Você está na página 1de 18

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA
GEO – 305 TOPOGRAFIA E DESENHO GEOLÓGICO

MAPEAMENTO GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DA ÁREA DO FAROL DA


BARRA, EM SALVADOR – BAHIA, BRASIL

André Vinnicyus Borges Barros


Gissele da Conceição Santos
Naomi Meneses de Jesus Getaz
Victor Hegas Paim Barreto

Salvador – BA
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

MAPEAMENTO GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DA ÁREA DO FAROL DA


BARRA, EM SALVADOR – BAHIA, BRASIL

André Vinnicyus Borges Barros


Gissele da Conceição Santos
Naomi Meneses de Jesus Getaz
Victor Hegas Paim Barreto

Relatório de campo apresentado como requisito parcial


para aprovação na disciplina GEO – 305 Topografia e
Desenho Geológico.

Professor: Me. Henrique César Pereira Assumpção

Salvador – BA
2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
1.1 ACESSO E LOCAL DE ESTUDO .................................................................................... 4
1.2 ÁREA DE ESTUDO ..................................................................................................... 5
1.3 OBJETIVO ................................................................................................................. 6
2 MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................... 6
2.1 MATERIAIS ............................................................................................................... 6
2.2 MÉTODOS ................................................................................................................ 7
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E GEOLOGIA REGIONAL ........................................ 8
4 RESULTADOS......................................................................................................... 8
4.1 Ponto 0 .................................................................................................................... 8
4.2 Ponto 1 .................................................................................................................... 9
4.3 Ponto 1.1 ............................................................................................................... 10
4.4 Ponto 2 .................................................................................................................. 13
4.5 Ponto 2.2 ............................................................................................................... 13
4.7 Ponto 3 .................................................................................................................. 14
4.8 Ponto 3.2 ............................................................................................................... 14
4.9 Ponto 3.3 ............................................................................................................... 15
5 MAPA GEOLÓGICO - ESTRUTURAL .................................................................. 16
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 17
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 18
1 INTRODUÇÃO

O mapeamento geológico é de fundamental importância para colocar em prática e


compreender todos os conhecimentos e habilidades necessárias que um geólogo(a) precisa
para sua plena formação profissional e acadêmica. Entre tais habilidades destacam-se:
reconhecimento de minerais, classificação de rochas e estruturas geológicas, interpretação de
dados, cartografia, perícia com bússola e desenho geológico.
Assim, no dia 17/09/2022 foi realizada uma visita técnica na área do Farol da Barra –
um dos mais conhecidos pontos turísticos da cidade de Salvador – em específico no local
conhecido como “Buraco da Sereia”. Sendo a equipe composta por André Vinnicyus Borges
Barros, Gissele da Conceição Santos, Naomi Meneses de Jesus Getaz e Victor Hegas Paim
Barreto, orientados pelo Profº Me. Henrique César Pereira Assumpção.

1.1 ACESSO E LOCAL DE ESTUDO

O local em questão é conhecido como “Buraco da Sereia”, localizado no pé do Farol da


Barra. Pode ser acessado pela Avenida Oceânica ou Avenida Sete de Setembro, sentido Barra
– Rio Vermelho, no Bairro da Barra, em Salvador, Bahia, Brasil. A seguir, na imagem 1, é
possível observar os acessos, e na imagem 2 o local de estudo.

Imagem 1 – Acesso ao Farol da Barra, (Google Earth, 2021).

Página | 4
Imagem 2 – Localização por imagem de satélite do local de estudo, (Google Earth, 2021).

1.2 ÁREA DE ESTUDO

A área estudada em questão corresponde a aproximadamente 5.300 m2, sendo


marcada no mapa pelo polígono em amarelo.

Imagem 3 – Área de estudo demarcada em amarelo (Google Earth, 2021).

Página | 5
1.3 OBJETIVO

O objetivo do mapeamento geológico-estrutural foi:


I. Compreender o que foi ministrado em aula com os conteúdos introdutórios de
geologia estrutural, uso e manuseio da bússola, medição das atitudes das camadas
geológicas e estruturas como foliação, falhas e fraturas;
II. Entender como estão distribuídas espacialmente os elementos supracitados;
III. Confeccionar um mapa geológico-estrutural da área de estudo.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

A seguir, são descritos os materiais utilizados e métodos utilizados para o mapeamento


geológico.
2.1 MATERIAIS

Para a visita de campo foram utilizados os seguintes materiais:

• Bússola do tipo Brunton, com inclinômetro (fornecida pela UFBa);


• Lupa de aumento 10x;
• Trena de 5 metros de comprimento;
• Caderneta de campo, com papel quadriculado;
• Esquadro, régua e transferidor;
• Lápis, borracha e materiais de escrita;
• Fotografia aérea do local;
• GNSS de navegação Garmim (emprestado do colega Miguel Brandão).

Imagens 4, 5 e 6 – À esquerda, bússola de geólogo do tipo Brunton. Ao centro, lupa de aumento de 10x.À direita,
trena de 5 metros. (Imagens da Internet)

Materiais de escritório:

• Microsoft Word 2019;


• QGIS versão 3.26;
• AutoCAD 2019;
• Google Earth.
Página | 6
Materiais para confecção do mapa geológico:

• Papel tamanho A3;


• Lápis de cor;
• Régua, esquadro e transferidor;
• Grafite e caneta preta.
2.2 MÉTODOS

Antes da visita a campo foi realizado um breve pré-campo em sala de aula, buscando
delimitar em papel manteiga e de forma visual através de uma fotografia aérea, quais eram
as litologias e estruturas esperadas no “Buraco da Sereia”. Também foi verificado que a zona
UTM que Salvador se encontra é a 24S, e que o sistema de referência é o DATUM SIRGAS 2000.
No campo, a primeira ação a ser feita foi determinar a escala na qual a fotografia aérea
de referência foi feita. Para tal, foi medida a largura da escadaria com a trena, e depois mediu-
se a largura da escadaria no papel, chegando à escala de 1:349.
Definida a escala, partiu-se para definição das coordenadas geográficas e UTM de cada
ponto mapeado, e por seguinte a medição da atitude das camadas geológicas com o uso da
bússola, e por fim o registro dessas informações na caderneta de campo.
Na caderneta de campo foram descritas as informações de toponímia, relevo,
vegetação, sua localização, tipo de afloramento, tipo de rocha, cor, mineralogia, strike,
mergulho, direção do mergulho, trend, falhas, foliações, cinemática, provável zona de
formação e nome da rocha.
O pós-campo foi feito em casa, usando o software Microsoft Word 2019 para
confecção do relatório, QGIS para digitalização do mapa e AutoCAD 2019 para o desenho da
seção geológica.
Paralelamente, o mapa geológico foi confeccionado em papel A3, tendo como base os
dados coletados em campo e registrados na caderneta. Para o layout do mapa foi definido
que o mapa teria tamanho A4, e a folha principal como um todo deveria conter os elementos
básicos da cartografia, sendo eles: grade de coordenadas, escala, seta norte, legenda, título,
DATUM, fonte de dados e autores. Como item a mais solicitado pelo professor, foi feita uma
seção geológica no sentido oeste - leste buscando compreender como as camadas se
comportam em subsuperfície.

Página | 7
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E GEOLOGIA REGIONAL

O conjunto litológico estudado é parte integrante de uma unidade geotectônica


denominada por Almeida (1977) de Cráton do São Francisco, CSF, cuja evolução tectônica
cessou no final do Paleoproterozóico. O CSF constituí grande parte dos terrenos metamórficos
do estado da Bahia, abrangendo também porções dos estados de Minas Gerais, Goiás,
Pernambuco e Sergipe. Seus limites são delineados pelas faixas orogênicas Brasilianas: (i) Rio
Preto e Riacho do Pontal a norte, (ii) a Faixa Sergipana a nordeste; (iii) Araçuaí a sul; e (iv) a
Faixa Brasília na margem oeste. O Cráton é truncado por dois riftes, um orientado segundo a
direção N-S, no qual se depositaram as unidades dos Supergrupos Espinhaço
(Mesoproterozóico) e São Francisco (Neoproterozóico) denominado de Aulacógeno do
Paramirim por Pedrosa-Soares et al. (2001) e outro do Cretáceo, também orientado segundo
NNE-SSW, que durante a fragmentação do Gondwana, deu origem a Bacia do Recôncavo-
Tucano-Jatobá (Magnavita et al. 2005).
Na porção do Cráton do São Francisco que aflora no Estado da Bahia, os litotipos
metamórficos de alto grau, polideformados, que se estendem desde a região de Itabuna-
Ilhéus ao sul, até a região de Curaçá ao norte, representam as raízes de um orógeno de
orientação N-S e de idade paleoproterozóicas, denominado Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá
(Barbosa & Sabaté 2002, 2004). Ao norte do paralelo 13°, passando sob a Bacia do Recôncavo
e alinhando-se grosseiramente segundo a direção N45°, ocorrem rochas de alto a médio grau
que embasam as cidades de Salvador e Esplanada, e adentram o Estado de Sergipe, formando
uma faixa móvel denominada de Orógeno Salvador-Esplanada (Barbosa & Dominguez 1996).
O Bloco Itabuna-Salvador-Curaçá (Barbosa & Sabaté 2002, 2004), corresponde a um
orógeno estruturado no Paleoproterozóico, com orientação grosseiramente meridional,
sendo constituído por, no mínimo, quatro grupos de tonalitos/trondhjemitos, três arqueanos
e um paleoproterozóico (Barbosa & Sabaté 2004). De forma subordinada são encontrados
corpos charnockíticos, de idade correlata aos tonalitos arqueanos, e faixas de rochas
supracrustais intercaladas (quartzitos com granada, gnaisses alumino-magnesianos com
safirina, grafititos e formações manganesíferas), além de gabros/basaltos de fundo oceânico
e/ou de bacias back-arc de fonte mantélica (Teixeira 1997) e intrusões de monzonitos com
afinidade shoshonítica (Barbosa 1990). Este bloco foi fortemente afetado pelo Ciclo
Geotectônico Paleoproterozóico e todas as suas litologias foram re-equilibradas na fácies
granulito.

4 RESULTADOS

A seguir são discutidos os resultados, ponto a ponto, descritos segundo às


características relevantes às rochas metamórficas e ígneas. Ao total foram descritos 09 (nove)
pontos, sendo eles:
4.1 Ponto 0

Ponto de encontro da equipe para explicações iniciais do professor sobre o trabalho


em questão.

Página | 8
Localização do ponto:
UTM: X = (550.686) e Y =(8.561.613).
Avaliação geral do tempo geológico das unidades geológicas circundantes. A areia da
praia foi classificada como mais recente, devido a sua desagregação, fazendo parte do período
quaternário. Com mineralogia estimada em 35% quartzo, 50% feldspato e 15% de ilmenita.
Todos os pontos seguintes fazem do Eon arqueano/paleoproterozóico

4.2 Ponto 1

O ponto 1 é contido por dois diques quartzo feldspático, cruzando entre si e aflorando
como lajedo de praia, próximo ao Farol da Barra. Estão localizados nas coordenadas UTM x =
(550.664) e Y = (8.561.607).
A cor primária dos diques 1 e 2 é castanho rosado, com cor de alteração avermelhada,
proveniente da oxidação de ferro originado da biotita. Rochas holocristalina, com
granulometria média e equigranular. Compostos mineralogicamente por 10% de minerais
diversos, 10% de biotita, 10% de plagioclásio, 20% de quartzo e 50% de ortoclásio. Pode ser
classificado como álcali feldspato-sienito. O strike medido do dique 1 foi N270°, trend das
foliações foi N149°. O strike medido do dique 2 foi N355°, e trend N275°.
O dique 2 está sendo cortado por uma falha sinistral de atitude N295°/86°NE.
Ambos os diques estão inseridos em uma zona de cisalhamento, em que o dique 2,
aproveitando a zona de cisalhamento truncou o dique 1, de protólito ígneo (ortognaisse).

Imagem 7 – À esquerda, dique félsico 1. À direita, caderneta de campo sendo usada como escala, medindo
aproximadamente 14 x 20 cm. (Fotografia: Naomi Meneses, 2022)
Página | 9
4.3 Ponto 1.1

O ponto 1.1 é contido por uma rocha metamórfica, aflorando como lajedo de praia.
Está localizada nas coordenadas UTM X = (550.662) e Y = (8.561.605).
A cor primária da rocha é preta, com nenhuma cor de alteração. Possui bandamentos
félsicos e uma dobra de interesse. A parte félsica é formada por textura grano-lepidoblástica.
Sua composição mineralógica é composta por 15% plagioclásio, 35% quartzo e 50% ortoclásio.
A atitude medida da foliação foi N165°/55°SW. Infere-se que a rocha pretérita tenha sido um
tonalito. A parte máfica possui textura grano-lepidoblástica. A composição da parte máfica é
formada por.10% biotita, 35% anfibólito e 50% piroxênio. A medida da foliação foi
N075°/40°SE.
A rocha possui foliação do tipo clivagem, com atitude N120°/33°SW.
Foram encontradas duas fraturas: uma com atitude N135°/72°SW, e outra
N192°/50°SW. Uma falha sinistral foi encontrada com atitude N209°/89°NW.
Também foi encontrada uma estrutura do tipo boudin (lê-se budãn) e uma do tipo S e
C.

Imagem 8 – Piroxênio de tamanho considerável (aproximadamente 1 cm), exibindo clivagem bastante visível.
(Fotografia: Naomi Meneses, 2022)

Página | 10
Imagem 9 – Falha sinistral cortando o afloramento. (Fotografia: Naomi Meneses, 2022)

Imagem 10 – Ao centro, foliação. À direita, grafite com medindo 14 cm. (Fotografia: Naomi Meneses, 2022)

Página | 11
Imagem 11 – Conjunto de foliações, espaçadas entre si aproximadamente 10 cm. (Fotografia: Naomi Meneses,
2022)

Imagem 12 – Ao centro, boudin, do francês salsicha. Normalmente relacionado a zona de cisalhamento.


(Fotografia: Naomi Meneses, 2022)
Página | 12
4.4 Ponto 2

O ponto 2 é contido por uma rocha metamórfica gnáissica, aflorando como lajedo de
praia. Está localizada pelas coordenadas UTM X = (550.674) e Y = (8.561.575).
A cor da rocha é majoritariamente amarelada, apresentando em alguns pontos cor de
alteração vermelho-castanho, provável óxido de ferro. Sua textura é grano-lapidoblástica. A
composição mineralógica da parte félsica é formada por 15% de granada, 35% de quartzo
azulado e 50% de ortoclásio. A parte máfica é formada por 20% de biotita, 40% anfibólito e
40% piroxênio. Devido à presença de bandamentos e de granadas, infere-se que a rocha é um
paragnaisse.
A atitude medida das camadas foi N012°/64°SE.
O tipo de metamorfismo que gerou a rocha foi o regional.

Imagem 13 – Granadas (aproximadamente 2 mm) incrustadas na rocha, indicado seu protólito sedimentar
(Fotografia: Naomi Meneses, 2022).

4.5 Ponto 2.2

O ponto 2.2 é contido por uma rocha metamórfica gnáissica, aflorando como lajedo de
praia. Está localizada pelas coordenadas UTM X = (550.674) e Y = (8.561.568).
As características mineralógicas da rocha são iguais ao do ponto 2.

Página | 13
Foram encontradas duas foliações: foliação 1 com atitude N175°/49°O, e foliação 2
com atitude N155°/75°SE. Uma falha foi encontrada com atitude N171°/67°SW. E por fim,
uma foliação foi encontrada, com trend N216° e caimento 55°.

Imagem 14 – Falha normal, cortando a rocha ao centro. (Fotografia: Naomi Meneses, 2022)

4.7 Ponto 3

O ponto 3 é contido por uma rocha metamórfica, granulítica, aflorando como lajedo
de praia. Encontra-se nas coordenadas UTM X = (550.735) e Y = (8.561.590).
A rocha possui provável textura milonítica, não sendo possível identificar os minerais
dos quais é composta a olho nu. Entretanto, devido a sua cor escura é possível classifica-la
como ultramáfica.
Não foram encontradas foliações.
Alguns diques de quartzo-feldspato foram encontrados, mas não foram medidos.
4.8 Ponto 3.2

O ponto 3.2 é contido por uma rocha metamórfica, granulítica, aflorando como lajedo
de praia. Encontra-se nas coordenadas UTM X = (550.729) e Y = ( 8.591.592).
Rocha de textura lepidoblástica, de cor escura, com detalhes em laranja claro, sendo
observada cor de alteração castanho-avermelhado, provavelmente originada do óxido de
ferro minerais máficos. A composição mineralogia estimada é 50% de minerais máficos e 50%
de minerais félsicos.

Página | 14
É possível observar a presença de alguns diques quartzíticos de pequena espessura
(aproximadamente 1 cm).
Foi encontrada uma dobra aberta, antiforme-sinforme, com direção do flanco
N320°/33°NE. Uma foliação foi encontrada medindo N231°/70°NW.
4.9 Ponto 3.3

O ponto 3.3 é contido por uma rocha metamórfica, granulítica, aflorando como lajedo
de praia. Encontra-se nas coordenadas UTM X = (550.739) e Y = (8.561.598).
Classificação de textura e mineralogia igual ao ponto 3.2.
Uma dobra foi encontrada, com strike N165°, plano axial medindo 90°, linha de
charneira N310° e caimento da linha medindo 45°.

Imagem 15 – Dobra Anticlinal (à esquerda) Sinclinal (À direita) com fraturas ao centro.

Página | 15
5 MAPA GEOLÓGICO - ESTRUTURAL

Como instruindo pelo professor Henrique, foi confeccionado de maneira analógica e


manual um mapa em folha A3 das litologias e estrutura da área de estudo, através dos dados
coletados em campo.
Como elementos fundamentais de qualquer mapa geológico os seguintes itens foram
incluídos:
I. Cabeçalho;
II. Título;
III. Mapa principal;
IV. Seção geológica;
V. Seta Norte com declinação magnética;
VI. Escala;
VII. Legenda;
VIII. Grade de coordenadas;
IX. DATUM e sistema de coordenadas;
X. Fonte dos dados;
XI. Autores.
A seguir, mapa feito a mão e digitalizado:

Mapa 1 – Mapa feito à mão da geologia e estruturas da região do Farol da Barra (Fonte e Confecção: Os autores).

Página | 16
Posteriormente, os dados foram levados para o software QGIS, para
georreferenciamento e vetorização, afim de posterior impressão do mapa para uso pessoal.
Como poucas coordenadas foram pegas com o GNSS Garmim, foi necessário utilizar o Google
Earth como referência, “coletando alguns pontos digitalmente”. Como efeito colateral, o erro
médio () das coordenadas foi de 20,02, ou seja, muito alto. Assim, não é recomendável a
utilização desse mapa para fins de cartografia.
A seguir, segue o mapa geológico – estrutural da região do Farol da Barra, realizado no
QGIS.

Mapa 2 – Mapa Geológico – Estrutural da região do Farol da Barra, feito através dos dados coletados em campo. (Fonte e
confecção: Os autores)

6 CONCLUSÃO

A priori, o objetivo de identificação de minerais, perícia com bússola, análise de dados,


cartografia e caracterização estrutural das rochas do Farol da Barra foi atingido. Os membros
da equipe através da visita técnica puderam confeccionar o mapa geológico do “Buraco da
Sereia”, além do presente relatório.
Além disso, foi possível ver os principais litotipos da área de estudo: granulitos
paraderivados, granulitos ortoderivados e rochas máficas ultramáficas granulitizadas
Por fim, o grupo conseguiu compreender um pouco da formação orogenética da
região, sendo influenciada por três principais eventos, sendo eles: primeira fase de

Página | 17
deformação dos litotipos com foliação paralela aos bandamentos gnáissicos, gerando
estruturas do tipo boudin com cinemática ora dextral a dextral-reversa, ora reversa-sinistral.
Segunda fase, marcada por zonas de cisalhamento. E terceira fase, geração de foliação com
alto ângulo de mergulho e cinemática reversa.

7 REFERÊNCIAS

SOUZA, J. S. de, MAPEAMENTO GEOLÓGICO DA ÁREA DO FAROL DA BARRA, SALVADOR-


BAHIA, BRASIL. Salvador – Bahia, 2008.

Página | 18

Você também pode gostar