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TECNOLOGIA

ENTENDA ABS EDO


O FUNCIONAMENTO SENSORES DE E
SISTEMA TÉRMICO
VELOCIDADE,
SUAS FRICÇÃO E E
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
HIDRAÚLICA
FUNCIONALIDADES, - LINHA
SOBRE LEVE DO
A IMPORTÂNCIA
LÍQUIDO DE ARREFENCIMENTO, DA VÁLVULA
TERMOSTÁTICA E DEMAIS COMPONENTE

ELÉTRICA VEICULAR -
LINHA LEVE
ENTENDA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA TÉRMICO E
SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E
FUNCIONALIDADES, SOBRE A IMPORTÂNCIA DO LÍQUIDO
DE ARREFENCIMENTO, DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA E
DEMAIS COMPONENTES

CLÉVIO DE ASSIS JÚNIOR


INSTRUTOR TÉCNICO

21/07/2022
JHONATHAN MORETTO:
Sobre veículos que não usam aditivos por um longo
período, posso começar a utilizar aditivos ou deixo sem?
R: É sempre recomendado o uso de aditivo, como descrito
no manual do fabricante do motor/veículo. Um motor com
a galeria/componente do sistema de arrefecimento
encrustado e corroído pelo não uso do aditivo precisa da
atenção do reparador quanto a limpeza, e se necessário,
realizar a substituição de peças que podem gerar
problemas de vedação.
DARCIO CAVALANTI:
Qual o tempo ideal para trocar o líquido de
arrefecimento?
R: Depende do tipo de aditivo usado. Hoje existem prazos
de trocas bem longos, podendo ser de até 5 anos. Para isso
é obrigatório o uso de água adequada (desmineralizada –
deionizada) e aditivos especificados pelo fabricante do
motor/veículo.
DÉCIO ADRIÃO:
Por que as montadoras recomendam a troca do líquido
de arrefecimento a cada 4 anos e alguns fabricantes de
aditivo recomenda a troca a cada 1 ano? Qual tempo
realmente para fazer essa troca?
R: Como respondido acima, depende do tipo de aditivo
usado. Hoje existem prazos de trocas bem longos, podendo
ser de até 5 anos. Para isso é obrigatório o uso de água
adequada (desmineralizada – deionizada) e aditivos
especificados pelo fabricante do motor/veículo.
DÉCIO ADRIÃO:
Um veículo que já rodou 60000km sem aditivo,
posso passar a usar aditivo?
R: É preciso se certificar sobre as condições dos
componentes do sistema, pois um veículo que rodou
sem as devidas manutenções terá problemas de
oxidações, acúmulo de partículas nas paredes das
galerias, nas mangueiras, no radiador, bomba d’água e
conexões. Entenda: o uso correto dos aditivos e água
dentro das especificações garantirá o perfeito
funcionamento do sistema e longevidade aos
componentes.
PEDRO HENRIQUE BUENO DE OLIVEIRA:
Todos os dias vejo cabeçotes com corrosões na galeria de
água, o principal motivo seria o uso inadequado da água
com aditivo? E como posso minimizar esses danos e
aconselhar meus clientes?
R: Sim, é muito comum encontrarmos corrosões nos
componentes do sistema de arrefecimento, chegando a
causar erosões de grande proporção, inutilizando as peças.
A aplicação de aditivos corretos, associados à água
adequada, protegem todo o conjunto do sistema. Fica a
dica: siga sempre as especificações contidas nos manuais
do fabricante do veículo.
ARLETE SANTOS:
O uso de água comum danifica o sistema de
arrefecimento? No mercado encontramos diversos
líquidos de arrefecimento e a diferença de preço entre
eles é muito grande. Líquidos mais baratos podem
danificar o sistema?
R: Vamos lá: com relação a água, repito, desmineralizada/
deionizada. Com relação ao aditivo, fique atento na
indicação no manual do fabricante do veículo e na
periodicidade de troca. Seguindo essas recomendações, o
sistema com o aditivo especificado funcionará
perfeitamente atendendo a demanda de troca de calor, e os
componentes terão longa vida útil.
DÉCIO ADRIÃO:
Por que há tanto problema na carcaça da válvula
termostática dos motores Zetec rocam da Ford?
R: Décio, a vida dos componentes está diretamente ligada a
manutenção preventiva. Às vezes os prazos de trocas são
ultrapassados e a ação protetiva do aditivo diminui ou cessa
e, assim, os problemas acontecem.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
Como é feito este teste da tensão residual do líquido de
arrefecimento? Tem que ser a temperatura ambiente?
Ele reflete de forma direta o PH da solução?
R: Com uso de um voltímetro, na escala de milivolt, circuitar
as pontas de prova entre o líquido de arrefecimento (em
temperatura abaixo de 30ºC) e um ponto massa confiável
(de preferência o polo negativo da bateria), observe que o
valor não ultrapassa 200 mV. Com relação ao PH podem
ocorrer variações, tanto para alcalino quanto para ácido, o
que provoca uma maior condutibilidade elétrica – eletrólise
– gerando cavitação.
DÉCIO ADRIÃO:
Existe algum método mais fácil para retirar ar do sistema
de arrefecimento?
R: O aprisionamento de ar no sistema é algo que impede a
troca de calor e a perfeita circulação do líquido de
arrefecimento. O uso de equipamento adequado, associado
ao bom conhecimento técnico do reparador, garantem um
serviço correto e livre de problemas.
MICHELL CAVALCANTI:
Poderia explicar sobre a medição da voltagem do líquido
de arrefecimento e valores?
R: Com uso de um voltímetro, na escala de milivolt, circuitar
as pontas de prova entre o líquido de arrefecimento (em
temperatura abaixo de 30ºC) e um ponto massa confiável
(de preferência o polo negativo da bateria), observe que o
valor não ultrapassa 200 mV.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
O uso de fita de PH para monitorar o potencial de
hidrogênio do líquido de arrefecimento funciona bem? O
fluído de arrefecimento novo tem o PH levemente
alcalino, de forma a se ter uma reserva alcalina que vai
neutralizar a acidez ao longo do tempo?
R: O uso de água adequada e aditivos especificados pelo
fabricante, promovem a estabilidade do líquido de
arrefecimento.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
Clévio, o que nos diz sobre os casos em que nos
deparamos com um veículo com o sistema de
arrefecimento deteriorado por corrosão? Eu tenho até
receio de aplicar fluído de arrefecimento de boa
qualidade, por exemplo, eu aplicar o produto em um dia
e no outro o carro do cliente aparecer uma corrosão no
cabeçote ou na junta de cabeçote, radiador, bloco,
dentre outros pontos de vazamento, e o cliente vir a me
condenar ou condenar o aditivo por isso.
R: É sempre recomendado o uso de aditivo, como descrito
no manual da montadora. Um motor com a
galeria/componente do sistema de arrefecimento
encrustado e corroído pelo não uso do aditivo precisa da
atenção do reparador quanto a limpeza, e se necessário,
deve ser realizada a substituição das peças que podem
gerar problemas de vedação.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
Como você recomenda a limpeza do sistema de
arrefecimento? Que métodos, produtos, técnicas e
manejo você considera interessante utilizar?
R: O primeiro passo é analisar o conjunto de peças que
compõem o sistema, bloco, cabeçote, selos, bomba d’água,
mangueiras, dentre outros. Estando os componentes em
condições de trabalho, o reparador deverá proceder a
limpeza, podendo em alguns casos ser necessária a
remoção do cabeçote e selos de vedação. Tudo depende do
estado de cada sistema; a avaliação do profissional que irá
realizar o serviço é muito importante.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
Qual a diferença técnica entre o aditivo para radiador
orgânico e não orgânico? Além das questões de padrões
de cor e durabilidade, um pode proteger por contato
direto com a peça e outro não, os dois podem proteger
os mesmos tipos de materiais, uma forma crosta protetor
o outro não. O que você pode nos falar?
R: Como amplamente falado no treinamento, os aditivos
podem ser do tipo inorgânico (sintético), orgânico e híbrido.
Os aditivos orgânicos são biodegradáveis e tem em sua
composição elementos adequados aos vários tipos de
materiais empregados nos motores mais modernos, além
de sua grande durabilidade.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
O difícil de certos tipos de situações com o uso do
aditivo, quando se pega um cliente que comprou um
carro recentemente, você aplica um aditivo de boa
qualidade e o problema de vazamento ou corrosão
aparece no outro dia. Uma pessoa leiga, vai entender que
foi o aditivo que causou isso e se ele processar a gente
ou levar no Procon, ele provavelmente vai ganhar a
causa levantada por ele, por isso que medidas podemos
tomar?
R: É preciso se certificar sobre as condições dos
componentes do sistema, pois um veículo que rodou sem
as devidas manutenções terá problemas de oxidações,
acúmulo de partículas nas paredes das galerias, nas
mangueiras, no radiador, bomba d’água e conexões.
Entenda: o uso correto dos aditivos e água dentro das
especificações garantirá o perfeito funcionamento do
sistema e longevidade aos componentes. Portanto temos
que orientar o consumidor quanto às necessidades de
manutenções preventivas como descrito nos manuais dos
fabricantes dos veículos.
AILSON SOUZA: A melhor maneira de fazer a limpeza no
sistema?
R: O primeiro passo é analisar o conjunto de peças que
compõem o sistema, bloco, cabeçote, selos, bomba d’água,
mangueiras, dentre outros. Estando os componentes em
condições de trabalho, o reparador deverá proceder a
limpeza, podendo, em alguns casos, ser necessária a
remoção do cabeçote e selos de vedação. Tudo depende do
estado de cada sistema, a avaliação do profissional que irá
realizar o serviço é muito importante.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA: O glicol de uma
forma geral, em seu formato puro, é inflamável?
R: Pode até queimar, porém não é classificado como
inflamável.
GUSTAVO HENRIQUE DE NOGUEIRA:
Em uma temperatura de 0°c por exemplo, o sistema de
ar-condicionado deixa de diminuir a temperatura
interna do veículo, se torna inoperante, o que pode
acontecer na situação de baixa temperatura?
R: Em ambiente com essa temperatura, dentro do
habitáculo, não haverá necessidade do uso do sistema de
ar condicionado. Porém, caso seja ligado, pode-se ter uma
sensação térmica desconfortável até certo ponto, pois, o
sistema é equipado com sensor de temperatura, inibindo
assim o atracamento da embreagem do compressor. Caso
não houvesse esse controle, seriam formados cristais de
gelo no evaporador.

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