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Mudar o que chamamos do ciclo da vida na cultura ocidental sempre foi visto como algo

sem sentido, quase loucura, e pelo o sagrado como pecado mortal, como uma sentença.
Por tradição quando presenciamos tal ato, ou somos vítimas não sabemos como lidar. E
como está em deserto de areia, está quente você está caminhando a dias só quer um copo
d'água sombra e banho e então você encontra um cristal no meio da areia, e dessenterra e
o segura, mas não encontra nenhuma utilidade e você carrega até encontrar o real sentindo
na pedra. Carregamos o sofrimento, do luto, e como também não bastasse, a culpa.
Carregar a dor da perda com o sentimento da culpa sobre a vida de outra pessoa e
avassalador, nos segamos e apenas enxergarmos a nossa vida, como poderíamos ter
trassado os caminhos e mudar cada coisinha que mudaria toda a história e salvaria a vida
daquela pessoa. Era pensar que perdeu a oportunidade de ser o herói da história, e agora o
sofrimento do mundo está nas suas mãos, a vida, a alma e cada gota de sangue derrama
pelo seu corpo, você matou, a culpa é toda sua. E acreditamos. Nosso ego, tão fragilizado,
quase nu pela dor da perda, se despoe a se culpar, e o sofrimento causado se multiplica e
não a cura, com conseguinte não a vida. Cada ser humano é composto de vida, não somos
máquinas com pilhas que duram a certo tempo, você nasce com 34 horas, dias, meses,
anos, ou segundos. Mas não é verdade é claro. A baterias com o grau de tecnologia que só
vai se avançando conseguimos multiplicar e até ressuscitar a vida de uma bateria e
prolongar seu tempo de funcionamento. Já a morte é irreversível. Então ela entra para a
lista de coisas que sabemos que não podemos nos arrepender depois, mas a morte está no
topo comparado a coisas como cortar o cabelo sozinho, ou com uma profissional que você
Oinão conhece, ou comprar aquela roupa que você sabe que não vai usar, ou comer
naquela lanchonete que você sabe que só vende comida ruim, e que você sempre se
arrepende, mas não deixa de comprar porquê querendo ou não ela mata tua fome. Então
sabemos que a morte ele tipo um ser supremo que não podemos nos entregar e sermos
rendido a ela, devemos correr sempre ou melhor, fingir que ela não existe. Mas ela tá
chegando para mim, e para você também. E antes de que ela seja tirada de nós por mãos
de terceiros, ou nos atrevemos de tirá-la de nós mesmo, ou melhor, que vivemos com
consciência de nossa moralidade, e que a morte não está em nossas mãos por completo,
ela corre sobre nós, de todas as formas, não somos campazes de salvar vidas, as vezes a
evitando ou ajudamos a prolongar mas não salvamos ninguem, porque não há quem diga
que a salvação só é a vida, logo somos 1 em 1 bilhão, e eu só tenho poder sobre a minha
vida em algum grau, e não tenho poder nenhum sobre a vida do outro é apenas 0% não
tem nada antes nem depois é zero mesmo. Então quando alguém tira a própria vida não
nos cabe seguir a busca do porque, ou do como, sair do campo do eu, e das dúvidas,
apenas pensar na pessoa e nos momentos que você deseja eternizar dali para frente,
porque não sera mais possível construir laços, e pensei apenas na verdadw da vida, não na
sua ou na do outro, e sim da vida. Onde cada um é um ser, e não temos poder sobre nada
além de nós mesmo. Viva disso e respira mais.

Pensar no porque alguem tirou a própria vida não é algo muito simples, você se afunda num
emaranhado que você mesmo vai criando aos poucos após recebe cada mentira, porque
após a morte nada é possível explicar o porquê. Qualquer verdade camuflada que você
receber sobre a morte de alguém é só uma percepção natural egocêntrica do capitalismo,
que máscara, a verdade e te vende da maneira como quer que você veja e você, com toda
fragilidade recebe. Mas nada é real, tudo é mentira, criado, nada é possível para explicar.
Não há rações basicas e de nível fácil de entendimento que fazem uma pessoa tira a
própria vida, não a ponto a que leva ao ponto b, não é um jogo que pontinhos inúmeros que
leva a figura projetada por nosso sistema ocular, e sim algo complexo de deficil intedimento
e sem explicação, porque sentimentos são inesplicwbeis, não tem como os definir, são
apenas o que sentimos, o que é nosso não do outro. Quando alguém morrer e você se
prende a essa corda criada pela sua percepção, a única coisa que você descobre é a
capacidade de se aprofundar na vida de alguma pessoa e a capacidade de enxergar sem
julgamentos, porque agora se tem a piedade. Você começa a visualizar momentos, juntos
com essas pessoas, de outrro lado. Mas você não não muda o fato, e não era quem poderia
ter salvo alguem, você não é uma ração de viver.

Na música de Chico Buarque, "construção" de 1971, nos ajuda a ter uma visão mais ambla
desse emattanhado difícil de entender que era a vida do outro, mas lembrando que o ponto
de vista era outro, mudando a percepção em diferentes sentidos nós fazendo refletir na 1°,
2° e 3° pessoa com mudanças na trama, que a cada passo nos trás mais condições ao
invés respostas, difícultudao total interpretação, nós fazendo se perder no personagem.

Uma das fases do luto é a culpa (falar de algum texto da Ana Cláudia que fala sobre isso)
mas ela é frágil, podendo nos matar ou nos fortalecer, mas ela não passa de uma
fragilidade do nosso ego que nós vai pensar que temos poder sobre a vida e a morte de
alguém.
Passamos momentos singelos com pessoas, as vezes somos a melhor companhia em
passeio, as vezes sou o que trás alegria, as vez posso causar estresse, ou pesso deixar
alguém ansioso e confuso, mas isso são coisas delas, são condições humanas as pessoas
são assim, mas não temos controle sobre vida ou morte delas. São escolhas pessoas se
cada um, são apenas delas. E devem ser entendidas, respeitadas, compreendidas e we
possível curadas seja qualquer ato ou pensamento. Porque mesmo se não entendemos a
fundo o porquê da morte, vamos viver a vida sem enquanto a tempo de viver.

Pessoas são complexas, difíceis de entender. Pessoas tem lados que não conhecemos, e
fazem coisas ligadas e impulsionadas a razões profundas e incompreensíveis. O que vemos
são apenas fragmentos de uma vida, só o básico do que elas tem por dentro e por fora,
vejamos mesmo como ficar nu para a nossa cultura é visto como algo tão íntimo a ponto de
ser sagrado, então ver alguém é só enxergar o básico mesmo. E individualmente não
somos capazes de mudar nada disso em alguém.
Aceitar nossa condição humana, não é algo natural ou fácil, vivemos em uma cultura
faltante, nunca manda está bom o suficiente que não pode melhorar, ou que sempre somos
capazes de mais, porém alguns procriam uma cura e consegue viver em paz com sua
condição e se entrega a vida, vivendo sua vida no fluxo natural como deve ser. Mas alguns
mesmo tão perfeitos, não tem essa capacidade desenvolvida, ou estão tão fragilizadas que
não tem forças para enxergar seus problemas como algo tão pesado, pesando a ponto de
doer e te fazer cair. Somos apenas graos de areia.

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