Você está na página 1de 7

Booooooooooooom diaaaaa

(apresentação, agradecimento e parabéns pela iniciativa)


Estou hoje aqui na participando da SIPAT de vocês para falar sobre um
assunto que não deixa de ser também uma prevenção:
DEPENDENCIA DIGITAL!!!!
Quem aqui é viciado em internet?
Com o avanço das novas tecnologias da informação e da comunicação,
houve uma grande evolução no mundo digital, que se tornou mais moderno.
São muitos os benefícios que proporcionam aos indivíduos, comodidade,
conforto, mobilidade, agilidade, praticidade e facilidade nas interações
humanas. A possibilidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, com
agilidade e eficiência sem estar presente fisicamente, estando apenas
conectado, é um dos maiores legados dessa Era Digital.
(Afinal quem não gosta de pagar suas contas no conforto do seu lar sem
ter que enfrentar grandes filas né? Conversar por vídeo com amigos e
parentes que moram distante? Ou então resolver um assunto sem ter
que fazer uma ligação..)
Contudo, existe os pontos negativos, a dependência digital que tem impactado
a sociedade. Há indivíduos, por exemplo, que tem extrema dificuldade de
controle no uso das redes sociais digitais, jogos eletrônicos ou até mesmo não
conseguem ficar distante dos smartphones. Caracterizam-se como
dependentes digitais, os indivíduos que se isolam do convívio social para
permanecer horas exageradas e abusivas no uso de novas tecnologias digitais.
(Vocês conhecem alguém assim? Quem aqui é assim?)
"A dependência digital é a busca incessante pela utilização da internet que age
de forma semelhante à dependência química, pois ocorre como consequência
do uso prolongado da internet que, por sua vez, proporciona prazer físico à
pessoa. Tal prazer está relacionado a fatos e reações simples como
visualização de storys, fotos no feed, downloads, interatividades, e-mails, sites
de compras... tudo que em contato direto com o organismo originam descargas
elétricas entre os neurônios através da dopamina.
(Essa sensação é muito parecida com a que dependentes químicos e
alcoólicos sentem).
A dopamina é um neurotransmissor que antecede naturalmente a adrenalina e
a noradrenalina que atuam no organismo como estimulantes do sistema
nervoso central. A dependência digital estimula a produção da dopamina e
provoca uma grande sensação de prazer resultando na busca por tais
momentos"
(nosso cérebro não sente prazer em permanecer no presente momento,
porque ele não recebe estímulo nenhum, agora quando você pensa no
futuro, seu cérebro recebe estimulo para faze-lo permanecer lá. Por
exemplo: Quando vc está lá na shein olhando uma roupinha que vc quer
colocar no carrinho, seu cérebro está recebendo estimulo de poder, de
confiança, de auto estima, vc tem ali uma inspiração de futuro, até uma
esperança de coisas boas acontecendo ao você usar aquela roupa, essa
sensação te faz ficar ali por horas, só que além disso te faz virar
consumista, te torna dependente, porque aí seu cérebro quer aquela
sensação de novo.
Até mesmo quando pensamos no passado nosso cérebro recebe
estimulo, porque está nos remetendo emoções, sentimentos,
sensações... por exemplo: se vc ta lá no instagram e vê um story de
alguém viajando, pode te remeter a memória de uma viagem que você fez,
pode te fazer lembrar daquele caso do passado rsrsrsrs essas coisas te
prendem mais tempo navegando)
A dependência digital pode causar diversos prejuízos a indivíduos de diversas
faixas etárias essa é uma situação mundialmente agravante que já atinge
adultos e crianças o tempo todo, seja no seu físico, social e/ou psicológico.
Os impactos negativos devem servir de alerta para uma sociedade que
caminha cada dia mais para esse mundo digital tão atraente, tão perigoso e
devastador ao mesmo tempo.
Há quem diga que se sinta até mesmo perseguido pelas redes sociais. As
propagandas que aparecem enquanto você navega não estão ali por acaso:
elas têm ligação com alguma pesquisa ou acesso feito por você anteriormente.
Esse tipo de publicidade, chamado remarketing, promete mostrar apenas
anúncios que realmente interessam àquele usuário específico — um tênis para
quem procurou calçados ou ração só para quem tem bicho, por exemplo....
O conhecimento do interesse dos internautas é feito com o uso dos chamados
cookies. Tratam-se de arquivos de texto que os sites depositam em cada
máquina, indicando que aquele usuário já acessou determinada página.
Dessa forma, uma empresa consegue todos os dados de que precisa: a rotina,
as necessidades e os desejos, e, com isso, constrói uma imagem da pessoa.
Essa também é uma forma de o anunciante avaliar a popularidade dos
produtos e as variações conforme a idade, gênero, trabalho e hobbies.
(então quando você estiver lá pensando em comprar uma sandália nova e
aparece uma propaganda de sandália, não é um sinal de confirmação do
universo não viu mulherada rs? São apenas os cookies e os
rastreamentos que você aceita por aí rs)
Toda essa questão influencia e aliena as pessoas a se tornarem consumistas,
muitas vezes sem poderem ser. O que vem a gerar problemas financeiros. E
quando a pessoas não pode comprar, gera o sentimento de impotência. Dessa
forma, o ser humano busca a felicidade no “ter coisas” ao invés de “ser”.
As pessoas, influenciadas pela mídia e os meios de comunicação de massa,
são bombardeadas com informações que visam principalmente o consumo.
Essa maneira de agir, sem questionar e destituída de pensamento crítico, é
chamada de "Alienação Social".

É muito difícil tentar manter um equilíbrio entre o uso consciente de aparelhos


eletrônicos e a necessidade de estar conectado 24 horas por dia.
Conseguimos informações nas palmas de nossas mãos em questão de
segundos e com isso, acabamos otimizando e muito cada pequena tarefa que
antigamente levaria horas para ficar pronta.
A questão é que essas redes e o uso delas se fazem muito mais presentes do
que a gente imagina.
Mesmo trabalhando com elas, usamos dos seus recursos para ir muito além!
Criamos laços, acompanhamos vidas alheias, nos entretemos e usamos o
tempo que for, quando estamos livres.
No entanto, é preciso pensar nas consequências e no resultado disso tudo
perante a sua saúde.
(Isso não significa que para ser saudável você precisa largar tudo que as
tecnologias te oferecem para voltar a viver na idade da pedra. Não é o que
estou dizendo... Mas, saber equilibrar os usos tecnológicos com a vida
real é um passo importante e é um aprendizado que devemos receber
desde muito cedo).

Uma das principais causas que fazem com que a gente mergulhe de cabeça
nesse universo online é a educação e a naturalização desse espaço. Algo
que pode acontecer em casa, no trabalho, na escola ou até na rua.
Não é incomum encontrar pais, por exemplo, que na busca de distrair seus
filhos ou evitar que eles se descontrolem, entreguem o celular ou um aparelho
para que a criança possa se entreter.
Isso não é um crime, é uma tentativa de fugir do estresse ou do cansaço que é
acalmar a criança conversando ou dando atenção. O problema é quando essa
“solução” se torna rotina e a criança é estimulada a ficar em frente a TV, ao
celular ou no computador o tempo todo, até mesmo quando os pais não
querem mais que eles fiquem.
Em uma fase de crescimento isso é extremamente delicado, porque essa
criança necessita de uma certa atenção dos seus pais para se desenvolver,
porque é na convivência que ela aprende sobre si, sobre afeto e relações. Algo
que a internet não ensina.
É onde a criança está criando sua personalidade através das memórias
que estão criando. Esse costume de inserir os aparelhos como meio de
“distração” nem sempre é uma boa escolha, porque assim pode surgir
aquilo que chamamos de dependência tecnológica infantil).

Além disso, outra possível causa dessa dependência é a necessidade de fuga


da realidade.
Nas redes sociais, dificilmente precisamos lidar com perdas, imperfeições,
dificuldades ou coisas ruins. Ao contrário, nos deparamos com tantos filtros
diários, que os erros mal aparecem. O mundo online é estimulante (como eu
disse anteriormente) por isso, afinal é um espaço de segurança e liberdade
constante.
Quem concorda que o mundo online é muito diferente do que
encontramos aqui fora?
O problema é que isso faz com que as pessoas usem esse espaço como fuga,
se afastam de seus amigos, perdem relações e acabam desenvolvendo uma
grande solidão, já que os aparelhos passam a receber mais atenção do que as
próprias pessoas.
Então, se a vida real não tem sido suficiente ou agradável para as pessoas,
elas buscam um jeito de fazer desse mundo virtual a nova vida delas, distante
de sofrimento ou dores.
(aí que ta.. as pessoas se enganam e enganam a si próprio, afinal vcs já
viram alguém postando uma foto sofrendo? Falando que ta mal... Não né,
mas nem sempre isso passa na cabeça de quem está lá navegando, pelo
contrário, as pessoas começam a se comparar, próximo slide)
Esses são problemas que se agravam, porque a medida que elas se afastam
dos outros e começam a viver inteiramente nas redes, passam a se comparar
com os outros e a querer viver uma realidade que não existe: a das redes.
Esse é um comportamento que gera problemas de autoestima também, sem
falar no complexo de inferioridade que acaba surgindo, já que a pessoa fica
assitindo vidas perfeitas na internet, querendo que a sua fosse assim.
(“nossa fulano ta viajando de novo e eu to aqui três anos sem colocar o
pé na estrada”, ou então: “nossa como que a Maria ta magra né, e eu aqui
só engordando”, aí vai vê a Maria ta só usando photoshop e cymera nas
fotos né kkkkkk)

Outro impacto causado pela dependência digital é:


Dificuldade de Foco
O uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode gerar grandes problemas de
foco tanto no trabalho, quanto na escola ou em casa.
(mesmo que seja proibido de mexer no celular no horário de trabalho, a
pessoa pode sentir uma angustia muito grande e não saber o motivo..
sabe quando a gente fala assim: “ai que negócio ruim credo kkk” mais ou
menos parecido com isso... mas na vdd é que seu cérebro pode estar
querendo viver de novo aquela sensação que se entreter com a internet
ou de fugir dali daquela realidade)
Já no trabalho onde é permitido o uso (e onde até se usa para fins comerciais),
as tecnologias podem virar uma fonte de distração e qualquer tarefa se torna
menos interessante do que passar um tempinho nas redes. O que pode
ocasionar a procrastinação. As tarefas ficam incompletas, você fica
empurrando tudo com a barriga e não consegue entregar mais nada no prazo e
aí então no fim do dia vem a sensação de que você não fez nada, de que você
não foi o bom o suficiente, vem o medo da demissão, vem o medo do futuro e
então se desencadeia a ansiedade.
Ansiedade
Esses são problemas que se agravam, porque a medida que elas se afastam
dos outros e começam a viver inteiramente nas redes, passam a se comparar
com os outros e a querer viver uma realidade que não existe: a das redes.
(como eu disse anteriormente).
O medo, a necessidade de controlar o futuro e o excesso de informação e
preocupação são umas das características mais fortes da ansiedade.
Conseguem perceber que é uma somatização? Uma coisa vai puxando
outra...como eu citei aqui, vem a fuga da realidade, começa a comparação
com a vida dos outros, a dificuldade de foco, a procrastinação, o medo e
então bum... você tem transtorno mental.
É muito delicado, porque as pessoas que sofrem com essa
dependência demoram para perceber isso e suas demandas acabam se
tornando uma grande bola de neve.
O feed das mídias é simplesmente infinito, então a pessoa fica horas ali e nem
percebe o tempo passar, aquele excesso de informação que seu subconsciente
recebe te carrega tanto que você nem consegue descansar.
(Há alguns anos atrás as notícias levavam dias para chegar à nós através
do jornal, isso ainda as notícias da região, atualmente as notícias do
mundo chegam fresquinhas, para nós em questão de minutos. Vocês
acham isso bom ou ruim? Em partes é bom sim, mas essa sede por
querer saber e saber além de estimular essa dependência que estamos
falando, aumenta a ansiedade e faz com que a gente encha o nosso
subconsciente de acontecimentos ruins, o que pode alterar até o nosso
sono)
Seguindo nossa lista de impactos, não podemos deixar de falar de:
Rotina de sono alterada
Ficar constantemente conectado não faz mal somente para sua saúde mental,
mas também para o seu corpo. Já existem inúmeros estudos que falam sobre
os problemas das luzes estimulantes emitidas pelos aparelhos que tem contato
direto com o sistema nervoso central.
Muita gente gosta de ficar mexendo no celular até pegar no sono, mas não
percebe que sua mente fica recebendo um turbilhão de informações que a
impede de relaxar e, de fato, descansar.

Então aqui vimos que a dependência digital pode trazer além do vício: o
consumismo, o sentimento de impotência, a comparação para se inferiorizar, o
distanciamento social, a procrastinação, a ansiedade, dificuldade para dormir...,
mas como podemos evitar tudo isso?
 Primeiro que as pessoas não precisam enfrentar esse processo
sozinhas, especialmente por já se tratar de uma dependência. Elas
sempre podem contar com a ajuda de uma psicóloga, faça terapia
=)
(mesmo porque esse assunto é muito complexo, porque se uma pessoa
entra em um vício, algum desequilíbrio está acontecendo na vida dela...
se ela tende a se comparar mto, isso pode estar ligado por exemplo a
questões da infância, a traumas, enfim... ficaria horas aqui falando com
vcs sobre estímulos que movem e mantem comportamentos).
 Desenvolver o autocontrole no uso dessas inovações é imprescindível,
para que somente os aspectos positivos permaneçam no uso das novas
tecnologias digitais.
(você pode fazer acordos com vc, por exemplo: “se eu terminar de
arrumar o estoque, e atualizar o sistema eu vou ficar 20 minutos no
instagram”, ou: “depois que eu passar roupa, poderei ficar 30 minutos
jogando”).
 O importante é que você sempre pense nas consequências, que uma
tarefa não realiza pode causar, traga sempre a sua memória a forma
como se sente frustrada ao chegar no fim do dia sem ter feito o que
precisava ter feito. Lembre-se também de todos os impactos negativos
que o excesso de navegação pode lhe trazer e decida se respeitar, se
amar e se cuidar.
O problema da dependência de tecnologias pode ser resolvido com uma nova
rotina e o adaptar dos hábitos. Só existe uma forma da gente deixar um
prazer de lado, é o substituindo. Então escolha substituir o vício de rolar a tela
por uma prática física, uma pratica meditativa, por um novo hobby como por
exemplo: aprender tocar um instrumento musical, uma caminhada no parque
com a família, entre outros.
Todos os dias temos duas escolhas: repetir ou mudar. E você, o que vai
escolher hoje?

Você também pode gostar