crescer, portanto, significa ir se lo-
gráfica. Por isso mesmo, minha análise não em inglês não seria pois o resultado da expan- busca responder a tais questões, desvendando calizando com lucidez, no tempo e nas circuns-
pretendeu alcançar o sentido profundo da Re- são do circuito, de sua amplificação territorial, o perfil, as práJcas políJcas e as representa- tâncias em que se vive, para chegar a ser
volução de 1930, postura constante de uma mas a condição primeira do pensamento. Es- ções do grupo de pessoas que compuseram a verdadeiramente homem, isto é: indivíduo
certa historiografia, mas desmontar os meca- crever em outra língua deixa também de sig- elite do parlamento brasileiro ao longo dos capaz de criar e transformar a realidade, em
nismos pelos quais os discursos políticos pro- nificar estar circunscrito a uma determinada anos 1989 a 1994. Naquele momento, crucial comunhão com seus semelhantes.
duziram esse fato histórico visando a própria forma de expressão, tal condição é percebida para a vida pública brasileira, esses atores so-
legitimidade”. como um localismo, uma limitação. Global en- ciais destacaram-se dos demais integrantes do
glish torna-se universal english. Temos assim Congresso Nacional ao assumirem papéis de-
não apenas uma hierarquia entre os idiomas. cisivos no processo deliberaJvo da Câmara
Marcando a desigualdade existente entre dos Deputados ou do Senado Federal. As ca-
eles, um elemento sutil de segregação inte- racterísJcas dos protagonistas do Poder Legis-
lectual se instaura. A homologia postulada laJvo – numa conjuntura parJcularmente rica
entre local-global, particular-universal, re- da história políJca nacional – revelam uma
baixa as outras interpretações à posição sub- face importante da estrutura políJca do país
alterna de localismo”. ainda pouco explorada na literatura especiali-
zada. Evidenciam-se análises que remetem à
influência recíproca entre a cultura políJca
brasileira e a conformação das lideranças na-
cionais.

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História do Brasil / Política / Sociologia Linguistica / Sociologia História do Brasil / Política / Sociologia Educação / Filosofia da educação /
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CIÊNCIAS HUMANAS

A estória do Severino A formação do capitalismo A guerra dos meninos A Idade Média


e a história da Severina no Brasil – assassinatos de – nascimento do Ocidente
– um ensaio de Ladislau Dowbor menores no Brasil Hilário Franco Júnior
psicologia social 232 págs.
Gilberto Dimenstein
204 págs.

Antonio da Costa Ciampa 110 págs.


248 págs. Escrito por um economista, este livro cruza de Impossível manter-se indiferente diante O período entre os séculos IV e XVI é tradi-
forma saudável a economia com a sociologia, desta revelação: no Brasil há grupos de exter- cionalmente conhecido por Idade das Trevas,
Severino e Severina. O primeiro, persona- a história, a geografia, a cultura, e cobre es- mínio assassinando crianças – uma por dia. Idade da Fé ou, com mais frequência, Idade
gem ficcional. A segunda, real. Um, saído dos sencialmente o período da chegada dos portu- São meninos e meninas torturados e maltra- Média. Todos eles, rótulos pejorativos que
versos do poema Morte e vida Severina, de gueses até o Golpe de 1964. Mas ao analisar tados roJneiramente por grupos encarrega- escondem a importância daquela época, na
João Cabral de Melo Neto. A outra, do sertão as formas sucessivas (as mutações) da nossa dos de “manter a ordem”. Tal é a realidade qual surgiram os traços essenciais da civiliza-
da Bahia para as ruas de São Paulo. Duas his- inserção internacional, e como foram se as- do menor marginalizado em várias cidades ção ocidental. Nessa, mesmo países surgidos
tórias, duas personalidades, duas fontes de sentando em torno dela os primeiros grupos brasileiras, como prova o relato estarrecedor depois daquela fase histórica – caso do Brasil
estudo para Antonio da Costa Ciampa. Com econômicos nacionais, consJtui uma introdu- do jornalista Gilberto Dimenstein, ganhador – têm muito mais de medieval do que à pri-
elas, discute a idenJdade, não como algo es- ção perfeitamente adequada ao processo dos principais prêmios de jornalismo nos úl- meira vista possa parecer. Olhar para a Idade
táJco, mas dinâmico, em constante muta- atual de globalização da economia, a econo- Jmos três anos e autor de A república dos Média é estabelecer contato com coisas que nos
ção, uma metamorfose permanente. mia que hoje vivemos. padrinhos e Conexão Cabo Frio, livros-repor- são ao mesmo tempo familiares e estranhas, é
A sociedade brasileira é profundamente tagens que comoveram o país e abalaram al- resgatar uma infância longínqua que tendemos
desigual. Vivemos num país que produz e guns alicerces do poder. a negar, mas da qual somos produto. De fato,
exporta aviões e automóveis, mas mantém para o homem do ocidente atual, compreender
assombrosas diferenças entre o Norte-Nordeste em profundidade a Idade Média é um exercício
e o Sudeste, entre ricos e pobres, entre bran- imprescindível de autoconhecimento.
cos e negros, entre São Paulo de Alphaville e
São Paulo da "Alfavela", como se autoinJtu-
lam os excluídos da região. Globalizado antes
da hora, o Brasil enfrenta hoje o desafio de
sempre: fazer os frutos do seu trabalho ren-
derem para o conjunto do seu território e o
conjunto do seu povo.

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Literatura (análises) / Psicologia Social Economia / História do Brasil Livro-reportagem: Jornalismo / História Geral
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CIÊNCIAS HUMANAS

A imagem-tempo A linguagem cinematográfica A máquina e a revolta – A moderna tradição


Gilles Deleuze Marcel Martin as organizações populares brasileira
340 págs. 280 págs.
e o significado da pobreza Renato Ortiz
Alba Zaluar 232 págs.
268 págs.
A imagem-tempo tem como ponto de par- Um estudo clássico sobre a linguagem carac- Conhecido como um dos maiores focos de
Jda uma das conclusões do estudo prece- terísJca do cinema, indispensável para estu- violência do Rio de Janeiro, o conjunto habita-
dente de Gilles Deleuze: a necessidade de dantes, amantes e praJcamente da séJma cional Cidade de Deus é o campo de pesquisa Afirma-se normalmente que “o Brasil mudou”
arrancar dos clichês cinematográficos algo arte. sobre o qual foi elaborado este livro, que na década de 1980. Mas em que sentido? É a
mais que sua verdade aparente. Nessa obra, aborda a pobreza e seus diferentes significa- o partir dessa pergunta que Renato Ortiz re-
Deleuze propõe uma autênJca reeducação dos. Alba Zaluar faz aqui um rico e diversifi- toma a problemática da cultura brasileira,
do olhar, à luz dos conceitos filosóficos for- cado estudo da vida de seus moradores, seu para a qual as ideias de modernização e de
mulados por Bergson a propósito do movi- trabalho, a consJtuição de entender, entre modernidade não mais se apresentam como
mento, do tempo, da duração e da imagem. outras coisas, as diferentes histórias de vida um projeto – como nos anos 1940, 1950 e
Deleuze ancora todas as suas ideias em que levam ao trabalho ou ao bandiJsmo. 1960 –, mas como uma realidade que se
exemplos concretos, fazendo desfilar diante impõe como tradição.
dos olhos do leitor imagens de clássicos diri-
gidos por grandes mestres, como Chaplin,
Herzog, Antonioni, Godard e VisconJ.

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Comunicação (Cinema) / Filosofia Arte / Comunicação (Cinema) Antropologia / Sociologia Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

A morte branca do A sociedade informática À sombra das maiorias A teoria crítica ontem e hoje
feiticeiro negro – Adam Schaff silenciosas – Barbara Freitag
umbanda e sociedade 158 págs.
o fim do social e 190 págs.

brasileira o surgimento das massas


Renato Ortiz Jean Baudrillard
232 págs. “Uma reflexão e uma especulação sensata, 88 págs. Desde a sua fundação, em 1923, o InsJtuto
que pretende esJmular uma preocupação de Pesquisa Social da Universidade de Frank-
A corporação do negro livre à sociedade que mais funda com a questão da natureza da so- As maiorias silenciosas, as massas, são resis- furt teve como objeJvo fazer a documenta-
surgiu da abolição produziu um fenômeno ciedade emergente, dominada pela nova tentes a qualquer forma de organização so- ção e a teorização dos movimentos operários
central da cultura brasileira: a fratura do uni- onda tecnológica, e fazer com que outros es- cial total e planejada: não hesitam em trocar europeus. Conhecido em todo o mundo
verso religioso dos escravos e a assimilação tudiosos e o público informado tenham uma uma manifestação políJca importante por como a Escola de Frankfurt, por ali passaram
de seus elementos pela tradição cristã.O re- ideia melhor do Jpo de mundo que eles e um jogo de futebol na televisão; matam-se os maiores nomes da sociologia alemã, como
sultado não foi a africanização do crisJanis- seus filhos desfrutarão e padecerão nos pró- como moscas em guerras cujos objeJvos Herbert Marcuse, Jürgen Habermas, Max
mo nos trópicos, mas a crisJanização das ximos anos. No presente livro, a preocupa- simplesmente não lhes interessam e acom- Horkheimer, Theodor Adorno e Walter Benja-
religiões africanas, que só assim puderam ser ção do autor ultrapassa as considerações panham emocionadas os deslocamentos de min. Foi com Adorno e Horkheimer que a so-
aceitas num ambiente dominado por uma sobre emprego e ocupação; ele aborda os uma família da realeza. A parJr de uma in- cióloga Barbara Freitag iniciou seus estudos
elite que se pretendia europeia. Em A morte campos da educação e da cultura, realiza re- vesJgação insJgante e demolidora, Jean em 1962. Aqui, ela analisa as teorias críJcas
branca do fei4ceiro negro, as relações entre flexões sobre o esJlo da vida e o culJvo de Baudrillard afirma que não há poder, não há da ciência, da indústria cultural e do Estado,
cultura e classes sociais no Brasil são analisa- um 'senJdo da vida'; especula de maneira saber que sobreviva ao efeito corrosivo com base no pensamento teórico de Frank-
das pela inteligência viva e sensível de um muito interessante a influência dos novos dessa atuação espetacular das massas. Por furt. Mais atual do que nunca, esse pensa-
dos nossos maiores intelectuais. desenvolvimentos sobre o pensamento reli- que então não se mirar nesse espelho e re- mento encontra-se no centro do debate que
gioso e a atração que a religião exerce sobre conhecer a falência de todos os poderes e se trava sobre a razão e a modernidade na
o indivíduo; discute, em seguida, aguda- saberes que pretendem absorvê-las? Alemanha, na França e nos Estados Unidos.
mente e de modo inquietante, as estruturas
políJcas do futuro. (Alexandre King)

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CIÊNCIAS HUMANAS

A violência da moeda Analítica do sentido – uma Anistia ontem e hoje Anos 90 – política
Michel Aglietta e André Orléan aproximação e interpreta- Roberto Ribeiro Martins e sociedade no Brasil
427 págs.
ção do real de orientação 264 págs.
Evelina Dagnino (org.)
fenomenológica
427 págs.

Dulce Mára Critelli


O primeiro grande livro sobre a dimensão 158 págs. O Brasil do século XXI ainda resiste em discuJr a Este livro apresenta um balanço do cenário
monetária da crise econômica atual. O pri- anisJa e todo o seu histórico. Passados 30 anos social e políJco brasileiro na primeira metade
meiro livro de economistas sobre a moeda A fenomenologia, enquanto método de compre- da promulgação da lei da anisJa, criada em da década de 1990. Reunindo analistas con-
em que a função antropológica da troca re- ensão do real, não nasceu definindo procedi- 1979, a terceira edição atualizada do livro Anis- sagrados, discute temas como o populismo, o
cupera o seu verdadeiro lugar. Ele mostra, de mentos e instrumentais preciosos e únicos, 4a ontem e hoje, de Roberto Ribeiro MarJns, corporaJvismo, os movimentos sociais e as
início, a nulidade trágica das teorias que, dos mas diluída nas obras e nos pensadores como torna-se mais necessária ainda diante da recusa tendências políJcas contemporâneas àquela
clássicos aos marxistas, eliminaram a moeda Husserl, Merleau-Ponty, Ricoeur, Heidegger e estatal em abrir os arquivos do período militar e década.
para tentar construir uma economia pura- Hannah Arendt. No presente trabalho, a au- promover abertamente o debate em torno
mente quanJtaJva onde as trocas se fazem tora, reúne, de forma clara e concisa, os pres- desse conturbado período histórico do Brasil.
em função de valores objeJvos determina- supostos que fundamentam o modo fenome- Anis4a ontem e hoje, segundo o historiador
dos pela raridade das coisas ou quanJdade nológico de ver, interpretar e dizer, isto é, seu Hélio Silva, é “o testemunho do erro social de
de trabalho nelas incorporadas. Nestas teo- caminho de conhecimento. Um texto que pro- punir os que ousam pensar.” E quantos ainda
rias, para falar de moeda é preciso forçar os picia tanto uma introdução à fenomenologia carregam as marcas dessas punições. O país
conceitos como se tentássemos colocar mais existencial quanto a estruturação de pesquisas conJnua a sofrer as perdas provoca-das pelos
roupas em uma mala já estufada. Assim, o re- que queiram ter nelas seu referencial. anos de censura social, políJca, cultural e in-
sultado é derrisório, ingênuo, mas também telectual.
nocivo: quando esta teoria aJnge as dogmá- Um resgate histórico, desde a Grécia anJga,
Jcas políJcas monetárias autônomas que sobre a insJtuição da anisJa, que segundo o
prejudicam hoje os países que as empregam, historiador Hélio Silva “deveria tornar-se um
não se trata mais de erros teóricos, mas de manual de leitura obrigatória para as crianças,
coisas sérias, muito sérias. Elas irão, nos pró- nas escolas, e para os adultos, nos quartéis,
ximos anos, desempenhar um papel deter- nos escritórios e nas oficinas...”
minante na crise das economias ocidentais.

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CIÊNCIAS HUMANAS

Aprender antropologia Aprender etnopsiquiatria Aprender psicologia Aprender telejornalismo


François Laplantine François Laplantine Maria Luiza Silveira Teles – produção e técnica
208 págs. 110 págs. 112 págs.
Sebastião Squirra
190 págs.

Disciplina fundamental entre as ciências hu- François LaplanJne, ao dirigir a metodologia A psicologia é um dos elementos fundamen- Alasca. Praça da Paz CelesJal. Cidade do Cabo.
manas, a antropologia há muito se ressente etnopsiquiátrica na invesJgação das ques- tais que definem o pensamento do homem Capitólio. Amazônia. Para percorrer todo esse
em nosso país da falta de textos básicos que, tões sociais, no estudo das mentalidades e do ocidental. Não há corrente políJca, socioló- iJnerário, basta ligar a televisão e sintonizar
parJndo da estaca zero, apresentem clara e universo imaginário do homem brasileiro, gica ou filosófica que pode se permiJr igno- um telejornal, o primordial produtor e divul-
didaJcamente ao estudante sua história, procura apreender as formas comportamen- rar a psicologia como forma de explicação da gador de informações no Brasil e no mundo
suas diversas correntes e seus termos especí- tais e os sistemas de crenças em seus diferen- realidade. Mas, ao contrário das ciências atualmente. Seu espaço cada vez mais amplo
ficos. Aprender antropologia faz tudo isso: tes níveis de significado. (Liana Trindade) ditas exatas, não se trata de uma ciência uni- deve-se também ao presKgio e credibilidade
parJndo de uma análise de textos escritos ficada. Não existe uma única psicologia, que os telejornais conferem às emissoras
pelos exploradores do século XVI – cujas ob- assim como não há consenso sobre a defini- junto aos poderes econômicos, políJco e aos
servações consJtuem a pré-história da antro- ção do que venha ser a psicologia. No en- anunciantes.O profissional interessado em
pologia –, o leitor entra em contato com as tanto, e apesar desse caráter dispersivo, o atuar nessa área encontra em Aprender tele-
ideias de Durkheim e Mauss. A seguir é a vez modo de pensar psicológico é espantosa- jornalismo um manual objeJvo e didáJco
de conhecer as principais tendências teóricas mente popular. para a apreensão, o domínio e a difusão de
contemporâneas, que são detalhadas uma a Neste livro de caráter introdutório, você irá noKcias no telejornalismo, atualizando e enri-
uma, para enfim desvendar a especificidade encontrar as origens dessa ciência – sua evo- quecendo a pequena bibliografia existente
da práJca antropológica. Por tudo isso e mui- lução, suas ramificações – de forma concisa, até agora.
to mais, Aprender antropologia é um livro in- clara e atual.
dispensável para quem estuda, para quem
simplesmente quer conhecer e também para
quem leciona e tem o dever de se fazer en-
tender.

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Antropologia / Educação Antropologia / Educação / Educação / Psicologia Comunicação (Jornalismo) / Educação
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CIÊNCIAS HUMANAS

Argentina – território As ciências sociais As Cruzadas vistas Autogestão


e globalização na escola pelos árabes – o nascimento das ONGs
Maria Laura Silveira Maria Teresa Nidelcoff Amin Maalouf Nancy Valadares de Carvalho
96 págs. 176 págs. 256 págs 198 págs.

Este livro oferece um retrato da Argentina na Depois das propostas inovadoras de Uma es- Das primeiras invasões, no século XI, até a No final dos anos 1970 e nos anos de 1980,
globalização levando em conta o uso do ter- cola para o povo e A escola e a compreensão derrocada final dos cruzados no século XIII, a autora constatou uma nova forma de go-
ritório como um aspecto integrador da reor- da realidade, a educadora argenJna conhe- Amin Maalouf constrói aqui uma narrativa vernabilidade nas organizações das popula-
ganização da economia, da sociedade e da cida internacionalmente, Maria Teresa Nidel- inversa à corrente entre nós, ocidentais. Em ções pobres e excluídas dos guetos de Nova
política. Não se trata de um inventário exaus- coff, desenvolve agora metodologias aJvas um livro que nunca deixa de ser épico e York. Nos anos 1990, essas organizações J-
tivo de toda a geografia do país, mas uma sín- para o ensino das ciências sociais. emocionante, ele percorre a longa galeria de veram um “boom”, espalhando-se por todo
tese teórica de situações empíricas. Fatos e Dirigido aos professores de 1º e 2º graus, personagens históricos que participaram da o mundo. São centenas de milhares de
relações relevantes, nacionais e internacio- aqui ela propõe a introdução de aJvidades “Guerra Santa”, bem como relata os fatos be- ONGs, que unem a tradição humana de altru-
nais, ao longo da formação da nação e do seu didáJcas como o estudo de história por meio licosos, as batalhas e os acontecimentos pi- ísmo e generosidade de poucos indivíduos e
território, compõem um texto cuja ambição da realidade imediata, da poesia como for- torescos surgidos do entrechoque de duas organizações exemplares à força das massas
é, por meio de uma linguagem acessível, al- ma de aprendizado, e da procura do auto- culturas tão diversas. contemporâneas, em direção ao autogo-
cançar um público amplo, sem, no entanto, conhecimento e da autoexpressão. Sem a Mostrando os cristãos como cruéis e selva- verno. No final dos anos 1970 e nos anos de
deixar de utilizar uma teoria geográfica da so- pretensão de criar modelos, Maria Teresa Ni- gens, como ignorantes e culturamente des- 1980, a autora constatou uma nova forma de
ciedade. No limiar do século XXI, a difusão de delcoff abre espaços à imaginação e à criaJ- preparados, Maalouf faz o leitor pensar. governabilidade nas organizações das popu-
conteúdos técnicos, científicos e informacio- vidade dos professores. Afinal, naquela época quem eram os verda- lações pobres e excluídas dos guetos de Nova
nais na produção e circulação, a urbanização, deiros bárbaros? York. Nos anos 1990, essas organizações Jve-
as novas formas de regulação e a força das fi- ram um “boom”, espalhando-se por todo o
nanças tornam o uso do território mais sele- mundo. São centenas de milhares de ONGs,
tivo, beneficiando as grandes empresas e que unem a tradição humana de altruísmo e
excluindo a maior parte da população. É a se- generosidade de poucos indivíduos e organi-
mente de uma verdadeira ingovernabilidade zações exemplares à força das massas con-
do território. temporâneas, em direção ao autogoverno.

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Economia / História Ciências Sociais / Educação / História geral História Geral / Política / Sociologia
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Avaliação escolar Bullying: saber identificar Caio Prado Jr. Carnaval brasileiro:
– em busca de sua e como prevenir – dissertações sobre o vivido e o mito
compreensão Aramis Antonio Lopes Neto a revolução brasileira Maria Isaura Pereira de Queiroz
Hélia Sonia Raphael 120 págs.
Raimundo Santos (org.) 240 págs.
172 págs. 276 págs.
Há vários enfoques que tratam da avaliação O termo bullying está cada vez mais presente "Neste ano de 2007, em que se celebrou o Um fascinante estudo sobre o carnaval, sua
do rendimento escolar. No entanto, a produ- na mídia e a cada dia aumenta o bullying nas centenário do nascimento de Caio Prado Jr., organização e integração na sociedade brasi-
ção existente sobre o assunto ainda é insufi- escolas. Bullying, saber idenJficar e como recordemos o publicista do pensamento so- leira, no qual a autora − parJcipante da festa
ciente. Esse estudo sobre a avaliação escolar, prevenir traça um perfil dos protagonistas: cial como um clássico da revolução no Brasil. desde a mais tenra idade − enriquece a rigo-
aspecto tão importante do trabalho pedagó- alvos, autores e testemunhas; além de tratar Relembrar passagens de uma trajetória inte- rosa pesquisa sociológica com sua memória
gico, parte da perspecJva do professor, ana- sobre as ações anJbullying, as consequências lectual que nos oferece uma das boas trilhas saborosa.
lisa a representação que ele tem das práJcas e os desafios. Essa é uma obra fundamental a ser revisitada pelas esquerdas brasileiras,
avaliaJvas e apresenta uma reflexão teórica para compreensão do tema. hoje carentes – como vez por outra o dizem
e críJca sobre o tema. Os principais aspectos O autor, Aramis Antonio Lopes Neto é médico elas próprias – de uma práxis intelectual-
analisados são: as aJvidades de sala de aula pediatra e membro da Sociedade Brasileira mente orientada".
desenvolvidas pelo aluno, a prova, enquanto de Pediatria e tem desempenhado um impor-
instrumento de classificação, os critérios de tante papel de pesquisa, divulgação e pre-
correção e suas implicações e a representa- venção ao bullying.
ção que os professores fazem da legislação
escolar. Os resultados obJdos e apresenta-
dos pela autora, neste livro, apontam para a
necessidade de redimensionar os conceitos
e as práJcas da avaliação escolar.

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Educação (avaliação escolar) / Educação (avaliação escolar) / História do Brasil Antropologia / História do Brasil / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

Foucault Comunicação visual – Cultura brasileira Cultura e modernidade


Gilles Deleuze máscaras, visus, cinema, e identidade nacional Renato Ortiz
142 págs.
vídeos, publicidades, artes Renato Ortiz 284 págs.

e etnowebs 150 págs.

Massimo Canevacci
Neste livro, dois dos maiores expoentes do 272 págs. O tema da cultura brasileira e da idenJdade Para entender o Jpo de civilização que nas-
pensamento francês se cruzam. De um lado nacional, anJgo debate que se trava no Bra- ceu da Revolução Francesa e da Revolução
está Foucault e, de outro, o brilhante Gilles Observador atento, Massimo Canevacci nos sil, permanece atual até hoje. Dizer que Industrial, Renato OrJz reconstrói em Cultura
Deleuze que − a parJr de seis ensaios – ana- alerta que a comunicação está desenvol- somos diferentes não basta: é preciso mos- e modernidade o coJdiano de Paris ao fim do
lisa diversas questões colocadas pelo pri- vendo um papel cada vez mais determinante trar em que nos idenJficamos. Mas, afinal, século XIX. Com o talento de sempre, discute
meiro. Por exemplo, a forma como Foucault no contexto contemporâneo e subsJtuindo em que consiste o nacional? O autor procura as novas formas de relacionamento humano,
define o “ver” e o “falar”, de maneira a cons- o conceito “clássico” de sociedade, que mostrar que a idenJdade nacional está pro- consumo e lazer que ganharam terreno com
Jtuir uma nova compreensão do “saber”, ou agora não tem mais a capacidade de pene- fundamente ligada a uma reinterpretação do a expansão da eletricidade, das comunica-
como determina as relações de forças, de trar e transformar as complexas dinâmicas popular pelos grupos sociais e à própria ções telefônicas, dos grandes magazines, das
modo a consJtuir uma nova concepção de material-imaterial dos processos globais e lo- construção do Estado brasileiro. Não existe, técnicas modernas de impressão. O resultado
“poder”. Foucault, de Gilles Deleuze, é uma cais (glocal). O desafio é penetrar e fazer-se assim, uma idenJdade autênJca, mas uma é um livro que se lê como um romance, em
análise do pensamento filosófico de um dos penetrar, olhar e fazer-se olhar – fazer-se ver pluralidade de idenJdades, construídas por que inteligência e saber combinam-se de ma-
maiores mestres de nosso século e escrita – as flutuantes constelações que produzem o diferentes grupos sociais em diferentes mo- neira magistral.
por outro mestre. crescente poder da reificação visual. Essa mentos históricos.
nova e eXtrema edição enfrenta, cruza e mis-
tura o que é percebido como separado e o
que é processualmente mais conectado: ci-
nema, publicidade, arte, comics, esporte, vi-
deomusic, autorrepresentações, webculturas
e mix-medias.

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Filosofia (análise de obra) / História Antropologia / Comunicação visual Cultura / História do Brasil / Sociologia História geral / Sociologia
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Diários políticos de Caio Direitos humanos Direitos humanos – um Drogas e cidadania –


Prado Jr. (1945) – um debate necessário debate necessário – vol. 2 repressão ou redução
Paulo Iumatti Jr. Vários autores Vários autores de riscos
240 págs. 176 págs. 176 págs. Alba Zaluar (org.)
174 págs.
Paulo Teixeira IumaM enfrentou neste livro o A luta pela democracia sob a óJca dos direi- "Um debate fundamental no processo de Este livro vem preencher uma lacuna no de-
desafio de compreender um momento em- tos humanos no Brasil e nos países do Cone transição democráJca" (Jornal da Tarde) bate – invadido por ideias preconcebidas –
blemáJco na história contemporânea do Bra- Sul; a consolidação democráJca passando "... descreve magistralmente o estágio de sobre a questão da criminalização das drogas
sil - o ano de 1945 - por meio das páginas de pela mobilização e pela conscienJzação das desvalorização dos direitos humanos e da au- ilícitas e a alternaJva da descriminalização.
um diário até hoje inédito e que Caio Prado classes menos favorecidas; a apropriação da sência de garanJas para o exercício da cida- Assinado por especialistas e estudiosos do
Jr., por moJvos muito fortes, relaJvos às ten- violência por essas classes como forma de dania...” (O Estado de S.Paulo) assunto, é uma real contribuição contra o
sões de sua militância políJca no ParJdo Co- controle social. Por meio da análise dos as- atraso de décadas do Brasil na polêmica.
munista, pretendia que nunca fossem lidas pectos parJculares na luta pela liberdade, os
por ninguém mais a não ser ele próprio. Por autores dos diversos textos aqui reunidos
estes e inúmeros outros e intrigantes moJ- contribuem para a reflexão e para a práJca
vos, que hão de empolgar os leitores ao educaJva dos direitos humanos. Este livro é
ritmo de cada página, a leitura deste livro desJnado à formação de professores univer-
exercerá fascínio sobre um público amplo e sitários e aos cursos de graduação.
diversificado.

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Política: Diários políticos Direito / Educação / Política Direito / Educação / Política Antropologia /Política / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

Drogas – subsídios para Economia brasileira Elogio da diferença Escravo ou camponês?


uma discussão ao alcance de todos – o feminismo emergente – o protocampesinato
Jandira Masur e E. A. Carlini Eliana A. Cardoso Rosiska Darcy de Oliveira negro nas Américas
190 págs 197 págs. 152 págs.
Ciro Flamarion S. Cardoso
128 págs.
Finalmente, um livro sobre drogas que não A dívida externa e a inflação desgovernada Um diálogo amigo entre homem e mulher, A vigência da escravidão como relação de tra-
fala de dedo em riste contra seu uso nem pro- são, no Brasil, problemas mais anJgos do um diálogo em que a diferença não signifi- balho única e absoluta durante o período co-
mete paraísos de iluminação interior a seu que a Proclamação da República. E apesar de que predomínio do masculino sobre o femi- lonial nas Américas é um mito. Mesmo antes
favor, contribuindo ao contrário para uma todo o "economês" que se usa para des- nino, um diálogo que opere uma mudança da colonização brasileira, os portugueses já
séria discussão sobre sua liberação ou não. crevê-los, são mais fáceis de entender do civilizatória. haviam estabelecido em outras colônias,
Neutro, extremamente bem informado sobre que os percalços políJcos que os moJvam. Essa “desvairada utopia” deste livro é funda- como a ilha de São Tomé, uma forma de mão
a realidade brasileira e muito claro, apresenta Neste livro desmisJficador, o leitor entra em mental para a reconsJtuição do feminino – e de obra mista entre a escravidão e o campe-
sem estaKsJcas alarmantes ou tabelas com- contato com temas aparentemente compli- do masculino. sinato. O escravo possuía pequenas cotas de
plicadas um estudo de todas as principais dro- cados como PIB, distribuição de renda, salá- “Talvez então se possa falar de igualdade, terra, que podia cultivar uma vez por semana
gas hoje empregadas, inclusive o álcool e o rios, dívida interna, políJca fiscal, inflação, porque a verdadeira igualdade é a aceitação e cuja produção lhe pertencia, podia vendê-
tabaco, acabando com o mito das drogas congelamento, taxas de juros, balança de pa- da diferença sem hierarquias. E a certeza da la no mercado e, assim, arrecadar o dinheiro
"leves" e "pesadas". Analisa as drogas proibi- gamentos e a feroz discussão sobre dívida diferença permanecerá no corpo, e nele o necessário para a sua carta de alforria. Essa
das, as ritualísJcas e as de venda livre em far- externa, de modo fácil e acessível, podendo encontro mais fecundo”. figura pouco conhecida, metade escravo, me-
mácias, enfocando seu histórico, mecanismo formar uma ideia clara do que está por trás tade camponês, está também presente no
de ação e efeitos a curto e longo prazo. dos grandes problemas da economia brasi- sul dos EUA e do Caribe. Aqui Ciro Flamarion
Uma abordagem original de dois dos mais re- leira. Cardoso apresenta-a numa visão desmistifi-
nomados psicofarmacólogos brasileiros de cadora da colonização do “novo mundo”.
um problema que tanto preocupa nossa so-
ciedade.

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Psicologia / Sociologia Economia / Política Filosofia / Psicologia / Sociologia História / Sociologia
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Estado e capitalismo Festas e utopias História – o prazer em História do capitalismo –


Octavio Ianni no Brasil colonial ensino e pesquisa de 1500 aos nossos dias
275 págs.
Mary Del Priore Marcos A. da Silva Michael Beaud
140 págs. 103 págs. 408 págs.k

A análise do Estado é uma forma de conhecer Essa obra fala do tempo de festa, um tempo Este livro discute o ato de ensinar história Da crescente hegemonia espanhola, finan-
a sociedade. Se é verdade que a sociedade que tem sido celebrado ao longo da história como dimensão do prazer do conhecimento ciada graças à pilhagem do ouro das Améri-
funda o Estado, também é inegável que o Es- como um tempo de utopias. Expressão tea- nesse campo do saber. Nessa perspecJva, a cas, até a Revolução Industrial inglesa. Do
tado é consJtuJvo daquela. As forças sociais tral de uma organização social, a festa é tam- escola surge como insJtuição dotada de dig- colonialismo imperialista do século XIX até a
que predominam na sociedade, em dada bém fato político, religioso ou simbólico. Ao nidade intelectual a ser garanJda por meio de atual supremacia norte-americana e as crises
época, podem não só influenciar a organiza- tratar a história da festa do nosso passado à recursos técnicos e humanos adequados e capitalistas no século XX. 500 anos de Histó-
ção do Estado como incuJr-lhe tendências luz da abordagem das mentalidades, a autora respeitados via manutenção e salários dignos. ria, 500 anos de capitalismo como o modo de
que influenciam o jogo das forças sociais e o procurou seu significado para vários segmen- produção dominante em nível mundial. De
conjunto da sociedade. (...) Sob vários aspec- tos da sociedade. E nos ajuda entender por 1500 a 1980, Michel Beaud reconsJtui, ana-
tos a análise do Estado é uma forma privile- que e o que tanto festejamos. lisa e discute o significado econômico das
giada de conhecer a sociedade. (...) Estudar a guerras e conquistas, o significado sociológico
formação do capitalismo no Brasil é, tam- da confrontação de classes e a contraposição
bém, estudar a formação da democracia e da da doutrina liberal capitalista à comunista.
anJdemocracia.” Essas são algumas das teses
defendidas com o brilhanJsmo neste “Estado
e Capitalismo” por Octavio Ianni.

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História econômica Ideologias e mentalidades Igreja católica e política Kant e o kantismo


do Brasil M. Vovelle no Brasil (1916, 1985) Clélia Aparecida Martins
Caio Prado Jr. 416 págs.
Scott Mainwaring 400 págs.
365 págs. 304 págs.

Poucos livros contribuíram de maneira tão Professor de História da Revolução Francesa Em certa medida, Igreja Católica e a Polí4ca O problema da liberdade de pensar; a rela-
decisiva para a compreensão em profundi- na Universidade de Paris I, diretor do Instituto no Brasil (1916 - 1985) é conJnuadora de ção da razão, no papel de críJca racional,
dade das grandes questões nacionais quanto de história da revolução, e um dos principais uma linhagem historiográfica que sempre tanto com o poder, quanto com as represen-
História Econômica do Brasil, de Caio Prado historiadores da atualidade, Michel Vovelle tem analisado a Igreja Católica no contexto do tações comuns; o problema dos meios pelos
Jr. Produto de um esforço precursor de inter- estuda neste livro a complexibilidade da con- poder políJco na América LaJna. Contudo, quais se busca uma resposta à questão úl-
pretação da história brasileira sob um ponto ceituação de dois termos tão próximos como indo além, traz à baila uma nova discussão: a Jma do senJdo da existência não só da vida
de vista marxista, ele inaugurou uma nova a ideologia e a mentalidade. Para isso, utiliza autonomia da Igreja Católica progressista da humana, mas de todas as formas vivas, que
etapa da vida intelectual do país. Hoje, passa- a reflexão histórica e analisa todo e qualquer América LaJna e nela a relaJva independên- nenhum saber ou crença consegue saJsfazer
dos mais de sessenta anos de sua primeira indício que possa dar voz às opiniões, pontos cia da Igreja brasileira. plenamente, são alguns dos conceitos atuais
edição, História Econômica do Brasil – que re- de vista e ideologias do passado. Assim, cons- que têm sua fonte em Kant.
cebeu uma versão atualizada em 1970 – con- trói uma verdadeira história das mentalida- Esta obra busca preservar a tradição do pen-
Jnua a ser um livro indispensável para o des, uma enriquecedora contribuição para se samento críJco desse pensador e permiJr
entendimento das caracterísJcas estruturais compreender a História social do Ocidente. revivê-lo nas reflexões filosóficas da atuali-
da sociedade brasileira, dos dilemas que her- dade. Os textos que compõem esta coletâ-
damos do passado e dos possíveis caminhos nea foram apresentados no II Colóquio de
de sua superação. História da Filosofia, realizado em agosto de
2006, na Faculdade de Filosofia e Ciências da
Universidade Estadual Paulista, em Marília.
A exposição de tais interpretações, dúvidas e
críJcas demonstra que a filosofia não só re-
presenta uma tarefa intelectual, mas tam-
bém uma garanJa de possíveis reformas do
pensamento, para melhor entender a razão.

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Keynes: uma introdução Liberalismo e democracia Linguagem autoritária Luiz Carlos Prestes
Raúl Prebish Norberto Bobbio – televisão e persuasão e a Aliança Nacional
304 págs. 104 págs.
Maria Thereza Fraga Rocco Libertadora
202 págs. Anita Leocádia Prestes
160 págs.
Keynes apontou as saídas para a crise elabo- A existência de regimes denominados liberal- Nem “apocalípJca” nem “integrada”, Maria A Trajetória políJca de Luiz Carlos Prestes
rando o programa teórico que, depois da Se- democráJcos ou democracias liberais leva a Thereza Fraga Rocco conduz sua análise do está indissoluvelmente ligada a setenta anos
gunda Guerra Mundial, permiJu 30 anos crer que liberalismo e democracia são inter- verbal na televisão de maneira soberba- da história recente de nosso país. Patriota,
ininterruptos de prosperidade e distribuição dependentes. O problema não é tão simples. mente críJca e fundamentada, expondo a revolucionário e comunista ficou conhecido
de renda na Europa e Estados Unidos. Escrito Decifrar as relações extremamente comple- gramáJca de persuasão como linguagem lú- como o Cavaleiro da Esperança, ao liderar,
por seu mais influente discípulo na América xas entre liberalismo e democracia é a tarefa dica, porém, essencialmente autoritária. Par- nos anos vinte, a invencível Coluna Prestes,
laJna, “Keynes: Uma Introdução” apresenta que Norberto Bobbio se impõe. Neste ensaio, Jndo da transcrição de sete comerciais e seis percorrendo cerca de 25 mil quilômetro Bra-
de maneira viva e sistemáJca o pensamento o leitor se defrontará com as origens do Es- programas de Silvio Santos, a autora estuda sil adentro, numa incrível luta pelo ideal de
do maior economista do século. tado liberal clássico - de onde derivaram so- a coerência de intenção e senJdo das men- liberdade. Depois do exílio na Bolívia, na Ar-
ciedades nas quais a parJcipação no governo sagens verbais na televisão, destruindo a genJna, no Uruguai e na URSS, ele voltou ao
se restringe às classes possuidoras – que foi noção de que se trata de uma fala espontâ- Brasil em 1935 e aderiu ao ParJdo Comu-
posto em xeque pelo crescente processo de nea e inocente. nista, num gesto de coerência aos seus prin-
democraJzação decorrente da ampliação do cípios. Prestes, no entanto, tornou-se um
direito de voto. personagem controverJdo, cuja vida é pouco
conhecida e muito deturpada. Neste livro, a
professora Anita Leocardia Prestes procura
trazer à luz uma nova abordagem da Aliança
Nacional Libertadora e dos caminhos percor-
ridos pela luta anJfascista no Brasil, ques-
tões polêmicas de nossa história contem-
porânea, em parJcular da atuação dos co-
munistas e de Luiz Carlos Prestes.

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Machado de Assis Magia e capitalismo – Marx, Taylor e Ford Meretrizes e doutores –


– a loucura e as leis um estudo antropológico As forças produtivas em saber médico e prostituição
Daniel Martins de Barros da publicidade discussão no Rio de Janeiro
256 págs
Everardo Rocha Benedito Rodrigues de Moraes Neto (1840-1890)
164 págs. 133 págs.
Magali Engel
A riqueza da obra de Machado de Assis, 152 págs.
maior clássico da literatura brasileira, conJ- “É preciso ler com cuidado o texto de um dos Benedito Neto nos brinda com um livro que,
nua surpreendente e ainda proporciona des- jovens antropólogos mais promissores e in- além de didáJco, tem o sabor da audácia. Su- No fim do século XIX e início do XX, cabia à
cobertas impressionantes para seus leitores teligentes do Brasil. Brasil tão canibalizado gere, de forma convincente, que os estudiosos medicina social um lugar de destaque na ta-
e pesquisadores, em pleno século XXI. Estes pela publicidade e pelo consumismo hierár- da análise marxista do processo de trabalho refa de organizar o “caos urbano”, do qual a
breves ensaios sobre direito, psiquiatria e so- quico desvairado. Só com a ajuda de uma an- equivocam-se quanto ao verdadeiro papel his- prosJtuição fazia parte. Meretrizes e douto-
ciedade em doze contos machadianos anali- tropologia social como essa, generosa e tórico do taylorismo e do fordismo. O livro de res é um estudo sobre os textos médicos pro-
sam, com leveza de esJlo, aspectos inéditos críJca, original e criaJva, genuinamente vol- Benedito Neto tem o mérito de esclarecer a duzidos no Rio de Janeiro entre 1840 e 1890,
destas pequenas obras-primas de Machado, tada para o entendimento do Brasil, é que questão ao associar Taylor e Ford a processos revelando a implícita necessidade de se en-
que revelam mais uma vez toda a geniali- podemos superar e modificar essa magia, de trabalho que, embora sobrevivam no capi- quadrar em padrões burgueses os comporta-
dade e poder visionário do bruxo do Cosme saindo finalmente do seu encanto. E quem talismo monopolista, não correspondem às mentos sociais, afeJvos e sexuais dos indi-
Velho. Os ensaios são acompanhados pelos sabe se, conhecendo a mágica, não podere- tendências dominantes do avanço tecnoló- víduos que habitavam a cidade. Essa trans-
textos originais dos contos, tornando a lei- mos domesJcar nosso capitalismo totêmico gico. Colocada a questão nesses termos, vi- formação do corpo, do desejo e do prazer em
tura uma incomparável possibilidade de e selvagem? De minha parte, eu estou con- sualiza-se com maior clareza a dimensão objetos de estudo, marcou o início da consJ-
mergulhar no universo machadiano. vencido de que sim...” (Roberto DaMaLa) revolucionária das mudanças tecnológicas tuição de uma ciência sexual que hoje se en-
em curso. carrega de impor os controverJdos limites da
sexualidade sadia.

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Análise literária / Direito / Psiquiatria Antropologia /Publicidade Economia / Sociologia História do Brasil (saúde) / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

Mundialização e cultura Mundialização, Música – o nacional Negro nas terras do ouro –


Renato Ortiz saberes e crenças e o popular na cultura cotidiano e solidariedade
290 págs.
Renato Ortiz brasileira – séc. XVIII
214 págs.
Enio Squeff e José Miguel Wisnik Julita Scarano
192 págs. 152 págs.
Na virada do século, percebemo-nos “cida- Durante a década de 1990 a problemática da Como fazer uma pesquisa para falar do na- O coJdiano de escravos, forros, negros e mu-
dãos do mundo” – não no anJgo senJdo de mundialização, particularmente no que se re- cional-popular sem repor a relação de au- latos nas Minas Gerais do século XVIII – deno-
pessoas viajadas, mas sim das que compar- fere à cultura, desenvolveu-se com dificul- toridade? Primeiro, não definir a cultura minados na época gentes de cor – é o obje-
Jlham um mesmo coJdiano. Marlboro, Dis- dade, e a temática, nas Ciências Sociais, não nacional-popular: tomar esse caminho leva- Jvo central deste livro. ParJndo de questões
ney, fast-food, lojas, chocolates, computa- tinha ainda o ‘direito de cidadania’. A globali- ria, certamente, a cair na armadilha do pró- aparentemente simples (o que comiam,
dores invadem nossa vida, nos constrangem zação se consolidou como um processo real, prio conceito. O nacional-popular é essa como se vesJam, onde moravam), a autora
ou nos libertam, fazem parte da mobília do diversificado, pleno de contradições. No en- unidade que destrói as diferenças culturais reconsJtui a vida diária dessas pessoas, a
dia a dia. Essa é uma reflexão sobre a mun- tanto, este é o problema. As dúvidas anterio- e impede a idenJficação do indivíduo à sua maneira como aproveitavam as brechas do
dialização da cultura e a inevitável reorien- res são substituídas por uma visão com pouca, classe, raça e etnia. As pesquisas de filosofia, sistema, desvendando o que tornava a vida
tação das sociedades atuais. ou nenhuma, perspectiva crítica, ajustando- música, literatura, artes plásJcas, teatro, ci- deles possível ou insuportável. Trata-se de
nos à ideia de que “tudo se globalizou”. Neste nema e televisão, tão diversas quanto são as um minucioso trabalho de pesquisa que faz
contexto, é necessário romper o consenso que áreas da cultura e a formação de cada autor, emergir das entrelinhas de documentos um
se forma em torno das interpretações sobre partem de um solo comum: em vez de cola- estudo que interessa a todos os que deseja-
os problemas e questões relevantes da atuali- borar para a construção do conceito de cul- vam conhecer mais profundamente o Brasil
dade; aceitá-lo seria renunciar ao pensamento tura nacional-popular, os pesquisadores pas- e suas questões fundamentais.
sociológico. Por outro lado, já não é mais sufi- sam a limpo a própria história, pensando so-
ciente constatar a existência do processo, o bre a própria condição de ser intelectual
momento é outro, é preciso qualificá-lo. Foi num país de caracterísJcas tão peculiares
este o intuito do autor quando escreveu os en- quanto o nosso.
saios que compõe este livro – ir além das ver-
dades aparentes e de um entendimento que
se conformasse apenas com a constatação das
mudanças.

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Arte / Comunicação / Sociologia Arte / Comunucação / Sociologia Arte (Música) / História do Brasil Antropologia / História / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

Novas veredas da O carnaval das imagens – O conhecimento O ensino da história


psicologia social a ficção na TV do cotidiano – as – revisão urgente
Silvia T. Maurer Lane Michèle e Armand Mattelart representações na Vera Hercília Pacheco Borges
e Bader Burihan Sawaia (orgs.) 208 págs.
perspectiva da 136 págs.

psicologia social
172 págs.

Esses são alguns dos temas que o leitor vai O Brasil, em poucos anos, construiu uma po- O debate sobre ensino/aprendizagem da His-
Mary Jane Spink (org.)
encontrar em Novas veredas da psicologia so- derosa indústria de comunicação de massa. 314 págs.
tória tem, há tempos, dado voltas em torno
cial: homem como ser histórico; mediação A telenovela brasileira aJnge popularidade das mesmas questões: o que fazer para que
emocional; afeJvidade; consciência; aJvi- surpreendente em países tão diversos como Esta obra procura dar uma visão abrangente o aluno se sinta sujeito do processo histórico?
dade; idenJdade; incesto e família; linguagem China, Portugal, Suécia, França, Cuba e África do conceito de representação social na pers- Como levá-lo a se perceber também como su-
e ideologia; paradigmas psicológicos; o in- do Sul. pecJva da psicologia social. A primeira parte jeito de seu próprio conhecimento? De que
consciente no grupo; sofrimento psicossocial; Qual o significado desse fenômeno que ultrapas- inclui seis capítulos que tratam de questões modo conseguir uma reflexão conjunta de
valores éJcos e estéJcos. sa nossas fronteiras? O que revela essa nova es- teóricas e metodológicas. A segunda é for- professores e alunos, considerando-se as pre-
téJca da comunicação? Qual a natureza dos mada por sete relatos de pesquisa sobre cárias condições do ensino no Brasil? Como
mais importantes laços entre criadores e o pú- temas variados, que permitem ver em ope- trabalhar em classe com fontes históricas?
blico? ração as questões abordadas nos capítulos Este livro enfoca toda essa discussão. Não se
Dois dos mais importantes sociólogos da co- anteriores. limitando à análise crítica necessária, mas in-
municação da Europa, Michèle e Armand suficiente, ele chega a propostas concretas,
MaLelart, conhecedores profundos da cul- que podem ser pontos de partida para a re-
tura e da políJca laJno-americanas, forne- formulação das práticas do ensino.
cem aqui elementos teóricos fundamentais
para a compreensão das relações entre tele-
visão e sociedade.

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Psicologia Social Comunicação (televisão) / Sociologia Psicologia Social Educação / Formação de professores /
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CIÊNCIAS HUMANAS

O iluminismo visionário: O plebiscito e as formas O pós-socialismo O próximo e o distante –


Benjamin, leitor de de governo Alain Toraine Japão e modernidade
Descartes e Kant Argelina Cheibub Figueiredo 224 págs.
– mundo
Olgária C. F. Matos e Marcus Figueiredo Renato Ortiz
186 págs. 104 págs. 204 págs.
Este livro reúne ensaios em torno da constru- Este livro – atual e de grande interesse público “A grande questão para mim é rejeitar a con- Neste novo livro de Renato Ortiz, as co-
ção do sujeito no pensamento moderno. Alo- – resume a organização e o funcionamento da cepção da história que a reduz ao um fluxo ordenadas de tempo e espaço se encontram
jando no barroquismo de Descartes, na monarquia parlamentarista, da república par- incessante de transformações em parte im- para fornecer um retrato singular do Japão. A
dicotomia corpo/alma, o exercício de uma ra- lamentarista e da república presidencialista. previsíveis e que impediram de analisar Jpos história dessa grande nação é o permanente
cionalidade que procura conhecer a natureza Além disso, apresenta exemplos do funciona- genéricos de sociedades e regimes. A ideia pano de fundo. Como nos precedentes tra-
desencantando o mundo, Benjamin aponta, à mento desses sistemas em alguns países e central que defendendo, aqui como em ou- balhos desse autor, a copiosa informação que
sombra da Razão das Luzes, o seu "negaJvo analisa as experiências brasileiras parlamenta- tros livros, é que nós não vivemos de maneira nutre o relato é fundada em uma pesquisa
sem função" – a melancolia. É esse conceito ristas – durante o Império, e nos anos 1961- alguma o fim da história ou da modernidade, séria e bem orientada. É essa combinação
que organiza a críJca à modernidade, fa- 1962 – e o Presidencialismo, vigente até hoje. mas somente a passagem de um Jpo de so- que presidiu à formulação das ideias e ao
zendo corresponder Hamlet a Baudelaire. Ao ciedade para outro. Desde que escrevi essas processo de redação. Os temas dominantes
fazer o século XVII, do Drama barroco ale- páginas, parece-me que já atravessamos o são o isolamento do país durante séculos,
mão, contemporâneo do século XIX, do período de maior desorientação e que reco- graças à sua feição insular, a questão da tra-
spleen baudelairiano, Benjamin encontra em meçamos a aJngir terreno seguro (...) Este dição examinada sob a óJca das relações de
Kant o interlocutor do projeto e dos limites livro se dirige a meus amigos brasileiros. A trabalho e da organização familiar e social e o
da "luz natural" ou razão: a Crí4ca do juízo mensagem que ele lhes traz é a de que é sem- debate sobre a idenJdade nacional forte-
trata da melancolia e do senJmento do Su- pre indispensável observar e compreender os mente preservada no processo de conciliação
blime como abertura e alargamento da racio- problemas e um Jpo de sociedade, seja ela do país com uma vida internacional cada vez
nalidade Iluminista, controladora da natureza industrial ou pós-industrial, enquanto anali- mais aJva e envolvente. Trata-se de uma
e das paixões. sam os caminhos do desenvolvimento próprio obra de saber e de sabedoria, que conseguiu
de cada país ou de cada região do mundo. (Do aliar uma vasta erudição em temas orientais
prefácio de Alain Touraine) a uma linguagem simples e acessível, permi-
Jndo um tratamento original a questões in-
tricadas como a definição da chamada men-
talidade japonesa e a consJtuição de um uni-
verso de modernidade que não exclui a he-
rança tradicional.

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Filosofia / Psicanálise Direito/ História da Brasil / Política Economia / Filosofia / Política / Sociologia Antropologia / História do Japão / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

O que é ciência, afinal? Obras escolhidas I Obras escolhidas II Obras escolhidas III
A. F. Chalmers Magia e técnica, Rua de mão única Um lírico no auge
230 págs.
arte e política Walter Benjamin do capitalismo
Walter Benjamin 280 págs.
Walter Benjamin
256 págs. 272 págs.
A ciência deve parte de sua alta esJma ao Com este volume, a Brasiliense iniciou a pu- Dando prosseguimento à publicação das Os textos que compõem este volume são
fato de ser vista como a “religião moderna”, blicação das Obras Escolhidas de Walter Ben- Obras Escolhidas, este segundo volume traz fragmentos de um livro que Benjamin preten-
desempenhando hoje papel similar ao do jamin. O primeiro volume tem a excelente três textos escritos por Benjamin: Rua de mão dia consagrar a um dos maiores poetas fran-
crisJanismo na Europa, em séculos passados. tradução de Sérgio Paulo Rounet e a apre- única, “bazar filosófico”, “exemplo de pensa- ceses do século XIX: Charles Baudelaire. Ao
Mas como se construiu a base para tal auto- sentação feita por Jeanne Marie Gabnebin. mento surrealista”; Infância em Berlim por decifrar os nexos entre a obra de Baudelaire e
ridade? Nessa introdução simples e clara às Obras escolhidas I, apresenta uma seleção de volta de 1900, fragmentos autobiográficos as relações sociais que se afirmam na Europa
opiniões modernas sobre a natureza da ciên- ensaios que Benjamin escreveu sobre litera- com mescla de poesia e realidade, nostalgia Ocidental do final do século passado, Benja-
cia, o inglês Alan F. Chalmers invesJga por tura e história da cultura, tais como A obra e profecia e Imagens do pensamento um mo- min inova com relação à crítica literária e à
que o homem contemporâneo dedica uma fé de arte na era de sua reprodutibilidade téc- saico de textos e aforismos, reflexões sobre análise sociológica tradicionais. “Quero mos-
cega ao que chamamos respeitosamente nica, O narrador, A crise do romance, além os mais variados temas. trar como Baudelaire está rigorosamente in-
“método cienKfico”. dos ensaios sobre Surrealismo, Proust, Franz A tradução, que busca fazer justiça à geniali- serido no século XIX”, escreve a G. Sholem.
Kafka, Brecht, entre outros. Este volume pro- dade do Benjamin escritor, é de Rubens Ro- Sublinhado as marcas que o contexto histó-
cura fazer jus à genialidade da obra crítica de drigues Torres Filho e José Carlos Martins rico imprime à produção literária, Benjamin
Walter Benjamin. Barbosa. examina a poética baudelariana à luz a vida e
dos personagens de uma Paris em vertiginosa
transformação.
A tradução desse terceiro volume é de José
Carlos Martins Barbosa e de Hemerson Alves
Baptista.

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Divulgação Científica / Filosofia da Ciência Filosofia / História Geral / Literatura Filosofia / História Geral / Literatura Filosofia / História Geral / Literatura
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CIÊNCIAS HUMANAS

Origens agrárias Os comunistas brasileiros Patrimônio cultural: Pesquisa participante


do estado brasileiro (1945-1956/58) Luiz Carlos consciência e preservação Carlos Rodrigues Brandão
Octavio Ianni Prestes e a Política do PCB Sandra C. A. Pelegrini 212 págs.
256 págs. Anita Leocádia Prestes 136 págs.
192 págs.

É possível dizer que todos os momentos mais Dando continuidade às pesquisas que vem Escrito com uma linguagem objetiva, apro- Carlos Rodrigues Brandão, Rosiska Darcy de
notáveis da história da sociedade brasileira empreendendo sobre a história dos comunis- fundada e inteligível, Patrimônio cultural: Oliveira, Miguel Darcy de Oliveira, Paulo
estão influenciados pela questão agrária. Na tas brasileiros, a professora Anita Leocádia consciência e preservação visa auxiliar os Freyre, Orlando Fals Borda, Ivandro da Costa
transição da Monarquia à República, do Es- Prestes oferece agora ao público uma nova e professores do ensino fundamental, médio Sales e trabalhadores e lavradores de Goiás,
tado oligárquico ao populista, do populista ao original abordagem do papel desempenhado e profissionalizante a dinamizarem o ensino Nova Iguaçu, Recife, Olinda.
militar, na crise da ditadura militar e nos mo- por Luiz Carlos Prestes na elaboração e na e a aprendizagem sobre o que é patrimônio Este é o primeiro livro de uma pequena série
vimentos e parJdos que estão lutando pela aplicação da política do PCB no período em cultural e natural. Aqui, a autora busca de escritos de várias pessoas e grupos espar-
construção de outras formas de estado. Há que se inicia em 1945, e se estende até a crise assessorar o professor no planejamento de ramados pelo Mundo e que fazem, de algum
muito campo nessa história. de 1956/1957. Diante do leitor surge um fe- atividades didáticas que favorecem a per- tipo de prática política de compromisso po-
nômeno singular: uma liderança popular de cepção dos nossos bens patrimoniais mate- pular, o seu modo e o sentido de habitar nele.
grande expressão é incorporada ao Partido riais (Olinda, Ouro Preto, Brasília), imateriais Deste livro em diante os textos da coleção não
Comunista e torna-se não só seu dirigente (capoeira, frevo, samba de roda) e naturais pretendem outra coisa senão dizer, do modo
máximo como a principal e inquestionável re- (Pantanal, Foz do Iguaçu, Fernando de mais simples e direto possível, como as ideias,
ferência do comunismo no país. Quais seriam Noronha). Nessa direção, propõem a efetiva as situações e os instrumentos do seu tra-
as consequências de tal fenômeno para a his- articulação entre a escola, a comunidade e balho podem ser pensados, criados e vividos.
tória do PCB? Como teria sido a história desse o exercício da cidadania que são fundamen- Os textos de Pesquisa Participante são o que
partido sem a presença de Prestes? Como tais para a promoção do direito à memória, foi possível reunir até agora, de tudo o que já
Prestes influiu no Partido e como este agiu à diversidade e à inclusão social. O livro se fez e escreveu sobre uma modalidade nova
sobre o líder, cuja formação não resultara de chega num momento oportuno, no qual o de conhecimento coletivo do Mundo e das
militância nas fileiras partidárias? Eis algumas reconhecimento das identidades plurais (gê- condições de vida de pessoas, grupos e clas-
das questões presentes no texto de Anita nero, religião, etnia) pressupõe a aceitação ses populares.
Leocádia Prestes. das diferenças culturais − chave para vivên-
cia em sociedade. Trata-se de um novo refe-
rencial na abordagem de tais temas nos
currículos escolares.

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Economia / Sociologia / Questões agrárias História do Brasil Arte e Cultura / História (Patrimônio Cultural) Pesquisa Social / Sociologia
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CIÊNCIAS HUMANAS

Propriedade da terra Psicologia social Quotidiano e poder em Raças e classes


em transição – o homem em movimento São Paulo no século XIX sociais no Brasil
Estudo da formação da Silvia T. M. Lane Maria Odilia Leite da Silva Dias Octavio Ianni
propriedade privada da e Wanderley Codo (orgs.) 200 págs. 360 págs.

terra e transição para


224 págs.

o capitalismo no Brasil
Um livro introdutório à psicologia social que Há obras que mostram a sala de visitas da Em 1988, a abolição da escravatura comple-
não exercita nenhum Jpo de traição à reali- história, os móveis de estilo e um belo tou um século. No entanto, até hoje, a ques-
Roberto Smith dade. Polêmico como o mundo de hoje. arranjo para ser visto. Mas há pesquisas que tão racial não foi resolvida. A ideia de que
364 págs. Prenhe de controvérsias, como o nosso ca- vão aos fundos da casa, às cozinhas e às ofi- não há preconceito não convence nem aos
Considerando os encaminhamentos seguidos minho é prenhe de ciladas. Inacabado, eter- cinas, que esgaravatam os terrenos baldios brancos. O preconceito existe, é arraigado, e
pelas análises marxistas insuficientes para ex- namente, como a vida. Um livro que busca onde se lançam os detritos. O tema deste é criado e recriado no interior das mais diver-
plicar as relações entre estado e sociedade compreender a vida dos homens com muito livro é o conflito para sobreviver de mulheres sas desigualdades sociais. Aqui, Octavio Ianni
na América Latina durante o período colonial respeito, mas sem conformismo, porque a que vivem nas fímbrias do sistema, que se reúne escritos seus de várias épocas (1955-
e a transição para o capitalismo, Roberto objeJvidade cienKfica não significa descom- instalam nas frestas sociais, à margem do tra- 1984) que se referem tanto à sociedade bra-
Smith retoma o pensamento de Wakefield. promisso políJco. balho significante. Essas vendedoras de tabu- sileira como um todo quanto a determinadas
Fundamental para todo estudioso do processo leiros, lavadeiras de rios e chafarizes têm a situações, cidades e regiões. Discute a ques-
de formação do capitalismo no Brasil e das astúcia do camaleão, dos pequenos bichos tão étnica e afirma que a democracia racial
peculiaridades da economia brasileira, este que não pretendem vencer, mas apenas de- só será alcançada quando negros, mulatos,
livro mostra como o estabelecimento da pro- fender-se da morte. Essas páginas nos con- índios, imigrantes, todo o povo brasileiro, J-
priedade fundiária no país foi regido por uma duzem à situação da mulher que trabalha – verem conquistado uma democracia políJca
intenção estatal que procurava impedir o sur- ontem, hoje – e, ainda mais, à situação de e social. Será a verdadeira abolição.
gimento do campesinato, mas não concebia, todos os que sobrevivem num mundo ad-
ainda, a generalização de relações de assala- verso, na aventurosa e lúdica existência dos
riamento diante da perspectiva da imigração caçadores furtivos do cotidiano.
que se abria.
Dominar o trabalhador e não comprar sua
força de trabalho: esse era, ainda, um requi-
sito do capital mercantil.

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Repensando a pesquisa Ser escravo no Brasil Suicídio Sujeito,


participante Kátia de Queirós Mattoso – testemunhos de adeus o lado oculto do receptor
Carlos Rodrigues Brandão
270 págs.
Maria Luiza Dias Mauro Wilton de Sousa (org.)
256 págs. 280 págs. 232 págs.

Este livro é a continuação de Pesquisa Partici- Kátia de Queirós Mattoso sabe vincular o Na cidade de São Paulo, cerca de 1.100 pes- Este livro aborda questões semânJcas, teóri-
pante. Esse segundo livro traz outros escritos local, o regional, com uma visão de conjunto, soas se suicidam todo ano; sozinho, o Hos- cas ou decorrentes de um bom número de
em que várias pessoas e grupos que fazem de além de abordar temas antes negligenciados pital das Clínicas registra a média anual de práJcas recentes de pesquisa que vêm se co-
algum tipo de prática política de compromisso entre nós (em especial o da alforria e do li- 120 casos. O que leva tanta gente a abreviar locando como boas razões para não se retar-
popular, o seu modo e o sentido de habitar berto, em suas ligações com o escravismo a própria vida? Em busca de respostas, a psi- dar a ampliação do debate sobre esse perso-
nele. Os textos da coleção não pretendem em geral). É assim que o livro que ora apre- cóloga e socióloga Maria Luiza Dias analisou nagem, na verdade ainda pouco conhecido,
outra coisa senão dizer, do modo mais sim- sentamos, sendo sem dúvida um trabalho de as chamadas “mensagens de adeus” – bilhe- que é, antes de mais nada, o próprio sujeito da
ples e direto possível, como as ideias, as situa- síntese, não é apenas isso: contém muitos tes, cartas, fitas de áudio deixados por suici- comunicação na sociedade contemporânea.
ções e os instrumentos do seu trabalho aspectos e abordagens que procuraríamos das. Nesses testemunhos (que o livro traz na
podem ser pensados, criados e vividos. em vão nos outros textos sintéticos ou mo- íntegra), manifesta-se o desespero de quem
nográficos disponíveis acerca a escravidão não encontra nada mais a fazer de sua exis-
brasileira. tência. No ápice de um comportamento au-
todestruJvo, desejam aJvamente morrer.
Mas o livro mostra que não é possível falar
da morte, sem antes pensar na vida – e,
assim, examina de forma extremamente ori-
ginal, as relações humanas na sociedade mo-
derna.

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CIÊNCIAS HUMANAS

Uma escola para o povo Utopia do gosto - 2. ed Vargas: o capitalismo Vencendo e convencendo
Maria Teresa Nidelcoff Waldenyr Caldas em construção O livro do advogado
104 págs
Pedro Cezar Dutra Fonseca bem-sucedido
168 págs. 488 págs.
Nacir Sales
55 págs.
Quase todos nós, ouvimos falar sobre o as- O estatuto do gosto é analisado por Wal- Este trabalho, centrado em Vargas, procura O advogado é formado pelos Mestres de
pecto diário do sistema educaJvo nos meios denyr Caldas, na universalidade do tema e reconstruir os traços da história brasileira no Ontem e deve responder ao desafio de atuar
populares. Alunos que repetem de ano, aban- na lógica da estraJficação social, buscando século XX, trazendo novas e polêmicas inter- no Mercado do Amanhã. Este livro tem por
donam a escola ou estão mal alimentados, os fundamentos na avaliação da qualidade pretações à sua formação econômica e polí- objeJvo colocar o dedo na ferida e contribuir
fazem parte dos noJciários dos grandes jor- de uma obra de arte, literária e dos valores Jca. Vem com isso preencher importante para uma derradeira tomada de posição das
nais. Como responder a essa situação? Olha- estéJcos da produção cultural. Diz o autor: lacuna nos estudos sobre a industrialização novas mentes jurídicas: falamos no choque
remos para essa realidade com indiferença ou “Não há, racionalmente, como discordar do brasileira, invesJgando a consciência ou não cultural entre o rococó acadêmico e a veloci-
dade da decisão online. Esta obra foi escrita
trabalharemos para mudá-la? Neste livro, seu gosto. A não ser que eu resolvesse, para dos responsáveis pela políJca econômica e
para um público que já absorveu toda a Bíblia
Maria Teresa Nidelcoff nos leva a pensar e a defender minha posição, usar de um expe- pela tomada de decisões dentro do aparelho
do Medo e tem imensa dificuldade de atuar
tomar consciência do significado social e po- diente ilícito. Tentar inJmidá-lo intelectual- estatal sobre o alcance das medidas imple- nos velozes mercados globais. Não pode ser
líJco dos métodos, aJtudes e conteúdo do mente, usando um discurso vazio, de nada mentadas ao longo de várias décadas, e que comprado pelo interessado, mas deve ser
que é ensinado nas escolas. dizer, introduzindo palavras bonitas, nada Jveram como resultado a consolidação do presenteado na formatura, aniversário, apro-
usuais, e com algumas frases de efeito. Mas parque industrial do país. Ao analisar a ação vação no vesJbular: desJna-se a grandes
aí eu estaria correndo o risco de você, com do Estado, materializada em boa parte na po- datas, e só está autorizada a leitura se rece-
plena razão, me chamar de impostor. Nesse líJca econômica, o autor quesJona a litera- bido como um presente cujo conteúdo encerra
caso, prefiro ficar com o que pensa a filosofia tura existente, que tem se fixado em seus as surpresas e magias do futuro.
alemã: o que implica um gosto não deve ser resultados, sem quesJonar os projetos em
estudado na universidade porque não é conflitos, as intenções e as ideologias a eles
cienKfico. E mais ainda, com o pensamento vinculadas. Dessa forma, traz novos elemen-
kanJano de que ‘a estéJca é o domínio do tos para reconsJtuição histórica do período,
conJngente sem nenhuma lei’.” confrontando as propostas com as realiza-
ções. Revela-se, assim, que entre o “querer
fazer” e o “fazer” há um hiato, mediado pela
correlação das forças políJcas, as quais são
acompanhadas ao longo do trabalho, numa
integração entre economia e a políJca.

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Educação / Formação de professores Antropologia cultural/ Filosofia Economia / História do Brasil / Direito / Sucesso profissional
PÚBLICO-ALVO (Estética) / Sociologia Política / Sociologia PÚBLICO-ALVO
Ensino superior PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO Ensino superior
Ensino superior Ensino superior

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ENCANTO RADICAL
COLEÇÃO
COLEÇÃO ENCANTO RADICAL

Albert Camus Barão de Itararé Caio Prado Jr. Cruz e Souza


– a libertinagem do sol – o humorista da – um intelectual irresistível – o negro branco
Horácio González democracia Maria Célia Wider Paulo Leminsky
128 págs.
Leandro Konder 128 págs. 80 págs.
72 págs.
Rosto de garagista, sempre de gabardine. Tem mais coisa no ar, não apenas aviões de Historiador, geógrafo, economista, políJco e Quem toca neste livro toca numa vida. A vida
Desconfiou da "marcha da história", en- carreira. Tem apporelly-poeta a declamar a editor, Caio Prado Júnior foi um dos maiores problemáJca e atormentada de um negro
quanto sede e iJnerário dos poderes estatais, pindaíba. Tem um duque rebaixado a barão, intelectuais brasileiros do século XX e um de- genial que chegou a ser um dos maiores poe-
que começam falando de jusJça e acabam jornalista, saJrizando o poder estado-no- dicado militante comunista. Rompeu tradi- tas do Brasil. O Cisne Negro, o Dante de
organizando polícias. Um libertário de nossa vista. Cheio das manhas. Tem um nobre ve- ções sociais, sofreu exílios e prisões, sem Ébano, como já foi chamado, é a figura cen-
laJnidade, um homem trágico que espera reador comunista sequestrado e torturado nunca abrir mão de seu pensamento inde- tral do nosso simbolismo, esse movimento
acordar qualquer manhã nas vestes do por ordem e graça dos camisas-verdes. Um pendente. tão importante e tão pouco entendido.
homem feliz. Só se senJa bem entre operá- almanaque inteligente para deliciar todo o Negro Cruz e Sousa. Negro simbolismo brasi-
rios e atores de teatro. Preferiu acertar no sol mundo. E um velhinho de alvas e longas bar- leiro. Ambos, alvo do preconceito. Da segre-
e errar na história. Deixou, no entanto, um bas, o talento em pessoa. “O tempo que vai gação. Da incompreensão. Acompanhando a
severo afresco de valores humanistas radicais não volta”. Será, Barão? trajetória de Cruz e Sousa, você vai ver o que
a serem respeitados em qualquer revolução o Brasil tem de pior. E de melhor. Pobre Cruz.
que deseje ser digna. Estamos agora viajando Ele era o melhor.
com ele, num Facel-Vega, em alta velocidade,
rumo a Paris. Aproveitemos o pouco tempo
que resta da viagem, pois uma faKdica ma-
nobra e uma árvore à margem do caminho
nos esperam para produzir o barulho insu-
portável de lataria, para-brisas quebrados, e
desJno.

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Biografia Biografia Biografia Biografia
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
Ensino superior e público geral Ensino superior e público geral Ensino superior e público geral Ensino superior e público geral

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COLEÇÃO ENCANTO RADICAL

Evita – a militante Jack Kerouac James Dean Jesus a.C.


no camarim – o rei dos beatniks – o moço da capa Paulo Leminsky
Horácio González Antonio Bivar B. Lima Antonio Bivar 120 págs.
128 págs. 128 págs. 112 págs.

Camarim: caldeira teatral de cores, nomes e Ele foi um anjo de inocência. Acreditava en- A cem por hora, de tardinha, Jimmy sabia que Mal-aventurados os que se rendem às ver-
símbolos. "Evita": um nome engaJlhado num contrar nas estradas da América a alma de no seu Porsche Spyder úlJmo Jpo sua vida es- dades absolutas sobre Jesus. Se foi refor-
camarim. Solto na sociedade argenJna, esse sua terra e sua gente transformando a expe- tava por um fio. InsisJu – queria mais, sempre mador ou revolucionário, fariseu dissidente
nome provoca uma mobilização social contra riência na quintessência da literatura, extra- quis mais. E correu, e conseguiu. Ficou o sím- ou profeta iluminado, nada disso nos contam
os anJgos poderes da república oligárquica. polando os grandes que o inspiraram. Conse- bolo de uma geração moderna, ficou a genia- os Evangelhos. Jesus sabia se esconder bem
Ecoando nos modos passionais da fala polí- guiu? Sem dúvida. Contudo, ao se tornar o lidade de uma carreira meteórica e a marca entre as muralhas e as palavras. IndiscuKvel
Jca, evoca matérias literárias, saídas de ra- arauto da nova aJtude – pois não era o único destruidora de velhas ilusões. O que nos resta, apenas é que sua doutrina tomou o poder
dionovelas. Falas folheJnescas que se situam – encontrou, assim como o céu, o inferno. além de um Camel e um mundo vermelho e no Império Romano sem levantar uma es-
no centro de uma gigantesca cisão cultural. Da confraria beat, Jack Kerouac foi o pri- azul? Muitas, novas ilusões. E a estrada, e o sol pada. Entender suas parábolas é mergulhar
meiro a deixar este mundo. Mas tornou-se poente à nossa espera. num emaranhado de significados que se
seu ícone mais representaJvo, um modelo de mulJplicam como os peixes do milagre evan-
inspiração para cada nova geração. Como os gélico. Peixes-símbolo de subversão da
heróis, os santos e os márJres de todos os ordem vigente. Ler Jesus é caminhar sobre
tempos. as águas incertas que vêm com força e que-
bram em ondas de interpretações. Nas
praias, porém, só existe a certeza de que ele
era um superpoeta.

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COLEÇÃO ENCANTO RADICAL

Karl Marx Machado de Assis – as Madame Satã – com o Mao – o processo


– o apanhador de sinais artimanhas no humano diabo no corpo da revolução
Horácio González Luzia de Maria Rodrigues Rogério Durst Márcio Bilharinho Naves
128 págs. 80 págs. 80 págs. 120 págs.

A revolução se inicia nos países mais evoluí- Figura ímpar e majestosa, ao mesmo tempo O filme Madame Satã (2002), sucesso do ci- "Há sempre razão para se revoltar." O mar-
dos ou nos mais atrasados? Muitas vezes em que atrai, também assusta: inJmida nema brasileiro, mostrava as paixões e o iní- xismo, dizia Mao, poderia ser sinteJzado
Marx respondeu a essa pergunta. E nem quem com ele ainda não estabeleceu inJmi- cio da carreira criminosa de João Francisco nesse princípio. Em sua trajetória de luta in-
sempre a respondeu da mesma forma. Em dade. Em oito capítulos, abertos com epígra- dos Santos. Essa pequena biografia conta cessante, na guerrilha nas montanhas, na
1844 escreveu que o dia da ressurreição da fes do poema "A um bruxo, com amor", de um pouco mais. Fala do Madame Satã rei Longa Marcha, na suJl elaboração dialéJca
Alemanha seria anunciado pelo canto do Drummond, a autora simula uma visita ao da Lapa, formidável brigão, presidiário con- em Yenan, no momento da libertação da
galo francês. O anúncio da revolução, nesse grande escritor, em sua casa do Cosme Velho. tumaz, uma lenda que acabou resgatada no China em 1949, em seu mal-estar com o "so-
momento, surgia no país historicamente Assim, num diálogo imaginário com o próprio final de sua vida. Talvez não tenha sido o cialismo" e em seus esforços para prosseguir
mais avançado, a França, mas a sua verda- Machado e, alternadamente, com um su- maior dos malandros. Mas foi o que sobre- a revolução dentro da revolução − que cul-
deira repercussão ocorreria na Alemanha posto leitor, Luzia de Maria constrói o seu viveu para contar, e capitalizar, sua história. minam com a revolução cultural, Mao pro-
menos desenvolvida. Nas mais diversas rea- texto numa linguagem direta e envolvente, Mais malandro que isso, segundo Moreira curou sempre ser fiel a esse princípio. E essa
lidades, Marx procurou idenJficar o canto do capaz de aproximar o leitor iniciante das bru- da Silva, só o gato "que come peixe sem ir história que iremos acompanhar, como um
galo – os sinais da revolução. Ora na Europa, xarias do grande mestre. na praia”. processo complexo, contraditório, mas que,
ora na China, ora na Rússia. O problema era mesmo em seus limites, deixa expostas as
sempre o mesmo: em um mundo que espe- "razões" para a emancipação dos trabalha-
rava a revolução, onde cantariam os galos? dores.
Não podia ser pego de surpresa o apanhador
de sinais.

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COLEÇÃO ENCANTO RADICAL

Santos Dumont – ares Sergio Arouca


nunca dantes navegados – um cara sedutor
Orlando Senna Marília Bernardes Marques
120 págs. 192 págs.

O que atrai nesse homem de um metro e Foi como médico sanitarista, intelectual e
meio, com bigodes, além do fato de ter in- políJco, que ele lutou em defesa da criação
ventado o avião? Talvez seja o seu sorriso e consolidação no país de um sistema único
enigmáJco, o seu olhar imperturbável de de saúde, público e de alcance universal. Ser-
profeta da ciência. Ou ainda, o seu entu- gio Arouca foi um cidadão brasileiro tão de-
siasmo pelo novo, sua urgência em conseguir masiadamente comum quanto um ser
o que não pode, em alcançar alturas ignora- humano admirável, dotado de qualidades
das, como um Ícaro do século XX. Mas não é excepcionais.
apenas isso tudo que o faz radical. Lidar com
a natureza nunca é tentar o impossível. Im-
possível é lutar contra os donos das guerras,
os patrões dos países que fazem da morte
uma necessidade econômica. Foi o que ele
tentou fazer, porque só queria voar. É isso
tudo o que fascina em Santos Dumont.

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PRIMEIROS PASSOS
COLEÇÃO
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é aborto O que é ação cultural O que é administração O que é agricultura


Danda Prado Teixeira Coelho Paulo Roberto Pereira Raymundo sustentável
96 págs. 96 págs. 104 págs. Eduardo Ehlers
96 págs.

“A discussão sobre a legalização do aborto, Centros culturais pomposos como elefantes No mundo de organizações em que vivemos, Produzir alimentos de boa qualidade em es-
prática que é tão antiga quanto a história da brancos. Programas de difusão da arte vazios a administração molda nossas relações so- cala suficiente para atender a uma demanda
humanidade, nos parece retrógrada, diante como carJlhas velhas. Comunicação de massa ciais de maneira quase onipresente. mundial que não para de crescer e, ao mesmo
do avanço universal de comprometimento querendo passar por cultura democráJca. Na sua forma mais simples, a administração tempo, conservar os recursos naturais é um
com a saúde pública. Enquanto efetivamente Como evitar essa barbárie? Como sair da sopa pode ser apenas um despretensioso conjunto dos principais desafios a ser enfrentado no sé-
reduz a mortalidade materna, e recente- do tudo igual e fazer da cultura o grande me- de normas burocráJcas para disciplinar o co- culo XXI. Mas será que isso já é possível? Ou
mente foi demonstrado que promove redu- canismo de mudança social que ela pode ser? Jdiano dos escritórios. Mas em seu universo será que essa empreitada requer ainda novos
ção da criminalidade em uma comunidade estão em jogo também fatores responsáveis conhecimentos cienKficos e tecnológicos que
fechada, o que grupos sociais ficam discu- por boa parte da tensão da vida moderna, permitam ampliar a produJvidade das lavou-
tindo quando pretendem o seu impedimento como o poder nas hierarquias e as relações ras e reduzir seus impactos ambientais? O
legal? A legalização, competência do estado de trabalho. que é agricultura sustentável procura res-
laico, não aumenta o número de mulheres ponder a essas questões e também apontar
submetidas ao aborto, portanto, não repre- alguns caminhos que podem aproximar a
senta ameaça àqueles que rejeitam o proce- agricultura do ideal da sustentabilidade.
dimento.” (Dra. Luciana Nobile)

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Ecologia / Geografia / Gestão Ambiental /
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é alcoolismo O que é anarquismo O que é angústia O que é apartação


Jandira Masur Caio Túlio Costa André Gaiarsa Cristovam Buarque
80 págs. 126 págs. 86 págs. 96 págs.

Quase todas as abordagens do alcoolismo No senJdo comum, a anarquia sempre foi si- Às vezes, nem na praia, céu azul, mar azul, Apartação ou apartheid social: é a diferença
tendem a ser preconceituosas e repressoras. nônimo de caos, bagunça, desordem. Porém, conseguimos nos livrar de um senJmento que os brasileiros ricos e quase ricos come-
Para muita gente, o alcoólatra é um doente, essa ideia está bem distante do senJdo da vago de apreensão e medo, tão vago e tão çam a assumir em relação aos pobres; é a
um fraco ou até mesmo um “sem-vergonha”. palavra grega anarchos, que define o princí- doloroso que parece coisa de outro mundo: aceitação da miséria ao lado, com o cuidado
Mas algumas questões objeJvas costumam pio do não governo, da não autoridade. Mui- a angúsJa! Para Freud, a angúsJa é vaga de se construir mecanismos de separação.
ficar sem resposta: o que diferencia o beber tas foram as correntes políJcas que lutaram porque vem do inconsciente, ela está dentro Este livro mostra a origem do conceito, a fa-
“normal” do alcoolismo? A dependência é re- em defesa dessa ideia. Narrando a história de nós. Essa leitura o aproximará das causas bricação do apartheid social no Brasil, ajuda
versível? Este livro elucidaJvo aponta e dis- dessas lutas, na Europa e na América, da vida da angúsJa, mostrará como funciona nosso a entender o que está acontecendo – e faz
cute as principais – e polêmicas – teses sobre de seus principais arJculadores e da repres- psiquismo e o que pode estar por trás da- despertar para o problema.
o assunto. são às suas aJvidades, Caio Túlio Costa nos quele famoso “sei lá... mil coisas...”.
introduz a um dos mais importantes movi-
mentos políJcos internacionais da história
contemporânea.

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Psicologia e Sociologia História / Política e Sociologia Psicologia e Psicanálise Economia / Política e Sociologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é apocalipse O que é arquitetura O que é arte O que é astrologia


Paulo Nogueira Carlos A. C. Lemos Jorge Coli Juan Alfredo César Müller
136 págs. 88 págs. 136 págs. e Léa Maria Pileggi Müller
70 págs.

Os textos apocalípJcos exerceram um pro- Bem mais do que planejar uma construção Da harmonia grega ao kitsch de todos os Desde que surgiu, há cerca de três mil anos,
fundo fascínio no mundo ocidental, em espe- ou dividir espaços para sua melhor ocupa- tempos. Da Mona Lisa à Marilyn de Andy provavelmente na Babilônia, a astrologia
cial no período medieval, seja influenciando ção, a arquitetura fascina, intriga e, muitas Warhol. Afinal, quem decide o que é e o que vem influenciando e causando polêmica nas
grupos de protesto, seja em representações vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas não é arte? Todos os que tentaram defini-la diversas culturas da humanidade. Muita
arKsJcas. Em temas apocalípJcos é possível paredes. Isso porque ela não é apenas uma criaram concepções parciais, limitadas no gente quase foi para a fogueira por defender
idenJficar temores e desejos recorrentes da habilidade práJca para solucionar os espa- seu tempo e espaço. Nesse contexto simples o princípio de que “tudo o que acontece no
cultura ocidental. Na atualidade, devido ao ços habitáveis, mas encarna valores. A arqui- e direto, Jorge Coli desvenda o enigma. céu se repete na terra”... Mesmo assim, tan-
nosso desconforto com a linguagem míJca, tetura desenha a realidade urbana que tos foram os que a defenderam e a ela em-
os apocalipses anJgos e, em especial, o Apo- acomoda os seres humanos no presente. É o prestaram seus conhecimentos, como
calipse de João, foram relegados ao status de pensamento transformado em pedra, mas Ptolomeu, São Tomás de Aquino, Galileu,
literatura sectária e esotérica. Mas esgota-se também a criação do pensamento. Do seu, Jung e tantos outros, que a astrologia hoje já
aqui sua influência no mundo atual? Esta inclusive. É bom conhecê-la melhor. é considerada uma ciência.
obra propõe uma abordagem que nos per-
mita compreendê-los como narraJvas den-
sas de como o mundo, a sociedade e o
sagrado (em todos os seus aspectos antagô-
nicos) interagem em tramas dualistas e dra-
máJcas, além de mostrar uma importante
estrutura de compreensão de mundo de ju-
deus e cristãos na AnJguidade.

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Antropologia / História e Teologia Artes Artes Interesse geral
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é astronomia O que é beleza O que é bioética O que é brinquedo


Rodolfo Caniato João-Francisco Duarte Jr. Debora Diniz e Dirce Guilhem Paulo de Salles Oliveira
102 págs. 96 págs. 72 págs. 72 págs.

Um panorama das conquistas do homem em Diariamente ouvimos falar em beleza. Das A bioéJca é um discurso sobre a tolerância. Brinquedos não são apenas instrumentos que
busca da compreensão do Universo – dos pri- propagandas de cosméJcos à poesia: “as O reconhecimento da pluralidade moral da se desJnam a diverJr as crianças. Problemas
miJvos conceitos aos mais recentes avanços feias que me desculpem, mas beleza é fun- humanidade e da ideia de que diferentes de dominação econômica, social, cultural e
da ciência (como a radioastronomia), pas- damental”, dizia o poeta Vinícius de Moraes. crenças e valores regem temas como o etária escondem-se nos brinquedos de apa-
sando por Copérnico, Kepler, Galileu e New- Mas qual o verdadeiro significado de beleza? aborto, a eutanásia e a clonagem tornaram rência mais inocente, passando para as crian-
ton. Uma vez munido das “ferramentas” Para alguns, ela deve seguir normas, leis e imperaJva a estruturação de uma disciplina ças os modos pelos quais mantemos nossa
básicas da astronomia, o leitor poderá acres- formas ideais. Entretanto, quais são os crité- acadêmica que reflita sobre esses conflitos, sociedade. Como nos posicionar frente a isto?
centar, ao prazer estéJco da contemplação rios usados para se disJnguir o belo? Quem frequentes no campo da saúde. Há poucos Como entender as mensagens dos brinque-
do céu, o prazer de saber como tudo isso fun- está apto para fazer esse julgamento? O im- textos sobre bioéJca publicados em língua dos industrializados, dos video-games, dos
ciona: como e por que as estrelas brilham. portante é discuJr a questão da beleza sob portuguesa, e um número ainda menor de brinquedos bélicos, dos jogos chamados edu-
vários prismas. Mais do que um conceito autoria de brasileiros. As publicações dispo- caJvos? Tentar decifrar essas questões faz
pré-estabelecido, a beleza representa uma níveis são, em geral, obras compilatórias e parte da luta contra o aprisionamento da fan-
forma de as pessoas se relacionarem entre temáJcas. Este livro redireciona o esJlo tra- tasia e a reprodução eterna da injusJça.
si e com o mundo. dicional de apresentação da bioéJca no Bra-
sil, optando por parJr das teorias e de suas
críJcas, o que permite ao leitor se familiari-
zar com o assunto e refleJr sobre as situa-
ções de conflito moral.

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Ciências Filosofia Ciências e Saúde Educação
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é budismo O que é candomblé O que é capital O que é capital fictício


Antonio Carlos Rocha João Clodomiro do Carmo Ladislau Dowbor e sua crise
76 págs. 88 págs. 96 págs.
Rosa M. Marques
e Paulo Nakatani
88 págs.

Para alguns uma religião, para outros uma fi- Xangô, todo-poderoso; Exu, mensageiro te- Numa análise clara do capital, conceito com- Na época em que Marx escreveu O Capital, o
losofia, quaisquer que sejam as possíveis de- mido; Iansã, senhora dos raios; Oxóssi, bo- plexo e mal compreendido, este livro pro- dinheiro ainda era consJtuído pelo ouro.
finições do budismo, uma coisa é certa: não nito e sensual. Em uma sessão de candomblé cura tornar simples as formas que o capital Assim, no capítulo sobre as partes consJtuJ-
é alienação, como se pode pensar. Ao con- qualquer um desses “santos” pode baixar. assume, estudando sua transformação, veri- vas do capital bancário, ele mostra que, sobre
trário, é uma forma de autoconhecimento, São orixás, idenJdades mitológicas que ficando quem o cria, quem dele se apropria a base de um pequeno volume de milhares
um veículo que contribui para a integração fazem parte do Eu profundo de todos nós. e com que finalidade. Superando os di5ceis de libras esterlinas de reservas em ouro, eri-
plena do indivíduo à realidade. Neste livro Definem o comportamento e os desejos in- malabarismos teóricos, o autor nos introduz gia-se um aJvo de milhões de libras em Ktu-
você encontrará uma panorâmica completa teriores de cada pessoa sem fazer disJnção de modo tranquilo aos problemas econômi- los e créditos bancários, tudo isso, como
do budismo: sua história, a meditação e seu entre o bem e o mal. Afinal, em cada pessoa cos em geral. capital ficKcio. Nos dias atuais, a única dife-
desenvolvimento. Uma religião que influen- pode haver o lado maternal de Oxum, a im- rença é que não há mais ouro como base e
ciou toda a Ásia e, cada vez mais, desperta o plicância de Nana, a combaJvidade de fundamento do capital ficKcio bancário, pois
interesse do Ocidente. Ogum. as reservas são consJtuídas pelo dinheiro es-
tatal, nacional ou estrangeiro, sem lastro e
com curso forçado. Além disso, a ampliação
do conceito de base monetária caminha pari
passu com a criação de capital ficKcio.

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Antropologia / Filosofia e Religião Antropologia / Filosofia e Religião Economia e Política Economia e Política
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é capital O que é capitalismo O que é célula-tronco O que é cidadania


internacional Afrânio Mendes Catani Marília Bernardes Marques Maria de Lourdes Manzini Covre
Rabah Benakouche 120 págs. 88 págs. 80 págs.
96 págs.

O que representam as nações dentro das rela- De modo claro e didáJco, este livro discute o Este livro é uma contribuição oportuna e in- Relacionada ao surgimento da vida nas cida-
ções econômicas internacionais? E como essas que é capitalismo a parJr das obras clássicas dispensável ao enriquecimento de um dos des, a cidadania significa em úlJma instância
relações se transformam a parJr do fluxo de de Karl Marx e Max Weber e de estudos mais temas contemporâneos mais desafiadores o direito à vida no senJdo pleno. Este livro
mercadorias e de serviços que se estabelecem recentes. Além de analisar o desenvolvimento envolvendo a ciência: o uso das células-tronco claro e oportuno mostra que esse direito
entre os países? O autor deste livro analisa as e as crises do sistema no âmbito internacional, embrionárias. precisa ser construído coleJvamente, tanto
concepções econômicas de nação e os proble- mostra também como o capitalismo evoluiu A autora aborda o tema com um enfoque na luta pelo atendimento de necessidades
mas surgidos com a passagem do sistema de no Brasil desde a Colônia até os dias de hoje. abrangente e integrador, descrevendo e ana- básicas (alimentação, moradia, saúde, edu-
troca internacional para a internacionalização lisando a forma histórica e social assumida, cação) quanto num plano mais abrangente,
do capital. até o presente, pelo dilema que fervilha a cada que envolve a discussão sobre o papel do
dia nas páginas dos jornais do mundo todo. próprio homem no Universo.
Analisa uma a uma as jusJficações presentes
nas numerosas visões em confronto, pruden-
temente tentando manter a devida distância
dos indisfarçáveis interesses em jogo.

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Economia e Política Economia / Política / Sociologia e História Ciências e Saúde Direito / Sociologia e Política
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é cidade O que é cinema O que é computador O que é comunicação


Raquel Rolnik Jean-Claude Bernardet Agenor Martins Juan E. Diaz Bordenave
88 págs. 120 págs. 108 págs. 112 págs.

Pare, olhe e pense. Cada conjunto de prédios Em 28 de dezembro de 1895, Paris assisJu à O computador está definiJvamente inte- Um final de campeonato no Maracanã. O
e vias de tráfego, povoado por milhares, às primeira exibição pública do “cinematógra- grado em nosso dia a dia. Empresas, profis- primeiro dia de sessão no Congresso Nacio-
vezes milhões de pessoas, é – como você pho”. Mas nem seus próprios criadores, os sionais, estudantes e a população em geral, nal. Uma feira livre de bairro. A hora da no-
sabe – uma cidade. E não faz muito tempo irmãos Lumière, acreditavam no sucesso da- todos já se familiarizaram com o uso e a ma- vela numa família qualquer. Esses são alguns
que elas existem. As primeiras surgiram há quele aparelho inicialmente projetado para nipulação dessa tecnologia informáJca. Mas, dos cenários imaginados pelo autor para
apenas 5.000 anos, nos vales da Mesopotâ- pesquisas cienKficas de movimentos. Quase mesmo com a habilidade de manuseio e o descorJnar o amplo e dinâmico mundo da
mia. De lá para cá, muita coisa mudou... Este um século depois, o cinema se transformou conhecimento da potencialidade desses re- comunicação. Um mundo de signos e símbo-
livro parte das referências mais diversas para no mais fantásJco criador de ilusões, cuja cursos, como funciona um computador? E é los, da denotação e da conotação, dos códi-
chegar ao que as cidades têm de mais essen- “impressão de realidade” às vezes se presta essa resposta que o autor, que já trabalha gos analógicos e digitais. É o mundo das
cial e comum. Mais do que isso, mergulha à dominação ideológica e comercial. nessa área desde 1973, se propõe a dar, novas tecnologias que aceleram e mulJpli-
nas metrópoles capitalistas, suas origens e numa linguagem leve, acessível ao grande cam as mensagens, transformando o planeta
contradições. De Babel a Brasília, o lugar público e tecnicamente correta. O livro apre- na “aldeia global”...
onde a gente vive, estuda, trabalha e procura senta a essência dos computadores, seus
ser feliz. Jpos, programas e linguagens, bem como
temas recentes e explosivos – computadores
biológicos e computadores quânJcos – que
não são fáceis de se encontrar no mercado.

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Sociologia e Política Artes e Comunicação Tecnologia e Informática / Educação Comunicação
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é comunicação O que é conto O que é contracultura O que é cooperativismo


empresarial Luzia de Maria Carlos Alberto M. Pereira Gilvando Sá Leitão Rios
Paulo Nassar e Rubens Figueiredo 104 págs. 104 págs. 80 págs.
96 págs.

As empresas brasileiras estão sendo subme- Da incrível Sherazade e suas mil e uma noites No fim da década de 1950, quando os jovens Ao proporcionar a mulJplicação dos lucros e
Jdas a desafios inéditos que colocam em às fantásJcas histórias de Edgar Allan Poe, começaram a mobilizar-se para contestar a respeitar a divisão classista da sociedade, o
xeque seus processos de trabalho e suas es- passando pelos mestres nacionais Machado sociedade, “rebelde sem causa” e “juven- cooperaJvismo fortalece o sistema capita-
truturas. Este livro mostra como o diálogo de Assis e Clarice Lispector, o conto é um dos tude transviada” foram expressões que mar- lista. E por isso mesmo não encontra nenhu-
correto e permanente com os diferentes pú- mais populares esJlos literários. Quem é que caram uma geração. Depois vieram os ma barreira ideológica, econômica ou polí-
blicos (consumidor, comunidade, trabalha- nunca se arriscou a escrever algum? E quem hippies e seus happenings. A “Era de Aquá- Jca para o seu desenvolvimento. Mas ela
dores, sindicatos, governo etc.) tornou-se, ainda não se confundiu ao tentar definir esse rio” exigia novas maneiras de pensar e de se não para aí. Vai muito mais além. Ao se apre-
para as empresas, tão importante quanto gênero? Mário de Andrade tentou – “Conto relacionar com o mundo. Hoje, após os new sentar como um modelo alternaJvo e demo-
um novo produto, uma nova fábrica ou a será sempre aquilo que seu autor baJzou de waves, punks, darks, pós-modernos e tantas cráJco de organização, procura mudar o
conquista de novos mercados. conto” – e, assim, aumentou um pouco mais ondas mais, será que o lema “Paz e amor” capitalismo e até superá-lo.
a popularidade dessas pequenas histórias. — a grande bandeira da contracultura
—ainda é a palavra de ordem?

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é corpo(latria) O que é cristianismo O que é cultura O que é cultura popular


Wanderley Codo Ivone Gebara José Luiz dos Santos Antonio Augusto Arantes
e Wilson A. Senne 88 págs. 96 págs. 88 págs.
88 págs.

De repente o saudável hábito de cuidar do A expansão do crisJanismo é surpreendente A história do homem é marcada pela coexis- Carnaval? Vatapá? Seresta? Folheto de cor-
próprio corpo se tornou uma obsessão. A desde o início de sua história. O número de tência de múlJplas culturas. Essa variedade del? Broa de milho? Afinal, o que é cultura
princípio, tratava-se apenas de uma forma igrejas e seitas das mais diferentes inspira- é muito importante, pois observando as prá- popular? Embora nos ensinem a ter um
de recuperar a vitalidade e o bem-estar 5sico ções tanto no Oriente quanto no Ocidente Jcas e tradições de outros povos somos leva- modo de vida refinado, civilizado e eficiente
perdido nas engrenagens do trabalho alie- nos mostra até hoje sua capacidade de atrair dos a refleJr sobre a coleJvidade à qual – “culto” –, não conseguimos evitar que prá-
nado, ou, ainda, uma maneira de “levantar fiéis e de forjar idenJdades. Mas o que é pertencemos. Afinal, será que são gratuitas Jcas “populares” ponJlhem nosso coJdiano.
o astral”. Pouco a pouco, o remédio foi vi- esse fenômeno a que chamamos de crisJa- as diferentes formas de organizar a vida so- Qual a influência dessas práJcas sobre nosso
rando doença, fixação, e o que era cuidado nismo? A resposta à questão da idenJdade cial, de conceber e expressar a realidade? procedimento e cultura? Quais as condições
virou idolatria do corpo, isto é, corpolatria. do crisJanismo varia conforme a convicção para se transformar cultura “pura” em cul-
A luta contra a alienação se transformou que temos de suas origens e conforme a tura “popular”?
numa outra alienação. Nosso corpo conJnua adesão ao desenvolvimento ulterior no qual
um “objeto semi-idenJficado”, e a felicidade, nos enquadramos.
cada vez mais longe...

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é darwinismo O que é defesa O que é deficiência O que é democracia


Nélio Marco do consumidor Debora Diniz Denis L. Rosenfield
96 págs.
Josué Rios, Marilena Lazzarini 90 págs. 100 págs.

e Vidal Serrano Jr.


86 págs.

Vinte e sete de dezembro de 1831. Vai Ao comprar qualquer produto ou pagar pela Os estudos sobre deficiência surgiram no Pensar que a democracia tornou-se, no
começar a viagem do navio inglês Beagle ao realização de um serviço, somos consumido- Reino Unido nos anos 1970. Deficiência não nosso século, uma questão vital para todos
redor do mundo. A bordo, um jovem res; e, desde março de 1991, quando entrou é mais uma simples expressão de uma lesão aqueles que se interessam pela construção
naturalista chamado Charles Darwin. Amé- em vigor o Código de Defesa do Consumidor, que impõe restrições à parJcipação social de de uma sociedade livre e justa. Num país que
rica do Sul, Austrália, oceano Índico, ao todo temos os nossos direitos garanJdos. Mas uma pessoa. Deficiência é um conceito com- vive a experiência de manifestações políJcas
cinco anos de pesquisa. Com o material precisamos conhecê-los e, acima de tudo, plexo que reconhece o corpo com lesão, mas caracterizadas por exigências democráJcas
recolhido, ele desenvolveu sua obra maior, saber como reivindicá-los. Esta obra pre- que também denuncia a estrutura social que – exigências de um governo da maioria e de
A origem das espécies, na qual explica o tende contribuir para isso. Afinal, conscien- oprime a pessoa deficiente. Assim como ou- um governo regido por leis –, a democracia
princípio da seleção natural, a teoria que pôs tes dos seus direitos e do seu papel no tras formas de opressão pelo corpo, tais como é mais do que nunca uma pergunta – e uma
a Igreja de cabelos em pé, afirmou que o mercado, os consumidores saberão cada vez o sexismo ou o racismo, os estudos sobre de- resposta – que diz respeito ao nosso futuro,
homem descende do macaco, e criou a fama mais defender o seu bolso e a sua dignidade. ficiência descorJnaram uma das ideologias futuro de homens livres e responsáveis.
de ser revolucionária. mais opressoras de nossa vida social: a que Denis L. Rosenfield mostra, em seu livro,
humilha e segrega o corpo deficiente. como a democracia, no mundo moderno,
terminou por confundir-se com o próprio
desJno da humanidade.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é depressão O que é design O que é dialética O que é direito


Maria Luiza Silveira Teles Wilton Azevedo Leandro Konder Roberto Lyra Filho
78 págs. 96 págs. 88 págs. 96 págs.

As pessoas não são deprimidas, elas estão de- Este é um livro que acabou se contagiando A trajetória da dialéJca – de sua origem, na Quais as relações entre direito e jusJça, di-
primidas... Lendo este livro acessível e muito de sua proposta, tornando-se ele mesmo um Grécia anJga, quando era a arte do diálogo e reito e ideologia, direito e conflito social? Em
objeJvo, você saberá disJnguir a depressão design. Seus capítulos acabam um a um en- da discussão, até hoje. Um modo de pensar linguagem clara e precisa, o professor Ro-
da tristeza, conhecerá suas causas e conse- gajados na necessidade de explicar o que é que, ao privilegiar as contradições da reali- berto Lyra discute as várias dimensões do di-
quências, suas máscaras, como ela se mani- design, por meio de sua diagramação. Minha dade, permite que o sujeito se compreenda reito, apresentando-o não como conjunto
festa nas diversas etapas da vida e conseguirá, intenção ao escrevê-lo e projetá-lo foi mos- como agente e colaborador do processo de imutável de regras, mas como aJvidade em
com mais facilidade, ajudar(-se) a sair dela. trar a necessidade que temos hoje de demo- transformação constante por meio do qual permanente transformação.
craJzar o quanto mais as linguagens, nos todas as coisas existem. Heráclito, Diderot,
uJlizando de várias fontes de informação. Ao Rousseau, Hegel, Marx, Lukács, Gramsci e
lidar com ele, você estará manuseando um Walter Benjamin são alguns dos pensadores
design gráfico, uma informação que não se que você vai encontrar neste livro.
restringe ao que se lê, mas se expande ao
que se vê.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é dramaturgia O que é ecologia O que é educação O que é educação


Renata Pallottini Antônio Lago Carlos Rodrigues Brandão ambiental
136 págs. José Augusto Pádua 120 págs.
Marcos Reigota
112 págs. 112 págs.

O que é dramaturgia pretende – e consegue Milhões de pessoas já perceberam que o Afinal, para que é que se aprende? E por que A educação ambiental, como perspecJva
– expor a leitores dos mais variados Jpos os preço a pagar pelo desrespeito cego à natu- se inventou a educação e, depois, a escola? educaJva, pode estar presente em todas as
segredos da arte de escrever roteiros, textos reza é alto demais. Porém, ainda falta muito Como é que isso aconteceu e o que é que se disciplinas. Sem impor limites para seus es-
dramáJcos e afins, além de fornecer aos es- para que o homem se veja livre da terrível faz ali? Já que “ninguém escapa da educa- tudantes, tem caráter de educação perma-
tudiosos do assunto informações sobre os ameaça que, em nome do progresso, armou ção”, seria bom ao menos compreendê-la. nente. Ela, por si só, não resolverá os com-
princípios teóricos básicos desse tema. Pen- para si próprio. Nem sempre houve escola e nem sempre ela plexos problemas ambientais planetários,
sado para quem inicia a sua caminhada, este Escrito por dois militantes ecológicos, este foi do jeito que a conhecemos. Em vários mo- mas pode influir decididamente para isso, ao
livro insiste em não complicar quando é pos- livro discute sem rodeios os efeitos das bru- mentos da história, Jpos diversos de socie- formar cidadãos conscientes de seus direitos
sível explicar. tais agressões manJdas contra o meio am- dades criaram diferentes caminhos para e deveres.
biente. Cheios de esperança e disposição de percorrer a estranha aventura de lidar com o
luta, os autores desenham os contornos de saber e os poderes que ele carrega consigo.
um mundo melhor, onde homem e natureza
vivam em harmonia.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é educação física O que é educação inclusiva O que é educação popular O que é educacionismo
- 2a ed. Emílio Figueira Carlos Rodrigues Brandão Cristovam Buarque
128 págs.
Vitor Marinho 112 págs. 164 págs.
112 págs.

“GinásJca para o corpo e música para a Um sistema educacional que não exclua alu- Normalmente a educação é pensada em do- O educacionismo considera que a civilização
alma”, Mens sana in corpore sano. Gregos e nos com deficiência, mas que acolha todos mínios restritos como a Universidade, a alfa- industrial caminha para uma catástrofe, pois
laJnos antes de Cristo já se uniam no elogio os alunos em um mesmo ambiente – esse é beJzação, o 2o grau e a supervisão escolar. Na desiguala seus indivíduos e degrada o meio
ao corpo. Atualmente, as pessoas redesco- um dos desafios da educação inclusiva. maioria das vezes, ela não é analisada em seu ambiente. E o caminho para interromper essa
brem os valores dos exercícios 5sicos e pra- O livro O que é educação inclusiva aborda coJdiano, a cultura. A educação propriamente marcha exige subsJtuir a utopia da igualdade
Jcam jogging nas calçadas e praias. As aca- esse tema tão delicado e importante, fa- dita é um domínio de ideias e práJcas regidos na economia para a igualdade na educação:
demias de ginásJca e escolas de dança estão zendo uma análise histórica da inclusão no pelas diferenças entre as diversas realidades o filho do trabalhador na mesma escola do
repletas. Os astros do Hollywood, Arnold sistema de ensino brasileiro. A questão psi- sociais. Mais que pensar em domínios restri- filho do patrão. Recusando aceitar a marcha
Schwarzenegger e Sylvester Stallone, incen- cológica, o projeto pedagógico e o papel do tos, é necessário pensar no modo de ser da ao colapso éJco, social e ecológico e insis-
Jvam a práJca do halterofilismo. Mas se as Professor também são abordados. educação popular e nas várias formas e situa- Jndo na busca de uma sociedade equilibrada,
alternaJvas são muitas, as dúvidas também. Emílio Figueira, autor do livro, é psicólogo/ ções que ela possui hoje em dia: a educação defende a reorientação do projeto civilizatório
Seria tudo isso educação 5sica? Esse cuidado psicanalista e tem paralisia cerebral, além na comunidade primiJva, no ensino público, para assegurar a mesma chance: entre clas-
com o corpo é realmente importante? ParJ- disso, é professor em cursos de Educação à nas classes populares e na sociedade igualitá- ses, pela igualdade na educação, e entre gera-
cipação ou alienação? distância e ministra palestras sobre a educa- ria. A educação pode ser tanto uma forma de ções, por um desenvolvimento sustentado.
ção inclusiva. Esse livro foi escrito por um opressão quanto uma forma de libertação. Sua proposta toma a educação como o motor
profissional que vivenciou as questões da in- Isto depende apenas de como ela é pensada e e propósito de uma nova utopia.
clusão, superou as suas limitações e que é praJcada.
um exemplo de determinação.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é enfermagem O que é enologia O que é erotismo O que é escolha-profissional


Maria José de Lima Silvia Cintra Franco Lucia Castello Branco Dulce Helena Penna Soares
124 págs. e Renata Braune 80 págs. 112 págs.
172 págs.

A enfermagem compreendida como arte e Desde tempos remotos, o vinho acompanha Conta a mitologia grega que Eros, o deus do Uma escolha não é para sempre! Ela é a
ciência de pessoas que convivem e cuidam a humanidade e dele dizem maravilhas poetas amor, parJlhava todas as noites do leito de melhor escolha para determinado mo-
de outras: uma profissão dinâmica, sujeita a e filósofos, profetas e médicos: que é alimento Psique, mas sempre no escuro. A mulher era mento. Mas é preciso ESCOLHER! Definir
transformações permanentes e que está con- para o corpo e para o espírito, conforto e me- proibida de olhar a face de Eros. Mas, uma qual curso seguir: Arquitetura? Direito? Me-
Jnuamente incorporando reflexões sobre dicina, rito e magia. Dele se desprende uma noite, ela acendeu uma lâmpada para ver o dicina? História? Oceanografia? Todo ano
novos temas, problemas e ações, porque seu miríade de sensações e emoções que encan- amante e ele, ao ter sua idenJdade revelada, milhares de jovens enfrentam os exames
princípio éJco é o de manter ou restaurar a tam, consolam e mantêm caJva a humani- voou para longe. A parJr de então, ela saiu para ingresso nas universidades brasileiras.
dignidade do corpo em todos os âmbitos da dade. Beber vinho é uma experiência única, pelo mundo numa eterna busca do amor per- Seleção di5cil de enfrentar. ExpectaJvas fa-
vida. Neste livro, a enfermagem sai de sua pois o vinho – como o gênio –, uma vez aberta dido. Uma busca que não é só dela, mas de miliares e dos amigos podem ajudar ou difi-
confortável cápsula de assepsia e neutrali- a garrafa, já não se deixa aprisionar e oferece toda a humanidade. A busca do desejo. Para cultar neste momento. O que é escolha
dade acadêmica, de poucas trocas e de pou- um leque complexo de cores, aromas e sabo- os anJgos gregos, o desejo que Jnha o poder profissional apresenta várias reflexões e
cas problemaJzações em relação ao presente, res que se sucedem, surpreendem e seduzem. de transformar o imóvel em movimento, o si- dicas de como enfrentar este momento.
para se dirigir a todos. E isso se dá porque o vinho está vivo, evolui da lêncio em vida, e Jnha um nome: Eros.
juventude à maturidade e de lá à decadência.
No entanto, uma coisa é beber vinho, outra
criá-lo. E é desse úlJmo e exausJvo processo
que se ocupa a enologia. Nessa obra vamos
conhecer os múlJplos aspectos do fazer e do
beber o vinho, sua história, seu caráter sa-
grado e profano. E enfaJzar que o que faz o
bom vinho é o momento e a boa companhia.

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Saúde Enologia / Gastronomia / Interesse geral Psicologia / Filosofia / Sociologia Educação vocacional / Interesse geral
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é esporte O que é estatística O que é ética O que é ética em pesquisa


Manoel Tubino Sonia Vieira e Ronaldo Wada Álvaro L. M. Valls Dirce Guilhem e Debora Diniz
56 págs. 92 págs. 88 págs. 110 págs.

Atualmente, o esporte é considerado um dos O custo de vida, a inflação acumulada do pe- Não existe povo ou lugar que não tenha no- A éJca em pesquisa é um novo campo do
fenômenos socioculturais mais importantes ríodo ou as tendências do eleitorado. Índi- ções de bem e mal, de certo e errado. Da conhecimento na interface de diferentes sa-
por movimentar milhões de dólares no mun- ces que são fundamentalmente estaKsJcos. Grécia anJga aos nossos dias, a éJca é um beres. O objeJvo é aproximar ciência e éJca,
do e ganhar espaço nas discussões cienKfi- Para consegui-los são contratadas pesquisas, conceito que sempre esteve presente em garanJndo que erros do passado não mais se
cas. Por que será que o esporte cresceu tanto feitas entrevistas com milhares de pessoas, todas as sociedades. Mas, apesar disso, as repitam. Logo após a Segunda Guerra Mun-
em relevância social e no interesse da socie- dados são coletados e analisados. Tudo para dúvidas são muitas. Seria a éJca apenas um dial, a éJca em pesquisa foi considerada uma
dade internacional? O que significa esse fe- que se possa saber no fim do mês quanto a princípio supremo que atravessa toda a his- questão exclusiva de estudos médicos, mas
nômeno? inflação mordeu o seu bolso, qual a popula- tória da humanidade? E numa sociedade ca- hoje é uma afirmação da cultura dos direitos
ridade dos políJcos e qual sabão em pó é o pitalista, qual a relação entre éJca e lucro? humanos na práJca da pesquisa cienKfica em
preferido pelas donas de casa brasileiras. todas as áreas do conhecimento. No Brasil, o
sistema de revisão éJca tem mais de dez
anos de existência e conta com quase seis-
centos comitês de éJca em pesquisa. Este
livro apresenta o debate internacional e des-
creve as caracterísJcas do modelo brasileiro
de revisão éJca.

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Educação / Saúde Administração e Economia Filosofia Filosofia e Ciências
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é etnocentrismo O que é evolução O que é existencialismo O que é família


Everardo Rocha do direito João da Penha Danda Prado
96 págs.
Gustavo Contrucci 88 págs. 96 págs.
88 págs.

Se comparássemos o Brasil com os Estados Você já se perguntou o que é direito? De onde Mais que uma doutrina filosófica, o existen- Todo mundo tem, ou já teve, uma família.
Unidos, e o parâmetro de comparação fosse vem? Como é formado? Qual o seu objeJvo? cialismo passou a ser idenJficado como um Mas isso não significa que saibamos dizer o
o futebol, teríamos o Brasil como o mais É exatamente para auxiliar na resposta dessas esJlo de vida, uma forma de comportamento que ela é. Neste livro, a professora Danda
“desenvolvido” e os Estados Unidos como o questões que o autor analisa a evolução do que designava aJtudes excêntricas e caracte- Prado, autora de numerosos arJgos e livros
mais “atrasado”. Se, por outro lado, o refe- direito desde o Egito anJgo até os dias atuais, rizava seus seguidores como depravados, sobre o assunto, discute o conceito de famí-
rencial fosse o número de grupos de rock, a a parJr de situações do nosso coJdiano. promíscuos e mórbidos. Tudo que infringisse lia, analisando as diferentes formas e finali-
ordem seria outra. Cada sociedade possui Esta obra proporciona que leigos ampliem as regras estabelecidas, a linha divisória entre dades que as “associações de parentesco”
sua própria cultura, sua própria visão do seus conhecimentos de como usar o direito o certo e o errado, era considerado existen- apresentaram ao longo da história e as mo-
mundo. A comparação e o confronto entre em sua defesa e, concomitantemente, apre- cialista. O autor, despojando-se dessas ideias dificações por que vêm passando depois da
essas diversas idenJdades é o objeJvo de senta substratos históricos e filosóficos para preconcebidas e fantasiosas, caracteriza os revolução dos costumes.
estudo do etnocentrismo. Com isso, busca os que fazem do direito a sua profissão. traços gerais dessa doutrina, seus anteceden-
compreender melhor o próprio ser humano tes filosóficos e sua relação com o marxismo.
e sua relação com o mundo que o cerca.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é feminismo O que é filosofia O que é filosofia O que é filosofia medieval


Branca Moreira Alves Caio Prado Jr. contemporânea Carlos Arthur Nascimento
e Jacqueline Pitanguy 108 págs.
Paulo Ghiraldelli Jr. 88 págs.
80 págs. 144 págs.

Feminismo: um termo que traduz todo pro- Qual a natureza, o objeto e o valor da invesJ- O filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. expõe em lin- Este livro é um convite para você deixar de
cesso desenvolvido ao longo da história, e gação filosófica? A filosofia é apenas uma cria- guagem clara e concisa os propósitos das lado uma ideia preconcebida: a Idade Média
que conJnua a ser trabalhado diariamente, ção literária ou uma modalidade de conhe- grandes escolas da filosofia atual. Abor- não é a idade das trevas, do obscuranJsmo
em todos os espaços da vida social. Como cimento? Qual a relação entre conhecimento dando a “filosofia analíJca” e a “filosofia clerical, do dogmaJsmo religioso. Percor-
todo processo de transformação, contém cienKfico e conhecimento filosófico? A filo- conJnental”, o autor mostra as linhas mes- rendo junto com o autor o pensamento de
contradições, avanços, recuos, medos e ale- sofia enquanto conhecimento do conheci- tras da filosofia do fim do século XIX ao início filósofos medievais, você descobrirá que o
grias. Para entendê-lo, é preciso confrontar a mento. A filosofia segundo os próprios filó- do século XX. Uma leitura essencial. pensamento daquela época é um conjunto
situação da mulher na sociedade anJga, me- sofos: dos anJgos gregos até Hegel e Marx. de esforços e tentaJvas tão interessantes e
dieval e moderna, buscar suas raízes en- apaixonantes quantos os da anJguidade
quanto movimento políJco e desvendar a grega ou os do mundo moderno.
ideologia que ainda hoje outorga direitos,
deveres e comportamentos disJntos para
homens e mulheres.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é física O que é FMI O que é folclore O que é fome


Ernst W. Hamburger Alcides Pedro Sabbi Carlos Rodrigues Brandão Ricardo Abramovay
96 págs. 80 págs. 120 págs.

Observando o mundo à sua volta e tradu- Para alguns, trata-se de um senhor respeitá- O que estuda e a que se liga o folclore? Ma- Como pôr fim ao espetáculo vergonhoso de
zindo essas observações em fórmulas e vel que cuida de pôr em ordem as caóJcas neiras curiosas e pitorescas de o povo ser, mulJdões famintas? Como garanJr comida
equações matemáJcas, o homem descobriu economias dos países subdesenvolvidos; criar, cantar e dançar? Ou o próprio significado para todos? Escrito por um especialista em
que a Terra é redonda, que a distância mais para outros, trata-se de um médico a serviço da cultura, através do trabalho criaJvo dos políJca de alimentos, O que é fome discute
curta entre dois pontos nem sempre é a reta das nações ricas, sempre pronto a receitar muitos Jpos de povos de cada era da história, com base em dados concretos as causas e as
e que o tempo, esse ser abstrato que regula remédios que provocam terríveis efeitos co- de cada sociedade? Quais as diferenças entre soluções possíveis do drama que séculos de
a vida de tudo e de todos, poderia não ser laterais (recessão, desemprego, “quebra- o folclórico e o popular? O que uma cultura diz história e avanço tecnológico não consegui-
constante, mas relaJvo. Aos poucos, o que deira”). Remédios que, além do mais, não através do folclore? A função do pesquisador ram resolver.
era misterioso vira descoberta da 5sica. De curam as doenças que pretendem combater do fato folclórico é justamente buscar compre-
Aristóteles a Newton, de Copérnico a Eins- (inflação, déficit público, ineficiência). O que ender o próprio senJdo dos significados da
tein, a 5sica evolui pela observação dos fe- é FMI mostra como funciona, o que pensa e cultura. Do homem e seu mundo, portanto.
nômenos naturais, fenômenos esses que a que interesses serve esse personagem tão
nunca ouviram falar da ciência dos homens polêmico das altas finanças internacionais.
mas que, desde a aurora dos tempos, obe-
deçam às leis da 5sica.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é fotografia O que é gastronomia O que é geografia O que é golpe de Estado


Cláudio Araújo Kubrusly Renata Braune Ruy Moreira Mário Ferreira
136 págs. e Silvia Cintra Franco 120 págs. e Roberto Numeriano
104 págs. 70 págs.

Atenção: olha o passarinho... Click! Seria a gastronomia coisa de elite, acessível Estrabão, ao criar a geografia no século I, Golpe de Estado é a subversão da ordem ins-
Quantas vezes você já ouviu essa frase? somente para poucos? Gastronomia é, antes apresentou-a como um saber compromeJdo Jtucional. Essa é uma definição limitada à
Mais manjada impossível! Justamente como de tudo, cultura, expressão e arte de um com a construção de um mundo centrado na causa políJca imediata que explode golpes
a fotografia, uma invenção que só existe há povo. Nutre-se das tradições culinárias de felicidade e na vida do homem. Desde então, mundo afora. Se ganha por mostrar a visão
150 anos, mas que faz parte integrante de todas as camadas sociais. É um grande cal- a trajetória histórica da geografia tem trafe- nua e crua do golpe, tal síntese perde de
nossas vidas. Presente na imprensa, no deirão cultural no qual se tem representados gado no caminho dessa utopia ou do seu es- vista fatores ideológicos e econômicos que
mundo publicitário, nos bancos escolares, no os elementos mais simples como a mandioca quecimento, às vezes se aproximando da- estão na sua essência. Nesse texto, os auto-
cinema e na arte, nosso primeiro contato até os mais sofisJcados como a lagosta. A queles que lutam por esse mundo e às vezes res não os deixam de lado: ao abordar o fe-
com ela se dá na infância, folheando o álbum parJr da compreensão do processo histó- dos que se voltam para o extremo oposto, nômeno políJco de maneira abrangente,
de família. ali estão as memórias, imagens rico, técnicas e influências da gastronomia, servindo ao diabo quando devia servir ao enxergam causa e consequência do golpe de
preservadas de outras épocas e de outras pode-se ter uma nova visão e experiência do homem. Este livro é um estudo dessa traje- Estado.
pessoas. Uma grande invenção. vasto universo de sensações, texturas e sa- tória, mostrando os momentos de um e os
bores, uma revolução no coJdiano de nossa momentos de outro dos dois caminhos que
práJca gustaJva. trilhou, com parJcular atenção nos capítulos
finais com o seu vínculo com a forma e os
problemas da sociedade contemporânea.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é graffiti O que é grafologia O que é hipermídia O que é história


Celso Gitahy Paulo Sérgio de Camargo Sérgio Bairon Vavy Pacheco Borges
86 págs. 88 págs. 144 págs. 88 págs.

O graffitar que se difunde de forma intensa nos A grafologia, ou seja, o estudo da personali- A hipermídia deve ser considerada uma nova Há muito que a história está, no Brasil, con-
centros urbanos é uma forma de expressão ar- dade por meio da escrita, é um problema expressão da linguagem comunicacional em finada à prisão das escolas e universidades.
KsJca e humana. É impossível dissociá-la do cienKfico estudado há mais de 100 anos em virtude das seguintes caracterísJcas: é não Encontra-se, pois, afastada de sua principal
princípio da liberdade de expressão. Tem como universidades de todo o mundo. Este livro linear e interaJva, pressupõe formação mul- finalidade: levar o ser humano a refleJr
suporte para sua realização não somente o mostra, de maneira acessível, a história, a JmidiáJca e criação de conteúdo, é compre- sobre as formas de vida e de organização so-
muro, mas a cidade como um todo. Postes, cal- evolução dos métodos de análises e o nível endida como um jogo e pressupõe o encontro cial em todos os tempos e espaços, procu-
çadas e viadutos são preenchidos por enigmá- de aceitação alcançado pela grafologia nos entre estéJca e conceito. O texto aborda, de rando compreender e explicar suas causas e
Jcas imagens, muitas vezes repeJdas à exaus- dias atuais. forma introdutória, os fundamentos filosófi- implicações. E uma vez que presente e pas-
tão, caracterísJca herdada da pop art. cos, teóricos e metodológicos dessa nova sado estão indissociavelmente ligados à his-
Mas graffiJ e pichação são a mesma coisa? modalidade da comunicação, que expande- tória, o ensino e o estudo dessa disciplina se
Não. São posturas diferentes, com resultados se no mundo digital. tornam imprescindíveis para o perfeito en-
plásJcos diferentes. O graffiJ aceita dialogar tendimento dos tempos modernos.
com a cidade de forma interaJva, tanto que,
ao deixar o número do telefone assinalado,
fica cara a cara com o proprietário do espaço.
Talvez, um dia, todo centro urbano, apesar
de caóJco, possa se tornar uma grande gale-
ria de arte a céu aberto.

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Artes e Comunicação Psicologia / Interesse geral Tecnologia e Mídias digitais / Comunicação História
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é história da ciência O que é homeopatia O que é ideologia O que é imaginário


Ana Maria Alfonso-Goldfarb Flávio Dantas Marilena Chauí François Laplantine
96 págs. 117 págs. 118 págs. e Liana Trindade
86 págs.

A história da ciência é como uma viagem a um Apesar de sua crescente utilização e aceita- Ideologia: um mascaramento da realidade Imagens não são coisas concretas, mas são
labirinto: complexa e fascinante. Na vasJdão de ção, a homeopatia é pouco conhecida, inclu- social que permite a legiJmação da explora- criadas como parte do ato de pensar. Assim, a
caminhos do conhecimento humano sobre a sive nos meios médicos. Como começou a ção e da dominação. Por intermédio dela, to- imagem que temos de um objeto não é o pró-
natureza, às vezes nos perdemos numa trilha ser utilizada e quem a idealizou? Como é mamos o falso por verdadeiro, o injusto por prio objeto, mas uma faceta do que nós sabe-
que a história apagou. Mas logo vem o deslum- uma consulta médica homeopática? A ho- justo. Como ocorre essa ilusão, essa fabrica- mos sobre esse objeto externo. Por exemplo,
bramento com essa rota traçada por aqueles meopatia está baseada em métodos científi- ção de uma história imaginária? Qual a sua a imagem que fazemos de uma pessoa que
que enxergaram e construíram o mundo de ma- cos? É eficaz? Abordadas com simplicidade, origem? Quais os seus mecanismos, seus fins conhecemos na atualidade ou no passado de
neira diferente da nossa. Aceite o convite para por um médico homeopata e professor de e efeitos sociais econômicos e políJcos? nossa existência não corresponde ao que ela
redescobrir caminhos e atalhos, e refleJr sobre medicina, estas questões permitem cons- é para si, ou para outrem que também a
o passado, o presente e o futuro da ciência. truir uma visão crítica e consciente das pos- tenha conhecido, pois sempre é uma imagem
sibilidades e limitações da homeopatia como marcada pelos senJmentos e experiências
um recurso médico terapêutico. que Jvemos em relação a elas. O imaginário
em liberdade, que rompe os limites do real,
consiste na explosão que propicia o início de
uma nova época ou apenas o tempo efêmero
e extraordinário de uma festa.

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História / Filosofia e Ciências Ciências e Saúde Filosofia e Política Filosofia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é imperialismo O que é indústria cultural O que é islamismo O que é jazz


Afrânio Mendes Catani Teixeira Coelho Jamil Almansur Haddad Roberto Muggiati
84 págs. 104 págs. 100 págs. 120 págs.

No fim do século XIX, quando as grandes po- Todas as civilizações de todos os tempos J- Serão os muçulmanos um povo de fanáJcos, O que é jazz? Jaz? Jass? Jas? Jasz? A palavra,
tências já haviam praJcamente dividido o veram suas formas de expressão cultural. moJvados por sua religião a matar quem se cuja origem está envolta em inúmeras len-
globo terrestre em colônias, o milionário in- Hoje, contudo, fala-se em produção de cul- oponha a Maomé? Ou será o Ocidente inca- das, é tão enigmáJca quanto a música, que
glês Cecil Rhodes afirmava: “A expansão é tura – o que pressupõe, assim, a existência paz de entender a mentalidade oriental? resiste a definições estanques. Chega de re-
tudo; se pudesse, anexaria os planetas”. de uma indústria cultural. Sob esse ponto de Numa tentaJva de explicar a cultura islâmica, duzir o jazz à improvisação e à fusão rítmica!
Eram palavras que refleJam bem a ideologia vista, a cultura é Jda não como instrumento o autor dá uma visão das diferenças que pro- A única afirmação possível é que, pela sua
imperialista. Neste livro, você encontrará os de críJca, expressão ou conhecimento, mas vocaram tantos conflitos internacionais. origem, desenvolvimento, pelos homens
aspectos essenciais do fenômeno imperia- como um produto a ser consumido. Afinal, a que o transformaram e revolucionaram, o
lista, a parJr das obras clássicas que se vol- indústria cultural é um bem ou um mal? jazz é uma música de músicos e de pessoas
taram para o tema, como as de Lênin e Rosa Qual seria sua verdadeira função? possuídas por uma paixão fora do comum
Luxemburgo. por ela.

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História / Política e Sociologia Artes e Comunicação / Administração Antropologia / Filosofia e Religião Artes
PÚBLICO-ALVO e Política PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é jornalismo O que é jornalismo sindical O que é judaísmo O que é lazer


Clóvis Rossi Vito Giannotti Hélio Daniel Cordeiro Luiz O. Lima Camargo
88 págs. 120 págs. 112 págs. 104 págs.

Jornalismo, independentemente de qualquer Operário lê jornal? Sim e não. Não, partindo O autor procura mostrar ao público leigo os Lazer é uma coisa séria? É verdade que a
definição acadêmica, é uma fascinante ba- da constatação de que ele não tem o habito pontos-chave do judaísmo. Destaca o desen- maioria das pessoas o vê como simples pas-
talha pela conquista das mentes e corações da leitura. Sim, no sentido de que ele pode volvimento histórico pelo qual passou o ju- satempo, mas o lazer interfere decisivamente
de seus alvos: leitores, telespectadores ou tornar-se um leitor interessado. Pode, se os daísmo, sua diversidade étnica em virtude nas relações familiares, religiosas, políJcas, e
ouvintes. Uma batalha geralmente suJl e que temas tratados o tocarem diretamente. Se a de ser praJcado por comunidades situadas mesmo nas relações de trabalho. Vem cres-
usa uma arma de aparência extremamente linguagem for inteligível. Se a forma... Se, se, nos mais diferentes países e ainda sua diver- cendo em tempo e importância desde o co-
inofensiva: a palavra, acrescida, no caso da se... Vito Giannotti conhece esse assunto sidade interpretaJva e de práJca. meço do século, quando os movimentos
televisão, de imagens. Entrar no universo do muito bem. Autor dos livros: O que é a Estru- sindicais passaram a reivindicar reduções na
jornalismo significa ver essa batalha por den- tura Sindical e A Liberdade Sindical no Brasil, jornada de trabalho. Hoje, um trabalhador
tro, desvendar o mito da objeJvidade, saber ele colabora com a imprensa operária já há 30 urbano tem, em média, 30 horas semanais
quais são as fontes, discuJr a liberdade de anos. E neste livro, fala de temas que o apai- de lazer. Uma conquista séria, porque lazer é
imprensa no Brasil. xonam como a luta pela conscientização dos coisa séria. Afinal, lazer é pura diversão.
operários quanto aos seus direitos “imediatos
e históricos”, como ele costuma repetir.

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Comunicação Comunicação Antropologia / Filosofia e Religião Cultura e Arte / Educação e Sociologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é leitura O que é lesbianismo O que é liberdade O que é linguística


Maria Helena Martins Tânia Navarro-Swain – capitalismo x socialismo Eni Puccinelli Orlandi
96 págs. 104 págs.
Caio Prado Jr. 72 págs.
64 págs.

A ideia de leitura é normalmente restrita ao É preciso quebrar as palavras, abri-las, para ParJndo da ilusão da liberdade burguesa, o Você só existe dentro do mundo. O mundo
livro, ao jornal. Leem-se palavras, e nada enxergar a profusão de senJdos que as com- autor destrói conceitos anJssocialistas do só existe dentro da linguagem. O resto é mis-
mais, diz o senso comum. As ciganas, con- põem. Lésbica, lesbianismo – não têm um Jpo: “de que servem ao homem o bem-estar tério. O que delimita a relação das palavras e
tudo, dizem ler a mão humana, e os críJcos significado evidente. Afinal, quem são elas? e o conforto material, quando lhe falta liber- seus objetos? Como as línguas evoluem? Es-
afirmam ler um filme. O fato é que, quando O que torna uma mulher lésbica? Uma emo- dade?”. Demonstra que, no mundo socialista, tudadas há milênios por gregos e hindus,
escapa dos limites do texto escrito, o homem ção? Um desejo? Uma práJca? Quem são as liberdade é a faculdade, a possibilidade e a questões como essas ganharam o estatuto
não deixa necessariamente de ler. Lê o mapa lesbianas, onde estão, por que delas se fala oportunidade de um indivíduo se realizar. de ciências apenas no início do século XX,
astral, o teatro, a vida – forma a sua compre- aos cochichos, entre olhares cúmplices? O É um meio e não um fim. pelas mãos do suíço Ferdinand de Saussure.
ensão de realidade. Que tal agora ler o que que poderia criar laços de solidariedade Uma ciência que não se esgota em palavras.
é ler? Sem conceitos estanques, antes de entre pessoas díspares, que vivem em mun- Cresce com elas.
tudo este livro é um convite: “vamos fazer dos diversos, que percebem-no de forma plu-
uma leitura?” ral? “Quero estar com pessoas que gostam
das mesmas coisas que eu”, dizia recente-
mente uma moça que se considerava lésbica.
Mas que coisas são essas?

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Comunicação / Educação Sociologia Filosofia / Política Comunicação / Letras
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é literatura O que é literatura infantil O que é literatura popular O que é loucura
de cordel Ligia Cademartori Joseph M. Luyten João Frayze-Pereira
Joseph M. Luyten 80 págs. 80 págs. 112 págs.
84 págs.

A literatura de cordel está longe de desapa- Quais as caracterísJcas da literatura infanJl, “...então saímos de Roma, abençoados por A loucura como parte integrante da própria
recer como a modalidade preferida de ma- seus compromeJmentos e desafios? Que Deus, em direção a Jerusalém, a Terra Prome- razão: eis uma proposição tão espantosa que
nifestação cultural popular no Brasil. No lugar ela pode ocupar nas escolas? Como es- Jda. Caminhamos dias e noites até chegar na se resiste a aceitar. Mais fácil defini-la como
entanto, é preciso salientar que ela sofreu colher entre tantos livros do gênero? A autora Lombardia, onde encontramos...”. doença mental ou desvio social. Pois é da re-
uma mudança considerável nos últimos responde a essas e outras perguntas, apre- Não se trata de nenhuma passagem bíblica. É lação loucura/razão que trata João Frayze-Pe-
anos. Antigamente, a poesia popular era sentando critérios de análise e seleção de apenas um dos roteiros seguidos pelos pri- reira, demonstrando que a determinação dos
praticamente o único veículo de informação obras, discorrendo sobre a origem dos contos meiros poetas nômades que cruzavam o estados “normal” e “patológico” depende
e formação de vastas camadas populacio- clássicos e sobre as caracterísJcas da produ- norte da Itália e ali cantavam seus poemas de menos da ciência que da cultura e da socie-
nais do interior do Brasil, notadamente do ção contemporânea desJnada às crianças. aventuras. Eram os precursores da literatura dade.
Nordeste. Era portadora de anseios de paz, popular. Este livro apresenta a versão brasi-
de tradição e veículo único de lazer e infor- leira dessas manifestações, a literatura de cor-
mação. Hoje, ela é portadora, entre outras del, analisando suas caracterísJcas e as
coisas, de reivindicação de cunho social e influências que sofreu ao entrar em contato
político. Não somente para nordestinos e com o universo urbano e poliJzado das gran-
descendentes, mas para todos os habitan- des cidades.
tes do Brasil.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é mais-valia O que é marxismo O que é mediação O que é meio ambiente


Paulo Sandroni José Paulo Netto de conflitos Kurt Kloetzel
112 págs. 88 págs.
Lia Regina Castaldi Sampaio 96 págs.

e Adolfo Braga Neto


150 págs.

A parJr do conceito de economia criado por O marxismo é uma fascinante construção cul- Mediação é um processo pacífico de resolu- “De ecologista e louco, cada um tem um
Marx, Paulo Sandroni fornece ao leitor um tural, uma aventura que conjuga o pensar e o ção de conflitos em que uma terceira pessoa, pouco”: o efeito estufa, o buraco de ozônio,
iJnerário pessoal e abrangente dos diversos fazer, já que a herança de Marx exige a refle- imparcial e independente, com a necessária a preservação da fauna e flora, o desenvolvi-
graus de exploração da força de trabalho. As xão críJca e a ação revolucionária. Sua obra capacitação, facilita o diálogo entre as partes mento sustentável não são novidades para
noções de capital, lucro, acumulação e salá- original é necessária, mas não suficiente para para que melhor entendam o conflito e bus- ninguém. Esse conhecimento, entretanto,
rio estão aqui explicadas de forma extrema- entender e revolucionar o mundo contempo- quem alcançar soluções criaJvas e possíveis. muitas vezes não está organizado; é mais
mente clara, mas nunca simplista, em busca râneo. Assim, não existe “o marxismo”, mas Este livro oferece ao leitor a possibilidade de uma confusão entre fatos e conjecturas, ciên-
de uma resposta para a insistente pergunta: “os marxismos”, vertentes de uma mesma visualizar a dinâmica desse processo, abor- cia e mito. Neste livro, o autor acompanha
quando a mais-valia vai acabar? tradição teórico-políJca. IncenJvando o ques- dando novos paradigmas na prevenção, ges- seu público leitor numa panorâmica sobre o
Jonamento e a críJca, este livro facilita os tão e resolução de conflitos presentes na tema. Lá de cima, o que importa não são os
“primeiros passos” para reflexões mais sérias. sociedade contemporânea. Reconhecendo a detalhes, mas o conjunto, que ganha realce
complexidade das interrelações modernas, e facilita a descoberta do caminho.
procura fornecer recursos que contribuam
para a capacitação de mediadores indepen-
dentes – insJtucionais, extrajudiciais e judi-
ciais – e sirvam como ferramenta para o
processo da mediação de forma objeJva, ins-
truJva e informaJva.

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Economia e Política História e Sociologia / Política e Economia Política e Direito / Administração e Psicologia Ciências e Meio ambiente
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é menor O que é método O que é mito O que é moral


Edson Passetti Paulo Freire Everardo Rocha Otaviano Pereira
72 págs.
Carlos Rodrigues Brandão 100 págs. 84 págs.
120 págs.

Na nossa sociedade, ser menor é algo pejo- Poucas vezes, em toda a história da educa- O mito há de ser sempre um desafio, uma “Eu crio a minha própria moral e o mundo
raJvo, sinônimo de delinquente, de bandido. ção, um simples “método de alfabeJzação” abertura, um enigma. De senJdo múlJplo e que se dane!” Quem define assim a própria
Assim como a palavra só é definível por com- deu margem a tanta discussão. Poucas vezes, difuso, é por meio dele que as sociedades “liberdade” de agir e pensar desconhece que
paração, também o delinquente só existe se também, um método, vinte anos depois de exprimem suas contradições, dúvidas e in- a moral carrega uma contradição: ela nasce
comparado a uma dita normalidade. Afinal, sua criação, conJnuou a gerar experiências quietações. Quase indefinível, pode designar da interação dialéJca entre seu caráter social
como a sociedade estabelece a disJnção com a vitalidade de seus primeiros tempos. desde o mito de Édipo até o de Michael Jack- (herança preservada pela comunidade) e a
entre menor e jovem? Qual o papel da famí- Mais que um simples método de alfabeJza- son, passando pelo mito da mulher amada convicção pessoal, alimentada por todos nós,
lia, da escola e do trabalho na (des)integra- ção, Paulo Freire criou uma práJca pedagó- ou da eterna juventude. Que “verdade” po- de que o “bom” para uns pode não ser bom
ção social do menor? gica cujo embasamento políJco obrigou a demos encontrar nele? Quais suas possíveis para outros, e vice-versa. A moral tem, por-
própria educação a reprensar-se e reconhe- origens e interpretações? tanto, duas faces: pode servir à reação con-
cer em cada indivíduo um agente da história. servadora ou à postura revolucionária.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é morte O que é música O que é música sertaneja O que é natureza


José Luiz de Souza Maranhão J. Jota de Moraes Waldenyr Caldas Marcos de Carvalho
80 págs. 108 págs. 88 págs. 88 págs.

A morte, única certeza que temos na vida, é A música é, antes de mais nada, movimento. Desde 1929, quando Cornélio Pires produziu Foram muitas as sociedades construídas pelo
quase sempre tratada num tom solene, pe- Sons, silêncios e ruídos. Ritmo. Tensão e rela- e prensou o primeiro disco, a música serta- homem ao longo dos séculos. Cada qual con-
sado, temeroso. Num enfoque diferente, xamento. Este livro ajuda a desvendar o fun- neja sofre o preconceito da críJca: “cafona”, cebeu a natureza à sua maneira, conforme o
esse ensaio de José Luiz de Souza Maranhão cionamento da linguagem musical, seu poder “inexpressiva”, “redundante”. Mesmo assim “espírito da época” e os interesses dominan-
aborda, de forma críJca e provocante, ques- de emocionar e seduzir – ou de expressar, ela sempre aJngiu um grande público no in- tes. Percorrendo com desembaraço a história
tões importantes como a “repressão da como disse Schoenberg, “a natureza deste e terior e na periferia das grandes cidades. das relações entre o homem e o meio am-
morte” na sociedade capitalista, a abrevia- de outros mundos”. Hoje, com o crescimento das cidades, após biente, este livro reapresenta a questão eco-
ção e o prolongamento da vida, as concep- ter sido elogiada pelos tropicalistas e rece- lógica de maneira inteligente e original.
ções filosóficas a respeito de morrer e o tabu bido influências dos cowboys americanos, a
da morte como estratégia para mascarar o música sertaneja aJnge os grandes meios de
sistema de injusJças sociais. comunicação. Com filmes nos cinemas e pro-
gramas em todos os canais de TV, ela é
aplaudida em diversos idiomas, inclusive em
chinês.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é nazismo O que é negritude O que é neurose O que é nordeste


João Ribeiro Jr. Zilá Bernd Maria Luiza Silveira Teles brasileiro
88 págs. 64 págs. 88 págs.
Carlos Garcia
96 págs.

Como explicar a ascensão meteórica de um Negritude é orgulho: orgulho de ser negro Convenhamos, de neuróJco todos temos um Embora se fale muito sobre o Nordeste, essa
obscuro cabo do exército, chamado Adolf Hi- em uma terra onde ainda prevalece o ra- pouco. Pode ser um baita problema ou um ca- ainda é uma região pouco ou quase nada
tler, à condição de chefe supremo da nação cismo. Orgulho da cultura e das tradições coete, uma aJtude mental da qual não conse- conhecida da maioria dos brasileiros. O pri-
alemã? Como explicar que esse homem afro-brasileiras em um Brasil que, na maioria guimos nos ver livres, mas não há quem possa meiro passo para que isso deixe de ser uma
tenha empolgado o povo alemão, conse- das vezes, não soube valorizar as contribui- bater no peito e se dizer completamente são. verdade é rever equívocos, derrubar mitos e
guindo-lhe o apoio para fazer a guerra e ções da raça negra para a cultura nacional. O que é neurose ajuda a conhecer essa nossa destruir preconceitos. E também denunciar
massacrar 6 milhões de judeus? Este livro Uma valorização que, no ano da comemora- velha e inoportuna companheira: de onde erros clamorosos das sucessivas políJcas go-
claro e contundente penetra as entranhas do ção do centenário da Abolição da Escrava- vem, como age, como se instala dentro de vernamentais, sobretudo a políJca ingênua
nazismo, discuJndo suas origens, analisando tura, mais do que nunca torna-se oportuna, nós. Quem sabe nos ensine também como de combate às secas, somente agora corrigida
seus fundamentos ideológicos, políJcos e para não dizer obrigatória. desarmá-la, como convencê-la de que, sem para uma políJca de convivência com a seca.
econômicos. ela, vivemos muito melhor. Ao contrário do que muitos pensam, o Nor-
deste não é uma região que vive à custa do
restante do Brasil.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é olimpismo O que é pantanal O que é participação O que é participação


Manoel Tubino Albana Xavier Nogueira Juan E. Diaz Bordenave política
80 págs.
64 págs. 88 págs.
Dalmo de Abreu Dallari
104 págs.

O Movimento olímpico ou olimpismo é a ma- Você sabe qual é patrimônio nacional definido De tão usada na atualidade, a palavra parJ- Todos os indivíduos têm o direito e o dever
nifestação suprema do esporte internacional. pelo arJgo 225 da ConsJtuição Brasileira? cipação corre o risco de ter seu senJdo es- de parJcipar da vida social, procurando in-
Envolve toda a éJca esporJva e é a principal Aqui vão algumas dicas: nesse patrimônio, que vaziado, antes mesmo que sua contribuição fluenciar as decisões de interesse comum. Se
referência esporJva pela paz mundial. O é do tamanho de Portugal, Áustria, Bélgica e fundamental para que a democracia verda- ficarmos passivos, delegando as resoluções
Olimpismo tem como documento fundamen- Holanda juntas, a gente encontra o anu-preto, deira seja compreendida e aproveitada, mas aos outros, um pequeno grupo, mais atuante
tal a Carta Olímpica. Essa carta regula todos a macauã, a boca-de-sapo. As pessoas que o que é parJcipar? É ser parte, tomar parte e audacioso, acabará dominando, sem resis-
os procedimentos das enJdades olímpicas, in- vivem lá já se acostumaram com a alternância ou ter parte? Tipos de parJcipação, níveis, tências e limitações... ParJcipação políJca:
clusive do Comitê Olímpico Internacional de enchentes violentas e secas prolongadas graus, ferramentas e princípios são aqui ana- um instrumento fundamental para a constru-
(COI) – enJdade máxima do movimento – e dos rios, mas ainda acham que dá azar topar lisados, sempre com os olhos voltados ao ção de uma nova sociedade, mais humana.
dos comitês olímpicos nacionais. As principais com o tamanduá-bandeira. Já deu para perce- ideal de uma futura sociedade parJcipaJva.
manifestações do Olimpismo são obviamente ber que estamos falando do Pantanal, que me-
as Olimpíadas e os Jogos Olímpicos de In- rece ser tratado de patrimônio nacional pelas
verno. No entanto, a sua principal missão é suas caracterísJcas ambientais e culturais úni-
fomentar e expandir a éJca esporJva conhe- cas. Para curJr e preservar tamanha beleza, é
cida como espírito olímpico, que é represen- preciso conhecê-la. Vamos dar o primeiro
tado por uma diversidade de símbolos, em- passo?
blemas e rituais olímpicos: anéis olímpicos, o
lema “CiJus, AlJus, ForJus”, os mascotes, a
bandeira olímpica, os juramentos etc. Esse
conteúdo éJco acompanhado da amplitude
políJco-cultural do olimpismo fazem do Mo-
vimento um dos mais importantes da con-
temporaneidade.

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Esportes / Cultura e Educação Geografia / Ciências Sociais e Folclore Política / Educação e Sociologia Política / Educação e Sociologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é patrimônio O que é patrimônio O que é pedagogia O que é poder


cultual imaterial histórico Paulo Ghiraldelli Jr. Gérard Lebrun
Sandra C. A. Pelegrini Carlos A. C. Lemos 100 págs. 128 págs.

e Pedro Paulo Funari 112 págs.


116 págs.

“A valorização do patrimônio imaterial na Nem só de cidade e monumentos é formado Nessa versão nova, inédita e totalmente Por que em todas as sociedades há uma mi-
atualidade advém [...] das alterações sofri- o patrimônio histórico: quadros, livros ou atualizada, Paulo Ghiraldelli Jr. apresenta a noria que manda e uma maioria que obe-
das pelas acepções do conceito de cultura e mesmo fotografias que documentem a me- pedagogia como área viva de um trabalho dece? Alguns diriam que a obediência deriva
patrimônio. Ela está arJculada às transfor- mória e os costumes de uma época também absolutamente necessário na vida atual: as do medo da punição e da violência. Mas
mações das formas de convívio social e aos fazem parte do acervo cultural e arKsJco. diretrizes de como a educação deve ser con- então como explicar que muitas vezes ela é
padrões culturais que regem a existência Devem ser preservados. Não importa a forma: creJzada. Com uma linguagem clara, mostra aceita de bom grado? Essas perguntas têm
humana”. se por meio de coleções parJculares, do mer- as tendências filosóficas atuais e suas arJ- intrigado os maiores pensadores políJcos
cado de arte ou da proteção de enJdades go- culações com as teorias educacionais e di- desde Maquiavel. Neste livro, com a elegân-
vernamentais. O necessário é preservar, já dáJcas vigentes. Cria um panorama geral, cia e o brilhanJsmo de sempre, o professor
que o que não é patrimônio histórico desapa- mas suficientemente minucioso, para um Gérard Lebrun escava as entranhas do poder,
rece com o tempo. livro introdutório sobre como a sociedade disseca seus mecanismos, revela a lógica e
do começo do século XXI pensa em lidar os fundamentos dessa esfinge que costuma
com seus jovens. devorar os que não a decifram.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é poder local O que é política O que é política social O que é poluição química
Ladislau Dowbor Wolfgang Leo Maar Vicente de Paula Faleiros Joel Arnaldo Pontin
96 págs. 112 págs. 88 págs. e Sergio Massaro
72 págs.

Somos condicionados, desde nossa infância, Hoje, a políJca está presente em todas as di- Muita gente se irrita com as filas e ineficiên- Lendo este livro, você vai conhecer a polui-
a acreditar que as formas de organização de mensões da vida social: ouvimos falar em po- cia dos hospitais, com a burocracia e os juros ção causada por agentes químicos; poluição
nosso coJdiano pertencem naturalmente a líJca estudanJl, políJca econômica, políJca do Banco Nacional da Habitação (o BNH)... que está no ar, na água, na terra. Vai ficar
uma misteriosa esfera superior, o Estado, ou da igreja... Sem contar as inúmeras vezes que Não adianta se aborrecer sem analisar a ser- alerta para diferenciar o que é consequência
aos poderosos interesses da especulação nos referimos aos “políJcos” , à “poliJca- viço de quem estão nestas insJtuições e de uma forma de poluição daquilo que, de
imobiliária. Para conquistarmos melhorias gem” ou classificamos alguma decisão de um como suas políJcas são formuladas numa fato, é poluição. Vai entender melhor o fun-
na qualidade de vida, cidadania e democra- amigo como uma aJtude “políJca”. Neste sociedade capitalista. cionamento da natureza e as relações do
cia afeJvas, é necessário resgatar a força da livro, Wolfgang Leo Maar abre uma clareira homem em sua sociedade com ela.
comunidade, o chamado “poder local”. Um nesse emaranhado de significados. Anali-
mecanismo de ordenamento políJco e eco- sando aspectos objeJvos e subjeJvos ligados
nômico que deu prova de eficiência, em par- ao termo, ele nos dá um painel elucidaJvo da
Jcular nos países desenvolvidos. aJvidade políJca na história dos gregos e ro-
manos ao Estado moderno.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é positivismo O que é pós-moderno O que é pragmatismo O que é psicologia


João Ribeiro Jair Ferreira dos Santos Paulo Ghiraldelli Jr. Maria Luiza S. Teles
80 págs. 120 págs. 152 págs. 72 págs.

O século XIX e a França são os dois marcos do Que ligação existe entre o microcomputador Paulo Ghiraldelli Jr. apresenta uma visão con- Sem tempo para parar e pensar, sem poder
posiJvismo, nome com que foi baJzado o e a sex-shop? Por que a massa consumista cisa e atual dos principais pontos da doutrina aproximar-se da natureza, tantas vezes sem
pensamento filosófico de Augusto Comte, que tem no rosto um misto de fascinação e me- e da filosofia do pragmaJsmo, a corrente fi- amigos com quem desabafar, senJndo-se só
pregava a implantação de um Estado autoritá- lancolia? O que ocorreu nas artes com o fim losófica autenJcamente americana. Pince- e alienado, o homem é hoje, mais que nunca,
rio como a única via para o desenvolvimento das vanguardas? Por que o niilismo voltou à lando as relações do pragmaJsmo com a víJma de distúrbios emocionais. Nesta época
de uma sociedade e para a construção de uma boca dos filósofos? Há qualquer coisa nova, história da filosofia. O texto busca mostrar o de rápidas transformações e muito estresse,
ordem social harmônica. Esse pensamento mas indefinível, no ar. Cabeças mais sensiJ- pragmaJsmo como um instrumento vivo de cabe à Psicologia fornecer-lhe subsídios para
polêmico difundiu-se rapidamente na Europa vas a chamam de pós-modernismo, mescla intervenção em problemas filosóficos do mo- que possa lidar melhor consigo mesmo e
e logo alcançou o Brasil, onde influenciou de- de purpurina com circuito integrado, libera- mento, em especial os que vieram a surgir no com os problemas que a vida lhe apresenta.
cisivamente os pensadores republicanos. ção dos costumes com pós-industrialismo. contexto da “virada linguísJca”. Autores
Um bem? Um mal? Quem viver verá... como Rorty, Putnam, Davidson e Habermas
são abordados em suas ideias básicas, dando
ao leitor a necessária compreensão de uma
filosofia que ganha o mundo todo nos dias de
hoje.

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Filosofia / História e Política Artes e Comunicação Filosofia / Cultura e Educação Psicologia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é psicologia social O que é psicoterapia O que é psiquiatria O que é punk


Silvia T. Maurer Lane de família forense Antonio Bivar
88 págs.
Maria Luiza Dias Daniel Martins de Barros 184 págs.
80 págs. 96 págs.

Nosso modo de agir é determinado pelo “Inúmeras pessoas passam por momentos na Quando uma pessoa se comporta prejudi- Década de 1980, quase duas após a explo-
grupo social ao qual pertencemos. Como, vida em que o ambiente em casa está ruim e cando outra (ao roubar ou matar, por exem- são dos Sex Pistols em Londres, Inglaterra,
nessa convivência, definimos nossa idenJ- o convívio na família não vai bem. A terapia plo), viola regras estabelecidas pela sociedade a milhas e milhas da América do Sul. Punk,
dade e peculiaridades? A psicologia social, familiar pode auxiliar a compreender o que e se torna passível de punição. Mas nem sem- antes de ser música, é uma aJtude. É um
área da psicologia que estuda o comporta- se passa e facilitar a resolução dos conflitos. pre o infrator age com a consciência do ato modo de dizer: NÓS NÃO NOS IMPORTA-
mento de indivíduos enquanto seres social- Pode também atuar em senJdo prevenJvo. que praJca, justamente porque lhe falha a MOS. Punk é kamikaze. Sid Vicious foi kami-
mente influenciados, mostra como se forma Na experiência de uma gravidez, por exem- razão. Nesse quadro, o psiquiatra forense tem kaze. Foi, em seu tempo, a encarnação do
nossa concepção de mundo, sua vinculação plo, ou quando a mãe resolve sair para tra- o papel indispensável de auxiliar da jusJça na punk. Foi o próprio.
à linguagem que aprendemos e aos valores balhar, ou mesmo quando a família tem um definição do estado mental de quem praJca o
que assimilamos. DiscuJndo o desenvolvi- filho adolescente que se torna mais indepen- crime, possibilitando seu julgamento de
mento da consciência social na escola e no dente. A única condição necessária para que acordo com as leis existentes. A complexidade
trabalho, a autora nos faz compreender o a terapia de casal/família ocorra é que haja desse trabalho é evidente, dadas as muitas
que transforma os indivíduos em agentes da um par amoroso interessado em se pensar, causas de alteração da mente das pessoas,
história de sua sociedade. com filhos ou não.” como os transtornos psicóJcos e o sonambu-
lismo. Mesmo na sua brevidade, este livro de
Daniel MarJns de Barros mostra em dados
essenciais a evolução da psiquiatria, suas re-
lações com o direito e as perspecJvas que se
abrem para a sociedade às voltas com os de-
litos e as penas.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é questão agrária O que é química O que é racismo O que é realidade


José Graziano da Silva Álvaro Chrispino Joel Rufino dos Santos João-Francisco Duarte Júnior
112 págs. 88 págs. 88 págs. 104 págs.

Com uma linguagem simples, José Graziano Hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, “A raça negra tem comportamento psicoló- Frequentemente ouvimos dizer “caia na
da Silva aborda aspectos gerais do desenvol- radônio. H, Li, Na, K. Muito mais que uma gico instável e, por isso, não cria civilização”. real”; a expressão convida o interlocutor a
vimento da agricultura brasileira recente, miríade de nomes e símbolos, a química ga- Alguns tentam provar que as diferenças so- deixar de sonhar, voltar à realidade, colocar
mostrando as principais caracterísJcas da rante com seu desenvolvimento a melhoria ciais são determinadas por fatores biológi- os pés no chão. Isso significa que ele estava
questão agrária dos úlJmos anos e discu- da qualidade de vida de todos nós. Conhecer cos. Outros explicam que o racismo surgiu da “desligado”, vivendo o irreal. Se à primeira
Jndo a retomada da reforma agrária como melhor essa ciência, suas atribuições, riscos necessidade de jusJficar a agressão. Seria vista o conceito de realidade parece óbvio, o
possível solução para a crise agrícola e agrá- e, principalmente, dela ter uma visão global verdade? Faria o racismo parte da natureza autor lembra que exatamente por isso ele é
ria. Apresenta, ainda, as diferentes catego- (quase sempre omiJda nas escolas) é o con- humana? Neste livro, os primeiros passos mais di5cil de ser percebido. Quem deter-
rias de trabalhadoras e trabalhadores brasi- vite que aqui se faz. para a compreensão desse fenômeno uni- mina onde começa e termina o real? Como é
leiros, suas reivindicações e sua organização versal, suas modalidades e suas implicações a realidade autênJca?
social. sociais.

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Geografia e Política / Economia Ciências / Química Sociologia e Política Filosofia
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é revolução O que é robótica O que é saudade O que é semiótica


Florestan Fernandes Agenor Martins Ivone Gebara Lúcia Santaella
128 págs. 102 págs. 144 págs. 84 págs.

Revolução e contrarrevolução como realida- Os robôs entraram em funcionamento muito Tema tão presente e arraigado em nossa cul- Um passeio pela mais jovem das ciências hu-
des históricas. Afinal, quem faz a revolução? recentemente, por volta de 1962. Apesar tura, e tão familiar dentro de todos nós, a manas: a semióJca, tendo sempre como
E como fortalecer a revolução ou levá-la até disso, é incrível a popularidade dessas “cria- saudade tem merecido, até o momento, guia seu criador Charles Sanders Peirce. O
o fim? O que seria melhor: uma revolução turas” entre as pessoas de culturas tão dife- pouca reflexão em língua portuguesa. Con- trajeto proporcionará uma visão panorâmica
nacional ou uma revolução proletária? O rentes e de todas as idades. Neste livro, você tradição que se explica, em parte, pela difi- dos principais fundamentos, parJcularida-
conceito de revolução à luz do marxismo: re- descobre que robóJca não é ficção cienK- culdade conceitual e grande complexidade des e fronteiras dessa teoria geral dos signos.
volução burguesa e revolução proletária. fica, mas uma tecnologia de expressivas im- que impõe. A presente obra, transitando com Convém lembrar que, apesar de o caminho
plicações sociais e que interage com outras maestria entre o poéJco e o teórico, aborda ser di5cil, as belezas do lugar são muitas e é
disciplinas, como engenharia industrial, eco- a saudade em suas mais diversas manifesta- bom permanecer com os olhos bem abertos,
nomia, eletrônica, inteligência arJficial ções e possibilidades. Sua leitura proporciona pois, além de escondidas, elas passam muito
um raro momento de iluminação de alguns rapidamente.
dos espaços mais recônditos do ser.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é serviço social O que é sociologia O que é O que é tarô


Ana Maria R. Estevão Carlos Benedito Martins subdesenvolvimento Paulo Urban
72 págs. 104 págs.
Horácio González 88 págs.
128 págs.

Dos tempos em que a assistente social era Para alguns, ela representa uma poderosa Subdesenvolvimento – palavra comum nos Ao contrário do que muitos pensam, os orá-
conhecido como “aquela moça boazinha que arma a serviço dos interesses dominantes; gabinetes políJcos, já foi moda e conJnua a culos não se prestam para ler o futuro, mas
o governo paga para ter dó dos pobres” até para outros, é a expressão teórica dos movi- frequentar os bares nos papos informais. sim para lançar luz sobre os momentos mais
hoje, muita coisa mudou no conceito de ser- mentos revolucionários. Como compreender Mas qual seria seu significado real? Quais se- críJcos de nosso presente. O tarô é um jogo
viço social. Mudaram as pessoas: não mais as diferentes avaliações que a sociologia re- riam os critérios para classificar um país ou de cartas que funciona segundo o sistema
“boas mocinhas”, mas profissionais prepara- cebe? Debatendo a dimensão políJca dessa um povo como subdesenvolvido? Não esta- oracular. Por meio de uma abordagem jun-
dos. Mudaram os métodos: já não se deve ciência, o autor reflete em que medida as riam os países ricos uJlizando essa categoria guiana e em linguagem clara, este livro apre-
mais esperar sentado, mas sair às ruas. Ir di- teorias sociológicas contribuem para manter como uma arma para seu próprio bene5cio? senta o tarô como importante instrumento
reto nas regiões carentes. O serviço social, ou alterar as relações de poder da sociedade. Aqui, uma análise das transformações do ca- para o conhecimento do psiquismo humano,
hoje em vez de jogar “panos quentes” nas pitalismo a parJr da década de 1950 e suas mostrando como a sequência de suas cartas
feridas do capitalismo, deve procurar melho- implicações no atual quadro de subdesenvol- se consJtui, assim como o processo psicana-
res condições de vida para a população. vimento. líJco, num caminho para o autoconheci-
mento.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é taylorismo O que é teatro O que é tecnologia O que é teologia


Luzia Margareth Rago Fernando Peixoto José Adelino Medeiros Ivone Gebara
e Eduardo F. P. Moreira 96 págs. e Lucília Atas Medeiros 76 págs.
110 págs. 96 págs.

“Tempo é dinheiro”. Essa é a máxima que O teatro muitas vezes parece uma expressão A tecnologia está incorporada à roJna das Segundo os dicionários, teologia é o estudo
melhor define o Taylorismo, um método de em crise. Em certas épocas, quase perde o pessoas. A cada dia, produtos e serviços ino- de Deus ou dos deuses. Essa é, porém, uma
racionalização do trabalho criado por F. W. senJdo; em outras, é perseguido; ora se refu- vadores alcançam as lojas dos lugares mais definição por demais estreita para abarcar a
Taylor, no fim do século XIX. O objeJvo era gia em pequenas salas escuras, ora sai para distantes. Não dá para resisJr à tanta facili- riqueza de significados do termo. Muitas
sistemaJzar a produção, aumentar a produ- as ruas... Diversão e conhecimento, prazer e dade e conforto. Mas a inovação tem o seu vezes associada à religião insJtuída e a re-
Jvidade, economizar tempo e suprimir gas- denúncia, emoção – como definir o teatro, reverso: desemprego, poluição e dependên- buscados textos eruditos, a teologia foi se
tos desnecessários no interior do processo qual o seu significado social, suas perspecJ- cia econômica. Como conciliar essas contra- transformando ao longo da história e hoje
produJvo. Esse método fez muito sucesso vas e tendências? E o que é fazer teatro? dições? Que produtos oferecer, quando e extrapola conceitos formais para se tornar
entre os padrões da época e não se restrin- para quem? uma resposta pessoal à busca humana uni-
giu ao interior das fábricas. Hoje, não existe versal: a compreensão daquilo que move o
quem não programe seu dia, seu tempo livre nosso mundo. É, portanto, uma teologia con-
e não esquemaJze suas aJvidades. textualizada, dinâmica e transformadora.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é teologia feminista O que é teoria O que é toxicomania O que é trabalho


Ivone Gebara Octaviano Pereira Jandira Masur Suzana Albornoz
64 págs. 96 págs. 80 págs. 104 págs.

Deus, o misterioso ser, o criador de tudo, o Do pensamento clássico greco-romano aos Qual a importância da dependência física na O trabalho está na base de toda sociedade,
consolador, o jusJceiro, o misericordioso, a dias de hoje, a teoria sempre buscou dar ex- determinação da toxicomania? Em que me- estabelecendo as formas de relação entre os
resposta à nossa finitude, o totalmente plicações a tudo. Mas na hora de ser expli- dida é relevante o contexto cultural no qual indivíduos, entre as classes sociais, criando
outro, o transcendente, a energia cósmica cada... sempre gerou polêmicas. DiscuJda as drogas são usadas? Como deve ser enca- relações de poder e propriedade, determi-
que nos sustenta, foi afirmado nas diferentes apenas enquanto ato contemplaJvo, contrá- rada a dependência psicológica? Existem nando o ritmo do coJdiano. Neste livro es-
culturas e religiões, e igualmente no crisJa- rio à práJca, ou reduzida a círculos intelec- motivos claros que levam ao uso indiscrimi- clarecedor, a professora Suzana Albornoz faz
nismo, como prioritariamente masculino. tuais, parece condenada à frieza. Mas a nado de drogas, ou eles são tão variáveis que uma análise críJca dos diversos modos de
Por que o feminino foi tornado secundário teoria é muito mais quente do que isso. Dela qualquer generalização se torna imprópria? conhecer e organizar o trabalho ao longo da
nessa experiência humana? Por que os sím- não se podem excluir o desejo, a paixão e Fugindo a simplificações e a respostas defini- história, e discute a possibilidade de cons-
bolos de doação da vida, do heroísmo, do sa- todas as ações do homem, um ser que busca tivas, este livro esclarece o que é uso de dro- truir uma sociedade em que trabalhar rime
cri5cio com reconhecimento público Jveram eternamente o senJdo de sua existência. E gas, essa forma tão antiga e frequente de com prazer e não com submissão.
uma marca disJnJva predominantemente por isso mesmo teoriza. produzir alteração na mente e nas sensações
masculina? Acaso essa prioridade masculina humanas.
tem a ver com a dominação masculina nas
culturas religiosas monoteístas? Haveria ca-
minhos alternaJvos a serem buscados? Es-
sas e outras questões afins são tratadas nes-
te livro como convite ao pensamento con-
temporâneo e como busca de novas relações
entre feminino e masculino.

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é trabalho infantil O que é tradução O que é transexualidade O que é trotskismo


Jane Araújo dos Santos Vilani Geir Campos Berenice Bento José Roberto Campos
104 págs. 88 págs. 180 págs. 80 págs.

Ir à escola, soltar pipas, brincar, sonhar, cres- Vivemos num mundo em tradução. Os progres- Em 1984, uma revista exibiu a manchete: “A Lev Davidovich Bronstein – o Leon Trotsky –
cer e se formar como pessoa e como profis- sos tecnológicos no campo da comunicação mulher mais bonita do Brasil é um homem”. foi, ao lado de Lênin, o principal líder da Re-
sional... Estas expressões não fazem parte da viabilizaram a troca de informações entre os Pela primeira vez na história do país, a socie- volução SoviéJca de 1917. Mas caiu em des-
vida de milhares de crianças. A pobreza e a pontos mais remotos da Terra com rapidez ja- dade começou a se deparar com as confu- graça... Perseguido pelos burocratas do par-
exploração ainda são uma realidade incon- mais vista. Sem o recurso da tradução, isso sões de gênero em escala midiáJca. Roberta Jdo comunista e expulso da URSS, exilou-se
testável dentro e fora do Brasil para milhões não seria possível e dificilmente os seres hu- Close trouxe para a cena nacional o olhar in- no México, onde foi assassinado a mando de
de meninos e meninas que não sabem o que manos chegariam a compreender-se. O mun- crédulo de pessoas que examinavam e bus- Josef Stalin em 1940. Mas suas ideias e a sua
é a infância. Certamente existem contextos e do precisa agora, mais do que nunca, do cavam naquele corpo exuberante sinais de concepção do socialismo – tão preciosas em
responsabilidades a serem avaliados diante diálogo entre os povos. A tradução é um dos masculinidade. A aproximação com a transe- vida – não morreram. Tanto ontem quanto
de tão grave problema. Este livro enfrenta caminhos para esse desejável entendimento. xualidade é reveladora das convenções so- hoje, milhares de adeptos em todo o mundo
questões históricas, debate mitos e verdades ciais sobre a masculinidade e a feminilidade. ainda perseguem seus ideais e louvam uma
sobre o trabalho infanJl, analisa o panorama O objeJvo deste livro é fornecer reflexões única palavra: o trotskismo.
atual brasileiro e ainda insJga o leitor a refle- que possibilitem problemaJzar os limites das
Jr sobre os desafios relaJvos à resolução do insJtuições sociais ao lidar com essas de-
problema. E mais: provoca o leitor a agir! mandas e a necessidade de se repensar os
critérios de normalidade que são postos em
cena todas às vezes que estamos diante das
pessoas que vivem o gênero para além da di-
ferença sexual.

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Direito e Políticas públicas / Sociologia Comunicação e Literatura Psicologia / Sociologia História e Política / Sociologia
e Serviço social / Educação e Economia PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é turismo O que é universidade O que é urbanismo O que é velhice


Alexandre Panosso Netto Luiz Eduardo W. Wanderley A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sonia de Amorin Mascaro
128 págs. 84 págs. Sant´Anna, Frederico Carstens 96 págs.
e Rossano Fleith
84 págs.

A vontade e necessidade de viajar, conhecer Muito mais do que um local criado para di- Com a ajuda de fotos, plantas e ilustrações, Falar aos jovens o que é velhice é um desafio
outros lugares, povos e culturas caracteriza o vulgar a cultura universal, produzir ciência e O que é urbanismo discute as transforma- muito esJmulante. Quando se é jovem, o
ser humano desde os primórdios e, no mundo formar profissionais, a universidade é, hoje, ções que passaram as cidades desde a Roma envelhecimento e a velhice parecem realida-
contemporâneo, tem-se tornado, cada vez um instrumento para a transformação da so- anJga até as metrópoles atuais. Apoiado no des muito distantes, muito longínquas. Ima-
mais, uma aJvidade econômica que movi- ciedade. Ao garanJr o pluralismo ideológico urbanismo mais moderno, que incorpora ginamos e fantasiamos que só os outros é
menta bilhões de dólares, todos os anos, no e a liberdade de pensamento, ela cumpre o elementos da ciência avançada, o livro es- que irão envelhecer e somente o ser ao
planeta inteiro. Desse modo, o turismo tem- papel de críJca às insJtuições e aos sistemas boça também os contornos da cidade do fu- nosso lado ficará velho e morrerá. Em ver-
se profissionalizado de forma crescente e me- políJcos, principalmente nos países subde- turo: “uma cidade totalmente integrada à dade, porém, o processo de envelhecimento
recido a atenção de pensadores e teóricos. senvolvidos, onde as modificações de cunho natureza, sem aglomerações, na qual o con- e a fase da velhice fazem parte de nossas ex-
Este livro introduz o leitor nas principais ques- social são urgentes. tato 5sico será subsJtuído pelo contato in- periências de ser vivo. Além disso, os idosos
tões suscitadas pelo tema, promovendo uma formacional”. são “personagens” reais e também ficKcios
interessante reflexão sobre o turismo em suas em nossa vida pessoal, afeJva e intelectual.
mais diferentes abordagens e significados. Cada um deles nos transmite uma imagem
pessoal e parJcular do que seja envelhecer.

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Cultura e Comunicação Sociologia / Educação Artes e Arquitetura / Política / Sociologia / Psicologia e Saúde
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Ensino médio e superior / Público geral

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é vereador O que é violência O que é violência O que é violência urbana


Francisco Whitaker Ferreira Nilo Odalia contra a mulher Regis de Morais
120 págs.
96 págs. 96 págs.
Maria Amélia de Almeida Teles
e Mônica Melo
120 págs.

Muita gente não sabe quais são as funções Desde o momento em que um longínquo an- O drama da violência contra a mulher faz Em nenhum outro lugar a vida está sendo um
de um vereador, nem as da Câmara. Jun- cestral do homem fez de um osso a primeira parte do coJdiano das cidades, do país e do jogo tão perigoso como nas grandes cidades.
tando esse desconhecimento com a descon- arma, a violência sempre caminhou lado a mundo. É um fenômeno anJgo, silenciado Assaltos, acidentes de trânsito, policiamento
fiança em relação aos políticos em geral, até lado com a civilização. E chega aos dias de ao longo da história. Tratado como natural, armado, precárias condições de segurança
se esquecem em quem votaram nas últimas hoje nas mais diversas formas: 5sica, racial, inerente à condição humana, tem sido bas- nos edi5cios e no trabalho — o medo vem
eleições... Escrito por quem entende muito sexual, políJca, econômica... Neste livro, o tante banalizado e considerado algo menor, sendo o pão coJdiano dos cidadãos. As vio-
de política, este livro mostra o que é um ve- professor Nilo Odalia procura os porquês da sem importância. No entanto, a erradicação lências, criminosas ou insJtucionalizadas,
reador na teoria e na prática. Indispensável violência e reflete sobre suas relações com a da violência generalizada exige o fim da vio- levam as pessoas a interiorizar uma perma-
para você votar de maneira consciente – a sociedade e com o homem. Um animal es- lência contra a mulher. Esse é o primeiro Jpo nente sensação de pânico. Seriam as metró-
primeira condição para ser cidadão. sencialmente violento. de violência com o qual o ser humano entra poles organismos definiJvamente enfermos?
em contato, desde o início de sua infância.

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Política Sociologia / Psicologia Sociologia e Política Sociologia e Política
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é xadrez O que são O que são direitos O que são direitos
Pedro Sérgio dos Santos assentamentos rurais da pessoa humanos
80 págs.
Sônia M. Bergamasco Dalmo de Abreu Dallari João Ricardo W. Dornelles
e Luis A. Cabello Norder 88 págs. 78 págs.
88 págs.

Este livro é um convite para percorrer um ce- Os poucos programas de democraJzação do Toda pessoa tem direitos. Isso acontece em Estamos acostumados com belos documen-
nário Jpicamente medieval, no qual peões, acesso à terra já demonstraram sua relevân- qualquer parte do mundo. Assim, por exem- tos históricos declarando sermos todos
reis, damas, bispos e cavalos são persona- cia para a geração de empregos, melhoria da plo, todos têm direito à vida, não impor- iguais e livres. Estamos acostumados tam-
gens de um jogo milenar. Conheça a história qualidade de vida e aumento da oferta de tando a idade, a cor, o lugar de nascimento, bém ao fato de alguns serem mais iguais do
do xadrez e as relações dele com a políJca, a produtos agrícolas, mas encontram enorme a preferência políJca, a profissão, a riqueza que outros. Aqui, você encontra um estudo
educação, a matemáJca, a música, a psicolo- resistência de governantes e proprietários. ou a pobreza, ou qualquer outro fator. Por sintéJco das principais lutas políJcas que
gia e as artes. Aceite o desafio: vamos ao Este livro faz um balanço dessas experiências que existem esses direitos? Como se jusJfica nos úlJmos dois séculos vêm garanJndo (ou
jogo! e mapeia os pontos polêmicos do processo. a existência de injusJças apoiadas pelo di- não) direitos às pessoas, as diferentes con-
reito? E se o direito é úJl ou necessário para cepções do que seriam direitos fundamen-
os seres humanos, como se explica que os tais e o que se pode fazer hoje para a defesa
direitos não sejam respeitados por todos? dos direitos de cada um.

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Interesse geral / Enxadrismo e Educação Política e Economia Direito / Sociologia e Política Direito / Sociologia e Política
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que são direitos O que são hieroglifos O que são intelectuais O que são pessoas
humanos das mulheres Margaret Bakos Horácio González deficientes
Maria Amélia de Almeida Teles 68 págs. 131 págs.
João B. Cintra Ribas
128 págs. 104 págs.

Sempre houve preconceito contra a discus- A escrita hieroglífica é, sem dúvida, uma das Aqui, leitor, você poderá visitar uma galeria Os seres humanos não são fisicamente iguais
são das questões específicas das mulheres. mais fascinantes de toda a história da huma- de intelectuais tendo como guia o autor Ho- – cada um de nós tem seu peso, sua altura,
Não se concebia que mulheres violentadas nidade. Com sua mistura de sons e imagens rácio González. Poderão, juntos, observar al- sua cor de pele. As pessoas deficientes talvez
por seus maridos/companheiros, espanca- e seu efeito decoraJvo, ainda hoje os hiero- guns “quadros”: formas que os intelectuais sejam um pouco mais diferentes, já que
das e assassinadas sob a alegação de defesa glifos atraem e mobilizam estudiosos e inte- escolhem para dar sentido à sua compre- podem possuir sinais ou sequelas mais no-
da honra Jnham seus direitos humanos vio- ressados, causando-lhes sensações imediatas ensão e a seus laços com a realidade. A ex- táveis. Mas não podemos meramente trans-
lados. Considera-se normal que mulheres por suas representações. Atualmente, esta- posição está assim organizada: o intelectual por a realidade natural para a realidade
tenham salários mais baixos que homens, mos cercados por imagens vindas de todos maldito, o precursor, o revolucionário, o po- social: esta é por nós construída.
que mulheres sejam alvo das ações masculi- os lados, de várias formas, nas ruas, nos pré- pulista, o cosmopolita, o orgânico e, por fim,
nas de assédio sexual, de estupro e demais dios, nos transportes e em livros, jornais, re- o intelectual do círculo do poder.
Jpos de violência do gênero. É como se os vistas, internet e celular. Desse modo, este
direitos do homem incluíssem os da mulher, livro traz os hieroglifos ao universo dos jo-
ou como se esses fossem secundários. A ex- vens, que passam a se interessar pela história
clusão da cidadania das mulheres está arrai- dos seus criadores e, consequentemente, da
gada em nossa cultura. humanidade.

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Direito / Sociologia e Política História / Comunicação e Educação Sociologia e História / Filosofia Sociologia / Educação e Saúde
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
Ensino médio e superior / Público geral Ensino médio e superior / Público geral Ensino médio e superior / Público geral Ensino médio e superior / Público geral

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COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que são recursos O que são relações


humanos internacionais
Flávio de Toledo Gilberto Marcos Antonio Rodrigues
92 págs. 168 págs.

Quais as filosofias e estratégias modernas Quais são os fatos do mundo? Conflitos arma-
que regem as políJcas de recursos humanos dos, manifestações pacíficas, uma nova des-
nas empresas? A parJr de um enfoque coberta da ciência, encontros de chefes de
abrangente sobre o comportamento organi- Estado e de governo, desintegração ali, inte-
zacional dos grupos sociais, as relações hu- gração acolá... Existe alguma área de conheci-
manas são analisadas em seus temas funda- mento que se proponha a explicar as relações
mentais, enfaJzando sobretudo o aspecto entre os acontecimentos que fazem o dia a
da postura democráJca nos sistemas de tra- dia de nosso planeta? A disciplina relações in-
balho, que consJtui a principal tendência da ternacionais é uma tentaJva neste senJdo.
evolução dos recursos humanos. Seu estudo e sua práJca podem dar pistas
para compreender e atuar nas relações que
ultrapassam as fronteiras dos países.

ÁREAS DE INTERESSE ÁREAS DE INTERESSE


Administração / Psicologia Política e História / Economia e Sociologia /
PÚBLICO-ALVO Administração
Ensino médio e superior / Público geral PÚBLICO-ALVO
Ensino médio e superior / Público geral

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SP21
COLEÇÃO
COLEÇÃO SP 21

A metrópole do trabalho Cidade em pedaços Cirurgia em campo aberto Vida e morte em São Paulo
Marcio Pochmann Aldaíza Sposati Aureliano Biancarelli Marcos Drumond Júnior
160 págs. 174 págs. 184 págs. 136 págs.
.

Para explicar como a cidade que não podia Nesse extenso levantamento sociogeográfico, Como melhor retratar a saúde de uma ci- O médico Marcos Drumond Júnior tem uma
parar transformou-se no maior centro de a vereadora e professora da PUC-SP Aldaíza dade? Em vez de um frio levantamento esta- roJna diferente dos colegas de profissão. Em
desempregados do Brasil, o economista Mar- SposaJ mostra que, no caso paulistano, as KsJco, o jornalista Aureliano Biancarelli vez dos vivos, ele trata dos mortos: anali-
cio Pochmann foi buscar as raízes históricas partes não necessariamente se somam em preferiu ouvir os relatos e acompanhar a jor- sando as razões dos óbitos na cidade – como
do trabalho em São Paulo, das Bandeiras à in- um todo que podemos chamar de cidade. nada de médicos, curandeiros e pacientes. um dos coordenadores do PRO-AIM – ele
dustrialização, passando pela escravidão. Com o auxílio de uma série de mapas, a au- Essa "cirurgia em campo aberto" disseca os idenJfica os maiores riscos para a saúde dos
Para além das causas do problema, o autor tora revela uma São Paulo parida pelas desi- dramas coJdianos de São Paulo, mostrando paulistanos, ajuda a definir prioridades nas
aponta tendências do emprego na cidade. gualdades e pelas incompetências burocrá- ao leitor o lado humano da saúde. políJcas públicas e aumentar a expectaJva
Este livro-restrospecJva pertence à série SP Jcas. Este livro-reportagem pertence à série SP 21 de vida em São Paulo.
21 – um panorama dos caminhos da metró- Este livro-mapa pertence à série SP 21 – um – um panorama dos caminhos da metrópole Este livro-radiografia pertence à série SP 21
pole neste novo milênio. panorama dos caminhos da metrópole neste neste novo milênio. – um panorama dos caminhos da metrópole
novo milênio. neste novo milênio.

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Economia / História Sociologia e Urbanismo / Política urbana e Livro-reportagem / Saúde urbana Sociologia / Cidade e Mortalidade / Saúde
PÚBLICO-ALVO problemas sociais e condições sociais PÚBLICO-ALVO
Ensino superior / Público geral PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO Ensino superior / Público geral
Ensino superior / Público geral Ensino superior / Público geral

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TUDO É HISTÓRIA
COLEÇÃO
COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A abolição da escravidão A afro-América A balaiada A burguesia brasileira


Suely R. Reis de Queiroz – a escravidão Maria de Lourdes Mônaco Janotti Jacob Gorender
no Novo Mundo
100 págs. 78 págs. 120 págs.

Ciro Flamarion S. Cardoso


124 págs.
Uma das lutas mais longas e difíceis registra- A história da escravidão foi escrita, na sua Período de regência, 1838. Um abismo se- Diferentemente de seu processo de forma-
das na história do Brasil, a abolição da escra- maior parte, a partir do ponto de vista da co- para os políticos da corte e os das províncias. ção na Europa, o capitalismo, no Brasil, não
vatura ocupou o cenário do país por quase lonização, ou seja, dos dominadores. Nos úl- Para impor-se perante os primeiros, a aristo- partiu do feudalismo, mas do escravismo co-
um século. Envolvendo elementos das mais timos anos, no entanto, muitos historiadores cracia do Maranhão se rebela, utilizando as lonial. Por isso mesmo, uma vez realizada a
variadas classes sociais, ela teria abalado pro- voltaram-se para a recuperação desses fatos camadas populares como instrumento da abolição, a burguesia brasileira pôde crescer
fundamente a estrutura econômica de nossa de um ponto de vista favorável aos domina- sua luta. Assim, liderada pelo mestiço Rai- e chegar a ser a classe dominante, sem pre-
sociedade. Mas por que ocorreu a libertação dos, às vezes excessivamente paternalista ou mundo Gomes, por Manuel Francisco dos cisar realizar uma revolução. Qual o relacio-
dos escravos? Teria sido mero gesto de bon- mesmo com marcas ideológicas que correm Anjos Ferreira, o “Balaio”, e pelo ex-escravo namento dessa classe com o latifúndio e com
dade da princesa Isabel, como muitos de nós riscos de distorção e exagero. O que é claro é Cosme, que comandava três mil escravos fu- o capital estrangeiro? E seu posicionamento
aprendemos na escola? Ou teria sido deter- que essa redescoberta do “outro”, do negro gitivos, eclode a revolta da Balaiada. Dois diante da classe operária? Numa síntese que
minada a partir do momento em que a indus- como ser humano, político e cultural permi- anos e meio de combates, mortes e prisões, abrange um período que vai de meados do
trialização passou a comandar as atividades tiu um enriquecimento dessa historiografia, num episódio que definiu os polos de poder século passado aos nossos dias, o autor ex-
econômicas? o que nos permite, hoje, conhecer uma rea- e da dominação de classe no país. plica a formação do capitalismo no Brasil e as
lidade que permanecia muda devido à falta características da burguesia brasileira.
de documentação escrita. É com essa rica
abordagem que Ciro Flamarion S. Cardoso
nos apresenta a escravidão no Novo Mundo.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A caminho da Idade Média A cidade de São Paulo A civilização do açúcar A Coluna Prestes
Waldir Freitas Oliveira – geografia e história Vera Lúcia Amaral Ferlini – rebeldes errantes
80 págs.
Caio Prado Jr. 104 págs.
José Augusto Drummond
96 págs. 100 págs.

Com a queda do Império Romano do Oci- Caio Prado Jr. explica como a região de São O Brasil nasceu no Nordeste açucareiro, de Importante capítulo do movimento tenen-
dente em 476 d.C. a Europa mergulhou no Paulo, mesmo não oferecendo atrativos para uma sociedade de senhores e escravos, mas- tista, a Coluna Prestes foi mais uma das mani-
caos. Conquistada pelos bárbaros, ela se en- a criação de um centro industrial e urbano, sapé e açúcar. Os traços ainda permanecem: festações do crônico intervencionismo militar
contrava fracionada politicamente, e econo- conseguiu tal proeza. Esse texto clássico, fez o latifúndio marginalizando; o homem do na vida política brasileira. Acreditando-se su-
micamente arruinada. Enquanto isso, no parte do livro Evolução política do Brasil e ou- campo; a exportação asfixiando o mercado in- premos representantes dos interesses nacio-
Oriente, o que restava do antigo império di- tros estudos e permanece válido para com- terno; séculos de escravismo impondo pre- nais, os jovens oficiais do exército que dela
vidia-se em sangrentas disputas religiosas. preender a influência dos fatores geográficos conceitos éticos e étnicos ao trabalho. Sob a participaram percorreram mais de 25.000 km
Apenas uma força ainda restava intacta: a na formação de São Paulo, além de ser um máscara do paternalismo das relações senho- do país em 27 meses, arrebanhando simpati-
força do cristianismo que se alastrava e abria documento histórico importante sobre seu res-escravos, fermentava uma sociedade vio- zantes e enfrentando tropas regulares do
as portas para uma nova era, uma idade de desenvolvimento urbano. lenta, cujos conflitos marcaram com sangue a exército, de polícias militares e de grupos civis
fé, a Idade Média. apenas aparentemente plácida história do armados. Quais seus reais significados e inte-
Brasil. resses? Que importância teve na nossa histó-
ria política e social?

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A comuna de Paris A ditadura salazarista A economia cafeeira A escola e a República


Maria Luiza de Almeida Paschkes José Roberto do Amaral Lapa Marta M. Chagas de Carvalho
– os assaltantes do céu 96 págs. 128 págs. 88 págs.
Horácio González
120 págs.

De setembro de 1870 a maio de 1871 a “Só a ditadura pode nos salvar”. Com essa Não se trata de gênero de primeira neces- A escola foi, no imaginário republicano, signo
França viveu um período agitado: Luís Napo- frase, as correntes nacionalistas conservado- sidade. Pelo contrário, muitos afirmam que da instauração da nova ordem para efetuar o
leão III foi derrotado por Bismarck, o Segundo ras de Portugal justificavam o golpe militar nossa saúde seria beneficiada se não o usás- progresso. Ao longo das décadas, a ação re-
Império caiu, a República foi proclamada, os de 28 de maio de 1926, que ao favorecer a semos. Entretanto, a propagação de seu con- formadora de Caetano de Campos transfor-
prussianos sitiaram Paris, a Assembleia Nacio- ascensão ao poder do catolicismo social de sumo, a complexidade e o porte dos interesses mou-se em preocupação pública com o
nal de Versalhes entrou em guerra com o go- Antonio de Oliveira Salazar, um ex-professor econômicos e políticos que envolvem – tanto número de beneficiados com a educação e
verno eleito – a Comuna de Paris. Nesse pe- de economia da Universidade de Coimbra, para os países produtores quanto para os con- mais tarde em ambicioso projeto moral e in-
ríodo, chocaram-se as principais correntes iria estabelecer um dos mais duradouros go- sumidores – tornam-no definitivamente um telectual. Nessa análise, o confronto entre as
ideológicas francesas em uma das mais im- vernos autoritários da história contemporâ- dos produtos mais importantes da economia propostas e a realidade educacional na his-
portantes experiências da democracia. nea. Pouco difundida entre nós, a trajetória ocidental. Assim é o café, “produto nobre” que tória de nossa República.
de quase meio século do Estado Novo por- confere ao Brasil a liderança mundial em pro-
tuguês é aqui analisada com todas as singu- dução e exportação e cuja economia causa
laridades de suas instituições políticas e sensíveis repercussões em toda a sociedade
econômicas, uma amarga experiência que só brasileira. Vale a pena conhecer sua história.
teria fim com a Revolução dos Cravos, em 25
de abril de 1974.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A família brasileira A formação do 3º mundo A guerra do Paraguai A igreja no Brasil-Colônia


Eni Mesquita Samara Ladislau Dowbor 2a visão (1550-1800)
96 págs. 96 págs.
Francisco Doratioto Eduardo Hoornaert
88 págs. 96 págs.

Quando se pensa na antiga família brasileira, Há dois séculos, o economista Adam Smith di- Exaltada por mais de um século, a guerra do Dois discursos irredutíveis condicionam o es-
pensa-se em uma instituição patriarcal as- vidia o mundo em nações “selvagens” e “prós- Paraguai tornou-se motivo de intensa polê- tudo da igreja no Brasil. Um provém do es-
sentada na relação mulher submissa/marido peras e civilizadas”. Nós estávamos entre os mica em anos recentes. Com base em minu- tado colonizador; outro das vítimas das novas
dominador. Mas essa associação teria funda- selvagens. Pouco a pouco, fomos promovidos ciosa pesquisa (inclusive no arquivo reservado relações de trabalho impostas pelos euro-
mento histórico? A análise de questões fun- a colônia e nações. Nações subdesenvolvidas do Itamaraty), este livro põe em xeque tanto a peus. Neste livro, Eduardo Hoornaert procura
damentais dos séculos XVIII e XIX revela um e, depois, naquelas “em via de desenvolvi- versão “crítica” de Julio J. Chiavenatto, quanto ler essa história colocando-se no lugar dos in-
outro quadro do papel dos sexos na socie- mento”. Hoje, somos o “Sul”. Como foi que a versão “patriótica” que muitos de nós tivemos dígenas, dos africanos e de seus descenden-
dade do passado, contribuindo substancial- essa linha divisória entre selvagens e civiliza- de engolir na escola. Analisando os interesses tes mestiços e mulatos.
mente para uma revisão da sociedade bra- dos passou a englobar a América Latina, a Ásia geopolíticos e a dinâmica interna dos países
sileira. e a África, criando o “Terceiro Mundo”? O que envolvidos no conflito, o professor Francisco
representa essa gigantesca massa de pobres, Doratioto apresenta uma visão original e per-
subnutridos e analfabetos que no fim do sé- suasiva de um dos fatos mais controversos e
culo XX assistiu a um crescente avanço do ca- importantes de nossa história.
pitalismo desenvolvido?

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A industrialização A inquisição A luta contra a metrópole A ocupação da Amazônia


brasileira Anita Novinsky (Ásia e África) Antônio R. Esteves
Francisco Iglésias 96 págs.
Maria Yedda Linhares 88 págs.
94 págs. 120 págs.

De que forma se desenvolveu a atividade de Criado no fim do século XIII para combater os Com o fim da Segunda Guerra Mundial A Amazônia é uma região única no cenário
transformação da matéria-prima pelo homem? que ousassem questionar os dogmas da houve a liquidação de impérios coloniais geopolítico mundial.
Como se deu a passagem da produção arte- igreja católica, o Tribunal da Inquisição utili- construídos ao longo do século XIX. Surgiam, Sua ocupação vagarosa só encontra maiores
sanal para a industrial? A indústria, na ver- zou a religião para legitimar a ordem política assim, após o período de dominação euro- obstáculos na própria natureza ribeirinha e na
dade, é um processo que começou com os e social da época, na qual não havia lugar peia, os novos países da Ásia e da África. As- pobreza da economia.
índios e a colonização portuguesa, até obter para contestadores de qualquer espécie. Até sistimos, realmente, ao nascimento de um Este livro conta a história amazônica, sem uti-
lugar definitivo na economia, na sociedade o século XVIII, atuou na Europa e no resto do novo mundo? Até que ponto o fim do colo- lizar a narrativa das imagens fantasiosas e
e na política brasileira. De forma direta e ob- mundo, cumprindo exemplarmente sua fun- nialismo representa a libertação dessas na- mitos, tão peculiares da região.
jetiva, esse texto tenta captar esse processo ção. Torturou e matou milhares de indiví- ções? Para um melhor entendimento da É uma história do processo de ocupação, do
evolutivo de toda a história da produção in- duos, numa escala só comparável à perse- colonização e suas consequências, é preciso ponto de vista das suas contradições e seus
dustrial do século XVI ao atual. guição dos judeus na Alemanha nazista. investigar a distância entre as intenções so- conflitos.
ciopolítico econômicas e a história propria-
mente dita.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A pré-história A proclamação A reforma agrária A República de Weimar


– uma abordagem da República na Roma antiga e a ascensão do nazismo
ecológica José Enio Casalecchi Maria Luiza Corassin Angela Mendes de Almeida
Antonio Roberto Guglielmo 104 págs. 88 págs. 124 págs.
80 págs.
De onde viemos, por que somos bípedes, Em carta a D. Pedro II, Deodoro da Fonseca “Aqueles que desejam a popularidade e por Quando a Primeira Guerra acabou, a Ale-
usamos a linguagem para nos comunicar e vi- justificou a Proclamação da República como a esse motivo agitam a questão agrária a fim manha estava arrasada. Seu povo, humilhado,
vemos em sociedade? De modo didático e in- mais nobre reação do caráter nacional contra de expulsar os proprietários de suas terras, tinha de se submeter a condições absurdas
teligente, A pré-história reconstrói o caminho a violação e corrupção de todas as leis pelo abalam os fundamentos do Estado.” Essa de rendição impostas pelas potências vence-
percorrido pela espécie humana desde os antigo ministério e contra a sistemática de frase, que bem poderia ter saído da boca de doras. Em 1919, instalou-se um novo go-
tempos do homem-macaco e resume o de- atentados desferidos ao exército. Assim, algum político conservador, é muito mais an- verno: a República de Weimar. Mas era uma
bate científico que há mais de um século se apoiados na força e organização do exército, tiga. Foi pronunciada por Cícero, um político democracia num país sem as mínimas tradi-
ergueu em torno do assunto. O livro discute nas descontentes classes médias urbanas e e orador romano, há mais de 2000 anos. E ções democráticas, um governo fustigado
ainda o conceito da evolução cultural, repre- em aliança com os “novos grupos” de latifun- por ocasião de uma reforma agrária! Uma re- pela primeira hiperinflação da história e que,
sentando-o sob uma perspectiva que ques- diários, os militares destituíram velhas oligar- forma que abalou os membros do senado, os em 1926, iria enfrentar a Grande Depressão.
tiona as teorias tradicionais e põe em xeque quias e assumiram o poder político. Chegava grandes latifundiários, resultou em persegui- Não podia durar muito. Em 1933, seria a vez
o mito do progresso. ao fim de 67 anos de monarquia e tinha início ções, mortes e cujo estado, nem é preciso dos nazistas...
um novo regime. falar, é mais atual do que nunca.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

A revolução farroupilha A revolução industrial A revolução inglesa A revolução russa


Sandra Jatahy Pesavento Francisco Iglésias José Jobson de Andrade Arruda 1917-1921
80 págs.
116 págs. 102 págs.
Daniel Aarão Reis Filho
120 págs.

Transformada em símbolo do espírito de bra- O que foi o momento convencionalmente A Revolução Inglesa de 1640 transformou Outubro de 1917, o outubro vermelho, o mês
vura do povo gaúcho, a revolução farroupilha chamado de revolução industrial, que mudou a estrutura política social e econômica da da revolução. Enquanto as potências euro-
é o acontecimento mais festejado da histo- o perfil do capitalismo a partir do século XIX? Inglaterra. Antecipando-se em 150 anos às re- peias se afundavam ainda mais nas trinchei-
riografia oficial do Rio Grande do Sul. O es- Quais seus principais antecedentes? Que ino- voluções americana e francesa, foi a primeira ras da Primeira Guerra, os bolcheviques,
sencial é entendê-la como um momento vações tecnológicas, sociais, políticas e eco- vez na história que a burguesia, tirando o liderados por Lênin e Trotsky, dão um passo à
histórico no qual a província sulina teve con- nômicas essa revolução gerou? Um assunto poder – e a cabeça – do rei, Carlos I, assumiu frente na história. Ao tomar o poder na Rús-
dições de enfrentar o poder durante dez básico para a compreensão do processo vi- o poder. Liderada por Cromwell, foi a revolta sia czarista, fazem a primeira revolução socia-
anos, conseguindo, enfim, barganhar com a vido pelas nações de ponta naquele século e que, eliminando o modo de produção artesa- lista da história da humanidade e, assim,
Corte. Neste livro, o episódio é analisado cri- no atual – afinal, os países que se empenham nal, lançou as bases para o capitalismo e a re- iniciam a construção de um país novo, a
ticamente, rompendo com as enganadoras para ultrapassar a fase do subdesenvolvi- volução industrial, que no século seguinte União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
visões saudosistas e glorificadoras que costu- mento têm na indústria um de seus dados estenderia o poderio e o domínio britânicos
mam caracterizá-lo. propulsores, como atividade intensamente li- pelos cinco continentes.
gada à ideia de modernização.

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América pré-colombiana Apartheid – o horror As independências As revoluções burguesas


Ciro Flamarion S. Cardoso branco na África do Sul na América Latina Modesto Florenzano
120 págs.
Francisco José Pereira Leon Pomer 120 págs.
88 págs. 144 págs.

Muitas das informações sobre o passado A África do Sul é, de fato, o único país no Por que as colônias da Espanha se insurgem? Como a burguesia tomou o poder? Contra-
pré-colombiano se perderam durante a fase mundo em cuja Constituição está inscrito o Será porque os grandes latifundiários, os riando o pensamento de muitos, Florenzano
do descobrimento europeu e da conquista. racismo. A legislação do apartheid usa a cor proprietários de minas, os donos de milhões chama a atenção do leitor para o comporta-
Interesses sociopolíticos motivaram alguns como critério legal de desigualdade entre os de índios e os poderosos mercadores de mento pouco revolucionário da classe dita
povos a destruir velhos documentos no afã homens, reservando à minoria branca todo além-mar foram seduzidos pelos filósofos burguesa, que teoricamente traria em si a
de reescrever em favor próprio a história do um conjunto de privilégios e fazendo dos ne- franceses e alguns pensadores liberais es- possibilidade da realização de uma nova so-
México central. Apesar desse “apagamento gros verdadeiros estrangeiros em sua terra panhóis? Ou será que chegara o momento ciedade. Numa retrospectiva das revoluções
histórico”, recuperou-se, com grande tra- natal. Este livro traz, sistematizados, dados e de afastar um sócio incômodo, o poder da inglesa (1640) e francesa (1789), o autor
balho, parte dessa documentação. Neste informações que permitirão uma análise crí- coroa espanhola? E os povos, lutaram pela mostra como se criaram todos os instrumen-
livro, um painel em busca da história quase tica dessa forma institucionalizada do mais independência? tos institucionais que permitiram (e garanti-
perdida daquela época. cruel racismo. ram) à burguesia a dominação e a hegemonia
política no mundo contemporâneo.

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Bandeirantismo Bolívia – do período Brasil – do café à indústria Breve história do


– verso e reverso pré-incaico à independência Roberto Catelli Jr. feminismo no Brasil
72 págs.
Carlos Davidoff Herbert S. Klein Maria Amélia de Almeida Teles
88 págs. 184 págs.
104 págs.

Para boa parte das pessoas, o tema entradas Escrito pelo historiador Herbert Klein, este A cafeicultura paulista do século XIX foi o A história da condição da mulher brasileira
e bandeirantes provavelmente ainda evoca a livro apresenta a história de uma sociedade motor da economia nacional até pelo menos não foge à regra universal da opressão do fe-
imagem dos heróis paulistas do século XVII, moldada na luta secular entre a cultura dos 1929, trazendo consigo, a partir de 1880, o minismo ao longo dos tempos. Reunindo al-
dos “construtores épicos do Brasil”, dos índios andinos e a cultura europeia dos con- processo de industrialização brasileiro. Neste gumas ações individuais e coletivas de mu-
“aventureiros” que expandiram as fronteiras quistadores. Combinando informação e aná- livro, o autor estuda a diversidade das transi- lheres brasileiras – incluindo a repressão es-
e em cujo rastro se fez a ocupação do interior lise, o autor produz uma síntese brilhante do ções para o trabalho livre no Brasil, cen- pecífica às mulheres durante a ditadura –
e dos sertões. De modo que a historiografia processo que começa com a destruição do trando-se no processo conduzido pelos com uma vivência no movimento feminista
oficial construiu essa imagem do bandeirante império inca, passa pela consolidação do do- paulistas englobando café e indústria em de São Paulo, a autora incita a pensar na pos-
herói, ocultando a trilha de violência que se mínio espanhol e deságua no surgimento da uma só história. sibilidade de criar um novo pensamento, prá-
fazia à sua passagem, sobretudo nas práticas Bolívia como nação independente. tica e ação, diferente do poder patriarcal.
ligadas à caça e à escravização dos índios.

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Chile (1818-1990) Cidadelas da ordem Contra a chibata Cotidiano de trabalhadores


da independência – a doença mental – marinheiros brasileiros na República
à redemocratização na República em 1910 Maria Auxiliadora Guzzo de Decca
Emir Sader Maria Clementina Pereira Cunha Marcos A. da Silva 80 págs.
88 págs. 80 págs. 104 págs.
O Chile conheceu cedo a democracia, tentou Orates, vesânicos, lunáticos, alienados, doi- A Revolta da Chibata representa um mo- Se você costuma dizer que “antigamente vivia-
implantar o socialismo e enfrentou uma das dos, insanos, dementes – os seres diferentes mento privilegiado da luta popular pelos di- se melhor”, vai mudar de opinião ao ficar sa-
ditaduras mais ferozes que se tem notícia. existiram em todas as sociedades de todos os reitos humanos e pela vigência da cidadania bendo como era o cotidiano de trabalhadores
Nesse país espremido entre os Andes e o Pa- tempos. No entanto, a maneira como foram republicana no Brasil: marinheiros, em 1910, nos primeiros quarentas anos da República no
cífico desenrola-se desde o século XIX uma e são encarados pode mudar consideravel- exigiram do governo Hermes da Fonseca que estado de São Paulo.
das experiências históricas mais ricas da mente com os sistemas políticos. Nesse es- fossem extintos os castigos físicos de ordem Reivindicações operárias básicas – melhores
América Latina. De maneira didática, mas tudo, você vai acompanhar a trajetória do disciplinar nos navios de guerra; ameaçaram, condições de trabalho e de vida – foram siste-
sem simplificações, o sociólogo Emir Sader “louco” de engraçado personagem, solto caso não fossem atendidos, bombardear o maticamente ignoradas pelos poderes repu-
apresenta o essencial da sociedade e da po- pelas ruas e aceito pela população das cida- Rio de Janeiro, capital da República e maior blicanos. Instalada sob a égide da igualdade
lítica chilenas, da independência aos dias de des brasileiras do século XIX, o perigoso doente, cidade brasileira naquela época. Este livro democrática, a República desde cedo foi dura-
hoje. trancado em hospícios e tratado por espe- discute o assunto a partir de textos dos revol- mente repressiva e excludente em relação aos
cialistas, passagem esta que coincide com o tosos, noticiário da imprensa e debates par- trabalhadores, sobre os quais exercia um con-
início do regime republicano no Brasil. lamentares, salientando a importância polí- trole social de total de tal ordem que até a
tica e cultural dessa experiência. educação e o lazer da classe operária eram
manipulados no interesse da atividade produ-
tiva.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

Do nunca mais ao eterno Formação do espaço Guerra civil americana Guerras do Brasil
retorno – uma reflexão agrário brasileiro Peter Louis Eisenberg (1504 - 1604)
Ruy Moreira 124 págs.
Pedro Puntoni
sobre a tortura – 2ª ed. 84 págs. 88 págs.
Luciano Oliveira
120 págs.
Em países periféricos como o Brasil, a abolição Com concisão e clareza de linguagem, este Ao contrário do que se pensa, a causa princi- Entre 1504 e 1604 os portugueses tiveram de
da tortura valeu apenas para os bem situados livro contribui como poucos para o entendi- pal da Guerra Civil Americana não foi a suble- enfrentar outras nações interessadas no es-
socialmente. Em nosso país, além da dicoto- mento dos impasses vividos pela nossa socie- vação do Sul contra a decisão nortista de paço econômico americano para consolidar
mia dominantes e dominados, presente em dade no século XX. Crítico e bem-informado, abolir a escravidão. Foi, isto sim, uma repres- seu domínio efetivo; foram 150 anos de lutas
todos os países capitalistas, vigora outra ainda Formação do espaço agrário brasileiro ana- são armada do Norte contra a divisão do país intermitentes. Analisando esses episódios
mais dura, aquela que, segundo um persona- lisa as causas das desigualdades sociais e re- em dois e a criação, no Sul, dos Estados Con- podemos concluir que carece totalmente do
gem do romancista Graham Greene, divide os gionais do Brasil e oferece uma percepção federados da América. De 1861 a 1865, os fundamento a ideia tão disseminada de que
homens em “torturáveis” e “não torturáveis”. aguda dos grandes problemas nacionais. dois lados se afundaram numa guerra san- a história colonial, tal como a nacional, não
Dessa forma, o grande choque causado pelo grenta, desgastante e fratricida, que causou a comportou guerras e violências...
regime militar não foi a instituição da tortura, vida de 618 000 norte-americanos, muito
mas o fato de que, sob o reino tenebroso dos mais do que os 125000 que morreram na Pri-
DOI-CODI, as classes médias brasileiras, antes meira Guerra, os 332 000 da Segunda, os
protegidas por imunidades sociais, caíram 55000 na Coréia e os 57000 no Vietnã.
momentaneamente na categoria dos “tortu-
ráveis”.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

Haiti – cultura, poder Imagens do negro na Juventude operária Londres e Paris no século
e desenvolvimento literatura brasileira católica XIX – o espetáculo da
Marcelo Grondin Jean M. Carvalho França Valmir Francisco Muraro pobreza
108 págs. 100 págs. 88 págs.
Maria Stella M. Bresciani
128 págs.
Haiti. País “africano por excelência”, país Parte significativa do que é hoje a cultura bra- Falar dos movimentos operários no Brasil sig- Bairros malditos, de ruas estreitas e populo-
negro, país do vodu e do créole, animado de sileira, melhor, o Brasil, foi construída por ne- nifica motivar polêmicas acaloradas, princi- sas onde a cada passo se encontravam ho-
costumes ancestrais... Haiti é tudo isso e gros e mestiços. É redutor pensarmos a nossa palmente na medida em que envolve a mens e mulheres acabados pela miséria e
muito mais: é o país da primeira independên- história e o nosso futuro sem uma reflexão participação da Igreja Católica. A ação da superexploração. Crianças seminuas apodre-
cia nas colônias no hemisfério sul, o país que, sobre o significado dessa contribuição. Ao Igreja, quando abriga problemas sociais, pro- cendo na sujeira, sufocadas em antros sem
a partir de uma revolução de negros e escra- empreendê-la, contudo, corremos sempre o voca fortes reações, não só da parte do Es- luz e sem ar. Crimes, mendicância, violentas
vos contra os patrões brancos das planta- risco de contaminá-la com uma série de no- tado, mas de inúmeras facções do clero, dos manifestações de rua. Essa era a realidade
ções, estabeleceu a primeira república negra ções prévias acerca dos indivíduos de raça leigos e mesmo do Vaticano. nos bairros operários de Londres e Paris no
do mundo. No entanto, que acontecimentos negra. A mulata faceira, o negro servil, o mu- A preocupação analítica do movimento sócio- século XIX. Cidades onde praticamente não
teriam reduzido a riquíssima “Pérola das An- lato indolente e outros tantos construtos religioso conhecido por Juventude Operária havia diferença entre homem trabalhador,
tilhas”, colonizada pela França, à condição de ainda marcam presença no imaginário do Católica (JOC), nasceu do propósito de contri- pobre e criminoso. Ali rondava o espectro das
país mais pobre da América Latina e um dos brasileiro. A crítica e substituição desses con- buir de alguma forma com o estudo do cato- multidões incontroláveis.
vinte e cinco mais pobres do mundo? ceitos passam por um conhecimento mais licismo no Brasil em sua ambientação social. A
aprofundado sobre o modo como eles foram perspectiva histórica desde logo se impôs
sendo forjados. Ao elaborar um mapea- como fundamental.
mento dos diversos tipos negros presentes
em textos escritos entre 1584 e 1890, o autor
pretende colaborar para esse necessário des-
vendamento.

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Mercantilismo e transição México – dos astecas Militarismo Neocolonialismo


Francisco Falcon à independência na América Latina – a expansão imperialista
104 págs.
Samuel Sérgio Salinas Clóvis Rossi do século XIX
88 págs. 96 págs.
Platão Eugênio de Carvalho
80 págs.
Filho do regime absolutista e do Estado Mo- O aspecto mais conhecido e divulgado da pe- De tempos em tempos, os generais latino-ame- Durante o século XIX, grandes potências in-
derno, o mercantilismo impulsionou a ex- netração espanhola no México é a conquista ricanos abandonam casernas e quartéis para dustriais promovem uma expansão territorial
pansão das grandes potências europeias dos militar. Entretanto, ela foi mais do que uma depor governos, compor governos, ou, como a fim de exportar capitais e assegurar maté-
séculos XVI e XVII, orientando a formação do vitória pelas armas. Neste livro, Samuel Sér- no caso do Brasil de 1964, serem o próprio rias-primas e mercados. Essa política interfe-
antigo sistema colonial. Neste livro, o profes- gio Salinas demonstra que houve um encon- governo. Uma situação que já dura 150 anos riu profundamente na evolução histórica,
sor Francisco Falcon analisa com rara com- tro entre duas culturas, entre dois modos de e que é um reflexo de instabilidade do nosso econômica e social da África e da Ásia. As
petência as estruturas políticas, práticas eco- produzir e conceber a vida material e espiri- continente. Um problema que, mesmo hoje, ex-colônias dessas regiões – mesmo depois
nômicas e ideologias que revolucionaram o tual. E que esse encontro trouxe consequên- quando a maioria dos países da região volta-se de libertas – mantiveram laços de dependên-
mundo medieval e prepararam o terreno cias para os europeus e para os habitantes para a democracia, ainda não parece estar cia com as antigas metrópoles ou com outras
para o capitalismo. das regiões civilizadas da América. próximo de acabar. potências mundiais, uma situação denomi-
nada neocolonialismo.

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Nietzsche – uma filosofia O absolutismo O barroco mineiro: O coronelismo


a marteladas – política e sociedade artes e trabalho – uma política
Scarlet Martin na Europa moderna Caio C. Boschi de compromissos
100 págs. Marcos Antônio Lopes 80 págs.
Maria de Lourdes M. Janotti
72 págs. 96 págs.

Nietzsche: aquele que sempre afirma, aquele O direito divino ao poder absoluto dos reis As estátuas dos Apóstolos em Congonhas do Paternalista, rico, apegado às tradições e
que diz sim à vida. Uma existência de errança, europeus, proclamado em púlpitos e aceito Campo, a beleza colonial das igrejas barrocas muitas vezes sem qualquer patente militar, o
sofrimento e solidão. Um pensamento que por todos com fervor religioso, não pode ser de Minas, a arte do Aleijadinho... Possibilita- coronel comanda a obediência absoluta de
emerge de prazer e da dor. Ousado, insolente, julgado como absurdo por historiadores das pelo apogeu do ciclo do ouro no século seus jagunços e dependentes, inclusive o
rebelde. Não receia a contenda, desencadeia atuais. Resultando mais de necessidades prá- XVIII, a arquitetura e a escultura coloniais mi- voto de cabresto. Nesse estudo, Maria de
o combate. Desafia as normas de sua época, ticas e circunstâncias históricas do que da in- neiras são dos legados culturais mais belos de Lourdes Janotti faz uma saborosa análise
declara guerra aos valores do tempo. E a sua telectualidade cortesã, desempenhou um nossa história. Este livro analisa os vários as- desse sistema de dominação política tão
obra será desacreditada, distorcida, detur- papel crucial na centralização e consolidação pectos dessa produção artística, como o mer- comum na vida de nosso país.
pada – por ingenuidade ou má fé. do Estado Moderno. cado consumidor de arte, as condições de
trabalho dos artistas e as suas associações.
Uma abordagem inovadora de um dos mais
ricos períodos históricos e artísticos nacionais.

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O Egito antigo O fumo no Brasil Colônia O governo Goulart O governo Jânio Quadros
Ciro Flamarion S. Cardoso Jean Baptiste Nardi e o golpe de 64 Maria Victoria de Mesquita
120 págs.
80 págs.
Caio Navarro de Toledo Benevides
128 págs. 92 págs.

Fugindo das abordagens convencionais do Considerando frequentemente como atividade Os anos 1961-1964 podem ser considerados Sete anos após o suicídio de Getúlio Vargas,
Egito antigo, que costumam apresentá-lo econômica secundária durante o período co- um dos momentos mais significativos da his- outro presidente, Jânio Quadros, igualmente
como um mundo encantado de pirâmides lonial, o cultivo do fumo foi, muito ao contrário, tória política brasileira. A política deixava de eleito com expressiva votação popular, dei-
mágicas, este livro analisa diretamente as es- atividade essencial. Tudo porque unia qualida- ser privilégio do Parlamento e do Executivo e xava o poder de forma dramática. Mas, além
truturas econômico-sociais e a história polí- des indiscutíveis como facilidade de plantio e invadia as fábricas, as ruas, o campo e os de carecer do sentimento de grandeza do
tica da civilização egípcia. O estudo desses alto valor comercial, com outras muito discutí- quartéis. Para os conservadores, foram tem- gesto do primeiro, a renúncia de Jânio Qua-
2.700 anos de estabilidade em língua, organi- veis como ser moeda de troca no comércio es- pos de “subversão” e o “caos social”. Para dros permanece até hoje, no mínimo, polê-
zação social e política, é desmistificador além cravagista. outros, foi um tempo mais criativo e mais in- mica. A comparação é inevitável, embora ao
de ser imprescindível para o entendimento Ao longo dos séculos XVII e XVIII favoreceu teligente para o país. O golpe militar de 1964 carisma de Getúlio Vargas se contraponha
do estágio intermediário entre uma organi- a elevação de renda dos pequenos agricul- visou estancar esse processo político de apenas a caricatura janista, um ator com
zação tribal e uma sociedade de classes, re- tores e o surgimento de uma rica oligarquia crescente mobilização popular. Um golpe papel ultrapassado e mistificador. Possuidor
gulada pelo Estado. na Bahia que mais tarde aplicaria seus capi- contra o povo e a democracia brasileira. de um estilo autoritário, moralista e extre-
tais num primeiro surto de industrialização. mamente personificado, Jânio Quadros evo-
cava um populismo de direita, um sintoma
da falência do sistema partidário. Maria Vic-
toria Benevides analisa, nessa concisa e in-
teligente obra, a especificidade do governo
Jânio Quadros dentro período populista e as
características desse líder tão controvertido
e extremado.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

O governo Juscelino O Iluminismo O mundo antigo: O nascimento das fábricas


Kubitschek e os reis filósofos economia e sociedade Edgard de Decca
Ricardo Maranhão Luiz Roberto Salinas Fortes Maria Beatriz B. Florenzano 80 págs.
112 págs. 96 págs. 110 págs.

Com a entrega da faixa presidencial ao novo No século XVIII – em 1789, precisamente – foi Do império greco-romano ficou uma imagem Dentre as utopias criadas a partir do século
presidente eleito em 1961, Jânio Quadros, proclamada em Paris a “Declaração dos Di- ornamentada, repleta de frases de sabedoria XVI, a glorificação da sociedade do trabalho
terminava um dos governos politicamente reitos do Homem e do Cidadão” da história. e obras de arte, mas, quase sempre, despro- foi a que se realizou mais desgraçadamente...
mais estáveis da história republicana. Termi- Se isto foi possível, foi porque houve, antes, vida de bases econômicas e dinamismo histó- Ultrapassando a imagem cristalizada que o
nava a odisseia dos “cinquenta anos em uma mutação cultural: o “Iluminismo”, tam- rico. É precisamente contra esse vazio que pensamento do século XIX produziu sobre a
cinco” e o sonho de Juscelino Kubitschek. bém chamado “Filosofia das Luzes” ou ainda surge este livro de Maria Beatriz Florenzano. fábrica, reduzindo-a a um acontecimento tec-
Foram cinco anos de progresso, de instalação filosofia da “Ilustração”. O que significou este As relações de propriedade, as formas de ex- nológico, o autor reencontra a fábrica em
da indústria automobilística, da abertura do movimento de ideias prodigioso, que acredi- ploração da terra, os vínculos entre cidade e todos os lugares e momentos onde esteve
país ao capital multinacional e da construção tava profundamente na Razão humana e nos campo, entre senhor e escravo que, ao longo presente uma intenção de organizar e disci-
da “monumental novacap”: Brasília. Mas seus poderes? de quinze séculos de Antiguidade, constituí- plinar o trabalho por meio de uma sujeição
também foi a decolagem do processo infla- ram os alicerces da riqueza e da cultura completa da figura do próprio trabalhador.
cionário – que vem até hoje – e do brutal en- greco-romanas, revelam-se aqui despidos de
dividamento externo, do qual continuamos a todos os enfeites, numa linguagem acessível
pagar os juros. e saborosa.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

O Oriente Médio O populismo Opulência e miséria Os quilombos


e o mundo árabe na América Latina das Minas Gerais e a rebelião negra
Maria Yedda Linhares Maria Lígia Prado Laura de Mello e Souza Clóvis Moura
84 págs. 88 págs. 104 págs.
116 págs.

Este livro permite conhecer a fundo a história Os melhores exemplos são Getúlio Vargas e Quando a capitania das Minas Gerais conhe- Muito se estudou sobre a escravidão, suas
do Oriente Médio e do Mundo Árabe. Re- Juan Domingo Péron. Mas não são os únicos. cia o seu apogeu, milhares de homens viviam causas e consequências. No entanto, pouco
montando à crise do Império Otomano e à A história latino-americana está abarrotada na miséria, passavam fome, vagavam sem se sabe da importância do escravo como ser
interferência dos ingleses e franceses na re- de populistas. Nessa descrição do fenômeno destino pelos arraiais, tristes frutos deteriora- participante do contraditório processo de
gião ao fim da Primeira Guerra Mundial, a au- populista, mais centrada na Argentina e no dos de um sistema econômico doente e de lutas e reajustes que caracterizou o sistema
tora analisa as razões dos conflitos étnicos, México, Maria Lígia Prado analisa a ampla uma estrutura de poder violenta. Sinteti- escravista. É como se o escravo não tivesse
religiosos e políticos que tornaram o Oriente mobilização das massas em torno de líderes zando a situação colonial de modo exemplar, existido, nada tivesse sido sujeito ativo e co-
Médio um verdadeiro barril de pólvora. carismáticos que, sem romper com o regime Tiradentes se referia às Minas como um lugar letivo do sistema, ou seja, teria sido mero ob-
de exploração capitalista, sabiam como aten- desgraçado, “porque tirando-se dele tanto jeto passivo a observar a história... Mas longe
der certas aspirações populares e, com isso, ouro e diamantes, nada lhe ficava, e tudo saía de serem uma mancha isolada no processo
manipular a simpatia da população na dire- pra fora, e os pobres filhos da América, sem- histórico, as lutas de escravos, sobretudo as
ção de seus propósitos e interesses. pre famintos, e sem um nada de seu”. quilombolas, exerceram uma fundamental
importância na estrutura social e política do
país.

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Paris 1968 – as barricadas Política e cultura Revolução de 1930 Revolução e guerra


do desejo no império brasileiro – a dominação oculta civil na Espanha
Olgaria C. F. Matos Suely Robles Reis de Queiroz Italo Tronca Angela Mendes de Almeida
160 págs. 104 págs. 104 págs.
108 págs.

Em 1968, Paris estava em guerra. Palco mais O "grito do Ipiranga" marca o surgimento do Até 1930, a política brasileira tinha seus Espanha, 1936. De um lado, o governo cons-
representativo das manifestações estudantis império brasileiro: uma originalidade no Novo rumos traçados por dois grupos econômicos: titucional republicano apoiado pelos anar-
que nesse ano pipocavam em várias partes Mundo, uma "flor exóJca" como muitos o cha- os cafeicultores paulistas e os pecuaristas mi- quistas, comunistas, e pelas Brigadas Inter-
do mundo, foi ali que uma geração inteira, maram, uma vez que todas as demais colônias neiros, que se revezavam no poder. Era a cha- nacionais formadas por 25.000 voluntários
uma geração que não acreditava mais nem da América tornaram-se republicanas ao se li- mada política do “café com leite”, típica de de 53 países. Do outro, as tropas falangistas
na experiência do socialismo real nem nas bertarem de suas metrópoles europeias. um país eminentemente agrário e incapaz de do generalismo Francisco Franco, 70.000 fas-
maravilhas da sociedade de consumo, disse A experiência monárquica durou sessenta atender as aspirações de uma emergente cistas italianos e a Legião Condor, a elite da
não às instituições, ocupou as universidades, e sete anos, durante os quais as importan- classe média urbana que também queria sua aviação nazista. Era o início da Guerra Civil Es-
levantou barricadas de paralelepípedos pelas tes transformações ocorridas mudaram a parte neste café da manhã. Com Getúlio Var- panhola: a um custo de um milhão de mor-
ruas, enfrentou o único poder que, segundo acanhada face do Brasil colonial. gas, a Revolução de 1930 veio se apoiar nessa tos, a antessala da Segunda Grande Guerra.
eles, ainda valia a pena enfrentar: o poder re- O plano políJco revela um aspecto pouco classe média e promoveu uma ruptura defini-
presentativo da política com seus cassetetes comum nesse processo: a presença de mulhe- tiva na História do Brasil: acabou com a
e bombas de gás lacrimogêneo. res cuja atuação as qualificou como agentes aliança do “café com leite”, deu as bases para
históricos relevantes. Por que teriam Jdo tal a industrialização e assim trouxe o país para
atuação? Que razões as moJvaram? Esse é um o século XX.
dos aspectos discuJdos no presente livro.

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COLEÇÃO TUDO É HISTÓRIA

São Paulo na Teoria da história


primeira República Pedro Paulo A. Funari
Silvia Moreira e Glaydson José da Silva
64 págs. 104 págs.

São Paulo, primeira República. Capital dos ba- Este livro expõe, nas linhas essenciais, a teo-
rões do café, terra de diversos presidentes e ria da história. A partir das suas raízes em He-
de milhares de operários. Uma cidade que ródoto, “pai da história”, chega-se até os
crescia a olhos vistos, recebendo anualmente complexos tempos atuais pós-modernos e
milhares de imigrantes, em sua maioria ita- seus novos paradigmas de compreensão dos
lianos. Berço do anarquismo, das primeiras homens, das culturas e do mundo.
fábricas e do movimento operário, é dessa O leitor verá examinados, nesse processo, os
São Paulo que Sílvia Moreira fala, de uma ci- dois termos da equação, teoria e história,
dade de poder e de muito futuro. para mostrar que ambos evoluem em sua in-
terpretação. A teoria desprende-se da ideia
simples de “visão de mundo”, com seu com-
ponente de subjetividade.
História supera a ideia ainda mais simples de
“testemunho” pessoal e de “passado” – que,
na verdade, não passa e sim transita num
continuum para o futuro.
As progressivas teorias da história apresen-
tam-se, nessa síntese de dois professores
universitários brasileiros, tendo por fonte
inspiradora grandes nomes do pensamento
historiográfico como Tucídides, Cícero, Tito
Lívio, Santo Agostinho, Maquiavel, Vico, Her-
der, Hiebuhr, Michelet, Hegel, Marx, Engels,
Febvre, Bloch, Monod, Burke, Braudel, Duby,
Foucault, Derrida, Le Goff entre outros.

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LITERATURA
LITERATURA

64 Abrigo no Brasil As águas do meu poço As covas gêmeas


Fernanda Pompeu (depoimentos) Ivone Gebara Marco Antonio Zanfra
92 págs.
Gudrun Fischer 248 págs. 256 págs.
232 págs.

Este livro traz sessenta e quatro histórias en- Mulheres judias alemãs abrigadas no Brasil Em busca de uma verdadeira liberdade para Nesta narraJva ágil, envolvente e atual, es-
volvendo situações em torno do golpe mi- contam sua fuga da Alemanha nazista. Suas si e para todos, uma mulher, Ivone Gebara, crita num esJlo que nos remete ao que de
litar e seus anos subsequentes. Há um pouco lembranças são comoventes e dolorosas, es- debruça-se à beira de seu poço para escutar melhor já se produziu no gênero policial,
de tudo − personagens de direita, de centro, Jmulantes e informaJvas. Cada uma elabora suas águas profundas. Ela procura e descreve acompanhamos a trajetória de personagens
de esquerda e de esquerda volver. Há os cul- a fuga de forma diversa, o que se reflete na esse caminho, onde se esfuma a fronteira verossímeis e inesquecíveis, envolvidos em
pados da hora e os inocentes de sempre. O variedade dos relatos, ora irônicos, ora secos, entre ciência e emoção. Levando em conta o um mistério sobre tráfico de órgãos. Quem
livro é de ficção, mas a paisagem é histórica. alguns sintéJcos, outros minuciosos. eco de sua própria história, ela vai aos poucos acompanha esta história tem em mãos a pos-
Da forma como está escrito – sintéJco e di- desenhando, com impressionante lucidez, as sibilidade de desvendar um grande enigma,
reto pode ser apreciado pelas novíssimas ge- novas faces da liberdade. Mergulhar em sua e não se deixar devorar pela curiosidade em
rações. Gente que, felizmente, não faz ideia interioridade para enfrentar os conflitos, torno dessas intrigantes covas gêmeas!
do que foi o Brasil sob os governos militares. mesmo aqueles aparentemente sem saída,
No entanto, a sabedoria popular acerta, mais constitui, na visão da autora, um dos ca-
uma vez, ao dizer – é necessário saber para minhos que podem levar à liberdade. Em
não repeJr. 64 é bem-humorado e amargo ao um mundo de crescentes desigualdades, no
mesmo tempo. Poderia ser diferente? Claro! qual o pensamento se vê ameaçado pela cul-
Mas aí seria outro país, outra história, outra tura “global”, beber As águas do meu poço é
autora, outro livro. um convite à descoberta da aventura singular
de cada um.

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Contos / Ficção historiográfica Depoimentos Reflexões Ficção / Romance policial
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LITERATURA

Chocolate amargo Chuva sobre Havana Cybersenzala Fé e fogo


Renata Pallottini Julio Travieso Serrano Jair Ferreira dos Santos Marco Adolfs
112 págs. 240 págs. 174 págs. 224 págs.

“A poesia de Renata PalloMni possui dois re- A capital de Cuba, que há mais de meio "Sobre a cabeceira da cama, onde havia Fé e fogo é um romance que revela uma
gistros fundamentais. Um indignado, que se século tem presença permanente no imagi- antes um quadro com divindades e elefantes parte da história políJco-administraJva e re-
volta para os humilhados e ofendidos (...) e o nário do mundo inteiro, é retratada neste indianos cheio de vermelhos e dourados pra ligiosa do Brasil. Cenário: a cidade de Nossa
outro mais lírico, de caráter existencial. Mas romance de Julio Travieso Serrano de forma todo lado, estava agora uma daquelas gordo- Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro,
ambos os registros não formam unidades iso- impressionante. Aqui, um povo cuja vocação tas de Botero, imensa, rosada, estendida em em 1850. Na distante e quase esquecida Pro-
ladas, tanto que neles é percepKvel a mesma parece ser a da alegria, da música, do sen- nu frontal sobre lençóis. Sua sensualidade víncia do Amazonas, um dramáJco incêndio
visão de mundo: a ideia de que a realidade sualismo tropical, da criatividade e cordia- obtusa e sua melancolia furJvamente irônica aJnge a pequena igreja matriz. Esse fato
fere a concepção de que poeta é um filho lidade (em muitos aspectos identificado com mostravam o quanto as gordas podiam jun- torna-se, então, moJvo para que quase toda
sensível disso tudo. os brasileiros), surge enviando problemas, às tar, até para um tapado em pintura feito eu, a população do pequeno vilarejo se una para
Vem daí que a poesia de Renata seja ao voltas com a sua moeda nacional a que poesia à insolência." a reconstrução da matriz. Neste livro, a histó-
mesmo tempo terna e crua, dolorosa e resig- ninguém dá valor, com a falta de empregos, "Ela parecia, como a maioria dos brasileiros, ria e as histórias cruzam caminhos, permea-
nada, plangente e irônica. A existência dos com a necessidade de evadir-se dessa be- cheia de energia frustrada." dos de paixão, poder e mistérios, enquanto
contrários jusJfica-se pelo fato de sua poesia líssima ilha, “pérola das Antilhas”, em botes "Tôni, claro, detestava o trabalho, adorava o a igreja é erguida.
ser tudo, menos complacente ou mesmo sobre pneus de caminhão. Os ex-comba- dinheiro. Não eram no entanto as posses nem
bem comportada.” (Álvaro Cardoso Gomes) tentes da ditadura Batista caídos em des- o poder dos ricos que o mobilizavam; senJa-
graça, como o narrador desta história, po- se atraído antes pelos cenários, as solenida-
dem tornar-se permuteros, negociantes de des da riqueza com seus rituais, mulheres,
imóveis desocupados. Uma mulher adorável, joias, roupas, objetos e gestos radiantes con-
Mónica, é jinetera, prostituta à busca de gelados no limite do ofuscamento. Nele, em
dólares de estrangeiros em Havana. Eles se algum núcleo mole no qual boiava a palavra
apaixonam, num frenesi erótico que tem for- chique, vicejava a ilusão de que somente
ça para acabar bem e “carma” para acabar entre os bacanos parecia estar a verdadeira
mal. vida, que devia ser uma sucessão de momen-
tos excepcionais."

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Poemas Literatura Cubana: ficção Contos de ficção Ficção / Romance historiográfico
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
Público geral Público geral Público geral Público geral

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LITERATURA

Mystery train Nosotros Perscrutando o papaia Poemas do Brasil


Luis Bernardo Pericás Renata Pallottini Rita Moreira Maria Teresa Horta
152 págs. 200 págs. 160 págs. 120 págs.

Mystery Train é um convite para não uma, Romance sobre Waldomiro Gonçalves, Miro Saudada como poeta "genial" por MenoM Maria Teresa Horta é nome de referência na
mas várias viagens... Sem sair dos trilhos, a para os ínJmos: “Palmeirense, 32 anos e es- DeI Picchia já nos anos 1960, Rita Moreira literatura portuguesa desde seus primeiros li-
história avança em contraponto às freadas tamos conversados. Sei lá de políJca, pobres, trocou seus leitores por espectadores e acu- vros. Foi, entretanto, com a publicação cole-
bruscas, aos apitos estridentes, aos túneis revolução... O Embaixador me deu uns troços mulou alguns prêmios como videomaker até Jva de Novas cartas portuguesas, com Maria
sombrios, resisJndo como pode aos aciden- pra ler, fiz de conta; o importante é conhecer que, nos anos 1990, a poesia se intrometeu Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, em
tes de percurso e mudanças de clima. Com o ronco do motor, saber de cada peça, lubri- de novo. Perscrutando o papaia prova que 1972, nos úlJmos anos da ditadura portu-
isso, o texto atravessa suas paisagens, todas ficar a vida, que nem se a vida fosse uma ela conJnua a mesma, ainda que mudada. A guesa, que seu nome ultrapassou as frontei-
cheias de pequenas novidades... De todo mulher”. mesma: dicção única, concisão, ironia. Des- ras de seu país de origem, inclusive pela
esse painel que desliza contra o pano de toando de um mau hábito dessas plagas – na censura imposta ao livro em Portugal e pelas
fundo das Américas, ficam os quadros pinça- qual se mede a seriedade dos poetas pelo perseguições políJcas que as escritoras so-
dos a esmo, um pouco como os que vemos tédio que suas abstrusas sintaxes provocam freram. É autora de vários livros, entre poe-
das janelas de nossos próprios vagões, carros no leitor –, os poemas de Rita são transpa- sia, romance e conto. Esteve no Brasil em
e lotações, sejam eles reais ou inventados, rentes, fluentes, têm metro e música. Vivem algumas oportunidades e numa delas, em
venham eles do passado ou do futuro. E o lei- de ser poemas, não manifestos literários. 2007, homenageada pelos professores brasi-
tor que embarcou nesse trem, sem saber E no que a poeta mudou? Maturidade é le- leiros de literatura portuguesa, compôs os
muito bem para onde iria, torce para que em veza. O humor − riso leve ou risada aberta − textos que integram estes Poemas do Brasil.
breve faça novas viagens, sem perder a ino- abrandou a brusquidão e secura das coisas. Escritos desde a parJda de Lisboa, os poemas
cência, o amor pelos heróis de sua infância e falam do contato da poeJsa com a cidade de
a imaginação. São Paulo, a viagem pela Rio-Santos, a estada
no Rio de Janeiro e a parJda de volta a Por-
tugal. Em todos eles, fica mais uma vez evi-
dente a singularidade da voz poéJca de
Maria Teresa Horta, com as asas da palavra
voando entre Portugal e Brasil.

ÁREA DE INTERESSE ÁREA DE INTERESSE ÁREA DE INTERESSE ÁREA DE INTERESSE


Ficção / Contos Ficção / Romance Poemas Poemas
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
Público geral Público geral Público geral Público geral

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LITERATURA

Te espero o tempo que for Vianinha


Samir Thomas – Oduvaldo Viana Filho
224 págs.
Fernando Peixoto (org.)
224 págs.

Se interessar por alguém com a idade da sua Esses textos (...) traduzem instantes diferen-
filha. Amar um homem da idade do seu pai. tes, arJculam projetos ideológicos que se
Ser soropositivo. Ser filha de pais católicos. Ter instauram a parJr do exercício da críJca e da
recém-saído de uma separação. Morar com autocríJca; esses textos, porque mergulham
seus pais. Trezentos quilômetros de distância. com entrega apaixonada em questões com-
Não vai ser fácil. plexas ainda hoje retomadas e não resolvi-
Fácil foi se apaixonar. Perder o sono, sentir o das, porque oscilam entre um sectarismo em
coração bater mais rápido. Acreditar em des- certos momentos inevitável e até historica-
tino e sentir que foram feitos um pro outro. mente compreensível (...) e uma maturidade
Dizer “eu te amo”. Intuir que é para sempre. que se descobre e se disciplina na luta por
Difícil são os outros. Com seus medos, frustra- uma unidade contra a ditadura; esses textos,
ções, deturpações e achismos. Suas regras ob- que devem ser lidos como uma parte do
tusas, seus preconceitos enraizados, seu pensamento de Vianinha, (...) certamente
orgulho ferido. servirão para esJmular debates e incenJvar
Impossível desistir. procuras. E devem ser examinados como
Acho que foi Proust quem disse que “o pró- contribuições não definiJvas nem dogmáJ-
prio do sentido é o impróprio do enunciado”. cas, mas polêmicas. Lidos assim, serão docu-
Eu concordo. Acho que o Samuel e a Lívia mentos vivos. Não se tornarão contribuições
também... para criar um Vianinha mito. Ao contrário,
Essa é a história de seu Amor. Que eles não en- são documentos contra o mito. A favor da
tendem, nem querem entender, somente sen- cultura concebida como práJca viva, contra-
tir. E viver. ditória, confusa, esJmulante porque contes-
Penélope Nova, VJ da MTV tatória e quesJonadora de mitos, sejam eles
quais forem. (Fernando Peixoto)

ÁREA DE INTERESSE ÁREA DE INTERESSE


Ficção / Romance em chave Antologia
PÚBLICO-ALVO PÚBLICO-ALVO
Público geral Público geral

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PRÓXIMOS
LANÇAMENTOS

CIÊNCIAS HUMANAS

A guerra das raças


André Oda

Deleuze hoje
Vários autores

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS

O que é cultura organizacional


Patrícia Tomei

O que é espionagem
Roberto Numeriano

O que é município
Ângela Endlich
ÍNDICE DE
AUTORES E OBRAS
AUTORES E OBRAS

Caro leitor,

Conheça o elenco de autores e obras, apresentados em ordem alfabéJca, da Brasiliense.


A equipe comercial está à sua disposição para quaisquer informações sobre nossos livros.

AUTOR / AUTORA OBRA (S)


A. F. Chalmers O que é ciência, afinal?
A. J. Gonçalves Jr. O que é urbanismo (com Aurélio Sant´Anna, Frederico Carstens e Rossano Fleith)
Adam Schaff A sociedade informática – as consequências sociais da segunda revolução industrial
Adolfo Braga Neto O que é mediação de conflitos (com Lia Regina Castaldi Sampaio)
Adriano Segal Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago
– guia completo da cirurgia da obesidade (com Marcio Mancini)
Afrânio Mendes Catani O que é capitalismo; O que é imperialismo
Agenor Martins O que é computador; O que é robótica
Alain Touraine O pós-socialismo
Alba Zaluar (org.) A máquina e a revolta; Drogas e cidadania
Albana Xavier Nogueira O que é Pantanal
Alcides Pedro Sabbi O que é FMI
Aldaíza Sposati Cidade em pedaços
Alexandre Panosso Netto O que é turismo
Álvaro Chrispino O que é química
Álvaro L. M. Valls O que é ética
Amin Maalouf As Cruzadas vistas pelos árabes
Ana Maria Alfonso Goldfarb O que é história da ciência
Ana Maria R. Estevão O que é serviço social
André Gaiarsa O que é angústia
André Orléan A violência da moeda (com Michel Aglietta)
Ângela Mendes de Almeida A república de Weimar e a ascensão do nazismo; Revolução e guerra civil na Espanha
Anita Leocádia Prestes Luiz Carlos Prestes e a Aliança Nacional Libertadora; Os comunistas brasileiros (1945-1956/58)
Anita Novinsky A inquisição
Antonio Augusto Arantes O que é cultura popular
Antonio Bivar B. Lima James Dean; Jack Kerouac
– O rei dos beatniks; O que é punk
Antônio Carlos R. Fester (org.) Direitos humanos - um debate necessário Vol. I; Direitos humanos - um debate necessário Vol. II
Antonio Carlos Rocha O que é budismo
Antonio da Costa Ciampa A estória do Severino e a história da Severina

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AUTORES E OBRAS

Antonio Lago O que é ecologia (com José Augusto Pádua)


Antonio R. Esteves A ocupação da Amazônia
Antonio Roberto Guglielmo A pré-história – uma abordagem ecológica
Aramis Antonio Lopes Neto Bullying: saber identificar e como prevenir
Argelina Cheibub Figueiredo O plebiscito e as formas de governo (com Marcus Figueiredo)
Armand Mattelart O carnaval das imagens (com Michèle Mattelart)
Aureliano Biancarelli Cirurgia em campo aberto
Aurélio Sant’Anna O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Frederico Carstens e Rossano Fleith)
Bader Burihan Sawaia (org.) Novas veredas da psicologia social
Bárbara Freitag A teoria crítica ontem e hoje
Benedito Rodrigues de Moraes Neto Marx, Taylor e Ford
Berenice Bento O que é transexualidade
Branca Moreira Alves O que é feminismo (com Jacqueline Pitanguy)
Caio C. Boschi O barroco mineiro: artes e trabalho
Caio Navarro de Toledo O governo Goulart e o golpe de 64
Caio Prado Jr. História econômica do Brasil; O que é filosofia; O que é liberdade – capitalismo x socialismo;
A cidade de São Paulo – geografia e história
Caio Túlio Costa O que é anarquismo
Carlos A. C. Lemos O que é arquitetura; O que é patrimônio cultural
Carlos Alberto M. Pereira O que é contracultura
Carlos Arthur Nascimento O que é filosofia medieval
Carlos Benedito Martins O que é sociologia
Carlos Davidoff Bandeirantismo: verso e reverso
Carlos Garcia O que é nordeste brasileiro
Carlos Rodrigues Brandão O que é educação, O que é educação popular, O que é folclore, O que é método Paulo Freire
Pesquisa parJcipante, Repensando a pesquisa parJcipante
Celso Gitahy O que é graffiti
Ciro Flamarion S. Cardoso Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas; América pré-colombiana;
A afro-América; O Egito antigo
Cláudio Araújo Kubrusly O que é fotografia
Clélia Aparecida Martins Kant e o kantismo
Clóvis Moura Os quilombos e a rebelião negra
Clóvis Rossi O que é jornalismo; Militarismo na América Latina
Cristovam Buarque O que é educacionismo; O que é apartação
Dalmo de Abreu Dallari O que são direitos da pessoa; O que é participação política
Danda Prado O que é aborto; O que é família
Daniel Aarão Reis Filho A revolução russa – 1917-1921

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AUTORES E OBRAS

Daniel Martins de Barros O que é psiquiatria forense; Machado de Assis, a loucura e as leis
Debora Diniz Ensaios bioética (com Sérgio Costa); O que é deficiência; O que é bioética;
O que é ética em pesquisa (ambos com Dirce Guilhem)
Débora Messenberg A elite parlamentar do pós-constituinte
Denis L. Rosenfield O que é democracia
Dirce Guilhem O que é bioética, O que é ética em pesquisa (ambos com Debora Diniz)
Dulce Helena Penna Soares O que é escolha profissional
Dulce Mara Critelli Analítica do sentido – 2ª edição
E. A. Carlini Drogas: subsídios para uma discussão (com Jandira Masur)
Edgar de Decca 1930 – O silêncio dos vencidos; O nascimento das fábricas
Edson Passetti O que é menor
Eduardo Ehlers O que é agricultura sustentável
Eduardo F. P. Moreira O que é taylorismo (com Luzia Margareth Rago)
Eduardo Hoornaert A igreja no Brasil colônia – 1550-1800
Eliana A. Cardoso Economia brasileira ao alcance de todos
Eliane Lage Ilhas, veredas e buritis
Emir Sader Chile (1818-1990) da independência à redemocratização
Eni de Mesquita Samara A família brasileira
Eni Puccinelli Orlandi O que é linguística
Enio Squeff Música – o nacional e o popular (com José Miguel Wisnik)
Ernst W. Hamburger O que é física
Evelina Dagnino (org.) Anos 90 – política e sociedade no Brasil
Everardo Rocha Magia e capitalismo; O que é etnocentrismo; O que é mito
Fernanda Pompeu 64
Fernando Peixoto O que é teatro; Vianinha – Oduvaldo Viana Filho (org.)
Flávia Dantas O que é homeopatia
Flávio de Toledo O que são recursos humanos
Florestan Fernandes O que é revolução
Francisco Doratioto A guerra do Paraguai
Francisco Falcon Mercantilismo e transição
Francisco Iglesias A revolução industrial; A industrialização brasileira
Francisco José Pereira Apartheid – O horror branco na África do Sul
Francisco Whitacker Ferreira O que é vereador
François Laplantine Aprender antropologia; Aprender etnopsiquiatria; O que é imaginário (com Liana Trindade)
Frédérick Leboyer Nascer sorrindo
Frederico Carstens O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sant’Anna e Rossano Fleith)
Geir Campos O que é tradução

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AUTORES E OBRAS

Gérard Lebrun O que é poder


Gilberto Dimenstein A guerra dos meninos
Gilberto Marcos Antonio Rodrigues O que são relações internacionais
Gilles Deleuze A imagem tempo; Foucault
Gilvando Sá Leitão Rios O que é cooperativismo
Glaydson José da Silva Teoria da história (com Pedro Paulo A. Funari)
Gudrun Fischer Abrigo no Brasil
Gustavo Contrucci O que é evolução do direito
Hélia Sonia Raphael Avaliação escolar – em busca de sua compreensão
Hélio Daniel Cordeiro O que é judaísmo
Herbert S. Klein Bolívia – do período pré-incaico à independência
Hilário Franco Jr. A Idade Média – nascimento do ocidente
Horácio González A comuna de Paris; O que são intelectuais; O que é subdesenvolvimento;
Karl Marx: o apanhador de sinais; Albert Camus; Evita
Iara de Almeida Pinto Relâmpagos – 2ª edição (com Osmar Pinto Jr.)
Italo Tronca Revolução de 1930 – a dominação oculta
Ivone Gebara As águas do meu poço; O que é cristianismo; O que é teologia; O que é teologia feminista; o que é saudade
Jacob Gorender A burguesia brasileira
Jacqueline Dupuy Redescobrindo a sua beleza
Jacqueline Pitanguy O que é feminismo (com Branca Moreira Alves)
Jair Ferreira dos Santos Cybersenzala; O que é pós-moderno
Jamil Almansur Haddad O que é islamismo
Jandira Masur Drogas: subsídios para uma discussão (com E. A. Carlini); O que é alcoolismo; O que é toxicomania
Jane Araújo O que é trabalho infanJl
Jean Baptiste Nardi O fumo no Brasil Colônia
Jean Baudrillard À sombra das maiorias silenciosas
Jean M. Carvalho França Imagens do negro na literatura brasileira
Jean-Claude Bernardet O que é cinema
João B. Cintra Ribas O que são pessoas deficientes
João Clodomiro do Carmo O que é candomblé
João da Penha O que é existencialismo
João-Francisco Duarte Jr. O que é beleza; O que é realidade
João Francisco Régis de Morais O que é violência urbana
João Frayze-Pereira O que é loucura
João Ribeiro Jr. O que é nazismo; O que é positivismo
João Ricardo W. Dornelles O que são direitos humanos
Joel Arnaldo Pontin O que é poluição química (com Sérgio Massaro)

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AUTORES E OBRAS

Joel Rufino dos Santos O que é racismo


Jorge Coli O que é arte
José Adelino Medeiros O que é tecnologia (com Lucília Atas Medeiros)
José Augusto Drummond A coluna Prestes – rebeldes errantes
José Augusto Pádua O que é ecologia (com Antonio Lago)
José Ênio Casalecchi A Proclamação da República
José Graziano da Silva O que é questão agrária
José Jobson de Andrade Arruda A revolução inglesa
José Jota Messias de Moraes O que é música
José Luiz de Souza Maranhão O que é morte
José Luiz dos Santos O que é cultura
José Miguel Wisnik Música – o nacional e o popular (com Enio Squeff)
José Paulo Netto O que é marxismo
José Roberto Campos O que é trotskismo
José Roberto do Amaral Lapa A economia cafeeira
José Teixeira Coelho Netto O que é indústria cultural; O que é ação cultural
Joseph M. Luyten O que é literatura de cordel; O que é literatura de popular
Josué Rios O que é defesa do consumidor (com Marilena Lazzarini e Vidal Serrano Jr.)
Juan Alfredo César Müller O que é astrologia (com Léa Maria Pileggi Müller)
Juan E. Diaz Bordenave O que é comunicação; O que é participação
Julio Travieso Chuva sobre Havana
Julita Scarano Negro nas terras do ouro – cotidiano e solidariedade (séc. XVIII)
Kátia de Queirós Mattoso Ser escravo no Brasil
Kurt Kloetzel O que é meio ambiente
Ladislau Dowbor O que é capital; O que é poder local; A formação do 3º mundo; A formação do capitalismo no Brasil
Laura de Mello e Souza Opulência e miséria das Minas Gerais
Léa Maria Pileggi Müller O que é astrologia (com Juan Alfredo César Müller)
Leandro Konder Barão de Itararé; O que é dialética
Leon Pomer As independências na América Latina
Lia Regina Castaldi Sampaio O que é mediação de conflitos (com Adolfo Braga Neto)
Liana Trindade O que é imaginário (com François Laplantine)
Ligia Cademartori O que é literatura infanJl – 2ª edição
Lúcia Castello Branco O que é erotismo
Lúcia Santaella O que é semiótica
Luciana Nobile Sexualidade na maturidade; Islândia, seus vulcões e eu
Luciano Oliveira Do nunca mais ao eterno retorno – uma reflexão sobre a tortura – 2ª edição
Lucília Atas Medeiros O que é tecnologia (com José Adelino Medeiros)

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AUTORES E OBRAS

Luís A. Cabello O que são assentamentos rurais (com Sônia M. Bergamasco)


Luiz Bernardo Pericás Mystery train
Luiz Eduardo W. Wanderley O que é universidade
Luiz O. Lima Camargo O que é lazer
Luiz Roberto Salinas Fortes O Iluminismo e os reis filósofos
Luzia de Maria Rodrigues O que é conto; Machado de Assis
Luzia Margareth Rago O que é taylorismo (com Eduardo F. P. Moreira)
M. Vovelle Ideologias e mentalidades
Magali Engel Meretrizes e doutores
Manoel Tubino O que é esporte; O que é olimpismo
Marcel Martin A linguagem cinematográfica
Marcelo Grondin Haiti – cultura, poder e desenvolvimento
Márcio Bilharinho Naves Mao – o processo da revolução
Marcio Mancini Tudo que você precisa saber antes de reduzir seu estômago (com Adriano Segal)
Marcio Pochmann A metrópole do trabalho
Marco Adolfs Fé e fogo
Marco Antonio Zanfra As covas gêmeas
Marcos A. da Silva História – o prazer em ensino e pesquisa; Contra a chibata – marinheiros brasileiros em 1910
Marcos Antônio Lopes O absolutismo
Marcos de Carvalho O que é natureza
Marcos Drumond Júnior Vida e morte em São Paulo
Marcos Reigota O que é educação ambiental
Marcus Figueiredo O plebiscito e as formas de governo (com Argelina Cheibub Figueiredo)
Margaret Bakos O que são hieroglifos
Maria Amélia de Almeida Teles O que são direitos humanos das mulheres; Breve história do feminismo no Brasil;
O que é violência contra a mulher (com Mônica de Melo)
Maria Auxiliadora Guzzo de Decca Cotidiano de trabalhadores na República, Do nunca mais ao eterno retorno
Maria Beatriz B. Florenzano O mundo antigo: economia e sociedade
Maria Célia Wider Caio Prado Jr. – um intelectual irresistível
Maria Clementina Pereira Cunha Cidadelas da ordem – a doença mental na República
Maria de Lourdes M. Janotti O coronelismo; A balaiada
Maria de Lourdes Manzini Covre O que é cidadania
Maria Helena Martins O que é leitura
Maria Isaura Pereira de Queiroz Carnaval brasileiro
Maria José de Lima O que é enfermagem
Maria Laura Silveira Argentina: território e globalização
Maria Ligia Prado O populismo na América Latina

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AUTORES E OBRAS

Maria Luisa Corassin A reforma agrária na Roma antiga


Maria Luisa de Almeida Paschkes A ditadura salazarista
Maria Luiza Dias Suicídio: testemunhos do adeus; O que é psicoterapia de família
Maria Luiza Silveira Teles Aprender psicologia; O que é depressão; O que é neurose; O que é psicologia
Maria Nadege de Souza Orgasmo feminino: teorias e mitos
Maria Odila Leite da Silva Dias Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX
Maria Stella M. Bresciani Londres e Paris no séc. XIX – o espetáculo da pobreza
Maria Teresa Horta Poemas do Brasil
Maria Teresa Nidelcoff A escola e a compreensão da realidade; As ciências sociais na escola;
Uma escola para o povo
Maria Thereza Fraga Rocco Linguagem autoritária
Maria Victoria de Mesquita Benevides O governo Jânio Quadros
Maria Yedda Linhares A luta contra a metrópole; O Oriente Médio e o mundo árabe
Marilena Chauí O que é ideologia
Marilena Lazzarini O que é defesa do consumidor (com Josué Rios e Vidal Serrano Jr.)
Marilia Bernardes Marques Saúde pública, ética e mercado no entreato de dois séculos; O que é célula-tronco;
Sergio Arouca – um cara sedutor
Mário Ferreira O que é golpe de Estado (com Roberto Numeriano)
Marta M. Chagas de Carvalho A escola e a República
Mary Del Priore Festas e utopias no Brasil
Mary Jane Spink (org.) O conhecimento no cotidiano
Massimo Canevacci Comunicação visual
Mauro Wilton de Sousa (org.) Sujeito, o lado oculto do receptor
Michel Aglietta A violência da moeda (com André Orléan)
Michel Beaud História do capitalismo
Michèlle Mattelart O carnaval das imagens (com Armand Mattelart)
Modesto Florenzano As revoluções burguesas
Mônica de Melo O que é violência contra a mulher (com Maria Amélia de Almeida Teles)
Nacir Sales Vencendo e convencendo – o livro do advogado bem-sucedido
Nanci Valadares de Carvalho Autogestão – o nascimento das ONGs
Nélio Marco O que é darwinismo
Nilo Odalia O que é violência
Norberto Bobbio Liberalismo e democracia
Octavio Ianni Origens agrárias do Estado brasileiro; Estado e capitalismo;
Raças e classes sociais
Olgaria C. F. Matos Paris 1968 – as barricadas do desejo; O iluminismo visionário
Orlando Senna Santos Dumont – ares nunca dantes navegados

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AUTORES E OBRAS

Osmar Pinto Jr. Relâmpagos – 2ª edição (com Iara de Almeida Pinto)


Otaviano Pereira O que é moral; O que é teoria
Paulo Ghiraldelli Jr. O que é filosofia contemporânea; O que é pedagogia; O que é pragmatismo
Paulo Humberto Urban Pimentel O que é tarô
Paulo Leminski Jesus; Cruz e Souza – o negro branco
Paulo Nakatani O que é capital fictício (com Rosa M. Marques)
Paulo Nassar O que é comunicação empresarial (com Rubens Figueiredo)
Paulo Nogueira O que é apocalipse
Paulo Roberto Raymundo O que é administração
Paulo Salles O que é brinquedo – 3ª edição
Paulo Sandroni O que é mais-valia
Paulo Sérgio de Camargo O que é grafologia
Paulo Teixeira Iumatti Caio Prado Jr. – uma trajetória intelectual; Diários políticos de Caio Prado Jr. (1945)
Pedro César Dutra Fonseca Vargas: o capitalismo em construção
Pedro Paulo Funari O que é patrimônio cultural imaterial (com Sandra C. A. Pelegrini),
Teoria da história (com Glaydson José da Silva)
Pedro Puntoni Guerras do Brasil (1504-1654)
Pedro Sérgio dos Santos O que é xadrez
Peter Louis Eisenberg Guerra civil americana
Pierre Bourdieu Coisas ditas
Platão Eugênio de Carvalho Neocolonialismo – a expansão imperialista do séc. XIX
Rabah Benakouche O que é capital internacional
Raimundo Santos Dissertações sobre a revolução brasileira
Raquel Rolnik O que é cidade
Raúl Prebisch Keynes: uma introdução
Renata Braune O que é enologia (com Silvia Cintra Franco); O que é gastronomia
Renata Pallottini Chocolate amargo; O que é dramartugia; Nosotros
Renato Ortiz A diversidade dos sotaques; A morte branca do feiticeiro negro; Cultura brasileira e
identidade nacional; Cultura e modernidade; Mundialização, saberes e crenças;
O próximo e o distante; A moderna tradição brasileira; Mundialização e cultura, Trajetos e memórias
Ricardo Abramovay O que é fome
Ricardo Maranhão O governo Juscelino Kubitschek
Rita Moreira Perscrutando o papaia
Robert Smith Propriedade da terra e transição
Roberto Catelli Jr. Brasil – do café à industria – transição para o trabalho livre
Roberto Lyra Filho O que é direito
Roberto Muggiati O que é jazz

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AUTORES E OBRAS

Roberto Numeriano O que é golpe de Estado (com Mário Ferreira)


Roberto R. Martins Anistia ontem e hoje
Rodolpho Caniato O que é astronomia
Rogério Durst de Moraes Madame Satã
Ronaldo Wada O que é estatística (com Sônia Vieira)
Rosa M. Marques O que é capital fictício (com Paulo Nakatani)
Rosiska Darcy de Oliveira Elogio da diferença – o feminismo emergente
Rossano Fleith O que é urbanismo (com A. J. Gonçalves Jr., Aurélio Sant’Anna e Frederico Carstens)
Rubens Figueiredo O que é comunicação empresarial (com Paulo Nassar)
Ruy Moreira Formação do espaço agrário brasileiro; O que é geografia
Samir Thomas Te espero o tempo que for
Samuel Sérgio Salinas México – dos astecas à independência
Sandra C. A. Pelegrini Patrimônio cultural: consciência e preservação
O que é patrimônio cultural imaterial (com Pedro Paulo Funari);
Sandra Jatahy Pesavento A revolução farroupilha
Scarlett Marton Nietzsche: uma filosofia a marteladas
Scott Mainwaring Igreja e política no Brasil (1916-1985)
Sebastião Squirra Aprender telejornalismo
Sérgio Bairon O que é hipermídia
Sérgio Costa Ensaios bioética (com Débora Diniz)
Sergio Massaro O que é poluição química (com Joel Arnaldo Pontin)
Silvia Cintra Franco O que é enologia (com Renata Braune); O que é gastronomia
Silvia Moreira São Paulo na Primeira República
Silvia T. Maurer Lane O que é psicologia social; Novas veredas da psicologia social (com Bader Burihan Sawaia);
Psicologia social – o homem em movimento (com Wanderley Codo)
Sonia de Amorim Mascaro O que é velhice
Sônia M. Bergamasco O que são assentamentos rurais (com Luís A. Cabello)
Sônia Vieira O que é estatística (com Ronaldo Wada)
Suely R. Reis de Queiroz A abolição da escravidão, Política e cultura no império brasileiro
Suzana Albornoz O que é trabalho
Tânia Navarro-Swain O que é lesbianismo
Valmir Francisco Muraro Juventude operária católica
Vavy Pacheco Borges O que é história; O ensino da História
Vera Lúcia Amaral Ferlini A civilização do açúcar – sécs. XVI a XVIII
Vicente de Paula Faleiros O que é política social
Vidal Serrano Jr. O que é defesa do consumidor (com Josué Rios e Marilena Lazzarini)
Vito Giannotti O que é jornalismo sindical

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AUTORES E OBRAS

Vitor Marinho O que é educação física – 2a ed. com posfácio


Waldenyr Caldas Utopia do gosto; O que é música sertaneja
Waldir Freitas Oliveira A caminho da Idade Média – cristianismo, império romano e a presença germânica no Ocidente
Waleska Foi à noite
Walter Benjamin Obras escolhidas - Vol. I; Obras escolhidas - Vol. II; Obras escolhidas - Vol. III
Wanderley Codo Psicologia social – o homem em movimento (com Silvia T. M. Lane);
O que é corpo(latria) (com Wilson A. Senne)
Wilhelm Reich Paixão de juventude; A função do orgasmo
Wilson A. Senne O que é corpo(latria) (com Wanderley Codo)
Wilton Azevedo O que é design
Wolfgang Leo Maar O que é política
Zilá Bernd O que é negritude

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