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Introdução
Esta revista reúne algumas das principais dúvidas
acerca da Psicanálise, seus conceitos e utilização, buscando
informar aqueles que sentem-se atraídos por este
conhecimento centenário, tão difundido entre a nossa
sociedade e algumas vezes utilizado incorretamente.
Boa leitura!
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise
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Algumas considerações filosófica sobre a morte.
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[...] pois, se nenhum sentido resta ao morto, meu
irmão livrou-se de todos os incômodos da vida e
retornou para aquele lugar no qual estivera antes de
nascer e, livre de todo mal, nada teme, nada deseja,
nada sofre [...]. Se quiseres crer naqueles que
observam mais profundamente a verdade, toda vida é
um tormento.
Lançados neste mar profundo e agitado, alternado nos
seus fluxos e refluxos e que ora nos levanta com
repentinos progressos, ora nos derruba com maiores
danos e, frequentemente, nos abala, nunca nos
deteremos num lugar estável; andamos perplexos e
flutuando, somos lançados um contra o outro e,
algumas vezes, naufragamos. Sempre tememos!
Nenhum outro porto há, a não ser a morte, para
aqueles que navegam neste tão agitado mar e exposto
a todas as tempestades .
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Algumas considerações sociológica sobre a morte.
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O que o suicídio segundo Élmile Durkheim
O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que
resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo,
executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria
produzir esse resultado”. Conforme o sociólogo, cada
sociedade está predisposta a fornecer um contingente
determinado de mortes voluntárias, e o que interessa à
sociologia sobre o suicídio é a análise de todo o processo
social, dos fatores sociais que agem não sobre os indivíduos
isolados, mas sobre o grupo, sobre o conjunto da sociedade.
Cada sociedade possui, a cada momento da sua história, uma
atitude definida em relação ao suicídio.
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Suicídio na visão psicanalítica.
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Transtorno
mental
Colapso Abuso
existencial
Suicídio é um
Fenômeno
complexo
multideterminado
O suicídio neurótico é, muitas vezes, "um acting out, isto é,
um ato no qual o sujeito cria a cena e participa dela, como se
fosse autor, ator e diretor da obra, cuja finalidade é alcançar o
Outro, daí seu aspecto de mostração" . Mas, por que clamar
ao amor do Outro com um ato suicida? Por que correr o risco
de sair da cena da vida sem chance de retornar?
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COMPORTAMENTO
PATOLOGIA
CELULAR
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O ser humano não foi feito para ser mandado por outro,
ser mandado por outro é próprio de dois tipos de pessoas
crianças e prisioneiros; evidências capazes de ser
humano. O ser humano tem o direito de decidir sua vida
isso é da natureza humana e ele não pode deixar a
violência prejudica-lo.
Do ponto de vista estritamente religioso nós não somos
senhores de nossas vidas eu iria perder uma
centralidade do amor Divino se atentasse contra a minha
vida. Deus esta em mim, eu pertenço a Deus aí eu não
posso falar e se quer pensar em suicídio, a mesma ideia
serve para os demais seres humanos. Até meus próprios
filhos, nem eu fiz ,só participei da parte gostosa do
serviço. Emprestando meus espermatozoides e que por
sinal são aos milhares e um só fecunda o óvulo.
Mas a sensação de ser um semideus me leva a pensar
que tenho direito sobre a vida dele . E no processo
educativo acabamos tornando-o infantilizado. A ponto
que quando se torna adulto não consegue gerir sua
própria vida e que de alguma forma voltar ao lugar de
conforto onde não precisa geri suas frustações sua
angústias.
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Tornando-os adultos frágeis incapazes de lidar com os
compromissos da vida adulta.
O ritual de passagem da vida juvenil para a vida adulta é
Um fator de risco muito grande pois gera medos e incertezas.
Temos que tornar nossos jovens conscientes e participativos
do que é ser adulto.
Com base em sua experiência, ressalta a importância de,
na clínica do suicídio, deixar o sujeito falar sobre sua dor,
sem qualquer julgamento ou interpretação. A pergunta deve
ser: "O que há com você?" Somente assim poderá advir
uma demanda de análise. Ao falar, o analisante estará
desfiando seus significantes, que revelarão o que é da
ordem do real, do impossível de ser dito. Também
revelarão os equívocos, os mal-entendidos na relação com
o Outro. Falar implica perda do medo de ser adulto, ir além
da vontade mortífera, passar por outros pensamentos de
desejo no terreno de sua história. Para o profissional ,
nesse momento o paciente pode ser questionado sobre sua
participação no seu sofrimento, e se ele dirige uma
pergunta ao analista, configura-se a sua entrada em
análise e o estabelecimento da tomada de consciência , por
meio do (sujeito suposto saber). É o momento que permitirá
que o sujeito, já engajado no desejo de saber, possa
implicar-se e responsabilizar-se pela posição que escolheu
ocupar na relação com a vida.
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“A IDÉIA OBSESSIVA PODE SER
CONTRÁRIA A QUALQUER LÓGICA,
EMBORA SUA FORÇA COMPULSIVA
SEJA INABALÁVEL”.
SIGMUND FREUD
(31) 989260372
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