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Filogênese x Ontogênese
(inato) (aprendizagem)
Etologia Psicologia Experimental
Semelhança:
Tanto a psicologia experimental quanto a etologia veem o comportamento como determinado. (Isso é o que é
comum entre as áreas)
Diferença:
A psicologia experimental vai criar o ambiente, e a etologia vai observar no ambiente natural, sem intervir no
mesmo. Ambos para ver o que acontece, como se desenvolve o comportamento.
Etologia: é uma área da biologia que se dedica ao estudo comparado do comportamento de espécies em ambiente
natural.
Existem estruturas entre duas espécies que são muito parecidas. Sendo que tantas outras intermediarias foram
extintas, que se forem colocadas lado a lado com as que temos hoje as diferenças poderiam ser quase
imperceptíveis.
Dentro disso, entramos em espécies que estão no mesmo gênero, família, ordem, classe, subfilo, filo, reino. E as
semelhanças mais fáceis de ver são as características físicas, mês existem também as fisiológicas. As mais
interessantes são as comportamentais, mas é mais difícil de ver, porque, muitas vezes, o comportamento não deixa
“rastro” visíveis.
Konrad Lorenz e Niko Tinbergen: Meados do sec. XX, fundaram a etologia como abordagem biológica moderna para
estudo do comportamento.
A ideia do imprinting é como se fosse uma marca (estampagem), com um efeito prolongado. O Pato tem um
imprinting com a mãe, e a segue cegamente, mas existem estudos que trocam a pata por uma caixa, e o patinho
segue a caixa, mas começa a preferir a imagem da caixa. (Ex.: o selo de gado).
A criança, se ela for privada de contato visual, toque e sorriso isso tem um efeito por um bom tempo, como um
imprinting. Mas esse comportamento que é tão importante para uma criança, para outras espécies, não tem
importância.
Estimulo Supernormal: assume que quanto maior o estimulo, maior a resposta. (Ex.: quando do sorriso da criança
atinge um contato visual, quando maior o olho, maior será o sorriso do bebe).
Pavlov – Qual estimulo especifico seria responsável por determinada resposta. Esse experimento estabelece um
som, que vai antecede a comida para o cachorro, e a resposta dada foi de salivar.
Ex.: se você coloca um tapa olho por 1 mês em um adulto, quando ele retirar, vai ser difícil acostumar depois. Se esse
mesmo tapa olho for colocado em uma criança ela não consegue ver. A CRIANÇA ESTÁ EM UM GRAU DE
SENSIBILIDADE, NO SEU DESENVOLVIMENTO, QUE É DIFERENTE
Vemos que esses padrões sofreram uma modelagem, ou seja, foi construído uma nova forma. De forma que a
mudança no ambiente modelou o padrão de comportamento nas espécies. A seleção natural modelou aquele
padrão de comportamento.
Mimetismo – o camaleão, a mariposa com a assa que tem a cara de uma coruja, o bicho-pau. Deu aos animais uma
porcentagem maior de sobrevivência no ambiente que segue mudando e se modelando.
Como o ambiente aos poucos desenvolve um padrão novo?
Modelados – dando novas formas, o ambiente vai fazer isso com as espécies existentes, para que haja uma maior
porcentagem de sobrevivência. (Ex.: mãe é um ambiente para a criança, qualquer coisa feita ou dita fará diferença;
outras espécies o que seria relevante é o alimento e a sobrevivência, especialmente em espécies que não vivem em
bando).
Para desenvolver estudos que respondam essas questões. Entre 1950 e 1975 a ciência se dedicou a tentar responder
essas perguntas, sendo que de 1975 para frente o foco foi de responder as duas últimas.
PROVA – OS 3 TEXTOS
GRUPO DE 2 OU 3 INTEGRANTES – 1 PESSOA POSTA
TRABALHO ESCRITO, DIGITADO (no word, espaçamento duplo), UM RESUMO DE 4 FILMES – SERIE BBC: INSTINTOS
– O LADO SELVAGEM DO COMPORTAMENTO HUMANO (FILME 1: SOBREVIVENCIA; FILME 2: DESEJO; FILME 3:
COMPETIÇÃO; FILME 4: PROTEÇÃO).
Homo SAPIENS, o gênero homo passou pelo processo de hominização, que demonstra que outras espécies
eram quase homem, em características (expressar emoção, e algumas fisiológicas). O processo de hominização se
inicia com a mudança no ambiente, que segue mudando e a cada mudança temos uma subsequente. Essas
mudanças envolvem, em possibilidade, espécies com o mesmo gene.
Ex.: Evolução do rosto humano – vídeo: Cada mudança teria levado milhões de gerações.
O esqueleto humano e do chimpanzé, neandertal e dos humanos são semelhantes. As mudanças
decorrentes do tempo geram um custo, como o fato da bacia, onde seria feito o “parto”, ir diminuindo. Esse
processo de hominização gerou um custo para a nossa espécie, que é que o nosso nascimento é sempre
preocupante, porque a chance significativa de dar errado, em um sentido de que custa 2 vidas presentes, custa a
vida da mãe e para o bebe.
Essa seleção que gera custo, passa por dentro de um pacote de custo e benefícios (como o pavão, que para
que haja uma relação com a femea precisaria chamar atenção, que dependendo do momento seria inoportuno).
Essa evolução se deu também no tempo de gestação, que costumava ser 21 meses, de acordo com pesquisas, e o
problema dessa gestação seria, como esse feto sairia? Então tivemos uma evolução de custo benefício, mas se isso
realmente ocorresse os bebes não sairiam mais independentes?
“De acordo com Leakey (1997), em comparação com os demais primatas, “o período de gestação do Homo sapiens,
cuja capacidade cerebral média é de 1.350 cm³, deveria ser de 21 meses e não de 9 meses como na verdade o é”
Quanto mais infância maior variabilidade no comportamento da espécie (extremamente importante para a
sobrevivência da espécie), seria um tempo onde todo o aprendizado é importante para a evolução, até mesmo
cognitiva. Quanto menos infância, mais “quadrado” o comportamento (jacaré).
Mudanças cumulativas, na evolução nada é simples ou fácil. Mas geram características inestimáveis para a
nossa sobrevivência, como o polegar, a fala, a habilidade de ler, coisas que os primatas não tinham. Algumas dessas
mudanças em espécies, como os pés, podem parecer apenas que são assim, mas podem muito bem ser uma
evolução necessária para aquela espécie especifica.
OBS.: Em outros primatas, depois da menopausa as femeas não vivem muito tempo, como acontece com as
mulheres hoje.
O texto traz a questão do cio, que em outras espécies esse momento é muito nítido, e os machos ficam
doidos, mas quando o período acaba não tem mais resposta. Mas no caso da espécie humana é diferente, na medida
em que a mulheres perdem esses indicadores, mas permanecem mais tempo disponíveis, isso gera no homem uma
sensação de vigilância (caso haja outra prole, que não seja dele) e ficam perto por ser bom. Assim, gerando no
homem uma paternidade, no sentido de divisão de tarefas com a femea. Mas a permanência e receptividade sexual
favorece a permanência do macho, já que na nossa espécie não há esse informe sobre períodos reprodutivos.
Ex.: em um experimento feito com macacos, alguns estímulos eram feitos (medo, carinho, etc.) macacos com mães
de pelúcia voltavam a se integrar com o grupo e macacos privado disso não voltam a se socializar.