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Andrilene Rosa
Joinville
2022
Características do Ser Humano
A questão do conhecimento está em evidência desde a Grécia antiga (século IV A.C.). Nas
obras de Platão e Aristóteles temos as bases da discussão que norteiam as grandes concepções
de conhecimento. De lá até a atualidade já se passaram mais de dois mil anos e a questão do
conhecimento é sempre central, no sentido de apontar os caminhos pelos quais os homens
buscaram, e ainda buscam, conhecer e explicar a própria origem do conhecimento.
O conhecimento é uma capacidade humana para o homem poder realizar-se como ser
pensante. O conhecimento não se define pelo que é, mas pelo seu poder ser no homem e para
o homem. Por isso, o conhecimento é uma tarefa permanente no homem.
Para Aristóteles, o fim último do homem é a felicidade. É fato que o homem buscou, ao longo
dos tempos, se desenvolver mais. Sempre buscamos conhecer mais, desenvolver e reelaborar
a cultura. O homem sempre buscou, então: conhecer mais, viver mais, suplantar suas
fragilidades, dificuldades e limitações diante de um mundo que lhe era estranho.
Entre os primatas, seres humanos são os únicos capazes de ficar totalmente na vertical e se
locomover sem problemas. Pode parecer uma coisa simples, mas ser bípede e andar com as
mãos livres nos permite usá-las como ferramentas, o que, ao longo da evolução humana, foi
um grande acontecimento.14 de mar. de 2019
1 – A fala
Em comparação com os chimpanzés, a laringe do ser humano é localizada em uma região mais
baixa, na garganta – essa pequena diferença anatômica é a responsável por nos fazer ter a
capacidade de falar. Nem sempre foi assim, no entanto – nossos ancestrais, que viveram há
pelo menos 350 mil anos, não tinham a laringe tão bem desenvolvida quanto a nossa – é uma
coisa evolutiva, portanto.
Além do mais, seres humanos possuem um osso conhecido como hioide, que tem formato de
ferradura e fica localizado abaixo da língua, na parte que dá início ao pescoço. Por ser um osso
independente e não é ligado a nenhum outro, conseguimos articular melhor as palavras que
falamos à medida que conversamos com alguém.
2 – Postura ereta
Entre os primatas, seres humanos são os únicos capazes de ficar totalmente na vertical e se
locomover sem problemas. Pode parecer uma coisa simples, mas ser bípede e andar com as
mãos livres nos permite usá-las como ferramentas, o que, ao longo da evolução humana, foi
um grande acontecimento.
Por outro lado, essa postura ereta acabou deixando o parto humano o mais perigoso do reino
animal. Isso porque os ossos da região pélvica sofreram mudanças para sustentar o corpo
ereto e, considerando o tamanho da cabeça de um bebê, não é difícil entender por que
estamos falando em perigo.
Há cerca de um século, a maior causa de mortalidade feminina era o trabalho de parto. Isso
tem a ver também com a região da lombar, que, para nos manter em pé, sofreu alterações
durante o processo evolutivo e acabou fazendo com que a dor no local, no momento do parto,
fosse ainda maior.
3 – Falta de pelos
Tudo bem que nós temos pelos e cabelos, mas em comparação com os outros primatas,
visivelmente falando, a coisa parece ser diferente. O mais bizarro disso tudo é o fato de que
temos o mesmo número de folículos capilares do que os macacos – às vezes até mais. A
diferença é que nossos pelos são muito mais finos e mais leves.
4 – As mãos
Quando o assunto é evolução, constantemente ouvimos que seres humanos são os únicos
“presenteados” com polegares opositores, que nos permite segurar objetos com precisão. Na
verdade, a maioria dos primatas tem polegares opositores – alguns têm dedões opositores até
nos pés.
A diferença dos polegares opositores dos seres humanos é que conseguimos fazer com que
nossos polegares alcancem toda a área da nossa mão e, inclusive, cheguem ao dedo mínimo.
Além do mais, conseguimos flexionar nossos dedos menores em direção ao polegar, o que nos
garante uma destreza manual única.
5 – O cérebro
Não há dúvidas de que o cérebro humano é o mais bem desenvolvido de todo o reino animal,
ainda que não seja o maior cérebro do mundo, nem em tamanho nem em comparação com o
resto do corpo. O maior cérebro do mundo é o da baleia cachalote, e quando o assunto é
proporção, saiba que alguns pássaros têm cérebros que correspondem a 8% do peso de seus
corpos, enquanto que conosco, humanos, geralmente esse índice é de 2,5%.
Por não sermos tão peludos quanto nossos parentes primatas acabamos nos desenvolvendo e
adotando roupas como forma de proteger o corpo. Somos os únicos animais no mundo com
esse costume. O uso de roupas influenciou a evolução de outras espécies, inclusive, como a de
piolhos e traças que se alimentam daquele seu casaco esquecido no armário.
7 – O fogo, é claro
Outro item que acabou se tornando comum e, por isso, banal. É preciso lembrar, no entanto,
que o fogo era uma vantagem e tanto para os nossos ancestrais, que sabiam, por exemplo, que
havia outras pessoas por perto quando uma fogueira estava acesa. Era um privilégio único:
sempre fomos os únicos animais capazes de enxergar no escuro com a ajuda de artifícios como
o fogo.
Além do mais, o fogo era a forma mais eficaz de manter as pessoas aquecidas durante o
inverno, o que acabou nos deixando incapazes de sobreviver muito tempo em regiões frias.
O fogo também permitiu que cozinhássemos nossos alimentos – isso foi um fator tão
importante que muitos cientistas acreditam que cozinhar alimentos interferiu na evolução
humana, afinal comida cozida é mais facilmente mastigada e digerida, o que talvez tenha
contribuído para a diminuição do tamanho de nossos dentes e gengivas.
8 – Ficamos vermelhos
Nenhum outro animal fica com o rosto vermelho quando está envergonhado – isso é
exclusividade dos seres humanos. Charles Darwin falou certa vez a respeito e definiu o fato de
ficarmos corados como “a mais peculiar e mais humana das expressões”.
Não se sabe ainda por que ficamos vermelhos e revelamos, involuntariamente, algumas
emoções dessa forma. Acredita-se que essa característica exista para manter as pessoas
honestas. Será?
9 – Longa infância
Humanos são os únicos que vivem sob os cuidados dos pais por tanto tempo em comparação
com os outros primatas. Em termos de evolução, faria muito mais sentido que a infância fosse
cada vez menor, então essa questão ainda é do tipo que reúne diversas respostas hipotéticas.
A maior suspeita, no entanto, é que nosso desenvolvimento lento tenha a ver com a
complexidade do cérebro humano, que requer mais tempo para crescer e aprender. Faz
sentido, não é?
10 – A vida adulta
A vida de muitos animais basicamente é reproduzir até morrer, mas nós, humanos, queremos
mais do que isso. Mulheres sobrevivem e vivem muito mais depois que se tornam mães.
Isso pode ter a ver com as relações sociais, tão comuns entre humanos. Os avós, por exemplo,
têm papel fundamental nisso, uma vez que geralmente ajudam seus filhos a criarem os netos.
Taí. uma boa desculpa para encher seus avós de abraços.
Pascal definiu o homem como um dos mais frágeis seres da natureza. Contudo, lembra o
filósofo, é pensante. Assim, pode-se considerar que a cultura humana é resultado da
capacidade de conhecer. Neste sentido, uma das características fundamentais do ser humano,
e que o diferencia dos demais seres vivos, é a capacidade reflexiva sobre aquilo que está como
objeto de sua percepção. O que é o pensamento filosófico?
Antes de mais nada, ela é uma forma de observar a realidade que procura pensar os
acontecimentos além da sua aparência imediata. Ela pode se voltar para qualquer objeto:
pode pensar sobre a ciência, seus valores e seus métodos; pode pensar sobre a religião, a arte;
o próprio homem, em sua vida cotidiana.
O método científico e quais são suas etapas? Como dito anteriormente, o método científico
funciona como um manual que guia a pesquisa científica. Ou seja, ele determina um conjunto
de passos ou um caminho que deverão ser seguidos até que os objetivos da pesquisa sejam
atingidos.16 de jun. de 2021
4) uma vez verificados os dados analisados já é possível estabelecer uma lei geral que explica
este fenômeno.
O pensamento científico está muito presente na vida cotidiana e nos permite fazer perguntas
baseadas na razão, o que nos leva a buscar a verdade. Em outras palavras, uma pessoa com
mentalidade científica quer saber o porquê dos acontecimentos. Conceito de Pensamento
Científico
Uma criança de três anos pensa de maneira mágica, o homem do paleolítico pensava a partir
de uma perspectiva mítica e uma pessoa da Idade Média refletia através de superstições. Estes
exemplos ilustram um fato evidente: o pensamento tem muitas formas e dimensões. Desde a
Grécia Antiga até os dias atuais o ser humano desenvolveu uma maneira de pensar que mudou
a história da humanidade: o pensamento científico.
4) uma vez verificados os dados analisados já são possíveis estabelecer uma lei geral que
explica este fenômeno.
O pensamento científico está muito presente na vida cotidiana e nos permite fazer perguntas
baseadas na razão, o que nos leva a buscar a verdade. Em outras palavras, uma pessoa com
mentalidade científica quer saber o porquê dos acontecimentos.
Conceito de Pensamento Científico
Uma criança de três anos pensa de maneira mágica, o homem do paleolítico pensava a partir
de uma perspectiva mítica e uma pessoa da Idade Média refletia através de superstições. Estes
exemplos ilustram um fato evidente: o pensamento tem muitas formas e dimensões. Desde a
Grécia Antiga até os dias atuais o ser humano desenvolveu uma maneira de pensar que mudou
a história da humanidade: o pensamento científico.
4) uma vez verificados os dados analisados já são possíveis estabelecer uma lei geral que
explica este fenômeno.
Em nossa vida diária podemos (e devemos) incluir uma mentalidade científica para oferecer
uma explicação do que acontece ao nosso redor. Se analisarmos um fato que temos que fazer
com objetividade (qual é sua causa, como e quando ocorrem, com que frequência, etc.). Por
outro lado, devemos usar critérios de racionalidade, ou seja, com base nas leis da lógica e nos
princípios da razão humana. Por último, a sistematicidade é o critério que nos permite
compreender um acontecimento dentro de um contexto.
O pensamento científico está muito presente na vida cotidiana e nos permite fazer perguntas
baseadas na razão, o que nos leva a buscar a verdade. Em outras palavras, uma pessoa com
mentalidade científica quer saber o porquê dos acontecimentos.
Vivemos tempos de mudanças, ou podemos até dizer que vivemos uma mudança de tempos.
Em certo sentido, dinamizar o mundo e aprimorá-lo sempre foi uma característica básica do
ser humano, como já vimos anteriormente. Mas, o que nos chama mais a atenção nesses
tempos é a velocidade com que todas essas transformações ocorrem.
Então, todo dia ligamos nosso rádio, a TV, acessamos a internet ou qualquer outra fonte de
informação, e normalmente somos “bombardeados” por uma verdadeira avalanche de
novidades e informações que vêm de todos os cantos. Sejam essas informações interessantes
e edificantes ou sobre guerras, fomes ou temas que nos deixam preocupados. René Dreifuss
(1996, p. 17) diz que vivemos sob o signo de recriação.
Nosso tempo é marcado, sobretudo, por grandes desafios e contradições. Por um lado, o
desafio social. A questão da distribuição das riquezas. Acesso à tecnologia. Por outro, as
questões ambientais e, dentro dessas, marcadamente as questões climáticas. Temos, por
outro lado, um conjunto de possibilidades éticas e humanas que nos dá grandes chances de
transpormos e solucionarmos grande parte desses problemas.
Resumo
Conhecimento científico. A palavra ciência vem do latim e significa conhecimento. A ciência
representa todos os conhecimentos obtidos a partir de estudos e práticas, para encontrar
solução de algum problema. Para ser científico, o conhecimento deve ser validado e
demonstrado através de investigações e experimentações.2 de mar. de 2021
Para Lakatos e Marconi (1986: 18), o senso comum, também denominado conhecimento
vulgar ou popular, é um modo corrente e espontâneo de conhecer que "não se distingue do
conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que
os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do 'conhecer'"
CITACÕES
REFERÊNCIAS
Adorno, T. e Horkheimer, M. (1985). Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar.
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