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“Os smartphones vieram aproximar as pessoas”

A FAVOR
Caríssimos,
(30 segundos para rebater)
Para simplificar o que a tese põe em causa vou dar um exemplo: Imaginemos que eu
vou estudar para fora. Há alguma maneira de eu me manter próximo dos meus amigos e
família de maneira instantânea e quando me apetecer? Smartphones! Pela primeira vez
na história através da internet móvel eu consigo ligar me por vídeo e trocar fotografias
com outra pessoa de maneira instantânea em qualquer parte do mundo. Quero também
chamar à atenção, que nós admitimos que os smartphones têm imperfeições. Os
smartphones foram criados pelo Homem, e o Homem na sua natureza é um ser
imperfeito e portanto tudo o que ele cria é, por conseguinte, imperfeito. E por isso é que
os smartphones criam vícios e quando mal-usados podem destruir relações. Mas a
questão é: Uma vez que foram criados com bons propósitos e quando usados da maneira
correta promovem o afeto e intimidade com pessoas longe de nós, bem como nos
permitem combinar programas de maneira mais acessível com as que nos estão
próximas, então sim podemos afirmar que os smartphones vieram aproximar as pessoas,
obrigado.

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CONTRA
Caríssimos,
(30 segundos para rebater)
Quantas vezes deixamos de dar atenção àqueles que estão ao nosso lado para dar
atenção aos que estão a quilómetros de distância? São incontáveis as vezes que
acabamos por deixar de conversar com as pessoas que estão ao nosso lado num jantar de
família ou num café com amigos para ficar a mexer no smartphone, seja no whatsapp,
seja nas redes sociais, em jogos ou noutra aplicação. Neste caso a internet afasta os que
nos estão mais próximos. E falando de números temos um estudo na revista highlights
nos EUA que nos diz que 62% das crianças reclamam que os pais passam demasiado
tempo no smartphone. Também descobrimos que um jovem dos 13 aos 18 anos passa
cerca de 9 horas no smartphone diariamente. O ponto a que quero chegar, caríssimos, é
que nós temos de nos perguntar: Porque é que mantemos as relações à distância? Porque
temos como objetivo estar com essas pessoas fisicamente assim que possível. E portanto
é claramente um ciclo vicioso que nos é aqui apresentado. É uma ilusão aquilo que o
meu oponente está a defender porque nós afastamos continuamente os que estão ao
nosso lado e pomos o centro das nossas amizades no virtual e quando chega a hora de
nos encontrarmos com os que estavam longe também os afastamos. E perante isto torna-
se impossível afirmar que os smartphones vieram aproximar as pessoas, obrigado.

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