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5 provas da evolução que estão no seu próprio corpo

O seu corpo pode ser encarado um “museu” de história natural. Olhe de


perto e você poderá ver coisas que não estão ali porque você precisa delas,
mas porque seus ancestrais precisaram. Sem ter a função que tinham
antigamente, mas sem ter desaparecido ainda, esses remanescentes de nossa
história só fazem sentido pelo ponto de vista da evolução pela seleção
natural.

1. Palmar longo
Você pode fazer um experimento em casa. Apoie seu braço em uma mesa,
com a palma da mão virada para cima e junte o dedo polegar com o
dedinho. O tendão que você vê se levantar no seu pulso (ou não) é uma
dessas estruturas que hoje em dia já não têm nenhuma função para nós, e
que em 10% a 15% das pessoas não podem ser observadas.
Aliás, quando um paciente precisa de um enxerto de alguma parte do
corpo, os médicos escolhem o palmar longo para ser retirado. Sua ausência
não traz nenhuma desvantagem para a pessoa.O palmar longo é encontrado
em espécies que usam os quatro membros para se movimentarem. Esse
músculo é mais longo em lêmures e mais curtos em chipanzés, gorilas e
outros primatas que preferem o chão às árvores.
2. Movimentação das orelhas
O palmar longo não é o único músculo remanescente que temos. Os três
músculos ao redor da nossa orelha que eram usados para movimentá-las
como os gatos fazem ainda estão ali, apesar de não serem nada eficazes
para nós. Quando estimulados por um som, esses músculos ainda se
movem um pouquinho, na tentativa de virar a orelha para a fonte do ruído.

3. Arrepios
Outro desses vestígios é o reflexo do arrepio quando ficamos com frio.
Nessa situação, os pequenos músculos dos nossos pelos se contraem,
fazendo com que eles fiquem de pé na tentativa de segurar o calor do nosso
corpo que escapa naturalmente para o ambiente. Nossos parentes distantes
peludos como raposas e ursos tiram mais vantagem desse reflexo do que
nós.Esse reflexo também aparece em uma situação em que os animais
precisam lutar ou fugir para salvar suas vidas. Os pelos se arrepiam e eles
parecem maiores, como acontece com os gatos assustados. Isso vem da
relação do reflexo com a adrenalina. É por isso que quando ficamos
emocionados com uma música muito bonita, por exemplo, ficamos
arrepiados.

4. Rabo vestigial
E ainda há o rabo. Quando ainda somos embriões nas primeiras semanas de
gestação, apresentamos prolongamento das células da coluna. Os embriões
humanos são bastante semelhantes aos de outros animais com rabo, como
jacarés e ratos. Esse prolongamento da coluna, porém, se desmancha ainda
no desenvolvimento embrionário. Algumas raras pessoas não passam por
esse processo e nascem com rabo vestigial.
5. O reflexo mais fofo de todos

Vídeos da década de 1930 mostram bebês de um mês de vida com reflexo


de preensão palmar e plantar, que se agarram com impressionante força a
qualquer coisa que passe pelas suas mãozinhas e pezinhos. Eles até chegam
a sustentar seu próprio peso sozinhos. 

Fonte: Hyperscience.com

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