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Nietzsche, Zaratustra e a Ciência

Ao longo do tempo, o ser humano foi cada vez se distanciando mais e


mais tanto das religiões como das suas origens animais e instintivas, e se
aproximando cada vez mais da razão e da ciência, e essa é a uma boa
aproximação, porém, como dizia Paracelso – “a diferença entre o remédio e o
veneno é a dose”.
De fato, essa proximidade com a ciência possibilitou a humanidade a
evoluir mais em todas as áreas, e de certa forma aparou um pouco do
sentimento narcisista, porém, ainda mais hoje no século 21, os problemas não
são como os de antigamente, eles tendem a ser quase sempre sociais e/ou
mentais.
A diversos relatos de pessoas que cresceram limitadas em suas próprias
casas, pelos seus próprios amigos, pela própria sociedade, como se elas não
pudessem ser elas mesmas, como se elas não pudessem seguir seus sonhos,
mas sim fazer e ser tudo que os outros querem que elas sejam.
E é nesse mundo de altruísmo forçado que os impulsos de Nietzsche
entram, ser forçado a simplesmente obedecer a sociedade, ser algo que você
não é, ir para locais que você não quer, por causa da pressão de uma exclusão
social forçada, é como viver com uma arma apontada para sua cabeça.
Muitos jovens são forçados a fazerem as faculdades que não querer, a
se moldarem para viver em um ciclo social onde eles não queriam estar, até
mesmo tem seus amores manipulados por uma convenção familiar, muitos
adultos não podem ter sua própria vida, ou mesmo se divertir, por causa da
pressão universal que sofrem, onde todas as vezes eles precisão trabalhar e
serem “adultos forçados”.
No final, quanto mais o mundo evolui, mais a ciência e a tecnologia nos
aproxima de um frio, tal esse que apaga a chama de muitos corações, que cria
adultos frustrados, e destrói mais belo dos sonhos, mas a evolução não está
errada, o único é erro é esquecer seu próprio “coração”, se distanciar da sua
psique.
Zaratustra já dizia, que devemos fazer tudo aquilo que nos apetece, o
que está certo, até que ao invés da própria mente e razão suprimir a psique, é
a própria emoção que suprime ela, assim como sabemos dos tempos antigos,
e toda sua crueldade social e religiosa, onde por um sentimento
incompreensível, pessoas se davam o direito de subjugar a vida das uma das
outras.
Então, que saída há nisso tudo? se a emoção nos leva para o “mau
caminho"”, e a razão também, bem, talvez o tão pregado nas culturas
ocidentais, o balanceamento, não do bem e do mal, mas sim da razão e da
emoção, pois assim como Yin Yang, ambos são opostos, mas um sempre falha
sem o outro, e fazendo um pequeno paralelo, é como um governo sem
oposição, que sempre acaba se tornando autoritário ou mesmo uma vida sem
tristeza, que por não ter tristeza, jamais terá felicidade.

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