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Plano e Resposta a
Emergências
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Sumário
Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências
Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - Introdução 1

Legislação e princípios 1

ESTRUTURA DO P2R2 9

Instrumentos práticos do plano 11


Mapeamento de Áreas de Risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Sistema de Informação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Mecanismos Financeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Plano de ação de emergências (PAE) 13

Sistema de comando de incidentes 19

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Emergências

Plano Nacional de e dá outras providências”. Considera a


Prevenção, necessidade de políticas elaboradas na
Preparação e forma de plano e considerando os com-
Resposta Rápida a promissos internacionais decorrentes
Emergências
da assinatura ou ratificação mediante
Ambientais com
Produtos Químicos decretos legislativos, de instrumentos
Perigosos - que tratam do controle de produtos e
Introdução resíduos químicos, tais como a Conven-

O Plano Nacional de Prevenção, Pre- ção de Roterdã sobre o Procedimento

paração e Resposta Rápida a Emergên- de Consentimento Prévio Informado

cias Ambientais com Produtos Químicos para o Comércio Internacional de Cer-

Perigosos, também chamado de P2R2 tas Substâncias Químicas e Agrotóxicos

nasceu da demanda constatada e a defi- Perigosos, a Convenção de Estolcolmo

ciência na estrutura de atendimento às sobre os Poluentes Orgânicos Persis-

emergências. tentes e a Convenção de Basiléia sobre

os Movimentos Transfronteiriços de Re-

Legislação e síduos Perigosos.

princípios
No Art. 1o Fica criado o Plano Nacional
O Decreto n.º 5.098 de 2004: “Dispõe de Prevenção, Preparação e Resposta
sobre a criação do Plano Nacional de Rápida a Emergências Ambientais com
Prevenção, Preparação e Resposta Rá- Produtos Químicos Perigosos - P2R2,
pida a Emergências Ambientais com com o objetivo de prevenir a ocorrên-
Produtos Químicos Perigosos - P2R2, cia de acidentes com produtos químicos

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perigosos e aprimorar o sistema de pre- Mudanças Climáticas, ratificada pelo


paração e resposta a emergências quí- Brasil em 1994). Princípio da Precau-
micas no País. ção: dispensa a certeza científica abso-
luta para a adoção de medidas destina-
Os princípios que norteiam o P2R2 são:
das a proteger o meio ambiente de da-
1. Resolução 001/86 do CONAMA, art.
nos sérios ou irreversíveis. Aplicado ao
o 1. Emergência a noção de impacto am-
P2 R2 o Princípio da Precaução orienta
biental: "qualquer alteração das propri-
para a prevenção de situações impac-
edades físicas, químicas e biológicas do
tantes ao meio ambiente e à saúde hu-
meio ambiente causada por qualquer
mana, principalmente em caso de incer-
forma de matéria ou energia resultante
tezas relativas ao grau e extensão dos
das atividades humanas que, direta ou
riscos de acidentes envolvendo substân-
indiretamente, afetem:
cias químicas.
(I) a saúde, a segurança e o bem-estar da

população;

(II) as atividades sociais e econômicas; 3. Princípio 16 da Declaração do Rio de

(III) a biota; Janeiro, de 1992.Princípio do Poluidor-

(IV) as condições estéticas e sanitárias Pagador: Este princípio obriga a interna-

do meio ambiente; lização de custos pelos agentes econô-

(V) a qualidade dos recursos ambien- micos responsáveis por danos e riscos
tais". impostos ao meio ambiente e a saúde
2. Princípio 15 da Declaração do Rio humana. Prevista na legislação brasi-
de Janeiro, de 1992 (parte da Carta da leira na Política Ambiental e sobre Cri-
Terra de 1997 e da Convenção sobre mes Ambientais.

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4. "Direito à Saúde e ao Meio Ambiente munidade interessada, tanto no alerta


Saudável”. Art 196 Direito Constituci- de potenciais acidentes, como na imple-
onal: a saúde é direito de todos e dever mentação das atividades do Plano.
do Estado, garantido mediante políti-
Prevenir a incidência do impacto é uma
cas sociais e econômicas que visem à
preocupação normal do Governo e com
redução do risco de doença e de outros
essa finalidade foram criados instru-
agravos e ao acesso universal igualitário
mentos de gestão que devem ser im-
às ações e serviços para sua promoção,
plantados e permanentemente aper-
proteção e recuperação"e
feiçoados. Tais instrumentos, em nú-
5. Art 196 Direito Constitucional "todos mero de doze, constam do art.90 da Lei

têm direito ao meio ambiente ecologica- 6.938/81, que estabeleceu a Política

mente equilibrado, bem de uso comum Nacional de Meio Ambiente, e compre-


do povo e essencial à sadia qualidade endem:
de vida, impondo-se ao Poder Público e
1. Padrões de qualidade: definidos por
à coletividade o dever de defendê-lo e
Resoluções do CONAMA em função de
preservá-lo para as presentes e futuras
critérios técnicos de qualidade ambien-
gerações".
tal compatíveis com a proteção da saúde
6. "Direito de Saber à Participação", diz e do ambiente;
respeito ao direito de acesso público à 2. Zoneamento: regulamentado pelo
informação sobre os riscos à saúde e ao Decreto 4.297/02, visa organizar, no
meio ambiente. espaço territorial, as atividades que uti-

7. O direito à participação no P2 R2 se lizem direta ou indiretamente os recur-

traduz pelo efetivo envolvimento da co- sos naturais, de forma a assegurar a ma-

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nutenção do capital natural e os servi- ciais para determinados casos, como por
ços ambientais; exemplo, as Resoluções 006/87 (obras
3. Avaliação de impacto: CONAMA n0 de grande porte), 005/88 (obras de sa-

237/97 fixa critérios básicos que con- neamento), 006/88 (controle de resí-

dicionem o licenciamento à elaboração duos industriais), 009 e 010/90 (ativi-

de Estudos de Impacto Ambiental, que dades minerárias), 023/94 (atividades


define com mais clareza o significado da de exploração e produção de petróleo),

AIA e dos EIA/RIMA. 316/02 (sistemas de tratamento tér-

4. Licenciamento: a mencionada Reso- mico de resíduos), e outras matérias.

lução 237/97, em seu art. 1º, define este 5. Incentivos à melhoria da qualidade.
procedimento administrativo como re- 6. Criação de espaços protegidos: defi-

ferente à localização, instalação, ampli- nidos no art.225, parágrafo 10 , incisos I,

ação e operação de empreendimentos e II, III e VII da Constituição Federal, com-

atividades utilizadoras de recursos am- preendem 4 categorias básicas, quais

bientais, consideradas efetivamente ou sejam a Área de Proteção Especial, a Re-

potencialmente poluidoras, ou que pos- serva Legal, a Área de Preservação Per-

sam causar degradação ambiental. Em manente e a Unidade de Conservação,

seu art.10, estabelece as oito fases do regidas individualmente por legislação


processo e desdobra a eventual emissão própria.

da licença em três etapas - prévia, de 7. Sistema de informações: regulamen-

instalação e de operação. Além da regra tado pelo Decreto 99.274/90, evoluiu

geral de licenciamento, vem o CONAMA para a criação do Sistema Nacional de


há algum tempo adotando normas espe- Informação sobre o Meio Ambiente - SI-

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NIMA, e o estabelecimento no IBAMA 001/88, e Instrução Normativa IBAMA


de um Centro Nacional de Informação, 010/01.
Tecnologias Ambientais e Editoração 10. Relatório de Qualidade do Meio
- CNIA, cuja base de dados contém in- Ambiente: a publicação GEO-Brasil
formações documentárias, legislação 2002 supre, ainda que em parte, as in-
ambiental, vídeos, publicações seriadas. formações a serem contidas no Relató-
O CNIA coordena a Rede Nacional de rio que ainda não está estabelecido.
Informações sobre Meio Ambiente, e 11. Garantia de prestação de
também integram o SISNAMA a Rede informações: provém de dispositivo

Nacional de Computadores do IBAMA, constitucional (art.50 ), assim como da

e os dois Cadastros Técnicos Federais a Lei 6. 938/81 (art. 90 ), e mais recente-

seguir mencionados. mente da Lei 10.650/03 ( art.20 ), dis-


8. Cadastro Técnico Federal de pondo sobre o acesso público aos do-
Atividades e Instrumentos de Defesa cumentos e informações da alçada dos
Ambiental: regulamentado pela Resolu- órgãos e entidades integrantes do SIS-
ção CONAMA 001/88 e Instrução Nor- NAMA. Como corolários da prestação
mativa IBAMA 010/01. de informações, estão a educação ambi-
9. Penalidades disciplinares ou ental, configurada na Lei 9795/99, que
compensatórias: reguladas pelas Leis dispõe sobre a Política Nacional respec-
6.938/81(Política Nacional do Meio Am- tiva, e a ser devidamente aplicada à se-
biente) e 9.605/98 (Crimes Ambientais), gurança química (atendendo principal-
assim como pelas Lei 7.804/89, pelo De- mente aos que produzem, processam,
creto 3.177/99, Resolução CONAMA transportam, armazenam e utilizam pro-

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dutos químicos), e também as medidas e instrumentos de defesa ambien-


de prevenção de riscos, tais como a ado- tal, previsto no Art. 17 da Lei n0
ção do sistema harmonizado mundial 6.938, de 31 de agasto de 1981.
para classificação e rotulagem de pro- Tem como objetivo proceder ao
dutos químicos, o registro de emissões registro, com caráter obrigató-
e transferências de poluentes, e a obri- rio, de pessoas físicas ou jurídicas
gatoriedade da utilização de fichas de que se dediquem a prestação de
segurança (Prioridades B-1, C-3 e D- 8 serviços e consultoria sobre pro-

do FISQ). blemas ecológicos ou ambientais,

12. Cadastro Técnico Federal de bem como à elaboração do pro-

Atividades Potencialmente Poluidoras jeto, fabricação, comercialização,


e/ou Utilizadoras dos Recursos instalação ou manutenção de equi-
Ambientais: regulamentado pela Ins- pamentos, aparelhos e instrumen-
trução Normativa IBAMA 010/01, origi- tos destinados ao controle de ati-
nando a Taxa de Controle e Fiscalização vidades efetiva ou potencialmente
Ambiental, objeto da Lei 9.960/00, após poluidoras.
alguns percalços de natureza jurídica.
• Resoluções do CONAMA para
A seguir são apresentados os resumos
padrão de qualidade como por
das Resoluções CONAMA aplicáveis.
exemplo Resolução CONAMA
• CONAMA 001/88: estabelece os N0 003/1990 que dispõe sobre
critérios e procedimentos básicos padrões de qualidade do ar, pre-
para a implementação do cadas- vistos no PRONAR” e CONAMA
tro técnico federal de atividades 410/2009 e 430/2011 que dis-

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põem sobre a classificação dos – CONAMA 006/88: descrição


corpos de água e diretrizes ambi- e controle de resíduos indus-
entais para o seu enquadramento, triais,
bem como estabelece as condi- – CONAMA 009 e 010/90: li-
ções e padrões de lançamento de cenciamento de atividades
efluentes, e dá outras providên- minerárias;
cias;
– CONAMA 023/94: licenci-

– CONAMA n0 237/97: Indica amento de atividades de ex-

empreendimento sujeitos a ploração e produção de pe-

licença ambiental e dá defini- tróleo e

ção para licenciamento ambi- – CONAMA 316/02: Dispõe


ental, licença ambiental, estu- sobre procedimentos e cri-
dos ambientais e impacto am- térios para o funcionamento
biental. Em seu anexo conta de sistemas de tratamento
os empreendimentos sujeitos térmico de resíduos.
ao licenciamento; Art. 3o São diretrizes estraté-

– CONAMA 006/87: regras gicas do P2R2:

gerais para o licenciamento * I - elaboração e cons-


ambiental de obras de grande tante atualização de pla-
porte; nejamento preventivo
– CONAMA 005/88: Dispõe que evite a ocorrência de
sobre o licenciamento de acidentes com produtos
obras de saneamento básico; químicos perigosos;

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* II - identificação dos as- produtos químicos peri-


pectos legais e organiza- gosos, e dos compromis-
cionais pertinentes a tais sos a serem assumidos
ocorrências; pelas partes de prote-

* III - criação e operação ger o meio ambiente e a

de estrutura organizaci- saúde da população;

onal adequada ao cum-


* VI - desenvolvimento e
primento das metas e dos
implementação de siste-
objetivos estabelecidos
mas de geração e com-
no P2R2;
pilação de informações
* IV - estímulo à adoção de essenciais à execução efi-
soluções inovadoras que caz do P2R2, integrando
assegurem a plena inte- as ações de controle (li-
gração de esforços entre cenciamento e fiscaliza-
o poder público e a socie- ção) e de atendimento
dade civil, especialmente a emergências, com as
no âmbito dos Estados e atividades de produção,
Municípios; armazenamento, trans-
* V - definição das respon- porte e manipulação de
sabilidades respectivas produtos químicos pe-
do poder público e dos rigosos, bem como as-
setores privados em ca- segurando ao cidadão o
sos de acidentes com acesso à informação so-

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bre os riscos de aciden- tência e otimizando a


tes com produtos quími- suficiência de recursos
cos perigosos; financeiros, humanos ou
materiais, no sentido de
* VII - mobilização de re-
ampliar a capacidade de
cursos humanos e finan-
resposta; e
ceiros apropriados e su-
ficientes para assegurar * IX - aperfeiçoamento

os níveis de desempenho contínuo do P2R2 por

estabelecidos pelo P2R2; meio de processo sis-

temático de auditoria e
* VIII - fortalecimento da
avaliação do desempe-
capacidade de gestão
nho e da revisão perió-
ambiental integrada dos
dica das diretrizes, dos
órgãos e instituições pú-
objetivos e das metas.
blicas no âmbito fede-

ral, distrital, estadual e


ESTRUTURA DO P2R2
municipal, para o desen-

volvimento de planos O art. 4º define a estrutura organizaci-

de ações conjuntas, no onal incumbida de formular e supervi-

atendimento a situações sionar a execução do P2R2, compreen-

emergenciais envolvendo dendo os projetos e as ações de preven-


produtos químicos pe- ção, preparação e resposta rápida a aci-

rigosos, estabelecendo dentes ambientais com produtos quími-

seus níveis de compe- cos perigosos nos âmbitos federal, dis-

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trital e estadual, bem como a articulação V - promover o desenvolvimento, im-


e proposição de parcerias com órgãos plantação, atualização, padronização
públicos e entidades privadas afins, com e acesso ao sistema de informações do
vistas à sua implementação, constará, P2R2 e apoiar os Estados, o Distrito Fe-
basicamente, da Comissão Nacional do deral e os Municípios nesse sentido;
P2R2 (CN - P2R2) e de Comissões Esta- VI - divulgar e disseminar informações
duais e Distrital do P2R2 (CE - P2R2 e relativas ao P2R2, seus objetivos, dire-
CD - P2R2). trizes e organização;

VII - mobilizar os recursos humanos e fi-


A CN - P2R2 tem como responsabili-
nanceiros de suporte ao plano, visando
dade:
garantir a implantação e manutenção do
I - zelar pela observância dos princípios
P2R2;
e assegurar o cumprimento do objetivo
VIII - incentivar a criação de Comissões
geral e das diretrizes estratégicas do
Estaduais e Distrital e colaborar com
P2R2;
elas na implementação do P2R2;
II - articular e propor parcerias com ór-
IX - apoiar as CE - P2R2, CD - P2R2 e
gãos públicos e entidades privadas afins,
entidades municipais, mediante solicita-
visando à implementação do P2R2;
ção dessas, na ocorrência de acidentes
III - identificar as oportunidades e es-
de maior gravidade;
timular o aperfeiçoamento dos instru-
X - elaborar o seu regimento interno e
mentos de gestão do P2R2;
unidades vinculadas.
IV - proceder à análise de acidentes em
A participação nas atividades das CN
conjunto com outras entidades, quando
- P2R2 será considerada função rele-
julgar necessário;

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vante, não remunerada e as despesas plano


decorrentes do desempenho da função
de membros na CN - P2R2 correrão à Mapeamento de Áreas de
conta das dotações dos Ministérios, ins- Risco
tituições e segmentos representados.

O mapeamento de área de risco ambi-


A figura a seguir apresenta o organo-
ental deve ser apresentado em formato
grama proposto.
georeferenciado abrangendo todo terri-
tório nacional. Nele deve contar a iden-

tificação, caracterização e mapeamento

de empreendimentos e atividades rela-

cionadas a produtos químicos perigosos

e sobre as áreas mais propensas à ocor-

rência de acidentes com esses produtos.

Esse conhecimento é instrumento fun-

damental aos órgãos públicos, ao se-


tor privado e à comunidade, de forma

a prepará-los para prevenir a ocorrência

de acidentes com esses produtos e caso


aconteçam, prepará-los para que proce-
dam ao pronto atendimento do evento,
contendo ou minimizando os efeitos da-
Instrumentos
Práticos do nosos ao meio ambiente e à população.

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. Plano e Resposta a
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Sistema de Informação reconhece dois momentos distintos no


que diz respeito às demandas de investi-
Este instrumento visa disponibilizar
mento.
com a maior agilidade possível, ao sis-
tema de atendimento à emergências • Estabelece como necessidade ime-

ambientais, informações confiáveis, diata, a alocação de recursos para

atualizadas e integradoras de distintos a consolidação do P2R2 , garan-

atores e temas distribuídos por todo o tindo o desenvolvimento das ba-

território nacional. Isos garante respos- ses estruturais que irão subsidiar

tas rápidas ao processo de atendimento as demais fases do Plano (manu-

aos acidentes com produtos perigosos e tenção das despesas operacio-

contribui no desenvolvimento das ativi- nais, de custeio básico e estrutu-

dades de preparação e prevenção des- ração das Unidades Organizacio-

tes. nais, bem como, implementação

dos instrumentos definidos para o


Mecanismos Financeiros Plano, ou seja, o mapeamento de

áreas de risco, a implantação de


Com o objetivo principal de identificar
banco de dados e a estruturação
fontes de recursos nacionais e internaci-
dos PAE's - Plano de Ação Emer-
onais, que poderão ser acessadas para a
gencial, nos Estados)
implantação e manutenção do Plano Na-

cional de Prevenção, Preparação e Res- • Necessidade de serem assegura-

posta Rápida a Emergências Ambientais dos recursos para a Implementa-

com Produtos Perigosos - P2R2, a es- ção da Estratégia Nacional de Pre-

tratégia adotada por este instrumento venção e Resposta Rápida a Aci-

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dentes Ambientais, envolvendo mento de emergência, que mesmo com


três tipos de atuação: Preven- o sistema de prevenção, pode ocorrer. A
ção e Preparação - manutenção e estratégia de ação no acidente varia de
continuidade do processo de con- acordo com o produto químico envol-
solidação e desenvolvimento do vido, o tamanho do acidente e o local
Plano P2R2; Resposta Rápida - da ocorrência.
que prevê a estruturação de me- O PAE é elaborado de acordo com os
canismos de cooperação e articu- riscos já identificados na área de inte-
lação com o setor privado; e a Re- resse ou abrangência do plano. Nele
mediação de Passivos Ambientais deve conter os seguintes itens:
- que com base na revisão e ava- Introdução - Apresentar breve histórico
liação do arcabouço legal, deverá de acidentes com produtos químicos,
buscar o desenvolvimento de me- das atividades de atendimento a emer-
canismos econômicos para a sus- gências e da disponibilidade de infraes-
tentabilidade financeira das ativi- trutura.
dades requeridas por esta atua- Objetivos - Estabelecer procedimen-
ção. tos técnicos e administrativos a serem

adotados em situações emergenciais na


Plano de ação de região;
emergências (PAE)
• Promover as medidas básicas para
O PAE reúne as diretrizes, padrões e restringir os danos a uma área pre-
requisitos mínimos de planejamento viamente dimensionada, a fim de
e procedimento técnicos para atendi- evitar que os impactos ultrapas-

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. Plano e Resposta a
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sem os limites de segurança prees- Exemplo: “Acidente: É todo evento não


tabelecidos; programado, estranho ao andamento
normal do trabalho, do qual possa re-
• Indicar as ações que visam evitar
sultar danos físicos e/ou funcionais, ou
impactos e as que podem contri-
morte do trabalhador e/ou danos mate-
buir para agravá-los;
riais ou econômicos à empresa.

• Ser um instrumento prático, de Brigada de Emergência: Grupo orga-


respostas rápidas e eficazes em nizado de pessoas (voluntárias ou não),
situações de emergência; treinado e capacitado para atuar na pre-

venção, abandono da edificação, com-


• Definir, de forma clara e objetiva,
bate a um princípio de incêndio,situação
as atribuições e responsabilidades
de emergência e prestar os primei-
dos envolvidos.
ros socorros, dentro de uma área pré-
Exemplo: “O presente Plano de
estabelecida.”
Atendimento a Emergências

tem como objetivo ser um docu- Caracterização da área: Descrição dos


mento norteador da Unidade, a segmentos e instalações existentes e
fim de que possa ser gerenciadas dos adensamentos populacionais do
as questões relativas à forma de entorno, aspectos de uso e ocupação e
atendimento a emergências reais proximidades a áreas ambientais vulne-
e potenciais”. ráveis.

Definições - Explicação sobre os princi- Pressupostos básicos - Considerações,

pais termos técnicos utilizados. justificativas e razões da necessidade

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. Plano e Resposta a
Emergências

Área de abrangência do plano - Local e Hipóteses acidentais - Descrição das


área — regional, municipal, estadual ou áreas onde podem ocorrer acidentes ou
federal. desenvolver-se a atividade emergencial.
Exemplo: “Este documento é aplicado
a toda empresa, sendo a sua utilização Exemplo: “Segundos os Estudos de Aná-

prevista para atender uma situação de lise de Risco realizados para os prin-

emergência em qualquer instalação da cipais Gasodutos da COPERGÁS, o

Rede de Distribuição de Gás Natural da evento inicial que acarretaria um Cená-

COPERGÁS. Para tal, foram considera- rio de Emergência seria um vazamento.

dos os eventos levantados em todos os 5.3.1. Estes vazamentos são classifica-

Estudos de Análise de Riscos (EAR), efe- dos de acordo com o grau de perigo que

tuados para as principais instalações da representa para as pessoas, os bens e o

rede.” meio ambiente, conforme abaixo:

CLASSE 1: São os vazamentos que re-

“Todas as situações de emergência ocor- presentam um perigo iminente para

ridas nas Instalações da Rede de Distri- pessoas ou bens, de modo que, quando
buição de Gás Natural (RDGN) da SUL- detectado deve ser reparado imediata-

GÁS ou nas instalações/equipamentos mente e / ou ações contínuas devem ser

de terceiros em decorrência da execu- adotadas para garantir que as condições


ção de obras que provoquem impactos deixem de ser perigosas. É considerada
na comunidade com potencial de com- perigosa qualquer situação em que há
prometer a imagem e confiabilidade da risco de asfixia, incêndio ou explosão na
Companhia.” área afetada pelo vazamento.

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. Plano e Resposta a
Emergências

CLASSE 2: São os vazamentos conside- a. Vazamento - Liberação de gás natural


rados não perigosos quando detectados, para a atmosfera, evento inicial;
mas que representam um risco provável b. Jato de Fogo - formação de jato de
no futuro e requerem programação para gás, devido ao vazamento em linha pres-
sua reparação a fim de evitar situações surizada, com posterior ignição.
perigosas. c. Incêndio em Nuvem - combustão de
uma massa de gás dispersa na atmos-
CLASSE 3: São vazamentos não perigo-
fera em determinadas condições ambi-
sos quando detectado e não apresentam
entais, não gerando elevadas pressões,
um risco provável para o futuro, sendo
mas forte radiação térmica.
necessárias apenas reavaliações perió-
d. Explosão em Nuvem - combustão
dicas até ter sido reparado. Este evento,
rápida de uma massa de gás dispersa
o vazamento de gás”
na atmosfera, podendo gerar elevadas

Exemplos de acidentes - Tipos de aci- pressões e forte radiação térmica.”

dentes e consequências esperadas em Estrutura organizacional - Organo-

cada hipótese acidental considerada, grama com a apresentação esquemática

com os impactos em áreas vulneráveis da estrutura organizacional do plano,

na região. coordenação, grupos de trabalho e equi-


pes; Atribuições e responsabilidades da
Exemplo: “Os cenários acidentais iden-
coordenação, grupos de trabalho e equi-
tificados na Análise Preliminar de Risco
pes, com a descrição das atividades e
(APR) levantados nos Estudos de Aná-
obrigações dos envolvidos.
lise de Risco e tratados neste Plano são
os seguintes:

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. Plano e Resposta a
Emergências

• isolamento;

• paralisação de atividades;

• evacuação de pessoas;

• combate a incêndios;

• controle de vazamentos;

• reparos de emergência;

Acionamento - Fluxograma de Acio-


• resgate;
namento do PAE com a sequência das

etapas de acionamento e o nível hierár- • tratamento de intoxicados;

quico de decisão dos envolvidos.


Ações pós-emergenciais (de rescaldo)
Procedimentos emergenciais - Avalia- para restabelecer as condições normais
ção e identificação do problema, porte das áreas afetadas pelas consequências
da ocorrência e procedimentos iniciais do acidente.
para controlar a situação; Recursos humanos e materiais - Plane-
Procedimentos de controle: jamento e compatibilização com o porte

das ocorrências previstas e dimensiona-

• ações de combate a emergências e mento para subsidiar as necessidades


medidas para minimizar suas con- técnicas e operacionais estabelecidas

sequências e impactos – porte, nos procedimentos de controle.

tipo de ocorrência, jurisdição e Treinamento - Capacitação dos partici-


atribuições dos participantes; pantes do plano, mediante treinamento

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. Plano e Resposta a
Emergências

individual ou coletivo para manter e • reposição e renovação dos recur-


operacionalizar as rotinas de trabalho; sos humanos e materiais.
- Simulação em campo, para habilitar as
Divulgação - Distribuição de informa-
equipes nos procedimentos e nas ações
ções sobre o Plano aos participantes,
de combate a episódios acidentais.
aos segmentos públicos e privados,
Atualização, avaliação e manutenção -
com interesse ou vínculo no desenvol-
O plano deve dispor de:
vimento das atividades.

• sistema de revisão, manutenção Integração com outros planos - O plano

e atualização permanente, de deve prever trabalhos integrados com

acordo com a experiência adqui- outros planos, que envolvam institui-

rida tanto nos atendimentos re- ções públicas e privadas e/ou de auxílio

alizados como em treinamentos mútuo existentes em uma determinada

específicos, e de medidores de de- localidade, bem como, o envolvimento

sempenho, que permitam avaliar a e participação da Comissão Nacional

eficiência e a eficácia das metas e P2R2.

objetivos previstos; Anexos

• sistema de atualização de informa- • Formulário de registro de ocor-

ções; rências, relatórios e formulários

de atendimento telefônico;
• registro de atendimentos;
• Listagem de acionamento dos ór-

• reavaliação periódica dos procedi- gãos e listagem de telefones de

mentos; emergência;

18
. Plano e Resposta a
Emergências

• Protocolo e instruções de traba- Sistema de comando


lho, procedimentos, requisitos de de incidentes
competência, Ficha de Informação
O sistema de comando de incidentes
de Segurança de Produto Químico
(SCI) ou em inglês Incident Command
(FISPQ);
System ICS tem o objetivo de estabe-
lecer um sistema de gerenciamento de
• Relação dos recursos humanos e
emergências padronizado e desenvol-
materiais;
vido especificamente para possibilitar
uma estrutura organizacional integrada
• Relação de equipes técnicas, em- entre múltiplas agência. Para isso incluir
presas, órgãos públicos, recursos todos os níveis de governo, incluindo os
materiais disponíveis (máquinas, executivos das agencias e organizações,
equipamentos de proteção indi- sendo aplicável para todos os tipos de
vidual, de monitoramento ambi- risco de acidente, seja no setor público
ental, de combate e contenção de ou privado.
vazamentos etc.) entre outros;
O SCI é uma ferramenta primordial para
definição de responsabilidades, assim é
• Referências bibliográficas: legisla- possível saber quem trabalha com quem
ção municipal, estadual e federal, e como ter uma boa equipe organizada e
tabelas, leis específicas, proibições unida, de acordo com a definição.
regionais, licenças obrigatórias,
Os elementos do SCI são: 1. Uso de ter-
normas técnicas, entre outras.
minologia comum: de extrema impor-
tância quando se trabalha com diver-

19
. Plano e Resposta a
Emergências

sos grupos de resposta (Nomes comuns quando várias instituições com compe-
a instalações; Funções e níveis do sis- tência técnica e jurisdicional promovem
tema organizacional; Recursos; Instala- acordos conjuntos para comandar um
ções.) 2. Alcance de controle: refere-se incidente em que cada instituição con-
a quantas pessoas um indivíduo con- serva sua autoridade, responsabilidade
segue supervisionar com efetividade. e obrigação. No comando unificado, as
Recomenda-se de 1 a 7 sendo que de 3 a instituições contribuem no processo
5 é a condição ótima. 3. Organização mo- para:

dular: A estrutura modular do SCI deve • Planejar de forma conjunta as ati-


ser desenvolvida segundo o tipo de in- vidades;
cidente, sua magnitude e sua comple-
• Determinar os objetivos para o pe-
xidade. Para cada incidente a organiza-
ríodo operacional;
ção estrutural vai-se ajustando segundo

as características de cada incidente e a • Conduzir as operações de forma

quantidade de recursos necessários. 4. integrada;

Estrutura de comando unificado e comu-


• Otimizar o uso dos recursos; e
nicação integrada: A organização do SCI
• Designar as funções do pessoal
tem previsto um plano de distribuição
sob um só plano de ação do inci-
de canais e frequências de comunicação
dente. (Embora as decisões sejam
com procedimentos operacionais padro-
tomadas em conjunto, deve ha-
nizados, linguagem clara, frequências
ver um único comandante, que
comuns e a mesma terminologia, sem
será da instituição de maior per-
códigos. O comando unificado aplica-se
tinência ou competência legal no

20
. Plano e Resposta a
Emergências

incidente). No comando unificado *Comando Singular: Quando o incidente


as instalações são compartilha- ocorre numa única jurisdição (União, Es-
das; um posto de comando do inci- tado, Município, etc...). O CI aprova o
dente; funções compartilhadas; Plano de Ação do Incidente (PAI) e as re-
um processo coordenado para quisições e liberações de recursos prin-
requisitar recursos; e um só pro- cipais. Poderá ter um Subcomandante
cesso de planejamento e Plano de que possuirá as mesmas qualificações.
Ação do Incidente (PAI). Comando Unificado: Quando o inci-

dente ocorrer numa única jurisdição,


5. Atribuições O comando do Incidente
porém com mais de uma agência ou de-
(CI) é responsável pelo gerenciamento
partamentos envolvidos e quando o in-
geral do incidente
cidente for multijurisdicional por essên-

• Comando Singular; cia. Desenvolvido para integrar diversas

agências, departamentos ou indivíduos


• Comando Unificado; que possuam competências comuns no

incidente.
• Staff de Comando.
A unidade de comando (UC) responde

– Oficial de Informação; ao princípio administrativo da unidade


de comando. Cada pessoa dentro da es-
– Oficial de Segurança;
trutura responde e informa somente a
– Oficial de Ligação;
uma pessoa designada. Nenhuma pes-
– Oficial de Inteligência. soa deve ter mais de um chefe.

21
. Plano e Resposta a
Emergências

A seção de operação: responsável pelo Exemplo: Helicópteros, guindas-

gerenciamento das operações táticas. tes, etc...

Os recursos táticos são:

• Recursos Singulares: São recur- • Strike Team: São grupos de re-

sos necessários para uma ativi- cursos semelhantes. São coor-


dade específica. São designados denados por um líder e possuem
geralmente no ataque inicial, po- comunicação comum. Por serem
rem podem ser despachados como semelhantes tem grande entrosa-
reforço em incidentes extensos. mento e são facilmente gerenciá-

22
. Plano e Resposta a
Emergências

veis. Exemplo: Grupo de Helicóp- tação: arquivos; unidade de desmobili-


teros, Grupo de guindastes, e zação e especialistas técnicos.

• Força Tarefa: É uma combinação Na Seção de Logística há suporte ao

de recursos diferentes reunidos plano tático com a unidade de supri-

para uma missão sob o comando mentos que solicita e armazena, estabe-

de um líder. Exemplo: Uma guarni- lece e mantém instalações; suporte de


ção de combate a incêndio flores- Solo, comunicação com rádios etc, ali-

tal e um Helicóptero. mentos (refeitórios, horários) e unidade

médica com atendimento e registro


A Seção de Planejamento deve coletar,

avaliar e disseminar informações sobre Na Seção de Finanças / Administração

o incidente. Tem a unidade de recursos: há gerenciamento de contratos, recur-

registra recursos; unidade de Situação: sos, aquisição, registra dados de custo e

sumário e mapas; unidade de documen- prepara projeções.

Caiu no concurso!
CESGRANRIO - PETROBRAS - 2014 Em atendimento ao Decreto Fede-
ral 5.098/2004, a estrutura organizacional incumbida de formular e super-

visionar a execução do P2R2, compreendendo os projetos e as ações de pre-

venção, preparação e resposta rápida a acidentes ambientais com produ-


tos químicos perigosos nos âmbitos federal, distrital e estadual, bem como
a articulação e proposição de parcerias com órgãos públicos e entidades pri-
vadas afins, com vistas à sua implementação, constará, basicamente, da Co-

23
. Plano e Resposta a
Emergências

missão Nacional do P2R2 (CN-P2R2) e de Comissões Estaduais e Distrital

do P2R2 (CE-P2R2 e CD-P2R2).


A Comissão Nacional do P2R2 deve:

A)ser composta somente por representantes do Ministério da Defesa e Mi-


nistério do Meio Ambiente.
B)evitar a divulgação e disseminação de quaisquer informações relativas
ao P2R2, seus objetivos, diretrizes e organização, preservando a segurança

nacional.

C)proceder à investigação de acidentes em conjunto com outras entidades,


buscando determinar culpados e realizando denúncias junto ao Ministério

Público.

D)mobilizar os recursos humanos e financeiros de suporte ao plano, visando

a garantir a implantação e manutenção do P2R2.

E)ter os participantes remunerados de forma compatível e definida em norma

específica, dada a sua função relevante.

Resposta: D

24
. Plano e Resposta a
Emergências

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2011 Com relação às diretrizes estratégi-
cas do P2R2, estabelecidas no Decreto no 5.098:2004, considere as afirma-
tivas abaixo.
I - O planejamento preventivo que evite a ocorrência de acidentes com fon-

tes de radiação perigosa deve ser elaborado e constantemente atualizado.


II - A adoção de soluções inovadoras que assegurem a plena integração de
esforços entre o poder público e a sociedade civil, especialmente nos âm-

bitos dos Estados e Municípios, deve ser estimulada.

III - Uma estrutura organizacional adequada ao cumprimento das metas e

dos objetivos estabelecidos no P2R2 deve ser criada e operacionalizada.

IV - Recursos humanos e financeiros apropriados e suficientes para asse-

gurar os níveis de desempenho estabelecidos pelo P2R2 devem ser mobi-

lizados.

São corretas as afirmações:

A) I e III, apenas.

B) II e IV, apenas.
C) I, II, e III, apenas.
D) II, III e IV, apenas.
E) I, II, III e IV.
Resposta: D

25
. Plano e Resposta a
Emergências

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2014 O Sistema de Comando de Incidentes
(SCI) é um modelo de gerenciamento desenvolvido para comando, controle
e coordenação em resposta a uma situação de emergência, tendo como ob-
jetivo a estabilização do incidente e a proteção da vida, da propriedade e do

meio ambiente. A organização do SCI é constituída por setores funcionais


distintos e de determinadas funções importantes.
Face ao exposto, verifica-se que uma responsabilidade do setor de plane-

jamento é a(o):

A) Implementação do plano de ação.

B) Coordenação do pessoal encarregado de organizar equipamentos e ali-

mentação, dentre outros.

C) Preparação de planos alternativos para possíveis mudanças do plano de

ação principal.

D) Isolamento da área envolvida no incidente.

E) Estabelecimento de um único centro de informações do incidente.

Resposta: C

26
. Plano e Resposta a
Emergências

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2014 O Sistema de Comando de Incidentes
(SCI) é estabelecido a partir de uma determinada estrutura hierárquica, com
responsabilidade funcional designada pelo Comando do Incidente e sob a
direção de um chefe de seção. A partir da seção, subdividem-se os setores,

as divisões/grupos, as unidades, entre outros, em função da necessidade do


controle do incidente. As unidades técnicas (os especialistas) estão subor-
dinadas à seção de:

A) Logística.

B) Segurança.

C) Planejamento.

D) Operações.

E) Administração/finanças.

Resposta: C

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2011 Com relação à organização hierárquica
do Sistema de Comando de Incidente (SCI), associe a noção de subordina-
ção com as funções apresentadas a seguir:
I - Unidade provedora.

27
. Plano e Resposta a
Emergências

II - Unidade técnica.

III - Porta-voz.
IV - Força tarefa.

P - Comandante do Incidente.
Q - Seção de Operações. R - Seção de Planejamento.
S - Seção de Logística.
T - Seção de Administração/Finanças.

A associação corretas são:

A)I – R , II – T , III – Q , IV – S
B)I – R , II – T , III – S , IV – Q

C)I – S , II – R , III – P , IV – T

D)I – T , II – R , III – P , IV – Q

E)I – T , II – R , III – R , IV – P

Resposta: D

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2011 O Decreto noº 5.098, de 3 de junho de
2004, dispõe sobre a criação do P2R2. No art. 3º , estão explícitas as suas
diretrizes estratégicas, dentre as quais figura o(a):

A) Planejamento preventivo, para se evitar acidentes com empresas nucle-


ares, que deve ser aprovado pelo órgão ambiental do estado, onde as em-

28
. Plano e Resposta a
Emergências

presas forem implantadas, e por uma comissão, sendo a comunidade no en-

torno da empresa informada dos riscos.


B) Aperfeiçoamento contínuo do P2R2 realizado através de inspeção de se-

gurança nas empresas que apresentem risco de acidentes maiores, princi-


palmente aquelas que exponham aos órgãos ambientais estudos de análise
e avaliação de riscos que extrapolem os limites internos da empresa.
C) P2R2 é um grande esforço da iniciativa privada em ajudar o poder público

na gestão da segurança industrial, nos âmbitos federal, estadual e munici-

pal, e que tem por finalidade evitar e controlar acidentes de grande propor-
ção para que a população não seja afetada por desconhecimento dos riscos.

D) Definição das responsabilidades respectivas do poder público e dos se-

tores privados, em casos de acidentes com produtos químicos perigosos, e

dos compromissos de proteger o meio ambiente e a saúde da população a

serem assumidos pelas partes.

E) Mobilização de recursos humanos e financeiros e de matérias apropri-

adas e suficientes para assegurar os níveis de desempenho estabelecidos

pelo P2R2, aprovadas pelo Governo Federal, sendo repassados os custos

dos acidentes às empresas que causaram tais acidentes.


Resposta: D

29
. Plano e Resposta a
Emergências

Caiu no concurso!
CESGRANRIO-PETROBRAS-2014 O Plano Nacional de Prevenção, Pre-
paração e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Quí-
micos Perigosos (P2R2) faz parte do Decreto no 5.098/2004.
Analisando-se esse Decreto, verifica-se que:

a) a sua Comissão Nacional é coordenada pelo Ministério de Minas e Ener-


gia.
b) a participação nas atividades da Comissão Nacional será considerada como

função remunerada.

c) o princípio da equidade faz parte dos seus princípios orientadores.

d) o seu constante aperfeiçoamento através de, entre outros, avaliação do

desempenho e revisão periódica das diretrizes, objetivos e metas faz parte

de suas diretrizes estratégicas.

e) os estudos de análise de riscos em conjunto com outros órgãos governa-

mentais são de competência da Comissão Nacional.

Resposta: D

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