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Rede de Distribuição em BT
• N.º 25 do Artº 3 do RSRDEEBT
– Instalação elétrica de baixa tensão destinada à transmissão de energia elétrica a partir
de um posto de transformação (ou central geradora), sendo constituída por:
• Canalizações principais;
• Ramais.
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Definições e Conceitos
• Ramal
– Canalização elétrica, sem qualquer derivação,
• que parte:
– do quadro de um posto de transformação (ou central geradora), ou
– de uma canalização principal,
• e que termina:
– numa portinhola, ou
– num quadro de colunas, ou
– no aparelho de corte de entrada de uma instalação de utilização.
Nota 1: nos ramais (chegadas) não podem ser utilizados condutores nus (artº 17)
Nota 2: em redes aéreas, é vulgar designar os ramais por baixadas
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• Ligação à terra
– A ligação da estrutura do bastidor, do invólucro e das portas metálicas à barra de terra
de proteção, bem como a ligação entre a barra de neutro e a barra de terra de proteção
e respetiva armadura dos cabos à terra deve ser feita em condutor de cobre nu de
secção mínima de 16 mm2
• Sinalética
– Chapa de características e marcação (identificação do fabricante e IP garantido)
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Tipo Y
Tipo X
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Armários de Distribuição
Armário de comando de IP
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Tipos de Portinholas
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• Tipo de alimentação
– Trifásica, tensão nominal 230/400 V
– As variações de tensão, na situação mais desfavorável, não devem ser superiores a ±8%,
e recomenda-se ±5% nos centros urbanos
– Estabelecida, em regra, diretamente a partir de RDEEBT 230/400V, ou a partir de PT(s)
públicos
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PT Posto de Transformação
QC Quadro de colunas de prédio
residencial ou escritórios
QE Quadro de entrada da Instalação de
Utilização (moradia, estabelecimento, etc.)
CP Canalização Principal
AD Armário de distribuição
P Portinhola
C Contador
ACE Aparelho de corte de entrada
D Derivação
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Dimensionamento
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Conceitos Básicos
• IB *– Intensidade de corrente de serviço
• É a intensidade de corrente de carga que serve como base ao dimensionamento da instalação e que
resulta da alimentação da potência de carga estimada para a instalação considerando a tensão
nominal.
• IZ – Intensidade de corrente máxima admissível
• Corresponde ao maior valor de corrente que pode circular na canalização elétrica tendo em conta o
facto de as perdas por efeito de Joule no cabo originarem uma sobre-elevação da temperatura.
• In – Calibre ou valor nominal de proteção
• Corresponde ao valor de dimensionamento do aparelho de proteção que este pode suportar em
regime permanente sem atuar.
• Inf – Intensidade de corrente convencional de não fusão
• Maior intensidade de corrente que o aparelho de proteção pode suportar durante o tempo
convencional sem atuar.
*
• I2 – Intensidade de corrente de fusão
• Valor da intensidade de corrente que deverá percorrer o aparelho de modo que este não atue num
tempo não superior ao tempo convencional.
*Alteração da designação simbólica das diversas correntes intervenientes decorre da publicação das
RTIEBT
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Critérios de Dimensionamento
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Critérios de Dimensionamento
• Uma rede de BT deve, regulamentarmente* ser dimensionada tendo em
conta, entre outros, os seguintes critérios:
– queda de tensão máxima admissível na canalização ≤8% desde o PT
MT/BT até ao final da rede BT;
– corrente de serviço da canalização;
– seletividade entre as proteções colocadas em série;
– comprimentos máximos protegidos contra curto-circuitos, devendo
usar-se o maior dos valores de secção que resultem da aplicação
destes critérios.
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Nota 1:
– Nas redes aéreas não podem
ser usados condutores nús ou
condutores isolados, mas
apenas cabos.
Nota 2:
– Na associação de cabos em
paralelo só poderão ser usados
condutores de secção superior
a 70 mm2.
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• Nestes casos pode considerar-se sem cometer erros elevados que as cargas são tipicamente de
natureza resistiva pelo que o seu fator de potência se pode considerar unitário.
• Deverá ser apenas estimada a potência das cargas a instalar para os diversos fins – aquecimento,
iluminação, tomadas de uso gerais e de cozinha, por exemplo.
Trifásico Monofásico
𝑆 𝑆
𝐼! = 𝐼! =
3×𝑈"# 𝑈"$
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Potências mínimas
Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro)
Nº de
Utilização das compartimentos Potência mínima Corrente Sistema de
instalações (com mais de 4 (kVA) estipulada (A) alimentação
m2)
1 3,45 15
2a6 6,9 a) 30 Monofásico
Mais de 6 10,35 / 13,8 b) 45 / 60
Habitação
Qualquer número 10,35 15 Trifásico c)
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Fatores de Simultaneidade
Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro)
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Exemplo 1
• Consideremos uma coluna montante que alimentará 10 habitações. Para
cada instalação foi contratada a potência de 13,80 kVA em regime trifásico.
Determinar a intensidade de corrente de serviço.
𝑆 = 0,56×10×13,80 = 77,28𝑘𝑉𝐴
𝑆 77280 77280
𝐼! = = = = 112𝐴
3×𝑈# 3×400 3×230
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Exemplo 2
• Consideremos um edifício em que existem duas colunas montantes cada
uma delas alimentando 10 habitações, possuindo cada uma delas potência
contratada em regime trifásico de 13,80 kVA. Também se encontra prevista
a existência de um quadro de serviços comuns com uma potência
contratada de 10,35 kVA em regime trifásico.
𝑆 129030
𝐼! = = = 187𝐴
3×𝑈# 3×400
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Exemplo 3
• Dois edifícios A e B, com uma coluna montante (CM) cada um a
alimentar 8 habitações e serviços comuns (SC), com potências
contratadas de 13,80 e 10,35 kVA, respetivamente.
• As colunas montantes são alimentadas por um armário de
distribuição AD, que por sua vez é alimentado a partir do quadro
de um Posto de Transformação QGBT.
MT A
CMA
SCA
CMB
SCB
QGBT
QBT AD
C B
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Exemplo 3 (cont.)
0,75×8×13800 0,75×8×13800 + 10350
𝐼!!"# = 𝐼!!"$ = = 120𝐴 𝐼!#%→# = 𝐼!#%→$ = = 135𝐴
3×400 3×400
Canalização principal
0,48×16×13800 + 2×10350
𝐼!'($)→#% = = 183,6𝐴 (RTIEBT)
3×400
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Exemplo 3 (cont.)
MT A
120A
135A CMA
15A
136,5A SCA
120A
135A
CMB
15A
QGBT SCB
AD
QBT C B
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ITUR – 3ª edição
Infraestruturas de Telecomunicações
em em Loteamentos,
Urbanizações e Conjuntos de Edifícios
(Público)
Introdução
• A 3.ª edição do manual ITUR:
– Contém um conjunto de normas técnicas consideradas como mínimas,
adequando a regra técnica à evolução do sector nos últimos cinco
anos.
– Aplica-se a todas as infraestruturas de telecomunicações em
loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios, novos ou a alterar.
– Contempla soluções inovadoras, com base nos recentes
desenvolvimentos tecnológicos, por forma a conseguir a simplificação
e a redução de custos das ITUR, sem comprometer a sua qualidade,
funcionalidade e segurança.
– Clarificar algumas soluções técnicas, facilitando a sua compreensão
com esquemas representativos da sua aplicação.
– Apresentada recomendações que incluem um conjunto de
procedimentos considerados como boas práticas, as quais, não sendo
vinculativas, têm por finalidade permitir aos projetistas e instaladores
encontrar melhores soluções para o projeto e para a instalação.
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Caracterização
• O regime jurídico aplicável às Infraestruturas de
Telecomunicações em Loteamentos, Urbanizações e
Conjuntos de edifícios (ITUR) consagra a obrigatoriedade
de construção das ITUR em duas dimensões distintas:
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Contexto regulamentar
• O presente manual ITUR está de acordo com o Decreto-Lei n.º
123/2009, de 21 de maio, alterado e republicado pelo Decreto Lei
n.º 92/2017, de 31 de julho, adiante designado, de forma
simplificada, como DL123, que estabelece o regime jurídico da
instalação das infraestruturas de telecomunicações em
loteamentos, urbanizações e conjuntos de edifícios (ITUR).
• Notas:
– A implementação das ITUR deve ser executada conforme o projeto;
– É interdita a instalações de outras instalações de outras especialidades
nos espaços dedicados às ITUR;
– Todos os trabalhos de execução, ampliação ou alteração das ITUR só
devem ser feitos por instaladores habilitados;
– A presença do projetista pode ser solicitada sempre que necessário.
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Arquitetura de rede de
uma ITUR pública ligada
a um edifício ITED
Arquitetura de rede de
uma ITUR pública ligada
a uma moradia ITED
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Só nos privados
– é obrigatório
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• ITUR/ITED
– A rede de tubagem das ITUR termina na CVM (Câmara de Visita Multioperador) ou na CAM
(Caixa de Acesso Multioperador).
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• ITUR/ITED
– A fronteira da cablagem entre as ITUR e as ITED é estabelecida nos primários
dos RG (Repartidores Gerais) ou nos primários dos RC (Repartidores de
Cliente) para o caso das moradias unifamiliares.
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Pior classificação – instalações no exterior e a constituição tem outras proteções químicas não
compatíveis com a reação ao fogo (ex: anti humidade e roedores)
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Tubagem
• A tubagem tem como finalidades principais assegurar a passagem
subterrânea, a proteção e salvaguarda dos cabos, bem como o alojamento
de equipamentos de telecomunicações.
• Genericamente uma rede de tubagem de uma ITUR é constituída por:
– Rede de Tubagem Principal (Toda a rede pode ser principal); Definidas pelo
– Rede de Tubagem de Distribuição (pode existir ou não). projetista
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2 tubos
Rede
distribuição
4 tubos Rede
principal
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Cruzamento de
redes principais
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– As câmaras CVI, CVL e CVT são constituídas por uma laje inferior construída com uma cavidade
que permite retirar a água do interior das mesmas, uma laje superior com uma abertura ao
centro de 80 cm de diâmetro que permita o acesso ao seu interior e uma chaminé
troncocónica construída sobre a abertura da laje superior da câmara.
– A chaminé das câmaras deve ser construída em elementos de betão, cilíndricos e
troncocónicos, geralmente pré-fabricados, com uma altura mínima de 50 cm. A parte superior
a chaminé fica com a forma de um tronco de cone.
– O fundo das câmaras de visita deve ser constituído por enrocamento de cascalho, com 15 cm
de espessura, coberto com betão de C20/25 com 10 cm de espessura.
– Quando a câmara é instalada a uma profundidade que não permita que o aro com tampa
fique ao nível do pavimento, a altura da chaminé deve ser ampliada. Esta ampliação pode
fazer-se com a instalação entre a abertura da câmara e a manilha, em forma de tronco de
cone, de uma manilha cilíndrica, com as mesmas características da anterior e que permita
uma plena adaptação entre si e a abertura da câmara.
– Estas câmaras devem ser dotadas de placas de terra a 20 cm do topo (chumbadouro ou bucha
de expansão) aplicadas na parede da câmara.
– As câmaras CVLx e CVTx dispõem de um funil lateral.
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(1)
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Tubos e Acessórios
• Os tubos e acessórios a utilizar nas ITUR devem ser resistentes e duráveis,
tanto no que respeita aos elementos constituintes como às suas ligações,
devem impedir a entrada de detritos e ter dimensões que permitam o fácil
enfiamento e retirada dos cabos.
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Tubos
• Tubo corrugado de dupla parede
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Tubos
• O tubo corrugado atualmente
existente no mercado apresenta-se
sob duas formas:
– Rígida, fornecida em troços retos,
habitualmente designados por
vara, constituída por PEAD
(Polietileno de Alta Densidade);
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Tubos
• O tubo corrugado de dupla parede apresenta as seguintes características:
– Diâmetros normalizados:
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Tubos
• Gama de temperaturas
– Os tubos devem permitir a sua utilização numa gama de temperatura em
regime permanente entre os - 5 ºC e os 60 ºC.
• Índices de proteção
– Os tubos devem ter um grau de proteção contra a penetração de corpos
sólidos e contra a projeção de água (IP) e um grau de proteção contra
impactos mecânicos (IK).
– Os índices anteriormente mencionados não podem ser inferiores a IP66 e a
IK08.
– Se os tubos não possuírem o IK referido como mínimo deve considerar-se
obrigatoriamente a sua instalação com envolvimento em betão.
• Para além dos tubos especificados, podem ser utilizados outros desde que
assegurem características equivalentes ao especificado
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Tubos
• Tritubo
Tritubo PEAD
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Tubos
• O tritubo apresenta as seguintes características:
– Diâmetro:
• O tritubo a utilizar nas ITUR terá o diâmetro nominal mínimo de 40
mm;
– Material:
• O material utilizado no fabrico dos tubos deve ser o polietileno de alta
densidade (PEAD/MRS80). Existe a possibilidade de utilização de
materiais equivalentes, comprovadamente certificados pelos
fabricantes quanto às suas características e desempenhos similares;
– Cor:
• Os tubos devem ser fornecidos na cor preta RAL 9011;
– Índices de proteção:
• Os tubos devem ter um grau de proteção contra a penetração de
corpos sólidos e contra a projeção de água (IP) e um grau de proteção
contra impactos mecânicos (IK) - os índices atrás mencionados não
podem ser inferiores a IP66 e a IK 08.
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Tubos - Acessórios
• União de tubos
– União para tubo
corrugado de dupla face
– União para tritubo PEAD
• Espaçadeiras (pente
espaçador)
– Espaçadeiras para tubo
corrugado de dupla face
– Espaçadeiras para
tritubo PEAD
• Tampões
– Tubos PEAD
– Tritubos PEAD
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Condição de aquecimento
• Esta condição indica que a secção a utilizar deverá estar associada a uma
intensidade de corrente de serviço.
𝐼! ≤ 𝐼"
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Fatores de correção
• Se as condições de instalação de uma canalização forem
diferentes das que presidiram à elaboração de uma tabela
de corrente máximas admissíveis em uso, há que corrigir
estas correntes usando a expressão:
(I Z )real = I Z ´ Ka ´ Kb ´ Kc ´ ...
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Características de Cabos
Cabos subterrâneos (0,6/1 kV), armados normalizados em
Portugal para redes subterrâneas (0,6/1 kV) e respetivos
comprimentos máximos para uma queda de tensão de 1% e 8%
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D U = U e - U r » å Riq I ni
n
a 20 = 3,93 ´10 -3 /º C
q
Ri = R 20º
[1 + a 20 (q - 20º )] Cu
a 20 = 4,03 ´10 -3 /º C
Al
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Exemplo 4
• Cabo VAV enterrado com 70 mm2 de secção dos condutores de fase, que
alimenta um conjunto de instalações de utilização ligadas nos pontos A, C e D.
Calcule a queda de tensão relativamente aos recetores mais desfavoráveis.
50 m A 20 m B 50 m D I n1 = 50 A
I n2 = 100 A
20 m
I1 I3 I n3 = 50 A
I2
C
Nota: Uma vez que a rede é passiva, as intensidades de corrente circulam desde o
PT em direção aos pontos C e D. Por esta razão estes serão os pontos da
rede em que a tensão será mais baixa, sendo necessário realizar o cálculo
para se verificar qual o ponto mais desfavorável (onde Δ|U| é maior).
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Exemplo 4 (cont.)
𝑅#$%° = 𝑅 '%° 1 + 𝛼'%°!" × 70° − 20°
= 0,268 1 + 3,93×10()× 70° − 20° = 0,32066 Ω7𝑘𝑚
D U » å Ri I ni
q
n
∆ 𝑈 " = 0,32066× 0,05×200 + 0,02×150 + 0,05×50 =4,97V
Pior Situação!!!
∆𝑈 4,97
∆𝑈 ≤ ×100% = ×100% = 2,16%
230 230
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Exemplo 4 (cont.)
Pode, também, ser usada a seguinte fórmula prática para o cálculo
da queda de tensão
r ´ I ´ l ´ cos j DU =
DU
´ 100%
DU = (V)
S 230
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• Caso do edifício B
– A alimentação do edifício B apenas difere da alimentação do edifício A na medida em que há mais
troços da rede que poderão ter que ser modificados para o alimentar, devendo ser tidas em conta as
cargas em jogo, não só a do edifício a alimentar como igualmente as que contribuírem para a queda
de tensão no final da rede que alimenta este cliente (ΔU1+ΔU2+ΔU5 ≤ 8 %)
• Caso do edifício C
– A alimentação do edifício C apenas difere da alimentação do edifício A na medida em que aquele é
um edifício unifamiliar, devendo ser consideradas as quedas de tensão até à instalação a alimentar
(ΔU1+ΔU2+ΔU4 ≤ 8 %)
• Caso do edifício D
– O edifício C está alimentado diretamente do PT, com elemento de rede de uso exclusivo, pelo que,
para este caso, também não há lugar a considerar, como para a parte de uso exclusivo do cliente A,
situações de sobredimensionamento por se tratar de uma instalação de uso exclusivo.
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ITUR – 3ª edição
Infraestruturas de Telecomunicações
em em Loteamentos,
Urbanizações e Conjuntos de Edifícios
(Público)
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Projeto
• As regras técnicas definidas neste capítulo têm por objetivo estabelecer
procedimentos normalizados no que diz respeito à elaboração de projetos
ITUR.
• As presentes regras e requisitos técnicos são sempre entendidos como
mínimos, devendo o projetista avaliar a sua adequação ao tipo de edifício,
à sua utilização e às necessidades expressas pelo dono da obra, sem
prejuízo da utilização de outras consideradas mais exigentes, desde que
estejam de acordo com as Normas Europeias aplicáveis.
• O projeto técnico ITUR define um conjunto de soluções, respeitando as
regras técnicas do presente manual e tendo em conta as necessidades
expressas pelo dono da obra.
• O projetista deve, com base nas regras técnicas e nas necessidades e
perspetivas do dono da obra, estabelecer a arquitetura de rede a aplicar,
definir as redes de tubagem, redes de cabos, materiais, dispositivos,
equipamentos passivos e ativos, incluindo o respetivo dimensionamento.
• O projetista deve emitir o termo de responsabilidade pelo projeto através
da plataforma da ANACOM, disponibilizando-o ao dono da obra, nos
termos da legislação aplicável em vigor.
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• EXEQUIBILIDADE:
– Atributo que um projeto deve possuir no sentido da sua execução com
os recursos disponíveis, quer materiais, quer humanos, e em
conformidade com as regras estabelecidas.
• AMBIENTE:
– Conjunto das caraterísticas específicas do meio envolvente, de acordo
com as Classificações Ambientais MICE.
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• REGRAS:
– Conjunto de princípios técnicos reguladores de um processo, destinados à
obtenção de resultados considerados úteis para uma decisão ou ação de
caráter técnico.
• MÉTODO:
– Princípios de boas práticas de engenharia, com vista à simplificação dos
processos e eficiência operacional.
• ELEMENTOS DO PROJETO:
– Conjunto formal, explícito e completo de documentação necessária à
execução de um projeto.
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• Condicionantes:
– Um projeto ITUR é desenvolvido a partir da avaliação dos
requisitos funcionais e dos seguintes tipos de condicionalismos:
• Exequibilidade técnica;
• Classificação MICE associada à utilização;
• Custo dos materiais e da execução.
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MICE
• O conceito MICE estabelece um processo sistemático para a descrição das
condições ambientais, com base em três níveis de exigência:
– Nível 1 (Baixo);
– Nível 2 (Médio);
– Nível 3 (Alto).
• Esta conceção permite, aos projetistas e instaladores, a seleção dos
materiais utilizáveis, para diferentes níveis de exigência ambiental,
consoante o tipo de utilização de um determinado espaço.
• Os parâmetros que caracterizam o grau de exigência ambiental, tal como
expresso na EN 50173- 1, são:
– M - Propriedades Mecânicas;
– I - Propriedades relativas ao Ingresso ou penetração de corpos sólidos ou de
líquidos;
– C - Propriedades Climáticas e comportamento perante agentes químicos;
– E - Propriedades Eletromagnéticas
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etc
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Regras Gerais
• A estrutura da rede de tubagem deve ter a capacidade de suportar as
diversas topologias das redes dos vários operadores, assegurando,
igualmente, a manutenção da operacionalidade dos equipamentos
ativos, bem como as operações na rede, com o mínimo de intrusão nos
edifícios.
• A rede de tubagem numa ITUR deve, preferencialmente, ser concebida
de modo a permitir uma topologia de distribuição em estrela.
• A capacidade dos tubos deve ser calculada com base nas fórmulas
previstas na regra técnica aplicável.
• O projetista deve necessariamente ter em consideração os dispositivos e
materiais a utilizar nas ITUR.
• A possível localização no subsolo da futura tubagem deve ter em conta
eventuais condicionantes, nomeadamente as outras infraestruturas
instaladas, bem como os eventuais obstáculos existentes, tal como a
figura.
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A guia do passeio
não deve ser
cortada.
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• A ITUR contém, no mínimo, uma rede principal constituída por 2 CV e respetiva tubagem de
interligação.
• No caso de urbanizações de pequenas dimensões, tipicamente com menos de 6 edifícios e em que
a ITUR não se interliga a outras urbanizações, o projetista pode adotar uma rede principal com as
dimensões indicadas para uma rede de distribuição (sugestão: colocar todos os tubos de 110 mm).
• A distância máxima entre CV é de 120 m (na prática recomenda-se uma distância máxima de 50
metros).
• Os troços de tubagem devem ser retilíneos, admitindo-se um raio de curvatura mínimo de 5
metros.
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11
03/05/21
𝐷! = 1,6×𝐷"
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54
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12
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13
03/05/21
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Travessias e Cruzamentos
• As travessias e os cruzamentos com outras redes são fatores a evitar,
sempre que possível.
• Deve, pois, escolher-se o traçado mais conveniente, tendo em conta as
preocupações ambientais, paisagísticas e os sistemas ecológicos existentes
no local de modo a evitar os referidos atravessamentos.
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14
03/05/21
Exemplo de Valas
Exemplo de bloco
de tubagem c/
envolvimento em
areia/pó de pedra
Exemplo de bloco
de tubagem c/
envolvimento em
betão
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55
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1
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𝐼! ≤ 𝐼" ≤ 𝐼#
!
𝐼$ ≤ 1,45×𝐼#
IB IZ 1,45.IZ
In I2
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• Poder de corte - Pc
– Valor da corrente que o dispositivo é capaz de cortar a uma dada tensão
especificada e em condições prescritas de emprego e de funcionamento
Orlando Soares 58
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2
29/03/21
Fusíveis
• A corrente convencional de funcionamento (I2) que corresponde à corrente de
fusão do fusível está relacionada com a corrente estipulada – vulgarmente
designada por calibre (In)
• Estes fusíveis do “tipo geral” da categoria de utilização gG (acção lenta) são
previstos em redes para protecção contra sobrecargas e curto-circuitos
In ≤ 4 I2 = 2,1´In
4 < In ≤ 16 I2 = 1,9´In
In ≥ 16 I2 = 1,6´In
Orlando Soares 59
59
Disjuntores
• A corrente convencional de funcionamento (I2) que corresponde à
corrente de efetivo funcionamento do disjuntor está relacionada com a
corrente estipulada ou de regulação – calibre (In)
Correntes
Correntes estipuladas (A) convencionais de
funcionamento (A)
Pequenos disjuntores – Tipo doméstico
I2 = 1,45´In
(EN 60898, IEC/CEI 60898-2)
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3
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• Ou seja, quando a canalização principal tiver uma secção de 185 mm2 (LVAV 3x185+95, cujo
fusível de proteção é de 315 A), nunca se poderá usar, como cabo derivado e por razões
regulamentares relativas à aplicação deste critério, um cabo de 150 mm2 (LVAV 3x150+70,
cujo fusível de proteção é de 250 A), mesmo que essa fosse a secção do cabo a usar em
resultado da aplicação dos outros dois critérios.
* Os valores de In da série normalizada dos fusíveis mais usuais para a gama se secções dos
cabos em uso são:
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4
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5
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• Curto-circuitos
– Em regra, no início da canalização sempre que houver alteração na corrente
admissível da canalização a proteger (mudança de secção, natureza, tipo e/ou
modo de estabelecimento)
• Exceção para canalizações compostas por troços de secção diferenciada – podem
ser colocados em qualquer ponto da canalização desde que garantam a proteção
do troço de menor intensidade admissível existente a jusante e o comprimento
desse troço não seja superior ao determinado pela aplicação da regra do triângulo.
Orlando Soares 65
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Comprimentos
máximos
Comprimentos máximos
admissíveis (Lmax) em
redes subterrâneas em
função do fusível usado na
proteção da canalização
contra curto-circuitos (In)
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6
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Comprimentos
máximos
Comprimentos máximos
admissíveis (Lmax) em
redes aéreas em torçada
em função do fusível usado
na proteção da canalização
contra curto-circuitos (In)
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7
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8
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Z eq pu = jxcc pu + jx f pu
Sbase
I base =
3U base
I cceficaz = I cc pu ´ I base
c ´U n
I cc pu =
Z eq pu
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75
i pico = 2 ´ k ´ I cc
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29/03/21
Z eq pu = jxcc pu + jx f pu + Z cabo pu
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Exemplo 5
• Consideremos a rede de distribuição da figura. A canalização QGBT-A é constituída por um cabo VAV
3x70+35 mm2. A canalização S1 alimenta um prédio onde existem 2 habitações com potência instalada
de 13,8 kVA e 8 habitações com 10,35 kVA, e um quadro de serviços comuns de potência contratada de
10,35 kVA. A saída S2 alimenta um prédio onde se encontra instalados 5 quadros com potência de 13,8
kVA cada (4 habitações e SC) e a saída S3 alimenta um prédio com 3 quadros com potência de 10,35
kVA cada (2 habitações e SC). Considere que todas as potências contratadas se referem a contratos em
regime trifásico.
Orlando Soares 78
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29/03/21
Cálculo do baricentro do PT
• A determinação do baricentro de cargas consiste na obtenção das coordenadas X e Y,
médias pesadas dos centro geométricos dessas cargas, referidos a um sistema de
eixos ortogonal arbitrário, em que os pesos são as potências aparentes das mesmas.
• Em principio este é o ponto ideal para colocar o PT mas há mais variáveis a considerar,
em particular o disposto nos Art.os 33º, 36º e 37º do RSSPTS.
å xi ´ Si å yi ´ Si
X= i Y= i
å Si å Si
i i
Orlando Soares 79
79
Exemplo 6
• Considere-se a planta de uma certa instalação onde são indicadas as cargas, sua
potência e localização relativamente a um sistema de referência arbitrário.
Y (m)
S2 S4
200
S1=100 kVA S3
S2=150 kVA S5
100
S3=100 kVA
S4=300 kVA S1
40
S5=200 kVA
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29/03/21
Cálculo do baricentro do PT
50 ´100 + 50 ´150 + 100 ´100 + 230 ´ 300 + 230 ´ 200
X= = 161,8 m
850
40 ´100 + 200 ´150 + 130 ´100 + 200 ´ 300 + 100 ´ 200
Y= = 149,4 m
850
Y (m)
S2 S4
200
B
149,4 x
S3
S5
100
S1
40
Orlando Soares 81
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Implantação do PT
• Os PT(s) deverão localizar-se
– Em domínio público, com acesso livre e direto à via pública
– O mais possível no centro de cargas, junto de arruamento público
– Podem ser integrados nos edifícios quando existir projeto de arquitetura dos mesmos
– Acesso franco e direto de pessoal e material, com porta voltada para a via pública e
ventilação (entrada e saída de ar) são previstas com aberturas para o exterior, garantido
o arrefecimento do(s) transformador(es) de potência
– PT(s) exteriores localizados em jardins, o caminho de acesso à porta deverá ser sempre
inferior à cota mais baixa da edificação onde se encontra instalado
– O(s) PT(s) não poderão ser localizados em zonas contíguas a depósitos de água, gás,
cisternas, etc.
– Deverá ser previamente acordado com o Centro Local de Distribuição da EDP a
localização dos PT(s)
– O promotor será o responsável pela prévia aprovação pela C. M. dos projetos de
implantação, aspeto arquitetónico e enquadramento paisagístico dos edifícios e cabinas
pré-fabricadas destinadas aos PT(s)
Orlando Soares 82
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14
29/03/21
Cálculo da Potência do PT
• A determinação do número de PT’s necessários para a alimentação de
energia elétrica de um loteamento ou urbanização deverá ser efetuado
atribuindo uma potência unitária por PT de 630 kVA, sendo que podem
ser usados as gamas de 400 kVA e 630 kVA, sendo só aceites outros
valores devidamente justificados (ex.: Edifícios em altura com potências
concentradas elevadas, podendo utilizar-se, neste caso, dois
transformadores)
• Sempre que a potência do loteamento/ urbanização seja superior a 200
kVA o fornecimento deve ser em MT
Orlando Soares 83
83
Orlando Soares 84
84
15
Redes de Distribuição de
Energia Eléctrica em Baixa Tensão
Balanço de Potência
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
Conceitos
Factor de simultaneidade
Relação entre o somatório das potências estipuladas dos
equipamentos susceptíveis de funcionar simultaneamente e o
somatório das potências estipuladas de todos os equipamentos
alimentados pelo mesmo circuito ou pela mesma instalação
Coeficiente de simultaneidade
Relação entre o somatório das potências de cálculo das
instalações susceptíveis de funcionar simultaneamente e o
somatório das potências de cálculo de todas as instalações
alimentadas pelo mesmo circuito ou pela mesma instalação.
Factor de utilização
Relação entre a potência efectivamente absorvida por um dado
aparelho de utilização e a sua potência estipulada.
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 1
Balanço de Potência
Canalizações Principais
Urbanizações, loteamentos, novos núcleos habitacionais e parques
industriais ou comerciais
¦ Su u C
serviços comuns dos n
Scp i
edifícios)
n 0,5
Restantes casos C 0,5
n
Balanço de Potência
Ramais
Sr ¦ Su u C i
Determinado pelo projectista
n
com base na experiência ou em
caso de ausência de informação
C=1
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 3
Balanço de Potência
Ramais
Instalações residenciais ou uso profissional e de
serviços comuns
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 4
Nº de
Potência
Utilização das compartimentos Corrente Sistema de
unitárias mínima
instalações (com mais de 4 estipulada (A) alimentação
(kVA)
m2)
1 3,45 15
2a6 6,9 a) 30 Monofásico
Mais de 6 10,35 / 13,8 b) 45 / 60
Habitação
Qualquer número 10,35 15 Trifásico c)
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 5
Potências unitárias a requisitar
Escalões de potência a contratar com o Comercializador
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 6
Factores de Simultaneidade
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro)
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 7
Boas práticas
1. Avaliar separadamente as necessidades de potência para
as instalações residenciais, profissionais, serviços comuns
e outros usos
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV 8
5HGHVGH'LVWULEXLomR GH
(QHUJLD(OpFWULFDHP%DL[D7HQVmR
'HVHQKRGHFLUFXLWRVH
HVWUXWXUDGHGLVWULEXLomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HVHQKRVGHFLUFXLWRV² (VWUXWXUDGH
GLVWULEXLomR
6HSDUDomRGHIXQo}HVVXEGLYLVmRGHFLUFXLWRV
$OLPHQWDomRGLVWLQWDSDUDLQVWDODo}HVUHVLGHQFLDLVHQmR
UHVLGHQFLDLVGHLOXPLQDomRS~EOLFDHRXWUDVLQVWDODo}HV
$GHTXDGDDYDOLDomRGHQHFHVVLGDGHV
&RQVLGHUDomRGHSRWrQFLDVPtQLPDVHGHFRHILFLHQWHVGH
VLPXOWDQHLGDGH
9L]LQKDQoDDPLJiYHOFRPUHGHVYLiULDVHRXWUDV
LQVWDODo}HVGHGLVWULEXLomRiJXDHVJRWRVJDVHV
FRPEXVWtYHLVWHOHFRPXQLFDo}HVWHOHYLVmRHWF
5HVSHLWRSRUGLVWkQFLDVGHVHJXUDQoD$UWRV D
GR565'((%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HVHQKRVGHFLUFXLWRV² (VWUXWXUDGH
GLVWULEXLomR
&RQVLGHUDomRGHVLWXDo}HVHVSHFLDLVSUR[LPLGDGHGHSiUD
UDLRVGHSURWHFomRGHHGLItFLRVGHORFDLVGHULVFRGH
LQFrQGLRHRXH[SORVmR
5HJUDVHVSHFLDLVGHHVWDEHOHFLPHQWR$UWRV DGR
565'((%7
*DUDQWLDGHXWLOL]DomRHILFLHQWH
5HVSHLWRSRUFULWpULRV
4XHGDGHWHQVmR
&RUUHQWHPi[LPDGHVHUYLoRSDUDRFDERRXFRQGXWRU
6HOHFWLYLGDGHGDVSURWHFo}HV
6HFo}HVPtQLPDV
5HJUDJHUDO$UWRV HGR565'((%75HGHV
VXEWHUUkQHDV$UWR GR565'((%77HUUDSHORQHXWUR$UWR
GR565'((%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HVHQKRVGHFLUFXLWRV² ,OXPLQDomR
3~EOLFD
'LPHQVLRQDPHQWRGHFDQDOL]Do}HVFRPEDVHQDVFDUDFWHUtVWLFDV
WpFQLFDVGDVOkPSDGDVHDFHVVyULRV
&LUFXLWRVGHLOXPLQDomRS~EOLFDHGHH[WHULRUHV$UWR GR
565'((%7
6HFomRPtQLPDSDUDOLJDomRGRVFDQGHHLURVPP$UWR GR
565'((%7
(OHFWULILFDomRGHFDQGHHLURVVHFomRPtQLPDGHPP VHPHPHQGDV
H[+99)HHQWUDGDVGDVODQWHUQDVSURWHJLGDV$UWR GR
565'((%7
*DUDQWLDGHXWLOL]DomRHILFLHQWH
5HVSHLWRSRUFULWpULRVGH
4XHGDGHWHQVmR
6HFomR
)DFWRUGHSRWrQFLDDGHTXDGR
9L]LQKDQoDDPLJiYHOFRPUHGHVYLiULDVHRXWUDVLQVWDODo}HVGH
GLVWULEXLomRiJXDHVJRWRVJDVHVFRPEXVWtYHLV
WHOHFRPXQLFDo}HVWHOHYLVmRHWF
&RQVLGHUDomRGHVLWXDo}HVHVSHFLDLVSUR[LPLGDGHGHSiUDUDLRV
GHSURWHFomRGHHGLItFLRVGHORFDLVGHULVFRGHLQFrQGLRHRX
H[SORVmR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DUDFWHUtVWLFDVGH&DERV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DUDFWHUtVWLFDVGH&DERVFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
4XHGDVGHWHQVmROLQHDUHV
4XHGDVGHWHQVmROLQHDUHV9$[NP
6HFo}HVPP &DERVWLSR
&DERVWLSR999$9
/99/699/9$9/69$9
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVJHUDLVSDUDHVWDEHOHFLPHQWRGH
5HGHV6XEWHUUkQHDVGH%7
&RORFDomRGLUHFWDQRVROR
&DERVHVWHQGLGRVQRIXQGRGHYDODVFRQYHQLHQWHPHQWHSUHSDUDGDV
FRPFDPDGDGHLQHUWHVDEHUWDSUHIHUHQFLDOPHQWH QRVSDVVHLRV
H[LVWHQWHV$UWR GR565'((%7
&RORFDomRHPFRQGXWDV
&DERVHPPDQLOKDVGHEHWmRWXERVGHILEURFLPHQWRRXGHPDWHULDO
SOiVWLFRRXPDWHULDLVHTXLYDOHQWHVH[3($'3(%'SUHYLVmRGH
FkPDUDGHYLVLWDGHYLGDPHQWHORFDOL]DGDVHGLVWDQFLDGDVH[FOXVLYDV
GDVLQVWDODo}HVHOpFWULFDV$UWR HGR565'((%7H[FDL[DV
GHYLVLWDFRPIHFKRWURFRFyQLFRFRPPQDPDLRUVHFomRH
FRORFDGDVDXPDSURIXQGLGDGHGHP
5DLRGHFXUYDWXUDGRVFDERV
,JXDORXVXSHULRUDYH]HVRGLkPHWURH[WHULRUPpGLRPi[LPR
3URIXQGLGDGHGHHQWHUUDPHQWR
0tQLPRPHWURV$UWR GR565'((%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVJHUDLVSDUDHVWDEHOHFLPHQWRGH
5HGHV6XEWHUUkQHDVGH%7FRQW
6LQDOL]DomR
2EULJDWyULDFRORFDGDDGLVWkQFLDVPtQLPDVGHPWLMRORSODFDVGH
EHWmRORXVDRXPDWHULDLVHTXLYDOHQWHVRXPUHGHVPHWiOLFDV
SODVWLILFDGDVRXGHPDWHULDOSOiVWLFR$UWR GR565'((%7
7UDYHVVLDVFUX]DPHQWRVHYL]LQKDQoDV
5HJUDVHVSHFtILFDV$UWRV HGR565'((%7
/LJDomRjWHUUD
2QHXWURGHYHVHUOLJDGRjWHUUDQR37DOLPHQWDGRUQRVSRQWRV
VLQJXODUHVGDUHGHGHULYDomRGHFDQDOL]Do}HVSULQFLSDLVSRQWRVGH
FRQFHQWUDomRGHUDPDLVHQDVFDQDOL]Do}HVSULQFLSDLV± GLVWkQFLD
Pi[LPDHQWUHSRQWRVGHOLJDomRjWHUUDP$UWRV D
565'((%7
6mROLJDGRVjWHUUDRVDUPiULRVGHGLVWULEXLomRWHUUDGHQHXWUR±
%DUUDPHQWRGHQHXWUR3(1RQGHVHOLJDPDVPDVVDVGRDUPiULR±
LQFOXLQGRDVDUPDGXUDVGRVFDERVDWUDYpVGHWUDQoDGHFREUH
HVWDQKDGRGHPP [PPFRPRHOpFWURGRGHWHUUDDWUDYpV
GHFDER99[PP FRPEDLQKDH[WHULRUSUHWRHLVRODomRD]XO5JOREDO
GHWHUUDΩ
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
7HUPLQDo}HV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HUILOGH9DODSDUD5HGH%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HUILOGH9DODSDUD5HGH%7² 7UDYHVVLDV
GHYLDVS~EOLFDV
1RWD(PVRORURFKRVRDFDPDGDGHDUHLDGHYHVHUGHP
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HUILOGH9DODSDUD5HGH07
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LQDOL]DomRGHFDERVVXEWHUUkQHRV
5HGH )LWD×PP
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3DVVDGHLUDV
SDUDDFHVVR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
*XDUGDV
ORQJLWXGLQDLV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHYLVLWD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHYLVLWD
SDUDUHGHVGH7HOHVHUYLoRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHYLVLWDSDUDUHGHV
GH7HOHVHUYLoRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHYLVLWD
7DPSDHDURHP
IHUURIXQGLGR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
/DMHWDGH%HWmRSDUDFDERV07
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH
LOXPLQDomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGHLOXPLQDomR
)L[DomRSRU )L[DomRSRU
IODQJH HQWHUUDPHQWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGHLOXPLQDomR
)L[DomRSRU )L[DomRSRU
IODQJH HQWHUUDPHQWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
0DFLoRVGHIXQGDomRSDUDFROXQDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVHPJDOHULDVHW~QHLV
5HJUDJHUDO$UWR GR565'((%7
&RORFDomRGRVFDERVHPSUDWHOHLUDVFDPLQKRVGHFDERV
RXRXWURVVXSRUWHVDGHTXDGRV
*DOHULDHW~QHLVDFHVVtYHLVDRS~EOLFR
&RORFDomRGRVFDERVDXPDGLVWkQFLDPtQLPDDRVRORGH
PSURWHJLGRVSRULQYyOXFURDGHTXDGRSDUD
SURWHFomRGRS~EOLFR,3;
/LJDomRjWHUUD
2VFDPLQKRVGHFDERVFRQGXWDVPDVVDVHHOHPHQWRV
FRQGXWRUHVH[LVWHQWHVGHYHPVHUOLJDGRVjPHVPDWHUUD
GHSURWHFomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVQDSUR[LPLGDGHGHSiUDUDLRVGH
SURWHFomRGHHGLItFLRV
5HJUDJHUDO$UWR GR565'((%7
,QGHSHQGrQFLDHQWUHRVHOHPHQWRVGDUHGHHD]RQDGH
LQIOXrQFLDGRVSiUDUDLRV
'LVWkQFLDPtQLPDHQWUHFRQGXWRUHVGDUHGHHRSiUDUDLRV
PDVWURRXRXWURVHOHPHQWRV
PHWUR
/LJDomRjWHUUD
7HUUDVLQGHSHQGHQWHVGDUHGHHGRSiUDUDLRVRXHP
DOWHUQDWLYDWHUUDVLQWHUOLJDGDV± 5Ω
9L]LQKDQoDGHFDERVGHEDtQKDVPHWiOLFDVRXDUPDGXUDV
FRPRVLVWHPDGHWHUUDGHSiUDUDLRV
/LJDomRGHVWHVHOHPHQWRVjWHUUDGRSiUDUDLRVRXPDQXWHQomR
GHGLVWkQFLDGHVHJXUDQoDGHPHQWUHRVHOHPHQWRVGDV
UHGHVHRFRQGXWRUGHWHUUDGRSiUDUDLRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVQDSUR[LPLGDGHGHORFDLVFRP
ULVFRGHLQFrQGLRHRXH[SORVmR
5HJUDJHUDO$UWRV HGR565'((%7/LVWDGRVSURGXWRV
H[SORVLYRV± VHFomRH$QH[R,GDV57,(%7
5HVSHLWRSRUGLVWkQFLDGHVHJXUDQoD
'LVWkQFLDPtQLPDDORFDLVGHDUPD]HQDPHQWRH
PDQLSXODomRGHSURGXWRVH[SORVLYRV
PHWURV
'LVWkQFLDPtQLPDDORFDLV 'LVWkQFLDVGHVHJXUDQoDP
&DSDFLGDGH~WLO 5HVHUYDWyULRV
GHDUPD]HQDPHQWRH 9P 5HVHUYDWyULRV
HQWHUUDGRVH
VXSHUILFLDLV
PDQLSXODomRGHSURGXWRV UHFREHUWRV
GHSHWUyOHR 9
9
9
9
9
9
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
,QVSHFomRHPHGLo}HVHPUHGHV
VXEWHUUkQHDV
$UWHGR565'((%7
&RPSRQHQWHVGDV $Fo}HVDGHVHQYROYHU
UHGHV &RQVHUYDomR 0HGLo}HV
9 9HULILFDomRYLVXDOGRLQYyOXFUR
9 9HULILFDomRGRVDSDUHOKRVGH
$UPiULRVGH'LVWULEXLomR SURWHFomRFRQWUDVREUHLQWHQVLGDGHV
9 9HULILFDomRGDVOLJDo}HVjWHUUD
9 9HULILFDomRGDVOLJDo}HVjWHUUDGDV 9 0HGLomRGDVUHVLVWrQFLDV
7HUUDV UHGHV GHWHUUD
9 9HULILFDomRGDVFRQGLo}HVLQLFLDLVGH
7UDYHVVLDVFUX]DPHQWRV HVWDEHOHFLPHQWR
HYL]LQKDQoDV
9 9HULILFDomRGRHVWDGRGRVIRFRVGH,(
9 9HULILFDomRGRVDFHVVyULRV
9 9HULILFDomRGDDOLPHQWDomRGH
,OXPLQDomRGHH[WHULRUHV FDQGHHLURV
9 9HULILFDomRGRVDSDUHOKRVGH
SURWHFomRFRQWUDVREUHLQWHQVLGDGHV
9 9HULILFDomRGDVOLJDo}HVjWHUUD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
%RDVSUiWLFDV
2GLPHQVLRQDPHQWRGDVUHGHVGHYHWHUSRUEDVHXPDDGHTXDGD
DYDOLDomRGHQHFHVVLGDGHVGHILQLGDVHPIXQomRGDVFDUDFWHUtVWLFDVGDV
FDUJDVHDJDUDQWLDGHXWLOL]DomRHILFLHQWH
$FRQFHSomRGDVLQVWDODo}HVGHGLVWULEXLomRGHYHSUHYHUDVHSDUDomRGH
IXQo}HVHXPDDGHTXDGDVXEGLYLVmRGHFLUFXLWRV
2VPDWHULDLVDXWLOL]DUGHYHPVHUGHFDUDFWHUtVWLFDVDGHTXDGDVHVHJXLU
GHSHUWRDVHVSHFLILFDo}HVGRGLVWULEXLGRUGHHQHUJLD
'HYHVHUSUHYLVWRXPQ~PHURDGHTXDGRGHOLJDo}HVjWHUUDGRQHXWUR
OLJDomRQRPtQLPRFDGDPHWURVGHFDQDOL]DomRSULQFLSDO
1DGHILQLomRGRVWUDoDGRVGHYHPFRQVLGHUDUVHUHJUDVGHYL]LQKDQoD
DPLJiYHOFRPUHGHVYLiULDVRXWUDVLQVWDODo}HVGHGLVWULEXLomRHD
FRQVLGHUDomRGHVLWXDo}HVHVSHFLDLV
2VSURMHFWRVGDVUHGHVGHGLVWULEXLomRGHYHPVHUFRQKHFLGRVHVWDU
DFHVVtYHLVjVHQWLGDGHVLQWHUHVVDGDVHPDQWHUXPDDGHTXDGD
DFWXDOL]DomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
%RDVSUiWLFDV FRQW
1RGLPHQVLRQDPHQWRGRVFLUFXLWRVGHLOXPLQDomRS~EOLFDHH[WHULRUHV
GHYHPWHUVHHPDWHQomRDVFDUDFWHUtVWLFDVWpFQLFDVGDVOkPSDGDVH
DFHVVyULRVHDLQGDDJDUDQWLDGHXWLOL]DomRHILFLHQWH
$VUHGHVGHYHPUHVSHLWDUDVGLVSRVLo}HVOHJDLVDSOLFiYHLVHPSDUWLFXODU
QRTXHVHUHIHUHDRVPDWHULDLVjVFRQGLo}HVGHHVWDEHOHFLPHQWRHj
SURWHFomRGHSHVVRDVHOLJDo}HVjWHUUD
1DVFDQDOL]Do}HVQmRGLUHFWDPHQWHHQWHUUDGDVQRVRORGHYHPSUHYHUVH
FkPDUDVGHYLVLWDFRQYHQLHQWHPHQWHORFDOL]DGDVHGLVWDQFLDGDV
H[FOXVLYDVGDVLQVWDODo}HVHOpFWULFDV
1DVFDQDOL]Do}HVGLUHFWDPHQWHHQWHUUDGDVQRVRORDVOLJDo}HVGHYHP
HIHFWXDUVHHPFDL[DVGHFDUDFWHUtVWLFDVDGHTXDGDVHPTXDOTXHUFDVR
GHYHUiVHUVHPSUHJDUDQWLGDDFRQWLQXLGDGHGDVEDLQKDVPHWiOLFDVHGDV
DUPDGXUDVGRVFDERVVHH[LVWLUHP
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3URWHFomRFRQWUDVREUHLQWHQVLGDGHV
$SURWHFomRFRQWUDVREUHLQWHQVLGDGHVGHVWLQDVHDHYLWDUTXHDV
FDQDOL]Do}HVHOpFWULFDVVHMDPSHUFRUULGDVSRUFRUUHQWHVTXHOKH
VHMDPSUHMXGLFLDLVHPWHUPRVGHDTXHFLPHQWRGRVFRQGXWRUHV
$VVREUHLQWHQVLGDGHVSRGHPUHYHVWLUDIRUPDGHVREUHFDUJDHGH
FXUWRFLUFXLWRV
$SURWHFomRFRQWUDVREUHFDUJDVYLVDJDUDQWLURIXQFLRQDPHQWRGDV
FDQDOL]Do}HVGHQWURGDJDPDGHYDORUHVDGPLVVtYHLVRXHVWLSXODGRV
$SURWHFomRFRQWUDFXUWRFLUFXLWRVGHVWLQDVHDSUHYHQLUDGHWHULRUDomR
GDVFDUDFWHUtVWLFDVPHFkQLFDVHGHLVRODPHQWRRXDWpDGHVWUXLomRGDV
SUySULDVFDQDOL]Do}HVHPFDVRGHLQFLGHQWH
2VFRQGXWRUHVGHIDVHGDVUHGHVGHGLVWULEXLomRGHYHPVHU
SURWHJLGRVSRUIXVtYHLVRXSRUGLVMXQWRUHVVHQVtYHLVjVREUHFDUJD
WpUPLFRVHVHQVtYHLVDPi[LPRVGHFRUUHQWHPDJQpWLFRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
*XLD7pFQLFRGH
8UEDQL]Do}HV
5DPDLV
6ROXo}HV7pFQLFDV1RUPDOL]DGDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5DPDLV
2EMHFWR
2SUHVHQWHGRFXPHQWRGHVWLQDVHDLQGLFDUDV
VROXo}HVWpFQLFDVQRUPDOL]DGDVUHODWLYDVj
OLJDomRGHFOLHQWHVDUHGHVDpUHDVRXDUHGHV
VXEWHUUkQHDVGH%7SDUDHIHLWRVGRGLVSRVWRQR
$UWLJRGR$QH[R,GR'HVSDFKR
$GD(56(
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'LPHQVLRQDPHQWR
3RWrQFLDVXQLWiULDVPtQLPDV
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro)
1GH
3RWrQFLD
8WLOL]DomRGDV FRPSDUWLPHQWRV &RUUHQWH 6LVWHPDGH
XQLWiULDVPtQLPD
LQVWDODo}HV FRPPDLVGH HVWLSXODGD$ DOLPHQWDomR
N9$
P
D D 0RQRIiVLFR
0DLVGH E
+DELWDomR
4XDOTXHUQ~PHUR 7ULIiVLFRF
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
)DFWRUHVGH6LPXOWDQHLGDGH
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão
(Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro)
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RWrQFLDVFRQWUDWiYHLV
$WpN9$DVSRWrQFLDVFRQWUDWiYHLV3VmRDV
LQGLFDGDVQRTXDGURVHJXLQWHFRQWUROiYHLVSRUPHLRGHXP
GLVMXQWRUUHJXODGRSDUDDFRUUHQWH,QHPIXQomRGHVVHV
YDORUHVGHSRWrQFLDVHQGRDHQHUJLDFRQVXPLGDPHGLGDSRU
PHLRGHFRQWDGRUGHHQHUJLDDFWLYDGHOLJDomRGLUHFWD
$FLPDGHN9$SRGHVHUFRQWUDWDGRTXDOTXHUYDORUGH
SRWrQFLDDWpDRVOLPLWHVUHJXODPHQWDUPHQWHGHILQLGRV
VHQGRRYDORUGDSRWrQFLDFRQWUDWDGDFRQWURODGDSDUD
HIHLWRVWDULIiULRVSRUPHLRGHLQGLFDGRUGDSRWrQFLD
Pi[LPDWRPDGDHPSHUtRGRVGHPLQLQWHJUDGRQR
FRQWDGRUGHHQHUJLDDFWLYDHDHQHUJLDFRQVXPLGDPHGLGD
SRUPHLRGHFRQWDGRUHVGHHQHUJLDDFWLYDHGHHQHUJLD
UHDFWLYDGHOLJDomRGLUHFWDRXDWUDQVIRUPDGRUHVGH
FRUUHQWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RWrQFLDVFRQWUDWiYHLV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
)URQWHLUDHQWUHD5HGH%7HD,8
&RQVLGHUDVHFRPRIURQWHLUDHQWUHDUHGH%7HDLQVWDODomRGRFOLHQWHRV
OLJDGRUHVGHVDtGDGRVIXVtYHLVH[LVWHQWHVQDSRUWLQKROD1RVFDVRVHP
TXHH[FHSFLRQDOPHQWHHSRULQGLFDomRGD('3'LVWULEXLomRVHSXGHU
GLVSHQVDUDLQVWDODomRGDSRUWLQKRODROLPLWHGDUHGHGHGLVWULEXLomR
WHUPLQDQRVOLJDGRUHVGHHQWUDGDGRFRQWDGRURXQRVOLJDGRUHVGHHQWUDGD
GRTXDGURGHFROXQDVGRHGLItFLR
eGDUHVSRQVDELOLGDGHGRFOLHQWHSRUVHWUDWDUGHXPDLQVWDODomRTXHOKH
SHUWHQFHWRGDDLQVWDODomRVLWXDGDDMXVDQWHGRVOLJDGRUHVGHVDtGDGD
SRUWLQKRODLQFOXLQGRRWXERGHSURWHFomRHRVFRQGXWRUHVGHOLJDomRHQWUH
DSRUWLQKRODHDFDL[DGHFRQWDJHPRVOLJDGRUHVGRVFRQGXWRUHVDFDL[D
GHFRQWDJHPHDOLJDomRHQWUHDFDL[DGHFRQWDJHPHRTXDGURGHHQWUDGD
GDVXDLQVWDODomR
6mRLJXDOPHQWHGRFOLHQWHQmRID]HQGRFRQVHTXHQWHPHQWHSDUWHGDUHGH
GHGLVWULEXLomRDVLQVWDODo}HVFROHFWLYDVGRHGLItFLRHUHVSHFWLYDVHQWUDGDV
VLWXDGDVDMXVDQWHGRVOLJDGRUHVGHVDtGDGDSRUWLQKRODGRVOLJDGRUHVGH
HQWUDGDGRFRQWDGRURXGRVOLJDGRUHVGHHQWUDGDGRTXDGURGHFROXQDVGR
HGLItFLRFRQIRUPHRFDVR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKRODV
$VSRUWLQKRODVGHYHPREHGHFHUDRHVWLSXODGRQR'0$&
1QRPHDGDPHQWH
SRVVXLUFDUDFWHUtVWLFDVGHDFRUGRFRPRHVWDEHOHFLGRQDQRUPD
,(&QDVVXDVSDUWHVH
DVVHJXUDUDSURWHFomRGDVSHVVRDVFRQWUDRVFRQWDFWRV
LQGLUHFWRVSRUPHLRGDSURWHFomRSRULVRODPHQWRWRWDOGHILQLGD
QDVHFomRGDQRUPD,(&HVWDPHGLGDGH
SURWHFomRDSOLFiYHODRVFRQMXQWRVGHHTXLSDPHQWRVHOpFWULFRV
PRQWDGRVHPIiEULFDpHTXLYDOHQWHjFODVVH,,GHLVRODPHQWR
GHILQLGDSDUDRVHTXLSDPHQWRVHOpFWULFRV
WHUXPVLVWHPDGHIHFKRQRUPDOL]DGRGHDFRUGRFRPDV
LQGLFDo}HVGD('3'LVWULEXLomRHFRQIRUPHFRPRGHILQLGRQR
GRFXPHQWRDFLPDUHIHULGR
VHUGRVWLSRVQRUPDOL]DGRVLQGLFDGRVQR4XDGUR
WHUDVFDUDFWHUtVWLFDVGLPHQVLRQDLVLQGLFDGDVQR4XDGUR
JDUDQWLURVJUDXVGHSURWHFomRPtQLPRV,3H,.SDUDDV
SRUWLQKRODVGRVWLSRV33H3H,3'H,.SDUD
DSRUWLQKROD3
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKRODV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKRODV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKRODV
3 3
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
)XVtYHLV
$VEDVHVTXHHTXLSDPDVSRUWLQKRODV33H3GHYHPVHU
DGHTXDGDVjFRORFDomRGHIXVtYHLVFLOtQGULFRVHREHGHFHUDR
GHILQLGRQDVHFomR,,,GDQRUPD,(&2VWHUPLQDLV
GHVWDVEDVHVGHYHPVHUFRQFHELGRVGHIRUPDDSHUPLWLUDOLJDomR
GLUHFWDGHFRQGXWRUHVQmRSUHSDUDGRVYHUDQRWDQGRTXDGUR
$VEDVHVTXHHTXLSDPDSRUWLQKROD3GHYHPVHUDGHTXDGDVj
FRORFDomRGHIXVtYHLVGHIDFDVHREHGHFHUDRHVSHFLILFDGRQD
VHFomR,GDQRUPD,(&2VWHUPLQDLVGHVWDVEDVHV
GHYHPVHUFRQFHELGRVGHIRUPDDSHUPLWLUDOLJDomRGHFRQGXWRUHV
SUHSDUDGRV2VFRQGXWRUHVGHHQWUDGDGHVWDSRUWLQKRODVHUmR
PXQLGRVGHOLJDGRUHVWHUPLQDLVELPHWiOLFRVGHDFRUGRFRPR
GRFXPHQWR'0$&1FRUUHVSRQGHQWHjQRUPD1)&
QRUHODWLYRDRVUHTXLVLWRVH[LJLGRVSDUDRVOLJDGRUHV
ELPHWiOLFRVXVDQGRRPpWRGRGHFRPSUHVVmRSXQoRQDJHP
SURIXQGDHRVDFHVVyULRVPDWUL]HVHSXQo}HVGHILQLGRVQHVVH
PHVPRGRFXPHQWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
)XVtYHLV
2VIXVtYHLVGHIDFDVHRVIXVtYHLVFLOtQGULFRVDXVDUQDSURWHFomR
GRVUDPDLVGHYHPWHURVFDOLEUHVLQGLFDGRVQR4XDGUR,Q IXVH
UHVSHLWDUDVVHFo}HV,H,,,GDQRUPD,(&
UHVSHFWLYDPHQWH
2GLVSRVLWLYRGHQHXWURGDVSRUWLQKRODV33H3GHYHVHU
FRQVWLWXtGRSRUXPDEDUUDDPRYtYHOGHFREUHHOHFWUROtWLFRDVVHQWH
VREUHXPDEDVHLVRODQWH(VWDEDUUDGHYHGLVSRUGHWHUPLQDLV
FRQFHELGRVGHIRUPDDSHUPLWLUDOLJDomRGHFRQGXWRUHVQmR
SUHSDUDGRVQRFDVRGDVSRUWLQKRODV3H3HDOLJDomRGH
FRQGXWRUHVSUHSDUDGRVFRPWHUPLQDLVSDUDRFDVRGDSRUWLQKROD
3$EDUUDGHQHXWURVyGHYHSRGHUVHUPDQREUDGDSRUPHLR
GHXPDIHUUDPHQWD1DSRUWLQKROD3RVHFFLRQDPHQWRGR
QHXWURpIHLWRQDSUySULDEDVHGHIXVtYHLVHHPVLPXOWkQHRFRPD
IDVH2SyORGHQHXWURGHVWDEDVHGHYHVHUHTXLSDGRFRPXP
VKXQWWXEXODUGHFREUH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
)XVtYHLV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHFRQWDJHP
$VFDL[DVGHFRQWDJHPGHVWLQDPVHDRVHGLItFLRVGRWDGRV
GHXPD~QLFDLQVWDODomRGHXWLOL]DomRYLYHQGDV
XQLIDPLOLDUHVHGLItFLRVFRPHUFLDLVLVRODGRVHWFHVmR
SUHYLVWDVSDUDFRORFDomRHQFDVWUDGDQRPXURH[WHULRURX
QDDXVrQFLDGHVWHVQDVIDFKDGDVGDVFRQVWUXo}HV
$VFDL[DVGHFRQWDJHPSRGHPWDPEpPVHUXVDGDVQR
LQWHULRUGRVHGLItFLRVFROHFWLYRVSRUH[HPSORQRV
SDWDPDUHVGHHQWUDGDGDVKDELWDo}HVVHEHPTXHQHVWH
WLSRGHHGLItFLRVVHUHFRPHQGHDFHQWUDOL]DomRGHFRQWDJHQV
QRYHVWtEXORGHHQWUDGDGRHGLItFLRVHSRVVtYHOHPORFDO
FRPDFHVVRLQGHSHQGHQWHDSDUWLUGRH[WHULRURXQRV
SDWDPDUHVGRVSLVRVQRFDVRGRVPHVPRVSRVVXtUHP
PXLWDVLQVWDODo}HV2VTXDGURVRXSDLQpLVXWLOL]DGRVQD
FHQWUDOL]DomRGHFRQWDJHQVGHYHPREHGHFHUDRHVSHFLILFDGR
QD('3'LVWULEXLomR',7&1
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DL[DVGHFRQWDJHP
$VFDL[DVGHFRQWDJHPGHYHPWHULQYyOXFURVDGHTXDGRVTXHVDWLVIDoDPjV
FDUDFWHUtVWLFDVVHJXLQWHV
VHUFRQVWUXtGRVGHPRGRDJDUDQWLUDFODVVH,,GHLVRODPHQWRHTXLYDOHQWHj
SURWHFomRSRULVRODPHQWRWRWDOGHDFRUGRFRPRHVWLSXODGRQDHVSHFLILFDomRGD
('3'LVWULEXLomR'0$&1
GHYHPQRUHODWLYRjVVXDVFDUDFWHUtVWLFDVHHQVDLRVREHGHFHUjVUHJUDV
LQGLFDGDVQD(1WHQGRHPDWHQomRDVFRQGLo}HVGHIXQFLRQDPHQWRHP
VHUYLoRDIHFWDVjVVLWXDo}HVQRUPDLVGHFRORFDomRQRH[WHULRU
TXDQGRLQVWDODGRVQDVXDSRVLomRQRUPDOGHVHUYLoRGHDFRUGRFRPDV
LQVWUXo}HVGRIDEULFDQWHGHYHPWHUJUDXVGHSURWHFomRDGHTXDGRVDRORFDOGH
HVWDEHOHFLPHQWRFRPRPtQLPR,3H,.HGHYHPVHUGRWDGRVGHVLVWHPD
GHIHFKRTXHSRVVLELOLWHDSHQDVRDFHVVRDRVHXLQWHULRUFRPDDMXGDGHXPD
IHUUDPHQWDRXFKDYHGHXVRFRUUHQWH
GHYHPSRVVXLUXPDWHQVmRHVWLSXODGDGHLVRODPHQWRQmRLQIHULRUD9
GHYHPVHUGRWDGRVGHEDVWLGRUIL[RDLQVHUWRVPHWiOLFRVURVFDGRVRXHP
DOWHUQDWLYDGHFDOKDVPHWiOLFDVSDUDIL[DomRGRFRQWDGRU
GHYHPVHUSURYLGRVGHWDPSDFRPYLVRUWDPSDWUDQVSDUHQWHHSRUWDRXWDPSD
FRPYLVRUHSRUWDRSDFD2YLVRUGHYHHVWDUORFDOL]DGRGHPRGRDSHUPLWLUD
UHDOL]DomRGHOHLWXUDVVHPQHFHVVLGDGHGHDEHUWXUDGDWDPSDRVSDUDIXVRVGH
IHFKRGDWDPSDGHYHPSHUPLWLUDVHODJHPHDSRUWDGHYHVHUGRWDGDGHXP
VLVWHPDGHIHFKRTXHDFWXHVREUHSUHVVmRRXSRUPHLRGHXPDIHFKDGXUD
GHYHPWHUFRPRGLPHQV}HVLQWHULRUHVPtQLPDVPPGHDOWXUDPPGH
ODUJXUDHPPGHSURIXQGLGDGHDILPGHFRPSRUWDUHPHSHUPLWLUHPD
OLJDomRGHXPTXDOTXHUFRQWDGRUWULIiVLFRGHOLJDomRGLUHFWDGLVSRQLELOL]DGRQR
PHUFDGR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&DERVSDUD5DPDLV
2VFDERVDXVDUQDVOLJDo}HV
HQWUHDUHGHH[LVWHQWHHD
SRUWLQKRODUDPDLVVmRRV
LQGLFDGRVQRTXDGURVHJXLQWHH
GHYHPREHGHFHUDRLQGLFDGRQDV
HVSHFLILFDo}HV'0$&1
SDUDUDPDLVVXEWHUUkQHRVH
'0$&SDUDUDPDLV
DpUHRV
8PDYH]TXHDHQWUDGDGRVFDERV
UDPDLVpVHPSUHIHLWDSHOD
SDUWHLQIHULRUGDSRUWLQKRODRV
FRQGXWRUHVGHVVHVFDERVGHYHP
VHUOLJDGRVDRVWHUPLQDLV
LQIHULRUHVGRGLVSRVLWLYRGHQHXWUR
HRXGDVEDVHVGHIXVtYHLV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVGH5HGHV$pUHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVGH5HGHV$pUHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVGH5HGHV$pUHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVGH5HGHV$pUHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVGH5HGHV$pUHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
$VROXomRDSUHVHQWDGDQDILJXUDHDSOLFDVHDRVFDVRVGHHGLItFLRVTXH
GLVS}HPGHXPPXURFRPDOWXUDVXILFLHQWHSDUDTXHDSRUWLQKRODHDFDL[D
GHFRQWDJHPILTXHPVLWXDGDVXPDSRUFLPDGDRXWUDHQWUDQGRRFDER
VXEWHUUkQHRQDSRUWLQKROD%DWUDYpVGHXPWXER*
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
'DDSOLFDomRGDIyUPXODDRVFDERVVXEWHUUkQHRV
QRUPDOL]DGRVQD('3'LVWULEXLomRUHVXOWDPRVGLkPHWURV
PtQLPRVGHWXERVLQGLFDGRVQRGRTXDGURVHJXLQWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
7XEDJHPGHSURWHFomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
7XEDJHPGHSURWHFomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
$OLJDomRHQWUHDSRUWLQKRODHDFDL[DGHFRQWDJHPGHYHVHU
IHLWDSRUPHLRGHFRQGXWRUHV+95RX+98FRPD
VHFomRHRQ~PHURGHFRQGXWRUHVDGHTXDGRVjSRWrQFLDGH
GLPHQVLRQDPHQWRGDLQVWDODomRFRPXPPtQLPRGHPP
QRVUDPDLVPRQRIiVLFRVSDUDSRWrQFLDVDWpN9$$
RXQRVWULIiVLFRVDWpN9$$
$XWLOL]DomRGRWXERGHPPGHGLkPHWURGHVWLQDVHD
GHL[DUDHQWUDGDQDSRUWLQKRODSUHSDUDGDSDUDSHUPLWLUD
H[HFXomRGHUDPDLVFRPFDER/69$9[PP
LQGHSHQGHQWHPHQWHGHVHURXQmRPRQRIiVLFDDOLJDomRD
HVWDEHOHFHUDILPGHSHUPLWLUQRIXWXURXPDHYHQWXDO
SDVVDJHPGDOLJDomRGHPRQRIiVLFDDWULIiVLFDEHPFRPRD
IDFLOLWDURHQILDPHQWRIiFLOGHVWHFDER3DUDFRQGXWRUHVGH
VHFo}HVGLIHUHQWHVGHYHPVHUXWLOL]DGRVRVGLkPHWURVGH
WXERVGHILQLGRVQRTXDGUR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV² &DVRHVSHFLDO
(PVLWXDo}HVHVSHFLDLVGHVLJQDGDPHQWHPRUDGLDVJHPLQDGDVHPEDQGDRXHGLItFLRV
ELIDPLOLDUHVFRPHQWUDGDVLQGHSHQGHQWHVD('3SRGHYLUDGLVSHQVDUDLQVWDODomRGD
SRUWLQKRODGHVGHTXHDDOLPHQWDomRVHMDIHLWDDSDUWLUGHXPDFDL[DGHGLVWULEXLomRGD
UHGHVXEWHUUkQHDFRORFDGDQRPXURGDSURSULHGDGHGRVFOLHQWHVFI'0$&
QDTXDOpIHLWDDSURWHFomRGRVUDPDLVFRQWUDDVVREUHLQWHQVLGDGHVHGHVGH
TXHDFDL[DGHFRQWDJHPHVWHMDLJXDOPHQWHVLWXDGDQRPHVPRPXURSUy[LPD
GHVWD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV² (GLItFLRV&ROHFWLYRV
(PHGLItFLRVFROHFWLYRVPDLVGRTXHXPDLQVWDODomRGH
XWLOL]DomRDSRUWLQKRODGHYHVHULQVWDODGDQDIDFKDGD
H[WHULRUHPORFDODFHVVtYHODSDUWLUGDYLDS~EOLFD(VWD
VROXomRpSUHFRQL]DGDFRPYLVWDDSHUPLWLUDH[LVWrQFLDGH
XPORFDOQRH[WHULRUGRHGLItFLRRQGHVHSRVVDHVWDEHOHFHUD
IURQWHLUDHQWUHDUHGHGHGLVWULEXLomRHDLQVWDODomRHOpFWULFD
GRFOLHQWH
(PVLWXDo}HVH[FHSFLRQDLVGHYLGDPHQWHDXWRUL]DGDVSHOD
('3SRGHUVHiGLVSHQVDUDLQVWDODomRGDSRUWLQKRODSRU
H[HPSORHPHGLItFLRVFRP37HPTXHVHFRQVLGHUHTXHRV
IXVtYHLVGRTXDGURJHUDOGR37TXHSURWHJHPDVDtGDHP
FDXVDGHVHPSHQKDPDIXQomRGDSRUWLQKRODILFDQGRD
IURQWHLUDORFDOL]DGDQRVWHUPLQDLVGHVDtGDGDVEDVHVGRV
IXVtYHLVRFDERHUHVSHFWLYRVWHUPLQDLVGRVFRQGXWRUHVVmR
SURSULHGDGHGRFOLHQWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV² (GLItFLRV&ROHFWLYRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVDSDUWLUGH5HGHV
6XEWHUUkQHDV
,QVWDODo}HVLQVHULGDVHPHGLItFLRVFRPDOLPHQWDomRSRUUDPDO
SUySULR
1RFDVRGHLQVWDODo}HVLQVHULGDVHPHGLItFLRVFXMDDOLPHQWDomRQmR
VHMDHIHFWXDGDDSDUWLUGRTXDGURGHFROXQDVTXDQGRQmRH[LVWLU
DFHVVRjLQVWDODomRGHXWLOL]DomRSHODV]RQDVFRPXQVGRHGLItFLRRXVH
SRUPRWLYRGHYLGDPHQWHMXVWLILFDGRVHRSWDUSRUDOLPHQWDomR
DXWyQRPDPDVVLPGLUHFWDPHQWHGDUHGHDWUDYpVGHXPUDPDO
H[FOXVLYRGHYHVHULQVWDODGDXPDSRUWLQKRODQRH[WHULRUDFHVVtYHOD
SDUWLUGDYLDS~EOLFD
&RQGRPtQLRVIHFKDGRVHHGLItFLRVIXQFLRQDOPHQWHLQWHUOLJDGRV
3DUDRVFRQGRPtQLRVIHFKDGRVHSDUDDVHGLILFDo}HVTXHFRQVWLWXHP
FRQMXQWRVGHHGLItFLRVIXQFLRQDOPHQWHLQWHUOLJDGRVDVUHVSHFWLYDV
UHJUDVVmRDVTXHVHHQFRQWUDPHVWDEHOHFLGDVQR³*XLDWpFQLFRGDV
LQVWDODo}HVHVWDEHOHFLGDVHPFRQGRPtQLRVIHFKDGRV´SXEOLFDGRSHOD
'LUHFomR*HUDOGH*HRORJLDH(QHUJLDHQR',7&GD('3
1RTXHUHVSHLWDDRIRUQHFLPHQWRGHHQHUJLDGHYHH[LVWLUXPRXYiULRV
SRQWRVGHHQWUHJDGDHQHUJLDGHSHQGHQGRGDGLPHQVmRGR
HPSUHHQGLPHQWRHXPDIURQWHLUDHVWDEHOHFLGDHQWUHDUHGHGH
GLVWULEXLomRHDUHGHGHGLVWULEXLomRSULYDGDIURQWHLUDHVVDORFDOL]DGD
QDYLDS~EOLFDRXHPORFDOSHUPDQHQWHPHQWHDFHVVtYHODRSHVVRDOGD
('3DSDUWLUGDYLDS~EOLFD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HV6XEWHUUkQHDVDSDUWLUGH
5HGHV$pUHDV
1RVFDVRVHPTXHRFOLHQWHVHMDDOLPHQWDGRDSDUWLUGHXPDUHGHDpUHD
PDVHPTXHRUDPDOVHMDVXEWHUUkQHRSRGHPDGRSWDUVHVROXo}HV
VHDUHGHVHGHVHQYROYHUGRRXWURODGRGDYLDRQGHVHORFDOL]DDLQVWDODomRD
OLJDUHVHDYLDHPFDXVDQmRIRULPSRUWDQWHRXDVDXWRULGDGHVQmROHYDQWDUHP
SUREOHPDVSDUDRVHXDWUDYHVVDPHQWRSRUFDERVVXEWHUUkQHRV(1UXDVFRP
SDYLPHQWRVHVSHFLDLVHWFRXVHDDEHUWXUDGDYDODQmRIRUH[FHVVLYDPHQWH
FDUDSRGHRSWDUVHSRUID]HUXPDWUDQVLomRDHURVVXEWHUUkQHDQRSRVWHPDLV
SUy[LPRHFRQVLGHUDUTXHVHDSOLFDPDHVVDDOLPHQWDomRDVUHJUDVUHODWLYDVjV
GHULYDo}HVDSDUWLUGDUHGHVXEWHUUkQHD
VHDUHGHVHGHVHQYROYHUGRRXWURODGRGDYLDRQGHVHORFDOL]DDLQVWDODomRD
OLJDUHVHDYLDHPFDXVDIRULPSRUWDQWHRXDVDXWRULGDGHVOHYDQWDUHPSUREOHPDV
SDUDRVHXDWUDYHVVDPHQWRSRUFDERVVXEWHUUkQHRV(1UXDVFRPSDYLPHQWRV
HVSHFLDLVHWFRXVHDDEHUWXUDGDYDODIRUH[FHVVLYDPHQWHFDUDSRGHRSWDUVH
SRUFRORFDUXPSRVWHGRRXWURODGRGDYLDHID]HUDWUDYHVVLDDpUHDVHQGRD
WUDQVLomRDHURVVXEWHUUkQHDUHDOL]DGDQHVVHSRVWHHFRQVLGHUDUTXHVHDSOLFDPD
HVVDDOLPHQWDomRDVUHJUDVUHODWLYDVjVGHULYDo}HVDSDUWLUGDUHGHVXEWHUUkQHD
VHDUHGHVHGHVHQYROYHUGRPHVPRODGRGDYLDRQGHVHORFDOL]DDLQVWDODomRD
OLJDUHFDVRH[LVWDXPSRVWHQDSUR[LPLGDGHGDLQVWDODomRSRGHRSWDUVHSRU
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HVVDDOLPHQWDomRDVUHJUDVUHODWLYDVjVGHULYDo}HVDSDUWLUGDUHGHVXEWHUUkQHD
6HSRUTXHVW}HVWpFQLFDVQmRIRUSRVVtYHOHIHFWXDUDWUDQVLomRQXPSRVWHMi
H[LVWHQWHSRGHRSWDUVHSRUFRORFDUXPSRVWHQDSUR[LPLGDGHGDLQVWDODomR
ID]HQGRDWUDQVLomRDHURVVXEWHUUkQHDQHVVHSRVWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVSDUD,QVWDODo}HVGH2EUDV
3URYLVyULDV
$VOLJDo}HVSDUDREUDVGHYHPOLPLWDUDVXDGXUDomRDRHVWULWDPHQWH
QHFHVViULR
(PUHJUDRUDPDOTXHDOLPHQWHDVLQVWDODo}HVSDUDREUDVGHYHVHPSUH
TXHSRVVtYHOVHUFRQVWUXtGRHPWHUPRVGHILQLWLYRVRTXHSUHVVXS}HTXHD
SRUWLQKRODRXFDL[DGHGLVWULEXLomRHDFDL[DGRFRQWDGRUVHMDP
LJXDOPHQWHLQVWDODGDVQRORFDOGHILQLWLYR
1RWDV &RPHVWHSURFHGLPHQWRSUHWHQGHVHDJLOL]DURSURFHVVRGH
FRQWUDWDomRFRPDVLQHUHQWHVYDQWDJHQVSDUDRFOLHQWH
5HFRUGDVHTXHRV3HGLGRVGH/LJDo}HVSDUD2EUDV HVWmR
GHSHQGHQWHVGDH[LELomRGDOLFHQoDPXQLFLSDOGHFRQVWUXomRRX
GRFXPHQWRHTXLYDOHQWHHTXHSDUDSRWrQFLDVVXSHULRUHVD
N9$pOHJDOPHQWHREULJDWyULDDHQWUHJDGHXP7HUPRGH
5HVSRQVDELOLGDGHSHOD([SORUDomRFRQMXQWDPHQWHFRPRGH
5HVSRQVDELOLGDGHSHOD([HFXomR
$YLDELOLGDGHGDOLJDomRHVWiLJXDOPHQWHGHSHQGHQWHGDH[LVWrQFLD
GHUHGHFRPGLVSRQLELOLGDGHQRORFDOHGHXPDYLVWRULDSUpYLDjV
LQVWDODo}HVDUHDOL]DUSRUSHVVRDOGD('3'LVWULEXLomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVSDUD,QVWDODo}HVGH2EUDV
3URYLVyULDV
2IRUQHFLPHQWRHDFRORFDomRGRFRQWDGRUHGRGLVMXQWRUGHHQWUDGDVmR
GDUHVSRQVDELOLGDGHGD('3'LVWULEXLomR
1mRpDXWRUL]DGDDFRORFDomRGRVTXDGURVHOpFWULFRVGHREUDVQRVDSRLRV
GHUHGHGHGLVWULEXLomRHQHPQRVGDUHGHGH,3(VWHVTXDGURVGHYHPVHU
ORFDOL]DGRVSUHIHUHQFLDOPHQWHQRLQWHULRUGRHVWDOHLURHPORFDODFHVVtYHO
DSHVVRDOGD('3'LVWULEXLomRHGHYHPVHUIL[RVHVHPSRVVLELOLGDGHVGH
UHPRomRGXUDQWHRSHUtRGRGHGXUDomRGDREUD3RGHPILFDUQRLQWHULRUGH
XPDFRQVWUXomRFRPRXPFRQWHQWRURXQRH[WHULRUQXPSHGHVWDOHP
DOYHQDULDRXQXPSRVWHGHFLPHQWRGHYLGDPHQWHDUYRUDGRHFRP
UHVLVWrQFLDPHFkQLFDVXILFLHQWH(VWHTXDGURGHYHSRVVXLUXPLQYyOXFUR
FRQVWUXtGRHPPDWHULDOLVRODQWHUHVSHLWDUDVFRQGLo}HV
UHJXODPHQWDUPHQWHGHILQLGDVSDUDRVORFDLVH[SRVWRVHSRHLUHQWRVHWHU
XPËQGLFHGH3URWHFomRPtQLPR,3H,.
'HYHDORMDURVyUJmRVGHFRUWHJHUDOHGHSURWHFomRGDVVDtGDVVHQGRD
SURWHFomRGHSHVVRDVFRQWUDFRQWDFWRVLQGLUHFWRVDVVHJXUDGDSRU
GLVSRVLWLYRGLIHUHQFLDOGHDOWDVHQVLELOLGDGH,ƩQP$2VFDERVD
XWLOL]DUQHVWDVLQVWDODo}HVGHYHPVHUDGHTXDGRVDRWLSRGHORFDOHDRV
ULVFRVH[LVWHQWHV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
'HULYDo}HVSDUD,QVWDODo}HVGH2EUDV
3URYLVyULDV
1RVTXDGURVHOpFWULFRVGHREUDVGHYHVHUUHVHUYDGRHVSDoRSDUDD
FRORFDomRGRGLVMXQWRUGHFRQWURORGHSRWrQFLDDLQVWDODUSHOD('3
'LVWULEXLomRTXDQGRGDOLJDomRGRUDPDO
1RWDV $VGLPHQV}HVKDELWXDLVGHVWHVDSDUHOKRVVmRjGDWDGHHGLomR
GRSUHVHQWHGRFXPHQWRDVTXHVHLQGLFDP QRTXDGURVHJXLQWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
*XLD7pFQLFRGH
8UEDQL]Do}HV
5HJUDVSDUDDFRQFHSomR
DSURYDomRHOLJDomRjUHGHGRV
SURMHFWRVGHLQIUDHVWUXWXUDV
HOpFWULFDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
,QWURGXomR
2*XLDGHVWLQDVHDHVWDEHOHFHURV
SULQFtSLRVDREVHUYDUSHOD('3'LVWULEXLomR
QDDSUHFLDomRGHSURMHFWRVILVFDOL]DomRGD
FRQVWUXomRHOLJDomRGDVLQIUDHVWUXWXUDV
HOpFWULFDVGHXUEDQL]Do}HVHORWHDPHQWRV
GHLQLFLDWLYDSULYDGDjVUHGHVS~EOLFDVGH
GLVWULEXLomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
/LFHQFLDPHQWRGH2SHUDo}HV
8UEDQtVWLFDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HGLGRGH9LDELOLGDGH² ,QIRUPDomR
3UpYLD
1RWD 3DUDDOLJDomRGDLQVWDODomRGDUHGHGH,3pQHFHVViULDDDSUHVHQWDomR
SUpYLDGDFHUWLILFDomRGRVPDWHULDLVDDSOLFDUHPREUDDWUDYpVGH HQWLGDGH
FRPSHWHQWHSDUDHIHLWR,34,(3HWF
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HGLGRGH9LDELOLGDGH² ,QIRUPDomR
3UpYLD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HGLGRGH9LDELOLGDGH² ,QIRUPDomR
3UpYLD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3URMHFWRGH,QIUDHVWUXWXUDV(OpFWULFDV
(QWUHJXHHPTXDGUXSOLFDGRQD&kPDUD0XQLFLSDOTXHRUHPHWHUiSDUD
D('3'LVWULEXLomR
5HJUDVGH([HFXomR
3RQWRGHOLJDomRjUHGH3~EOLFD07RX%7FRPGLVSRQLELOLGDGHSDUD
DOLPHQWDomRGRHPSUHHQGLPHQWR
(YHQWXDOH[LVWrQFLDGHORWHDPHQWRVQDVSUR[LPLGDGHHTXHVH
HQFRQWUHPHPIDVHLGrQWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRQXPDWHQWDWLYDGH
FRQFLOLDUDVYiULDVLQIUDHVWUXWXUDVGHHQHUJLDHOpFWULFDVROXomR
HFRQRPLFDPHQWHPDLVYDQWDMRVDSDUDRVSURPRWRUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
0HPyULDGHVFULWLYDHMXVWLILFDWLYD
7HUPRGHUHVSRQVDELOLGDGH
7UDoDGRVGDVUHGHV
3HoDVGHVHQKDGDV
&iOFXORVGDVTXHGDVGHWHQVmRVREUHFDUJDVHFXUWRVFLUFXLWRV
2UoDPHQWRH0DSDGHPHGLo}HV
2XWUDVUHFRPHQGDo}HVSDUDDHODERUDomRGRSURMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR)LFKD6tQWHVH
GR/RWHDPHQWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
&RQVWLWXLomRGR3URMHFWR
1RWDV
+iGHVHQKRVWLSRGH36HRX374*%7'*(*9DODV
SDUDUHGHV07%7$UPiULRVGH'LVWULEXLomR%7H
$UPiULRVGH,3'RF1RUPDWLYRV('3
'HYHUmRLJXDOPHQWHQDVSHoDVGHVHQKDGDVHQRV
HVTXHPiWLFRVXWLOL]DUDVLPERORJLDDVHJXLU
DSUHVHQWDGDV
1RWUDoDGRGDVUHGHVHPVXSRUWHGLJLWDOVRIWZDUH
$&$'IRUPDWRGZJGHYHVHUXWLOL]DGDXPDHVWUXWXUD
GHGHVHQKRGDVUHGHVSRUQtYHLVFDPDGDVFRQIRUPHR
WLSR07%7,3HUDPDLV
23URMHFWRGHYHVHUDVVLQDGRQD~OWLPDIROKDGD
PHPyULDGHVFULWLYDHUXEULFDGDHPWRGDVDVUHVWDQWHV
IROKDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
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6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6LPERORJLDFRQW
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
$SUHFLDomRGRSURMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
$SUHFLDomRGRSURMHFWR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
/LFHQFLDPHQWRH&HUWLILFDomR
&RPSHWrQFLDSUySULDSDUDROLFHQFLDPHQWR
HDFHUWLILFDomRGRFRQMXQWRGDV
LQVWDODo}HV
'LUHFo}HV5HJLRQDLVGH(FRQRPLDSDUDRFDVRGH
LQVWDODo}HVGHVHUYLoRS~EOLFRDOLPHQWDGRUDV37H
UHGHS~EOLFDGHGLVWULEXLomRDVVRFLDGD
(PSUHVDV,QVSHWRUDVGH,QVWDODo}HV(OpWULFDVGH
%DL[D7HQVmR(,,(/
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
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-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
&DERVLVRODGRVH
DFHVVyULRVMXQo}HV
HWHUPLQDo}HVGH
07
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
&DERVLVRODGRVHFRQGXWRUHV%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3ULQFLSDLVFDUDFWHUtVWLFDVWpFQLFDVGRV
$UPiULRVGH'LVWULEXLomR
&RUWDFLUFXLWRVIXVtYHLV
7LSRWULEORFR',1WDPDQKRRXWLSRXQLSRODUWDPDQKRVH
&(,,(&± SDUDDXPHQWDURQ~PHURGHVDtGDVRV
WULEORFRVGRWDPDQKRSRGHPVHUVXEVWLWXtGRVSRUWDPDQKR
'LVWkQFLDPtQLPDHQWUHFRUWDFLUFXLWRVIXVtYHLVPPWULEORFRVH
PPGLVSRVLWLYRVXQLSRODUHV
/LJDomRjWHUUD
$OLJDomRGDHVWUXWXUDGREDVWLGRUGRLQYyOXFURHGDVSRUWDVPHWiOLFDV
jEDUUDGHWHUUDGHSURWHFomREHPFRPRDOLJDomRHQWUHDEDUUDGH
QHXWURHDEDUUDGHWHUUDGHSURWHFomRHUHVSHFWLYDDUPDGXUDGRV
FDERVjWHUUDGHYHVHUIHLWDHPFRQGXWRUGHFREUHQXGHVHFomR
PtQLPDGHPP
6LQDOpWLFD
&KDSDGHFDUDFWHUtVWLFDVHPDUFDomRLGHQWLILFDomRGRIDEULFDQWHH,3
JDUDQWLGR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
7LSRVGH$UPiULRVGH'LVWULEXLomR
7LSR
1GHFLUFXLWRVFLUFXLWRGHHQWUDGDFLUFXLWRVFRPWULEORFRVGHWDPDQKR
'LPHQV}HVPi[LPDVH[WHULRUHVGRLQYyOXFUR[[ODUJXUD[DOWXUD[
SURIXQGLGDGH
6HFomRGREDUUDPHQWR[PP)[PP13(
1GHIROKDVGHSRUWDV
7LSR
1GHFLUFXLWRVFLUFXLWRGHHQWUDGDFLUFXLWRVFRPWULEORFRVGHWDPDQKR
'LPHQV}HVPi[LPDVH[WHULRUHVGRLQYyOXFUR[[ODUJXUD[DOWXUD[
SURIXQGLGDGH
6HFomRGREDUUDPHQWR[PP)± ///[PP13(
1GHIROKDVGHSRUWDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
7LSRVGH$UPiULRVGH'LVWULEXLomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
$UPiULRVGH
'LVWULEXLomR
$UPiULRV:;<H=±
'LVSRVLomRGR
HTXLSDPHQWRH
DWUDYDQFDPHQWRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
1RWDV² $UPiULRV:;<H=
%DUUDVGHIDVHGHFREUHQXHOHFWUROtWLFRIL[DGDVDREDVWLGRU
3RUFDFUDYDGDQDIDFHSRVWHULRUGDEDUUDGHIDVHSDUDIL[DomRHOLJDomRGRWULEORFR
3RUFDFUDYDGDQDIDFHSRVWHULRUGDEDUUDGHQHXWURHDQLOKDGHPRODSDUDOLJDomRGRVWHUPLQDLV
GRVFRQGXWRUHVQHXWURVGHHQWUDGD
)XUDomRDGHTXDGDDRSDUDIXVR0SDUDIL[DomRGRVLVRODGRUHVGHVWLQDGRVjGLVWULEXLomRGRVLQDO
GHWHOHFRPDQGRGDUHGHGHLOXPLQDomRS~EOLFD
%DUUDGHQHXWURGHFREUHHOHFWUROtWLFRIL[DGDDREDVWLGRU
6XSRUWHGHFDERVUHSUHVHQWDGRSRUXPSHUILOHP/SDUDIL[DomRGDVDEUDoDGHLUDV
$EUDoDGHLUDSDUDVXSRUWHPHFkQLFRGRVFDERVGHHQWUDGD
%DVWLGRUGHPDWHULDOLVRODQWHGHVWLQDGRjIL[DomRHVXSRUWHGRHTXLSDPHQWRHOpFWULFRHTXHVH
IL[DDRPDFLoR
7ULEORFRSURWHJLGRFRQWUDFRQWDFWRVGLUHFWRVFRPSDUWHVHPWHQVmRLQFOXLQGRFRQWDFWRVH
WHUPLQDLVGHOLJDomRDRVFRQGXWRUHVH[WHULRUHVUHVSHLWDQGRRJUDXGHSURWHFomRGHILQLGR,3;
&DERGHHQWUDGDUHSUHVHQWDGRHPFRUWH
3RQWRGHIL[DomRGREDVWLGRUDRPDFLoRGHIXQGDomR
%DUUHLUDWUDQVSDUHQWHGHPDWHULDOLVRODQWHGHVWLQDGDDDVVHJXUDUDSURWHFomRGHSHVVRDVFRQWUD
FRQWDFWRVGLUHFWRVFRPSHoDVVREWHQVmRDSyVDEHUWXUDRXUHPRomRGDSRUWDGRDUPiULR
3RUWDGRDUPiULRGHGLVWULEXLomRUHSUHVHQWDGDHPFRUWH
([HPSORGHXPGRVSRQWRVGHIL[DomRUHSUHVHQWDWLYRVGDIL[DomRGRLQYyOXFURDREDVWLGRU
7HUPLQDOSDUDOLJDomRGRVXSRUWHGHFDERVHGRFLUFXLWRGHWHUUDHVWH~OWLPRSURYHQLHQWHGR
UHVSHFWLYRHOpFWURGR
%DUUDGHVWLQDGDDDVVHJXUDUDHVWDELOLGDGHGRPDFLoRGHIXQGDomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
%DUUDGH7HUUDGH3URWHFomR
'LVSRVLo}HVHOLJDo}HV
$EDUUDGHWHUUDGHSURWHFomRGHYHWHUDGLVSRVLomRUHSUHVHQWDGDQD
ILJXUDHGHVWLQDVHDOLJDU
D 2FDERGHWHUUD99*SURYHQLHQWHGRUHVSHFWLYRHOpFWURGR
E $VDUPDGXUDVGRVFDERVDWUDYpVGHXPFRQGXWRUGHFREUHQXGH
VHFomRQmRLQIHULRUDPP
F 2VXSRUWHGHFDERVSRUPHLRGHXPFRQGXWRUGHFREUHQXGHVHFomR
QmRLQIHULRUDPP
1RWDDOLJDomRGRVXSRUWHGHFDERVHGRFDERGHWHUUDjEDUUDGHWHUUD
GHSURWHFomRHIHFWXDVHQRPHVPRWHUPLQDO
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
$UPiULRVGH'LVWULEXLomR² 0DFLoRVGH
)XQGDomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
$UPiULRVGH
'LVWULEXLomR
$UPiULR7± 'LVSRVLomR
GRHTXLSDPHQWRH
DWUDYDQFDPHQWRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQGLo}HV7pFQLFDVGH([HFXomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVSDUDD([HFXomRGH,QIUD(VWUXWXUDV
GH(QHUJLD
1DVHTXrQFLDGDDSUHFLDomRGRSURMHFWRGDLQVWDODomRHOpFWULFDGHYHUmR
VHUDSUHVHQWDGRVRVVHJXLQWHVHOHPHQWRV
3RQWRGHOLJDomRjUHGHS~EOLFD07RX%7FRPGLVSRQLELOLGDGHSDUDDOLPHQWDomR
GRHPSUHHQGLPHQWR
(YHQWXDOH[LVWrQFLDGHXUEDQL]Do}HVQDVSUR[LPLGDGHVHTXHVHHQFRQWUHPHP
IDVHLGrQWLFDGHGHVHQYROYLPHQWRQXPDWHQWDWLYDGHFRQFLOLDUDVYiULDVLQIUD
HVWUXWXUDVGHHQHUJLDHOpFWULFDVROXomRHFRQRPLFDPHQWHPDLVYDQWDMRVDSDUDRV
3URPRWRUHV
0HPyULDGHVFULWLYDHMXVWLILFDWLYDGHYHFRQWHUWRGRVRVHOHPHQWRVH
HVFODUHFLPHQWRVQHFHVViULRVSDUDGDUXPDLGHLDSHUIHLWDGDQDWXUH]D
LPSRUWkQFLDIXQomRHFDUDFWHUtVWLFDVGDLQVWDODomRQRPHDGDPHQWHDVUD]}HVGH
DSUHVHQWDomRGRSURMHFWRDORFDOL]DomRHDFRQVWLWXLomRGDXUEDQL]DomRD
GLVFULPLQDomRGDVFODVVHVHWLSRVGHREUDVTXHFRQVWLWXHPRSURMHFWRDV
FDUDFWHUtVWLFDVHDVFRQGLo}HVGHHVWDEHOHFLPHQWRGRVHTXLSDPHQWRVPDWHULDLV
7HUPRGHUHVSRQVDELOLGDGHUHODWLYRjHODERUDomRGRSURMHFWRVHQGRDVVLQDGRSRU
XP(QJHQKHLUR(OHFWURWpFQLFRRX(QJHQKHLUR7pFQLFRGDHVSHFLDOLGDGH
HOHFWURWpFQLFDLQVFULWRQD'*(*
7UDoDGRVGDVUHGHVGHYHPLQFOXLUDVUHGHVGHGLVWULEXLomR%7HGHLOXPLQDomR
S~EOLFDTXHIRUHPGHILQLGDVFRPRQHFHVViULDVHYHQWXDLV37¶VHUHVSHFWLYDUHGH
GH07TXHDVVHJXUDDLQVHUomRGRV37¶VQDUHGHH[LVWHQWH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVSDUDD([HFXomRGH,QIUD(VWUXWXUDV
GH(QHUJLD
&RQW
2V37¶VGHYHUmRORFDOL]DUVHHPGRPtQLRS~EOLFRFRPDFHVVROLYUHHGLUHFWRjYLD
S~EOLFDSRUIRUPDDSRVVLELOLWDUDHQWUDGDHRHVWDFLRQDPHQWRIUHQWHDRV
PHVPRVGHYLDWXUDVSHVDGDVGD('3'LVWULEXLomRDTXDOTXHUKRUDGRGLDRXGD
QRLWH(VWHVHGLItFLRVGHYHPVHUGRWDGRVGHVLVWHPDVGHYHQWLODomRTXH
JDUDQWDPHPFRQGLo}HVGHVHJXUDQoDRDUUHIHFLPHQWRGRVWUDQVIRUPDGRUHVGH
SRWrQFLD
2SURPRWRUVHUiRUHVSRQViYHOSHODSUpYLDDSURYDomRSHOD&kPDUD0XQLFLSDOGRV
SURMHFWRVGHLPSODQWDomRDVSHFWRDUTXLWHFWyQLFRHHQTXDGUDPHQWRSDLVDJtVWLFR
GRVHGLItFLRVHFDELQDVSUpIDEULFDGDVGHVWLQDGDVDRV37¶V
3ODQWDVGHORFDOL]DomRGDXUEDQL]DomRjHVFDODRXVXSHULRUFRP
LQGLFDomRGRVOLPLWHVGDiUHDREMHFWRGHLQWHUYHQomR
3ODQWDLGHQWLILFDQGRDVLQIUDHVWUXWXUDVHOpFWULFDVMiH[LVWHQWHVQRWHUUHQR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVSDUDD([HFXomRGH,QIUD(VWUXWXUDV
GH(QHUJLD
&RQW
2VFiOFXORVGDVUHGHVGH%7H,OXPLQDomR3~EOLFDGHYHPVHUIHLWRVGHDFRUGRFRP
R HVWDEHOHFLGRQR565'((%7FRQWHPSODQGRDVTXHGDVGHWHQVmRDV
VREUHFDUJDVHRVFXUWRFLUFXLWRV2VFiOFXORVGDVUHGHVGHGLVWULEXLomRGHYHUmR
VHUDQH[RVDRSURMHFWR
'HYHUmRWDPEpPFRQVWDWDUQRSURMHFWRRFiOFXORGDSRWrQFLDWRWDOGD
XUEDQL]DomRFRPDLGHQWLILFDomRGRVFRHILFLHQWHVGHVLPXOWDQHLGDGHDSOLFDGRVD
GLVFULPLQDomRGRYDORUGHSRWrQFLDDWULEXtGRDFDGDIRJRHDFDGDORWHRFiOFXOR
OXPLQRWpFQLFRHRFiOFXORGRVHQFDUJRVGHSRWrQFLDTXDQGRQHFHVViULRV
2RUoDPHQWRHRPDSDGHPHGLo}HVGHDFRUGRFRPRPRGHORGHILQLGRGHYHUmR
LQFOXLUDGHVFULomRHTXDQWLILFDomRHPERUDQmRH[DXVWLYDGRV
PDWHULDLVWUDEDOKRVVHSDUDGRVSHODVFODVVHVGHREUDVSUHYLVWDVQRSURMHFWREHP
FRPRRVRXWURVHQFDUJRVLQHUHQWHVjFRQVWUXomRHOLJDomRGDVLQIUDHVWUXWXUDV
'RSURMHFWRGHLQIUDHVWUXWXUDVGHYHPLJXDOPHQWHFRQVWDUDVFRQGLo}HVWpFQLFDV
GR&DGHUQRGH(QFDUJRVFRPYLVWDjH[HFXomRGDREUD
3DUDHIHLWRVGHVLQDOL]DomRGDLQIRUPDomRUHODWLYDjVSRWrQFLDVDUHTXLVLWDUSRU
ORWHHQRWRWDOGRHPSUHHQGLPHQWRUHFRPHQGDVHRSUHHQFKLPHQWRGHXPDILFKD
VtQWHVHFRQIRUPHPRGHORDSUHVHQWDGRQRDQH[RGR*78*XLD7pFQLFRGH
8UEDQL]Do}HV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVSDUDD([HFXomRGH,QIUD(VWUXWXUDV
GH(QHUJLD
&RQW
1RSURMHFWRGHLQIUDHVWUXWXUDVGHHQHUJLDHOpFWULFDVyVHUmRFRQVLGHUDGRVRV
UDPDLVGHDOLPHQWDomRFKHJDGDVSDUDDVGLYHUVDVLQVWDODo}HVLQGLYLGXDLVRX
FROHFWLYDVVHKRXYHUFRQGLo}HVSDUDRVHXHVWDEHOHFLPHQWRHPWHUPRV
GHILQLWLYRVHPVLPXOWkQHRFRPDVUHGHVGHGLVWULEXLomR7RGRVRVUDPDLV%7
WHUmRTXHWHUPLQDUHPSRUWLQKRODVRXTXDGURVGHFROXQDVHFXPSULUHPWHUPRV
FRQFHSWXDLVRHVWDEHOHFLGRQRGRFXPHQWRGHVLJQDGR³',7&1±
/LJDomRjUHGHGHFOLHQWHV%7± 6ROXo}HVWpFQLFDVQRUPDOL]DGDV´
&DVRQmRVHMDSRVVtYHOFRQWHPSODURVIXWXURVUDPDLVQRSURMHFWRGHYHUiSUHYHU
VHDLQVWDODomRGHWXEDJHPQRVORFDLVSUHYLVtYHLVGHSDVVDJHPGHFRQGXWRUHV
2VSURMHFWLVWDVGHYHUmRVROLFLWDUj('3'LVWULEXLomRRVGHVHQKRVWLSRVGH3RVWRV
GH6HFFLRQDPHQWRHRXGH7UDQVIRUPDomRTXDGURVJHUDLVGHEDL[DWHQVmRYDODV
SDUDUHGHV07H%7DUPiULRVGHGLVWULEXLomR%7HDUPiULRV,3
23URMHFWRGHYHVHUDVVLQDGRQD~OWLPDIROKDGDPHPyULDGHVFULWLYDHUXEULFDGR
HPWRGDVDVUHVWDQWHVIROKDV
'HYHUiVHUXWLOL]DGDDVLPERORJLDGHILQLGDQRDQH[RGR*78
2UHIHULGR3URMHFWRGHYHUiVHUFRQVWLWXtGRSRUH[HPSODUHVFRPSOHWRVDID]HU
HQWUHJDGHXPDFySLDGHYLGDPHQWHDFWXDOL]DGDGDVSHoDVGHVHQKDGDVHP
VRIWZDUH$&$'FRPSRQWRVJHRUUHIHUHQFLDGRVQRVLVWHPD+D\IRUG*DXVV'DWXP
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
2XWUDVUHFRPHQGDo}HVSDUDDHODERUDomRGR
SURMHFWR
1DHODERUDomRGRSURMHFWRGDUHGHGH,OXPLQDomR3~EOLFD
R 3URMHFWLVWDGHYHUiWHUHPFRQWD
$3RUWDULDQGHGH0DLRVHFomR9
$VHVSHFLILFDo}HVGD&kPDUD0XQLFLSDOQRPHDGDPHQWHQR
TXHUHVSHLWDDRWLSRGHOXPLQiULDVTXDQWLGDGHGHIRFRV
OXPLQRVRVHFROXQDVGH,3
$GLVWkQFLDDOLQKDPHQWRGDVOXPLQiULDV
$KDUPRQL]DomRGDVYDODVGDVYiULDVUHGHVSUHYLVWDVSDUDR
SURMHFWR
2VSDVVHLRVDVURWXQGDVRVHVWDFLRQDPHQWRVDVYDUDQGDVH
]RQDVYHUGHV
2XWUDV
$OLJDomRGDLQVWDODomRDRFLUFXLWRGH,OXPLQDomR3~EOLFDILFD
FRQGLFLRQDGDjSUpYLDDSUHVHQWDomRGDFHUWLILFDomRGRV
PDWHULDLVDDSOLFDUHPREUDDWUDYpVGHHQWLGDGHFRPSHWHQWH
SDUDRHIHLWR,34,(3HWF
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3HGLGRGH,QIRUPDomR3UpYLD
3ODQWDGHORFDOL]DomRGDXUEDQL]DomRjHVFDODRXVXSHULRUFRP
LQGLFDomRGRVOLPLWHVGDiUHDREMHFWRGHLQWHUYHQomR
3URMHFWRRXDQWHSURMHFWRGHDUTXLWHFWXUDFRPDUHVSHFWLYDSODQWDGH
]RQDPHQWRRQGHVHLGHQWLILTXHPFODUDPHQWHDV]RQDVS~EOLFDVHDV
]RQDVSULYDGDVGDXUEDQL]DomRDViUHDVGHVWLQDGDVDHVSDoRVYHUGHVH
GHXWLOL]DomRFROHFWLYDDVLQIUDHVWUXWXUDVYLiULDVHRVHTXLSDPHQWRVGH
XWLOL]DomRFROHFWLYD
3ODQWDTXDGURVtQWHVHGDRSHUDomRXUEDQtVWLFDLQGLFDQGR
QRPHDGDPHQWHDGLYLVmRHPORWHVHDVXDQXPHUDomRQ~PHURGHIRJRV
GHFDGDXPGRVORWHVHDVXDWLSRORJLDKDELWDomRVHUYLoRVFRPXQV
FRPpUFLRDUPD]pQVHWF
9DORUGHSRWrQFLDSUHYLVWDSRUIRJRDVVLPFRPRRFiOFXORGDSRWrQFLD
SUHYLVWDSDUDDXUEDQL]DomR
3ODQWDGDVLWXDomRH[LVWHQWHFRUUHVSRQGHQWHDRHVWDGRGRWHUUHQRFRP
DLGHQWLILFDomRGDVLQIUDHVWUXWXUDVH[LVWHQWHV&DVRRWHUUHQRVHMD
DWUDYHVVDGRSRUOLQKDVGH$7HRX07GHYHUiVHUGHYLGDPHQWH
DVVLQDODGDQHVVDSODQWDDH[LVWrQFLDGHVVDVLQIUDHVWUXWXUDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
*XLD7pFQLFRGH
8UEDQL]Do}HV
$SDUHOKRVGH,OXPLQDomR
(OpFWULFDH$FHVVyULRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH
$oR
7HUPLQRORJLD
GDVFROXQDVGH
LOXPLQDomR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
6LOKXHWDVGDVFROXQDVQRUPDOL]DGDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
6LOKXHWDVGDVFROXQDVQRUPDOL]DGDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&ROXQDVGH$oR
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
4XDGURHOpFWULFRGHDOLPHQWDomR
3RUWLQKROD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKROD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKROD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKROD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
3RUWLQKROD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVGH'LVWULEXLomR GH
(QHUJLD(OpFWULFDHP%DL[D7HQVmR
3URWHFomRFRQWUDFKRTXHV
HOpFWULFRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQFHLWRV
0DVVD
3DUWHFRQGXWRUDGHXPHTXLSDPHQWRHOpFWULFRVXVFHSWtYHOGHVHU
WRFDGDHPUHJUDLVRODGDGDVSDUWHVDFWLYDVPDVSRGHQGRILFDUHP
WHQVmRHPFDVRGHGHIHLWR
7HQVmRGHFRQWDFWR
7HQVmRTXHHPFDVRGHGHIHLWRGRLVRODPHQWRDSDUHFHHQWUHSDUWHV
VLPXOWDQHDPHQWHDFHVVtYHLV
7HQVmRGHGHIHLWR
7HQVmRTXHQRFDVRGHGHIHLWRGHLVRODPHQWRDSDUHFHHQWUHDPDVVDH
XPHOpFWURGRGHWHUUDGHUHIHUrQFLDLVWRpXPSRQWRFXMRSRWHQFLDO
QmRpPRGLILFDGRSHODSDVVDJHPGHFRUUHQWHGHGHIHLWR
FRUUHVSRQGHQWH
7HQVmROLPLWHFRQYHQFLRQDOGHFRQWDFWR8/
9DORUPi[LPRGDWHQVmRGHFRQWDFWRTXHpDGPLVVtYHOSRGHUPDQWHU
VHLQGHILQLGDPHQWHHPFRQGLo}HVHVSHFLILFDGDVGHLQIOXrQFLDVH[WHUQDV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RQFHLWRVFRQW
7HQVmRGHSDVVR
7HQVmRHQWUHGRLVSRQWRVjVXSHUItFLHGDWHUUDGLVWDQFLDGRVGH
PHWUR
(OHPHQWRFRQGXWRU
(OHPHQWRVXVFHSWtYHOGHLQWURGX]LUXPSRWHQFLDOHPUHJUDRGDWHUUDH
TXHQmRID]SDUWHGDLQVWDODomRHOpFWULFD
5HGHGHGLVWULEXLomRFRP³WHUUDSHORQHXWUR´
5HGHGHGLVWULEXLomRHPTXHDOLJDomRjWHUUDGDVPDVVDVPHWiOLFDV
GDVLQVWDODo}HVGHXWLOL]DomRDHODOLJDGDVpIHLWDSRULQWHUPpGLRGR
QHXWURGHVVDUHGH
5HVLVWrQFLDJOREDOGHWHUUD
5HVLVWrQFLDHQWUHRWHUPLQDOSULQFLSDOGHWHUUDHDWHUUD
=RQDGHLQIOXrQFLDGHXPDWHUUD
ÈUHDGHQWURGDTXDORSRWHQFLDOGRVRORVRIUHXPDYDULDomRVXSHULRUD
GDTXHH[SHULPHQWDRHOpFWURGRGHWHUUDUHVSHFWLYRTXDQGR
SHUFRUULGRSRUXPDFRUUHQWHHOpFWULFD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
2EMHFWLYRVGDSURWHFomRFRQWUDFKRTXHV
HOpFWULFRV
3URWHFomRSULQFLSDO
3URWHFomRHPFRQGLo}HVHPFRQGLo}HVQRUPDLVDQWHV
GHVLJQDGDSRUSURWHFomRFRQWUDFRQWDFWRVGLUHFWRV
3URWHFomRFRQWUDGHIHLWRV
6HJXUDQoDQDVLWXDomRGHRFRUUrQFLDGHGHIHLWRGH
LVRODPHQWRDQWHVGHVLJQDGDSRUSURWHFomRFRQWUD
FRQWDFWRVLQGLUHFWRV
3URWHFomRUHIRUoDGD
3URWHFomRVLPXOWkQHDQDVGXDVVLWXDo}HV
5HJUDJHUDO 1DVUHGHVGHGLVWULEXLomRGHYHVHUSUHYLVWRXP
HVTXHPDGHOLJDomRjWHUUDHPTXHRQHXWURp
GLUHFWDPHQWH OLJDGRjWHUUD$UWGR
(65'((%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
0HGLGDVSDVVLYDVGHSURWHFomRSULQFLSDO
FRQWUDFKRTXHVHOpFWULFRV
3URWHFomRSRUFRORFDomRIRUDGRDOFDQFHGDVSHVVRDV
$IDVWDPHQWR
,QWHUSRVLomRGHREVWiFXORV
3URWHFomRSRULVRODPHQWRGDVSDUWHVDFWLYDV
&RQGXWRUHVHFDERVFRPPDUFDomR+$5
5HVLVWrQFLDjFRUURVmRDJHQWHVDWPRVIpULFRVRXGRVROR
(TXLSDPHQWRHPJHUDOFRPPDUFDomR&(
3URWHFomRSRUVHOHFomRGHLQYyOXFURVGHFDUDFWHUtVWLFDVDGHTXDGDV
$SDUHOKRVGHFRUWHFRPDQGRHSURWHFomR
,3QmRLQIHULRUD,3± PRQWDJHPQRLQWHULRUTXDQGRDFHVVtYHLV
,3QmRLQIHULRUD,3± PRQWDJHPQRH[WHULRUTXDQGRDFHVVtYHLV
,3QmRLQIHULRUD,3± PRQWDJHPQRLQWHULRUTXDQGRQmRDFHVVtYHLV
,3QmRLQIHULRUD,3± PRQWDJHPQRH[WHULRUTXDQGRQmRDFHVVtYHLV
$UPiULRVGHGLVWULEXLomRSRUWDVSDLQpLV
,3QmRLQIHULRUD,3
3URWHFomRSRUXWLOL]DomRGHDSDUHOKRVFODVVH,,GHLVRODPHQWRRXHTXLYDOHQWH
(TXLSDPHQWRVFRPGXSORLVRODPHQWRRXLVRODPHQWRUHIRUoDGRFODVVH,,
&RQMXQWRVGHHTXLSDPHQWRVPRQWDGRVHPIiEULFDFRPLVRODPHQWRWRWDO
8WLOL]DomRGHLVRODPHQWRVXSOHPHQWDUSDUDHTXLSDPHQWRVGDVFODVVHVH,
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
0HGLGDVGHSURWHFomRFRQWUDGHIHLWRV
6LWXDomRGRQHXWUR
/LJDomRGLUHFWDPHQWHjWHUUD
1HXWUROLJDGRGLUHFWDPHQWHjWHUUDQR37DOLPHQWDGRU
/LJDo}HVGRQHXWURjWHUUDQRVSRQWRVVLQJXODUHVGDUHGHGHULYDo}HVGH
FDQDOL]Do}HVSULQFLSDLVHORFDLVGHFRQFHQWUDomRGHUDPDLVGHIRUPDTXHQmR
KDMDWURoRVVXSHULRUHVDPVHPOLJDomRjWHUUDFRPXPPtQLPR GH
OLJDomRSRUFDGDPGHUHGH
5HVLVWrQFLDPi[LPDJOREDOGDWHUUDGRQHXWURΩ $UWGD565'((%7
6LWXDomRGDVPDVVDV
/LJDGDVGLUHFWDPHQWHDRQHXWUR
/LJDGDVGLUHFWDPHQWHDRQHXWURH[FHSWRSDUDRVHTXLSDPHQWRVGHFODVVH,,GH
LVRODPHQWRRXHTXLYDOHQWH
0DVVDVGLUHFWDPHQWHOLJDGDVDRQHXWUR
'XSOLFDomRGRFRQGXWRUGHOLJDomRGDVPDVVDVDRQHXWURTXDQGRDVHFomRGR
QHXWURIRULQIHULRUDPP
$VPDVVDVVLPXOWDQHDPHQWHDFHVVtYHLVGHYHPVHUOLJDGDVDXPPHVPRFRQGXWRU
GHSURWHFomRHTXLSRWHQFLDOL]DomR
1HFHVViULDSUHFDXomRDGLFLRQDOQRHVWDEHOHFLPHQWRGRVVLVWHPDVGHWHUUDGR
QHXWURHOpFWURGRVFRQGXWRUHVHVXDVOLJDo}HVQDSUR[LPLGDGHGHLQVWDODo}HV
GH07$7]RQDGHLQIOXrQFLDGHWHUUDVGDVLQVWDODo}HVGH07$7HGHSiUDUDLRV
GHSURWHFomRGHHGLItFLRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVGHGLVWULEXLomRHP´WHUUDSHOR
QHXWURµ>6LVWHPD71@
9DULDQWH>71&@ 9DULDQWH>71&6@
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HJUDVJHUDLVGHHVWDEHOHFLPHQWRGHUHGHVGH
GLVWULEXLomRHP´WHUUDSHORQHXWURµ
&RQGXWRUQHXWUR
1mRpSHUPLWLGD DLQWHUUXSomRGRQHXWURVHMDSRUDSDUHOKRGHFRUWH
VHMDGHSURWHFomR
6HFomRGRQHXWUR$UW565'((%7
/LJDomRGRQHXWURjWHUUD
1DVFDQDOL]Do}HVSULQFLSDLVGHFRPSULPHQWRVXSHULRUDPDOpPGDV
OLJDo}HVSUHYLVWDVDWUiVGHYHUiHIHFWXDUVHXPDOLJDomRVXSOHPHQWDU
HPFDGDH[WUHPLGDGHRXQDVXDSUR[LPLGDGH
5HGHVVXEWHUUkQHDVOLJDomRGRQHXWURjWHUUDREULJDWyULDHPWRGRVRV
DUPiULRVGHGLVWULEXLomR
$OLJDomRGRQHXWURjWHUUDpSURLELGDHPORFDLVSUy[LPRVGHDSRLRGH
OLQKDV07$7HGHHVWDEHOHFLPHQWRGHVLVWHPDVGHWHUUDGHSiUDUDLRV
GHSURWHFomRGHHGLItFLRVHRXWUDVHVWUXWXUDV
5HVLVWrQFLDJOREDOPi[LPDGRQHXWUR
&DQDOL]Do}HVSULQFLSDLVHUDPDLVQmRVXSHULRU DΩNPRXIUDFomR
9DORUJOREDOPi[LPRGHUHVLVWrQFLDGHWHUUDGRQHXWURΩ
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
6HFomRGRQHXWURHPUHGHVVXEWHUUkQHDV
FRP´WHUUDSHORQHXWURµ
5HJUDVWpFQLFDVFRPSOHPHQWDUHV
2VHOpFWURGRVGHWHUUDGDVLQVWDODo}HVGHXWLOL]DomRDOLPHQWDGDV
SRGHPVHUXVDGDVFRPRHOpFWURGRVGHWHUUDGDUHGHGHGLVWULEXLomR
QHVWDRSomRDOLJDomRGRQHXWURjWHUUDGHYHVHUHIHFWXDGDQD
SRUWLQKRODRXDPRQWDQWHGRDSDUHOKRGHFRUWHGHHQWUDGD
$XWLOL]DomRGHDSDUHOKRVGLIHUHQFLDLVQmRpSHUPLWLGD QRHVTXHPD
HTXLYDOHQWH71&XPVyFRQGXWRUGHVHPSHQKDQGRDVIXQo}HVGH1H
3(
1RVLVWHPDHTXLYDOHQWH71&6
VHSDUDomRGHFRQGXWRUHV1H 6HFomRGDV 6HFomRGR
3(pSRVVtYHODXWLOL]DomRGH IDVHV6 / PP QHXWUR6Q PP
GLIHUHQFLDLVPDVQmRpSHUPLWLGD 6/ 6/ 6Q
DH[LVWrQFLDGRFRQGXWRU3(1D 6/
MXVDQWHGDTXHOHVDSDUHOKRV
5HJUDVGHH[SORUDomR
&RQWURORIUHTXHQWHGDVFRQGLo}HV 6/
GHIXQFLRQDPHQWRGRVVLVWHPDV
GHWHUUD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
&RPSULPHQWRVPi[LPRVSURWHJLGRV
FRQWUDGHIHLWRVFRQWDFWRVLQGLUHFWRV
3DUDDOPDVGHDOXPtQLRRVFRPSULPHQWRVPi[LPRVDFRQVLGHUDU
GHYHPVHUREWLGRVPXOWLSOLFDQGRRVYDORUHVGRTXDGURSRU
(PFDQDOL]DomRFRPGLYHUVDVVHFo}HVSRGHUiVHUDSOLFDGDDUHJUD
GRWULkQJXORSDUDYHULILFDomRGDVFRQGLo}HVJOREDLVGHSURWHFomR
2QtYHOGHFXUWRFLUFXLWRSUHYLVtYHOIXQomRGDVHFomRHGR
FRPSULPHQWRGDVFDQDOL]Do}HVDVVXPHXPDLPSRUWkQFLD
IXQGDPHQWDOQDJDUDQWLDGHSURWHFomR
3DUDFDGDWLSRGHDSDUHOKRGHSURWHFomRHFRPSRVLomRGD
FDQDOL]DomRTXHSURWHJHSRGHPVHUHVWDEHOHFLGRVFRPSULPHQWRV
Pi[LPRVSURWHJLGRVFRQWUDFRQWDFWRVLQGLUHFWRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVGH'LVWULEXLomRSDUD,OXPLQDomR
3~EOLFD
3URWHFomRFRQWUDGHIHLWRV6LVWHPD71
7HUUDSHORQHXWUR
6LWXDomRGRQHXWUR
/LJDGRGLUHFWDPHQWHjWHUUD$UWGR565'((%7
6LWXDomRGDVPDVVDV
7RGDVDVPDVVDVVmROLJDGDVDRQHXWUR± 71
LQFOXLQGRIXVWHGDFROXQDVHPHWiOLFDHDUPDGXUDV
GRVFDERV
$OLJDomRjWHUUDGHYHVHUIHLWDQRWHUPLQDOGHWHUUD
GRIXVWHGDFROXQD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHVGHGLVWULEXLomRSDUDLOXPLQDomRGH
H[WHULRUHV
$SOLFDomRHPFRQGRPtQLRVIHFKDGRVMDUGLQVSDUTXHVHSUDoDV
QmROLJDGDVjUHGH,3± 6HUYLoR3~EOLFR
3URWHFomRFRQWUDGHIHLWRV6LVWHPD77
6LWXDomRGRQHXWUR
/LJDGRGLUHFWDPHQWHjWHUUDGHVHUYLoRQR37DOLPHQWDGRU
6LWXDomRGDVPDVVDV
/LJDGDVGLUHFWDPHQWHjWHUUDGHSURWHFomRGDVPDVVDV
6LVWHPDGHWHUUD
7HUUDVHSDUDGDSDUDSURWHFomRGDVPDVVDV
1HVWHFDVRDXWLOL]DomRGHDSDUHOKRVGLIHUHQFLDLVVHOHFWLYRVRXQmRp
XPDRSomRIXQGDPHQWDOSDUDDSURWHFomRFRQWUDGHIHLWRV
2VDSDUHOKRVGLIHUHQFLDLVSRGHPVHUFRORFDGRVGHIRUPDFHQWUDOL]DGD
QRVTXDGURVDUPiULRVGHDOLPHQWDomRGHLOXPLQDomRGHH[WHULRUHVRX
LQGLYLGXDOPHQWHHPFDGDFROXQD
$VPDVVDVQmRGHYHPVHUOLJDGDVDRVFRQGXWRUHVGHSURWHFomRGR
VLVWHPD71PDVVLPDHOpFWURGRVHVSHFtILFRVFRPUHVLVWrQFLDGHWHUUD
FRPSDWtYHOFRPDVHQVLELOLGDGHGRVDSDUHOKRVGLIHUHQFLDLVDLQVWDODU
H[,ƩQ P$8/ 957PDVVDV Ω
$XWLOL]DomRGHDSDUHOKRVGHDOWDVHQVLELOLGDGH,ƩQP$SRGHUiVHU
XPPHLRFRPSOHPHQWDUGHSURWHFomRFRQWUDFRQWDFWRVGLUHFWRV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
/LJDomRjWHUUDGHFDQGHHLURV
4XDQGRDFHVVtYHLVRXHVWDEHOHFLGRVHPORFDLVGHSHUPDQrQFLDKDELWXDOGH
SHVVRDVMDUGLQVSDUTXHVGHGLYHUWLPHQWRDVFROXQDVGRVFDQGHHLURVH
RXWURVDSRLRVGHVXSRUWHVHPHWiOLFRVGHYHPVHUOLJDGRVjWHUUD
(PWRGDVDVFROXQDVGHLOXPLQDomRGHYHHIHFWXDGDDOLJDomRjWHUUD
$OLJDomRjWHUUDSRGHVHUHIHFWXDGDLQGLYLGXDOPHQWHDHOpFWURGRGHWHUUD
QRORFDO(7LQWHUOLJDGRVFRPRWHUPLQDOGHWHUUDGRIXVWHGHFROXQD
DWUDYpVGHFDERV99[PPFRPEDLQKDH[WHULRUSUHWDHLVRODomR
D]XO57Ω RXUHDOL]DGDDSDUWLUGHXPVLVWHPDGLVWULEXtGRGH
HOpFWURGRVGHWHUUDDSDUWLUGRFRQGXWRUGHSURWHFomRLQVHULGRQRFDERGH
DOLPHQWDomRGRFDQGHHLUR
$OLJDomRGRQHXWURGRTXDGURGRFDQGHHLURLQVWDODGRGHQWURGRIXVWHGD
FROXQDFRPRWHUPLQDOGHWHUUDGRIXVWHpIHLWDSRUFDER+95GH
PP GHVHFomRFRPEDLQKDH[WHULRUSUHWDHLVRODomRDFRUD]XO
3DUDHVWDVOLJDo}HVUHFRPHQGDVHDXWLOL]DomRGHFRQGXWRUHVLVRODGRV
$OLJDomRjWHUUDGDVDUPDGXUDVGRVFDERVTXHHQWUDPHVDHPGDV
FROXQDVQRWHUPLQDOGHWHUUDGRIXVWHGDFROXQDGHYHVHUIHLWDDWUDYpVGH
WUDQoDGHFREUHHVWDQKDGRGHPP GHVHFomR[PP
1RVWURoRVGDUHGHHVWDEHOHFLGRVHQWUHFROXQDVDVDUPDGXUDVGRVFDERV
GHYHPVHUOLJDGDVjWHUUDQDVGXDVH[WUHPLGDGHV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHV6XEWHUUkQHDVGH,3
$VUHGHVVXEWHUUkQHDVGH,3VmRUHGHVGH
GLVWULEXLomRHPEDL[DWHQVmRTXHDOLPHQWDP
H[FOXVLYDPHQWHOXPLQiULDVPRQWDGDVHPFROXQDV
GHEHWmRRXPHWiOLFDV
$WHQGHQGRjHVSHFLILFLGDGHGRVHTXLSDPHQWRVHP
SUHVHQoDFROXQDTXDGURHOpFWULFRGHFROXQDGH
,3HOXPLQiULDDVOLJDo}HVjWHUUDGHYHPVHU
HIHFWXDGDVGHDFRUGRFRPRTXHDVHJXLUVH
GHVFUHYH
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHV6XEWHUUkQHDV
GH,3
56,3 /LJDomRGRWHUPLQDOGR
IXVWHGDFROXQDDRVHOpFWURGRV
GHWHUUD
57Ω
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHV6XEWHUUkQHDV
GH,3
56,3 /LJDomRGRERUQHGH
QHXWURGR4XDGUR,3DR
WHUPLQDOGRIXVWHGDFROXQD
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
5HGHV6XEWHUUkQHDV
GH,3
56,3 /LJDomRGDVWHUPLQDo}HV
GRVFDERVVXEWHUUkQHRVDR
WHUPLQDOGRIXVWHGDFROXQD
1RVWURoRVGDUHGHGH,3HVWDEHOHFLGRV
HQWUHFROXQDVDVDUPDGXUDVGRVFDERV
GHYHPVHUOLJDGDVjWHUUDQDVGXDV
H[WUHPLGDGHV([FHSWXDVHDHVWDUHJUDR
SULPHLURWURoRHVWDEHOHFLGRHQWUHR37HD
SULPHLUDFROXQDHPTXHDOLJDomRjWHUUD
VHIDUiQRTXDGURHOpFWULFRGHFROXQDGH
,3VHQGRDH[WUHPLGDGHGRODGRGR37
LVRODGDSDUDRFDVRJHUDOHTXLSDGDFRP
SRQWDSDUDSHVTXLVDVHQVDLRV
1RVFDVRVSDUWLFXODUHVGH37GRWDGRVGH
WHUUD~QLFDDVDUPDGXUDVGRVFDERVHQWUH
R 37HDSULPHLUDFROXQDVHUmROLJDGRVj
WHUUDQDVGXDVH[WUHPLGDGHV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
%RDVSUiWLFDV
3DUDSURWHFomRFRQWUDFKRTXHVHOpFWULFRVGHYHUmRVHUSUHYLVWDVQDVUHGHVGH
GLVWULEXLomRSULYDGDVPHGLGDVFRQWUDFRQWDFWRVGLUHFWRVHFRQWUDFRQWDFWRV
LQGLUHFWRVHVWDV~OWLPDVFRPRSomRSHODOLJDomRGLUHFWDGRQHXWURjWHUUD
1DVUHGHVGHGLVWULEXLomRHPFRQGRPtQLRVIHFKDGRVDSURWHFomRFRQWUDFRQWDFWRV
LQGLUHFWRVGHYHUiVHUUHDOL]DGDFRPUHFXUVRDRHVTXHPD71HQDVLQVWDODo}HVGH
LOXPLQDomRGHH[WHULRUHVFRPHVTXHPD77
'HYHVHUSUHYLVWDDOLJDomRGRQHXWURjWHUUDGHPRGRGLVWULEXtGRDRORQJRGDUHGH
FDGDPHPSDUWLFXODUQDVGHULYDo}HVGDVFDQDOL]Do}HVSULQFLSDLVHQRV
SRQWRVGHFRQFHQWUDomRGHUDPDLVDOpPGDPHGLGDDQWHULRUQDVUHGHVFRPWHUUD
SHORQHXWURHSDUDDVFDQDOL]Do}HVSULQFLSDLVFRPFRPSULPHQWRVXSHULRUDPR
QHXWURGHYHVHUOLJDGRjWHUUDQDH[WUHPLGDGH
$OLJDomRGRQHXWURjWHUUDQmRGHYHVHUHIHFWXDGDHPORFDLVGHSUR[LPLGDGHFRP
DSRLRVGHOLQKDVGH07$7HGHHVWDEHOHFLPHQWRGHVLVWHPDVGHSiUDUDLRVGRV
HGLItFLRV
$UHVLVWrQFLDJOREDOGRQHXWURQmRGHYHUiVHUVXSHULRUDΩQDVUHGHVFRPWHUUD
SHORQHXWURRYDORUJOREDOGHWHUUDGRQHXWURQmRGHYHUiVHUVXSHULRUDΩ
$UHVLVWrQFLDGHWHUUDSUHYLVWDGHYHUiVHUFRQILUPDGDQRWHUUHQRDSyVUHDOL]DomR
GDVUHGHVHLQVWDODo}HV
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
%RDVSUiWLFDVFRQW
2FRQWURORGRYDORUGDUHVLVWrQFLDGHWHUUDGRHOpFWURGRGHWHUUDGHYHUiVHU
UHDOL]DGRFRPIUHTXrQFLDHPHVSHFLDOQRVHJXLPHQWRGHLQFLGHQWHVVLJQLILFDWLYRV
DVVRFLDGRVjUHGHUHFRPHQGDQGRVHXPDSHULRGLFLGDGHDQXDO
1DLQVWDODo}HVSURWHJLGDVSRUDSDUHOKRVGLIHUHQFLDLVDVHOHFomRGHFRUUHQWH
GLIHUHQFLDOUHVLGXDOHVWLSXODGDGHYHUiVHUFRPSDWtYHOFRPDQDWXUH]DHXWLOL]DomR
GRVORFDLVHFRPRVYDORUHVSRVVtYHLVGDUHVLVWrQFLDGHWHUUD6HFomRGDV
57,(%7
$ERDH[SORUDomRGDVLQVWDODo}HVH[LJHXPDHILFD]VHOHFWLYLGDGHHQWUHDSDUHOKRV
GLIHUHQFLDLV
1DLOXPLQDomRGHH[WHULRUHVHPJHUDOGHYHVHUSUHYLVWRXPVLVWHPDGHWHUUDSDUD
OLJDomRGDVPDVVDVjWHUUDLQGLYLGXDOSRUFROXQDGHLOXPLQDomRRXGHFDUiFWHUJHUDO
SDUDFDGDFLUFXLWRDSDUWLUGHFRQGXWRUHVGHSURWHFomRGRWLSRLVRODGRHGHVHFomR
DGHTXDGDDDOLPHQWDomRGDVOXPLQiULDVGHYHUiVHUGRWDGDGHFRQGXWRUGH
SURWHFomRGRWLSRLVRODGRGHVHFomRDGHTXDGD6HFomRGDV57,(%7
6HPSUHTXHVHSUHYHMDDSRVVLELOLGDGHGHH[LVWrQFLDGHGLIHUHQoDVGHSRWHQFLDO
SHULJRVDVHQWUHHOHPHQWRVGDVLQVWDODo}HVHOpFWULFDVGHYHVHUUHDOL]DGDDVXD
HTXLSRWHQFLDOL]DomRHIHFWXDGDFRPFRQGXWRUHVGHHTXLSRWHQFLDOL]DomRVHVHFomR
DGHTXDGD6HFomRGDV57,(%7
-RDTXLP7DYDUHVGD6LOYD2UODQGR)HUUHLUD6RDUHV
Guia Técnico de Terras
Ligações à Terra
RT≤20 Ω
LAMT/LSMT - Lig.
plataformas + comando
seccionador, à terra
LAMT/LSMT – Ligação do
terminal inferior do poste
aos eléctrodo de terra
RTP≤20 Ω
PT aéreo tipo AI -
Ligação dos DST à terra
e à cuba do TP
RTP≤20 Ω
RTS≤10 Ω
PT tipo CB - Ligação
aos eléctrodos de
terra de protecção
PT tipo CB - Ligação do
barramento de neutro
do QGBT aos eléctrodos
da terra de serviço
PT tipo CB - Ligação da
malha equipotencial à
terra de protecção
PT tipo CB - Ligação
das massas metálicas à
terra de protecção
Terra de serviço
A terra de serviço será executada a uma distância igual ou superior a
20 metros da terra de protecção.
A interligação entre o barramento de neutro do quadro geral de baixa
tensão (QGBT) e o eléctrodo de terra será executada a cabo VV 1x35
mm2, com bainha exterior preta e isolação azul.
RTN≤10 Ω
Joaquim Tavares da Silva/Orlando Ferreira Soares
RABT - Ligação do neutro à terra
Nas redes aéreas de BT, as ligações à terra são
feitas de acordo com a actuação definida para o
caso geral, sendo o neutro ligado à terra em
vários postes ao longo do trajecto da rede
(pontos singulares da rede tais como derivações,
fins-de-linha, etc., e distâncias não superiores a
300 m nas canalizações principais)
RTN≤10 Ω
Caixa de protecção,
em poste, de redes
de BT (1E+2S)
Caso geral:
- terminação isolada do lado
do PT, com ponta para
pesquisar/ensaisar
Caso particular:
- armadura do cabo ligada à
terra do lado do PT por
trança e isolada do lado da
portinhola
Joaquim Tavares da Silva/Orlando Ferreira Soares
Ramais Aéreos e
Subterrâneos BT
Caso geral:
- terminação isolada do lado
do PT, com ponta para
pesquisar/ensaisar
Caso particular:
- armadura do cabo ligada à
terra do lado do PT por
trança e isolada do lado da
portinhola
Joaquim Tavares da Silva/Orlando Ferreira Soares
Redes Subterrâneas de IP
RT≤10 Ω
•Cobre 15 2
Varetas c) •Aço revestido a cobre 15 2
•Aço galvanizado b) 0,7 d) 15 2
a) Eléctrodos horizontais.
b) Protecção com espessura mínima de revestimento de 120 µm, garantida por galvanização por
imersão a quente.
c) Eléctrodos verticais. Esta opção é a mais utilizada a nível das redes de distribuição e de iluminação
de exteriores.
d) Espessura de revestimento aconselhada. Espessuras menores poderão ser aprovadas pela DGEG
Conceitos de Luminotecnia
Orlando Soares 1
1
11/05/21
A luz
• Uma fonte de radiação emite ondas eletromagnéticas com diferentes
comprimentos, e o olho humano é sensível a somente alguns.
• Luz é, portanto, a radiação eletromagnética capaz de produzir uma sensação
visual.
• A sensibilidade visual para a luz varia com o comprimento de onda da radiação
mas também com a luminosidade.
• Há uma tendência em pensarmos que os objetos já possuem cores definidas. Na
verdade, a aparência de um objeto é resultado da iluminação incidente sobre o
mesmo.
Orlando Soares 2
Fluxo luminoso
• Fluxo luminoso
– É a radiação total da fonte
luminosa, entre os limites
de comprimento de onda
mencionados de 380 a 780
nm
– Traduz-se pela quantidade
de luz emitida por uma
fonte na tensão nominal de
funcionamento
– Unidade: lm (lumen)
– Símbolo: I
Orlando Soares 3
2
11/05/21
Intensidade Luminosa
• Intensidade luminosa
– Fluxo Luminoso emitido
numa determinada
direcção de um
determinado ponto.
– Essa direcção é
representada por
vectores, cujo
comprimento indica a
Intensidade Luminosa.
– Unidade: cd (candela)
– Símbolo: I
Orlando Soares 4
Orlando Soares 5
3
11/05/21
Iluminância
• Iluminância ou nível de E (lx) =
F(lm)
iluminação Área(m 2 )
– É o fluxo luminoso que I (cd )
incide sobre uma E (lx) =
d 2 (m 2 )
superfície
– É também a relação
entre intensidade
luminosa e o quadrado
da distância
– Unidade: lx (lux)
– Símbolo: E
Orlando Soares 6
Iluminância média
• Iluminância média
– Como o fluxo luminoso não
é distribuído
uniformemente, a EN 12464-1
iluminância não será a
mesma em todos os pontos
da área considerando-se
uma iluminância média
– Existem normas
especificando o valor
mínimo para ambientes
diferenciados pela atividade
exercida e relacionados ao
conforto visual
– Unidade: lx (lux)
– Símbolo: Em
Orlando Soares 7
4
11/05/21
Luminância
• Luminância
– Das grandezas mencionadas,
nenhuma é visível, isto é, os raios
de luz não são vistos, a menos que
sejam refletidos em uma superfície
e aí transmitam a sensação de
claridade aos olhos. A luminância é
uma medida da densidade da
intensidade da luz refletida numa
dada direção, que descreve a
quantidade de luz que atravessa ou
é emitida de uma superfície.
– Essa sensação de claridade é
chamada de Luminância.
– Unidade: cd/m2
– Símbolo: L r .E
L=
p
𝜌- Refletância ou coeficiente de reflexão
Orlando Soares 8
Lv é a luminância de véu, ou
seja, é o brilho encandeante que
se forma na retina do olho
reduzindo, assim, a perceção do
contraste da imagem, ao
observador.
Orlando Soares 9
5
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Uniformidade
• Um dos principais objetivos na IP é providenciar uma boa iluminação na
superfície das ruas e estradas, de modo a que os obstáculos sejam facilmente
identificáveis. Assim, é fundamental que não existam áreas negras entre as zonas
iluminadas, ou seja, que haja uniformidade na iluminação.
– A uniformidade geral (U0) deverá ser calculada como o rácio entre o valor da luminância
mais baixo (Lmin) (existente num ponto qualquer do campo de cálculo) e a luminância média
(Lmed).
– A uniformidade longitudinal (Ul) é calculada através do quociente entre o valor mais baixo
(Lmin) e o valor mais alto (Lmax) da luminância, na direção longitudinal, ao longo do centro de
cada faixa de rodagem.
– Pode ainda definir-se a uniformidade média (Um) como sendo a relação entre o valor da
iluminância mínima (Emin) e o valor da iluminância média (Emed) de uma instalação de
iluminação.
Orlando Soares 10
10
Uniformidade
• O número de pontos na direção longitudinal e o espaço entre eles
terá de ser o mesmo que tenha sido usado no cálculo da luminância
média. Adicionalmente, a posição do observador terá de estar no
enfiamento da linha dos pontos de cálculo.
Orlando Soares 11
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Orlando Soares 12
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7
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Conceitos de Luminotecnia
• Temperatura de cor Esta característica é
muito importante na
– Em aspeto visual, admite-se que é bastante escolha de uma
difícil a avaliação comparativa entre a
lâmpada, pois
sensação de Tonalidade de Cor de diversas dependendo do tipo
lâmpadas.
de ambiente há uma
– Assim como um corpo metálico que, em seu temperatura de cor
aquecimento, passa desde o vermelho até o mais adequada para
branco, quanto mais claro o branco esta aplicação
(semelhante à luz diurna ao meio-dia), maior
é a Temperatura de Cor (≈6500K).
– Unidade: ºK (graus kelvin)
– Símbolo: T
Orlando Soares 14
14
Conceitos de Luminotecnia
• Índice de Restituição de Cor Classificar de 1 a 100 o
ou Restituição cromática desempenho de outras fontes de
– As variações de cor dos luz em relação a este padrão
objetos iluminados sob
fontes de luz diferentes
podem ser identificadas
através da Reprodução de
Cores, e de sua escala
qualitativa Índice de
Reprodução de Cores (Ra ou
IRC).
– A referência é a radiação
emitida pele luz natural.
Define-se que o IRC neste
caso seria o ideal IRC=100.
– Símbolo: IRC ou Ra
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Conceitos de Luminotecnia
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Tipos de Lâmpadas
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Tipos de lâmpadas
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Lâmpada de incandescência
• É constituída por um filamento de tungsténio
alojado no interior de um ampola de vidro
preenchida com gás inerte. Quando da
passagem da corrente eléctrica pelo
filamento, os electrões chocam com os
átomos de tungsténio, liberando energia que
se transforma em luz e calor.
• Temperatura do filamento:
Superior a 2 000º C.
• Vida útil:
Em média 1 000 horas de funcionamento.
• Índice de restituição de cor:
Possui geralmente um IRC de100.
• Rendimento luminoso (lm/w):
Têm o menor rendimento luminoso de todas
as lâmpadas (cerca de 17 lm/W)
Casquilho metálico, geralmente de latão.
• Temperatura de cor: 2.700 K
Pode ser do tipo rosca ou baioneta.
Ampola ou bolbo, invólucro de vidro.
Gás inerte (azoto, árgon ou crípton).
Filamento de tungsténio.
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20
Lâmpada de halogéneo
• Possuem um filamento que emite luz com a passagem da
corrente eléctrica. Parte do filamento, que é constituído por
átomos de tungsténio, evapora-se durante o processo;
• São preenchidas com gases inertes e halogéneo (iodo, cloro,
bromo) que capturam os átomos de tungsténio e os
transportam de volta para o filamento. Com isto, o tamanho da
lâmpada pode ser reduzido significativamente, emitindo uma
luz mais brilhante e tendo uma maior durabilidade.
• Em termos de economia, as lâmpadas de halogéneo oferecem
mais luz com potência menor ou igual à das incandescentes
comuns, além de possuírem uma vida útil mais longa, variando
entre 2.000 e 4.000 horas
• O invólucro é de quartzo, que tem a propriedade de absorver
todo e qualquer componente que se armazene nele. Portanto,
quando manuseadas deve ser com luvas ou limpo com um pano
seco antes do primeiro acendimento, caso contrário, a
oleosidade da pele ou as impurezas mancharão o bolbo.
• São usadas em projectores com diversas aplicações interiores e
exteriores e em particular nos faróis dos automóveis.
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Lâmpada de néon
• Os tubos de néon utilizados em
anúncios são de vidro e contêm um
gás rarefeito (néon, néon com
vapor de mercúrio) dentro da
ampola com dois eléctrodos nas
extremidades.
Ao aplicar aos eléctrodos uma
tensão suficientemente elevada, o
tubo ilumina-se com uma cor que
depende do gás utilizado.
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Características:
- Vida média: 8000 horas Potência da lâmpada Potência da lâmpada
- Eficiência luminosa: 50 a 69 lm/W de incandescência fluorescente compacta
- Índice de reprodução de cor: 85
25W 5 – 7W
- Temperatura de cor: 2700 K – luz amarela, 40W 8 – 9W
semelhante à das lâmpadas de incandescência - 60W 11 – 15W
4000 K luz branca. 75W 15 – 18W
- Potências nominais: 5, 7, 9, 11, 13, 18, 20, 22, 26 100W 20 – 23W
e 32W >100W ≥ 23W
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Orlando Soares 28
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Lâmpada mista
• Como o próprio nome diz, são lâmpadas
compostas de um filamento ligado em série
com um tubo de descarga. Funcionam em
tensão de rede 230V, sem uso de reactância.
.
O filamento de tungsténio vem também
substituir o balastro na limitação da corrente
em funcionamento normal.
• São, via de regra, alternativas de maior
eficiência para substituição de lâmpadas de
incandescência de altas potências.
• Possui IRC 61 a IRC 63 conforme modelo, cor amarela e eficiência luminosa até 22 lm/W.
• Esta lâmpada relativamente à de incandescência:
- É mais cara.
- Tem uma eficiência luminosa um pouco mais elevada.
- Tem um espectro luminoso mais equilibrado.
- Tem uma vida útil de cerca de cinco vezes maior.
• É utilizada frequentemente em iluminação interior, em substituição da lâmpada de incandescência.
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Orlando Soares 30
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Orlando Soares 31
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Lâmpada LED
• O mercado da iluminação, está a passar por mais uma revolução no que se
refere à forma de emissão da luz elétrica, possibilitando novas aplicações e
novas maneiras de iluminar ambientes e objetos.
• Estamos a falar da luz gerada através de componentes eletrónicos
designados por LED - Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz).
• Vantagens dos leds, relativamente às restantes fontes de luz:
‒ Maior vida útil (50.000 horas) e consequente baixa manutenção;
‒ Baixo consumo (relativamente às lâmpadas de incandescência) e uma eficiência
energética (em torno de 50 lúmen/Watt);
‒ Não emitem luz ultra-violeta (sendo ideais para aplicações onde este tipo de radiação
é indesejada. Como por exemplo, quadros e obras de arte;
‒ Não emitem radiação infravermelha, fazendo por isso que o feixe luminoso seja frio.
‒ Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto, sem
filamentos e sem vidro, aumentando a sua robustez.
• Desvantagens dos leds, relativamente às restantes fontes de luz:
‒ Custo de aquisição elevado;
‒ O índice de restituição de cor (IRC) pode não ser o mais adequado;
‒ Necessidade de dispositivos de dissipação de calor, nos leds de alta potência (a
quantidade de luz emitida pelo led diminui com o aumento da temperatura).
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Orlando Soares 34
34
As lâmpadas diferenciam-
se entre si não só pelos
diferentes Fluxos
Luminosos que elas
irradiam, mas
também pelas diferentes
potências que consomem.
Para poder compará-las, é
necessário que se saiba
quantos lúmens são
gerados por watt
absorvido.
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Aplicação
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Projeto de Rede de IP
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Critérios de projeto
• As definições globalmente mais aceites ao nível das classes de iluminação,
critérios de desempenho e métodos de medição, podem ser encontradas
na série de normas EN 13201.
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38
Classes de iluminação
• Uma classe de iluminação é definida por um conjunto de requisitos
fotométricos que apontam para as necessidades de visibilidade dos
utilizadores dos vários tipos de ruas, estradas e áreas frequentadas.
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Classes de iluminação
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Classes de iluminação
A cada uma destas classes estão associados vários índices que definem as suas
subclasses. Desta forma, consegue-se caracterizar melhor a situação e definir, de
forma otimizada, os valores dos seus parâmetros luminotécnicos.
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Classes de iluminação
Tabela 2: Requisitos fotométricos para as classes das zonas de conflito
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Exemplo
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Exemplo
1º Passo: Definição das classes dos vários locais
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Exemplo
2º Passo: determinar o índice associado a cada uma dessas classes do local em
questão, estabelecendo os pesos mediante as suas características
Exemplo – Estrada 1
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Exemplo
Exemplo – Rotundas
Para a caracterização das áreas de conflito R1 e R2, e como estamos numa zona fora do
perímetro urbano, usa-se o critério da luminância. Este determina que o índice dessa
zona seja, no mínimo, igual ao da estrada adjacente. Adjacentes a R1 temos as estradas
E1, E2 e E3, sendo que a classe com o índice menor é a M3 (quer da estrada E2, quer da
estrada E3). Adjacentes a R2, apenas se encontram as estradas E2 e E3, o que significa
que a classe de menor índice é M3.
Orlando Soares 58
58
Exemplo
Exemplo – Zona Pedonal 1
Aplicando a fórmula
Caracteriza-se a Pedonal 1 𝐼" = 6 − & 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑒𝑠𝑜 (𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙)
como sendo de classe P2.
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Exemplo
3º Passo: Após a caracterização das várias zonas e identificado o índice da sua classe
de iluminação, ficam definidos os valores dos parâmetros luminotécnicos que terão de
ser cumpridos no projeto. A Tabela mostra a parametrização resultante.
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60
Exemplo
4º Passo: Passa pela escolha, por parte do projetista, da coluna, da luminária
e respetiva fonte de luz, distribuição e distância entre colunas de modo a obter um
compromisso entre os valores médios calculados e a eficiência energética do projeto.
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61
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Postos de Transformação
• O Regulamento de Segurança de Subestações, Postos de Transformação e
de Seccionamento (RSSPTS) no seu artº 6º define Posto de Transformação
do seguinte modo: “Instalação de alta tensão destinada à transformação
da corrente elétrica por um ou mais transformadores estáticos, quando a
corrente secundária de todos os transformadores for utilizada diretamente
nos recetores, podendo incluir condensadores para compensação do fator
de potência”.
• De notar que a partir da definição não é necessário que a tensão
secundária caia no domínio da BT, mas sim que essa corrente alimente
diretamente os recetores.
• A situação mais comum é a da transformação média tensão/baixa tensão,
em particular, no nosso país, 15/0,4 kV, principalmente, mas também 10,
30, 6,6, 6 e 5/0,4 kV.
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• O equipamento fundamental de um posto de transformação (PT) é
obviamente o transformador.
• Também é necessário um conjunto adicional de aparelhagem com
funções obrigatórias de comando, seccionamento, contagem e
proteção quer de pessoas e animais, quer dos próprios
equipamentos e outros bens.
• Os postos de transformação são inseridos nas redes próximos dos
centros de consumo, em diferentes áreas geográficas e com
diversas exigências: zonas rurais, semi‐urbanas e urbanas, zonas
industriais, loteamentos e urbanizações, zonas de baixa, média ou
elevada densidade de carga, com média ou elevada exigência de
qualidade de serviço, de domínio público ou privado, etc
Orlando Soares 2
• Desta variedade de condicionantes resulta uma gama correspondente de
soluções possíveis para a arquitetura dos postos de transformação.
• Assim, adequando as instalações às diversas situações encontradas, é
possível classificar os postos de transformação quanto:
– À instalação;
– Ao modo de alimentação;
– Ao serviço prestado;
– Ao modo de exploração.
• Quanto à instalação, os PTs podem ser:
1. De interior
• em edifício próprio
• em edifício para outros usos
2. De exterior, ou à intempérie
Orlando Soares 3
2
26/05/2021
• Quanto ao modo de alimentação, serão dos tipos:
1. Radial
2. Em anel aberto
3. Com dupla derivação
• Quanto ao tipo de serviço prestado, dividem‐se em:
1. Públicos
2. Privados
• Quanto ao modo de exploração, poderão ser de condução:
1. Manual
2. Automática
Para simplificar o projeto de PTs, decorrente da grande diversidade de soluções possíveis, a
Direcção‐Geral de Energia e Geologia, DGEG, normalizou, sob a forma de Projetos‐tipo, uma
série de esquemas destas instalações que contêm toda a especificação relativa a equipamentos,
aparelhagens e seus dimensionamentos, normas e outros requisitos.
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Postos de transformação normalizados
Encontram‐se padronizados os seguintes tipos:
1. Postos de exterior, aéreos, montados em postes, PT‐A:
a. A
b. AS
c. AI
I. AI1
II. AI2
2. Postos de interior, instalados em cabine alta, PT‐CA
a. CA1 e CA1 (variante)
b. CA2
3. Postos de interior, instalados em cabine baixa, PT‐CB
a. CBU
b. CBL
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Postos de Transformação Aéreos
(PTA)
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Postos de transformação aéreos (PTA)
• Estes postos, montados em postes normalizados de betão, são
identificados pelo modo como é feita a sua ligação à rede aérea de
Média Tensão.
– No caso de ligação direta estaremos na presença de um PT do tipo A;
– se se fizer através de seccionador, teremos um tipo AS
– e se essa ligação for estabelecida mediante interruptor‐seccionador
será um PT tipo AI.
Esquemas de princípio dos PTs tipos A e AS
PT aéreo do tipo AI, com saída também aérea
do lado da BT.
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Esquemas elétricos
Esquema Esquema
elétrico do PT A elétrico do PT AS
Equipamento de AT dos postos aéreos
de transformação
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Níveis de isolamento estipulados do equipamento de AT
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Seccionadores e Interruptores
Orlando Soares 10
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• O poder de fecho do interruptor‐
seccionador deve ser adequado
à potência de curto‐circuito da
rede de AT previsível no ponto QBT do PT‐AI
de instalação do PT. Este valor
deve ser fornecido pela Empresa
de Distribuição.
• O interruptor‐seccionador deve
garantir um poder de corte
nominal mínimo de cargas
principalmente ativas de 31,5 A.
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6
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• O equipamento de BT deve admitir uma tensão suportável mínima de 8 kV à
frequência industrial durante 1 minuto e de 20 kV ao choque (onda 1,2/50 ms).
• O equipamento elétrico que não satisfaça estes requisitos não deve ter invólucros
metálicos e deve ser instalado sobre uma base isolante que garanta esses níveis de
isolamento.
• A tensão suportável pela aparelhagem de BT à frequência industrial deve ser
superior à tensão de defeito resultante de um curto‐circuito à terra por parte da
linha de AT.
• O valor máximo desta corrente de defeito deve ser fornecido pela Empresa
Distribuidora. Os valores habituais, atendendo a que na esmagadora maioria dos
casos a rede MT é de neutro impedante, são os seguintes:
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Características do QBT
a) Aparelhagem a ser fornecida pelo Distribuidor de energia elétrica
b) Em alternativa
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Transformadores
• Características dos transformadores:
1. Trifásicos, para montagem exterior
2. Devem obedecer às normas NP‐443, NP‐2627
3. Tensões primárias de 6, 10, 15 e 30 kV e secundárias de 230/400 V
4. Dotados de comutador em vazio, do lado do primário, para ± 5%
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Sistema de Terras
• Terra de Proteção:
– As massas da aparelhagem de AT são ligadas entre si e aos pontos de ligação do poste ou
postes (AI‐2).
– A ligação do para‐raios ao elétrodo é executada com condutor de cobre nu de 35 mm2 de
secção, o mais diretamente possível, evitando‐se ângulos pronunciados.
– O QBT, o punho do comando do seccionador ou interruptor e respetivas plataformas de
manobra são também ligadas à terra de proteção.
– Será estabelecida uma ligação equipotencial entre a parte fixa e móvel do seccionador
(interruptor), por intermédio de trança flexível de cobre.
– A secção mínima dos condutores, se de cobre, será de 16 mm2, até ao ligador amovível e
de 35 mm2, a partir deste.
• Terra de serviço:
– A ligação à terra do neutro será feita, pelo menos em duas saídas, no primeiro ou
primeiros apoios de cada saída da rede de distribuição, se se tratar de rede aérea.
– Quando o posto servir uma rede subterrânea o elétrodo ou elétrodos serão localizados
em terreno que ofereça condições aceitáveis à sua implantação e seja suficientemente
afastado da terra de proteção para garantir a sua distinção (20 m).
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Terra de proteção
Terra de proteção PT‐A Terra de proteção PT‐AS
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Terra de proteção
Terra de proteção PT‐AI1
Na base do poste e assente no respetivo maciço deve ser montada uma plataforma de betão, construída com
uma malha de 20x20 mm, feita de arame de 4 mm de diâmetro mínimo.
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Tipos de Elétrodos
a) A proteção deve ser
assegurada por
galvanização,
imersão a quente,
com a espessura de
revestimento
mínima de 120 μm.
b) Espessura de
revestimento.
Admite‐se que este
valor seja reduzido
desde que os
elétrodos sejam
executados por
tecnologia
adequada e sujeitos
a prévia aprovação
da DGEG.
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Postos de Transformação de Cabine
Alta
(PTCA)
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Postos de Transformação Cabine Alta (PTCA)
• Estes postos são instalações de interior, que podem assumir uma maior ou menor
dimensão, dependendo do tipo de alimentação que têm (linha aérea ou cabo
subterrâneo) e da potência.
• Estes postos de interior são concebidos para receberem alimentação por linha
aérea, até tensões de 30 kV e potências até 630 kVA.
• Este tipo de solução pode dizer‐se já não se justificar, pois é muito fácil proceder‐
se à passagem da linha aérea a cabo subterrâneo e alimentar‐se uma cabine baixa
com uma arquitetura modular de posto de transformação.
• A cabine tem as seguintes dimensões interiores:
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Posto de transformação tipo cabine alta (15 kV) Pormenor da chegada da alimentação
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Lado da AT
• Equipamento de AT
– Tem as mesmas características já referidas para os postos aéreos, assim como
os para‐raios, seccionadores e interruptores‐seccionadores que serão do
mesmo tipo e possuirão os mesmos valores de referência.
– A utilização do seccionador será opcional exceto quando os para‐raios forem
instalados no interior do PT caso em que o seu uso será obrigatório.
• Barramento de AT
– O barramento de AT poderá ser do tipo vareta, barra ou tubo, de cobre ou
alumínio cobreado, apoiado em isoladores de acordo com a norma NP 1520.
– O nível de isolamento dos isoladores será o da tabela mostrada atrás. Para
vãos até 2 m poderá utilizar‐se o isolador com carga mínima de rutura à flexão
de 400 daN.
– Para vãos superiores determinar‐se‐á a carga de rutura segundo a fórmula:
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Lado da AT
• Proteção Contra Contactos Diretos
– Esta proteção é assegurada por uma rede metálica, com altura mínima de
1,6m acima do pavimento, constituída por dois painéis fixos e um amovível.
• Corta‐Circuitos Fusíveis de AT
– Os fusíveis de AT usados no PT CA2 deverão obedecer à norma NP 3512
• Transformadores
– Os transformadores deverão ter as características já referidas para os postos
aéreos e a observância das normas aí indicadas e as potências da tabela:
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Lado da Baixa Tensão
• Quadro de Baixa Tensão
– O material usado na BT será do tipo interior não protegido.
– O quadro usado no posto CA1 é idêntico ao do posto AI.
– O contador de iluminação pública do QBT tipo CA2 será trifásico de 50 A.
– Todo o equipamento de baixa tensão deverá poder suportar, como atrás se referiu, uma
tensão mínima de 8 kV, à frequência industrial, durante um minuto.
• Saídas
– Quatro saídas para usos gerais, condutores do tipo LVS e LXS (torçada), de 50 mm2 de secção,
ou uma ou duas de 70 mm2, e ainda uma saída de IP de 16 mm2, para o PT CA1; seis saídas,
de 50 mm2 ou 70 mm2, com duas saídas de 16 mm2 de IP, para o posto do tipo CA2.
– As saídas subterrâneas, quando haja, serão adequadas às potências a alimentar e escolhidas
entre as indicadas no projeto‐tipo de redes subterrâneas.
• Proteção Contra Contactos Acidentais
– As terras de proteção e serviço, assim como os elétrodos utilizados nas mesmas, serão
realizadas como referido para os postos aéreos.
– Quando o para‐raios for colocado fora da cabine, o condutor de ligação do para‐raios à terra
será aplicado na parede exterior da mesma e deverá ser protegido por tubo de material não‐
magnético, até 2,5 m acima do solo.
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Esquemas Elétricos PT‐CA
Esquema do Esquema do
PT CA1 PT CA2
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Postos de Transformação de Cabine
Baixa
(PTCB)
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Postos de Transformação de Cabine Baixa (PTCB)
• Este tipo de postos, montados em cabines baixas, admite duas variantes
consoante a disposição das suas celas for em U ou em linha, assim dando
origem aos tipos CBU e CBL.
• Têm alimentação subterrânea em anel, podendo disponibilizar uma saída
radial; destinam‐se a tensões nominais UN≤15 kV e potências até 630 kVA.
• As dimensões da cabine são:
a – pé direito mínimo
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Planta do PT CBU Planta do PT CBL
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Lado da Alta Tensão
• Equipamento de Alta Tensão
– Por se tratar de redes de Média Tensão as características dos aparelhos
obedecem às mesmas normas. De relevar o facto de a tensão máxima nominal
ser 15 kV.
– Os seccionadores terão corrente estipulada em serviço contínuo de 400 A.
• Interruptores‐Seccionadores Fusíveis
– O interruptor obedecerá à norma NP‐2868/1, com as características mínimas
já referidas.
– Os elementos fusíveis devem obedecer à norma NP‐3512 e ser munidos de
percutores com os parâmetros indicados na tabela.
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Interruptor‐seccionador fusível Cotação do ISF
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Lado da Alta Tensão
• Barramento de Alta Tensão
– O barramento de alta tensão em barra de cobre ou alumínio cobreado é apoiado em
isoladores satisfazendo a norma NP‐1520. Os isoladores devem possuir uma força mínima de
rutura à flexão de 400 daN (~ 400 kgf).
– O barramento deve ser escolhido em função da potência de curto‐circuito previsível no local,
da tensão nominal da instalação, do vão máximo e da distância entre eixos do barramento.
Particular atenção deve ser considerada para se evitarem as condições de ressonância.
• Proteção Contra Contactos Diretos
– Esta proteção é assegurada por afastamento e utilização de portas e painéis amovíveis em
rede metálica tremida, de arame nº 14 (BWG), de malha quadrada de 25 mm de lado.
• Transformador
– Os transformadores observarão as normas e possuirão as características já referidas para os
outros tipos. A máxima potência é de 630 kVA.
– A proteção do transformador é feita, no lado do primário, por fusíveis contra curtos‐circuitos.
– Contra sobrecargas por meio de termómetro com contacto de disparo ou por relés térmicos
indiretos alimentados por transformadores de intensidade, do lado da BT, atuando o
interruptor‐seccionador de alta tensão.
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Lado da Baixa Tensão
Esquema de alimentação de relés Termómetro de esfera
indiretos
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Esquema Elétrico
• Quadro de Baixa Tensão
– O equipamento a usar na baixa
tensão é do tipo interior não
protegido.
– O quadro é idêntico ao do PT CA2.
– Quando necessário deve ser
prevista a compensação de
energia reativa em baixa tensão.
• Saídas
– O quadro deve permitir até seis
saídas subterrâneas, uma saída
eventual para os equipamentos de
correção de energia reativa, uma
saída para iluminação e tomadas e
ainda duas saídas de IP.
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• Terra de Proteção
– Recomenda‐se que o elétrodo de terra seja executado por meio de condutor de cobre
nu de 35 mm2 de secção, enterrado, de forma a envolver as fundações da cabine
complementado com duas varetas verticais ligadas a este condutor.
• Terra de Serviço
– O elétrodo de terra de serviço deve ser instalado de modo a que as terras de proteção e
serviço sejam distintas. O condutor de ligação à terra de serviço deve ser azul claro;
usando cabo, o isolamento deverá ser azul claro e possuir bainha preta.
• Elétrodos
– São os indicados anteriormente para os outros tipos de postos.
A estrutura e a composição dos postos de cabine são similares aos dos postos aéreos. Poderá
afirmar‐se que uma das especificidades dos postos de cabina reside na necessidade de proteção
contra contactos diretos, dado que a montagem dos seus componentes é feita a uma altura tal
que os torna acessíveis a quem estiver dentro da instalação. Uma outra diferença está
relacionada com a potência elétrica, que poderá ser superior no caso dos postos de cabina.
Orlando Soares 34
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Postos de Transformação
Projeto
Orlando Soares 35
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• Atualmente a tendência é por optar por soluções pré‐fabricadas,
modulares ou compactas:
– Economia de mão‐de‐obra de instalação
– Tempos de entrada em serviço reduzidos
– Soluções compactas reduzindo atravancamentos
– Possibilidade de escolha da arquitetura mais adequada aos fins em vista
– Equipamento normalizado e intermutável
– Técnica experimentada e absolutamente fiável.
• Dados e informação do PT para iniciar o projeto:
– tipo de projeto – de serviço público ou de serviço particular
– tipo de posto – de transformação, de seccionamento ou seccionamento‐
transformação
– tipo de instalação – em cabine própria ou em edifício para outros usos
– tipo de alimentação – radial ou em anel aberto
Orlando Soares 36
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Dados do projeto
• Dados necessários referentes às características elétricas:
– tensão nominal da rede de média tensão
• Tensões primárias de 6, 10, 15 e 30 kV e secundárias de 230/400 V
– regime de neutro da média tensão
• A situação habitual da rede de média tensão é a de ter o neutro ligado à terra
através de uma impedância de limitação (bobine de Petersen), i.e, constituir
uma rede de regime IT (impedante) ‐ neutro impedante através de impedância
limitadora de corrente de defeito (300 A ou 1000 A).
– potência de curto‐circuito previsível no ponto de instalação do posto
• Informações sobre a potência de curto‐circuito do lado da AT, corrente máxima
de defeito à terra e tempo máximo de eliminação do curto‐circuito devem
procurar‐se junto do Distribuidor de Energia.
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Dados do projeto
• Dados necessários referentes às características elétricas (cont.):
– corrente máxima de defeito unipolar à terra do lado da média tensão
• Relativamente à corrente de defeito à terra os valores normais serão os constantes da
tabela
– tempo máximo de corte da corrente de defeito pelas proteções da linha de
MT
• O defeito à terra por parte da linha MT pode ocorrer a jusante do disjuntor de proteção
do transformador, situação em que deve provocar a atuação e sua eliminação por parte
do referido aparelho, ou pode advir a montante dele e neste caso há de provocar a
atuação do disjuntor ou disjuntores na subestação de alimentação da linha
(normalmente não se consideram os fusíveis como elementos de interrupção da corrente
de defeito).
• Um valor habitual é considerar‐se um tempo t = 800 ms.
– regime de neutro da baixa tensão
• As redes de distribuição em BT são exploradas com o neutro ligado diretamente à terra
Orlando Soares 38
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Dados do projeto
• Dados necessários referentes às
características elétricas (cont.):
– Potência do projeto a atribuir ao PT
• A potência a atribuir ao PT é um ponto
essencial e sempre problemático do
projeto do mesmo, devido à natureza
intermitente e nem sempre
suficientemente caracterizada do
funcionamento das cargas a alimentar.
• A não ser em casos bastante tipificados,
em que estudos estatísticos puderam
definir com precisão o comportamento
das cargas, ou naqueles em que são
conhecidos de antemão os seus
diagramas de potência, por se conhecer
o seu funcionamento ou por comparação
com casos idênticos, a atribuição de uma
potência ao posto passa pelo recurso a
fatores de simultaneidade nem sempre
imunes a discussão. Na tabela estão
presentes algumas formas de estimar a
potência do PT.
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Dados do projeto
• Dados necessários referentes
às características elétricas
(cont.):
– resistividade elétrica do solo
• Um valor aproximado pode
extrair‐se por inspeção da
natureza do solo, onde se
implantarão os elétrodos,
consultando a tabela, ou por
medição, empregando o
método de Wenner, por
exemplo (figuras seguintes)
Orlando Soares 40
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Dados do projeto
• A resistividade, segundo este método, virá dada de acordo com a relação:
• Constrói‐se de seguida uma tabela onde, para vários afastamentos entre elétrodos
A, se determinam as correspondentes resistividades do solo.
• Com estes dados determina‐se o valor médio aritmético de resistividade, calcula‐
se o desvio de cada medida em relação à média e todas as que tiverem valor
superior a 50% desprezam‐se do conjunto de elementos.
• Caso haja um grande número de valores desviados, repete‐se o procedimento de
medição.
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Funções do PT
• Às diversas funções desempenhadas pela aparelhagem
num PT correspondiam, na prática construtiva de alvenaria,
compartimentos separados uns dos outros por paredes a
que se dá o nome de celas. Assim há a cela da entrada, de
proteção, do transformador, da contagem, etc.
• Esta nomenclatura perdura, ainda que também se lhes
chame quadros, na conceção modular.
• Cada cela desempenha pois uma função – a combinação
das diversas celas formará o PT e o seu número e natureza
dependerão das características próprias do mesmo.
Orlando Soares 42
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Esquemas típicos
• Esquemas elétricos usando
celas modulares isoladas a
ar e corte em SF6
– Esquema para alimentação
radial, com duas celas, uma
de entrada, sem corte, e a
outra de proteção, por meio
de fusíveis, do transformador
Orlando Soares 43
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26/05/2021
Esquemas típicos
• Esquemas elétricos usando celas modulares isoladas a ar e corte em SF6
– Esquema com três celas, duas de entrada/saída e uma de proteção. É o
esquema típico da alimentação em anel – uma das celas recebe a alimentação
e a outra dá continuidade à linha. A saída da cela de proteção alimenta o
transformador de potência.
Orlando Soares 44
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Esquemas típicos
• Esquemas elétricos usando celas modulares isoladas a ar e corte em SF6
– esquema de posto para 630 kVA, 15 kV, com alimentação em anel e uma saída
radial com a proteção do transformador a ser feita por uma Cela CIS –
combinado interruptor‐seccionador fusível.
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Esquemas típicos
• Esquemas elétricos usando celas modulares isoladas a ar e corte em SF6
– Esquema com uma cela de corte de acesso restrito do distribuidor. Pode haver
ou não separação física entre utilizador e distribuidor. A cela de corte é
igualmente de contagem.
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Dimensionamento
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Condutores
• Os condutores elétricos utilizados nos postos de transformação, para além das
situações de funcionamento normal, poderão ter de funcionar em sobrecarga e
até em situações de curto‐circuito, embora por períodos de tempo muito
limitados.
• Nestas situações excecionais o aquecimento e as forças mecânicas a que os
condutores são submetidos podem atingir valores bastante acima do normal,
podendo por isso daí resultar dano para eles e para outros componentes, o que se
pretende evitar.
• Por esta razão o dimensionamento dos condutores reveste‐se de alguma
complexidade de modo a garantir o melhor funcionamento mesmo em situações
excecionais, sendo necessário determinar previamente o valor que a intensidade
da corrente elétrica poderá atingir em todas as situações.
• Intensidade na alta e baixa tensões:
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Condutores
• Corrente de curto‐circuito
– A corrente de curto‐circuito é determinada pela potência de curto‐circuito o
lado da média tensão e pela reactância de fugas do transformador.
– Na expressão de Iccs desprezou‐se a impedância a montante do transformador
(rede de potência infinita).
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Barramentos
• Nos postos de transformação, por razões de
ordem mecânica e ligadas a outros serviços,
no lado da média tensão não se empregam
aparelhos e barramentos com corrente
estipulada inferior a 200 A.
• Os aparelhos e barramentos têm
intensidades estipuladas de 200, 400 e 630A.
• As densidades de corrente devem ser
respeitadas para se não ultrapassarem as
temperaturas máximas de regime
permanente.
Onde d é a densidade de corrente em A/mm2 e S a
Curva a – cobre
área da secção reta do barramento, em mm2. Curva b ‐ alumínio
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Transformador
• Embora um posto de transformação seja um sistema formado por diversos
componentes, sem os quais não poderá funcionar corretamente, o
transformador é seguramente o componente basilar do sistema.
• O dimensionamento do transformador terá de considerar a situação atual
da carga, bem como a sua possível evolução, resultando de um
compromisso entre características técnicas e investimento.
• Os transformadores empregados são trifásicos, tensão secundária 0,4 kV,
regulação da tensão em vazio no lado do primário para ±2x2,5%
• Os dielétricos podem utilizar óleo mineral, óleo de silicone, outros óleos
sintéticos especiais ou serem secos, isolados a resina epóxida.
• O grupo de ligações mais empregado é o DYn5, mas outras são possíveis
como YZn5.
• Respondem às normas CEI 76, CEI 726, HD 538, HD 464 do CENELEC.
• Relativamente a perdas, os transformadores podem ser de perdas
normais, reduzidas e extra‐reduzidas.
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Transformador
Transformadores secos em resina até 15 MVA ‐ 36 kV (Schneider)
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Fusíveis de média tensão
• A seleção da corrente estipulada dos fusíveis de MT pode ser feita através da
aplicação da seguinte regra:
• Ou através da norma CEI IEC 60 420 da qual se reproduz a seguinte tabela
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Regulação dos Disjuntores
• Os disjuntores MT podem ser de atuação a tempo dependente, com a
possibilidade de haver várias características de intervenção, ou a tempo
independente.
• Por sua vez os relés podem ser diretos, quando a corrente que os
atravessa é a mesma do circuito principal, ou indiretos necessitando de
transformadores de corrente com razão de transformação IN/5 A.
• Os relés por sua vez podem ser eletromecânicos, eletrónicos ou digitais.
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Termómetros
• Os termómetros instalam‐se para indicar a
temperatura do óleo do transformador. Em
unidades de pequena potência, instalam‐se
termómetros de álcool dando somente
informação sobre a temperatura interna; em
instalações mais importantes montam‐se
termómetros de esfera de dois contactos, um
de alarme, atingida uma temperatura
predeterminada e outro de disparo dando
ordem de interrupção da alimentação ao
aparelho de corte da instalação.
Termómetro digital
• Quando se empregam transformadores secos e ligação a sondas
usam‐se sondas do tipo PTC ou PT100 a PT100.
termómetros digitais ou outros sistemas de
monitorização de temperatura
Termómetro de dois
contactos.
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Proteção contra avarias internas
• Em transformadores a óleo e equipados com conservador é possível
empregar um tipo especial de relé chamado Buchholz capaz de sinalizar e
emitir ordem para interromper a alimentação do transformador em
situação de desprendimento de gases, quando estes resultam da
decomposição do dielétrico por efeito de avaria interna – arco elétrico
entre espiras.
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Proteção integrada com blocos DGPT2
• Este tipo de aparelho de proteção realiza as funções de
deteção de gás, aumento de pressão e termómetro de dois
contactos (DGPT2).
• Sinaliza:
– Por visão direta:
• ligeiro abaixamento do nível do óleo
• valor instantâneo da temperatura do dielétrico
– Através de contactos elétricos
• acumulação importante de gás
• perda de dielétrico
• sobrepressão interna anormal
• temperatura anormal do isolante acionando
• os contactos de alarme e disparo
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Transformadores de medição
• Os transformadores de medição empregados em postos de
transformação são pequenos transformadores de isolamento seco
tendo por objetivo:
– isolar ou separar os circuitos e aparelhos de medida da alta tensão
– evitar perturbações eletromagnéticas das correntes elevadas e reduzir
as correntes de curto‐circuito a valores admissíveis
• Usam‐se transformadores de tensão (TT) e de corrente (TI) das
classes de precisão 0,2 e 0,5,
– para TIs com razão de transformação IN/5 ou IN/1 A e
– para TTs com razão de transformação UN: 100/ 3, UN: 110/ 3 ou UN:
110 /3 ou 110/3 e potências baixas, da ordem das dezenas de VA.
• Os transformadores de tensão devem ser protegidos por corta‐
circuitos fusíveis.
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Sistemas de terra
• Os níveis de tensão elétrica presentes num posto de transformação
podem representar perigo para quem tem de trabalhar nele.
• Embora os equipamentos usados nos postos sejam concebidos de
forma a impedir que as partes sob tensão estejam diretamente
acessíveis a quem tem acesso a ele, como consequência de uma
avaria esses níveis de tensão podem encontrar‐se em partes dos
equipamentos que habitualmente não estão sob tensão.
• Para evitar que essa situação possa representar perigo, há que
prover a instalação de sistemas de proteção, cujo cálculo tem por
isso uma grande importância.
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Terra de Proteção
• Partindo do conhecimento da corrente máxima de defeito à terra pode
calcular‐se a impedância do neutro da MT (ou pode‐se solicitar essa
informação ao Distribuidor). A impedância é do tipo indutiva pelo que
• À terra de proteção ligam‐se as partes metálicas normalmente não sob
tensão, tais como bastidores de quadros, ferragens dos aparelhos de
manobra, carcaças de transformadores, malha de equipotencialização do
posto com exceção das portas metálicas e componentes metálicos de
janelas e grelhas de ventilação.
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Terra de Proteção
• Parâmetros característicos dos elétrodos
– A resistência dos elétrodos de terra pode ser representada sob a
forma seguinte assim como as tensões de passo (1 m) e
contacto
• Com este tipo de formulação a
resistência do elétrodo resulta função
do parâmetro Kr e da resistividade do
solo.
• Para os elétrodos normalizados,
existem configurações típicas
agrupando malhas, varetas, etc. para
as quais são definidos os valores Kr, Kp
e Kc.
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Terra de Proteção
• Varetas dispostas em linha
– Separação entre varetas – 6 m
– Comprimento da vareta – 4 m
– Diâmetro – 14 mm
– Secção do condutor nu de interligação – 50 mm2
A ligação desde o PT até à primeira vareta será feita com cabo de cobre
isolado de 0,6/1 kV protegido contra eventuais danos mecânicos.
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Terra de Proteção
• Malha retangular reforçada com varetas
– Secção do condutor nu – 50 mm2
– Diâmetro das varetas – 14 mm
Em função das tabelas e dos parâmetros desejados Kr e Kp, escolhe‐se o tipo de elétrodo
mais conveniente.
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Terra de Proteção
• O cálculo do valor da terra de proteção é feito através de
e o valor da tensão de defeito obtém‐se por
sendo
• O isolamento das instalações de baixa tensão do PT deverá ser maior que
a tensão Ud calculada, para impedir que um defeito da AT propagando‐se
para a BT deteriore estes equipamentos.
• Os valores normais de isolamento em BT são 4, 6, 8 e 10 kV.
• O valor da intensidade de defeito deve igualmente ser superior ao limiar
de atuação das proteções de AT de modo a poderem ser eliminadas.
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Terra de Serviço
• O RSSPTS admite a instalação de uma terra geral, de proteção e
serviço, quando a sua resistência for inferior a 1 Ω.
• No entanto, como tal resistência é normalmente difícil de obter,
haverá duas terras distintas no posto de transformação.
• A resistência da terra de serviço deverá ser inferior em qualquer
altura a 20 Ω.
• Considerado o elétrodo a utilizar, usam‐se os respetivos parâmetros
para determinar RM.
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Tensão de Passo
• No exterior da instalação:
– A tensão de passo no exterior será calculada a partir das
características do elétrodo e do terreno por:
• No interior da instalação
– O piso deverá ser constituído por uma rede eletrossoldada de
diâmetro não inferior a 4 mm e malha não superior a 30x30 cm.
– Esta malha liga a pelos menos dois pontos de um coletor de terra que
corre ao longo do PT e ao elétrodo de terra de proteção.
– A tensão de passo de acesso, obtém‐se
Kc – tensão unitária de contacto, em V/(Ωm)(A)
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– As tensões de passo e de acesso vêm confrontadas com as curvas calculadas
na presunção de que o corpo humano possui uma resistência de 1000 Ω e que
cada pé pode ser assemelhado a um elétrodo de chapa exercendo uma força
de contacto com o solo de 250 N o que equivale a uma resistência avaliada em
3s, sendo s a resistividade superficial do terreno.
k e n são constantes em função do tempo de intervenção do aparelho de
proteção dadas por:
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– No caso em que a resistividade superficial do terreno seja diferente
para cada pé (caso de acesso ao PT), a tensão de passo virá dada pela
expressão:
Onde s e ’s são as resistividades superficiais do terreno em que se apoiam os pés.
– Caso as tensões de passo e contacto venham maiores que os valores
dados pelas fórmulas citadas deverá refazer‐se o projeto da rede de
terra.
– A distância mínima entre elétrodos de proteção e serviço é dada pela
expressão, devendo‐se, regularmente, garantir uma distância mínima
de 3 m.
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Esquema Geral
1. Contador de Energia
2. Corta‐circuitos com elementos fusíveis
3. Interruptor geral tetrapolar
4. Barramento geral
5. Corta‐circuitos linear tetrapolar (tribloco)
6. Contactor tripolar
7. Comutador de posição Man‐Aut
8. Interruptor horário
9. Célula fotoelétrica
10. Transformador medição intensidade
11. Transformador medição tensão
12. Tomada monofásica c/ contacto de terra
13. Barra de neutro
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