Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
vontade de melhorar.
r 0
c> ? £ v
2
%<aams%
Indice \£
INTRODUÇÃO .^KS^BS^T. 1
OBJECTIVOS |3
M A T E R I A L E MÉTODOS 14
Planeamento 15
Formação da Equipa RSG 20
Representação do Fluxograma Geral de Produção 21
DISCUSSÃO 33
Porquê criara sigla RSG? 33
Em relação ao apoio da Administração da PRANSOR 34
Em relação às primeiras reuniões com os colaboradores 35
Em relação aos pré-requisitos 35
Relativamente aos procedimentos já existentes na unidade 36
Quanto à definição do perfil dos colaboradores 37
Em relação ao estudo das ementas e das operações 37
Sobre a formação da Equipa RSG 38
Acerca da representação do Fluxograma Geral de Produção 38
Sobre a detecção dos perigos e determinação dos PCCs 38
Em relação aos resultados encontrados 40
Em relação ao funcionamento do sistema 41
CONCLUSÕES 43
Em relação aos Objectivos définie',. - 43
Considerações finais 44
BIBLIOGRAFIA 47
Refeição com Segurança Garantida - INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Com a entrada em pleno de Portugal na Comunidade Económica Europeia [hoje União Europeia),
mercado das refeições fora de casa [RFC], após 1985., apresentou uma taxa de crescimento de
cerca de 3.5% por ano, sobretudo no sector da restauração pública [9.1%), enquanto que a
soma-se a evolução socio-cultural dos portugueses[2) cujos hábitos se aproximaram das normas
P)
europeias, como factores principais do referido crescimento .
deste sector, o grupo que inclui os restaurantes, self-services, snack-bares e similares representa
C4)
cerca de 57% das vendas e emprega 55.9% dos trabalhadores** .
+
a, O sector da restauração colectiva compreende os restaurantes de empresas e da administração pública, os
restaurantes de hospitais e de clinicas, as cantinas universitárias, escolares, dos lares de 3 a idade, infantários,
misericórdias, estabelecimentos prisionais.
b. O sector da restauração pública compreende os restaurantes independentes, os restaurantes de hotéis, o serviço de
restauração dos transportes e dos restaurantes de cadeias.
^ + O outro grupo considerado no sector em questão inclui os cafés, bares, cervejarias, casas de chá, pastelarias e
confeitarias. M
Luis Leal Instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentação, U.P. 1
Refeição com Segurança Garantida - INTRODUÇÃO
vida, deixam de ter tempo para comer em casa, sendo levados a tomar pelo menos uma
0 aumento real do poder de compra que, juntamente com uma maior oferta de estabelecimentos
lar, leva a que estas não tenham tempo para preparar refeições em casa, como era tradicional;
0 uma oferta mais dinâmica por parte da restauração, que se adapta às evoluções da procura e
que se actualiza em termos de conceitos (é disto exemplo a pizaria, que era praticamente
marginal em Portugal];
0 o aumento do tráfego aéreo e das áreas dos principais aeroportos nacionais, que conduziu a
rotatividade das equipas profissionais das cozinhas, colocam grandes desafios e perigos ao
+
Termo também conhecido em Portugal por restauração rápida que caracteriza os estabelecimentos com acesso fácil,
amplos horários, ementa conhecida, limitada e padronizada, serviço de atendimento rápido, tempo de presença dos
utentes baixo, produtos de qualidade constante, mão-de-obra não especializada, higiene irrepreensível e preço de venda
baixo(Fonte:Calseyde, YV: Ouvrir un Fast-Food et Le Gérer. Nov 1997).
Luis Leal Instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentação, U.P. 2.
Refeição com Segurança Garantida - INTRODUÇÃO
também utilizado com vista à implementação de vários produtos no mercado. Estes atributos
geram uma espécie de "obsessão por alimentação saudável", que inicialmente atingia apenas o
consumidor americano e hoje em dia se estende a todas as sociedades ocidentais, fazendo com
alimentação, pois se por um lado é necessário ingerir determinados alimentos, por outro os
media alertam para que estes possam conter substâncias ou microorganismos passíveis de
mais seguros, pode afectar seriamente o volume de negócios das empresas daqueles sectores(é,7,8].
Uma campanha publicitária bem realizada pode disparar para a fama um determinado alimento
que normalmente não teria êxitoCS] (como é exemplo uma conhecida campanha de sopas em
PortugaQ. De igual modo uma notícia sobre uma intoxicação alimentar num restaurante pode
Como se vê, numa sociedade a caminhar para uma nova fase civilizacional - à qual muitos já
chamam a "Era da Informação" - os media têm um papel preponderante nas atitudes individuais
de todos nós, nomeadamente nos nossos hábitos alimentares. A publicidade e a rapidez dos
serviços de notícias, exercem grande pressão sobre a indústria alimentar e a restauração pública.
+
As Intoxicações alimentares compreendem todas a s doenças intestinais a g u d a s , de aparecimento brusco e evolução
rápida, devido ao c o n s u m o de alimentos contaminados com tóxicos químicos, toxinas de microorganismos ou
d e t e r m i n a d a s espécies bacterianas.
As toxi-infeções alimentares t ê m sempre etiologia bacteriana, sendo assim excluídos os tóxicos n ã o microbianos,
orgânicos ou minerais. (Fonte: Manuals of Food Quality Control; Microbiological Analysis. FAO 1992)
Luis Leal Instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentação, U.P. 3
Refeição com Segurança Garantida - INTRODUÇÃO
A indústria da restauração também está atenta a tudo o que influencia o gosto e as escolhas
alimentares das massas. Embora em primeiro lugar esteja o sustento da vida e a sobrevivência, a
aspecto são talvez os três principais factores na escolha de um alimento, seguidos pelo seu
custo (5,9,l0] . Segundo um estudo publicado pelo IEFS*, em 1996, sobre os factores de escolha
a identidade étnica (a cozinha regional / étnica é o 2 o sector com maior dinamismo na Europa,
as crenças religiosas, a escolaridade, o rendimento económico, etc., são factores, que são
estudados com cuidado no mercado da restauração pública, pois definem o estilo e tipo de
Desde 1983 que o papel da segurança dos alimentos na Saúde e no Desenvolvimento Globais é
estudado por uma comissão de especialistas em segurança alimentar da FAO ++ /OMS + + + , tendo
ainda nesse mesmo ano, aquela comissão chegado à conclusão que as doenças provocadas por
alimentos contaminados constituem uma das maiores ameaças à saúde pública mundial, sendo
+
IEFS - Institute of European Food Studies
++
FAO - Food and Agriculture Organization of The United Nations
+++
OMS - Organização Mundial de S a ú d e
intoxicações alimentares tem aumentado nas últimas décadas. Por exemplo, a incidência de
intoxicações alimentares na Alemanha aumentou para 193 casos por 100000 habitantes em
1993, contra 11 casos por 100000 habitantes em 1965 c i é l 7 ] . Nos EUA, estima-se que haja uma
incidência de 20 casos de salmonelose por 100000 habitantes com cerca de 7000 óbitos por
anoii6,i7)_ Relativamente aos dados sobre Portugal [fornecidos pela Direcção Geral de Saúde],
durante os anos de 1995-1996, foram declarados 545 casos de febre tifóide e paratifóide, e 232
É neste clima que as empresas investem cada vez mais no controlo da qualidade e na segurança
A reforçar esta ideia está a nova legislação da União Europeia que obrigará, a muito curto prazo,
estende-se agora a todas as etapas de produção de alimentos, devendo as empresas adoptar por
HACCP - sigla inglesa referente a Hazard Analysis Criticai Control Points [pronuncia-se
* A produção na restauração pública inclui todas as operações desde a encomenda e a compra dos ingredientes até ao
serviço da refeição ao cliente, passando pelas fases de preparação e cocção.
++
Unidade - estabelecimento de restauração, onde se realiza a. produção de refeições.
final»0-21'22'233.
O sistema HACCP surgiu após dois acontecimentos. Em primeiro lugar as descobertas levadas a
cabo pelo Dr. W. E. Deming, cujas teorias de gestão da qualidade são consideradas factor
fundamental no assegurar da qualidade dos produtos Japoneses durante a década de 50. O Dr.
Deming e seus colegas desenvolveram os sistemas de Gestão da Qualidade Total ( Total Quality
Management), que deram relevo ao princípio de sistemas totais na indústria, como factores de
desenvolvimento do próprio conceito HACCP. Este foi criado na década de 60 por um consórcio
formado pela Pillsbury Company, pelo Exército dos EUA [Army Natick Laboratories e pela
NASA (a agência espacial norte-americana), com o intuito de produzir alimentos sãos para o
programa espacial. A NASA exigia um programa de "zero defeitos" para garantir a segurança dos
alimentos que os astronautas iriam consumir durante as missões espaciais. Com esse objectivo, a
Pillsbury apresentou um sistema que permitia a maior segurança possível ao mesmo tempo que
reduzia a dependência das análises e testes do produto final, a que chamou HACCP. Este realçava
o controlo do processo o mais cedo possível na cadeia de produção, utilizando o controlo por
operador e/ou técnicas de verificação contínuas em pontos de controlo críticos. O HACCP foi
publicamente apresentado durante uma conferência para a protecção alimentar em 1971 [20"2S).
A utilização dos princípios do HACCP na promulgação de leis sobre alimentos enlatados, foi
concreti: * da em 1974 pela Food and Drug Administration dos EUA. No início da década de 80,
os sistemas HACCP começaram a ser adoptados pela maioria dos industriais da alimentação
daquele paísí25\
dos alimentos, a sua difusão global apenas aconteceu na década de 80, encontrando-se ainda em
divulgação na Europa. As razões que levaram muitas empresas a adoptar o HACCP prendem-se
com o facto daquele constituir uma abordagem muito mais lógica e segura para manter os
Hoje, o HACCP'é considerado sinónimo de segurança nos alimentos, e são já várias as entidades
Standards for Foods [ICMSF], a International Association of Milk, Food and Environmental
Sanitarians \JAMFES] e mesmo o Conselho da União Europeia, através das suas Directivas.
documento que tem sido muito bem recebido e que tem tido grande aceitabilidade internacional.
Princípio 2. Determinar os pontos, passos e etapas de produção que vão ser controlados, de
Princípio 3. Estabelecer quais os limites críticos pelos quais se irá reger o controlo nos PCCs.
Princípio 4. Estabelecer um sistema de vigilância aos PCCs (para vigiar o controlo destes).
Princípio 5. Determinar acções (correctivas) a levar a cabo, aso os PCCs saiam de controlo.
do sistema HACCP.
HACCPÍ28]. De 790 inquéritos formulados, 219 obtiveram resposta (28% de respostas). Destes,
Assim podemos constatar que a grande maioria dos industriais que responderam ao inquérito
No entanto, se a aceitação deste sistema por parte da indústria alimentar, e no geral, tem sido
HACCP se assume como um sistema de prevenção que consiste na avaliação dos riscos de um
t20)
determinado produto específico e no controlo de cada etapa específica da produção daquele ,
é muito difícil aplicar tal sistema numa empresa de restauração, onde se lida com dezenas, às
vezes centenas, de ementas por mês005. Por outro lado o tipo de mão-de-obra, de escolaridade
baixa e/ou demasiado rotativa, obriga a que o investimento na formação de pessoal seja elevado,
Foi a pensar nas operações da área da restauração, que o Departamento de Saúde do Governo
em segurança alimentar (grupo especial do Campden Food and Drink Associations Caterers
O AS"C baseia-se no facto de a maioria das operações num estabelecimento de restauração seguir
produção na restauração como atrás definido - , isto é, são comuns aos vários estabelecimentos
P1 32]
' . Além disso, pela sua flexibilidade, aceita ainda que essas etapas sejam muito semelhantes
para os diferentes pratos num mesmo estabelecimento, apenas variando no tipo de cocções e
de controlo críticos para cada prato das ementas servidas no restaurante em causa.
trabalhadores devem ser informados das modificações por ele implicadas e ser mantidos ao
corrente quanto à sua evolução; esta é também a fase em que normalmente se apela ao apoio da
Fase 2 : Formar a Equipa ASC ■+■ não é obrigatório que o sistema seja aplicado por uma equipa,
questão. Porém, mesmo que uma pessoa seja capaz e suficiente para desenvolver um sistema
ASC, é preferível que a aplicação deste se realize em equipa, pois desta maneira existe um sentido
crítico mais vasto e apurado. Neste caso torna-se aconselhável a escolha de um Líder de Equipa,
induem-se a ligação entre a equipa ASC e a administração, bem como o contacto com
restaurante, devem tomar-se em consideração todas as etapas, desde a compra do ingrediente até
ao serviço do prato ao cliente. D epois de ser desenhado, o fluxograma deve ser verificado, de
actividades:
etapa, na preparação do alimento, que deve ser realizado de forma correcta de modo a
5a. Implementar o sistema Assured Safe Catering numa das etapas de produção
apresentadas no fluxograma;
Fase 5: Repetir a fase 4 em todas as etapas de produção -► após desenvolver a fase 4 para
uma dada etapa, procede-se às mesmas actividades para a etapa seguinte, e assim sucessivamente.
Fase 6: Verificação completa do sistema -*■ todo o sistema deve ser verificado para que seja
garantido que está a funcionar do modo que se desejava inicialmente. Tal implica assegurar que os
pontos de controlo críticos estão a ser aplicados de forma correcta, a ser observados
Fase 7: Revisão completa do sistema -*■ procede-se à primeira revisão pouco tempo depois do
sistema estar a funcionar em pleno, assegurando-se assim que qualquer problema, que não tenha
sido detectado anteriormente, possa ser resolvido. A partir daí, a revisão deve ser realizada
• sempre que sejam efectuadas alterações significativas à cadeia de produção, como por exemplo
nos alimentos que se servem, nos circuitos, no projecto das instalações, nos procedimentos de
Foi precisamente neste método desenvolvido pelas autoridades britânicas, que se baseou a
implementando-se aquele sob o nome de Refeição com Segurança Garantida - RSG. [A sigla RSG
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Considerou-se como objectivo geral deste trabalho, adaptar o sistema inglês Assured Safe
Segurança Garantida.
Objectivos Específicos
Com o RSG procurou-se implementar um sistema de análise e controlo dos pontos críticos,
suficientemente flexível para ser aplicado na restauração. Tentou-se assim ultrapassar as principais
El Criar um sistema de registos da cadeia de produção que possa ser incluído no Manual da
Qualidade da empresa, para utilização numa possível certificação pela APCER*' (Associação
Portuguesa de Certificação).
+
A PRANSOR - Restaurantes de Portugal S.A. é a entidade hospedeira do estagiário e na qual se implementou o sistema RSG
+
APCER - Associação Portuguesa de Certificação, entidade privada sem fins lucrativos, que substituiu, a partir de Maio de
MATERIAL E MÉTODOS
A aplicação do sistema RSG realizou-se entre Novembro de 1995 e Julho de 1996 na unidade
Etapa Tempo
Revisão do Sistema
1. Planeamento
7. Revisão do Sistema
/. Planeamento
Nesta fase procurou-se obter o máximo de informações possíveis sobre a unidade de Antuã, bem
Estas actividades estão aqui apresentadas por items, para facilitar a compreensão do leitor, mas
não por qualquer ordem de realização (algumas daquelas foram desenvolvidas em paralelo].
reuniões [uma por semana) com o director de operações da empresa, durante todo o período de
Director de Operações ao Administrador Delegado, que também foi contactado sempre que
necessário.
unidade pela APCER [Anexo III), bem como a imagem de marca que acompanha o símbolo RSG,
foram factores muito importantes para se contar com o empenhamento total da Administração da
Empresa.
Foram realizadas duas reuniões com a totalidade dos colaboradores, para esclarecimentos sobre o
cada trabalhador, na sua tarefa na cadeia de produção, para a aplicação com êxito do sistema
seguidos na unidade. (Os tópicos discutidos durante estas reuniões podem ser consultados no
Anexo IV).
Para que a aplicação de um sistema deste tipo fosse possível, foram estabelecidos pré-requisitos
que a unidade teria de preencher(24'33). Para isso foi elaborado um protocolo de pré-requisitos
(Anexo V). Estes equivaliam, na sua maior parte, a exigências previstas pelas Directivas do
Conselho da União Europeia relativas à higiene e controlo oficial dos géneros alimentícios, pelo
consequentemente a fase de determinação dos seus controlos, proporcionando uma mais fácil e
estabelecidos.
PRANSOR SA., dos procedimentos padrão nas operações existentes na empresa; para o efeito
0 verificação dos procedimentos das visitas aos fornecedores e dos procedimentos estabelecidos
inquérito aos trabalhadores da unidade de Antuã de modo a obter informações sobre o seu o
Nesta fase contamos com a colaboração do Director da unidade bem como do seu Assistente de
Direcção.
Foi realizado um levantamento das ementas que seriam utilizadas durante o ano de 1996 [ano de
Na Pransor S.A., as ementas são alteradas duas vezes por ano, em função das mudanças de clima
- tempo quente e tempo frio. Assim utilizam-se ementas de "Verão" (de Abril a Setembro) e
ementas de "Inverno" (de Outubro a Março). Em cada época escolhem-se 28 ementas a partir
das tabelas de ementas totais definidas pela Administração da Empresa, equivalentes a duas
semanas por época, com dois pratos por refeição - um de carne e um de peixe.
+
Sistema de controlo de lavagem e desinfeção dos equipamentos, utensílios e superfícies, utilizando
detergentes específicos para cada situação.
Luís Leaf instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentação, U.P. 18
Refeição com Segurança Garantida - MATER/AL EMÉTODOS
produção na unidade, que foram resumidas no Fluxograma Geral de Produção, do qual se vai
Sempre que não era possível a nossa presença para tomar as notas necessárias à elaboração
posterior do Fluxograma Geral, o chefe de cozinha e seus colaboradores preenchiam as folhas dos
fluxogramas de seguimento [Anexo VH), de modo a ficar-se a conhecer cada passo da produção
dos pratos, e a facilitar a futura análise dos perigos. O item das folhas de seguimento, referente
aos riscos foi preenchido pelo estagiário e seu orientador, servindo apenas de ajuda e
De modo a identificar os ingredientes a estudar nas duas primeiras etapas da cadeia de produção
seguinte maneira* :
* Produtos Frescos -*- carne, peixe, vegetais e legumes, frutos, lacticínios, etc., desde que não
* Produtos Congelados
a comer, etc.;
* Produtos Secos / Cerealíferos -► arroz, pão, feijão, -ãos, farinha, açúcar, etc.;
* Produtos Enlatados
+
Esta classificação dos alimentos não procurou ter qualquer rigor científico quanto ás características nutricionais daqueles,
nem se baseou em qualquer outra classificação científica. Procurou-se apenas facilitar a inclusão de todos os ingredientes
adquiridos pela unidade, a considerar na avaliação dos perigos.
Luis Leal Instituto Superior de Ciências da Nutrição e Alimentação, U .P. 19
Refeição com Segurança Garantida - MATERIAL EMÉTODOS
* Bebidas
Para este estudo ser exaustivo utilizámos as notas de encomenda e de recepção, fornecidas pelo
Constituição
Devido ao facto do funcionamento da Unidade se processar por turnos, a equipa RSG, além do
incluiu ainda os chefes de turno das várias zonas de produção (Anexo DÇ).
Os funcionários seleccionados para a equipa RSG, foram os que demonstraram possuir melhores
Assim foram exigidos conhecimentos de higiene dos alimentos bem como o conhecimento
O líder da equipa foi o estagiário, substituído sempre que necessário pelo seu orientador ou pelo
director da unidade.
Formação
Com a ajuda das notas tomadas durante o estudo diário da produção da unidade, desde o seu
início até ao final do turno do almoço [8h - 16h), e das folhas de fluxogramas de seguimento,
[ementas, ingredientes, etc.] nos casos em que tal se verificou ser necessário.
A utilização de um Fluxograma Geral baseia-se no facto de, apesar de as várias ementas incluírem
Antes de se proceder à fase seguinte, o fluxograma foi testado no local, de modo a confirmar as
O levantamento dos perigos e dos riscos realizou-se para todos os passos da operação. Cada
passo foi estudado separadamente, avançando-se para o seguinte assim que os pontos de
Foram considerados:
De modo a facilitar a identificação e registo dos perigos encontrados, foi adoptada uma
codificação; nesta utilizou-se a denominação PMn para os perigos microbiológicos, PQn para os
perigos químicos, PFn para os perigos físicos e PMQn para os perigos que eram simultaneamente
Foi elaborado um protocolo como ferramenta de auxílio, para a identificação dos perigos e riscos
(Anexo X I I I ] . Cada perigo identificado, bem como o seu controlo, eram transcritos para os
Durante a identificação dos perigos fez-se a análise dos seguintes factores [muitos deles presentes
processamento;
+
A actividade da água representa a quantidade de água disponível no alimento, sendo que os valores entre 0.995-0.980
são os ideais para o desenvolvimento da maioria dos microrganismos e, abaixo de 0.60, não há crescimento
microbiológico.
Luis Leaf instituto Superior de Ciências da /Vutrição e Alimentação, U .P. 23
Refeição com Segurança Garantida - MATERIAL EMÉTODOS
pelas condições de processamento [tempo, temperatura, por exemplo], de tal modo que
♦ Existência ou não de uma "etapa assassina" [ou seja uma etapa na qual fossem
aferidos.
Aos perigos identificados foram associadas as medidas de controlo a aplicar, de modo a eliminar
Alguns perigos identificados não puderam ser controlados na unidade, pois dependiam
esses perigos foram também devidamente classificados juntamente com as suas medidas de
controlo - alheias à unidade e à equipa RSG - e registados nos formulários para perigos
Por outro lado, em algumas das etapas avaliadas, não houve necessidade de controlar todos os
perigos encontrados, pois alguns deles seriam controlados numa etapa posterior {etapas
assassinas, como seja a cocção do alimento, por exemplo). Porém, isto não significa que os bons
níveis de higiene não necessitassem de ser mantidos durante todas as etapas de produção.
Ponto Crítico de Controlo é o passo na preparação do alimento que deve ser realizado de forma
Na determinação dos pontos de controlo críticos (PCC) foi utilizada uma grelha com perguntas
Cada PCC foi codificado para facilitar a sua organização, com a classificação PCCn, em que n é o
seu número.
• limites críticos 4 correspondem a valores ou parâmetros pelos '"sais se deve reger o controlo
de cada PCC; não são valores fixos, mas sim incluídos num intervalo de valores, para permitir
ser atingidas.
controlo, isto é, caso os limites críticos não estejam a ser cumpridos ou não sejam atingidos;
total ao sistema.
controlo do PCC.
Foi criado um sistema de registos dos pontos de controlo críticos que consistia em formulários,
Procedeu-se à aplicação das medidas de controlo e à activação dos PCCs [preenchimento dos
formulários PCC]. No início de cada dia de produção o líder da Equipa RSG ou outra pessoa por
si nomeada, distribuía as folhas dos pontos de controlo críticos referentes às tarefas de cada
passo da operação já estudado, pelos operadores responsáveis pelo controlo na sua zona de
produção. Assim, os operadores seguiam as instruções dos PCC que teriam de controlar, faziam
Sempre que surgiu uma dúvida ou uma deficiência em qualquer PCC ou procedimento de
vigilância, aquela foi reportada ao líder da Equipa RSG e registada num formulário[Anexo XVIII]
O sistema foi assim sucessivamente aplicado em todos os passos da cadeia, seguindo o esquema
Uma vez determinados os pontos de controlo críticos, estes foram distribuídos pelas ementas,
facilitando-se assim o seu controlo diário, pela equipa RSG. Deste modo, no início de cada dia
fazia-se um levantamento de quais os PCCs a controlar durante o processamento dos pratos que
iriam ser servidos. Um mesmo PCC podia no entanto estar relacionado com vários pratos e
Concluída esta fase, considerou-se que o RSG já podia funcionar em pleno, pois cada prato das
ementas escolhidas tinha já pontos de controlo críticos atribuídos (Anexo XIX). Assim, no início
de cada dia de produção eram distribuídos pelos operadores os formulários de controlo (Anexo
XVII), correspondentes aos PCCs definidos para a ementa do dia, de modo a que cada ponto
crítico de controlo fosse vigiado o mais rapidamente possível, sem prejuízo para o normal
Após terem sido atribuídos os PCCs aos pratos das ementas, procedeu-se à verificação integral
do sistema, com anotação de defeitos e problemas ocorridos. Com esta actividade procurou-se
determinar se o plano RSG estava a funcionar em pleno e se era válido para a unidade de Antuã.
cozinha.
para discutir e esclarecer dúvidas surgidas durante a semana que então terminava. Para a
realização destas reuniões não era obrigatória a presença da totalidade dos membros da equipa.
7. Revisão do Sistema
realizou-se 3 meses após a implementação total do RSG- numa primeira fase concluiu-se que se
devia proceder a uma revisão trimestral, para mais tarde se passar para uma revisão semestral.
Por outro lado ficou determinado que se devia proceder a uma revisão do sistema sempre que:
• se efectuassem alterações nos ingredientes utilizados, nos circuitos, nas instalações, nos
O protocolo de Revisão do Sistema foi o mesmo utilizado na Verificação Integral (Anexo XX),
uma vez que este se baseava no funcionamento dos pontos de controlo críticos.
A Revisão ficou a cargo do líder da equipa RSG ou de pessoas por ele nomeadas.
RESULTADOS
Durante a etapa de Análise dos Perigos foram detectados 37 perigos no total [30 de origem
microbiológicos e químicos; não foi consideado qualquer perigo físico] assim distribuídos pelos
Tabela 2 Tabela 3
Total de perigos encontrados 4 Total de perigos encontrados 7
Perigos Microbiológicos encontrados 3 Perigos Microbiológicos encontrados 5
Armazenamento Preparação
Tabela 4 Tabela 5
Total de perigos encontrados 9 Total de perigos encontrados 5
Tabela 6 Tabela 7
Total de perigos encontrados 2 Total de perigos encontrados 2
Perigos Microbiológicos encontrados 1 Perigos Microbiológicos encontrados 2
Perigos Químicos encontrados 1 Perigos Químicos encontrados 0
Perigos Físicos encontrados 0 Perigos Físicos encontrados 0
Perigos Microbiológicos e Químicos 0 Perigos Microbiológicos e Químicos 0
Tabela 8 Tabela 9
Tabela 10 Tabela 11
Reaquecimento
Tabela 12
determinação de PCCs nos vários passos da cadeia de produção teve os seguintes resultados:
Tabela 13 Tabela 14
Total de Perigos encontrados 4 Total de Perigos encontrados 7
Pontos de Críticos de Controlo considerados 0 Pontes <íe Gontrolo Críticos considerados 4
1
Armazenamento Preparação
Tabela 15 Tabela 16
Total de Perigos encontrados 9 Total de Perigos encontrados 5
Pontos de Controlo Críticos considerados 6 Pontos de Controlo Críticos considerados 4
Tabela 17 Tabela 18
Total de Perigos encontrados 2 Total de Perigos encontrados 2
Pontos de Controlo Críticos considerados 2 Pontos de Controlo Críticos considerados 2
Tabela 19 Tabela 20
Total de Perigos encontrados 1 Total de Perigos encontrados 2
Pontos de Controlo Críticos considerados 1 Pontos de Controlo Críticos considerados 1
Tabela 21 Tabela 22
Total de Perigos encontrados 1 Total de Perigos encontrados 3
Pontos de Controlo Críticos considerados 1 Pontos de Controlo Críticos considerados 2
ReaquecimentcD
Tabela 23
Total de Perigos encontrados 1
Pontos de Controlo Críticos considerados 1
DISCUSSÃO
A oportunidade de implementação do sistema RSG foi muito enriquecedora, uma vez que
com elevados padrões de exigência, originados quer pela filosofia de bem servir e com segurança
da empresa PRANSOR, quer pelos requisitos das entidades fiscalizadoras das instalações e
Embora seja um sistema baseado na análise dos perigos e controlo dos pontos críticos, o RSG
não segue completamente o modelo HACCP. Enquanto que este exige a identificação, descrição e
a esquematização por fluxograma das etapas de produção para cada produto servido, o RSG
utiliza um fluxograma geral, para todos os pratos. Por outro lado chamar ao sistema ASC,
também não nos pareceu correcto, uma vez que o Assured Safe Catering é um modelo de
inglês.
Finalmente, a adopção da sigla RSG com o significado em português "Refeição com Segurança
Garantida" deveu-se também ao facto de se ter concluído, após a primeira reunião com os
colaboradores, que as siglas ASC ou HACCP, de significado britânico, eram de mais difícil
+
A unidade de Antuã é frequentemente fiscalizada por várias entidades, a saber: Inspecção Geral das Actividades Económicas, Instituto
compreensão por parte daqueles. As principais diferenças entre os vários sistemas de análise dos
perigos e controlo dos pontos críticos referidos encontram-se resumidas no Anexo XXII.
A Administração da PRANSOR, reafirmando o interesse com que desde o início da sua actividade
trata as questões da segurança alimentar, deu sempre grande apoio ao nosso projecto. Por outro
lado, estando nos planos da empresa a certificação pela APCER segundo as normas da hmília
NPEN ISO 9000 (certificação essa ainda em estudo), um sistema baseado na análise e controlo
dos pontos críticos de controlo, apresentava-se como uma boa ferramenta no caminho da
Qualidade Total.
formulários foram apresentados durante estas reuniões, antes de se proceder à sua utilização.
unidade de Antuã, esta dificuldade encontra-se esbatida, uma vez que a maioria dos
colaboradores reside nas localidades cercanias à mesma, não se verificando a mudança contínua
de emprego, ao contrário do que se passa nos estabelecimentos mais próximos dos grandes
centros urbanos. Deste modo, e tendo em conta estas características, a escolha daquela unidade
Com já foi referido, um dos problemas com que se deparou durante essas reuniões, foi a
termos HACCP e ASC por parte daqueles. De facto, a adopção de uma sigla com
compreendessem quais eram os objectivos de um sistema que incluía a análise e controlo dos
pontos críticos.
Por outro lado, grande parte das dúvidas apontadas pelos colaboradores durante a fase de
mesmos que, caso fossem recrutados para uma equipa RSG, não poderiam errar (com o perigo do
sistema falhar como se de uma reacção em cadeia se tratasse]. Porém, com o evoluir da
diminuindo.
Um sistema de controlo de qualidade nunca poderia ser implantado sem o cumprimento das
• A localização da zona de recepção dos alimentos provoca uma quebra nos circuitos, pois o
direcção da cozinha. A situação tende a resolver-se aquando das obras a realizar no Verão
1997.
toda a documentação relacionada com rocedimentos estava centralizada, isto é, arquivada nas
operações. Excepção feita para o sistema de limpeza e desinfecção Hysis. Neste aspecto, é de
Neste ponto o maior problema residiu na avaliação dos sistemas de qualidade dos fornecedores
da PRANSOR. De facto alguns destes não apresentavam um plano de controlo de qualidade dos
seus produtos. As visitas com auditorias aos fornecedores forneceram algumas indicações sobre
críticos, não garantiu uma segurança total [100%] dos produtos recepcionados na unidade.
Embora a aplicação dos princípios do HACCP venha a ser obrigatória, segundo o jornal Oficial
das Comunidades Europeias*, talvez seja ainda cedo para exigir aos fornecedores que
+
Directiva 93/43 do Conselho de 14 de Junho de 1993
implementem um sistema deste tipo, ou ainda que certifiquem as suas empresas. Isto porque não
existem planos ou modelos oficiais de implementação e inspeção daquele sistema, nem qualquer
estudo em relação aos custos que tal projecto acarretaria para as empresas fornecedoras.
Durante a definição do perfil dos colaboradores, foi dada particular atenção aos conhecimentos
Era muito importante que a equipa RSG fosse constituída pelos colaboradores mais experientes e
motivados para aqueles aspectos. Funcionários que consideravam que as tarefas realizadas na
PRANSOR eram apenas um emprego temporário e que, portanto, ansiavam por melhor colocação
no mercado de trabalho, não foram seleccionados. A equipa RSG devia apresentar estabilidade no
que respeita aos seus elementos, pelo menos durante o período de implementação.
mais fácil compreensão para os colaboradores** . As folhas atrás mencionadas, apenas serviram
para as etapas de produção realizadas no espaço da cozinha, uma vez que as outras etapas foram
++
Previamente, foi dada a preencher ao chefe de cozinha urna "folha piloto", de modo a poderem ser realizadas
A decisão de incluir todos os chefes de turno na equipa RSG, tornando a lista de membros da
equipa um pouco extensa, deveu-se ao facto de a unidade de Antuã ser um estabelecimento que
actividade. Era portanto pertinente incluir os responsáveis pelas principais actividades, mas
No que respeita às reuniões da Equipa RSG, a maioria das dúvidas colocadas pelos colaboradores
utilizados.
A utilização, durante a análise dos perigos, de um fluxograma geral de produção em vez dos
fluxogramas individuais das ementas é, como já se referiu, uma das inovações apresentadas pelo
sistema RSG.
Esta fase apresentava alguns riscos, pois se não fosse feito um levantamento exaustivo, não só das
tarefas realizadas nas várias etapas da cadeia de produção, como também dos ingredientes
utilizados nos pratos das ementas servidas, a análise dos perigos poderia dar resultados falseados,
Durante esta fase, o protocolo de identificação dos perigos foi preenchido em todas as etapas de
protocolo obrigou igualmente a uma atenção especial, pois corria-se o risco de deixar por
pelos colaboradores da unidade de Antuã, uma vez que o controlo deveria ser efectuado pelos
produtores ou fornecedores.
os factores provocadores daquele tipo de contaminação estão, na maioria das vezes, relacionados
Os perigos incluídos no grupo dos PMQ diziam respeito aos perigos microbiológicos e químicos
que apresentavam o mesmo tipo de controlo na mesma etapa de produção, podendo ser
Durante a análise dos perigos não foi encontrado qualquer perigo físico. Isto deveu-se ao facto
de na unidade não se servirem pratos que pudessem apresentar objectos perigosos (ossos ou
espinhas), nem se realizarem operações que pudessem incluir objectos estranhos nos alimentos.
O perigo referente aos objectos de adorno, jóias e bugigangas, tinha o seu controlo
V - Secção D, Ponto 3]
sistema. Logo a seguir aquelas etapas surge a preparação com 1 3 . 1 % do total de perigos
que, por sua vez, deram origem a 16.6% dos PCCs determinados.
produto na altura da recepção - mostraram ser muito importantes para a segurança dos alimentos
colaboradores, pois o outro dizia respeito às condições de produção agrícola dos legumes e
vegetais.
factores que devem ser garantidos ou salvaguardados pelos fornecedores. Uma boa selecção de
4. Os perigos que não foram considerados PCCs diziam respeito a factores que iriam ser
reduzidos a níveis aceitáveis durante a cocção, e os perigos PM 18, PM25 e PM29 cujo
dos operadores p<,ra o funcionamento pleno do RSG. A forma de os preencher foi explicada a
Como se referiu, os formulários foram distribuídos aos responsáveis por cada etapa de produção
da unidade. Os que se referiam à recepção eram distribuídos duas vezes por semana, nos dias em
que esta etapa ocorria - Terças e Quintas-feiras. Todos os outros formulários eram distribuídos
Um dos problemas que dificultou o preenchimento dos formulários dos PCCs foi a necessidade
de aumentar o ritmo de produção, devido à presença de grande número de clientes num curto
espaço de tempo. Tal acontecia sempre que paravam na unidade excursões ou colunas militares e
em dias críticos, como alguns feriados e início / fim de férias. O aumento de produção complicava
o preenchimento dos campos de alguns dos formulários, pelo que se encontram em estudo novos
CONCLUSÕES
fluxograma padrão com as etapas comuns a todos os pratos das ementas utilizadas. Desde que
• Porém, embora o fluxograma geral que se apresentou, possa ser utilizado em muitos modelos
implementação de um sistema de análise e controlo dos pontos críticos noutras cozinhas, que
não a da unidade estudada, deve ser acompanhada de análise cuidada de todas as etapas de
• A capacidade de adaptação do sistema RSG a qualquer unidade PRANSOR foi apenas provada
• Ficou por averiguar o tempo que demora, de facto, a implementação deste sistema, desde a
bibliográfica, experiências, etc.) que foi necessário para a realização deste trabalho atrasou o
aplicação do RSG.
restauração mais tradicionais, e que apresentam grandes falhas na prática de regras de higiene
e segurança dos alimentos, será necessária uma alteração de mentalidade e de atitudes (e até
por vezes dos espaços físicos], previamente à decisão de adoptar um sistema deste género.
• Como já foi referido, um dos problemas constatados na unidade em estudo, foi a ausência de
implementação do RSG, ficou criado um sistema actualizável de registos, que foi incluído no
formulários de controlo dos PCCs bem como o protocolo de revisão e verificação são
Estes dizem que um procedimento deverá sempre definir a que se refere - O quê?; quem é
responsável pela sua execução - Quem?; como o deve fazer e quais os documentos impressos
ou instrumentos a que deve recorrer - Como?; e sempre que necessário Quando esse
trabalho é realizado, Onde e Quantas vezes é realizada a tarefa em causa. As normas exigem
responsável.
Considerações finais
Pensamos que o HACCP e os sistemas nele baseados têm o futuro assegurado na área da
alimentação. Mas a verdade é que a propagação daqueles sistemas como ferramentas de segurança
A implementação de um sistema baseado na análise dos perigos e controlo dos pontos críticos é
obrigatória por directiva da União Europeia, como aliás já foi referido neste trabalho. No entanto,
a transposição daquelas directivas para a legislação nacional arrasta-se por longos períodos de
aplicar um sistema do tipo HACCP, a não ser que a isso sejam obrigados.
Não partilhamos dessa opinião. É que o mercado exige cada vez mais que os produtos tenham
qualidade. As exigências dos consumidores não param de aumentar, e a importância dos símbolos
de qualidade acompanha aquele aumento. Acreditamos que não é o medo de uma punição
imposta pelos tribunais que vai contribuir para o êxito dos sistemas HACCP, mas sim a procura
de ser "o melhor". Até porque, se assim for, torna-se necessária uma mudança dos sistemas de
inspectores adaptados a uma nova filosofia de inspecção. Além disso o HACCP pode ser uma
ferramenta fundamental para ajudar as empresas do sector alimentar a obter a Certificação pela
APCER, segundo as normas da série NP EN ISO 9000, que é neste momento um símbolo de
lacticínios [conforme se mostrou no Anexo HT). Para elas, a única solução para cumprir as
normas exigidas pelo Sistema Português da Qualidade (SPOJ foi aplicar c sistema HACCP.
Efectivamente só com um sistema deste tipo se consegue assegurar o controlo perfeito de todas
restauração.
O problema da restauração é mais complexo. Além de ser difícil, se não impossível, garantir "a
cem por cento" a segurança e a qualidade ao nível dos fornecedores (fornecedores certificados), é
também complicado apostar num sistema como o HACCP, pois o investimento necessário em
formação e material desanima os gestores. O RSG, por ser uma abordagem mais simples e
específica para a restauração, pode ser uma ferramenta útil aos industriais daquele sector, e a
incluir nos Manuais da Qualidade que serão enviados para as entidades certificadoras.
A certificação das rr ípresas não tem apenas como objectivo a obtenção da sigla de "Empresa
Certificada" - sigla conotada com empresa/produto de alta qualidade - para fins de marketing. De
facto, o processo de certificação permite à empresa reflectir sobre os seus objectivos, valores,
estilos de liderança, gestão e recursos, e ainda assegurar-se que os seus produtos cumprem as
Assim, se uma empresa de restauração quiser crescer e manter a competitividade, terá de mais
tarde ou mais cedo, e mesmo sem necessitar de pedir a certificação propriamente dita, pelo
menos de seguir uma restruturação baseada nas normas da série NP EN ISO 9000 ou
equivalentes a estas.
Num mercado que apresenta um crescimento tão elevado como é o da restauração, as empresas
não podem correr riscos e esperar que os consumidores fiquem fiéis graças apenas ao sabor e
preço dos alimentos. As exigências dos consumidores ? .mentam todos os dias na proporção dos
seus conhecimentos sobre o que é Ter Qualidade. O futuro poderá implicar a selecção dos mais
astutos e corajosos, isto é, daqueles que tiverem melhor capacidade para se adaptarem à
E o futuro é já agora...
Bibliografia
1. VILAINE R; HERSANT P: Restauração Fora de Casa 1992, Portugal - Síntese e Recomendações, 1992-
1995-2000. Gira 1993
3. VILAINE R; HERSANT P.: Restauração Fora de Casa 1992, Portugal - Análise Quantitativa e
Qualitativa da Restauração Pública, 1992-1995-2000. Gira 1993
5. AFONSO C; VAZ ALMEIDA MD: Revista Portuguesa de Direito de Consumo: Publicidade Alimentar:
Análise de Conteúdos das Mensagens em Revistas Portuguesas. Associação Portuguesa de Consumo,
1995
6. WARDLAW GM; 1NSEL PM; SEYLER MF: Contemporary Nutrition, issues end insights, Mosby 1994
8. DUMAGAN J; HACKETT ): U.S. trends in eating away from home, 1982-89. A survey by eating
occasion, type of foodservice establishment, and kind of food (Abstract]. Statistical Bulletin - United
States Department of Agriculture, No. 926, 1995
9. CHOU M; Food Shoppers' Changing Attitudes. Cereal Food World, Volume 37, N° 2:222-223,
1992
10. MCBEAN LD: Consumer knowledge and attitudes about diet and nutrition. Dairy Council Meat and
Livestock Commission: The European catering market. Meat-Demand-Trends, N°. 2:15-29, 1996
11. INSTITUTE OF EUROPEAN FOOD STUDIES: A pan-EU Survey of Consumer Attitudes to Food,
Nutrition and Health. Report number one. 1996
12. MEAT AND LIVESTOCK COMMISSION, UK: The European catering market. Meat-Demand-Trends,
N°. 2:15-29, 1996
13. O'NEILL M; MCKENNA M; FITZ F; COOPER C: Factors affecting future menu compilation. Progress
in tourism, recreation and hospitality management. Volume 6, John Wiley SC Sons, 1994
14. NAYGA R; CAPPS O: Impact of socio-economic and demographic factors on food away from home
consumption: number of meals and type of facility. Journal of Restaurant ST. Foodservice Marketing,
N ° l :45-69, 1993
15. RODRIGUES S; VAZ ALMEIDA MD: Conceitos e práticas alimentares em dois grupos etários de
portugueses. Revista de Alimentação Humana. N°2:4-18 . SPCNA, 1995
17. Division of Food and Nutrition / Food Safety: Unit Food Safety - a worldwide public health issue.
World Health Organization, 1994
19. Directiva 93/43/CEE do Conselho de 14 de ]unho de 1993 relativa à higiene dos géneros
alimentícios. Jornal Oficial das Comunidades Europeias, N° LI 75, 1993
20. LAVELLA B: HACCP...]ust Another Dirty World. The National Culinary Review, 2:25-28, 1996
2 1 . DUNKELBERGER E: The statutory basis for the FDA's food safety assurance programs: From GMP,
emergency permit control, to HACCP. Food, Drug, Law Journal, Vol. 50; N° 3:357-384, 1995
22. SANSON M: How Do You Spell Food Safety? HACCP. Rest. Hospitality, 3:109-110, 1996
23. Microbiology and Food Safety Committee of the National Food Processors Association:
Implementation of HACCP in A Food Processing Plant. Journal of Food Protection, Vol. 56, N°
6:548-553, 1993
24. Food Safety Enhancement Program: Guidelines and principles for the development of HACCP generic
models. Agriculture Canada, 1992
25. PARKER AC: The hazard analysis critical control points concept and principles. Bulletin of the
International Dairy Federation, N° 12:15-19, 1992.
26. Commission du Codex Alimentarius: Codex Alimentarius. Lignes directrices pour I' application du
système de Iánaiyse des risques - point critique pour leur maîtrise (HACCP) Volume 1 -Suplement 1 :
Section 7.5:94-102, FAO/OMS, 1993.
27. WHITEHEAD A; ORRISS G: Food Safety trough HACCP, The FAO approach. Food, Nutrition and
Agriculture, n°l5:25-28. FAO, 1995
28. SODERSTROM F; GOMBAS D: Status os HACCP implementation in the food industry. Dairy, Food
and Enviromental Sanitation, N ° l 5:745-750, 1995.
29. SCOTT V: HACCP and total quality management-winning concepts for the 90's: A review. Journal of
Food Protection, vol.55, N° 6:459-462, 1992
30. RICHARDS J; PARR E; RISEBOROUGH P: Hospital food Hygiene: The application of hazard analysis
critical control points to conventional hospital catering. Journal of Hospital Infections, vol. 24,
N°4:273-282, 1993
3 1 . Departhment of Health: Assured Safe Catering, a management system for hazard analysis. HMSO,
1993
32. TISLER JM: FDA's Application of HACCP to Retail Food Systems. U.S. Food and Drug Administration
- Center .>r Food Safety SC Applied Nutrition, 1994.
33. SNYDER OP: HACCP - An industry food safety self-control program - Part XI. Food system supplier
quality assurance (QA) HACCP certification criteria. Dairy, Food and Environmental Sanitation, N°12,
1992.
34. Directiva 89/397/CEE do Conselho de 14 de Junho de 1989 relativa ao controlo oficial dos géneros
alimentícios. Jornal Oficial das Comunidades Europeias, N° LI 86, 1989
45. Foodborne Illness: its origins and how to avoid it. European Food Information Council Review.
EUFIC, 8:1-4,1996
46. HOBBS BC; ROBERTS D: Food Poison and Food Hygiene. Edward Arnold - division of Hodder K
Stoughton - 1993
47. REED GH: Foodborn Illness (Part 1). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 13, N° 1 1 .
1AMFES, 11/1993
48. REED GH: Foodborn Illness (Part 10). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 7.
IAMFES, 7/1994
49. REED GH: Foodborn Illness (Part 11). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 8.
IAMFES, 8/1994
50. REED GH: Foodborn Illness (Part 12). Dairy, Food and Environmental sanitation, Vol. 14, N° 9.
IAMFES, 9/1994
5 1 . REED GH: Foodborn Illness (Part 2). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 13, N° 12.
IAMFES, 12/1993
52. REED GH: Foodborn Illness (Part 3). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 13.
IAMFES, 1/1994
53. REED GH: Foodborn Illness (Part 4). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 1.
IAMFES, 2/1994
54. REED GH: Foodborn Illness (Part 5). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 2.
IAMFES, 3/1994
55. REED GH: Foodborn Illness (Part 6). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 3.
IAMFES, 4/1994
56. REED GH: Foodborn Illness (Part 7). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 4.
IAMFES, 5/1994
57. REED GH: Foodborn Illness (Part 8). Dairy, Food and Environmental Sanitation. Vol. 14, N° 5.
IAMFES, 6/1994
58. REED GH: Foodbom Illness (Part 9). Dairy, Food and Environmental Sanitation, Vol. 14, N° 6.
IAMFES, 7/1994
59. HUDSON P; SYMONDS C: Nutrition and Food Hygiene. Hodder 6C Stoughton, 1996
Refeição com
Segurança Garantida
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 2: Diagrama de Implementação do RSG
rL
Levantamento das
Verificação dos Pre-
Ementas e Operações
requisites
de Produção
Levantamento dos
ingredientes Utilizados
4 . Deteção dos
Até á ultima etapa de 4c) Determinação do Perigos e
produção Pontos Críticos de
Determinação dos
Controlo
PCCs
4d) Implementação e
Verificação do Sistema
6. Verificação Total
do Sistema
Revisão Total do
Sistema
Refe/çao com Segurança Garantida - Anexo 3: Certificação de Empresas
BIBLIOGRAFIA 6
Certificação de Empresas 1
CERTIFICAÇÃO DE EMPRESAS
A c e r t i f i c a ç ã o d o s S i s t e m a s d e G a r a n t i a da Q u a l i d a d e d a s e m p r e s a s c o n s i s t e na
d e m o n s t r a ç ã o de q u e o processo de produção de determinado produto o u serviço
está e m c o n f o r m i d a d e c o m u m a d a s N o r m a s da G a r a n t i a da Q u a l i d a d e da série
NP EN ISO 9 0 0 0 . Estas n o r m a s f o r a m e l a b o r a d a s pelo C o m i s s ã o T é c n i c a ISO/TC
1 7 6 , p u b l i c a d a s e m p o r t u g u ê s pelo IPQ e m 1 9 8 9 e a c t u a l i z a d a s e m 1 9 9 5 . Estas
n o r m a s s ã o d e tal m o d o g e n é r i c a s e g l o b a i s q u e p e r m i t e m a q u a l q u e r t i p o de
e m p r e s a s u t i l i z á - l a s c o m o i n s t r u m e n t o b a s e para a i m p l e m e n t a ç ã o de u m s i s t e m a
da g a r a n t i a da q u a l i d a d e e p o s t e r i o r c e r t i f i c a ç ã o .
A c e r t i f i c a ç ã o de u m a e m p r e s a p o d e ser d e f i n i d a c o m o s e n d o a a c ç ã o oficial q u e
c o n s i s t e e m f o r m a l i z a r e d o c u m e n t a r a e s t r u t u r a da o r g a n i z a ç ã o , a t r i b u i ç ã o d e
responsabilidades, actividades e recursos que, em conjunto, proporcionam
a c o n t e c i m e n t o s e m é t o d o s o r g a n i z a d o s d e i m p l e m e n t a ç ã o por f o r m a a g a r a n t i r a
c a p a c i d a d e d e o r g a n i z a ç ã o e m s a t i s f a z e r o s r e q u i s i t o s da Q u a l i d a d e .
Em P o r t u g a l a s n o r m a s referentes a o s S i s t e m a s d e G a r a n t i a da Q u a l i d a d e estão
a g r u p a d a s na série NP EN ISO 9 0 0 0 , e q u i v a l e n t e s às n o r m a s ISO 9 0 0 0 , s e n d o elas
q u e d e f i n e m o s r e q u i s i t o s para o b t e r a c e r t i f i c a ç ã o . Esta série e n c o n t r a - s e d i v i d i d a
e m 3 modelos distintos, c o m o objectivo de serem aplicadas a diferentes situações
e m p r e s a r i a i s e d e s c r e v e m o s e l e m e n t o s q u e o s S i s t e m a s da Q u a l i d a d e devem
e n g l o b a r , m a s n ã o o m o d o c o m o u m a o r g a n i z a ç ã o especifica i m p l e m e n t a esses
m o d e l o s . São o s m o d e l o s :
N P EN ISO 9 0 0 0 - 1 ( 1 9 9 5 ) 4- n o r m a s para g e s t ã o da q u a l i d a d e e a g a r a n t i a da
q u a l i d a d e ; l i n h a s d e o r i e n t a ç ã o para a selecção e u t i l i z a ç ã o .
A" R e s p o n s a b i l i d a d e d a D i r e c ç ã o
r Sistema da Qualidade
A" A n á l i s e d o C o n t r a t o
r" C o n t r o l o d e C o n c e p ç ã o
A" C o n t r o l o d e d o c u m e n t o s e d a d o s
^ Aprovisionamento
r" C o n t r o l o d o p r o d u t o f o r n e c i d o pelo c l i e n t e
^ Inspecção e ensaios
^" C o n t r o l o d o e q u i p a m e n t o d e I n s p e c ç ã o , M e d i ç ã o e E n s a i o s
r' C o n t r o l o d o p r o d u t o n ã o - c o n f o r m e
r" A c ç õ e s c o r r e c t i v a s e p r e v e n t i v a s
^ A u d i t o r i a s da qualidade internas
^ Formação
^ Assistência após-venda
r* T é c n i c a s e s t a t í s t i c a s
A s o l i c i t a ç ã o d e c e r t i f i c a ç ã o a t r a v é s da n o r m a N P EN ISO 9 0 0 3 é m u i t o r a r a . Isto
p o d e ser e x p l i c a d o pelo f a c t o d a q u e l a n o r m a ser m u i t o e x i g e n i e , n à o p e r m i t i n d o à
empresa usufruir dos benefícios da integração de um sistema completo da
Q u a l i d a d e , o q u a l prevê a realização de acções anteriores c o m vista a detectar e
u l t r a p a s s a r e v e n t u a i s rejeições d o p r o d u t o .
A c e r t i f i c a ç ã o é u m a c t o m e r a m e n t e v o l u n t á r i o p o r p a r t e d a e m p r e s a . No e n t a n t o ,
e cada vez m a i s , certos clientes exigem a certificação dos seus fornecedores. A s
r a z õ e s p e l a s q u a i s h o j e e m dia a s e m p r e s a s p r o c u r a m a c e r t i f i c a ç ã o a c a b a m p o r
cair d e n t r o d e u m a d a s c l a s s e s :
• pressão por parte dos clientes;
• d i f e r e n c i a ç ã o / m e l h o r i a da i m a g e m / m a r k e t i n g ;
• a u m e n t o da competitividade;
• e x i s t ê n c i a d e c o n c o r r e n t e s já c e r t i f i c a d o s ;
• a u m e n t o da confiança por parte d o s clientes;
• melhoria interna;
• necessidade de maior eficácia;
• necessidade de redução dos c u s t o s ;
• a u m e n t o das possibilidades de exportação.
A i m p l e m e n t a ç ã o d e u m S i s t e m a d a Q u a l i d a d e e n q u a l q u e r e m p r e s a p o d e ser
considerado c o m o u m principio básico estratégico de gestão cada vez m a i s em
voga nos tempos q u e c o r r e m , ao p e r m i t i r a s u a d i f e r e n c i a ç ã o e a o r e f o r ç a r a s u a
i m a g e m de marca. A preocupação crescente c o m a satisfação e ultrapassagem
das necessidades dos clientes (internos e externos) tem-se, nos ú l t i m o s anos,
v i n d o a traduzir n u m a procura de condições que permitam acrescentar valor a
t o d o e q u a l q u e r p r o d u t o o u s e r v i ç o p r e s t a d o . Este ir-se-à d i f e r e n c i a r t a n t o pela s u a
Q u a l i d a d e c o m o pelas g a r a n t i a s q u e o f e r e c e , p r o p o r c i o n a n d o a s s i m a s a t i s f a ç ã o
d o c l i e n t e e, c o n s e q u e n t e m e n t e , o l u c r o d a o r g a n i z a ç ã o ao l o n g o d o t e m p o , b e m
c o m o o b e n e f i c i o d e i m p l e m e n t a ç ã o d e u m s i s t e m a d e g e s t ã o da Q u a l i d a d e T o t a l .
Ao produto não bastará, então, garantir determinadas especificações. Estas
d e v e r ã o ser c o n t i n u a d a m e n t e melhoradas através de u m processo constante,
progressivo e interactivo e m que ocorre participação e cooperação entre t o d o s os
colaboradores da empresa.
E m p r e s a s c e r t i f i c a d a s p e l o IPQ / A P C E R a t é J u l h o d e 1 9 9 6
E m p r e s a s c e r t i f i c a d a s na á r e a a l i m e n t a r
BIBLIOGRAFIA
Pereira, A.; Ganhão, F. N.: A Gestão da Qualidade - Como Implementá-la na
Empresa?. Editorial Presença, 1992.
de A n t u ã
7a Reunião
• Qualidade...Porquê?
• O HACCP e a restauração
2a Reunião
• O sistema RSG
• A equipa RSG
A) INSTALAÇÕES
1. Higiene
2
1
IP Marcar se Comentários e
Critérios de Avaliação
estiver Sugestões
1 conforme
1. Produtos A l i m e n t a r e s
3
Critérios de Avaliação Marcar se Comentários e
estiver Sugestões
conforme
,
• Os alimentos são colocados sob estrados de madeira o u
outro material facilmente lavável, e não colocados
D
directamente no chão.
1
• Condições de armazenamento e de estiva respeitam as
características dos produtos.
D
' 2 . Produtos Não A l i m e n t a r e s
1
1
1 • Os produtos químicos são recebidos e armazenados n u m a
zona seca e c o m boa ventilação.
D
1
! • Produtos não alimentares são armazenados em zonas
próprias para o efeito, de modo a evitar a possibilidade de
D
contaminações cruzadas dos alimentos ou das superfícies
de preparação ne alimentos.
!
• Quando colocados sob espera após confecção, os alimentos
são m a n t i d o s a temperaturas que evitem contaminações.
D
1
• A manipulação dos alimentos prontos a comer é feita de
modo a evitar contaminações.
D
• Alimentos identificados c o m defeitos ou sob suspeita de
defeitos, são devidamente isolados e rotulados n u m a zona
D
1 própria para o efeito.
C) EQUIPAMENTO
1. Tipo de e q u i p a m e n t o
|
!
• Equipamento projectado e instalado de acordo c o m as
capacidades de produção da unidade, e de modo a evitar
D
contaminações dos alimentos.
• Equipamento permite a sua fácil limpeza, desinfecção,
manutenção e inspecção.
D
• Equipamento de exaustão devidamente instalado para evitar
condensação excessiva.
D
'
4
Critérios de Avaliação Marcar se Comentários e
estiver Sugestões
12. Superfícies conforme
M
• A unidade possui u m programa eficaz de manutenção e
prevenção, de m o d o a assegurar que o equipamento, que
D
■ influencia a segurança dos alimentos, funciona em perfeitas
condições.
■
• A manutenção do equipamento é feita por pessoal
devidamente treinado e autorizado para o efeito.
D
m
• Existem registos c o m informações respeitantes à
manutenção de equipamento crítico que inclua a
D
■ identificação do equipamento, a actividade, a data,
colaborador, razão para actividade)
M
M
• Existe u m programa de limpeza e desinfecção para todo o
equipamento, no qual está incluído: o nome da pessoa
D
responsável, a frequência das acções de limp/desinf, quais
os detergentes/desinfectantes utilizados e em que
■ concentrações, requisitos de temperaturas, e quais os
■ procedimentos de limpeza e desinfecção.
M 4. Limpeza do e q u i p a m e n t o
—
Procedimentos para Equipamentos que são Limpos Fora do seu
Lugar de Funcionamento (FLF)
■ • identificação do equipamento e utensílios
D
5
Marcar se Comentários e
Critérios de Avaliação estiver Sugestões
conforme
• Instruções de d e s m o n t a g e m e m o n t a g e m q u a n d o
necessárias para limpeza/desinfecção.
D
• Partes do equipamento a requerer especial atenção
n
• Métodos de limpeza, desinfecção e lavagem (enxaguadelas).
D
Para Equipamento Limpo no Seu Sitio de Funcionamento (SSF)
6
Critérios de Avaliação M a r c a r se Comentários e
estiver Sugestões
conforme
D)COLABORADORES
1 . A c ç õ e s de f o r m a ç ã o
• Existe u m p r o g r a m a d e f o r m a ç ã o d o s c o l a b o r a d o r e s .
D
• A f o r m a ç ã o e m h i g i e n e a l i m e n t a r é r e n o v a d a e reforçada e m
intervalos apropriados.
D
• A formação é adequada à complexidade do processo de
produção e às tarefas atribuídas.
D
• Os c o l a b o r a d o r e s r e c e b e m f o r m a ç ã o , d e f o r m a a
compreenderem a importância dos p o n t o s críticos de
D
c o n t r o l o para o s q u a i s s ã o r e s p o n s á v e i s , o s l i m i t e s c r í t i c o s ,
o s p r o c e d i m e n t o s de v i g i l â n c i a , as a c ç õ e s c o r r e c t i v a s e o s
r e g i s t o s a ser r e a l i z a d o s .
• C o l a b o r a d o r e s r e s p o n s á v e i s pela m a n u t e n ç ã o e r e p a r a ç ã o
d o e q u i p a m e n t o e u t e n s í l i o s t ê m f o r m a ç ã o a d e q u a d a às
D
t a r e f a s q u e lhe e s t ã o i n c u m b i d a s , t e n d o a c a p a c i d a d e d e
d e t e c t a r a n o m a l i a s q u e p o s s a m por e m perigo o s
p r o c e d i m e n t o s de s e g u r a n ç a a l i m e n t a r b e m c o m o a
vigilância dos pontos críticos.
• Existe f o r m a ç ã o a d e q u a d a para o s c o l a b o r a d o r e s
r e s p o n s á v e i s pela l i m p e z a e d e s i n f e c ç ã o , d e m o d o a q u e
D
c o m p r e e n d a m o s p r i n c í p i o s e m é t o d o s n e c e s s á r i o s para
u m a l i m p e z a eficaz.
• Existe f o r m a ç ã o a d i c i o n a l de m o d o a g a r a n t i r o s
c o n h e c i m e n t o s por p a r t e d o s o p e r a d o r e s , s o b r e o
D
e q u i p a m e n t o e t é c n i c a s de p r o c e s s a m e n t o .
3. C o n d u t a dos colaboradores
• O s f u n c i o n á r i o s são d e v i d a m e n t e i n f o r m a d o s q u e d e v e m
lavar as m ã o s a n t e s d e e n t r a r para a s z o n a s de m a n i p u l a ç ã o
D
dos alimentos, antes de começarem a trabalhar, após
manusearem substâncias contaminantes, após os intervalos
e após usarem os sanitários.
• U t i l i z a ç ã o de d e s i n f e c t a n t e s para a s m ã o s , q u a n d o e o n d e
e x i s t a p e r i g o de c o n t a m i n a ç ã o m i c r o b i o l ó g i c a .
D
• O v e s t u á r i o ( f a r d a s p r o t e c t o r a s , t o u c a s para o c a b e l o ,
c a l ç a d o e/ou l u v a s ) é a p r o p r i a d o à a c t i v i d a d e d e c a d a
D
f u n c i o n á r i o , e m a n t i d o e m b o m e s t a d o de l i m p e z a e
conservação.
7
î
Marcar se Comentários e
Critérios de Avaliação estiver Sugestões
conforme
1. Plano de c o n t r o l o de pragas.
8
Critérios de Avaliação Marcar se Comentários e
estiver Sugestões
conforme
■ D
• O t r a t a m e n t o das instalações e equipamento é conduzido de
1. D o c u m e n t a ç ã o
9
Critérios de Avaliação Marcar se Comentários e
estiver Sugestões
conforme
2. C o n t r o l o de produção.
10
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 6: Questionário aos Colaboradores
Nome
Idade
Escolaridade
Há q u a n t o t e m p o está na Pransor?
Se s i m ; Há q u a n t o tempo?
5" o
O
0>
ft -2
o 13
ET S
o o' o'
o'
o'
"H
.
T l =1
3 "n
3 UO
3
73 D X O
o O X O TJ D
<Ã" D tu
in o u co'
I O
o
o O
x "
CU
r>
ãi x
' o o
£U
t/l
3
O
C/l
D o
w
0>
^.
£1)
z 0)
D
ç 51 JJ 3 Z
o
S D ft z D ft
H
o EU ■v 3 O ta rcu "Tl 3 i
TJ
ta
3
o cu rz r~
TJ 3
S 5* Z>
> o o ■a o io1 o u 3 TJ 3
o O t a
"U
a ri» o
1 w O o ÕT
Hf
ÍA
c
O) O
■D
3 CL
a. rz £ 0J
o
u>
o
ft
CL
" D
IZ_
T3
3 CL
a»
> o
CL
c
ft o
tu
(D
LA
a tn ■o"
tz
3
1> O
CL
■c
ft o
0)
o
(D
fi
CL
o EÎ o' a CL
o O 3 cu CL c Ui ft"
0
CL D
o o C CL o a. S" ET O
O 3 O
o 3
a> £
O ÍD
3 .
3
o
r
3
o o'
o' o o'
"H
3' 3
D X O
3' IO
Ul" 0) o cu
Tl n T O
CJ X* O X O
o
o S*
ui
x"
CJ
o X
w"
o
o
S
E?
o 01
Q
0
V
3 « 3 Ul
3
io
Tl
z D
s1 ! z D D =7
I>
Z
o tu
3
3
O O) c
JJ 3
TJ 3
o o> c ro 3
u 3 TJ O ta ET 3 1 0) O t a
3 t a
"5" 5 3
0) O
o o 3 1
> (rt
Q>
TJ
ft
O
ft ft ft ftu>
O
S 5
> o n ni
r
1 3 tn O 3
3
O
o o "O O XJ
c CL CL
VI CL c: 3 ã." CL CL c= 3 t X CL
o (D
a.
Ol " D
O
01 C £ Ul o' 01
O
0)
CL
C U Wl
o
o' 01 X I Ol c ft 0) Ul
tfí to'
CL
o
CL
O
o o 3
CL
O ft O
3 CL o CL
O £ O
3
£ ft £ Õ
O
£ (D
3 3 3
o" o"
o"
T l
o'
T l
o"
o'
T l
0
3 " 3 3
^0 o X O 2 a X O X O
tA tu o t/>
o cy a
O x' o S" P X
O s 0) o
Cfl
cu
O
O
Ui
CU x"
0)
3 3
3
(o
|
z
o
õT
01
3
S1
D
tz
tu TJ
ft^
3 r~
TJ
O
3
ta
z
o
0)
D
CZ
Ol TJ
-í
ft
3
TJ
o (0
3 Z
o cu
D ft
3
JJ 3
a
XJ" 3
> X í o a
ftm ft 3
Õ o o o ET 3 TJ o
>
O XJ' 3 XJ 1 t a
-a" 5
c 3 o
cu X J
a.
CL
CU
CL
C
£
ai o
O)
Ul
a.
o'
c 3 CL
O
CL —t
n
u>
Q a.
tz 3 a
> O
a.
XJ
m O
o
o ft
CL
o CL 01 X I 01 C Ul 2 Ul
o ft O 3
CL o a. Ol T i c £ ZL. Ul
ft"
ET Õ ET
m
O CJ
o o o a. O o o
o
£ S o
£
3
5"
o'
o' n
o"
5"
n'
o"
C
T l
3
TJ D X O
3'
D O
m
o CU
a X o
Ul'
o
o
Ul
tu x "
tu
3 Q
tn"
o
o
tu
tu"
O
5
tu
x'
cu
Ul
o
o
(A
0)
3"
o
3
tu
X*
CJ
Z
H
3
3
z D
ft^
o
o c -
TJ 3 z cu
D
c JJ 3
Z D
ft jj
5>
Ol Ti 3 r O to o £U JJ 3 o t a o 01 c r~ o
3
3 3
> o TftJ oo ft^
3 O w TJ t a
n T3 ft 3
> O n 3 o o
ft
I>
XJ
c 3 CL CL
O Ul X í '
3
O
ft O
XJ 3
£
Ul
a. tz CL CL
CL "D"
3
O
ft o
01 TJ
0
CU
CL
C Ul
o' tu X ) tu & £
Ul
o' C CL
c & VI D ,
CL
O
ft O
-1
o
3
a.
o
o CL
ft O
c
o 3 Ol
a
"O
o CL
O
£ CA
O
Ci'
3
ft CU ET
0)
ft o CL
ft 0J ro
5" 5"
o' o"
5"
o" o' o"
o'
T l
T l
T l
3' 3' 3"
D X O TJ D X O
ÙV o 0) m" 0 1 o TJ D X O
0>
o n u." O l o 0)
x " x'
o
U)
Ol o cu Ol
O ÕT x'
3
3
o Ol
3
Refeição com Segurança Garantida -Anexo 8: Formulário para Levantamento de Ingredientes
Nome Funções
Luis Leal Responsável 1 (Líder da equipa)
J o a q u i m Sousa Responsável 3
Jorge A m o r i m Sub-responsável
Marina J o r g e Economato
Paulo Pimentel
J o a q u i m Sousa
Jorge A m o r i m
Fernando Alves
Filipe M a r t i n s
Carmo Simões
Aldina M a r q u e s
Ana Bartolomeu
Marina J o r g e
Lúcia J o r g e
Paulo Faria
Gloria Rego
Paulo Azevedo
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 10: Fluxograma Geral de Produção
Encomenda
Recepção
Armazenamento
Linha de
Saladas
Preparação Arrefecimento ;
Linha dos
T Aperitivos
Fritos
Cocção Servir
Frio I
L inha para
o banho-
maria da Linha de
do Grill Reaquecimento de
Sala
produtos
1r ▼ Y
Servir Espera a
Quente Quente Reaquecimento
1
T
Servir 1r
Quente
Servir
Quente
T
Utilização após
prodi içao
Lavagem
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 11 : Etapas Representadas no Fluxograma Geral de Produção
Recepção
• Transporte
• Descarregamento dos contentores / veículos de transporte
• Recepção de ingredientes
• Pesagem
• Decantação
• Desembrulho
Armazenamento
• A r m a z e n a r na rede de frio
• Armazenar no economato (temperatura ambiente)
• Controlo dos produtos armazenados
• Gestão dos excessos de produção
Preparação
• Descongelação • Espera
• Por em prateleiras • Cobertura
• Corte • Batimento (massa, ovos)
• Divisão • Pesaaem
• Lavagem • Guarnecer
• Tempero • Manipulação
• Mistura • Decantação
• Cortar em fatias • Trinchar
• Descasque • Untar c/ gordura
• Embrulhar • Decoração
Cocção
• Fritar • Ferver / Cozer
• Grelhar • Escalfar
• Cozinhar por vapor • Assar
• Estufar • Guisar
Arrefecimento
Espera q u e n t e
• Manter alimentos quentes na cozinha
• Manter alimentos quentes no banho-maria da sala
Reaqueci mento
Serviço quente
• Manipulação • Trinchar
• Empratamento • Guarnecimento
Serviço frio
Refeição com Segumnça Garantida - Anexo 12: Agentes Considerados como Perigos Microbiológicos
Staphylococcus aureus
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
H u m a n a : tracto respiratório, nariz; espirrar ou tossir para cima dos alimentos sem
lavar as mãos; existem t a m b é m na camada subcutânea da pele (feridas).
• A l i m e n t o s proteicos (carne, aves peixes e laticínios);
• A l i m e n t o s que são m u i t o m a n i p u l a d o s ;
• A l i m e n t o s expostos a temperaturas perigosas (7°C a 60°C) durante períodos de
t e m p o longos.
Princípios de Controlo
1.Proibição de manipular alimentos por operadores com doenças do tracto
respiratório ou de pele;
2. Boas práticas de higiene pessoal por parte do operador, nomeadamente lavagem
frequente das mãos;
3. Minimizar a manipulação dos alimentos através da utilização de utensílios e/ou
luvas;
4. Higiene dos espaços e superfícies;
5. Evitar a exposição prolongada dos alimentos à temperatura ambiente.
Salmonella
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• T u b o digestivo dos animais e h u m a n o s ;
• A l i m e n t o s de origem a n i m a l ;
• A l i m e n t o s ricos em proteínas e hidratos de carbono;
• Higiene pessoa! deficiente;
• As aves e os seus ovos constituem os alimentos mais susceptíveis de
contaminação.
Princípios de Controlo
1. Aquecer bem o alimento servindo-o auente ( -> ao apenas morno) a temperaturas
acima dos 65°C;
2. Evitar contaminações cruzadas e empregar boas práticas de higiene pessoal e
higiene dos espaços, superfícies e equipamentos;
3. Arrefecimento rápido dos alimentos logo após a cocção; não armazenar alimentos
à temperatura ambiente.
4. Reaquecimento de alimentos refrigerados a temperaturas > 75°C.
Clostridium perfringens
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• A l i m e n t o s crus; carnes, nomeadamente carne mal passada o u enrolada e seus
molhos;
• A l i m e n t o s que não p e r m i t a m uma circulação de calor rápida;
• Caçarolas c o m carne / aves, saladas, carne de porco, etc.
Princípios de Controlo
• Manter os alimentos fora da zona perigosa de temperaturas: 10°C a 50°C;
• Manutenção a frio: arrefecer rapidamente a 7°C ou abaixo alimentos pre-
cozinhados, pratos de carne etc.;
• Espera a quente: aquecer os alimentos a pelo menos 74°C e manter a temperatura
de espera > 65°C.
• Evitar deixar os alimentos o u descongelar à temperatura ambiente;
• Evita contaminações cruzadas.
• Utilizar boas práticas de higiene pessoal, bem como das instalações, superfícies e
equipamentos.
Bacillus cereus
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
Tipo diarreico
• Vegetais amiláceos e saladas, alimentos proteicos (carne), molhos, produtos
cerealíferos, doces e especiarias.
T i p o emético
Arroz, massas alimentícias e queijo; pratos de arroz deixados à temperatura
ambiente por muito t e m p o são a causa mais c o m u m .
Princípios de C o n t r o l o
1. Evitar preparar alimentos c o m muita antecedência em relação ao c o n s u m o ;
2. Evitar manter alimentos à temperatura ambiente;
3. Arrefecimento rápido dos alimentos abaixo dos 7°C em 4 horas; armazenar o
alimento em lotes de pequenas quantidades ou profundidades;
4. Manter a quente os alimentos acima dos 65°C antes de servir;
5. Reaquecer rapidamente os a » nentos acima dos 75°C.
Campylobacter Jejuny
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• A l i m e n t o s de origem a n i m a l ; pratos de aves mal passados, hambúrgueres, ostras
cruas e leite cru, podem ser veículos ao microorganismo;
• Contaminação cruzada pode contaminar alimentos c o m o saladas e vegetais;
Princípios de C o n t r o l o
1. C o z i n h a r c o m p l e t a m e n t e o s a l i m e n t o s de o r i g e m a n i m a l , p r i n c i p a l m e n t e a s a v e s ;
2 . Verificar t e m p e r a t u r a s de c o c ç ã o ;
3. M a n i p u l a r correctamente os alimentos e manter boa higiene pessoal e das
superfícies e e q u i p a m e n t o ;
4 . Lavar b e m as m ã o s a p ó s m a n i p u l a r a l i m e n t o s c r u s ;
5. Utilizar a p e n a s l a t i c í n i o s p a s t e u r i z a d o s .
Vibrio parahemolyticus
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• P r i n c i p a l m e n t e no p e s c a d o ( p o i s a bactéria n e c e s s i t a d e NaCI para se d e s e n v o l v e r )
s e r v i d o s c r u s o u m a l p a s s a d o s ( t í p i c o s da c o z i n h a j a p o n e s a ;
• C o n t a m i n a ç ã o c r u z a d a e m a n u t e n ç ã o à t e m p e r a t u r a a m b i e n t e e/ou e m e r s ã o e m
água do mar.
Princípios de C o n t r o l o
1. C o z i n h a r bem o pescado a 70°C durante 15 minutos para destruir o
microrganismo;
2 . Evitar c o n t a m i n a ç õ e s c r u z a d a s ;
3. M a n t e r o p e s c a d o a t e m p e r a t u r a s a b a i x o d o s 5 ° C ;
Clostridium botulinum
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• Produtos enlatados e alimentos processados embalados;
• M e n o s frequente nos produtos cárneos devido aos t r a t a m e n t o s utilizados durante
o p r o c e s s a m e n t o (ex. n i t r i t o de s ó d i o , p a s t e u r i z a ç ã o , etc.)
• Preparações de a l i m e n t o s que criam condições de anaerobiose, seguidas de
exposição a temperaturas (puré de batata, cebola salteada c o m manteiga, garrafas
c o m azeite e a l h o ) ;
• A c i d e z b a i x a (pH > 4.6) e a w > 0 . 9 3 f a v o r e c e m o c r e s c i m e n t o d o Cl. B o t u l i n u m .
Princípios de C o n t r o l o
1. C o n t r o l o eficaz d o s m é t o d o s d e t r a t a m e n t o t é r m i c o , u t i l i z a d o s na p r o d u ç ã o de
p r o d u t o s e n l a t a d o s d e b a i x a acidez.
2. Adição de químicos, agentes acidificantes e inibidores microbiológicos para
controlar o crescimento dos esporos.
3. U t i l i z i z a ç ã o a d e q u a d a d e e q u i p a m e n t o d o frio para p r o d u t o s e m b a l a d o s n o v á c u o
q u e n e c e s s i t e m d e refrigeração.
4 . Evitar o consumo (incluindo o provar) de alimentos cujos recipientes ou
e m b a l a g e n s © q u e v e r t a m o u q u e e s t e j a m d e t e r i o r a d a s ( i n c l u i n d o a presença d e
ferrugem); ® que esguichem ou larguem liquido quando abertas; <3) e que
apresentem aspecto ou cheiros anormais.
5. Ter especiais c u i d a d o s c o m as c o n s e r v a s p r o d u z i d a s e m c a s a .
Agentes Considerados nos Perigos Microbiológicos
4
Listeria monocytogenes
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• U m p o r t a d o r a s s i m p t o m á t i c o p o d e t r a n s m i t i r o a g e n t e para o s a l i m e n t o s ;
• J á f o i i s o l a d a d e v á r i o s a l i m e n t o s : c a r n e e p r o d u t o s c á r n e o s , a v e s , leite, q u e i j o ;
• C a u s a s d e listeriose r e p o r t a d a s : s a l a d a de c o u v e ( c a m p o s c o n t a m i n a d o s com
fezes d e o v e l h a s ) ; leite p a s t e u r i z a d o (há u m c a s o e m q u e a p r e s e n ç a da bactéria
1
A mais conhecida é a Escherichia coli 0157:H7, responsável por várias mortes em surtos de
intoxicação nos últimos tempos.
Agentes Considerados nos Perigos Microbiológicos
5
a p e n a s f o i d e t e c t a d a n o leite c r u , n ã o t e n d o s i d o i s o l a d o n e n h u m o r g a n i s m o d a s
amostras de leite testadas); queijos moles (possíveis contaminações pós-
pasterurização);
• É u m a bactéria q u e cresce m e s m o a t e m p e r a t u r a s d e refrigeração (1.7°C).
Princípios de Controlo
1. Deve-se informar os operadores colocados no final da cadeia de produção,
p r i n c i p a l m e n t e d e a l i m e n t o s q u e n ã o v ã o ser c o z i n h a d o s / p r o c e s s a d o s , s o b r e a
c o n t a m i n a ç ã o por Listeria;
2. A cocção plena do alimento destrói o microorganismo; deve-se evitar a
contaminação cruzada;
3. R e a q u e c i m e n t o t o t a l de a l i m e n t o s c o n g e l a d o s / r e f r i g e r a d o s , t a l c o m o s o b r a s e
produtos preparados c o m antecedência;
4 . Evitar leite c r u e q u e i j o s p r o d u z i d o s c o m leite c r u ;
5. M a n t e r a s i n s t a l a ç õ e s , e q u i p a m e n t o s e u t e n s í l i o s e m b o m e s t a d o d e h i g i e n e e
bem secos;
6. Evitar a u t i l i z a ç ã o d e p a n o s d e c o z i n h a e de l i m p e z a (a s u a u t i l i z a ç ã o d e v e ser
proibida);
Yersinia enterocolitica
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• Através da manipulação por operadores contaminados ou pela presença de
a n i m a i s d o m é s t i c o s na c o z i n h a ;
• C a r n e de p o r c o m u i t o s u s c e p t í v e l ;
• Normalmente, contaminação após cocção.
Princípios de Controlo
1. Realizar p r o c e d i m e n t o s c o r r e c t o s d u r a n t e a m a n i p u l a ç ã o d o s a l i m e n t o s ; evitar
contaminações cuzadas; cuidados para evitar a contaminação dos produtos
p r o n t o s para s e r e m s e r v i d o s ;
2 . U m a vez q u e esta bactéria se d e s e n v o l v e t a m b é m a t e m p e r a t u r a s de refrigeração,
o s a l i m e n t o s p r e p a r a d o s de v é s p e r a e a r m a z e n a d o s no f r i o , n e c e s s i t a m de ser
s u j e i t o s a t r a t a m e n t o t é r m i c o c o m a q u e c i m e n t o r á p i d o a t é a o s 7 5 ° C a n t e s de
serem servidos;
3. L a v a g e m d a s m ã o s por p a r t e d o m a n i p u l a d o r e... d o c o n s u m i d o r ;
4 . A s s e g u r a r a s a l u b r i d a d e da á g u a p o t á v e l , p r o t e g e n d o - a d o s a n i m a i s d o m é s t i c o s .
Shigella
Fontes de C o n t a m i n a ç ã o
• A principal causa de shigelose é a não lavagem das mãos por parte dos
operadores, q u e após utilizarem os sanitários vão manipular a l i m e n t o s ;
• 2 t e r ç o s d a s i n f e c ç õ e s s ã o p r o v o c a d a s pela i n g e s t ã o de s a l a d a s , p r i n c i p a l m e n t e a s
que incluem batata, a t u m , camarão e galinha;
• O u t r o s a l i m e n t o s : alface, m e l a n c i a , b o l o s d e c r e m e , feijão e e s p a g u e t e ;
• Contaminação acontece devido a manipulação dos alimentos que são servidos
crus ou/e após a cocção, por o p e r a d o r e s infectados, em combinação com
d e f i c i e n t e refrigeração.
Princípios de Controlo
1.A l a v a g e m d a s m ã o s é c o n s i d e r a d o o f a c t o r m a i s i m p o r t a n t e na p r e v e n ç ã o de
intoxicações por esta bactéria, pelo que os operadores devem ser
consciencializados para a prática de boa higiene pessoal e das superfícies,
equipamentos e utensílios;
2 . Excluir d a s z o n a s de p r o d u ç ã o de a l i m e n t o s o s c o l a b o r a d o r e s c o m s h i g e l o s e ;
3. Não utilizar a s fezes h u m a n a s c o m o f e r t i l i z a n t e s o u a d u b o s ;
4 . O m a r i s c o d e v e ser c o m p r a d o a f o r n e c e d o r e s c e r t i f i c a d o s ;
C o l i f o r m e s T o t a i s v s C o l i f o r m e s f e c a i s e . -> O g r u p o d o s c o l i f o r m e s t o t a i s i n c l u i
t o d o s os bacilos aeróbios, anaeróbios facultativos, Gram-negativos, não-formadores-
d e - e s p o r o s ; i n c l u i as espécies i n c l u í d a s n o s g é n e r o s C i t r o b a c t e r , E n t e r o b a c t e r ,
Klebsiela e Serratia, b e m c o m o a E.Coli. O g r u p o d o s C o l i f o r m e s f e c a i s diz respeito
a o s b a c i l o s f e r m e n t a d o r e s da l a c t o s e e q u e se d e s e n v o l v e m p r e f e r e n c i a l m e n t e a
t e m p e r a t u r a s a c i m a d o n o r m a l ( 4 4 - 4 5 . 5 ° C ) . Esta p e s q u i s a é feita para d e t e c t a r
e s t i r p e s d e v a r i a ç õ e s da E.Coli o u d e espécies s e m e l h a n t e s à q u e l a , e i n d i c a a
probabilidade de c o n t a m i n a ç ã o fecal.
Bibliografia Consultada
Reed, George H.: Foodborn Illness (Part 1 - 12). Dairy, Food and Environmental
Sanitation, Vol. 13, N° 1 1. IAMFES, 1993
Foodborne Illness: its origins and h o w to avoid it. European Food Information
Council Review. EUFIC, 8/1996
Hobbs, Betty C ; Roberts, Diane: Food Poison and Food Hygiene. Edward A r n o l d -
division of Hodder Et S t o u g h t o n - 1993
- Sim Não
Há produtos expostos a insectos e/ou roedores?
O t e m p o de prateleira é adequado?
Notas
Armazenamento
Sim Não
O t e m p o de prateleira está a ser vigiado?
Notas
Preparação
Sim Não
O controlo de tempo/temperatura è adequado?
Notas
4
Cocção
Sim Não
Os t e m p o s de cocção são os ideais? Estão a ser cumpridos?
O equipamento é exacto?
Notas
5
Espera
Sim Não
i
Os tempos/temperaturas de espera são correctos?
Notas
6
Serviço
Sim Não
Os procedimentos de tempo/temperaturas são satisfatórios? A
higiene pessoal dos funcionários é satisfatória?
Notas
7
Limpeza
Sim Não
Os procedimentos de limpeza evitam contaminações cruzadas?
Notas
Higiene Pessoal
Sim Não
O pessoal t e m noções básicas de higiene e segurança dos
alimentos?
Notas
9
Embalagem/Acondicionamento _, Não
Sim
O material é seguro para ser utilizado? (inócuo)
Notas
Lixos
Sim Não
Os desperdícios são rejeitados e acondicionados de forma
correcta?
Notas
Controlo c o n t r a insectos e roedores
Sim Não
Os procedimentos contra insectos e roedores estão em prática?
Notas
12
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 14: Formulários para Perigos Identificados
VT Ingredientes / Materiais
i
j
i
!
í
!
Ass.
IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
m
Registo N °
Nome do Produto
^ ^ I n g r e d i e n t e s / Materiais
^ j Etapas de Produção
1
i
Ass.
IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
Registo N °
Nome do Produto
^ Ingredientes / Materiais
Etapas de Produção
Ass.
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 15: Formulários para Perigos Identificados Não Controlados
00
Data / /
Responsável J
Refeição com Segurança Garantida -Anexo 16: Ferramentas para Determinação dos PCCs
0\
U
s
^m
>L
ft*
Q
0
- ^
u
Q
LU
Q)
4—»
GO
-z.
I -
2eu
crj
~-~
* J
O
L.
(A
41
O.
P4. Irá uma et apa pos
O
0 e P2. Há probabilida de 0 P3. A e 0 pe
Q.
Etap; Pei 1.. Pode u ma medida de contro
</)
2
-
C
P
•3
0.
*■
2
où
8
o 3
01
° P
«'■«
er utilizad.3 pelo operado rem estar presente em imero identifi duz a
■C or
■^ «
4)
a> v i
u a>
■C
Ingre
S3
Sua C ego
O ■£
*-
identificado o u reduzi
o. « a
c ï-re
do aceitável ou po 'eis?
re 3 >
uaiquer et apa da produç ão? rá 0 s para n
re 0 ui
41 ' ^ 01
l« ã s re
Cs. "O '«,
« S n »
a sua ocorrência para
~
número aumentar
■0 C - n 0 .
41 01
ra nív
C
°
0
0
c
2
"O
>ete
J?
ar se 0 igo é
z
Ião: inaceitáveis? Não: níveis aceitáv eis?
a. 2
1-
ÉS"
"<U
elo:
c
-requisi
<u <"
u a.
5
2.
P
não PCC - seguir
re
«
Û-
Não:
fc
*0■
0 seg
ro
identificar como controlar este Não:
o
-
-PCC
o «=
TI 3
g ° -s
S.-S»
o o o,
- última coluna
°^ i cOl ai
W o. m
2 o
x
0
ora
E
g-2
— ■==
ré-r sito e si para
Q-
£
— 81
C
0
- seguir para 0 peri segui - PCC
01
■ ■ o. ■
seguir par a 0 perigo seguinte
■£ S 0
erig
</) a. a.
g
ro
Ç.
E
!
- Segui
2
°-
re
a coli Sim:
im: Sim: - não PCC
Z
TO
*-
ão: Î para P
O)
.£
3
3
- seguir para a perg
c
ta seg
</i ■
descrição - identificar a e tapa
seguir par a a pergunta seguinte posterior
■
- seguir parao perigo
identificado secluinte
i
1
1
!
1
1
1
1
i
I
í
1
!
.
!
!
í
:
i
:
i1
1
1
1
1
1
!
;
;
1
í
1
j
"-\
Árvore de Decisão para determinação de
Pontos Críticos de Controlo (segundo o
Codex Alimentarius]
T ou produto.
T
STOP
Ponto
Crítico de
Não é um PCC STOP Controlo
Perguntas para Determinação dos Pontos Críticos de
Controlo
Perguntas baseadas nas perguntas da Árvore de Decisão segundo o Codex
A Hm enta ri us.
Data / /
Proteger o s p r o d u t o s c o m e m b a l a g e n s p r ó p r i a s ; l i m p a r
Acções superfícies antes do descarregamento e pesagem.
I Correctivas
Bom Mau
Estado de limpeza das superfícies
M a n i p u l a ç ã o pelo operador
Notas:
Assinatura
*B RSG
PCC'2
Refeição com Segurança Garantida
Data I /
Recepção
Operação
PMQ1 - Produtos perecíveis embalados fora dos prazos de
Perigo validade (lacticínios, molhos, bebidas, etc.)
Prazos de validade actuais, tendo em conta o dia de utilização
Limites do produto.
Críticos
Eliminar produtos fora do prazo de validade, ou cujo prazo
1 Acções expire antes da sua utilização prevista.
j Correctivas
Bom Mau
Prazos de v a l i d a d e
Produtos eliminados:
.,„
.,
Assinatura
$ RSG
Data I I
Recepção
Operação
PMQ2 - Putrefacção do peixe, com crescimento bacteriano
Perigo adjacente; contaminação marítima presente (hidrocarbonetos
ou outra fonte de cor estranha).
Bom Mau
Aspecto das escamas
Cor
Cheiro
Alterações suspeitas:
Assinatura
-BRSG
PCC-4
■ Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Recepção
Operação
PM8 - Putrefacção da fruta ou contacto com fruta putrefacta,
Perigo ou fruta demasiado madura.
Bom Mau
Cor da f r u t a
Presença de f u n g o s (bolor)
Fruta a m a c h u c a d a
Peças e l i m i n a d a s :
Assinatura
1RSG
PCC-5
Refeição com Segurança Garantida
Data
Armazenamento
Operação
PM10 - Contaminação microbiológica devido ao contacto dos
Perigo ovos com a embalagem contaminada.
Ausência de embalagens de origem dos ovos nas zonas de
Limites armazenamento.
Críticos
Retirar os ovos da embalagem de origem e colocá-los em
Acções recipientes de plástico ou metal.
Correctivas
Bom Mau
A c o n d i c i o n a m e n t o d o s ovos fora das e m b a l a g e n s de
origem.
N.° d e a n o m a l i a s d e t e c t a d a s
Assinatura
-T? RSG
PCC-6
Refeição com Segurança Garantida
Data
Armazenamento
Operação
PM12 - Contaminação microbiológica geral devido a
Perigo contaminação das caixas ou embalagens dos vegetais.
Ausência de legumes e vegetais acondicionados em
Limites embalagens de madeira e cartão.
Críticos
Colocar os legumes e vegetais em recipientes de plástico.
Acções
Correctivas
Bom Mau
A c o n d i c i o n a m e n t o dos legumes e o u t r o s vegetais
Correcções efectuadas:
Assinatura
$ RSG
Armazenamento
Operação
PMQ3 - Avaria dos produtos devido a ultrapassagem dos
Perigo prazos de validade
Data de prazo de validade ultrapassada de um dia.
Limites
Críticos
Retirar o produto de utilização.
Acções
Correctivas
Bom Mau
Prazos de validade no e c o n o m a t o
Produtos eliminados:
Assinatura
SRSG
PCC-8
Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Armazenamento
Operação
PMQ4 - Contaminação por insectos e/ou roedores e avarias
Perigo devido à humidade
Embalagens e recipientes de produtos a utilizar,
Limites hermeticamente fechados.
Críticos
Encerrar correctamente os recipientes ou mudar o produto
Acções para u m recipiente que possa ser hermeticamente fechado.
| Correctivas
Bom Mau
Encerramento das embalagens e dos recipientes de
condimentos. I 1I
Defeitos encontrados:
Correcções a efectuar
Defeitos encontrados:
Correcções a efectuar
Assinatura
PCC-9
Refeição com Segurança Garantida
Data
Armazenamento
Operação
PM 13 - Contaminação dos ovos partidos para os ovos
Perigo inteiros.
Ausência de ovos partidos, rachados ou sujos juntamente
Limites com ovos intactos nas câmaras de refrigeração.
Críticos
Retirar ovos partidos ou rachados, limpar o recipiente ou
Acções mudar os ovos intactos para outro recipiente limpo; remover
Correctivas ovos sujos.
Bom Mau
Existência de o v o s q u e b r a d o s ou r a c h a d o s no
economato
Defeitos e n c o n t r a d o s :
Correcções e f e c t u a d a s
Assinatura
i$ RSG
PCC-fO
■ ~" Refeição com Segurança Garantida
Data / I
Armazenamento
Operação
PM14 - Contaminação por quebra do vácuo da lata; perigo de
Perigo anaeróbios.
Ausência de latas inchadas; latas amolgadas utilizadas ou
Limites inutilizadas após verificação do estado do verniz; ausência de
Críticos ferrugem.
Bom Mau
Estado das latas de alimentos conservados
Defeitos encontrados:
Correcções efectuadas
Assinatura
*B RSG
PCC-1 /
~" Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Preparação
Operação
PMQ5 - Crescimento dos germes patogénicos presentes nos
Perigo vegetais desde o produtor; presença de produtos químicos
provenientes do produtor.
Ausência de sujidade suspeita nos vegetais; operador, que
Limites realiza a lavagem, está saudável e tem com boa conduta.
Críticos
Repetir lavagem dos legumes e vegetais, cumprindo as regras
Acções de lavagem seguidas pela empresa.
Correctivas
Bom Mau
M a n i p u l a ç ã o na i a v a g e m d e v e g e t a i s
C u m p r i m e n t o d a s n o r m a s a c o r d a d a s para i a v a g e m d o s
vegetais
Higiene do operador
Correcções:
Assinatura
i& RSG
PCC-12
— ■ Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Bom Mau
Estado de conservação e limpeza do equipamento de
descasque de hortofrutícolas I 1I
Manipulação do operador
Higiene do operador
Desvios detectados:
Correcções:
Assinatura
-BRSG
PCC-iS
■ Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Bom Mau
Utilização de u t e n s í l i o s para t e m p e r a r (não c o n t a c t a r o
t e m p e r o c o m as m ã o s ) I 1I
Higiene do operador
Desvios detectados:
Correcções:
Assinatura
*fi RSG
PCC-14
Refeição com Segurança Garantida
Data / /
Bom Mau
Estado de conservação e limpeza do e q u i p a m e n t o de
descasque de hortofrutícolas | | |
Manipulação do operador
Higiene do operador
Desvios detectados:
Correcções:
Assinatura
PCC-15 RSG
Refeição com Segurança Garantida
Data I /.
Cocção
Operação
P M 2 0 - C o n t a m i n a ç ã o m i c r o b i o l ó g i c a geral no i n t e r i o r n o
Perigo alimento
Temperatura no interior do alimento 85-95°C.
Limites
Críticos
A u m e n t a r t e m p o de c o c ç ã o ; v o l t a r a c o l o c a r o a l i m e n t o e m
Acções cocção.
Correctivas
Bom Mau
T e m p e r a t u r a a p ó s 15 m i n u t o s c o c ç ã o
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
-BRSG
PCC-16
~~ Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Cocção
Operação
PQ2 - Sobreutilização do óleo de fritura.
Perigo
Saturação inferior a 25%; teste VF = 3 como limite máximo.
Limites
Críticos
Mudar óleo.
Acções
Correctivas
Bom Mau
Medição saturação do óleo de fritura
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
*& RSG
PCC-17
Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Reaquecer alimento.
Acções
Correctivas
Bom Mau
T e m p e r a t u r a 10 m i n u t o s após a cocção
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
*& RSG
PCC-18
Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Bom Mau
Local onde se colocam alimentos em espera a quente
Possibilidade de c o n t a m i n a ç ã o cruzada
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
tfe RSG
PCC-19
• Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Bom Mau
Temperatura 10 m i n u t o s após colocação no banho-maria
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
-BRSG
PCC-20
Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Servir Quente
Operação
PM24 - Contaminação por germes presentes no manipulador
Perigo
Operador saudável e com boa conduta.
Limites
Críticos
Avisar o operador para respeitar as regras de manipulação de
Acções alimentos vigentes na empresa; substituir o operador caso
Correctivas seja necessário).
Bom Mau
Farda d o s o p e r a d o r e s
Utensílios
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
*B RSG
PCC-21
Refeição com Segurança Garantida
Data I I
Arrefecimento
Operação
PM26 - Crescimento dos germes residentes devido a longo
Perigo tempo de arrefecimento
Arrefecer a 8°C em 3 0 m n t s .
Limites
Críticos
Recolocar na câmara de congelados para choque térmico /
Acções Reaquecimento, se o arrefecimento for muito lento.
Correctivas
Bom Mau
Temperatura no inicio do arrefecimento
Temperatura após 10 m i n u t o s
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
-fr RSG
Data
Serviço a frio
Operação
PM27 - Tempo de exposição
Perigo
Tempo de exposição não superior a 60 minutos (+ ou - 15
Limites minutos).
Críticos
Proteger alimentos; colocar em refrigeração.
Acções
Correctivas
Hora d e c o l o c a ç ã o n o
expositor
C o n t r o l o 2 ( h . m.)
C o n t r o l o 3 ( h . m.)
Defeitos detectados
Correcções realizadas
Assinatura
d^RSG
PCC-23
"~~" Refeição com Segurança Garantida
Data I /
Serviço a frio
Operação
PM29 - Temperatura dos alimentos.
Perigo
Temperatura entre 3-7°C.
Limites
Críticos
Choque térmico na câmara de congelados; melhorar
Acções condições de exposição (colocação no gelo).
Correctivas
Bom Mau
Temperatura ao colocar no expositor
T e m p e r a t u r a após 1 hora
Defeitos detectados:
Correcções realizadas:
Assinatura
RSG
PCC-24
Refeição com Segurança Garantida
Data ./ I
Reaqueci m e n t o
Operação
P M 3 0 - Tempo / temperatura do reaquecimento.
Perigo
T e m p e r a t u r a n o i n t e r i o r d o a l i m e n t o > 6 5 ° C e m 15 m i n u t o s .
Limites
Críticos
Reaquecer de n o v o ; a u m e n t a r p o t ê n c i a d o f o r n o .
Acções
Correctivas
Bom Mau
Hora do inicio do a q u e c i m e n t o
Hora do fim do r e a q u e c i m e n t o
T e m p e r a t u r a do a l i m e n t o
reaquecido
Defeitos detectados:
Correcções realizadas:
Assinatura
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 18: Formulários para Dúvidas dos Colaboradores
Recepção
PCC Sob ; I
i
Controle Controlado
^ Descarregamento
Estado de h i g i e n e d a s s u p e r f i c i e s Pcc-1
M a n i p u l a ç ã o pelo o p e r a d o r Pcc-1
Prazos de v a l i d a d e Pcc-2
Cor da f r u t a Pcc-4
Presença d e f u n g o s Pcc-4
Fruta t o c a d a o u a m a c h u c a d a Pcc-4
Armazenamento
Acondicionamento dos ovos Pcc-5 í
Existência d e o v o s r a c h a d o s / q u e b r a d o s Pcc-9
Caixas e r e c i p i e n t e s d e m a d e i r a / c a r t ã o Pcc-6
Prazos d e v a l i d a d e n o e c o n o m a t o Pcc-7
—, .
Encerramento das embalagens e dos Pcc-8
recipientes de c o n d i m e n t o s
E n c e r r a m e n t o d a s e m b a l a g e n s e recipientes P c c - 8
d e cerealíferos
Estado d a s latas d e a l i m e n t o s c o n s e r t a d o s Pcc-10
1
Preparação
PCC Sob Não
Controle Controlado
M a n i p u l a ç ã o na l a v a g e m d e v e g e t a i s Pcc-1 1
C u m p r i m e n t o s d o s s t a n d a r d s de l a v a g e m Pcc-11
de v e g e t a i s
Higiene do operador Pcc-11
Estado de c o n s e r v a ç ã o d o e q u i p a m e n t o de Pcc-12
descasque de hortofruticolas
Manipulação do operador Pcc-1 2
U t i l i z a ç ã o d e u t e n s í l i o s para t e m p e r a r Pcc-1 3
Estado de c o n s e r v a ç ã o e l i m p e z a d o s Pcc-1 3
utensílios para t e m p e r a r
Higiene do operador Pcc-1 3
r- C o r t e d o s l e g u m e s e v e g e t a i s
Estado d e c o n s e r v a ç ã o d o e q u i p a m e n t o d e Pcc-14
corte de legumes e vegetais
Manipulação do operador Pcc-1 ^ i
2
Cocção
PCC Sob Não
Controle Controlado
T e m p e r a t u r a d o a l i m e n t o a p ó s 15 m n t s Pcc-15
S a t u r a ç ã o d o óleo d e f r i t u r a Pcc-16
Local o n d e se c o l o c a m a l i m e n t o s e m e s p e r a Pcc-18
a quente
Contaminação cruzada Pcc-18
Serviço a quente
Farda d o s o p e r a d o r e s Pcc-20
Utensílios Pcc-20
Estado d e s a ú d e d o s o p e r a d o r e s Pcc-20
A rre feci m en to
T e m p e r a t u r a a p ó s 10 m i n u t o s Pcc-21
2
Serviço a frio
PCC Sob Não
Controle Controlado
T e m p o de exposição Pcc-22
T e m p e r a t u r a ao c o l o c a r no e x p o s i t o r Pcc-23
T e m p e r a t u r a no inicio d o s e r v i ç o Pcc-23
T e m p e r a t u r a no f i m d o s e r v i ç o Pcc-23
Reaquecimento
T e m p o de r e a q u e c i m e n t o Pcc-24
Análises Periódicas
Utensílios da c o z i n h a .
Utensílios e t a l h e r e s da sala.
Mãos dos operadores.
Produtos do réchaud.
Legumes e vegetais.
Condimentos.
Aves e carne recém-chegados.
4
Refeição com Segurança Garantida - Anexo 21 : Resultados Totais
RESULTADOS T O T A I S
C o n t r o l o o u não ( S I M e N Ã O , r e s p e c t i v a m e n t e ) .
Encomenda / Compra
decepção
Armazenamento
Preparação
Cocção
Espera a q u e n t e (cozinha)
Espera a q u e n t e ( R é c h a u d )
Servir Quente
Arrefecimento
Serviço a frio
Reaq ueci m e n t o
■ MicQui
■ Qui
D Mie
■ Total
ServQ
ServF
Reaq
EspQRech
Arret
EspQCoz
o a a
o QJ (D
c o
LU <u
cc
100% Y
D Perigos
90%
80%
70%-
60%
50%-
40%-
30%-
20%-
10%-
0%- A/
<D »03
i"S «S
6
Encomenda
Recepção
Armazenamento
Preparação
Servir q u e n t e
Servir frio
Recepção
Código PCC-1 !
Perigo relacionado PM5 - Contaminação bacteriana geral devido ao contacto í
entre os produtos ou destes com superfícies.
Código PCC-2
Perigo relacionado PMQ1 - Produtos perecíveis embalados fora dos prazos de
validade (lacti. Molhos, bebidas, etc); prazos de validade
superiores ao tempo de ruia^ao de stocks.
Código PCC-3
Perigo relacionado P M Q 2 - Putrefacção do peixe, c o m crescimento bacteriano
adjacente; contaminação marítima presente (hidrocarbonetos
ou outra fonte de cor estranha).
Limite críticos Peixes c o m aspecto fresco, sem pigmentação estranha,
cheiro a maresia, olhos com aspecto vítreo.
Código PCC-4
Armazenamento
Código PCC-5
Código PCC-6
Perigo relacionado PM12 - Contaminação bacteriana geral devido a
contaminação das caixas ou embalagens.
Código PCC-7
Perigo r e l a c i o n a d o P M Q 3 - Avaria dos produtos devido a ultrapassagem dos
p r a z o s de v a l i d a d e .
Documentos/ Registos D o c u m e n t o de I n s p e c ç ã o d o s p r a z o s de v a l i d a d e .
Necessári-Jo
12
Código PCC-8
L i m i t e críticos E m b a l a g e n s e r e c i p i e n t e s de p r o d u t o s a utilizar,
hermeticamente fechados.
P r o c e d i m e n t o s de I n s p e c c i o n a r e n c e r r a m e n t o d o s r e c i p i e n t e s de cereais,
Vigilância m o l h o s , c o n d i m e n t o s e o u t r o s p r o d u t o s n ã o r e t i r a d o s da
embalagem de origem.
P r o c e d i m e n t o s de Encerrar c o r r e c t a m e n t e o s r e c i p i e n t e s o u m u d a r o p r o d u t o
Desvio / Acções para u m r e c i p i e n t e q u e p o s s a ser h e r m e t i c a m e n t e f e c h a d o .
correctivas
Código PCC-9
Código PCC-10
P r o c e d i m e n t o s de I n s p e c c i o n a r latas de p r o d u t o s c o n s e r v a d o s no
Vigilância economato.
P r o c e d i m e n t o s de I n s p e c c i o n a r t o d a s as latas no e c o n o m a t o .
Verificação
D o c u m e n t o s / Registos D o c u m e n t o d e i n s p e c ç ã o de latas.
Necessários
Preparação
Código PCC-11
P r o c e d i m e n t o s de I n s p e c ç ã o d o c u m p r i m e n t o d a s regras de l a v a g e m e
Vigilância desinfecção de legumes e vegetais; estado geral do
operador.
P r o c e d i m e n t o s de Desvio Repetir l a v a g e m d o s l e g u m e s e v e g e t a i s , c u m p r i n d o as
/ Acções correctivas regras d e l a v a g e m s e g u i d a s pe:^ a r n p r e c a .
P r o c e d i m e n t o s de A n á l i s e s p e r i ó d i c a s aos v e g e t a i s a p ó s l a v a g e m .
Verificação
D o c u m e n t o s / Registos D o c u m e n t o p r o t o c o l o de l a v a g e m v e g e t a i s .
Necessárias
14
Código PCC-12
Perigo relacionado P M 16 - C o n t a m i n a ç ã o b a c t e r i a n a p o r m á m a n i p u l a ç ã o ,
m á h i g i e n e d o s utensílios ou/e s u p e r f í c i e s .
Procedimentos de I n s p e c ç ã o d o e s t a d o de c o n s e r v a ç ã o e l i m p e z a d o s
Vigilância u t e n s í l i o s / m á q u i n a de d e s c a s q u e ; e s t a d o g e r a l d o
operador.
Procedimentos de Desvio D e s i n f e c t a r u t e n s í l i o s e s u p e r f í c i e s u t i l i z a d o s no
/ Acções correctivas descasque; informar operador sobre regras de higiene
na m a n i p u l a ç ã o de a l i m e n t o s ( s u b s t i t u i r o p e r a d o r se f o r
necessário).
Procedimentos de A n á l i s e s p e r i ó d i c a s utensílios de d e s c a s q u e e m ã o s d o
Verificação o p e r a d o r . I n s p e c ç ã o d o respeito p e l o s p r o c e d i m e n t o s e
regras d e d e s c a s q u e de v e g e t a i s .
D o c u m e n t o s / Registos D o c u m e n t o p r o t o c o l o de d e s c a s q u e .
Necessários
Código PCC-13
Procedimentos de I n s p e c ç ã o d a o p e r a ç ã o de t e m p e r o ;
Verificação
D o c u m e n t o s / Registos D o c u m e n t o p r o t o c o l o de i n s p e c ç ã o d o t e m p e r o .
Necessários
15
Código PCC-14
Procedimentos de I n s p e c ç ã o d o c u m p r i m e n t o d a s r e g r a s de c o r t e de
Vigilância l e g u m e s e v e g e t a i s ; e q u i p a m e n t o e m b o m e s t a d o de
conservação e limpeza.
Procedimentos de I n s p e c ç ã o s u r p r e s a da o p e r a ç ã o d e c o r t e d e l e g u m e s e
Verificação vegetais.
D o c u m e n t o s / Registos D o c u m e n t o p r o t o c o l o de c o r t e d e v e g e t a i s .
Necessários
Cocção
Código PCC-15
Procedimentos de M e d i ç ã o da t e m p e r a t u r a d u r a n t e e d e p o i s a c o c ç ã o .
Vigilância
Procedimentos de Desvio A u m e n t a r t e m p o de c o c ç ã o ; v o l t a r a c o l o c a r o a l i m e n t o
/ Acções correctivas em cocção.
Código PCC-16
D o c u m e n t o s / Registos I n s p e c ç ã o d o óleo f r i t u r a .
Necessários
Código PCC-17
Código PCC-18
Espera a q u e n t e ( r é c h a u d da sala d o p ú b l i c o )
Código PCC-19
Serviço quente
Código PCC-20
Perigo r e l a c i o n a d o P M 2 4 - C o n t a m i n a ç ã o por g e r m e s p r e s e n t e s no o p e r a d o r /
manipulador.
Limite críticos Operador saudável e c o m boa c o n d u t a .
Documentos/ Registos R e g i s t o de i n s p e c ç ã o c o m p o r t a m e n t o h i g i e n e na
Necessários manipulação.
Arrefecimento
Código PCC-21
P r o c e d i m e n t o s de M e d i ç ã o da t e m p e r a t u r a / t e m p o .
Vigilância
P r o c e d i m e n t o s de M e d i ç õ e s de t e m p e r a t u r a d o s a l i m e n t o s a arrefecer;
Verificação verificação e calibragem dos t e r m ó m e t r o s das câmaras de
refrigeração; análises microbiológicas.
Servir frio
Código PCC-22
Limite críticos T e m p o de e x p o s i ç ã o n ã o s u p e r i o r a 6 0 m i n u t o s (+ o u - 15
minutos);
Procedimentos de A t r a s a r o m á x i m o p o s s í v e l a e x p o s i ç ã o ; utilizar u m a r o t a ç ã o
Vigilância de a l i m e n t o s e x p o s t o s e l e v a d o , n ã o e n c h e n d o m u i t o o s
recipientes.
Procedimentos de Desvio Proteger a l i m e n t o s ; c o l o c a r e m r e f r i g e r a ç ã o .
/ Acções correctivas
Código PCC-23
Procedimentos de M e d i r t e m p e r a t u r a n o i n i c i o e a p ó s u m a hora de s e r v i ç o .
Vigilância
Procedimentos de Desvio C h o q u e t é r m i c o no c o n g e l a d o r ; m e l h o r a r c o n d i ç õ e s de
/ Acções correctivas exposição (colocação no gelo).
Documentos/ Registos R e g i s t o s de t e m p e r a t u r a s .
Necessários
20
Reaqueci m e n t o
Código PCC-24
c o m p r e e n s ã o por p a r t e de t o d o s
os c o l a b o r a d o r e s da e m p r e s a .
+
ICMSF - International Commission for Microbiological Specifications in Foods