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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Assistência Social – Auxílio-Inclusão


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ASSISTÊNCIA SOCIAL – AUXÍLIO-INCLUSÃO

AUXÍLIO–INCLUSÃO

• Conceito*

Auxílio de natureza assistencial concedido a PCD moderada ou grave, que receba BPC/
LOAS e passe a exercer atividade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório
do RGPS, ou então, que tenha recebido, nos últimos 5 anos, o BPC/LOAS, e que exerça ati-
vidade remunerada que a enquadre como segurado obrigatório do RGPS.
(*) Art. 94, Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Vale ressaltar que idosos com mais de 65 anos também podem receber o BPC/LOAS,
entretanto, o idoso não faz jus a receber o auxílio-inclusão.

• Disciplina normativa na LOAS (vigência a partir de 1º/10/21)


• Requisitos cumulativos (26-A):

I – receba* o BPC/LOAS e passe a exercer atividade:


a) que tenha remuneração limitada a 2 salários-mínimos; e
5m
b) que enquadre o beneficiário como segurado obrigatório do RGPS ou como filiado a
RPPS da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios;
(*) Também pode ser concedido a quem tenha recebido o BPC/LOAS nos 5 anos ante-
riores ao exercício da atividade remunerada, ou então que esteja com o benefício suspenso
pelo exercício de atividade remunerada (§ 1º).

Requisitos cumulativos (art. 26-A):

II – tenha inscrição atualizada no CadÚnico no momento do requerimento do auxí-


lio-inclusão;
Vale ressaltar que a inscrição no CadÚnico também é considerada um requisito para
receber o BPC/LOAS.
III – tenha inscrição regular no CPF; e
IV – atenda aos critérios de manutenção do BPC/LOAS, incluídos os critérios relativos à
renda familiar* mensal per capita.
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(*) Desconsidera-se da renda familiar (§ 4º):


I – as remunerações obtidas pelo requerente em decorrência de exercício de atividade
laboral, desde que o total recebido no mês seja igual ou inferior a 2 salários-mínimos; e
10m
II – as rendas oriundas dos rendimentos decorrentes de estágio supervisionado e de
aprendizagem.
(*) Renda familiar:
O valor do auxílio-inclusão percebido por um membro da família não será considerado
no cálculo da renda familiar mensal per capita, para fins de concessão e de manutenção de
outro auxílio-inclusão no âmbito do mesmo grupo familiar (§ 2º);
Ex.: Uma determinada família possui duas pessoas portadoras de deficiências, sendo
que uma delas exerce atividade remunerada com remuneração de até dois salários mínimos.
Nesse caso, essa renda recebida por uma das PCD não será computada ao ponto de impedir
a outra PCD de receber o auxílio-inclusão.
O valor do auxílio-inclusão e o da remuneração percebidos por um membro da família
não serão considerados no cálculo da renda familiar mensal per capita para fins de manuten-
ção de BPC/LOAS concedido anteriormente a outra pessoa do mesmo grupo familiar (§ 3º).

• Início do benefício (art. 26-B):

Será devido a partir da data do requerimento*.


(*) Ao requerer o auxílio-inclusão o beneficiário autorizará a suspensão do BPC/LOAS
(parágrafo único).

Obs.: não é possível cumular o BPC/LOAS, o auxílio-inclusão e a atividade remunera-


da, tendo em vista que quando a PCD começar a exercer a atividade remunerada
e requerer o auxílio inclusão, consequentemente será autorizada a suspensão do
BPC/LOAS.
15m

• Renda mensal (art. 26-B):

50% do BPC/LOAS.

• Inacumulável com (art. 26-C):


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I – BPC/LOAS;
II – prestações a título de aposentadoria, de pensões ou de benefícios por incapacidade
pagos por qualquer regime de previdência social; ou
III – seguro-desemprego.
Nesse caso, enquanto a PCD estiver recebendo parcelas do seguro desemprego, não
será possível receber o auxílio-inclusão.

• Hipóteses de cessação (art. 26-D):

I – deixar de atender aos critérios de manutenção do BPC/LOAS; ou


II – deixar de atender aos critérios de concessão do auxílio-inclusão.

• Peculiaridades:
– não está sujeito a desconto de qualquer contribuição (art. 26-E);
– não gera direito a pagamento de abono anual (art. 26-E);
– Vale ressaltar que, ao contrário da aposentadoria, os benefícios sociais como o BPC/
LOA e o auxílio-inclusão não geram direito de pagamento anual, ou seja, não geram
direito ao 13º salário.
– compete ao Ministério da Cidadania a gestão do auxílio-inclusão, e ao INSS a sua
operacionalização e pagamento (art. 26-F);
– as despesas decorrentes do pagamento do auxílio-inclusão correrão à conta do
orçamento do Ministério da Cidadania* (art. 26-G).

(*) O Poder Executivo federal compatibilizará o quantitativo de benefícios financeiros do


auxílio inclusão com as dotações orçamentárias existentes (§ 1º).
20m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Fernando Maciel.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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