Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
U
A
B
N R
A meus pais.
Obrigado por me presentearem com uma infância sem televisão,
com muitos livros, ao ar livre, e por fazerem todo o possível para
que meu cérebro fosse ligado.
A geração que nasceu imediatamente após a Segunda Guerra
Mundial é provavelmente o grupo humano que experienciou mais
mudanças ao longo da vida. Nesses 70 anos, os lares que não tinham
aparelho de televisão ou máquina de lavar passaram a viver sob
controle da internet das coisas, submersos em uma realidade virtual,
adictos à tecnologia e já imersos em trabalho e educação virtuais
dentro do metaverso. Inclusive, a tecnologia promete um futuro que
pode soar alarmante: nada mais cômodo do que a aquisição de um
bebê virtual por uma assinatura mensal de baixo custo, que podemos
cancelar a qualquer momento, caso a criança perca o encanto ao
chegar à terrível fase dos dois anos... Você não tem amigos? Não
importa, pois a comunidade virtual lhe abrirá os braços e nela você
será bem-vindo e aceito. Mas isso nos faz mais humanos?
Essa é a pergunta que estará por trás de toda abordagem que zermos
neste livro. Os benefícios que a tecnologia nos trouxe são inegáveis,
mas até que ponto estamos dispostos a abandonar nossas capacidades
distintivas de seres humanos? Por acaso, a nós seria positivo perder a
memória em troca do serviço de uma nuvem virtual que “se lembra”
de tudo e está ao alcance de nossos dedos? Até que ponto seria parte
de nossa essência trocar toda a conexão real humana por um mundo
virtual onde tudo é feito sob medida para nossos sentimentos e nossas
necessidades? Até que ponto sabemos que essas são nossas
necessidades reais? Ou, melhor ainda, como saberá o algoritmo que
isso é o de que necessitamos psicologicamente para crescer como
pessoa? Como saber se não estamos sendo, na verdade, objeto de uma
total manipulação? E o que dizer de como a tecnologia tem afetado
nosso comportamento, nossa psicologia, nossas relações afetivas e
sociais? E se a tecnologia, em vez de nos libertar, estiver nos
transformando em prisioneiros de um mundo imaginário?
Nós vivemos em um mundo onde é quase impossível escapar da
tecnologia. Por isso, é mais do que necessário re etir sobre essa
variável, que irrompeu em nossas vidas e que as está condicionando de
uma maneira única. A tecnologia não é neutra em si mesma, pois seu
caráter ético não depende somente de seu conteúdo. Há algo ainda
mais profundo aí. “O meio é a mensagem”, disse Marshall McLuhan,
com razão, em 1964. Ou seja, a chave não está tanto no conteúdo, mas,
sim, no meio que o transmite. 1 Nesse sentido, a discussão deve
ultrapassar a questão do conteúdo ou da “democratização do
conhecimento” que a internet nos trouxe, por exemplo, e re etir sobre
o modo pelo qual as novas tecnologias (as novas mídias) têm
in uenciado as formas de agir, pensar e viver, o controle e a
manipulação, as emoções e tudo aquilo que signi ca ser humano.
Essas novas tecnologias nos ajudam a ser mais humanos? Ou há um
risco real de nos desumanizarmos cada vez mais? O celular, por
exemplo, um ponto culminante de décadas de pesquisa em aparatos de
tecnologia, tem facilitado enormemente as comunicações. Mas ele
apresenta graves perigos não tanto pelo conteúdo que possa transmitir,
mas pela forma como está modi cando as relações sociais, isolando-
nos uns dos outros. Paradoxalmente, aquilo que nos comunica
também é o que nos desconecta e isola.
O que você vai aprender com este livro? Nós ingressaremos numa
re exão losó ca que, espero, levará à tomada das medidas
necessárias para que a tecnologia não controle você. Assim, você
poderá experimentar uma nova faceta da liberdade que, pouco a
pouco, estamos perdendo como seres humanos.
E ulivrolhe eproponho realizar este experimento enquanto for lendo o
eu o convido a voltar para esta página quantas vezes for
necessário para re etir sobre ele.
Segundo. Re ita todo dia e tome nota de quanto lhe custou cumprir o
objetivo. Inclusive, você pode deixar um registro de sua luta interior.
Anote quais são as coisas que o impulsionam a parar a leitura. A
internet, as redes sociais e o celular estão afetando processos
cognitivos, ainda que seja custoso reconhecer isso. Você notará isso
enquanto estiver querendo cumprir o propósito que você acaba de
estabelecer. Seu cérebro experimentará processos químicos que
exigirão mais doses de dopamina, o mesmo elemento químico que seu
cérebro libera toda vez em que você está diante de uma tela. Isso o
forçará a se distrair, a não poder se concentrar, a esquecer do que
acabou de ser lido porque sua mente estava em outro lugar. Por isso, é
importante realizar esse “contrato pessoal”. Ele será a chave no
momento de sua luta interior pelo cumprimento de seus objetivos.
O que é a tecnologia?
Para começar, é necessário primeiro perguntar: o que é a tecnologia?
Ainda que pareça óbvio, a grande maioria das pessoas não sabe de nir
o termo e limita-se a apontar para algum exemplo concreto. Quando
z essa pergunta, mais de uma pessoa já me respondeu apontando
para o próprio aparelho celular, dando mostras de que jamais havia
re etido sobre o tema.
Os tipos de tecnologia
Uma análise de todos os avanços tecnológicos da história da
humanidade nos leva a agrupá-los, segundo Nicholas Carr, um crítico
de tecnologia, em quatro categorias básicas, que têm como
fundamento a pretensão de superar certas limitações humanas. 40
O mito de Tamos
Quando comecei a planejar a estrutura do presente livro,
imediatamente me veio à memória um texto que li pela primeira vez
na adolescência e que então passou a fazer mais sentido do que nunca.
Na Antiguidade, os gregos já haviam sugerido que avanços
tecnológicos poderiam signi car retrocesso humano. É interessante
que, mesmo antes de McLuhan, Platão já havia indicado que uma
tecnologia poderia não somente ser um meio de comunicação de
ideias, mas também, na qualidade de meio, afetar as capacidades
cognitivas dos seres humanos, especialmente, a memória. Tudo tem
seus prós e contras; a questão é re etir, discernir e agir de modo
consequente. É quanto a isso que Platão já advertia no famoso diálogo
com Fedro, no decorrer do qual o lósofo grego tenta assentar os
verdadeiros princípios da arte da palavra, que havia sido transformada
pelos so stas na arte da enganação e em instrumento de cobiça e
dominação. O relato de Platão, pela boca de Sócrates, refere-se à arte
da linguagem e da escrita, mas a sua re exão não deixa de ser
importante para nossa análise da tecnologia e do processo de
desumanização, vigilância e controle de que podemos ser vítimas. O
diálogo entre Sócrates e Fedro nos é relatado por Platão:
Sócrates: Posso revelar alguma coisa que ouvi dos antigos, embora se
é verdadeiro só eles sabiam. Entretanto, se pudermos descobri-lo nós
mesmos, haverá razão para continuarmos a nos importar com
opiniões humanas?
Por ser a escrita uma tecnologia nova para a época, Platão chegou a
apelidar Aristóteles de o leitor, talvez pejorativamente, em virtude da
avidez com que ele devorava os livros da Academia. 59 Na Antiguidade,
a escrita auxiliava a palavra falada, mas nunca a substituía. As grandes
obras da Antiguidade eram escritas apenas para serem memorizadas.
Pensemos, por exemplo, na Ilíada e na Odisseia, ambas de Homero,
que, inseridas numa cultura na qual o conhecimento e os relatos eram
transmitidos oralmente, eram memorizadas do início ao m. Sócrates,
por sua vez, não precisava da escrita para losofar e transmitir seu
pensamento, já que seus alunos memorizavam suas palavras. Por isso,
é possível entender por que o rei egípcio critica a criação da escrita
como invenção que melhoraria os homens. Ela não os deixará mais
sábios, diz o rei, pois quem xa sua atenção nas palavras não exercita a
memória e, portanto, só obterá o esquecimento.
A plasticidade cerebral
Já foi demonstrado convincentemente o fenômeno conhecido como
“neuroplasticidade”, que mostra que o cérebro tem uma capacidade de
mudança e adaptação constante, principalmente no que concerne ao
aprendizado de novos processos. 80 Essa neuroplasticidade não apenas
é possível como também está ativa o tempo todo, de tal maneira que
poderíamos dizer ser esse o estado normal do sistema nervoso ao
longo de nossa vida. 81 Há mudanças cerebrais que respondem a
estímulos positivos e aprofundam a capacidade cerebral de realizar
tarefas, como aprender uma nova língua, desenvolver novas
habilidades motoras (tocar o piano) ou até mesmo receber educação
formal ou preparar-se para um exame. 82 É por isso que quase todos os
circuitos neurais podem se adaptar a novas experiências,
independentemente de envolverem a visão, a audição, a memória, o
pensamento ou o sentido do tato. Nossos neurônios estão sempre
formando novas conexões e desfazendo outras, de tal maneira que o
cérebro pode reprogramar a si mesmo, alterando por completo o
próprio funcionamento. 83 O principal a ter em consideração é que
essa predisposição não é elástica no sentido de recuperar sua forma
anterior, sendo, antes, como uma plastilina que toma nova forma, às
vezes melhor; às vezes, pior. Assim como esse mecanismo permite o
aprendizado de novas habilidades e conhecimentos, ele também pode
causar mudança patológica no ser humano. 84 E é nisso que queremos
nos aprofundar aqui em relação à internet, uma vez que já foi
empiricamente observado como a internet está, de certa maneira,
atro ando diferentes capacidades cognitivas.
O processo de declínio cognitivo na idade adulta se deve, em parte, a
um processo de atro a das distintas funções cerebrais. 85 No entanto,
foi observado que a imersão no mundo virtual também induz
mudanças neurais e cognitivas semelhantes ao processo de
envelhecimento. Bastam seis semanas de imersão no mundo virtual de
um videogame para causar reduções signi cativas na matéria cinzenta
do cérebro, dentro do córtex orbitofrontal, algo causado também pelo
uso excessivo de internet. 86 Isso é realmente preocupante quando se
leva em conta que a função dessa região cerebral está relacionada ao
controle dos impulsos e à tomada de decisões. Portanto, “desligar o
videogame” e “ligar o cérebro” não é apenas uma frase de efeito, mas
uma necessidade real. Já de início, esse dé cit cognitivo explicaria os
problemas de comportamento de muitas crianças com problemas de
autocontrole, as quais, coincidentemente, passam horas jogando
videogame. A infância e a adolescência são um momento-chave para o
desenvolvimento e o amadurecimento do cérebro, razão pela qual
essas consequências afetariam não somente os processos cognitivos do
presente, mas também os do futuro. 87 A solução para evitar e como
evitar esses problemas está mais do que clara.
Os problemas de atenção
Uma das consequências mais evidentes da internet no cérebro é a
erosão da capacidade de prestar atenção e poder se concentrar em algo
por muito tempo. O uxo constante de informação, as mensagens, as
imagens e as noti cações constantes competem por nossa atenção e,
como só conseguimos nos concentrar em uma coisa por vez, isso força
o indivíduo a deslocar sua atenção por múltiplos uxos de informação,
o que resulta no enfraquecimento da capacidade de prestar atenção e
se concentrar em algo de maneira constante. O problema é tão grande
que até mesmo em ambientes universitários é difícil encontrar
estudantes que tenham terminado de ler um livro todo. 95
A perda da memória
A perda de atenção não é a única consequência negativa. Assim como
Sócrates, com base no mito egípcio, advertiu sobre a perda da
memória por causa da escrita, numerosos estudos cientí cos nos
con rmam que a internet está tendo um efeito negativo no processo
de conhecimento e na memória. É surpreendente como a pessoa tende
a aceitar qualquer coisa que acha na internet. Isso se torna perigoso,
dado o nível de manipulação que se pode sofrer quando a internet vira
o principal recurso de informação. Mas esse processo também afeta a
memória, já que a internet impacta a forma como proces samos novas
recordações e como avaliamos nosso conhecimento interno. Vejamos
ambos esses aspectos.
Conclusão
É indubitável que há uma correlação entre o processo de
desumanização e a tecnologia. A tecnologia, em muitos casos, nos
ajuda na realização pessoal, mas, em outros, ela nos desumaniza. É
claro, como o grande número de investigações recentes comprovam
empiricamente, que os modos como a internet é desenhada e funciona
estão mudando tanto a estrutura quanto as capacidades e funções do
cérebro humano. Isso se comprova com facilidade ao notar o uxo
ilimitado de mensagens e noti cações, que nos obrigam a manter
constantemente uma atenção dividida. Não poder controlar nossos
pensamentos e nossa atenção é um problema relativamente sério. O
autocontrole é uma característica distintiva do ser humano. No
entanto, se o uso indiscriminado do laptop e do celular nos leva a nos
desumanizar, isso tem de nos levar a re etir sobre essa situação.
Isso deveria nos levar a re etir. Como reage a criança quando se lhe
retira o iPad? Como o uso do celular está afetando a convivência
familiar na hora de comer? Basta observar atentamente as famílias no
restaurante para notar que, durante a refeição, a maioria está imersa
nas telas, sem nenhum tipo de contato real. Quanto tempo passam
realmente juntos? Elas realmente se conhecem? Como essas crianças
amadurecerão psicoafetivamente se o ponto de referência for uma
babá on-line? Como você se sente após mais de uma hora vendo uma
sequência interminável de reels e de vídeos do TikTok? Além disso,
essa dependência de telas é, por sua vez, a porta para muitos outros
problemas psicológicos preocupantes, como transtornos alimentícios,
transtornos de identidade, ansiedade, depressão e suicídio, como
veremos mais adiante, além de abuso de álcool e drogas, fobias,
esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo (), transtornos do
sono e problemas de agressividade. 155
Como saber se sou adicto à internet e preciso buscar ajuda para mim
ou para um ente querido? Se você concordar com as a rmações que
aparecem abaixo, possivelmente, é hora de pedir ajuda. 167
O problema do sono
Uma consequência direta do excessivo e persistente uso de celulares,
leitores eletrônicos, iPads e outros dispositivos emissores de luz é a
privação crônica do sono. Esse é um problema mundial que afeta dois
terços dos adultos. Entre os sintomas estão di culdade para pensar e
raciocinar, propensão a car doente, ganho de peso, problemas
cardíacos, enfermidades pulmonares, enfermidades renais, supressão
do apetite, mal controle do peso, funcionamento imunológico
debilitado e, consequentemente, menor resistência a doenças, maior
sensibilidade à dor, oscilações de humor, função cerebral reduzida,
depressão, obesidade, diabetes e certas formas de câncer. 174
Ariana Huffington, em sua obra A revolução do sono (2016),
denuncia uma crise de privação de sono, que está tendo consequências
profundas em nossa saúde, em nossas obrigações pro ssionais, em
nossas relações sociais e familiares e em nossa estabilidade emocional.
175
Basta apenas o dado de que as pessoas hoje passam mais tempo
diante do celular do que dormindo para fazer soar o alarme,
especialmente quando se trata de crianças e adolescentes. Segundo um
estudo publicado, em 2016, por investigadores da Universidade de
Pittsburgh, dentre todos os fatores que estão contribuindo para os
problemas de sono, o uso excessivo das redes sociais é um dos
principais. 176 O celular é a razão principal para os adolescentes
estarem dormindo menos de 7 horas, quando deveriam dormir uma
média de 9 horas por noite. 177
Além disso, há uma razão biológica pela qual não deveríamos olhar
uma tela emissora de luz azul de 2 a 3 horas antes de dormir. Essa luz
não é em si danosa para a vista, já que é uma luz que o sol emite de
forma natural e constitui um dos diversos fatores que ajuda a regular
nosso relógio biológico (o ciclo circadiano). 178 O problema está no
fato de a luz azul ser um sinal do amanhecer, motivo pelo qual o
cérebro entende que é momento de se levantar quando, na verdade, é
hora de ir dormir. A luz azul interage com os fotorreceptores, que são
os que nos permitem ver. No entanto, ela interage também com outras
células fotossensíveis de nossa retina, as células ganglionares, que
permitem regular o ciclo circadiano. O normal, portanto, é que,
quando o dia escurece, a glândula pineal secrete um hormônio
chamado melatonina, o hormônio do sono, graças ao qual nós
dormimos. Aí está o problema com a luz azul das telas, pois ela
impede que o cérebro secrete melatonina, desregulando o ciclo
circadiano e afetando o sono da pessoa. 179 Quem dorme pouco não
vai apenas se sentir cansado, mas também vai, mais cedo ou mais
tarde, em razão do uso excessivo de tecnologia, ter a saúde afetada.
Quando é para o cérebro ligar uma função-chave para o descanso, o
celular a desliga.
O celular e a autoestima
Há não muitos anos, fomos testemunhas de uma transformação
tecnológica que teria grande impacto psicológico no ser humano,
principalmente nos adolescentes: nós saímos do envio de somente
mensagens a nossos amigos e chegamos às publicações de fotogra as
cuidadosamente editadas, à espera de comentários e uma grande
quantidade de likes a cada postagem. No começo, ninguém estava
consciente de que estávamos nos expondo sem querer a um
julgamento público que, para muitos, poderia ser devastador. O
problema foi tal que, a partir de 2014, essa referida transição havia
alterado a con guração da vida social em quase todos os rincões do
planeta. O que a princípio foi visto como uma oportunidade para se
reconectar com velhos amigos e companheiros perdidos (Facebook)
acabou, em muitos casos, se degenerando em danças e coreogra as
estúpidas para outros (TikTok). Mas há outro elemento que pode ser
psicologicamente devastador. Há casos em que uma postagem chegou
a levar uma adolescente a sofrer escárnio não somente na escola, mas
também, às vezes, em nível nacional, sofrendo o assédio virtual de
estranhos, além de gerar uma cicatriz emocional que aparentemente
durará toda a vida (na verdade, as pessoas se esquecem bem rápido,
mas a impressão que essas experiências dão são uma espécie de
recordação permanente). Essas experiências podem causar um grande
dano não somente à reputação das pessoas, mas também ao bem-estar
emocional e às relações sociais da vítima desses ataques.
O bom senso talvez nos diga que, se essas plataformas são nocivas
para alguém, o melhor é sair dali. No entanto, as redes sociais
implicam um tipo de atuação pública que apresenta às adolescentes
um dilema e uma espécie de armadilha: quem escolher não participar
está imediatamente separada do restante. Isso ocorre porque a
transição ao mundo virtual foi tão radical que transformou o espaço
de brincadeira e socialização de uma criança e de um adolescente em
algo majoritariamente digital. Como a rma Haidt, tanto o Instagram
quanto o TikTok se transformaram numa engrenagem necessária à
maneira de interagir dos adolescentes. 180 Poderíamos ainda dizer que
eles são o mecanismo pelo qual um jovem hoje mede o seu status
social e sua popularidade.
Os distúrbios alimentares
Quando uma criança ou adolescente entra numa rede social como o
TikTok, imagens e vídeos aparecem em sequência diante de seus olhos,
seguindo um algoritmo que busca prendê-los pelo máximo de tempo
possível. As coisas vistas nos vídeos levam a pessoa inevitavelmente a
um processo próprio do comportamento social humano: comparar-se
aos outros. Quando vê essas imagens, a criança ou o jovem vai se
comparar com quem vê na tela em termos de imagem corporal, beleza
física, habilidade ou destreza, riquezas materiais, o quanto a pessoa
viaja etc. Essas comparações sempre são ascendentes: ver alguém
medíocre no que faz não causa interesse, o que se traduz em
“penalização” da parte do algoritmo. 195 No entanto, um homem ou
uma mulher não vão fazer essas comparações sociais ascendentes da
mesma maneira. Quando um homem vê outro homem cujo corpo é
musculoso ou que realiza provas de muita destreza e habilidade, ele
celebra e talvez se motive a imitá-lo e passe horas chutando uma bola
para ser outro Messi. Contudo, quando uma adolescente vê alguém a
quem percebe como “superior”, ela facilmente pode sentir inveja e
ciúmes. Ou seja, quando uma menina ou uma adolescente é exposta a
alguém cujas características pareçam inatingíveis, há uma tendência de
sofrimento na autoestima e na visão de si mesma. Esse tipo de
comparações sociais ascendentes, que estão amplamente estudadas em
contextos reais, foi exacerbado com a introdução das redes sociais e
afeta de maneira especial mais a mulher do que o homem. 196
Grá co 3:
Conclusão
É notável o paralelo entre o incremento do uso do celular — com a
resultante migração massiva para o mundo digital, especialmente para
as redes — e a quantidade de problemas psicológicos sérios entre a
população adolescente. Apesar de correlação não implicar causalidade,
como reza o ditado, Jonathan Haidt é muito certeiro quando a rma
que ninguém conseguiu encontrar ainda uma explicação alternativa à
deterioração massiva, repentina e multinacional da saúde mental dos
adolescentes a partir de 2010. 227 Esses problemas de comportamento e
de saúde mental são tão generalizados que não podem ser reduzidos a
causas locais (tiroteios em escolas dos Estados Unidos), pressão
escolar (as exigências hoje são muito menores) ou questões culturais,
pois esses problemas se manifestam na população adolescente geral de
todo o planeta na medida em que se aumenta o uso do celular.
Contudo, a tecnologia não é a única que deve ser culpada, pois ela
veio apenas exacerbar um problema anterior. No fundo desse
problema está o individualismo crasso das sociedades liberais e
seculares, que transformaram, na consciência pública, o conceito de
ser humano como ser social, tendo perdido de vista o sentido
transcendente da vida. Ser adulto se tornou em sinônimo de ser
independente. Mas a realidade é outra — e isso é algo que nós
compartilhamos com o restante dos mamíferos —, pois, assim como as
crianças dependem dos adultos (nossos pais, mestres etc.), a vida
adulta é caracterizada pelo fato de que outros podem depender de nós.
É por isso que o adulto ainda dependente dos pais ou da esposa para
sobreviver é profundamente imaturo. O indivíduo amadurecerá e
chegará à idade adulta não quando car independente, mas quando os
outros puderem depender dele. Chegar a essa pretensa independência,
em que não se depende de mais ninguém, acaba exacerbando o
sentimento de solidão. Não é, portanto, coincidência que a solidão seja
uma epidemia, especialmente naqueles países onde o individualismo e
o secularismo acabaram se impondo. 237
O problema da solidão
A tecnologia que supostamente nos conecta está, na verdade, nos
dividindo e isolado, criando um verdadeiro dilema social: quem
escapa da reali dade dos outros se esconde no mundo virtual. Esse
dilema social não é um problema limitado apenas às redes sociais, mas
estende-se também a todas as tecnologias que invadiram nossas vidas.
O celular acelerou o processo de fragmentação social, derivada do
consumo de produtos personalizados, de tal maneira que a
desconexão familiar é hoje muito maior. Basta sair para comer e
observar o nível de comunicação entre os comensais numa mesma
mesa. Em muitos casos, ele é completamente nulo, principalmente
entre famílias. Se agem assim em público, é possível supor que seja
diferente dentro do lar?
Quando Mark Zuckerberg introduziu a opção de dar like, em 2010, o
Facebook não estava apenas explorando um mecanismo psicológico
profundamente adictivo, pois também estava introduzindo uma nova
forma — básica e interativa — de apoio social. 239 Com esse simples
botão, o usuário estava se expondo a uma espécie de julgamento
público toda vez que compartilhava uma foto ou um link. Uma
imagem com poucos likes ou nenhum deles poderia ser não somente
algo psicologicamente devastador, mas também uma forma de
condenação pública: uma postagem não ter likes o su ciente era
sinônimo de não ter amigos o su ciente (impopularidade) ou, pior
ainda, de não impressionar ninguém... Isso, inclusive, levou a
comportamentos como o de apagar toda postagem que tivesse menos
de 100 likes, segundo documenta a psicóloga Jean Twenge. 240
[...] não provocará riso à própria custa e não dirão eles que, tendo ido
para cima, voltou com a vista arruinada, de sorte que não vale mesmo
a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar soltá-los e conduzi-los
ao alto, e conseguissem eles pegá-lo e matá-lo, não o matarão? 275
O metaverso
Em outubro de 2021, Mark Zuckerberg, numa tentativa de
transformar o Facebook numa plataforma de realidade virtual e tomar
a dianteira na próxima fase da internet, rebatizou a fusão entre o
Facebook e o Instagram com o nome de Meta e apresentou o Oculus,
um headset de realidade virtual utilizado para ingressar nessa caverna
digital. 288 A mensagem era clara: o Facebook deixaria de ser uma mera
rede social e se transformaria numa empresa do metaverso na nova era
da internet. Os outros gigantes tecnológicos não caram de braços
cruzados na conquista do espaço virtual. A Microso, por exemplo,
em 2022, adquiriu a Activision Blizzard, a desenvolvedora de jogos
eletrônicos que criou o Call of Duty, por 75 bilhões de dólares e, em
maio do mesmo ano, Satya Nadella, da Microso, anunciou a
criação de um metaverso liderado pela empresa. 289 Jensen Huang,
da Nvidia, a criadora de semicondutores, anunciou que sua companhia
estaria no coração da economia do metaverso, a qual “será maior que a
economia do mundo físico”. 290 Tencent, a principal empresa chinesa de
tecnologia, apresentou seu metaverso em maio de 2021, ao qual
chamou de realidade hiperdigital. 291 Esse anúncio provavelmente
apressou a Coreia do Sul, já que, no dia seguinte, o Ministério de
Ciência e Tecnologias da Informação e Comunicação anunciou a
criação da Aliança do Metaverso Sul-coreano, que envolve mais de 450
empresas tecnológicas, bancárias, automotivas (Hyundai) e de
telecomunicações. 292 As outras gigantes tecnológicas chinesas, Alibaba
e ByteDance (criadora do TikTok), registraram suas respectivas
patentes do metaverso e compraram várias empresas de tecnologia
focadas no desenvolvimento de realidade virtual e 3. 293 Já nos
primeiros cinco meses do ano de 2022, o investimento global no
metaverso havia ultrapassado os 120 bilhões de dólares. 294
Mas isso supõe não apenas que tal rede seja interoperável como
também que funcione em larga escala, com acesso ilimitado de
usuários (na atualidade, os videogames limitam as salas a um número
determinado de usuários localizados em diferentes regiões para que a
rede e os servidores não colapsem). Além disso, ela deve contar com
dados sincronizados de tal maneira que todos os usuários
experimentem o mesmo e que os grá cos todos se renderizem em
tempo real para que todos participem da experiência. Contudo, a
realidade é que isso vai muito além do que a tecnologia atual permite,
sobretudo quanto a todos experimentarem tudo e de maneira
sincrônica. Essa é, segundo Ball, a maior e mais difícil di culdade que
o metaverso enfrenta, pois a internet não está desenhada para
experiências sincrônicas, mas, sim, para compartilhar cópias estáticas
de mensagens e arquivos. 306 Segundo Raja Koduri, vice-presidente da
Intel, para que o metaverso seja possível, é necessário aumentar em
mil vezes a e ciência computacional em comparação a seu estado
atual. 307
Conclusão
O aumento de problemas psicológicos clínicos, como a depressão,
caminha lado a lado de um aumento exponencial da percepção de
solidão entre adolescentes após o ano de 2012, o que já é um
fenômeno mundial, como demonstra a ampla literatura cientí ca. 345
Um dado interessantíssimo é que a solidão entre a população
estudantil aumenta mais quando os estudantes têm acesso a
smartphones e usam a internet por mais horas diárias durante a
semana. 346 Esse dado desmente, então, a falsa promessa de que o
mundo virtual nos conectaria como nunca antes e seria uma solução
ao problema da solidão. Se fosse assim, os adolescentes imersos nas
redes sociais seriam os que sentiriam menos solidão, mas é exatamente
o contrário que acontece. 347 Isso não é mera coincidência, ainda mais
quando a interação virtual e por redes sociais virou a norma e quando
os encontros sociais caíram estrondosamente, inclusive antes dos
con namentos de 2020, 348 os quais, como era de esperar, só
conseguiram piorar a situação. 349 Pelo que parece, as redes sociais
estão propiciando uma “cultura da exclusão” que aumenta o
sentimento de solidão, principalmente entre meninas adolescentes. 350
:
:
Os algoritmos
Os algoritmos são fórmulas matemáticas projetadas para realizar um
processo determinado e aplicadas ao funcionamento da tecnologia. Ou
seja, são ferramentas alimentadas por uma gigantesca quantidade de
informação e dados extraídos das redes socais, aplicativos de celular,
sites, e-mails (você entenderá agora por que os serviços do Google são
gratuitos), veículos (sistemas de rastreamento exigidos pelo seguro),
relógios (Garmin), eletrodomésticos (), televisores (Samsung),
termostatos (Nest), conversas (Siri e Alexa), 440 câmeras de segurança
(inclusive as que servem para monitorar o sono do bebê), os
dispositivos intradérmicos (chips) que rastreiam todo dado que se
possa obter de nosso organismo, 441 além de uma grande quantidade
de dispositivos conectados à rede (a internet das coisas).
Mas, antes disso, uma pergunta losó ca: por que moldar e
manipular o ser humano mediante a educação? Por que a ideologia
libertária progressista que está por trás da tecnocracia atual aspira a
criar um novo homem, moldado a seus postulados ideológicos? 480 No
entanto, como o ser humano possui traços, desejos e convicções de
índole moral e religiosa que di cultam o sucesso desse modelo de
novo homem, os ideólogos, em vez de admitirem a pluralidade e a
verdadeira diversidade que compõem a sociedade, tentam moldar o
ser humano mediante a “reeducação” via tecnologia, com o objetivo de
transformá-lo numa engrenagem do sistema. 481 Tal é o plano de
educação mundial proposto pelo Fórum Econômico Mundial em
2016, chamado de Nova visão para a educação: Fomentando o
aprendizado social e econômico através da tecnologia. 482 Esse
documento apresenta os benefícios de uma educação social e
emocional e muito do que a tecnologia pode trazer ao aprendizado dos
estudantes, programa esse que começou a se materializar no ano de
2019.
Por mais de 100 anos, era necessário que qualquer a rmação que
quisesse demonstrar algo contasse com um vídeo ou uma fotogra a.
Uma foto num cume, por exemplo, é prova de que este foi pisado, pois
a foto mostra uma relação causal entre a imagem e os raios de luz num
determinado espaço e tempo, xados por reações químicas ou
sensores digitais na imagem resultante. 508 Até mesmo em casos em
que uma foto é manipulada para reivindicar uma conquista, como
ocorreu com o casal da Índia que alegou ter sido o primeiro a subir o
Everest, foi fácil desvendar a tentativa de engano. 509 Com os deepfakes,
contudo, as redes de aprendizado profundo separam toda conexão
com um evento real, ainda com a particularidade de que é quase
impossível distinguir entre a realidade e a cção sem o uso de
so sticados algoritmos, que podem ser superados pela .
Conclusão
A maioria dos dados extraídos sobre nosso comportamento não tem
como objetivo melhorar algum serviço, mas, sim, como sinaliza
Zuboff, realizar uma análise preditiva de nossos comportamentos
futuros. Esse uxo de dados assenta as bases para uma nova e lucrativa
economia, também chamada de capitalismo de vigilância. Em
primeiro lugar, são extraídos dados pessoais e comportamentais por
todos os meios tecnológicos possíveis, especialmente de nossos
celulares e da internet das coisas. Essa informação é, então,
transmitida a centros de dados, onde os sistemas de inteligência
arti cial não somente os analisam com so sticados algoritmos, mas
também os incorporam em seu modelo (o aprendizado de máquina)
para aperfeiçoar cada vez mais a análise. Finalmente, segundo propõe
Zuboff, os resultados da análise preditiva são vendidos num “mercado
futuro de comportamento”, que comercializa exclusivamente os dados
de comportamento de cada ser humano e onde há grandes empresas
competindo pela qualidade de suas previsões, ou seja, vendem certeza.
A Babel Street é uma empresa de dados que, por sua vez, os obtém da
Venntel. Ela usa tecnologia linguística em tempo real e é uma
contratista de forças policiais e agências de inteligência. 541 Contam-se
entre os seus clientes o , a , a , o Comando Cibernético dos
e o Departamento de Justiça, assim como os governos do Canadá,
Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Alemanha. 542 Um
de seus produtos principais, o Babel , interpreta textos extraídos das
redes sociais e de outros sites da internet por meio de inteligência
arti cial linguística, em tempo real e com capacidade de análise de
mais de 200 idiomas, para alertar sobre potenciais perigos,
hackeamento e publicação de dados, fonte original de uma notícia
falsa, ameaça a infraestruturas, pessoas ou grupos de interesse, de tal
modo que as agências de segurança possam intervir antes que se
produza alguma situação de perigo. 543 Ao analisar constantemente as
redes sociais, a empresa pode até mesmo detectar a presença de forças
militares estrangeiras num país de interesse. 544 Em certa ocasião,
segundo foi reportado, um grupo de investigadores pode monitorar
em tempo real os movimentos de membros do exército russo em
países estrangeiros, simplesmente identi cando os celulares que
geralmente transmitiam dados de bases militares em território
nacional, mas que foram, então, ativados em bases militares ou pontos
estratégicos no exterior. 545 Esse sistema também pode ser usado para
detectar a liações partidárias ou ideológicas com base na atividade em
redes sociais.
Conclusão
O fundamento das relações humanas é a con ança, essa fé na palavra
de que o prometido será cumprido. Na história, essa con ança se
materializou no juramento, um ato originalmente político, jurídico e
religioso, ao mesmo tempo em que, segundo Paolo Prodi, é
fundacional no sistema político do Ocidente, pois, como sacramento
de poder, é a forma mais sagrada da linguagem, uma vez que se
promete que o que foi dito se tornará realidade. 672 A tecnologia,
contudo, está modi cando o fundamento político do Ocidente pelo
fato de que, segundo Zuboff, os processos da estão substituindo as
relações humanas, de modo que a certeza oferecida pelos dados toma
o lugar da con ança entre as pessoas. 673 Não somente isso, mas, ao
exacerbar a solidão e ao gerar uma situação de descon ança, a
prepara as condições para uma nova forma de totalitarismo. A nova
certeza prometida pelos dados e pela para a engenharia social é um
engano, pois a suposta certeza que nos libertaria do arbítrio subjetivo
não terminaria em outra coisa senão no que Byung-Chul Han chama
de totalitarismo digital, 674 ou no que Bloom chama de poder virtual,
675
uma forma de poder que Zuboff prefere enquadrar como
instrumentarismo, ou seja, como a instrumentalização do
comportamento humano com o objetivo de modi cá-lo, prevê-lo,
monetizá-lo e de controlar o indivíduo (traduções nossas). 676 No
entanto, também estamos diante de uma tirania dos algoritmos, como
Lukacs de ne, pois a tirania é o oposto da liberdade política e o
emprego da como técnica de reengenharia social é um perigo para o
desenvolvimento humano livre. 677
Alex Pentland, em sua obra Social Physics (2015), propõe uma nova
forma de governo baseada numa ciência matemática e preditiva da
sociedade, ou seja, em leis baseadas na física social, como diz o título
da obra. 680 Isso seria uma teoria de comportamento computacional,
pois, partindo dos dados, seria possível elaborar toda uma teoria sobre
a estrutura social com base em suas causas, “uma explicação
matemática de por que a sociedade reage como reage e como essas
reações podem (ou não) resolver problemas humanos”. 681 Com essas
análises matemáticas (), nós poderíamos não apenas descobrir os
“mecanismos de interações sociais” como também seria possível,
combinando as análises com a grande quantidade de dados extraídos
sobre o nosso comportamento, revelar os padrões comportamentais
que estão na origem da estrutura social, possibilitando, assim,
“desenhar melhores sistemas sociais”. 682 Assim, a inteligência arti cial
acaba transformando a política em algo arti cial como fundamento de
governo, mas com o perigo real e objetivo de que se possa até mesmo
modi car o comportamento humano mediante políticas públicas
implementadas pela , já que os dados fornecerão informação
su ciente para prever quais mudanças nas diferentes variáveis serão
capazes de obter o resultado desejado.
A primeira falácia que podemos mencionar tem a ver com algo muito
comum de se escutar: a importância de as crianças “aprenderem” a
usar a tecnologia desde pequenos. Muitos dizem que, se nós não os
apresentarmos às tecnologias, eles poderão car muito atrás de seus
colegas ou, então, serão deixados para trás no mercado de trabalho
quando chegar o momento. Mas isso é um equívoco. Nós já falamos
anteriormente como os próprios fundadores e executivos das gigantes
de tecnologia restringem o uso do celular a seus lhos. Além disso, é
fácil demonstrar que se trata de uma falácia quando se percebe que os
programas educativos que ensinam instrução tecnológica englobam o
uso de programas que, na verdade, são concebidos para que seu uso
seja aprendido de maneira intuitiva (sem necessidade de instrução).
Também quando se percebe que, além de tudo, esses programas
estarão totalmente obsoletos quando essas crianças e adolescentes
ingressarem no mercado de trabalho. Imagine se, sob a desculpa do
marketing do futuro, um pai permitisse que seus lhos criassem um
per l no MySpace no ano de 2004, quando ele surgiu... Por outro lado,
parece uma contradição que professores “imigrantes digitais” ensinem
tecnologias a jovens “nativos digitais”. Como poderão eles ensinar aos
jovens algo que estes sabem manusear muito melhor? A realidade é
que, se um pai quiser que seus lhos tenham grandes habilidades
tecnológicas, o melhor que poderá fazer é ensinar-lhes a pensar e a ser
extremamente criativos. Somente assim eles poderão lidar com a
grande quantidade de tecnologia no futuro e saberão adaptá-la às
circunstâncias particulares do momento.
Outra falácia comum é que as crianças e os adolescentes não têm
como se conectar com os amigos sem as redes sociais. Mas isso
também é um erro porque as redes sociais e as conexões virtuais não
dão lugar a um relacionamento real em que possamos nos conhecer.
Não podemos permitir que crianças e adolescentes substituam a
conversa direta pelas mensagens em redes sociais. Essas mensagens
são rápidas, contínuas e fazem a distância desaparecer, abrindo-lhes a
porta a uma intimidade falsa que acaba substituindo os
relacionamentos reais. Isso tem devastadoras consequências
psicológicas. Em razão desse risco potencial de rejeição, a nova
geração de adolescentes tem muito medo da intimidade e da
vulnerabilidade a que alguém se expõe quando faz uma amizade. A
consequência direta disso tem sido toda uma geração com medo do
fracasso e superprotegida por seus pais. Além disso, como não querem
fracassar, nem sequer chegam a começar nada sério. 692
Outro motivo para não dar um celular ou iPad aos lhos consiste no
fato de que a forma mais sólida e e caz de aprender é através da
experiência. 702 Nosso cérebro não está projetado para o virtual, razão
pela qual todo minuto que um lho passa em frente a uma tela é um
minuto que essa criança ou adolescente deixa de se envolver numa
brincadeira criativa, com a qual poderia exercitar diferentes
habilidades cognitivas e de fala — é um tempo que ela deixa de passar
lá fora com outras crianças aproveitando o dia, conversando,
inventando brincadeiras e interagindo cara a cara. É sintomático que,
com a introdução do mundo virtual, crianças e adolescentes não
estejam fazendo exercícios e desenvolvendo coordenação e força física,
que são inibidores da depressão, da ansiedade e do dé cit de atenção.
Em vez disso, com as telas, as crianças se tornam zumbis, pessoas
totalmente passivas e absortas pela dinâmica da tela, das mudanças de
cena, de cores, das luzes e dos sons, numa série de impactos visuais e
auditivos que as estimulam excessivamente, afetando seu
funcionamento cerebral até o ponto de acabarem se entediando
facilmente com a realidade estática, tornando-se nervosas e incapazes
de se concentrar. Elas são erroneamente diagnosticadas com
Transtorno de Dé cit de Atenção e Hiperatividade () e são
pesadamente medicadas, quando, na realidade, o que acontece é que
elas sofrem de excesso de tela e da consequente falta de sono. 703 A tela,
conforme demonstrou Angeline Lilland num estudo com crianças de 4
anos que assistiam Bob Esponja, tem efeitos noviços nas funções
cognitivas (especialmente na capacidade de prestar atenção, de pensar
e no autocontrole), particularmente em razão do ritmo frenético das
imagens, das cores e das mudanças de plano. 704
A educação e a tecnologia
Está provado que uma das melhores ferramentas para desenvolver
durante a etapa do aprendizado é a capacidade de resolver problemas,
algo que se conquista principalmente por meio do desenvolvimento de
habilidades como a criatividade e o pensamento lógico e crítico. A isso
deve ser acrescido o controle emocional, pois não saber superar as
frustrações é um dos maiores inimigos do crescimento pessoal.
Curiosamente, o uso precoce da tecnologia di culta o
desenvolvimento de todas essas habilidades. A falta de criatividade é
tanta que cou comprovado que muitos dos jovens “nativos digitais”
não conseguem transferir o conhecimento adquirido num programa
para outro similar; nesse sentido, o uso excessivo do celular desde
cedo gerou verdadeiros “inúteis digitais”. 716 Nós vimos a mesma coisa
sobre o efeito do celular e da internet nas áreas do cérebro que têm a
ver com o controle emocional.
Nenhum pai quer ter lhos que sejam inúteis e não tenham opções
num futuro pro ssional controlado pela automação e pela . A única
escapatória é ligar o cérebro, aprender a se relacionar com os outros e
saber se expressar com coerência, porque essas são habilidades que
uma máquina jamais poderá replicar. Curiosamente, são essas pessoas
que levarão a tecnologia ao próximo nível, pois elas têm a criatividade
e a habilidade de pensar criticamente. Em contrapartida, quando se
inculca tecnologia numa criança desde cedo, o que ocorre é o oposto,
uma vez que, ao invés de aprender a usar as vantagens oferecidas nesse
contexto, a criança ou o adolescente se torna “tecnodependente” e,
além disso, adicto às grati cações tecnológicas. Uma criança deve
aprender a usar seu cérebro, não seu iPad.
Somente com essa atitude rebelde é que a família poderá criar o nível
de conectividade humana que nenhuma rede social é capaz de
alcançar. Será essa rebeldia a que dará a exibilidade necessária para
que se possa lidar com qualquer crise sem se quebrar, pois só se obtém
essa resistência passando tempo juntos, conversando, conhecendo-se
um ao outro e valorizando-se como seres humanos, dando a cada um
a atenção que merece e acima da tecnologia que desumaniza. Hoje em
dia, dar prioridade à vida familiar é um ato de rebeldia diante de um
algoritmo que busca prender nossa atenção e deixar-nos adictos a
nossos dispositivos. No entanto, esse ato de rebeldia não signi ca
rechaçar a tecnologia, mas saber usá-la na medida em que ela me
ajuda a alcançar a plenitude como ser humano, estando consciente de
que a primazia deve ser dada sempre às relações pessoais. Isso implica
estar presente para aqueles que nos rodeiam e com os sentidos alertas
às conexões que humanizam, em vez de perdidos e imersos num
mundo virtual que, em nome da conexão, desconecta-nos da
realidade.
Se você não teve cuidado com o uso da tecnologia e das redes sociais
de seus lhos no passado, você deve estar atento aos sintomas de
depressão e ansiedade. Além disso, se os adolescentes já tiverem
celular, então você deve monitorar suas redes, mensagens e
publicações. Há quem diga que não se deve se intrometer na vida dos
lhos e que se deve lhes dar liberdade para estar no mundo virtual.
Isso não é somente falso, mas também tremendamente perigoso. Se
eles podem postar num espaço público que qualquer outra pessoa
possa ver, por que, então, seus pais não poderiam vê-lo também?
Quantos casos existem de cyberbullying que terminam em tragédia, de
adultos que se passam por menores, de sexting e envio de mensagens
que logo viralizarão e arruinarão suas vidas? Os perigos são tantos que
não é nenhuma loucura sugerir uma reunião familiar para conversar
sobre as razões que podem levar um lho a voluntariamente
abandonar o celular. Agora, se os lhos já tiverem desenvolvido uma
adicção, a decisão a tomar está mais do que clara...
Não permita que o celular seja usado durante a refeição, nem que a
televisão esteja ligada. Esses são momentos para se conhecer,
conversar, se inteirar do que está passando na vida dos outros
membros da família.
Os benefícios que a tecnologia nos trouxe são inegáveis, mas até que
ponto estamos dispostos a abandonar as capacidades que nos
distinguem como seres humanos? Principalmente quando levamos em
conta que muitos dos avanços tecnológicos atuais são motivados por
uma visão profundamente transumanista e negadora da realidade da
natureza humana como tal, será que a tecnologia, em vez de nos
libertar de meus afazeres diários, não estaria, antes, nos
transformando em prisioneiros de um mundo imaginário? É hora de
cada um de nós, como seres rodeados de tecnologia e condicionados
por ela, re etir sobre como as novas tecnologias estão in uenciando o
modo de agir, pensar, sentir, viver e tudo o mais que signi ca ser
humano. Com a introdução dos algoritmos e da na vida cotidiana,
agora é possível que estes consigam não só prever o comportamento
futuro da pessoa, mas também transformá-lo e moldá-lo, tanto para
condicionar o consumo dela como para submetê-la a um determinado
paradigma ideológico. Esse é um perigo fundamental.
A tecnologia e a instrumentalização do
ser humano
As tecnologias da comunicação não são meras ferramentas ou
instrumentos neutros, cujo aspecto positivo ou negativo depende do
uso e da nalidade que se lhes dê. “O meio é a mensagem”, dizia
McLuhan, 742 querendo a rmar com isso que não importa tanto o
conteúdo (positivo ou negativo) porque é o meio que termina
transformando e afetando profundamente o que ele toca: as relações
pessoais, o modo de fazer política, os espaços privado e público, o
modo de nos dirigirmos a outros, nossa percepção da realidade e
também nossa constituição cerebral e nosso bem-estar psicológico.
Isso não é uma negação de que a moralidade da tecnologia depende,
em grande parte, do uso que se lhe dê. No entanto, a re exão sobre o
que ela é deve ir ainda mais além, a m de analisar como algumas
tecnologias acabam transformando a experiência humana, pois elas
não são meros instrumentos.
A tecnologia e o progresso
Um elemento característico da modernidade é a ausência de qualquer
fundamento para a conduta e a vida moral da pessoa. Isso nos faz
mergulhar na postura segundo a qual tudo é relativo, até mesmo a
natureza do ser humano. Prova disso é a explosão de identidades
baseadas em questões acidentais ou simplesmente ctícias em nome
da liberdade humana. Tudo é relativo, inclusive a própria
autodeterminação e a própria autopercepção, que agora, na rebelião
contra a natureza humana, são compreendidas como o auge da
liberdade humana. O progresso, então, já não pode ser concebido
como moral, exceto na medida em que apoie esse relativismo moral da
conduta. Não é sem razão que os grandes princípios morais
contemporâneos sejam a inclusão, a diversidade e a igualdade, termos
que, na verdade, signi cam exatamente o oposto, mas que, por sua vez,
cumprem uma função de ancoragem moral em que o relativo é a
norma. Mas essa âncora é uma âncora à deriva e, portanto, nunca
poderá cumprir sua função. Cedo ou tarde, quem vai chegar ao fundo
não é a âncora, mas o ser humano, em sua confusão moral que,
inevitavelmente, leva-o a uma grande confusão psicológica: ansiedade,
insegurança, medo, solidão, transtornos de identidade e, quase
inevitavelmente, manipulação e controle total. Assim, a desorientação
se transforma em norma e condição psicológica do ser humano. Esse
parece ser o grande paradoxo da modernidade: enquanto se proclama
a fé no progresso, nega-se a possibilidade de que a vida tenha um
objetivo e um sentido que nos motivem. De nitivamente, esse suposto
progresso acaba sendo uma orientação para o nada, uma espécie de
“orientação negativa” 750 característica do niilismo da cultura de morte.
O aparato político, por sua vez, parece cumprir uma nova função
moral: garantir que a âncora continue à deriva por meio da imposição
dessa nova lei tripartite da diversidade, da igualdade e da inclusão. E,
para justi car essa agenda política e ideológica, ele destrói e reescreve
o passado como intolerante e opressivo, numa espécie de atitude anti-
histórica e iconoclasta. O progresso está sempre no futuro. No entanto,
como tudo parece ser relativo, recorrem-se a dados para a
reorganização social e a solução de todo problema humano. Somente
os dados darão certeza. Mas vale a pena esclarecer que essa busca de
dados não é para se fundamentar na realidade, mas para, com base no
que for codi cado, realizar um tipo de engenharia social jamais
pensado: que a inteligência arti cial e os algoritmos decidam o que é
melhor para cada um de nós. Como a rma Nolen Gertz:
[...] os valores de e ciência e objetividade nos levam necessariamente
a julgar as tecnologias como superiores aos humanos, assim, não
somente preferimos soluções tecnológicas para nossos problemas,
como também cada vez mais passamos a ver os humanos como
ine cientes, enviesados, como problemas, os quais devem ser
substituídos por tecnologias mais con áveis. 751
Por que alguém iria querer melhorar o corpo humano por intermédio
de tecnologia ou, pelo menos, fundi-lo a ela? Porque, no fundo, não se
aceita que a limitação e a imperfeição sejam parte de nossa realidade
humana. Se o ser humano é imperfeito, vulnerável e mortal, então ele
deve ser aperfeiçoado pela tecnologia, a única fonte de progresso.
Assim, o progresso do ser humano dependerá do progresso em
tecnologias biomédicas e em inteligência arti cial. Estas, por sua vez,
precisam não só da enorme coleta de amostras genéticas da população,
como também do acompanhamento do funcionamento biológico do
corpo humano mediante o monitoramento constante de seu
funcionamento orgânico, conforme sugeriu o ideólogo transumanista
Yuval Harari, no Fórum Econômico Mundial, em janeiro de 2018.
Harari questionou não apenas se haverá humanos no futuro, mas
também a possibilidade de haver duas espécies distintas de seres
humanos. 765 A “evolução por seleção natural”, disse Harari, agora seria
substituída por uma “evolução por design inteligente”, não o de um
Deus, mas “o nosso design inteligente, o design inteligente de nossas
nuvens: a nuvem da , a da Microso, essas [que são] as novas
forças motrizes da evolução”. 766
Essa é uma evolução que quer dar a entender que não tem uma
nalidade especí ca, mas que, de fato, tem uma ideia de como deveria
ser o ser humano. Rejeita-se o natural pelo fato de não ser tecnológico,
mas, por sua vez, julga-se o ser humano segundo um padrão que não
tem relação com sua natureza, nem com o que signi ca sê-lo, pois está,
antes, fundamentado num “homem tecnológico”. Ou seja, um ser
humano que ainda não existe, mas aquele em quem devemos ansiar
nos transformar, segundo exige a lógica do progresso. O paradoxo é
que os que rejeitam as limitações humanas estão também rejeitando a
possibilidade de criatividade e liberdade em troca de uma falsa
liberdade tecnológica, contexto no qual tudo será baseado em dados e
algoritmos incompreensíveis, que tiranizarão o mundo em nome da
imortalidade. O novo homem talvez não vá morrer, mas o preço será
assassinar sua própria liberdade.
A busca de sentido
Para libertar a tecnologia de toda ordem e condicionamento ético,
conforme ocorreu com o advento da modernidade, era imprescindível
abraçar um ideal de progresso e romper com o fundamento da ordem
moral e política do Ocidente. É então que emergem a ideia de
progresso e uma nova forma de conceber a tecnologia. 767 A
consequência foi a substituição histórica da ideia de tradição pela de
progresso, revolução essa que signi cou muito mais do que crer que as
coisas melhorarão no futuro. Essa mudança acabou sendo uma
inversão fundamental de orientação da vida. O ser humano desde
então passaria a derivar o sentido de sua vida não de uma tradição e
um passado, mas do futuro que ainda não existe. 768 O homem
moderno se torna um ser progressista, futurista, parecendo inevitável
que o sofrimento mais profundo de que ele possa padecer sejam o
medo do fracasso e o terror de ser deixado de fora ou para trás nesse
processo de marcha rumo ao futuro. Num mundo transformado, a
tecnologia se converte inevitavelmente na força orientadora e
inspiradora.
D emostrado,
maneira especial, devo agradecer a meus pais por terem me
com o exemplo, que era possível viver uma vida sem a
in uência da televisão, e a meus irmãos por terem me acompanhado
nessa aventura.
Quero agradecer aos quase 600 autores que eu cito nesta obra. Por
tudo o que aprendi com eles e por suas contribuições sobre a
problemática das tecnologias, sem as quais este livro não teria sido
possível.
, Michelle; , Anna C. K. van; ,
Mara van der; , Saskia; -, Marian J.;
, Eveline A. e neural and behavioral correlates of social
evaluation in childhood. Developmental Cognitive Neuroscience, [s.
l.], v. 24, 2017.
, Bobby. Class-action lawsuit claims TikTok steals kids data and
sends it to China. , Washington, .., 4 ago. 2020. Disponível em:
.npr.ortok-steals-kids-data-and-sends-it-to-china. Acesso em: 29 nov.
2023.
. Trump signs executive order that will effectively ban use of TikTok in
the the .. , Washington, .., 6 ago. 2020. Disponível em:
.npr.orecutive-order-that-will-effectively-ban-use-of-tiktok-in-the-u-s.
Acesso em: 29 nov. 2023.
. .. Judge halts Trump’s TikTok Ban, the 2nd court to fully block the
action. , 7 dez. 2020. Disponível em: https://www.npr.
org/2020/12/07/944039053/u-s-judge-halts-trumps-tiktok-ban-the-
2nd-courtto-fully-block-the-action. Acesso em: 29 nov. 2023.
, William. Tinder is free, but you can pay for extra features.
Business Insider, 5 nov. 2021. Disponível em: -free. Acesso em: 29 nov.
2023.
, Ida. Welcome to 2030: I own nothing, have no privacy and life
has never been better. Forbes, 10 nov. 2016. Disponível em: -
rum/2016/11/10/shopping-i-cant-really-remember-what-that-is-or-
how-differently-well-live-in-2030/?sh=684f0ed31735. Acesso em: 29
nov. 2023.
, Chris. Breaking the social media prism: how to make our
platforms less polarizing. Nova Jersey: Princeton University Press,
2022.
. What the metaverse will mean. e Wall Street Journal, Nova York,
11 ago. 2022. Disponível em: what-the-metaverse-will-mean-
11660233462. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Dan. How the Obama campaign won the race for voter data. e
Washington Post, Washington, .., 28 jul. 2013. Disponível em:
https://www.washingtonpost.com/politics/how-the-obama-campaign-
won-the-race-for-voter-data/2013/07/28/ad32c7b4-ee4e-11e2-a1f9-
ea873b7e0424_story.html. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Nick. Steve Jobs was a low-tech parent. e New York Times,
Nova York, 11 set. 2014. Disponível em: tech-parent.html. Acesso em:
29 nov. 2023.
, Tim. Snap’s chief Evan Spiegel: taming tech and ghting.
Financial Times, Londres, 28 dez. 2018. Disponível em: - 4d49abe3.
Acesso em: 29 nov. 2023.
, Christiane M.; , Selma C. Why didn’t you tag me?!
Social exclusion from Instagram posts hurts, especially those with a
high need to belong. Computers in Human Behavior, [s. l.], v. 127,
2022.
, John T.; , Louise C.; , John M.; ,
Mary; , Gary G.; , Bita; , David. Loneliness
within a nomological net: an evolutionary perspective. Journal of
Research in Personality, [s. l.], v. 40, n. 6, p. 1.054–1.085, 2006.
, Nicholas. Super ciales: ¿qué está haciendo Internet con nuestras
mentes? Barcelona: Debolsillo, 2018.
, Henry W.; , Simon B.; , Angela R.; ,
Lee. e neural basis of drug stimulus processing and craving: an
activation likelihood estimation meta-analysis. Biological Psychiatry,
[s. l.], v. 70, n. 8, p. 785–793, 2011.
, Pengyu; , Jian; , Li; , Hongyan; , Mengge; ,
Xing; , Yingxiang; , Gang; , Haibo; , Limei; , Yanyan;
, Fuquan; , Guanglin. Population genetic analysis of modern and
ancient variations yields new insights into the formation, genetic
structure, and phylogenetic relationship of Northern Han Chinese.
Frontiers in Genetics, [s. l.], v. 10, 2019.
, Josh; , Liza. Surveillance State: China’s quest to launch a new
era of social control. Nova York: St Martin’s Press, 2022.
-, S.; , M. J. Peer relationships and the
development of psychopathology. In: , M.; , K. D.
Handbook of Developmental Psychopathology. Nova York: Springer,
2014, p. 185–204.
, Jason. Amazon’s Alexa collects more of your data than any
other smart assistant. Mag, 30 mar. 2022. Disponível em: - azons-
alexa-collects-more-of-your-data-than-any-other-smart-assistant%20
#PCMag. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Sheldon; , omas Ashby. Stress, social support, and the
buffering hypothesis. Psychological Bulletin, [s. l.], v. 98, n. 2, p. 310–
357, 1985.
, Ann; , John. Impact of the internet on our lives: male
and female personal perspectives. Computers in Human Behavior, [s.
l.], v. 24, n. 5, p. 2.005– 2.013, 2008.
. How the .. military buys location data from ordinary apps.
Motherboard, 16 nov. 2020. Dis ponível em: - ta-xmode-locate-x.
Acesso em: 29 nov. 2023.
. Military unit that conducts drone strikes bought location data from
ordinary apps. Motherboard, 4 mar. 2021. Disponível em: - wa-
national-guard. Acesso em: 29 nov. 2023.
. More muslim apps worked with X-Mode, which sold data to military
contractors. Motherboard, 28 jan. 2021. Disponível em: - tary-xmode.
Acesso em: 29 nov. 2023.
, Eveline A.; , Elly A. Media use and brain development
during adolescence. Nature Communications, [s. l.], v. 9, n. 1, p. 1–10,
2018.
, Bennett. How the federal government buys our cell phone
location data. Electronic Frontier Foundation, 13 jun. 2022. Disponível
em: .eff.or federal-government-buys-our-cell-phone-location-data.
Acesso em: 29 nov. 2023.
, Jeff. How Google retains more than 90% of market share.
Business Insider, 23 abr. 2018. Disponível em: -retains-more-than-90-
of-market-share-2018-4?op=1. Acesso em: 29 nov. 2023.
. Yes, TikTok has a serious China problem: here’s why you should be
concerned. Forbes, 9 jul. 2020. Disponível em: https:// lem-ban-
security-warning/?sh=1f23c841f22a. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Lyombe; , Anup; , Qingjiang. Google this: the great
rewall of China, the wheel of India, Google Inc., and internet
regulation. Journal of Internet Law, [s. l.], v. 15, n. 3, p. 3–14, 2011.
, Barry J.; , David, , Jeffrey W.; , Trevor
W. Dopaminergic mechanisms in drug-seeking habits and the
vulnerability to drug addiction. In: , Leslie (ed.) et al.
Dopamine Handbook. Oxford: Oxford University Press, 2010, p. 389–
406.
, J.; , J.; , B.; J. A.; , G. Z.; , L.;
-, M.; , J.; , D.; , C.
J.; , J. e “online brain”: how the internet may be changing our
cognition. World Psychiatry, [s. l.], v. 18, n. 2, p. 119–129, 2019.
. How .. tech giants are helping to build China’s surveillance state.
e Intercept, 11 jul. 2019. Disponível em:
https://theintercept.com/2019/07/11/china-surveillance-google-ibm-
semptian/. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Eric. Trump signs order setting stage to ban Huawei from ..
Politico, 15 maio 2019. Disponível em: huawei-us-1042046. Acesso
em: 29 nov. 2023.
, Anne-Lise; , Kathryn L.; , Liv S.; , Jay
N.; , Russell M.; , Sarah-Jayne. e in uence of
puberty on subcortical brain development. NeuroImage, [s. l.], v. 88, p.
242–251, 2014.
, Brenda. ree hours a week: Play time’s over for China’s young
video gamers. Reuters, 31 ago. 2021. Disponível em: minors-online-
gaming-xinhua-2021-08-30/. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Katie. Taylor Swi and Carly Rae Jepsen are ushering in the
lonely girl era. i-D, 24 out. 2022. Disponível em: https://i-
d.vice.com/en/article/wxn775/taylor-swi-carly-rae-jepsen-loneliness.
Acesso em: 29 nov. 2023.
, James. China is rolling out facial recognition for all new
mobile phone numbers. Business, 2 dez. 2019. Disponível em:
https://edition.cnn. com/2019/12/02/tech/china-facial-recognition-
mobile-intl-hnk-scli/index. html. Acesso em: 29 nov. 2023.
. “Never get high on your own supply”: why social media bosses don’t
use social media. e Guardian, Londres, 23 jan. 2018. Disponível em:
-gethigh-on-your-own-supply-why-social-media-bosses-dont-use-
social-media. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Kashmir. How Target gured out a teen girl was pregnant before
her father did. Forbes, 16 fev. 2012. Disponível em: how-target-
gured-out-a-teen-girl-was-pregnant-before-her-fatherdid/?
sh=7867f0446668. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Chris. Facebook and Google are the new data brokers.
Cornell Tech, 5 jan. 2021. Disponível em: https:// kers. Acesso em: 29
nov. 2023.
., Tom. Bill Gates says the metaverse will host most of
your office meetings within “two or three years”: here’s what it will
look like. , 9 dez. 2021. Disponível em: https://www.cnbc.
com/2021/12/09/bill-gates-metaverse-will-host-most-virtual-
meetings-in-afew-years.html. Acesso em: 29 nov. 2023.
, Sasha. How Obama’s team used big data to rally voters.
Technology Review, [s. l.], v. 116, n. 1, p. 38–49, 2013.
, Adam. Tim Cook and Mark Zuckerberg meet with Chinese
President Xi Jinping in Beijing. Insider, 30 out. 2017. Disponível em:
mark-zuckerberg-meet-with-china-president-xi-jinping-in-beijing-
2017-10. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Kerry. Ashley Benson, Sophie Turner and more call out
plastic surgery trends popularized on social media with Instagram
lter. Yahoo Life, 31 mar. 2021. Disponível em: .
yahoo.com/lifestyle/pillow-face- lter-plastic-surgery-trends-
194308774. html. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Stephanie; , Mark. A new “arms race”: how the ..
military is spending millions to ght fake images. News, 18 nov.
2018. Disponível em: .cbc.ca/ news/science/ ghting-fake-images-
military-1.4905775. Acesso em: 30 nov. 2023.
, R.; , B.; , R.; , G. Online social network
size is re ected in human brain structure. Proceedings of Biological
Sciences, [s. l.], v. 279, n. 1732, p. 1.327–1.334, 2012.
, Kevin. .. Companies are hoarding more and more cash
overseas. Fortune, 5 ago. 2022. Disponível em:
https://fortune.com/2022/08/05/us-companies-cash-overseas-tax-
incentives/. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Anna B.; , Scott J.; . Rita Z. Common and
distinct neural targets of treatment: changing brain function in
substance addiction. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, [s. l.],
v. 37, n. 10, p. 2.806–2.817, 2013.
, Lyndsey. How Bill Gates pulled off the swi common core
revolution. e Washington Post, Washington, .., 7 jun. 2014.
Disponível em: . washingtonpost.com/politics/how-bill-gates-pulled-
off-the-swi-commoncore-revolution/2014/06/07/a830e32e-ec34-
11e3-9f5c-9075d5508f0a_story. html. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Joseph E. Synaptic self: how our brains become who we are.
Nova York: Viking, 2002.
, Jessica C.; , Ariel; , Jaime E.; , Jason
B.; , Brian A. e association between social media use and
sleep disturbance among young adults. Preventive Medicine, [s. l.], v.
85, p. 36–41, 2016.
, Harry Gene. e discovery of addiction: changing
conceptions of habitual drunkenness in America. Journal of Substance
Abuse Treatment, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 43–57, 1985.
. In the Plex: how Google thinks, works, and shapes our lives. Nova
York: Simon & Schuster, 2011.
, Fan. -19 and health code: how digital platforms tackle
the pandemic in China. Social Media + Society, [s. l.], v. 6, n. 3, p. 1–4,
11 ago. 2020.
, Liu yi; , Jaime E.; , Ariel; , Ana; ,
Elizabeth; , Jason B.; , Beth L.; , Leila M.;
, Brian A. Association between social media use and
depression among .. young adults. Depression and Anxiety, [s. l.], v.
33, n. 4, p. 323–331, 2016.
, Lizhi. e rise of data politics: digital China and the world.
Studies in Comparative International Development, [s. l.], v. 56, n. 1, p.
45–67, 2021.
, Xiaoyue; , Xiao; , Ming; , Yanbo; , Yifan; ,
Lingxiao; , Xiaoxia; , Guangheng. Internet search alters
intraand inter-regional synchronization in the temporal gyrus.
Frontiers in Psychology, [s. l.], v. 9, 2018.
, Deborah. What is the metaverse and why should you care?
Forbes, 11 maio 2022. Disponível em: https:// why-should-you-care/?
sh=2adbccf02704. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Eleanor A.; , David G.; , Ingrid S.; ,
Catriona D.; , John; , Richard S. .; ,
Christopher D. Navigation-related structural change in the
hippocampi of taxi driver. Proceedings of the National Academy of
Sciences, [s. l.], v. 97, n. 8, p. 4.398–4.403, 2000.
, Sean. Deep fakes: seeing and not believing. In: ,
Michael. Deep fakes. Abingdon: Routledge, 2022, p. 1–22.
, Maria T.; , Kara A.; , Seh-Joo; , Jessica E.;
, Kristen A.; , Mitchell J.; , Eva H.
Association of habitual checking behaviors on social media with
longitudinal functional brain development. Pediatrics, [s. l.], v.
177, n. 2, 2023.
, M.; , V.; , L.; , E.; , S.;
, O.; , K.; , K.; -, K.; ,
K. Media multitasking is associated with distractibility and increased
prefrontal activity in adolescents and young adults. NeuroImage, [s. l.],
v. 134, p. 113–121, 2016.
, Brett. iPhone 13: yes, people still wait in line to get the new
iPhone. Today, 4 set. 2021. Disponível em: iphone-13-here-
consumers-line-up-get-apples-new-smartphone/5841673001/. Acesso
em: 30 nov. 2023.
, Jason. How to do the pillow face botox lter on TikTok and
Instagram. Newsweek, 3 mar. 2021. Disponível em: - low-face-
ltercosmetic-surgery-botox-1579502. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Susan B.; , Donna. Don’t level the playing eld: tip it
toward the underdogs. American Educator, [s. l.], v. 36, n. 3, p. 20–21,
2012.
, Chenda. en and now: a history of social networking sites.
News, 6 jul. 2011. Disponível em: then-and-now-a-history-of-social-
networking-sites/. Acesso em: 30 nov. 2023.
’, Chris. How Pixar uses and to create high resolution
content. Venture Beat, 17 jul. 2020. Disponível em: https://
venturebeat.com/business/how-pixar-uses-ai-and-gans-to-create-
high-resolution-content/. Acesso em: 30 nov. 2023.
’, Eilis. Seattle sues social media over youth mental health. ,
16 jan. 2022. Disponível em: .npr.or sues-social-media-over-youth-
mental-health. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Jay A.; , Dasha A.; , Elissa S.; , Alain Al;
, Denis; , Johnny; , Amir; , Samuel
P. L. Smartphone addiction is increasing across the world: a meta-
analysis of 24 countries. Computers in Human Behavior, [s. l.], v. 129,
2022.
, Shai. Chinese gaming billionaire buys .. gay dating app
Grindr. Bloomberg, 11 jan. 2016. Disponível em: - cles/2016-01-
12/china-tech-billionaire-buys-control-of-us-gay-dating-appgrindr.
Acesso em: 30 nov. 2023.
, Lisanne S.; , Disa A.; , Gerben A. van; , Gale
M.; , Jonathan; , Agneta H. e avatar will see you
now: support from a virtual human provides socio-emotional bene ts.
Computers in Human Behavior, [s. l.], v. 136, 2022.
, Emily. Billionaire Tech mogul Bill Gates reveals he banned his
children from mobile phones until they turned 14. Mirror, Londres, 27
jun. 2018. Disponível em: https://www.mirror. co.uk/tech/billionaire-
tech-mogul-bill-gates-10265298. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Jim. Data you can believe in: the Obama campaigns
digital masterminds cash in. e New York Times, Nova York, 20 jun.
2013. Disponível em:
https://www.nytimes.com/2013/06/23/magazine/the-
obamacampaigns-digital-masterminds-cash-in.html. Acesso em: 30
nov. 2023.
, Zack. Anthony Bourdain doc recreates his voice using arti cial
intelligence and 10-plus hours of audio. IndieWire, 15 jul. 2021.
Disponível em: https://www.indiewire. com/features/general/anthony-
bourdain-doc-arti cial-intelligence-recreate-voice-1234651491/#!.
Acesso em: 30 nov. 2023.
, Claire; , Katty; , JillEllyn. How puberty kills girls’
con dence. e Atlantic, 20 set. 2018. Disponível em: .
theatlantic.com/family/archive/2018/09/puberty-girls-
con dence/563804/. Acesso em: 30 nov. 2023.
. Why Apple and Google’s virus alert apps had limited success. e
New York Times, Nova York, 27 maio 2021. Disponível em: - ing-
ap.html. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Susan M.; , Wen; ’, Jennifer E.; , Matthew O.
e effect of .. University students’ problematic internet use on
family relationships: a mixed-methods investigation. PloS One, [s. l.],
v. 10, n. 12, 2015.
, Zen. Parents in China laud rule limiting video game time for
kids. e Associated Press, 20 set. 2021. Disponível em:
https://apnews.com/article/lifestyle-technology-business-health-
games-ba88276e6f9089a3b9bc65fc19cc0880. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Reed M.; , Hye Jin; , John D.; Grant
C.; , Anthony J.; , Tao; , Samuel; , Xi-Ping;
, Olena; , Yurii S.; , Benjamin; ,
Linda C.; , Vadim; , Terry; , John J.;
, Brian K.; , Bryan L.; , Margarita L.
Virtual discovery of melatonin receptor ligands to modulate circadian
rhythms. Nature, [s. l.], v. 579, n. 7800, p. 609–614, 2020.
, Benjamin C.; , Sean M.; , Aaron S. Using the
internet to access information in ates future use of the internet to
access other information. Memory, [s. l.], v. 25, n. 6, p. 717–723, 2017.
. Google buys YouTube for $1.65 billion.
News, 9 out. 2006. Disponível em: Acesso em: 30 nov. 2023.
. 2022 mobile gaming report. , 2022. Disponível
em: . npd.com/industry-expertise/video-games/. Acesso em: 30 nov.
2023.
, John Paul. How Instagram learns from your likes to keep you
hooked. Fast Company, 7 jul. 2017. Disponível em: yourlikes-to-keep-
you-hooked. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Jean M.; , omas E.; , Megan L.; ,
Gabrielle N. Increases in depressive symptoms, suicide-related
outcomes, and suicide rates among .. adolescents aer 2010 and
links to increased new media screen time. Clinical Psychological
Science, [s. l.], v. 6, n. 1, p. 3–17, 2018.
, Jean M.; , Brian H.; , W. Keith. Less in-
person social interaction with peers among .. adolescents in the 21st
Century and links to loneliness. Journal of Social and Personal
Relationships, [s. l.], v. 36, n. 6, p. 1892–1913, 2019.
, Kurt. Donald Trump and Hillary Clinton spent $81 million
on Facebook ads before last year’s election. Vox, 1 nov. 2017.
Disponível em: trump-clinton-facebook-advertising-money-election-
president-russia. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Adrian F. One with the cloud: why people mistake the internet’s
knowledge for their own. 2013. Tese (Doutorado em Filoso a da
Psicologia), Harvard University, Cambridge, 2013. Disponível em:
https://dash.harvard.edU/handle/1/11004901. Acesso em: 30 nov.
2023.
, Marguerite; , Allana. Bill Gates and Steve Jobs raised
their kids with limited tech: and it should have been a red ag about
our own smartphone use. Insider, 15 maio 2020. Disponível em: .com/
screen-time-limits-bill-gates-steve-jobs-red- ag-2017-10. Acesso em:
30 nov. 2023.
. e loophole that turns your apps into spies. e New York Times,
Nova York, 24 set. 2019. Disponível em:
https://www.nytimes.com/2019/09/24/opinion/facebook-google-apps-
data.html. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Peter. Social Process and the City. Londres: Allen & Unwin,
1983.
, Maryanne. Proust and the squid: the story and science of the
reading brain. Nova York: Harper Perennial, 2008.
, Xie. Haier bought appliances for US$5.6 Billion now it’s
working on xing it. South China Morning Post, Hong Kong, 23 out.
2017. Disponível em: - er-has-plan-help-continue-turnaround-ge-
appliances. Acesso em: 30 nov. 2023.
, Li. Beijing pushes for a direct hand in China’s big tech rms.
e Wall Street Journal, Nova York, 11 out. 2017. Disponível em: -a-
direct-hand-in-chinas-big-tech- rms-1507758314. Acesso em: 30 nov.
2023.
2 Rana Foroohar, “Superstar companies also feel the threat of disruption”, in Financial
Times, 21 de outubro de 2018, disponível em https://www. .com/content/fd2016f4-d3a5-11e8-
a9f2-7574db66bcd5, acessado em 28 de outubro de 2023.
3 Jeff Desjardins, “How Google retains more than 90% of market share”, in Business Insider,
23 de abril de 2018, disponível em https://www.businessinsider.com/how-google-retains-more-
than-90-of-market-share-2018-4?op=1, acessado em 28 de outubro de 2023.
5 Sarah Sluis, “Digital ad market soars to $88 billion, Facebook and Google contribute 90%
of growth”, in AdExchanger, 10 de maio de 2018, disponível em
https://www.adexchanger.com/online-advertising/digital-ad-market-soarsto-88-billion-
facebook-and-google-contribute-90-of-growth/, acessado em 28 de outubro de 2023.
6 James Vincent, “99.6 percent of new smartphones run Android or iOS”, in e Verge, 16 de
fevereiro de 2017, disponível em https://www. theverge.com/2017/2/16/14634656/android-ios-
market-share-blackberry-2016, acessado em 28 de outubro de 2023.
7 James Anthony, “74 Amazon statistics you must know: 2021/2022 market share analysis &
data”, in Finances Online, 14 de janeiro de 2022, disponível em
https:// nancesonline.com/amazon-statistics, acessado em 28 de outubro de 2023.
8 Vanessa Page, “What is Amazon web services and why is it so successful?”, in Investopedia,
12 de agosto de 2021, disponível em https://www.
investopedia.com/articles/investing/011316/what-amazon-web-services-andwhy-it-so-
successful.asp, acessado em 28 de outubro de 2023.
10 Kevin Kelleher, “.. Companies are hoarding more and more cash overseas”, in Fortune,
5 de agosto de 2022, disponível em https://fortune.com/2022/08/05/us-companies-cash-
overseas-tax-incentives/, acessado em 28 de outubro de 2023.
13 Rod Dreher, Live not by lies: a manual for christian dissidents. Madri: Encuentro, 2021,
cap. . [Em português, Não viva uma mentira: um manual para dissidentes cristãos, trad.
Alberto Gassul. Rio de Janeiro: Alta Books, 2023 — ].
16 Firestone sinaliza que a palavra mudança é pequena demais para uma proposta tão
grande, portanto, revolução seria uma palavra mais apropriada (Shulamith Firestone, La
dialéctica del sexo: em defensa de la revolución feminista. Barcelona: Kairós, 1976, p. 9).
18 Pablo Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan. Ontário:
Metanoia Press, 2021, p. 249.
20 Marguerite Ward & Allana Akhtar, “Bill Gates and Steve Jobs raised their kids with
limited tech: and it should have been a red ag about our own smartphone use”, in Insider, 15
de maio de 2020, disponível em https://www.businessinsider.com/screen-time-limits-bill-gates-
steve-jobs-red ag-2017-10, acessado em 29 de outubro de 2023.
21 Nick Bilton, “Steve Jobs was a low-tech parent”, in e New York Times, 11 de setembro
de 2014, disponível em https://www.nytimes. com/2014/09/11/fashion/steve-jobs-apple-was-a-
low-tech-parent.html, acessado em 29 de outubro de 2023.
22 Emily Retter, “Billionaire Tech Mogul Bill Gates Reveals he banned his children from
mobile phones until they turned 14”, in Mirror, 27 de junho de 2018, disponível em
https://www.mirror.co.uk/tech/billionaire-techmogul-bill-gates-10265298, acessado em 29 de
outubro de 2023.
23 Tim Bradshaw, “Snap’s chief Evan Spiegel: taming tech and ghting with Facebook”, in
Financial Times, 28 de dezembro de 2018, disponível em https://www..com/content/fdfe58ec-
03a7-11e9-9d01-cd4d49abe3, acessado em 29 de outubro de 2023.
24 David Gelles, “Sundar Pichai of Google: ‘Technology Doesn’t Solve Humanity’s
Problems’”, in e New York Times, 8 de novembro de 2018, disponível em
https://www.nytimes.com/2018/11/08/business/ sundar-pichai-google-corner-office.html,
acessado em 29 de outubro de 2023.
27 São Simão, o estilita, foi um monge de ns do século que passou 37 anos em penitência
sobre uma coluna próximo a Alepo, Síria. Em grego, coluna se diz στυλος (stilos), daí a alcunha
do asceta.
30 Em grego, tékhnē (τέχνη) signi ca arte, habilidade, o método para fazer algo. Daí é que
vem a palavra técnico (τεχνικός), aquele que tem a habilidade de fazer alguma coisa, e a palavra
arquitetura, em referência aos princípios da construção, bem como a palavra texto, em
referência à escrita. A segunda parte, logos (λόγος), refere-se a discurso, tratado, doutrina,
teoria, ciência. Cf. Henry George Liddell & Robert Scott, Greek-English Lexicon (abridged).
Oxford: Clarendon Press, 1929, pp. 416–417, pp. 702–703.
31 Real Academia Española, Diccionario de la lengua española. 23. ed. Madri: , 2014,
disponível em https://dle.rae. es, acessado em 6 de novembro de 2023.
33 Aristóteles, Ética nicomáquea. Madri: Gredos, 2011, cap. , pp. 1139a5–15.
34 Ibid., cap. , pp. 1145a35–b5.
37 Aristóteles, Física. Madri: Consejo Superior de Investigaciones Cientí cas, 2022, vol. ,
cap. 8, p. 199a15.
38 Ibid., vol. , cap. 1. Junto a isso, há uma grande discussão a respeito da duração e da
efetividade do que é produzido pelo homem e do que é produzido pela natureza; por exemplo, a
imunidade recebida de uma vacina termina perdendo efetividade em comparação com a
imunidade natural.
43 Miklos Lukacs de Pereny, Neo entes: tecnología y cambio antropológico en el siglo 21.
Cidade do México: Kabod, 2022, pp. 93–94.
44 William Sims Bainbridge & Mihail C. Roco, Converging technologies for improving
human performance: nanotechnology, biotechnology, information technology and cognitive
science. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2003.
45 Essa combinação de tecnologias se denomina , sigla que faz referência às tecnologias
baseadas na unidade de medida nano (na escala atômica), na biotecnologia, na informação e na
dimensão cognitiva. Cf. William Sims Bainbridge & Mihail C. Roco, Converging technologies
for improving human performance: nanotechnology, biotechnology, information technology
and cognitive science. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2003, pp. 1-3.
47 É nesse sentido que Miklos Lukacs aponta os problemas das tecnologias convergentes
com aplicações e ns reprodutivos. Ver Miklos Lukacs de Pereny, Neo entes: tecnología y
cambio antropológico en el siglo 21. Cidade do México: Kabod Ediciones, 2022.
48 Klaus Schwab, La cuarta revolución industrial. Barcelona: Debate, 2017; Klaus Schwab &
ierry Malleret, -19: el gran reinicio. Nova York: Forum Publishing, 2020.
49 John Maynard Keynes, Essays in Persuasion. Nova York: W. W. Norton & Co., 1963, pp.
358–373. [Em português, Ensaios em Persuasão, trad. Ana Sampaio. Lisboa: Imprensa da
Universidade de Lisboa, 2019 — ].
50 Ha-Joon Chang, 23 things they don’t tell you about capitalism. Londres: Allen Lane, 2010,
pp. 72–82. [Em português, 23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo, trad. Claudia
Gerpe Duarte. São Paulo: Cultrix, 2013 — ].
51 Mark Aguiar & Erik Hurst, “Measuring trends in leisure: the allocation of time over ve
decades”, in Federal Reserve Bank of Boston, vol. 6, n. 2, 2006.
52 Peter Williams, Social process, and the city. Londres: Allen & Unwin, 1983.
55 Platão, Fedro: obras completas, ed. Patricio de Azcárate. Madri, 1871, vol. 2, pp. 340–341.
[Tradução para o português retirada de Platão, Fedro, trad. Edison Bini e Albertino Pinheiro.
São Paulo: Folha de São Paulo, 2010. (Coleção Livros que Mudaram o Mundo) — ].
56 Antonio Alegre Gorri, “Platón, el creador de las ideas”, in Platón: diálogos, ed. Carlos
García Gual. Madri: Gredos, 2018, p. . Daí, por exemplo, a grande di culdade com que se
deparam os programas de educação virtual para crianças e adolescentes, que não conseguem
desenvolver certas qualidades humanas.
57 Inclusive, alguns, como ocorreu a Biden, para vergonha nacional leem até mesmo as
indicações dentro do texto: “[repetir duas vezes], [pausa], [repetir novamente], [ m de texto]”.
58 Ibid., p. 342.
59 Guillermo Fraile, Historia de la Filosofía: Grecia y Roma. Madri: , 1997, vol. 1, p. 414.
60 William Keith Chambers Guthrie, A History of Greek Philosophy: Plato, the man and his
dialogues, earlier period. Cambridge: Cambridge University Press, 1977, vol. , p. 58.
61 Embora os fenícios já tivessem elaborado um alfabeto muitos séculos antes disso, este não
tinha todos os sons de vogais e consonantes. Cf. John K. Papadopoulos, “e early History of
the Greek alphabet: new evidence from Eretria and Methone”, in Antiquity, vol. 90, n. 353,
2016, pp. 1238–1254; Jean Bottéro, Ancestor of the west: writing, reasoning, and religion in
Mesopotamia, Elam, and Greece. Chicago: University of Chicago Press, 2000.
62 Marshall McLuhan, Comprender los medios de comunicación: las extensiones del ser
humano. Barcelona: Paidós, 2009, p. 43.
64 Isso também se manifesta na cultura simbólica tão característica do Medievo. Cf.: Marcia
L. Colish, e mirror of language: a study in the Medieval theory of knowledge. Lincoln:
University of Nebraska Press, 1983.
65 Maryanne Wolf, Proust, and the squid: the story and science of the reading brain. Nova
York: Harper Perennial, 2008, pp. 142–146
66 Frederick G. Kilgour, e evolution of the book. Nova York: Oxford University Press,
1998, pp. 84–93.
67 Agustín Laje, La batalla cultural: re exiones críticas para una Nueva Derecha. Cidade do
México: Harper Collins México, 2022, p. 170.
68 Nicholas Carr, e shallows: what the internet is doing to our brains. Nova York: W. W.
Norton & Company, 2010, p. 95.
70 Augustín Laje, La batalla cultural: re exiones críticas para una Nueva Derecha. Cidade do
México: Harper Collins México, 2022, p. 271.
72 Marshall McLuhan, Comprender los medios de comunicación: las extensiones del ser
humano. Barcelona: Paidós, 2009, pp. 186–187.
74 Anastasia Kononova & Yi-Hsuan Chiang, “Why do we multitask with Media? Predictors
of media multitasking among internet users in the United States and Taiwan”, in Computers in
Human Behavior, vol. 50, 2015, pp. 31–41; Victoria Rideout & Michael B. Robb, e common
sense census: media use by tweens and teens. São Francisco: Common Sense Media, 2019.
75 Jean M. Twenge, “Trends in .. Adolescents’ Media use, 1976–2016: the rise of digital
media, the decline of , and the (near) demise of print”, in Psychology of Popular Media
Culture, vol. 8, n. 4, 2019, pp. 329–345; Emily A. Vogels, “Teens, social media and technology
2022”, in Pew Research, 10 de agosto de 2022, disponível em
https://www.pewresearch.org/internet/2022/08/10/teens-social-media-and-technology-2022/,
acessado em 10 de novembro de 2023.
78 Nicholas Carr, Super ciales: ¿qué está haciendo Internet con nuestras mentes? Barcelona:
Debolsillo, 2018, cap. 7.
79 J. Firth, “e ‘online brain’: how the internet may be changing our cognition”, in World
Psychiatry, vol. 18, n. 2, 2019, pp. 119–129.
80 Arne May, “Neuroplasticity changes in grey matter induced by training”, in Nature, vol.
427, n. 6972, 2004, pp. 311–312.
83 Joseph E. LeDoux, Synaptic self: how our brains become who we are. Nova York: Viking,
2002, pp. 49–64.
86 Feng Zhou, “Orbitofrontal gray matter de cits as marker of internet gaming disorder:
converging evidence from a cross-sectional and prospective longitudinal design”, in Addiction
Biology, vol. 24, n. 1, 2019, pp. 100–109; Simone Kühn & Jürgen Gallinat, “Brains online:
structural and functional correlates of habitual internet use”, in Addiction Biology, vol. 20, n. 2,
2015, pp. 415–422.
87 Tomáš Paus, “Mapping brain maturation and cognitive development during Adolescence”,
in Trends in Cognitive Sciences, vol. 9, n. 2, 2005, pp. 60–68; Elizabeth R. Sowell, “In vivo
evidence for post-adolescent brain maturation in frontal and striatal regions”, in Nature
Neuroscience, vol. 2, n. 10, 1999, pp. 859–861; Elizabeth R. Sowell, “Mapping cortical change
across the human life span”, in Nature Neuroscience, vol. 6, n. 3, 2003, pp. 309–315.
88 , “Estudio preliminar: los chicos ‘gamers’ tendrían un mejor rendimiento cognitivo”,
La Nación, Buenos Aires, 24 de outubro de 2022, disponível em
https://www.lanacion.com.ar/sociedad/ estudio-preliminar-los-chicos-gamers-tendrian-un-
mejor-rendimiento-cognitivo-nid24102022, acessado em 10 de novembro de 2023.
90 Ibid., p. e2235721.
91 Ben Bajarin, “Apple’s penchant for consumer security”, in Vox, 20 de abril de 2016,
disponível em https://www.vox.com/2016/4/20/11586270/apples-penchant-for-consumer-
security, acessado em 10 de novembro de 2023. Esse número de 2016 se repetiu em 2018, a
última data de publicação desses dados. Cf.: L. Ceci, “Average unlocks per day among
smartphone users in the United States as of August 2018, by Generation”, in Statista, 18 de
janeiro 2022, disponível em https://www.statista.com/statistics/1050339/average-un locks-per-
day-us-smartphone-users/#statisticContainer, acessado em 10 de novembro de 2023.
94 Termo cunhado em Marc Prensky, “Digital natives, digital immigrants: Part 2: do they
really think differently?”, in On the Horizon, vol. 9, n. 6, 2001, pp. 1–6.
95 Naomi S. Baron, Always on: language in an online and mobile world. Oxford: Oxford
University Press, 2008, p. 204.
96 Jillian Warren, “is is how the instagram algorithm works in 2022”, in Later, 21 de junho
de 2022, disponível em https://later.com/blog/how-instagram-algorithm-works/, acessado em
10 de novembro de 2023.
98 Antti Oulasvirta, “Habits make smartphone use more pervasive”, in Personal and
Ubiquitous Computing, vol. 16, n. 1, 2012, pp. 105–114; Samuel M. McClure, “Separate neural
systems value immediate and delayed monetary rewards”, in Science, vol. 306, n. 5695, 2004, pp.
503–507.
99 Kep Kee Loh & Ryota Kanai, “How has the internet reshaped human cognition?”, in e
Neuroscientist, vol. 22, n. 5, 2016, pp. 506–520.
100 Eyal Ophir, “Cognitive control in media multitaskers”, in Proceedings of the National
Academy of Sciences, vol. 106, n. 37, 2009, pp. 15.583– 15.587.
101 Leo Yeykelis, “Multitasking on a single device: arousal and the frequency, anticipation,
and prediction of switching between media content on a computer”, in Journal of
Communication, vol. 64, n. 1, 2014, pp. 167– 192.
102 Kep Kee Loh & Ryota Kanai, “Higher media multi-tasking activity is associated with
smaller gray-matter density in the anterior cingulate cortex”, in PloS One, vol. 9, n. 9, 2014, p.
e106698.
103 Chris Stokel-Walker, “TikTok wants longer videos — whether you like it or not”, in
Wired, 21 de fevereiro de 2022, disponível em https://www.wired. co.uk/article/tiktok-wants-
longer-videos-like-not, acessado em 10 de fevereiro de 2023.
104 Noah Landsberg, “e ultimate TikTok video size guide for 2023”, in In uencer
Marketing Hub, 15 de dezembro de 2022, disponível em https://
in uencermarketinghub.com/tiktok-video-size, acessado em 10 de novembro de 2023.
105 Kristen Purcell, “How teens do research in the digital world”, in Pew Research Center, 1
de novembro de 2012, disponível em https://www. pewresearch.org/internet/2012/11/01/how-
teens-do-research-in-the-digitalworld, acessado em 10 de novembro de 2023.
107 O TikTok exige a idade mínima de 13 anos para os usuários, razão pela qual milhões de
crianças estão mentindo o próprio ano de nascimento para poder ingressar na plataforma.
108 Melina R. Uncapher & Anthony D. Wagner, “Minds and brains of media multitaskers:
current ndings and future directions”, in Proceedings of the National Academy of Sciences,
vol. 115, n. 40, 2018, p. 9889.
109 Ann Colley e John Maltby, “Impact of the internet on our lives: male and female
personal perspectives”, in Computers in Human Behavior, vol. 24, n. 5, 2008, pp. 2005–2013.
110 J. Firth, “e ‘online brain’: how the internet may be changing our cognition”, in World
Psychiatry, vol. 18, n. 2, 2019, p. 122
114 Daniel M. Wegner & Adrian F. Ward, “e internet has become the external hard drive
for our memories”, in Scienti c American, 1 de dezembro de 2013, disponível em
https://www.scienti camerican.com/ article/the-internet-has-become-the-external-hard-drive-
for-our-memories/, acessado em 12 de novembro de 2023.
115 Adrian F. Ward, “Supernormal: how the internet is changing our memories and our
minds”, in Psychological Inquiry, vol. 24, n. 4, 2013, p. 341.
116 Dois exemplos claros de como a manipulação pode afetar cognitivamente os processos
naturais de percepção de um indivíduo. Os implantes de silicone nos seios imitam qualidades
associadas ao valor reprodutivo e, portanto, impõem-se sobre os seios naturais, por mais que
esses “sinais” de fertilidade sejam enganosos. O mesmo acontece com a junk food, que age
sobre as tendências naturais relativas ao açúcar e à gordura, mas fornecem essas substâncias em
quantidades excessivas, que acabam manipulando o instinto da pessoa e tornando viciante o
seu consumo. Cf. Grazyna Jasieska, “Large breasts and narrow waists indicate high reproductive
potential in women”, in Proceedings of the Royal Society of Biological Sciences, vol. 271, n.
1.545, 2004, pp. 1.213–1.217; F. Marlowe, “e nobility hypothesis: the human breast as an
honest signal of residual reproductive value”, in Human Nature, vol. 9, n. 3, 1998, pp. 263–271;
J. F. Doyle & F. Pazhoohi, “Natural and augmented breasts: is what is not natural most
attractive?”, in Human Ethology Bulletin, vol. 27, n. 4, 2012, pp. 4–14; L. L. Birch,
“Development of food preferences”, in Annual Review of Nutrition, vol. 19, n. 1, 1999, pp. 41–
62.
117 Adrian F. Ward, “Supernormal: how the internet is changing our memories and our
minds”, in Psychological Inquiry, vol. 24, n. 4, 2013, p. 343
119 Yifan Wang, “Short-term internet search using makes people rely on search engines
when facing unknown issues”, in PloS One, vol. 12, n. 4, 2017, p. e0176325; Benjamin C. Storm,
“Using the internet to access information in ates future use of the internet to access other
information”, in Memory, 25, n. 6, 2017, pp. 717–723.
120 Andy Clark, Natural-born cyborgs: minds, technologies, and the future of human
intelligence. Oxford: Oxford University Press, 2003.
122 Joseph W. Alba & Lynn Hasher, “Is memory schematic?”, in Psychological Bulletin, vol.
93, n. 2, 1983, pp. 203–231.
123 Xiaoyue Liu, “Internet search alters intraand inter-regional synchronization in the
temporal gyrus”, in Frontiers in Psychology, vol. 9, 2018, p. 260.
124 Guangheng Dong & Marc N. Potenza, “Behavioural and brain responses related to
internet search and memory”, in e European Journal of Neuroscience, vol. 42, n. 8, 2015, pp.
2546–2554.
125 A busca na internet mostrou menor ativação cerebral regional na corrente ventral
esquerda, a área de associação dos lobos temporal-parietal-occipital e do córtex frontal médio,
enquanto o que foi ativado foi o córtex orbito-frontal. V. Dong e Potenza, “Internet Search and
Memory”, pp. 2549–2550.
126 Henry W. Chase, “e neural basis of drug stimulus processing and craving: an
activation likelihood estimation meta-analysis”, in Biologi cal Psychiatry, vol. 70, n. 8, 2011, pp.
785–793; Anna B. Konova, “Common and distinct neural targets of treatment: changing brain
function in substance addiction”, in Neuroscience and Biobehavioral Reviews, vol. 37, n. 10,
2013, pp. 2806–2817.
127 Morris Moscovitch, “Functional neuroanatomy of remote episodic, semantic and spatial
memory: a uni ed account based on multiple trace theory”, in Journal of Anatomy, vol. 207, n.
1, 2005, pp. 35–66.
129 Adrian F. Ward, “Supernormal: how the internet is changing our memories and our
minds”, in Psychological Inquiry, vol. 24, n. 4, 2013, p. 343.
130 Adrian F. Ward, “One with the cloud: why people mistake the internet’s knowledge for
their own”. Tese de Doutorado, Harvard University, Cambridge, 2013, disponível em
https://dash.harvard.edu/handle/1/11004901, acessado em 12 de novembro de 2023.
132 Kristy A. Hamilton & Mike Z. Yao, “Blurring boundaries: effects of device features on
metacognitive evaluations”, in Computers in Human Behavior, vol. 89, 2018, pp. 213–220.
134 Matthew Fisher, “Searching for explanations: how the internet in ates estimates of
internal knowledge”, in Journal of Experimental Psychology, vol. 144, n. 3, 2015, pp. 674–687.
135 Claire Shipman, “How puberty kills girls’ con dence”, in e Atlantic, 20 de setembro de
2018, disponível em https://www.theatlantic.com/family/ archive/2018/09/puberty-girls-
con dence/563804/, acessado em 12 de novembro de 2023.
138 Jean M. Twenge, “Amount of time online is problematic if it displaces face-to-face social
interaction and sleep”, in Clinical Psychological Science, vol. 6, n. 4, 2018, pp. 456–457.
139 Hugues Sampasa-Kanyinga & Rosamund F. Lewis, “Frequent use of social networking
sites is associated with poor psychological functioning among children and adolescents”, in
Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, vol. 18, n. 7, 2015, pp. 380–385.
141 National Safety Council, “Distracted driving”, in Injury Facts, 2022, disponível em
https://injuryfacts.nsc. org/motor-vehicle/motor-vehicle-safety-issues/distracted%20-driving/,
acessado em 12 de novembro de 2023.
142 Richard J. Rosenthal & Suzanne B. Faris, “e etymology and early history of
‘addiction’”, in Addiction Research & eory, vol. 27, n. 5, 2019, pp. 437–449.
143 Stanton Peele, “Addiction as a cultural concept”, in Annals of the New York Academy of
Sciences, vol. 602, n. 1, 1990, pp. 205–220; Virginia Berridge & Griffith Edwards, Opium, and
the people: opiate use in nineteenth century England. Londres: A. Lane, 1981; Harry Gene
Levine, “e discovery of addiction: changing conceptions of habitual drunkenness in
America”, in Journal of Substance Abuse Treatment, vol. 2, n. 1, 1985, pp. 43–57.
144 Kimberly S. Young, “Internet addiction: the emergence of a new clinical disorder”, in
Cyberpsychology & Behavior, vol. 1, n. 3, 1998, pp. 237–244.
145 David N. Green eld, Virtual addiction: help for netheads, cyberfreaks, and those who
love them. Oakland: New Harbinger Publications, 1999. O instituto é o Center for Internet and
Technology Addiction, em West Hartford, Connecticut, disponível em https://virtual-
addiction.com/, acessado em 12 de novembro de 2023.
146 Martha Shaw & Donald W. Black, “Internet addiction: de nition, assessment,
epidemiology and clinical management”, in Drugs, vol. 22, n. 5, 2008, p. 353.
147 H. Cash, “Internet addiction: a brief summary of research and practice”, in Current
Psychiatry Reviews, vol. 8, n. 4, 2012, pp. 292–298; Kimberly S. Young, “Prevalence Estimates
and Etiologic Models of Internet Addiction”, in Kimberly S. Young & Cristiano Nabuco de
Abreu (eds.), Internet addiction: a handbook and guide to evaluation and treatment. Hoboken:
John Wiley & Sons, 2011, pp. 3–17.
148 Aviv Weinstein & Michel Lejoyeux, “Internet addiction or excessive internet use”, in e
American Journal of Drug and Alcohol Abuse, vol. 36, n. 5, 2010, pp. 277–283; Megan A.
Moreno, “Problematic internet use among youth: a systematic review”, in Archives of
Pediatrics & Adolescent Medicine, vol. 165, n. 9, 2011, pp. 797–805.
149 Susan M. Snyder, “e effect of .. university students’ problematic internet use on
family relationships: a mixed-methods investigation”, in PloS One, vol. 10, n. 12, 2015, p.
e0144005.
150 José de-Sola et al., “Prevalence of problematic cell phone use in an adult population in
Spain as assessed by the mobile phone problem use scale ()”, in PloS One, vol. 12, n. 8,
2017, p. e0181184; Marc Nahas, “Problematic smartphone use among lebanese adults aged 18-
65 years using -10”, in Computers in Human Behavior, vol. 87, 2018, pp. 348–353.
151 Barbara Booth, “Internet Addiction Is Sweeping America, Affecting Millions”, in ,
29 de agosto de 2017, disponível em https://www.cnbc.com/2017/08/29/us-addresses-internet-
addiction-with-funded-research.html, acessado em 10 de novembro de 2023.
152 Jay A. Olson, “Smartphone addiction is increasing across the world: a meta-analysis of
24 countries”, in Computers in Human Behavior, vol. 129, 2022, p. 107138; Raquel Lozano-
Blasco, “Internet addiction in young adults: a meta-analysis and systematic review”, in
Computers in Human Behavior, vol. 130, 2022, p. 107.201.
154 Adam Alter, Irresistible: ¿quién nos ha convertido en yonquis tecnológicos? Barcelona:
Paidós, 2018, pp. 55–56.
155 D. J. Kuss, “Internet addiction: a systematic review of epidemiological research for the
last decade”, in Current Pharmaceutical Design, vol. 20, n. 25, 2014, pp. 4026-4052.
156 American Psychiatric Association -5 Task Force, Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders: -5. 5. ed. Arlington, VA: American Psychiatric Association, 2013.
Desde então, foram publicados milhares de estudos cientí cos relativos à adicção à internet.
Uma busca pelo termo em estudos acadêmicos retornava mais de 10.700 resultados em ns de
2022.
157 Kenneth Paul Rosenberg & Laura Curtiss Feder, “An introduction to behavioral
addictions”, in Kenneth Paul Rosenberg & Laura Curtiss Feder, Behavioral addictions: criteria,
evidence, and treatment. Nova York: Academic Press, 2014, pp. 1–17.
159 Jeff Orlowski, El dilema de las redes sociales. Estados Unidos: Net ix, 2020, disponível
em https://www.thesocialdilemma.com, acessado em 12 de novembro de 2023.
160 Natasha Singer, “Can’t put down your device? at’s by design”, in e New York Times,
Nova York, 5 de dezembro de 2015, disponível em https://
www.nytimes.com/2015/12/06/technology/personaltech/cant-put-down-your device-thats-by-
design.html, acessado em 12 de novembro de 2023.
161 William Antonelli, “Tinder is free, but you can pay for extra features”, in Business
Insider, 5 de novembro de 2021, disponível em https://www.
businessinsider.com/guides/tech/is-tinder-free, acessado em 12 de novembro de 2023.
162 Maryam Mohsin, “10 YouTube stats every marketer should know in 2022”, in Oberlo, 17
de maio de 2022, disponível em https:// www.oberlo.com/blog/youtube-statistics, acessado em
13 de novembro de 2023.
164 Antti Oulasvirta, “Habits make smartphone use more pervasive”, in Personal and
Ubiquitous Computing, vol. 16, n. 1, 2012, pp. 105–114; Samuel M. McClure, “Separate neural
systems value immediate and delayed monetary rewards”, in Science, vol. 306, n. 5695, 2004, pp.
503–507.
165 B. F. Skinner, “Operant behavior”, in e American Psychologist, vol. 18, n. 8, 1963, pp.
503–515.
166 Kimberly S. Young, “e Research and Controversy Surrounding Internet Addiction”, in
Cyberpsychology & Behavior, vol. 2, n. 5, 1999, pp. 381–383.
167 Keith W. Beard, “Internet addiction: a review of current assessment techniques and
potential assessment questions”, in Cyberpsychology & Behavior, vol. 8, n. 1, 2005, pp. 7–14;
Min Kwon, “e smartphone addiction scale: development and validation of a short version for
adolescents”, in PloS One, vol. 8, n. 12, 2013, p. e83558.
169 As obsessões são pensamentos que uma pessoa não consegue evitar, ao passo que uma
compulsão é um comportamento que uma pessoa não consegue controlar e que tem como
objetivo neutralizar a obsessão. Uma pessoa obcecada com a possibilidade de se contagiar com
um vírus respiratório vai manifestar uma série de comportamentos compulsivos e irracionais,
como evitar todo contato social, ver seus entes queridos através de um plástico protetor, usar
três máscaras, luvas e protetor facial etc. Cf. David A. Clark & Adam S. Radomsky,
“Introduction: a global perspective on unwanted intrusive thoughts”, in Journal of Obsessive-
Compulsive and Related Disorders, vol. 3, n. 3, 2014, pp. 265–268.
170 Robert J. Vallerand, e Psychology of passion: a dualistic model. Nova York: Oxford
University Press, 2015.
172 Z. Lanjun, “e applications of group mental therapy and sports exercise prescriptions
in the intervention of internet addiction disorder”, in Psychological Science, vol. 32, n. 3, 2009,
pp. 738–741.
173 Katherine Schreiber & Heather A. Hausenblas, e truth about exercise addiction:
understanding the dark side of thinspiration. Nova York: Rowman & Little eld Publishers,
2015.
174 Judith Owens, “Insufficient sleep in adolescents and young adults: an update on causes
and consequences”, in Pediatrics, vol. 134, n. 3, 2014, pp. 921–932; Anne-Marie Chang,
“Evening use of light-emitting e-readers negatively affects sleep, circadian timing, and next-
morning alertness”, in Proceedings of the National Academy of Sciences, vol. 112, n. 4, 2015, pp.
1.232–1.237.
175 Arianna Stassinopoulos Huffington, e sleep revolution: transforming your life, one
night at a time. Nova York: Harmony Books, 2016. [Obra disponível em português com a
referência A revolução do sono: transforme a sua vida, uma noite de cada vez. Lisboa: Matéria-
Prima, 2017 — ].
176 Jessica C. Levenson, “e association between social media use and sleep disturbance
among young adults”, in Preventive Medicine, vol. 85, 2016, pp. 36–41. Ver também Ben Carter,
“Association between portable screen-based media device access or use and sleep outcomes: a
systematic review and meta-analysis”, in jama Pediatrics, vol. 170, n. 12, 2016, pp. 1.202–1.208.
177 Jean M. Twenge, “Decreases in self-reported sleep duration among .. adolescents
2009–2015 and association with new media screen time”, in Sleep Medicine, vol. 39, 2017, pp.
47–53.
178 Celia Vimont, “Should you be worried about blue light?”, in American Academy of
Ophthalmology, 2021, disponível em https://www.aao.org/eyehealth/tips-prevention/should-
you-be-worried-about-blue-light, acessado em 12 de novembro de 2023.
179 Akula Ramakrishna & Gokare A. Ravishankar, Serotonin and melatonin: their
functional role in plants, food, phytomedicine, and human health. Boca Raton: Press, 2017;
Reed M. Stein, “Virtual discovery of melatonin receptor ligands to modulate circadian
rhythms”, in Nature, vol. 579, n. 7.800, 2020, pp. 609–614; Brittany Wood, “Light level and
duration of exposure determine the impact of self-luminous. Tablets on melatonin suppression”,
in Applied Ergonomics, vol. 44, n. 2, 2013, pp. 237–240.
181 V. B. Swann, “Self-veri cation: bringing social reality into harmony”, in J. Suls & A.
Greenwald (eds.), Psychological Perspectives on the Self. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1983,
pp. 33–66.
182 Morris Rosenberg, Society, and the adolescent self-image. Princeton: Princeton
University Press, 1965; S. Harter, “e development of self-rep resentations”, in W. Damon & N.
Eisenberg (eds.), Handbook of child psychology. Nova York: Wiley, 1998, pp. 553–617.
183 Silvia Casale, “A meta-analysis on the association between self-esteem and problematic
smartphone use”, in Computers in Human Behavior, vol. 134, 2022, p. 107.302.
185 Peter H. Silverstone & Mahnaz Salsali, “Low self-esteem and psychiatric patients: Part 1
—the relationship between low self-esteem and psychiatric diagnosis”, in Annals of General
Hospital Psychiatry, vol. 2, n. 1, 2003, pp. 1–9.
186 G. W. Brown, “Self-esteem and depression. . Effect on course and recovery”, in Social
Psychiatry and Psychiatric Epidemiology, vol. 25, n. 5, 1990, pp. 244–249.
187 Morris Rosenberg, “e association between self-esteem and anxiety”, in Journal of
Psychiatric Research, vol. 1, 1962, pp. 135–152.
188 Pilar Gual, “Self-esteem, personality and eating disorders: baseline assessment of a
prospective population-based cohort”, in e International Journal of Eating Disorders, vol. 31,
n. 3, 2002, pp. 261–273.
189 Nora Kuck, “Body dysmorphic disorder and self-esteem: a meta-analysis”, in bmc
Psychiatry, vol. 21, n. 1, 2021, pp. 1–16.
191 M. Brehm & W. Back, “Self-image and attitudes towards drugs”, in Journal of Personality,
vol. 36, 1968, pp. 299–314.
192 Seto Mulyadi, “e role of parent-child relationship, self-esteem, academic self-efficacy
to academic stress”, in Procedia, Social and Behavioral Sciences, vol. 217, 2016, pp. 603–608.
193 Andrew W. Paradise & Michael H. Kernis, “Self-esteem and psychological well-being:
implications of fragile self-esteem”, in Journal of Social and Clinical Psychology, vol. 21, n. 4,
2002, pp. 345–361.
194 Aleksandra Dembinska, “Ability to initiate relationships and sense of loneliness mediate
the relationship between low self-esteem and excessive internet use”, in Current Psychology, vol.
41, 2022, pp. 6.577–6.583.
195 Rebecca L. Collins, “For better or worse: the impact of upward social comparison on
self-evaluations”, in Psychological Bulletin, vol. 119, n. 1, 1996, pp. 51–69.
196 Philippe Verduyn, “Do social network sites enhance or undermine subjective well-
being? A critical review”, in Social Issues and Policy Review, vol. 11, n. 1, 2017, pp. 274–302;
Jean M. Twenge, “Digital media may explain a substantial portion of the rise in depressive
symptoms among adolescent girls: response to daly”, in Clinical Psychological Science, vol. 6, n.
3, 2018, pp. 296–297.
197 Jean M. Twenge, “Increases in depressive symptoms, suicide-related outcomes, and
suicide rates among .. adolescents aer 2010 and links to increased new media screen time”,
in Clinical Psychological Science, vol. 6, n. 1, 2018, pp. 3–17; Hailey G. Holmgren & Sarah M.
Coyne, “Can’t stop scrolling! Pathological use of social networking sites in emerging
adulthood”, in Addiction Research & eory, vol. 25, n. 5, 2017, pp. 375–382; Royal Society of
Public Health, Status of mind: social media and young people’s mental health. Londres: Royal
Society for Public Health, 2017.
198 Georgia Wells, “Facebook knows Instagram is toxic for teen girls, company documents
show”, in e Wall Street Journal, Nova York, 14 de setembro de 2021, disponível em
https://www.wsj.com/articles/facebook-knowsinstagram-is-toxic-for-teen-girls-company-
documents-show-11631620739, acessado em 15 de novembro de 2023.
199 Phillipa Hay, “Burden and health-related quality of life of eating disorders, including
Avoidant/Restrictive Food Intake Disorder (), in the Australian Population”, in Journal of
Eating Disorders, vol. 5, n. 1, 2017, p. 21; Ulrike Schmidt, “Eating disorders: e Big Issue”, in
e Lancet Psychiatry, vol. 3, n. 4, 2016, pp. 313–315.
200 Georgia Wells, “Facebook knows instagram is toxic for teen girls, company documents
show”, in e Wall Street Journal, Nova York, 14 de setembro de 2021, disponível em
https://www.wsj.com/articles/facebook-knowsinstagram-is-toxic-for-teen-girls-company-
documents-show-11631620739, acessado em 15 de novembro de 2023.
201 Ibid.
202 Ibid.
203 Ibid.
204 Redação, “El absurdo reto viral pide que te rodees la cintura con un cable de auriculares
para mostrar tu delgadez”, in La Vanguardia, Madri, 27 de fevereiro de 2020, disponível em
https://www.lavanguardia.com/cribeo/viral/20200227/473805883951/nuevo-reto-viral-pide-
rodees-cintura-cable-auriculares-mostrar-delgadez-extrema-china-weibo.html, acessado em 15
de novembro de 2023.
205 María Ayuso, “Del ‘chicle y agua’ al ‘desafío de la cintura’”, in La Nación, Buenos Aires,
11 de outubro de 2022, disponível em https://www. lanacion.com.ar/comunidad/del-chicle-y-
agua-al-desa o-de-la-cintura-asioperan-tiktok-y-otras-redes-en-los-trastornos-de-la-
nid11102022/#/, acessado em 15 de novembro de 2023.
206 Marie Galmiche, “Prevalence of eating disorders over the 2000–2018 period: a
systematic literature review”, in e American Journal of Clinical Nutrition, vol. 109, n. 5, 2019,
pp. 1402–1413.
207 , “Eating disorder statistics”, in National Association of Anorexia Nervosa and
Associated Disorders, 2021, disponível em https://anad.org/eating-disorders-statistics/,
acessado em 15 de novembro de 2023.
208 María Ayuso, “La devastadora ola de trastornos psíquicos en adolescentes”, in La Nación,
Buenos Aires, 10 de julho de 2022, disponível em
https://www.lanacion.com.ar/comunidad/jamas-pense-que-mi-hija-podia-querer-morirse-la-
devastadora-ola-de-trastornos-psiquicos-ennid08072022/#/, acessado em 15 de novembro de
2023.
209 Jacopo Pruccoli, “e use of TikTok among children and adolescents with eating
disorders: experience in a third-level public Italian Center during the --2 Pandemic”, in
Italian Journal of Pediatrics, vol. 48, n. 1, 2022, pp. 1–9.
210 Alexandra R. Lonergan, “Protect me from my sel e: examining the association between
photo-based social media behaviors and self-reported eating disorders in adolescence”, in e
International Journal of Eating Disorders, vol. 53, n. 5, 2020, pp. 485–496.
211 A compilação de estudos mais completa que eu conheço é a realizada por Jonathan
Haidt & Jean M. Twenge, “Adolescent mood disorders since 2010: a collaborative review”, in
Universidade de Nova York, setembro de 2022, disponível em
https://tinyurl.com/TeenMentalHealthReview, acessado em 15 de novembro de 2023.
212 Melissa C. Mercado, “Trends in emergency department visits for non-fatal self-in icted
injuries among youth aged 10 to 24 years in the United States, 2001–2015”, in jama, vol. 318, n.
19, 2017, pp. 1931–1933.
214 Center for Behavioral Health Statistics and Quality, “Health and safety gures”, in
National survey on drug use and health, Washington, .., 2021, disponível em
https://www.childstats. gov/americaschildren/health_ g.asp, acessado em 15 de novembro de
2023.
215 Oren Miron, “Suicide rates among adolescents and young adults in the United States,
2000–2017”, in jama, vol. 321, n. 23, 2019, pp. 2.362– 2.364.
216 Statistics Canada, “Prevalence of fair/poor mental health and mood disorders, female
population aged 12 to 19, Canada, 2003 to 2014”, in e Health of Girls and Women in Canada,
2016, disponível em https:// www150.statcan.gc.ca/n1/pub/89-503-x/2015001/article/14324/c-
g/c-g10eng.htm, acessado em 15 de novembro de 2023; Statistics Canada, “Percentage of injury
hospitalizations due to intentional self-harm, by sex and age group, Canada, 2009–2010 to
2013–2014”, in e Health of Girls and Women in Canada, 2016, disponível em
https://www150.statcan.gc.ca/n1/ pub/89-503-x/2015001/article/14324/c-g/c-g13-eng.htm,
acessado em 15 de novembro de 2023.
217 Lukasz Cybulski, “Temporal trends in annual incidence rates for psychiatric disorders
and self-harm among children and adolescents in the , 2003-2018”, in bmc Psychiatry, vol.
21, n. 1, 2021, p. 229.
218 Emily A. Vogels, “Teens, social media and technology 2022”, in Pew Research, 10 de
agosto de 2022, disponível em https://www.pewresearch. org/internet/2022/08/10/teens-social-
media-and-technology-2022/, acessado em 10 de novembro de 2023.
219 Jean M. Twenge & Gabrielle N. Martin, “Gender Differences in associations between
digital media use and psychological well-being: evidence from three large datasets”, in Journal
of Adolescence, vol. 79, n. 1, 2020, pp. 91–102.
221 Liu yi Lin, “Association between social media use and depression among .. young
adults”, in Depression and Anxiety, vol. 33, n. 4, 2016, pp. 323–331.
222 Royal Society of Public Health, “Instagram Ranked Worst for Young People’s Mental
Health”, in Royal Society for Public Health, 19 de maio de 2017, disponível em
https://www.rsph.org.uk/about-us/news/instagramranked-worst-for-young-people-s-mental-
health.html, acessado em 15 de novembro de 2023.
223 Georgia Wells, “Facebook knows instagram is toxic for teen girls, company documents
show”, in e Wall Street Journal, Nova York, 14 de setembro de 2021, disponível em
https://www.wsj.com/articles/facebook-knowsinstagram-is-toxic-for-teen-girls-company-
documents-show-11631620739, acessado em 15 de novembro de 2023.
224 Peng Sha & Xiaoyu Dong, “Research on adolescents regarding the indirect effect of
depression, anxiety, and stress between TikTok use disorder and memory loss”, in International
Journal of Environmental Research and Public Health, vol. 18, n. 16, 2021, p. 8.820.
225 Mi-Mi Zhang, “Sleep disorders and non-sleep circadian disorders predict depression: a
systematic review and meta-analysis of longitudinal studies”, in Neuroscience and
Biobehavioral Reviews, vol. 134, 2022, p. 104.532.
226 Jean M. Twenge, iGen: why today’s super-connected kids are growing up less rebellious,
more tolerant, less happy — and completely unprepared for adulthood — and what that means
for the rest of us. Nova York: Atria Books, 2018, p. 168.
230 John T. Cacioppo & Stephanie Cacioppo, “e Growing Problem of Loneliness”, in e
Lancet, vol. 391, n. 10.119, 2018, p. 426.
231 Jean M. Twenge, “Worldwide Increases in Adolescent Loneliness”, in Journal of
Adolescence, vol. 93, n. 1, 2021, p. 257.
232 Esse elemento é o que distingue a solidão do isolamento social. Cf. Cacioppo &
Cacioppo, “e growing problem of loneliness”, p. 426; Christopher M. Masi, “A meta-analysis
of interventions to reduce loneliness”, in Personality and Social Psychology Review, vol. 15, n. 3,
2011, pp. 219–266.
233 John T. Cacioppo, “e profound power of loneliness”, in National Science Foundation,
3 de fevereiro de 2016, disponível em https://new.nsf. gov/news/profound-power-loneliness,
acessado em 15 de novembro de 2023; Naomi I. Eisenberger, “Does Rejection Hurt? An
Study of Social Exclusion”, in Science, vol. 302, n. 5.643, 2003, p. 291.
235 Rebecca Nowland, “Loneliness and social internet use: pathways to reconnection in a
digital world?”, in Perspectives on Psychological Science, vol. 13, n. 1, 2018, pp. 70–87.
237 Ver os dados apresentados por Christina R. Victor & Keming Yang, “e prevalence of
loneliness among adults: a case study of the United Kingdom”, in e Journal of Psychology,
vol. 146, n. 1–2, 2012, pp. 85–104; Laurie A. eeke, “Predictors of loneliness in .. adults over
age sixty- ve”, in Archives of Psychiatric Nursing, vol. 23, n. 5, 2009, pp. 387–396.
239 Em 1979, o psicólogo Michel Zeiler desenvolveu uma série de experimentos com
pombas, nos quais um botão deveria ser apertado para que recebessem comida em troca. Após
observação, Zeiler descobriu que em vez de se frustrarem e perderem o interesse quando não
recebiam nada, as pombas picavam o botão intensamente mesmo quando só se obtinha respos
ta entre 50% e 70% das vezes. Esse foi basicamente o experimento que os engenheiros do
Facebook aplicaram, exceto que suas cobaias eram centenas de milhões de seres humanos. Ver
Michael D. Zeiler, “Fixed and variable schedules of response-independent reinforcement”, in
Journal of the Experimental Analysis of Behavior, vol. 11, n. 4, 1968, pp. 405–414; Michael D.
Zeiler, “Fixed-interval behavior: effects of percentage reinforcement”, in Journal of the
Experimental Analysis of Behavior, vol. 17, n. 2, 1972, pp. 177–189.
240 Jean M. Twenge, iGen: why today’s super-connected kids are growing up less rebellious,
more tolerant, less happy — and completely unprepared for adulthood — and what that means
for the rest of us. Nova York: Atria Books, 2018, p. 77.
241 Adam Alter, Irresistible: ¿quién nos ha convertido en yonquis tecnológicos? Barcelona:
Paidós, 2018, p. 165.
242 Jean M. Twenge, iGen: why today’s super-connected kids are growing up less rebellious,
more tolerant, less happy — and completely unprepared for adulthood — and what that means
for the rest of us. Nova York: Atria Books, 2018, pp. 104–105.
243 Christiane M. Büttner & Selma C. Rudert, “Why didn’t you tag me?! Social exclusion
from Instagram posts hurts, especially those with a high need to belong”, in Computers in
Human Behavior, vol. 127, 2022, p. 107.062.
244 Jennifer L. Bevan, “Negative emotional and cognitive responses to being unfriended on
Facebook: An exploratory study”, in Computers in Human Behavior, vol. 28, n. 4, 2012, pp.
1458–1464; Lisa M. Mai, “‘I know you’ve seen it!’ Individual and social factors for users’
chatting behavior on Facebook”, in Computers in Human Behavior, vol. 49, 2015, pp. 296–302;
Sabine Reich, “Zero likes: symbolic interactions and need satisfaction online”, in Computers in
Human Behavior, vol. 80, 2018, pp. 97–102; Stephanie J. Tobin, “reats to belonging on
Facebook: Lurking and ostracism”, in Social In uence, vol. 10, n. 1, 2015, pp. 31–42.
245 Wouter Wolf, “Ostracism online: a social media ostracism paradigm”, in Behavior
Research Methods, vol. 47, n. 2, 2015, pp. 361–373; Frank M. Schneider, “Social media
ostracism: the effects of being excluded online”, in Computers in Human Behavior, vol. 73,
2017, pp. 385–393; Rebecca Smith, “Students’ perceptions of the effect of social media ostracism
on well-being”, in Computers in Human Behavior, vol. 68, 2017, pp. 276–285.
246 Michelle Achterberg, “e neural and behavioral correlates of social evaluation in
childhood”, in Developmental Cognitive Neuroscience, vol. 24, 2017, pp. 107–117; Tobias
Grossmann, “e role of medial prefrontal cortex in early social cognition”, in Frontiers in
Human Neuroscience, vol. 7, 2013, p. 340.
247 Eveline A. Crone & Elly A. Konijn, “Media use and brain development during
adolescence”, in Nature Communications, vol. 9, n. 1, 2018, pp. 1–10.
248 Adam Alter, Irresistible: ¿quién nos ha convertido en yonquis tecnológicos? Barcelona:
Paidós, 2018, p. 166.
249 Colin Blakemore & Grahame Cooper, “Development of the brain depends on the visual
environment”, in Nature, vol. 228, n. 5270, 1970, pp. 477–478.
250 Sarah-Jayne Blakemore & Kathryn L. Mills, “Is adolescence a sensitive period for
sociocultural processing?”, in Annual Review of Psychology, vol. 65, n. 1, 2014, pp. 187–207;
Anne-Lise Goddings, “e in uence of puberty on subcortical brain development”, in
NeuroImage, vol. 88, 2014, pp. 242–251.
251 Eveline A. Crone & Elly A. Konijn, “Media use and brain development during
adolescence”, in Nature Communications, vol. 9, n. 1, 2018, p. 2.
252 Adam Alter, Irresistible: ¿quién nos ha convertido en yonquis tecnológicos? Barcelona:
Paidós, 2018, pp. 167–168; Andrew K. Przybylski, “Electronic gaming and psychosocial
adjustment”, in Pediatrics, vol. 134, n. 3, 2014, pp. e716–e722. Ver também Lisa Feldman
Barrett, “Amygdala volume and social network size in humans”, in Nature Neuroscience, vol. 14,
n. 2, 2011, pp. 163–164.
254 J. Firth, “e ‘online brain’: how the internet may be changing our cognition”, in World
Psychiatry, vol. 18, n. 2, 2019, pp. 123–126.
256 Emily B. Falk & Danielle S. Bassett, “Brain and social networks: fundamental building
blocks of human experience”, in Trends in Cognitive Sciences, vol. 21, n. 9, 2017, pp. 674–690;
R. Kanai, “Online social network size is re ected in human brain structure”, in Proceedings of
Biological Sciences, vol. 279, n. 1.732, 2012, pp. 1.327–1.334.
257 R. I. M. Dunbar, “e anatomy of friendship”, in Trends in Cognitive Sciences, vol. 22, n.
1, 2018, pp. 32–51; Kevin Lewis, “Tastes, ties, and time: a new social network dataset using
Facebook.com”, in Social Networks, vol. 30, n. 4, 2008, pp. 330–342; Michael Szell,
“Multirelational organization of large-scale social networks in an online world”, in Proceedings
of the National Academy of Sciences, vol. 107, n. 31, 2010, p. 13.636.
258 Kirsten P. Smith & Nicholas A. Christakis, “Social networks and health”, in Annual
Review of Sociology, vol. 34, n. 1, 2008, pp. 405–429; J. S. House, “Social relationships and
health”, in Science, vol. 241, n. 4.865, 1988, pp. 540–545. Mais ainda, a sensação de isolamento
foi relacionada com um incremento no risco de mortalidade. Cf. Holt-Lunstad Julianne,
“Loneliness and social isolation as risk factors for mortality: a meta-analytic review”, in
Perspectives on Psychological Science, vol. 10, n. 2, 2015, pp. 227–237; Yang Claire Yang,
“Social relationships and physiological determinants of longevity across the human life span”, in
Proceedings of the National Academy of Sciences, vol. 113, n. 3, 2016, pp. 578–583; Julianne
Holt-Lunstad, “Social relationships and mortality risk: a meta-analytic review”, in PLoS
Medicine, vol. 7, n. 7, 2010, p. e1000316.
260 Lauren E. Sherman, “e effects of text, audio, video, and in-person communication on
bonding between friends”, in Cyberpsychology, vol. 7, n. 2, 2013.
262 Ver Urie Bronfenbrenner, La ecología del desarrollo humano: experimentos en entornos
naturales y diseñados. Barcelona: Paidós, 1987.
264 Sheldon Cohen & omas Ashby Wills, “Stress, social support, and the buffering
hypothesis”, in Psychological Bulletin, vol. 98, n. 2, 1985, pp. 310–357. Contudo, o apoio das
amizades parece não ser su ciente quando a adicção à internet passa de certo limite, o qual é
sempre marcado pelo isolamento da pessoa e pela consequente percepção de solidão. Ver
Sandra Yu Rueger, “A meta-analytic review of the association between perceived social support
and depression in childhood and adolescence”, in Psychological Bulletin, vol. 142, n. 10, 2016,
pp. 1017–1067; Ella Vanderbilt-Adriance & Daniel S. Shaw, “Conceptualizing and re-evaluating
resilience across levels of risk, time, and domains of competence”, in Clinical Child and Family
Psychology Review, vol. 11, n. 1–2, 2008, pp. 30–58.
265 Chris Segrin, “Indirect effects of social skills on health through stress and loneliness”, in
Health Communication, vol. 34, n. 1, 2019, pp. 118– 124.
266 Scott E. Caplan, “Relations among loneliness, social anxiety, and problematic internet
use”, in Cyberpsychology & Behavior, vol. 10, n. 2, 2006, pp. 234–242.
267 Platão, La República: diálogos. 15. ed. Cidade do México: Porrúa, 2019, pp. 859–862.
268 Segundo Platão, o conhecimento sensível se baseia num mundo ctício que se contrapõe
ao mundo inteligível, ou mundo das ideias, de cuja experiência obtemos o verdadeiro
conhecimento.
269 Byung-Chul Han, La sociedad de la transparencia, trad. Raúl Gabás. Barcelona: Herder,
2013, p. 74. [Em português, A sociedade da transparência, trad. Enio Paulo Giachini.
Petrópolis: Vozes, 2016 — ].
270 Platão, La República: diálogos. 15. ed. Cidade do México: Porrúa, 2019, p. 860.
[Reproduzida a tradução ao português de Jacob Guinsburg, editora DifEL (Difusão Europeia do
Livro) — ].
271 Ibid.
272 Ibid.
274 Ibid.
277 Pablo Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan.
Ontário: Metanoia Press, 2021, pp. 26–28.
278 Augustín Laje, La batalla cultural: re exiones críticas para una Nueva Derecha. Cidade
do México: Harper Collins México, 2022, p. 323.
279 “As imagens são menos dependentes do que as palavras da territorialidade do idioma
nacional”, diz Franco “Bifo” Berardi, Fenomenología del n. Sensibilidad y mutación conectiva.
Buenos Aires: Caja Negra, 2020, p. 154, citado por Laje, La batalla cultural: re exiones críticas
para una Nueva Derecha, p. 306.
280 Sobre as nefastas consequências da ideologia de gênero, ver Pablo Muñoz Iturrieta,
Atrapado en el cuerpo equivocado: la ideología de género frente a la ciencia y la losofía. 2. ed.
Ontário: Metanoia Press, 2020, cap. 4.
281 O cat sh faz referência a um usuário que engana outro, principalmente, em aplicativos
de encontros, tarefa para a qual utiliza uma identidade roubada (fotos) ou criada (falsas
biogra as) com o propósito de começar um relacionamento sentimental enganoso. A
motivação varia e vai desde a intenção de golpe nanceiro (como o caso do famoso Tinder
Swindler) até a intenção de ter a oportunidade de atrair alguém em razão da baixa percepção
que a pessoa (o cat sh) tem de si mesma. Cf. Krystal D’Costa, “Cat shing: the truth about
deception online”, in Scienti c American, 25 de abril de 2014, disponível em
https://blogs.scienti camerican.com/anthropology-in-practice/cat shing-the-truth-about-
deception-online, acessado em 15 de novembro de 2023; Felicity Morris, e Tinder Swindler.
Estados Unidos: Net ix, 2022, disponível em https://www.net ix.com/dk-en/title/81254340,
acessado em 15 de novembro de 2023.
282 Instagrammers revelam, por exemplo, que chegam a tirar mais de 300 capturas para
obterem nalmente a foto desejada. Julia Brucculieri, “4 instagrammers show us how many
photos they took before nailing ‘the shot’”, in HuffPost, 6 de abril de 2018, disponível em
https://www.huffpost.com/entry/ instagram-photo-camera-
rolls_n_5ac4ed48e4b063ce2e58131f, acessado em 15 de novembro de 2023.
283 Jason Murdock, “How to do the pillow face botox lter on TikTok and Instagram”, in
Newsweek, 3 de março de 2021, disponível em https://www. newsweek.com/tiktok-instagram-
how-use-pillow-face- lter-cosmetic-surgery-botox-1579502, acessado em 15 de novembro de
2023.
284 Kerry Justich, “Ashley Benson, Sophie Turner and more call out plastic surgery trends
popularized on social media with Instagram lter”, in Yahoo Life, 31 de março de 2021,
disponível em https://www.yahoo.com/lifestyle/ pillow-face- lter-plastic-surgery-trends-
194308774.html, acessado em 15 de novembro de 2023.
285 Stephanie Yeboah, “Instagram plastic surgery lters gave me the face i’d always coveted
and that’s worrying”, in Metro, 9 de fevereiro de 2020, disponível em
https://metro.co.uk/2020/02/09/instagram-plastic-surgery lters-gave-me-the-face-id-always-
coveted-and-thats-worrying-12165750/, acessado em 15 de novembro de 2023.
286 O transtorno dismór co corporal leva a pessoa a não deixar de pensar em um ou mais
defeitos que enxerga em sua aparência, que são pequenos ou totalmente inexistentes e
imaginários. Cf. American Psychiatric Association -5 Task Force, Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders: -5. 5. ed. Arlington, va: American Psychiatric Association,
2013, p. 300.7.
287 Meta, “e Impact Will Be Real”, in YouTube, 15 de junho de 2022, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=80IIEnSNwQc, acessado em 15 de novembro de 2023.
288 Sheera Frenkel, “How Facebook is morphing into Meta”, in e New York Times, Nova
York, 31 de janeiro de 2022, disponível em https://www.
nytimes.com/2022/01/31/technology/facebook-meta-change.html, acessado em 15 de
novembro de 2023.
289 Microso, “Microso to acquire Activision Blizzard to bring the joy and community of
gaming to everyone, across every device”, in Microso News Center, 18 de janeiro de 2022,
disponível em https://news.microso. com/2022/01/18/microso-to-acquire-activision-
blizzard-to-bring-the-joyand-community-of-gaming-to-everyone-across-every-device,
acessado em 15 de novembro de 2023.
290 Dean Takahashi, “Nvidia Jensen Huang Weighs in on the metaverse, blockchain,
and chip shortage”, in Venture Beat, 12 de junho de 2021, disponível em
https://venturebeat.com/games/nvidiaceo-jensen-huang-weighs-in-on-the-metaverse-
blockchain-chip-shortage arm-deal-and-
competition/#:~:text=I%20believe%20we’re%20right,It%20has%20real%20design, acessado em
15 de novembro de 2023.
291 Steven Ma, “e in nite possibilities of video games”, in Tencent, 17 de maio de 2021,
disponível em https://www.tencent.com/en-us/articles/2201154.html, acessado em 15 de
novembro de 2023.
293 Nina Xiang, “TikTok parent bytedance follows meta’s footsteps down risky path toward
the metaverse”, in Forbes, 26 de abril de 2022, disponível em:
https://www.forbes.com/sites/ninaxiang/2022/04/26/tiktokparent-bytedance-follows-metas-
footsteps-down-risky-path-toward-themetaverse/?sh=68324476395e, acessado em 15 de
novembro de 2023.
294 Matthew Ball, “What the metaverse will mean”, in e Wall Street Journal, Nova York, 11
de agosto de 2022, disponível em https://www.wsj. com/articles/what-the-metaverse-will-
mean-11660233462, acessado em 15 de novembro de 2023.
295 Neal Stephenson, Snow Crash. Barcelona: Gilgamesh, 2017. Na novela, o metaverso era
um mundo virtual que afetava completamente a vida humana, um lugar para o trabalho e para
o prazer, para a arte e para o comércio. Esse mundo virtual era duas vezes maior do que o
planeta Terra e nele conviviam 15 milhões de avatares controlados por seres humanos.
296 Deborah Lovich, “What is the metaverse and why should you care?”, in Forbes, 11 de
maio de 2022, https://www.forbes.com/sites/ deborahlovich/2022/05/11/what-is-the-metaverse-
and-why-should-youcare/?sh=1581484d2704, acessado em 15 de novembro de 2023.
297 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, p. 29. [Em português, A revolução do metaverso: como
o mundo virtual mudará para sempre a realidade, trad. Isadora Sinay. Rio de Janeiro: Globo
Livros, 2023 — ].
298 Esses mundos, por sua vez, podem ser habitados (os lmes da Pixar ou uma biosfera
simulada para uma aula de biologia), estar limitados a somente um usuário (Legend of Zelda)
ou compartilhados com muitos outros (Call of Duty).
299 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, pp. 33–34.
300 Flight Simulator é o jogo eletrônico com maior vida. Foi lançado em 1979 e adquirido
pela Microso em 1982, tendo como objetivo pilotar um avião virtual. A última edição do jogo
é de 2022, disponível em https://www. ightsimulator.com/, acessado em 15 de novembro de
2023.
301 Chris O’Brian, “How Pixar uses and to create high resolution content”, in
Venture Beat, 17 de julho de 2020, disponível em https://venturebeat.com/business/ how-pixar-
uses-ai-and-gans-to-create-high-resolution-content/, acessado em 15 de novembro de 2023;
Dean Takahashi, “How Pixar made Monster University, its latest technological marvel”, in
Venture Beat, 24 de abril de 2013, disponível em https://venturebeat.com/media/the-making-
of-pixars-latest-technological-marvel-monsters-university/, acessado em 15 de novembro de
2023
302 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, pp. 38–39.
303 As sessões no Zwi são realizadas com a própria bicicleta montada em um dispositivo
de treinamento que se conecta ao mundo virtual e, no momento, o percurso é realizado numa
tela, mas a empresa já avisou que está desenvolvendo seus próprios óculos de realidade virtual.
O sistema é tão real que ciclistas pro ssionais já estão usando-o para treinar, além de ter sido
an trião de vários campeonatos mundiais virtuais e patrocinador do Tour de France Femme
2022. Cf. Shane Stokes, “Zwi’s future direction: a doubling-down on project innovation and,
eventually, headsets and ”, in VeloNews, 11 de agosto de 2022, disponível em
https://velo.outsideonline.com/gear/tech-wearables/ zwis-future-direction-a-doubling-down-
on-project-innovation-and-eventually-vr-headsets-and-ar, acessado em 15 de novembro de
2023.
304 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, p. 41.
307 Raja Koduri, “Powering the Metaverse”, in Intel, 14 de dezembro de 2021, disponível em
https://www.intel.com/content/www/us/en/news room/opinion/powering-metaverse.html,
acessado em 15 de novembro de 2023.
308 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, p. 21.
309 Sarah Perez, “Match group details plans for a dating ‘metaverse’, Tinder’s virtual goods-
based economy”, in TechCrunch, 3 de novembro de 2021, disponível em
https://techcrunch.com/2021/11/03/match-group-details-plansfor-a-dating-metaverse-tinders-
virtual-goods-based-economy/, acessado em 15 de novembro de 2023.
310 Tom Huddleston Jr., “Bill Gates says the metaverse will host most of your office meetings
within ‘two or three years’: here’s what it will look like”, in cnbc, 9 de dezembro de 2021,
disponível em https://www.cnbc. com/2021/12/09/bill-gates-metaverse-will-host-most-virtual-
meetings-in-afew-years.html, acessado em 15 de novembro de 2023.
311 Deborah Lovich, “What is the metaverse and why should you care?”, in Forbes, 11 de
maio de 2022, https://www.forbes.com/sites/ deborahlovich/2022/05/11/what-is-the-metaverse-
and-why-should-youcare/?sh=1581484d2704, acessado em 15 de novembro de 2023.
312 Even Shapiro, “e metaverse is coming. Nvidia Jensen Huang on the fusion of
virtual and physical worlds”, in Time, 18 de abril de 2021, disponível em
https://time.com/5955412/arti cial-intelligence-nvidia-jensen-huang/, acessado em 15 de
novembro de 2023.
313 Simon Read, “Gaming is booming and is expected to keep growing. is chart tells you
all you need to know”, in World Economic Forum, 28 de julho de 2022, disponível em
https://www.weforum.org/agenda/2022/07/ gaming-pandemic-lockdowns-pwc-growth/,
acessado em 15 de novembro de 2023.
314 Cf. Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, pp. 67– 68.
315 Para Larry Page, cofundador do Google, o cérebro humano é um supercomputador com
os próprios algoritmos que, segundo ele, podem ser replicados pela inteligência arti cial. Essa
seria anexada ao cérebro humano, segundo vimos mais acima o que propôs Sergey Brin, o
outro cofundador da empresa. Cf. Larry Page, “ 2007 Annual Meeting Plenary Lecture:
Larry Page”, in Google TechTalks, 16 de fevereiro de 2007, disponível em
https://www.youtube.com/ watch?v=69Rri8Bpz0o, acessado em 15 de novembro de 2023.
316 Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, p. 230.
317 Andrew Nartker, “How we’re testing Project Starline at Google”, in e Keyword, 30 de
novembro de 2021, disponível em https://blog. google/technology/research/how-were-testing-
project-starline-google/, aces sado em 15 de novembro de 2023.
319 Dan Berthiaume, “Amazon opens rst whole foods store with cashierless technology”, in
, 23 de fevereiro de 2022, disponível em https://chainstoreage.com/ amazon-opens- rst-
wholefoods-store-cashierless-technology?utm_source=omeda& utm_medium=email&
utm_campaign=NL_CSA+Day%20+Breaker& utm_keyword=&
oly_enc_id=0917D8539489j0E, acessado em 15 de novembro de 2023; Chris Walton, “5
Reasons why Amazon Go is already the greatest retail innovation of the next 30 years”, in
Forbes, 1 de março de 2022, disponível em https:// www.forbes.com/sites/christopherwalton/
2022/03/01/5-reasons-why-amazongo-is- already-the-greatest-retail- innovation-of-the-next-
30-years/ ?sh=4e0fe3f31abc, acessado em 15 de novembro de 2023.
320 Michael de Agonia, “Apple’s Face [e iPhone ’s facial recognition tech] explained”,
in Computerworld, 1 de novembro de 2017, disponível em
https://www.computerworld.com/article/3235140/apples-face-id-the-iphone-xs-facial-
recognitiontech-explained.html, acessado em 15 de novembro de 2023.
321 Ver Matthew Ball, e metaverse: and how it will revolutionize everything. Nova York:
Liveright Publishing Corporation, 2022, pp. 295– 301.
322 Marcus Bonner, “Why we need to regulate digital identity in the metaverse”, in World
Economic Forum, 5 de dezembro de 2022, disponível em
https://www.weforum.org/agenda/2022/12/digital-identity-metaversewhy-we-need-to-regulate-
it-and-how/, acessado em 15 de novembro de 2023.
324 Matthew Ball, “What the metaverse will mean”, in e Wall Street Journal, Nova York, 11
de agosto de 2022, disponível em https://www.wsj. com/articles/what-the-metaverse-will-
mean-11660233462, acessado em 15 de novembro de 2023.
325 Emiko Jozuka, “Beyond dimensions: the man who married a hologram”, in cnn Health,
29 de dezembro de 2018, disponível em https://edition.cnn. com/2018/12/28/health/rise-of-
digisexuals-intl/index.html, acessado em 15 de novembro de 2023.
326 Claire Shaffer, “Hatsune Miku, holographic japanese idol, makes her Coachella debut”, in
Rolling Stone, 3 de janeiro de 2020, disponível em https://www.rollingstone.com/music/music-
news/hatsune-miku-coachella-933263/, acessado em 15 de novembro de 2023.
327 Catriona Campbell, by design: a plan for living with arti cial intelligence. Boca
Raton: crc Press, 2022.
328 Catriona Campbell, “Tamagotchi kids: could the future of parenthood be having virtual
children in the metaverse?”, in e Guardian, Londres, 31 de maio de 2022, disponível em
https://www.theguardian.com/technology/2022/ may/31/tamagotchi-kids-future-parenthood-
virutal-children-metaverse, acessado em 15 de novembro de 2023.
329 Angélica Maria Gallón Salazar, “No tener hijos para no contribuir a la debacle
ambiental”, in El País, Madri, 25 de setembro de 2022, disponível em
https://elpais.com/america-futura/2022-09-25/no-tener-hijos-para-no-contribuir-a-la-debacle-
ambiental.html, acessado em 15 de novembro de 2023. Um relatório de 2017 recomendava
quatro ações de alto impacto com capacidade de reduzir substancialmente as emissões pessoais
por ano, entre as quais se encontrava, em primeiro lugar, não ter lhos. “Ter um lho a menos
signi caria uma redução média, nos países desenvolvidos, de 58,6 toneladas de emissões de
2 por ano”. Seth Wynes & Kimberly A. Nicholas, “e climate mitigation gap: education and
government recommendations miss the most effective individual actions”, in Environmental
Research Letters, vol. 12, n. 7, 2017, p. 74.024.
330 Del na Celichini, “Vivía con miedo de quedar embarazada. La intervención quirúrgica
anticonceptiva que eligen cada vez más mujeres jóvenes sin hijos”, in La Nación, Buenos Aires,
6 de dezembro de 2022, disponível em https://www.lanacion.com.ar/sociedad/vivia-con-miedo-
de-quedar-embarazada-la-intervencion-quirurgica-anticonceptiva-que-eligen-cada-vez-
nid06122022/, acessado em 15 de novembro de 2023. Certamente, há outras razões que se
somam a esse medo de ter lhos. Deve-se levar em conta, especialmente, o fato de que nunca
tanto membros de uma geração foram criados por pais solteiros ou divorciados. Além disso,
somam-se os problemas econômicos. Cf. Jean M. Twenge, iGen: why today’s super-connected
kids are growing up less rebellious, more tolerant, less happy — and completely unprepared for
adulthood — and what that means for the rest of us. Nova York: Atria Books, 2018, pp. 309–
312.
331 Catriona Campbell, “Tamagotchi kids: could the future of parenthood be having virtual
children in the metaverse?”, in e Guardian, Londres, 31 de maio de 2022, disponível em
https://www.theguardian.com/technology/2022/ may/31/tamagotchi-kids-future-parenthood-
virutal-children-metaverse, acessado em 15 de novembro de 2023.
332 June Sham, “How much does it cost to raise a child”, in Bankrate, 4 de agosto de 2022,
disponível em https://www.bankrate.com/insurance/life-insurance/cost-of-raising-a-child/,
acessado em 15 de novembro de 2023.
333 Brian A. M. D. Primack, “Social media use and perceived social isolation among young
adults in the ..”, in American Journal of Preventive Medicine, vol. 53, n. 1, 2017, pp. 1–8; Alan
R. Teo, “Does mode of contact with different types of social relationships predict depression in
older adults? Evidence from a nationally representative survey”, in Journal of the American
Geriatrics Society, vol. 63, n. 10, 2015, pp. 2.014–2.022.
334 Lisanne S. Pauw, “e avatar will see you now: support from a virtual human provides
socio-emotional bene ts”, in Computers in Human Behavior, vol. 136, 2022, p. 107.368. Em
nossa opinião, o único dado de valor desse estudo é a demonstração de que o ser humano, de
fato, está disposto a revelar informação pessoal e falar de suas emoções com um humano
virtual.
335 Miklos Lukacs de Pereny, Neo entes: tecnología y cambio antropológico en el siglo 21.
Cidade do México: Kabod Ediciones, 2022, p. 140.
336 José Ortega y Gasset, La rebelión de las masas. Barcelona: Planeta-Agostini, 1993, p. 17.
[Tradução tomada da edição em português, do tradutor Herrera Filho — ].
337 Pablo Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan.
Ontário: Metanoia Press, 2021, pp. 19, 26–28. Nessa obra, eu desenvolvo o conceito grego do
idiota, a pessoa ensimesmada cuja atividade jamais transcende o pessoal, sem se envolver
politicamente em sua sociedade.
339 Hannah Arendt, e origins of totalitarianism. Nova York: Harcourt, 1985, pp. 316–317.
[Em português, As origens do totalitarismo, trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia de
Bolso, 2013 — ].
340 Augustín Laje, La batalla cultural: re exiones críticas para una Nueva Derecha. Cidade
do México: Harper Collins México, 2022, p. 184.
341 Hannah Arendt, e origins of totalitarianism. Nova York: Harcourt, 1985, p. 308.
343 Rod Dreher, Live not by lies: a manual for christian dissidents. Madri: Encuentro, 2021,
p. 31.
344 Ida Auken, “Welcome to 2030: I own nothing, have no privacy and life has never been
better”, in Forbes, 10 de novembro de 2016, disponível em
https://www.forbes.com/sites/worldeconomicforum/2016/11/10/shopping-i-cant-really-
remember-what-that-is-or-how-differently-well-live-in2030/?sh=684f0ed31735, acessado em
15 de novembro de 2023.
345 Ramin Mojtabai, “National Trends in the prevalence and treatment of depression in
adolescents and young adults”, in Pediatrics, vol. 138, n. 6, 2016, p. 1; Rebecca Nowland,
“Loneliness and social internet use: pathways to reconnection in a digital world?”, in
Perspectives on Psychological Science, vol. 13, n. 1, 2018, pp. 70–87; Amy Orben & Andrew K.
Przybylski, “e association between adolescent well-being and digital technology use”, in
Nature Human Behaviour, vol. 3, n. 2, 2019, pp. 173–182; Praveetha Patalay & Suzanne H.
Gage, “Changes in millennial adolescent mental health and health-related behaviours over 10
years: a population cohort compar ison study”, in International Journal of Epidemiology, vol.
48, n. 5, 2019, pp. 1.650–1.664; Jean M. Twenge, “Age, period, and cohort trends in mood
disorder indicators and suicide-related outcomes in a nationally representative dataset, 2005–
2017”, in Journal of Abnormal Psychology, vol. 128, n. 3, 2019, pp. 185–199.
347 Jean M. Twenge, iGen: why today’s super-connected kids are growing up less rebellious,
more tolerant, less happy — and completely unprepared for adulthood — and what that means
for the rest of us. Nova York: Atria Books, 2018, p. 111.
348 Jean M. Twenge & Brian H. Spitzberg, “Declines in non-digital social interaction among
americans, 2003–2017”, in Journal of Applied Social Psychology, vol. 50, n. 6, 2020, pp. 363–
367; Jean M. Twenge, “Less in-person social interaction with peers among .. adolescents in
the 21st century and links to loneliness”, in Journal of Social and Personal Relationships, vol. 36,
n. 6, 2019, pp. 1892–1913.
349 Maria Elizabeth Loades, “Rapid systematic review: the impact of social isolation and
loneliness on the mental health of children and adolescents in the context of -19”, in
Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, vol. 59, n. 11, 2020, pp.
1218–1239.
350 J. Luby & S. Kertz, “Increasing suicide rates in early adolescent girls in the United States
and the equalization of sex disparity in suicide: the need to investigate the role of social media”,
in jama 2, n. 5, 2019, p. e193916.
351 Feifei Bu, “Loneliness during a strict lockdown: trajectories and predictors during the
-19 Pandemic in 38,217 United Kingdom Adults”, in Social Science & Medicine, vol. 265,
2020, p. 113.521.
352 Frase cunhada por Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases
inequality and threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016. [Em português,
Algoritmos de destruição em massa, trad. Rafael Abraham. Santo André: Rua do Sabão, 2020 —
].
353 Um dos melhores estudos sobre o tema é o do médico Aaron Kheriaty, e new
abnormal: the rise of the biomedical security state. Washington, ..: Regnery Publishing, 2022.
354 Ver, por exemplo, Klaus Schwab & ierry Malleret, -19: el gran reinicio. Nova
York: Forum Publishing, 2020.
355 Basta repassar a série de exercícios de pandemia nas últimas décadas, os quais
funcionaram como manual de instruções: as simulações de ataques terroristas com varíola
(1999), Dark Winter (2001), Atlantic Storm (2003, 2005), Global Mercury (2003), Lockstep
(2010), Mars (2017), (2017), Clade (2018), Crimson Contagion (2019), Event 201
(2019). Cf. Kheriaty, e New Abnormal, pp. 36–38.
356 Rebecca Stewart, “Facebook spends on ads to celebrate the role of its communities in
lockdown”, in e Drum, 29 de abril de 2020, disponível em
https://www.thedrum.com/news/2020/04/29/facebook-spends-ads-celebrate-the-role-its-
communities-lockdown, acessado em 15 de novembro de 2023.
357 Syed Ghulam Sarwar Shah, “e -19 pandemic: a pandemic of lockdown
loneliness and the role of digital technology”, in Journal of Medical Internet Research, vol. 22, n.
11, 2020, p. e22287.
358 Verolien Cauberghe, “How Adolescents use social media to cope with feelings of
loneliness and anxiety during -19 lockdown”, in Cyberpsychology, Behavior and Social
Networking, vol. 24, n. 4, 2021, pp. 25–257.
359 Kantar, “-19 Barometer: consumer attitudes, media habits and expectations”, in
Kantar, 3 de abril de 2020, disponível em
https://www.kantar.com/inspiration/coronavirus/covid-19-barometer-consumer-attitudes-
media-habits-and-expectations, acessado em 15 de novembro de 2023.
360 Ver, por exemplo, os estudos de Valentina Boursier, “Facing loneliness and anxiety
during the -19 isolation: the role of excessive social media use in a sample of Italian
Adults”, in Frontiers in Psychiatry, vol. 11, 2020, p. 586.222; Cauberghe, “How adolescents use
social media”, pp. 25–257.
361 Um algoritmo é programado para “predizer” quem vai comprar uma e, assim,
mostrar um anúncio sobre o último modelo a essa pessoa, não a quem não tem poder
aquisitivo. Os algoritmos que “direcionam” vão mostrar, por exemplo, diferentes notícias a uma
pessoa para motivá-la a não votar em certo candidato e, assim, convencê-la a não votar nele, ou
a apoiar o candidato contrário.
362 A Amazon, por exemplo, tem laboratórios de dados, ou seja, centros de investigação
onde cientistas de dados analisam até o mínimo detalhe os padrões de comportamento de seus
usuários e toda a experiência de compra (desde o tempo que demorou para a chegada do
pacote até o comentário que o usuário deixou) para, assim, ir aperfeiçoando o sistema com
todo novo dado que traga algo que se traduza em maiores compras.
364 Uma das razões para esse rápido crescimento inovador é que as aplicações da internet
podem ser desenvolvidas paralelamente em qualquer lugar do mundo.
366 Essa última função acabou não sendo incluída devido ao impacto que isso teria: bastaria
apontar a câmera do celular a um desconhecido para que o buscador oferecesse toda uma série
de resultados sobre essa pessoa (nome, ocupação e qualquer outra informação disponível na
internet) se, por exemplo, ela estivesse em uma plataforma como o Facebook. Cf. Steven Levy,
In the plex: how Google thinks, works, and shapes our lives. Nova York: Simon & Schuster,
2011, p. 232.
370 Ibid., p. 4
371 Essa é a desculpa que geralmente dão os contratos de qualquer dispositivo tecnológico
que compramos, quando nos obrigam a aceitar os seus termos como condição de uso, mas é
óbvio que esses dados não bene ciam principalmente o usuário com a melhoria do produto,
pois são parte do mecanismo de data cação e comercialização do comportamento humano.
372 Josh Chin & Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of social
control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, pp. 125–127.
374 Caroline Haskins, “Walmart is facing a class action suit for allegedly violating an Illinois
Privacy Law by using surveillance cameras and clearview ai’s facial recognition database”, in
Insider, 6 de setembro de 2022, disponível em https://www.businessinsider.com/walmart-is-
facing-a-classaction-over-its-alleged-use-of-surveillance-cameras-and-clearview-ais-
facialrecognition-database-2022-9, acessado em 15 de novembro de 2023.
375 Zuboff chama essa simbiose de “ciclo de reinvestimento de valor comportamental”, pois,
nessa etapa, todos os dados de comportamento são reinvestidos na melhoria de um produto ou
serviço, em vez de serem empregados na comercialização. Cf. Shoshana Zuboff, e age of
surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, pp. 68–69.
376 Ibid., p. 8.
377 Certamente, em muitos casos, são campanhas comerciais legítimas, mas, em outros
casos, podem ter efeitos psicológicos predatórios, que se aproveitam da situação pessoal, da
condição psicológica, da idade etc.
378 Sarah Sluis, “Digital ad market soars to $88 billion, Facebook and Google contribute
90% of growth”, in AdExchanger, 10 de maio de 2018, disponível em
https://www.adexchanger.com/online-advertising/digital-admarket-soars-to-88-billion-
facebook-and-google-contribute-90-of-growth/, acessado em 28 de outubro de 2023.
379 Douglas Edwards, I’m feeling lucky: the confessions of Google employee number 59.
Nova York: Houghton Mifflin Harcourt, 2011, p. 291.
380 e Associated Press, “Google buys YouTube for $1.65 billion”, in nbc News, 9 de
outubro de 2006, disponível em https://www.nbcnews.com/id/ wbna15196982, acessado em 15
de novembro de 2023.
381 Daisuke Wakabayashi, “Google will no longer scan Gmail for ad targeting”, in e New
York Times, Nova York, 23 de junho de 2017, disponível em
https://www.nytimes.com/2017/06/23/technology/gmail-ads.html, acessado em 15 de
novembro de 2023.
382 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p.
129.
383 Kevin J. O’Brien e Claire Cain Miller, “Germany’s complicated relationship with Google
Street View”, in e New York Times, Nova York, 23 de abril de 2013, disponível em
https://archive.nytimes.com/bits.blogs. nytimes.com/2013/04/23/germanys-complicated-
relationship-with-google-street-view/, acessado em 15 de novembro de 2023.
384 Federal Communications Commission, “In the Matter of Google, Inc.: Notice of
apparent liability for forfeiture”, File No.: EB-10-IH-4055, NAL/ Acct. No.: 201232080020,
FRNs: 0010119691, 0014720239, 13 abril 2012, pp. 12–13.
385 Katie Paul, “Eric Schmidt: Obama’s Chief Corporate Ally”, in Tech Transparency Project,
26 de abril de 2016, disponível em https://www.techtransparencyproject.org/articles/eric-
schmidt-obamas-chief-corporate-ally, acessado em 15 de novembro de 2023.
388 Nick Pinto, “Google Is Transforming ’s Payphones into a ‘personalized propaganda
engine’”, in e Village Voice, 6 de julho de 2016, disponível em
https://www.villagevoice.com/google-is-transforming-nycs-payphones-into-a-personalized-
propaganda-engine, acessado em 15 de novembro de 2023; Mark Harris, “Inside alphabet’s
money-spinning, terrorist-foiling, gigabit Wi-Fi kiosks”, in Vox, 1 de julho de 2016, disponível
em https://www.vox.com/2016/7/1/12072122/alphabet-sidewalk-labs-city-wi -sidewalk-kiosks,
acessado em 15 de novembro de 2023..
389 Aarian Marshall, “Alphabet’s plan for Toronto depends on huge amounts of data”, in
Wired, 24 de junho de 2019, disponível em https://www.wired. com/story/alphabets-plan-
toronto-depends-huge-amounts-data, acessado em 15 de novembro de 2023.
390 Jason McBride, “How the sidewalk labs proposal landed in Toronto: the backstory”, in
Toronto Life, 4 de setembro de 2019, disponível em https:// torontolife.com/city/how-the-
sidewalk-labs-proposal-landed-in-toronto-the-backstory, acessado em 15 de novembro de
2023.
391 Shoshana Zuboff, “Toronto is surveillance capitalism’s new frontier”, in Toronto Life, 4
de setembro de 2019, disponível em https://torontolife.com/ city/toronto-is-surveillance-
capitalisms-new-frontier, acessado em 15 de novembro de 2023.
392 Alex Bozikovic, “e end of sidewalk labs”, in Architectural Records, 22 de março de
2022, disponível em https://www.architecturalrecord.com/ articles/15573-the-end-of-sidewalk-
labs, acessado em 15 de novembro de 2023.
393 Andrew Hawkins, “Alphabet’s sidewalk labs shuts down Toronto Smart City Project”, in
e Verge, 7 de maio de 2020, disponível em https://www.
theverge.com/2020/5/7/21250594/alphabet-sidewalk-labs-toronto-quayside-shutting-down,
acessado em 15 de novembro de 2023.
394 Federica Laricchia, “Mobile operating systems’ market share worldwide from 1st quarter
2009 to 4th quarter”, in Statista, 17 de janeiro de 2023, disponível em
https://www.statista.com/statistics/272698/ global-market-share-held-by-mobile-operating-
systems-since-2009/ #:~:text=Android%20maintained%20%20its %20position%20as,the%20
mobile%20operating%20system%20market, acessado em 15 de novembro de 2023.
395 Primal Wijesekera, “Android permissions remysti ed: a eld study on contextual
integrity”, apresentação realizada no Security ‘24, Washington, .., 12–14 de agosto de
2015, pp. 499–514.
396 Chris Hoofnagle, “Facebook and Google are the new data brokers”, in Cornell Tech, 5 de
janeiro de 2021, disponível em https://www.dli.tech. cornell.edu/post/facebook-and-google-are-
the-new-data-brokers, acessado em 15 de novembro de 2023.
399 Charlie Warzel, “e loophole that turns your apps into spies”, in e New York Times,
Nova York, 24 de setembro de 2019, disponível em https://
www.nytimes.com/2019/09/24/opinion/facebook-google-apps-data.html, acessado em 16 de
novembro de 2023.
400 Kyle Russell, “Automatic launches its , turning the car into an app platform”, in
TechCrunch+, 19 de maio de 2015, disponível em
https://techcrunch.com/2015/05/19/automatic-launches-itssdk-turning-the-car-into-an-app-
platform/, acessado em 16 de novembro de 2023.
402 Bennett Cyphers, “How the Federal Government buys our cell phone location data”, in
Electronic Frontier Foundation, 13 de junho de 2022, disponível em https://www.eff.org/pt-
br/deeplinks/2022/06/how-federal-government-buys-our-cell-phone-location-data, acessado
em 16 de novembro de 2023.
404 Joseph Cox, “How the .. Military buys location data from ordinary apps”, in
Motherboard, 16 de novembro de 2020, disponível em
https://www.vice.com/en/article/jgqm5x/us-military-location-data-xmode-locate-x, acessado
em 16 de novembro de 2023.
405 David Lazarus, “Shadowy data brokers make the most of their invisibility cloak”, in Los
Angeles Times, Los Angeles, 5 de novembro de 2019, disponível em
https://www.latimes.com/business/story/2019-11-05/column-data-brokers, acessado em 16 de
novembro de 2023.
406 Joseph Cox, “More muslim apps worked with -mode, which sold data to military
contractors”, in Motherboard, 28 de janeiro de 2021, disponível em
https://www.vice.com/en/article/epdkze/ muslim-apps-location-data-military-xmode, acessado
em 16 de novembro de 2023.
407 Byron Tau & Michelle Hackman, “Federal Agencies use cellphone location data for
immigration enforcement”, in Wall Street Journal, Nova York, 7 de fevereiro de 2020, disponível
em https://www.wsj.com/articles/ federal-agencies-use-cellphone-location-data-for-
immigration-enforcement-11581078600, acessado em 16 de novembro de 2023.
408 Michelle Boorstein, “Top .. Catholic church official resigns aer cellphone data used
to track him on Grindr and to gay bars”, in e Washington Post, Washington, .., 21 de julho
de 2021, disponível em https://www.washingtonpost.com/re ligion/2021/07/20/bishop-
misconduct-resign-burrill/, acessado em 16 de novembro de 2023.
409 Yves-Alexandre de Montjoye, “Unique in the crowd: the privacy bounds of human
mobility”, in Scienti c Reports, vol. 3, n. 1376, 2013.
413 A Babel Street, uma empresa de venda de dados, compra todos os seus dados com a
Venntel. A Venntel, por sua vez, adquire grande parte de seus dados de sua empresa matriz, a
Gravy Analytics, a qual, por sua vez, adquire dados da Complementics, da Prediccio e da
Mobilewalla. Isso gera um mercado anual de 12 bilhões de dólares. Cf. Jon Keegan & Alfred Ng,
“ere’s a multibillion-dollar market for your phone’s location data”, in e Markup, 30 de
setembro de 2021, disponível em https://themarkup.org/privacy/2021/09/30/theres-a-
multibillion-dollar-market-for-your-phones-locationdata, acessado em 16 de novembro de
2023.
414 Affectiva, “Affectiva Introduces New Functionality to Enhance Media Analytics Insight”,
disponível em https://www.affectiva.com/news-item/ affectiva-introduces-new-functionality-
to-enhance-media-analytics-insight/, acessado em 16 de novembro de 2023.
415 Joel Reardon, “50 ways to leak your data: an exploration of apps’ circumvention of the
Android permissions system”, in Security Symposium, Santa Clara, 2019.
416 Jon Keegan & Alfred Ng, “ere’s a multibillion-dollar market for your phone’s location
data”, in e Markup, 30 de setembro de 2021, disponível em
https://themarkup.org/privacy/2021/09/30/theres-a-multibillion-dollarmarket-for-your-
phones-location-data, acessado em 16 de novembro de 2023.
417 Miriam Ruhenstroth, “How Facebook knows which apps you use — and why this
matters”, in Mobilisicher, 1 de junho de 2022, disponível em https://
mobilsicher.de/ratgeber/how-facebook-knows-which-apps-you-use-and-whythis-matters,
acessado em 16 de novembro de 2023.
418 Charlie Warzel, “Apps are revealing your private information to Facebook and you
probably don’t know it”, in BuzzFeed, 19 de dezembro de 2018, disponível em
https://www.buzzfeednews.com/article/charliewarzel/ apps-are-revealing-your-private-
information-to-facebook-and, acessado em 16 de novembro de 2023.
419 Miriam Ruhenstroth, “How Facebook knows which apps you use — and why this
matters”, in Mobilisicher, 1 de junho de 2022, disponível em https://
mobilsicher.de/ratgeber/how-facebook-knows-which-apps-you-use-and-whythis-matters,
acessado em 16 de novembro de 2023.
420 Megha Rajagopalan, “Period tracker apps used by millions of women are sharing
incredibly sensitive data with Facebook”, in BuzzFeed, 9 de setembro de 2019, disponível em
https://www.buzzfeednews.com/article/meghara/period-tracker-apps-facebook-maya-mia-fem,
acessado em 16 de novembro de 2023.
421 Kashmir Hill, “How Target gured out a teen girl was pregnant before her father did”, in
Forbes, 16 de fevereiro de 2012, disponível em https://
www.forbes.com/sites/kashmirhill/2012/02/16/how-target- gured-out-a-teengirl-was-
pregnant-before-her-father-did/?sh=7867f0446668, acessado em 16 de novembro de 2023.
422 Shai Oster, “Chinese gaming billionaire buys .. gay dating app Grindr”, in Bloomberg,
11 de janeiro de 2016, disponível em https://www.bloomberg.com/news/articles/2016-01-
12/chinatech-billionaire-buys-control-of-us-gay-dating-app-grindr, acessado em 16 de
novembro de 2023.
424 Norwegian Consumer Council, “Out of control: how consumers are exploited by the
online advertising industry”, in Forbruker Râdet, Oslo, 2020, disponível em
https:// l.forbrukerradet.no/wp-content/ uploads/2020/01/2020-01-14-out-of-control- nal-
version.pdf, acessado em 16 de novembro de 2023.
426 Laura DeNardis, e internet in everything: freedom and security in a world with no off
switch. New Haven: Yale University Press, 2020.
427 Samuel Greengard, e Internet of ings. Cambridge: Press, 2015, pp. -.
428 Research and Markets, “China home appliances markets, 2020-2026: subsidy by the
Chinese Government, initiatives of Chinese Companies, -19 impact”, in pr Newswire, 13
de novembro de 2020, disponível em https://www.prnewswire.com/news-releases/ china-home-
appliances-markets-2020-2026-subsidy-by-the-chinese-government--initiatives-of-chinese-
companies-covid-19-impact-301172898.html, acessado em 16 de novembro de 2023.
429 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, p. 172.
430 Citado por Josh Chin e Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of
social control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, p. 92.
431 Xie Yu, “Haier bought ge Appliances for $5.6 billion. now it’s working on xing it”, in
South China Morning Post, Hong Kong, 23 de outubro de 2017, disponível em
https://www.scmp. com/business/companies/article/2116486/chinas-haier-has-plan-help-
continue-turnaround-ge-appliances, acessado em 16 de novembro de 2023.
432 Grand View Research, “Smart home market size, share & trends analysis report by
product, by protocol (Wireless Protocols, Wired Protocols), by application (New Construction,
Retro t), by region, and segment forecasts, 2022–2030”, in , 2018, disponível em https://
www.grandviewresearch.com/industry-analysis/smart-homes-industry/segmentation, acessado
em 16 de novembro de 2023.
433 Jason Cohen, “Amazon’s Alexa collects more of your data than any other smart assistant”,
in pg Mag, 30 de março de 2022, disponível em https:// www.pcmag.com/news/amazons-alexa-
collects-more-of-your-data-than-anyother-smart-assistant, acessado em 16 de novembro de
2023.
434 Leo Kelion, “Google-Nest merger raises privacy issues”, in News, Londres, 8 de
fevereiro de 2018, disponível em https://www.bbc.com/news/technology-42989073, acessado
em 16 de novembro de 2023.
435 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p.
8.
436 omas Brewster, “Smart home surveillance: governments tell Google’s nest to hand
over data 300 times”, in Forbes, 13 de outubro de 2018, disponível em
https://www.forbes.com/sites/thomasbrewster/2018/10/13/smarthome-surveillance-
governments-tell-googles-nest-to-hand-over-data-300times/?sh=5a5bdc9e2cfa, acessado em 16
de novembro de 2023.
437 David E. Pozen, “e Mosaic eory, National Security, and the Freedom of Information
Act”, in e Yale Law Journal, vol. 115, n. 3, 2005, p. 628.
439 O sistema pertence à Noel-Levitz, uma rma de consultoria em educação. , “Identify
which students are most likely to enroll with this predictive modeling tool”, disponível em
https://www. ruffalonl.com/enrollment-management-solutions/cultivating-applicants/ forecast-
plus-student-recruitment-predictive-modeling/, acessado em 16 de novembro de 2023.
440 Os engenheiros da Apple revelaram que escutavam a informação pessoal, médica, de
trá co de drogas e até mesmo pessoas tendo momentos íntimos. Tudo é registrado. Cf. Alex
Hern, “Apple contractors ‘regularly hear con dential details’ on Siri recordings”, in e
Guardian, 26 de julho de 2019, https://www.theguardian.com/technology/2019/jul/26/apple-
contractors-regularly-hear-con dential-details-on-siri-recordings, acessado em 16 de
novembro de 2023.
441 Já no ano de 2017, a empresa ree Square Market havia instalado chips em seus
empregados, o que lhes permitia entrar no edifício, conectar-se à rede e até mesmo comprar
comida. E isso não era novidade: na Suécia, os implantes de chips começaram a ocorrer lá por
2014. Cf. “Wisconsin Company ree Square Market to Microchip Employees”, in News,
24 de julho de 2017, disponível em https://www.bbc.com/news/world-us-canada-40710051,
acessado em 16 de novembro de 2023; Jane Wake eld, “e Rise of the Swedish Cyborgs”, in
News, 10 de dezembro de 2014, disponível em https://www.bbc.com/news/technology-
30144072, acessado em 16 de novembro de 2023.
442 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 2.
443 No Canadá, a seguradora Manulife oferece gratuitamente toda uma linha de relógios de
monitoramento da Garmin — pontos vão sendo somados conforme o nível de exercício, que
podem ser convertidos em descontos no seguro anual. Disponível em
https://www.manulife.ca/personal/vitality/ rewards-and-bene ts/garmin.html, acessado em 18
de novembro de 2023.
444 Esses modelos matemáticos, portanto, levam em conta se eu dou de encontro com gente
que esteja alcoolizada ou que dirija com o celular na mão (em razão do que eles me penalizarão,
embora eu mesmo não tenha nada a ver com isso), se eu dirijo por área onde há um alto índice
de acidentes e, até mesmo, como eu estou me sentindo ao dirigir, já que algumas empresas
empregam reconhecimento facial da pessoa ao volante para analisar o estado de ânimo, se
boceja, se se distrai etc. Cf. Kristen Hall-Geisler & Jennifer Lobb, “How do those car insurance
tracking devices work?”, in .. News, 9 de março de 2022, disponível em https://www.
usnews.com/insurance/auto/how-do-those-car-insurance-tracking-deviceswork, acessado em
18 de novembro de 2023.
445 Esse é o caso das seguradoras e transportadoras, que agora podem combinar ao vivo e
em tempo real a posição geográ ca do caminhão com rastreamento de bordo e câmeras de
reconhecimento facial, que oferecem um uxo constante de dados de comportamento. Com
todos esses dados, é possível analisar minuciosamente cada motorista, as diferentes rotas,
avaliar o gasto de combustível e comparar os resultados em diferentes momentos do dia e da
noite. É possível até calcular velocidades ideais para diferentes superfícies da estrada. Cf. Aaron
Huff, “Dash cameras evolve with for facial recognition, driver self-coaching”, in ccj, 1 de
julho de 2020, disponível em https://www.ccjdigital.com/business/article/14939758/ dash-
cameras-use-facial-recognition-driver-self-coaching, acessado em 18 de novembro de 2023.
448 Jeff Orlowski, El dilema de las redes sociales. Estados Unidos: Net ix, 2020, disponível
em https://www.thesocialdilemma.com, acessado em 12 de novembro de 2023.
449 Ibid.
450 J. Firth, “e ‘online brain’: how the internet may be changing our cognition”, in World
Psychiatry, vol. 18, n. 2, 2019, p. 120.
451 A publicação dos Twitter Files, por parte de Elon Musk, por exemplo, revelou como um
número grande de contas tinha a visibilidade restringida porque estas eram “politicamente
incorretas” por denunciarem certas ideologias de esquerda ou ideologia trans, ou por apoiar
um candidato concreto (por exemplo, apoiar Trump) ou questionar o resultado das eleições. Cf.
Bryan Passi ume, “Twitter les explained, and what they revealed about tech censorship”, in
National Post, Toronto, disponível em https://nationalpost.com/ news/twitter- les-explained-
and-what-they-revealed-about-tech-censorship, acessado em 18 de novembro de 2023.
452 John Paul Titlow, “How Instagram learns from your likes to keep you hooked”, in Fast
Company, 7 de julho de 2017, disponível em https://www. fastcompany.com/40434598/how-
instagram-learns-from-your-likes-to-keepyou-hooked, acessado em 18 de novembro de 2023.
453 Alex Hern, “‘Never get high on your own supply’: why social media bosses don’t use
social media”, in e Guardian, Londres, 23 de janeiro de 2018, disponível em
https://www.theguardian.com/media/2018/jan/23/neverget-high-on-your-own-supply-why-
social-media-bosses-dont-use-social-media, acessado em 18 de novembro de 2023.
454 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 3.
455 Aynne Kokas se distingue por a rmar claramente o elemento de manipulação que atinge
populações inteiras. Ver Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for
digital sovereignty. Nova York: Oxford University Press, 2023, p. 37.
456 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 21.
457 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 181.
459 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, pp.
77–78.
460 Mark Coeckelbergh, ai Ethics. Cambridge: Press, 2020, p. 64.
461 Já há sistemas de , por exemplo, que conseguem captar se a pessoa sofre de depressão,
informação com base na qual se pode oferecer publicidade para explorar a situação.
463 Loti de Esteban, “Hello Barbie — making children’s dreams come true”, in Digital
Innovation and Transformation, 17 de abril de 2020, disponível em
https://d3.harvard.edu/platform-digit/submission/hello-barbie-ai-making-childrens-dreams-
come-true/, acessado em 18 de novembro de 2023.
465 Jae-Ho Han, “Arti cial intelligence in eye disease: recent developments, applications,
and surveys”, in Diagnostics, vol. 12, n. 8, 2022, p. e1927.
466 Ethem Alpaydin, Machine Learning. Cambridge: Press, 2021, pp. 105–141.
467 Lukacs de Pereny, “La tiranía de los algoritmos”, in Carlos Beltramo & Carlos Polo
Samaniego, Pandemonium ¿De la pandemia al control total? Front Royal: Population Research
Institute, 2020, p. 47.
468 Yotam Mann, “ Duet”, in Experiments with Google, maio de 2017, disponível em
https://experiments.withgoogle.com/ai-duet, acessado em 18 de novembro de 2023.
470 Nicholas Carr, e shallows: what the internet is doing to our brains. Nova York: W. W.
Norton & Company, 2010, pp. 145–146.
472 Catriona Campbell, by design: a plan for living with arti cial intelligence. Boca
Raton: crc Press, 2022, p. 107.
473 Yuval N. Harari, Homo Deus: a brief history of tomorrow. Toronto: Signal, 2017, p. 393.
[Em português, Homo Deus: uma breve história do amanhã, trad. Paulo Geiger. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016 — ].
474 Catriona Campbell, by design: a plan for living with arti cial intelligence. Boca
Raton: crc Press, 2022, p. 106.
476 Ainda assim, esse processo de automação deve nos levar a pensar sobre o futuro do
trabalho humano e no tipo de vida que teremos em troca.
477 Hannah Arendt, e human condition. Chicago, il.: University of Chicago Press, 1958,
p. 322. [Em português, A condição humana, trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2007 — ].
478 Pablo Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan.
Ontário: Metanoia Press, 2021.
479 A variável tecnológica que, como sempre denuncia Miklos Lukacs, não pode car de
fora de nenhuma análise atual.
480 Murray defende, por exemplo, que a ideologia política do Google é a da esquerda
libertária. Ver Douglas Murray, e madness of crowds: gender, race and identity. Londres:
Bloomsbury, p. 110. [Em português, A loucura das massas: gênero, raça e identidade, trad.
Alessandra Borrunquer. Rio de Janeiro: Record, 2020 — ].
481 Juan Manuel de Prada, “Educación para la esclavitud”, in abc, Madri, 17 de julho de
2006, disponível em https://www.abc.es/opinion/abci-educacion-para-esclavitud-
200607170300-1422484724626_noticia.html, acessado em 18 de novembro de 2023.
482 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
486 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
488 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, p. 15, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_ Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
490 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
491 Disponível em https://eonreality.com/platform/, acessado em 18 de novembro de 2023.
492 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, p. 15, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
494 World Economic Forum, “New vision for education: fostering social and emotional
learning through technology”, in Davos, 2016, disponível em
https://www3.weforum.org/docs/WEF_New_Vision_for_Education.pdf, acessado em 18 de
novembro de 2023.
497 A expressão deepfake era o nome de um usuário do Reddit que subia esses tipos de
vídeos, combinando o deep learning [aprendizado profundo] com o fake [falso]. Cf. Samantha
Cole, “We are truly fucked: everyone is making -Generated fake porn now”, in Motherboard,
25 de janeiro de 2018, disponível em https://www. vice.com/en/article/bjye8a/reddit-fake-porn-
app-daisy-ridley, acessado em 18 de novembro de 2023.
498 Rana Ayyub, “I was the victim of a deepfake porn plot intended to silence me”, in
HuffPost, 21 de novembro de 2018, disponível em https://www.
huffingtonpost.co.uk/entry/deepfake-porn_uk_5bf2c126e4b0f32bd58ba316, acessado em 18 de
novembro de 2023.
499 Catherine Stupp, “Fraudsters used ai to mimic ’s voice in unusual cybercrime case”,
in e Wall Street Journal, Nova York, 30 de agosto de 2019, disponível em https://www.wsj.
com/articles/fraudsters-use-ai-to-mimic-ceos-voice-in-unusual-cybercrimecase-11567157402,
acessado em 18 de novembro de 2023.
500 Zack Sharf, “Anthony Bourdain Doc recreates his voice using arti cial intelligence and
10-plus hours of audio”, in IndieWire, 15 de julho de 2021, disponível em
https://www.indiewire.com/features/general/anthony-bourdain-doc-arti cial-intelligence-
recreate-voice-1234651491, acessado em 18 de novembro de 2023.
501 Shruti Agarwal, “Protecting world leaders against deep fakes”, in cvpr Workshops, 2019,
pp. 38–45, https://openaccess.thecvf.com/content_
CVPRW_2019/papers/Media%20Forensics/Agarwal_Protecting_World_
Leaders_Against_Deep_Fakes_CVPRW_2019_paper.pdf, acessado em 18 de novembro de
2023.
504 Sean Maher, “Deep fakes: seeing and not believing”, in Michael Filimowicz (ed.), Deep
Fakes. Abingdon: Routledge, 2022, pp. 5–6.
505 Emily Grumbling & Anne Johnson, “Implications of arti cial intelligence for
cybersecurity: proceedings of a workshop”, in Engineering National Academies of Sciences and
Medicine (ed.), Deep Fakes. Washington, ..: National Academies Press, 2019, pp. 54–60.
506 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, pp. 108–109.
507 Stephanie Kampf & Mark Kelley, “A new ‘arms race’: how the .. Military is spending
millions to ght fake images”, in cbc News, 18 de novembro de 2018, disponível em
https://www.cbc.ca/news/ science/ ghting-fake-images-military-1.4905775, acessado em 18 de
novembro de 2023. A lei é a S. 2065, Deepfake Report Act of 2019.
508 Michael Filimowicz, Deep fakes: algorithms and society. Abingdon: Routledge, 2022, p.
.
509 Jon Boone, “Indian couple accused of faking photo of summit at Mount Everest”, in e
Guardian, Londres, 29 de junho de 2016, disponível em
https://www.theguardian.com/world/2016/jun/29/mount-everest-summit-india-couple-
morphed-photos, acessado em 18 de novembro de 2023.
510 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p.
8.
512 aler e Sunstein, por exemplo, propõem que seja explorada a psicologia por trás do
processo de decisão, de forma que a pessoa que condicionada a tomar uma decisão especí ca,
mas isso sem ter que coagi-la. Cf. Richard H. aler & Cass R. Sunstein, Nudge: improving
decisions about health, wealth, and happiness. New Haven & Londres: Yale University Press,
2008, p. 6. [Em português, Nudge: como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e
felicidade, trad. Ângelo Lessa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2019 — ].
513 Rod Dreher, Live not by lies: a manual for christian dissidents. Madri: Encuentro, 2021,
p. 148.
514 Segundo Zuboff, novamente, esses processos que forçam nossa conduta têm em vista
“objetivos comerciais”. Cf. Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York:
Public Affairs, 2019, p. 220.
515 Byung-Chul Han, Psicopolítica, trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2014, p. 25.
[Em português, Psicopolítica, trad. Marcelo Liesen. Belo Horizonte: Âyiné, 2018 — ].
516 Essa é a visão proposta por Alex Pentland, Social physics: how social networks can make
us smarter. Nova York: Penguin Books, 2015.
517 Respectivamente, essas empresas são um re exo e uma versão chinesa do Google, da
Amazon e do Facebook/Instagram/Twitter.
518 Mark Coeckelbergh, e political philosophy of ai. Medford: Polity Press, 2022, p. 5.
519 Kelley Cotter & Bianca C. Reisdorf, “Algorithmic knowledge gaps: a new dimension of
inequality”, in International Journal of Communication, 2020, p. 745.
520 Patel conta que as buscas para tarefas escolares nas noites de domingo os zeram
perceber como poderiam analisar a conduta de cada usuário. Cf. Steven Levy, In the plex: how
Google thinks, works, and shapes our lives. Nova York: Simon & Schuster, 2011, pp. 45–46.
522 Um livro que relata como, a partir de 11 de setembro de 2001, as práticas de vigilância
foram intensi cadas e os obstáculos legais existentes até então foram retirados é: David Lyon,
Surveillance aer September 11. Malden: Polity Press, 2003. Ver também Shoshana Zuboff, e
age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p. 115.
523 Michael E. Belko, “Government venture capital: a case study of the InQ-Tel model”, in
Air Force Institute of Technology, 2004.
524 Milton Mueller, Will the internet fragment? Sovereignty, globalization and cyberspace.
Cambridge: Polity Press, 2017.
526 John Markoff, “Pentagon plans a computer system that would peek at personal data of
Americans”, in e New York Times, 9 de novembro de 2002, disponível em
https://www.nytimes.com/2002/11/09/us/threats-responses-intelligence-pentagon-plans-
computer-system-that-would-peek.html, acessado em 18 de novembro de 2023.
527 Se o terrorismo como conceito é ambíguo e continua inde nido desde 2001, quando
Bush declarou a guerra contra o terrorismo internacional, mais difícil ainda é estabelecer o que
se entende por um “padrão de comportamento terrorista”. Ver Pedro Baños, Así se domina el
mundo: desvelando las claves del poder mundial. Barcelona: Ariel, 2017, cap. 4.
528 Lembremo-nos de que a primeira rede social surgiu em 1997 (Six Degrees). Cf. Chenda
Ngak, “en and now: a history of social networking sites”, in cbs News, 6 de julho de 2011,
disponível em https://www.cbsnews. com/pictures/then-and-now-a-history-of-social-
networking-sites/11/, acessado em 18 de novembro de 2023.
529 John Horgan, “.. never really ended creepy ‘Total Information Awareness’ Program”, in
Scienti c American, 7 de junho de 2013, disponível em
https://blogs.scienti camerican.com/cross-check/us-never-really-ended-creepy-total-
information-awareness-program, acessado em 20 de novembro de 2023; Shane Harris, “Total
Recall”, in Foreign Policy, 19 de junho de 2013, disponível em
https://foreignpolicy.com/2013/06/19/ total-recall/, acessado em 20 de novembro de 2023.
531 Shane Harris, “Total Recall”, in Foreign Policy, 19 de junho de 2013, disponível em
https://foreignpolicy.com/2013/06/19/total-recall/, acessado em 20 de novembro de 2023.
532 John M. Simpson, “Lost in the cloud: Google and the Government”, in Consumer
Watchdog, janeiro de 2011, disponível em https://consumerwatchdog.org/privacy/lost-cloud-
google-and-us-government/, acessado em 20 de novembro de 2023.
533 Jennifer Valentino DeVries, “Google’s Sensorvault is a boon for law enforcement. is is
how it works”, in e New York Times, Nova York, 13 de abril de 2009, disponível em
https://www.nytimes.com/2019/04/13/technology/google-sensorvault-location-tracking.html,
acessado em 20 de novembro de 2023.
534 Jennifer Valentino DeVries, “Tracking phones, Google is a dragnet for the police”, in e
New York Times, Nova York, 13 de abril de 2019, disponível em
https://www.nytimes.com/interactive/2019/04/13/us/google-location-tracking-police.html,
acessado em 20 de novembro de 2023.
535 Spencer Ackerman & Sam ielman, “ Intelligence Chief: we might use the internet of
things to spy on you”, in e Guardian, Londres, 9 de fevereiro de 2016, disponível em
https://www. theguardian.com/technology/2016/feb/09/internet-of-things-smart-home-
devices-government-surveillance-james-clapper, acessado em 20 de novembro de 2023.
536 A empresa Venntel, que, por sua vez, compra dados da Gravy Analytics, tem contratos
atuais (assinados em 2021) com várias agências federais, dentre as quais estão: , , ,
, e . Os dados públicos estão disponíveis em
https://www.fpds.gov/ezsearch/fpdsportal?
indexName=awardfull&templateName=1.5.3&s=FPDS.GOV&q=Venntel&x=0&y=0, acessado
em 20 de novembro de 2023. O também assinou contrato com a Venntel em 2020 para
poder entrar em sua base de dados e realizar buscas. Cada pacote de 12 mil buscas custou 20
mil dólares. Cf. , “Contract with Venntel”, disponível em https://vault.i.gov/contract-with-
venntel/contract-with-venntel-part-01-of-01/view, acessado em 20 de novembro de 2023.
537 Joseph Cox, “Customs and border protection paid $476,000 to a location data rm in
new deal”, in Motherboard, 25 de agosto de 2020, disponível em
https://www.vice.com/en/article/k7qyv3/customs-border-protection-venntel-location-data-dhs,
acessado em 20 de novembro de 2023.
538 Byron Tau & Michelle Hackman, “Federal agencies use cellphone location data for
immigration enforcement”, in Wall Street Journal, Nova York, 7 de fevereiro de 2020, disponível
em https://www.wsj.com/articles/ federal-agencies-use-cellphone-location-data-for-
immigration-enforcement-11581078600, acessado em 20 de novembro de 2023.
539 O tem feito negócios com a Venntel desde, pelo menos, 2017. Cf. site disponível em
https://www.dhs.gov/sites/default/ les/2021-12/Venntel%20Contract%20Document-ocr-
_0.pdf, acessado em 20 de novembro de 2023.
540 Byron Tau, “ used cellphone location data to try to nd suspects”, in e Wall Street
Journal, Nova York, 19 de junho de 2020, disponível em https://www.wsj.com/articles/irs-used-
cellphone-location-data-to-try-to- nd-suspects-11592587815, acessado em 20 de novembro de
2023.
542 Byron Tau, “Academic project used marketing data to monitor Russian Military Sites”, in
Wall Street Journal, Nova York, 18 de julho de 2020, disponível em
https://www.wsj.com/articles/academic-project-used-marketing-data-to-monitor-russian-
military-sites-11595073601, acessado em 20 de novembro de 2023.
545 Byron Tau, “Academic project used marketing data to monitor Russian Military Sites”, in
Wall Street Journal, Nova York, 18 de julho de 2020, disponível em
https://www.wsj.com/articles/academic-project-used-marketing-data-to-monitor-russian-
military-sites-11595073601, acessado em 20 de novembro de 2023.
547 Jessica Murphy, “Trudeau vows to freeze anti-mandate protesters’ bank accounts”, in bbc
News, Londres, 15 de fevereiro de 2022, disponível em https://www.bbc.com/news/world-us-
canada-60383385, acessado em 20 de novembro de 2023.
548 Charles Levinson, “rough apps, not warrants, ‘Locate ’ allows federal law
enforcement to track phones”, in Protocol, 5 de março de 2020, disponível em
https://www.protocol.com/government-buying-location-data, acessado em 20 de novembro de
2023.
549 Joseph Cox, “How the .. Military buys location data from ordinary apps”, in
Motherboard, 16 de novembro de 2020, disponível em
https://www.vice.com/en/article/jgqm5x/us-military-location-data-xmode-locate-x, acessado
em 16 de novembro de 2023.
550 Joseph Cox, “Military unit that conducts drone strikes bought location data from
ordinary apps”, in Motherboard, 4 de março de 2021, disponível em
https://www.vice.com/en/article/y3g97x/location-dataapps-drone-strikes-iowa-national-guard,
acessado em 20 de novembro de 2023.
551 “Secret Service Aims to wart Credit Card Skimming”, in United States Secret Service,
16 de fevereiro de 2018, disponível em https://
www.secretservice.gov/press/releases/2018/02/secret-service-aims-thwartcredit-card-
skimming, acessado em 20 de novembro de 2023.
552 É o direito protegido pela Quarta Emenda da Constituição dos Estados Unidos, embora
não con gure uma violação de privacidade, desde a sentença Suprema Corte dos Estados
Unidos vs. Miller, em 2015, se as agências federais usarem dados obtidos por terceiros, como
Google, Facebook ou empresas de marketing, e se o usuário houver dado prévio consentimento
quando aceitou os termos de uso de uma aplicação ou serviço. Cf. “Fourth Amendment”, in
Constitution Annotated, disponível em
https://constitution.congress.gov/constitution/amendment-4/, acessado em 20 de novembro de
2023; “United States v. Miller, et al.”, in Civil Rights Division, 24 de agosto de 2015, disponível
em https://www. justice.gov/crt/case-document/united-states-v-miller-et-al, acessado em 20 de
novembro de 2023.
554 Byron Tau, “.. Government Contractor Embedded Soware in Apps to Track Phones”,
in Wall Street Journal, Nova York, 7 de agosto de 2020, disponível em https://www.wsj.com/
articles/u-s-government-contractor-embedded-soware-in-apps-to-trackphones-11596808801,
acessado em 20 de novembro de 2023.
555 Byron Tau, “.. Government contractor embedded soware in apps to track phones”, in
Wall Street Journal, Nova York, 7 de agosto de 2020, disponível em
https://www.wsj.com/articles/u-s-government-contractor-embedded-soware-in-apps-to-
track-phones-11596808801, acessado em 20 de novembro de 2023.
556 Joseph Cox, “.. special operations command paid $500,000 to secretive location data
rm”, in Motherboard, 30 de março de 2021, disponível em
https://www.vice.com/en/article/z3vjxj/ anomaly-6-six-special-operations-command, acessado
em 20 de novembro de 2023.
557 Sam Biddle & Jack Poulson, “American phone-tracking rm demo’d surveillance powers
by spying on and ”, in e Intercept, 22 de abril de 2022, disponível em
https://theintercept.com/2022/04/22/anomaly-six-phone-tracking-zignal-surveillance-cia-nsa/,
acessado em 20 de novembro de 2023.
559 Sam Biddle & Jack Poulson, “American phone-tracking rm demo’d surveillance powers
by spying on and ”, in e Intercept, 22 de abril de 2022, disponível em
https://theintercept.com/2022/04/22/anomaly-six-phone-tracking-zignal-surveillance-cia-nsa/,
acessado em 20 de novembro de 2023.
560 Byron Tau, “.. Government Contractor Embedded Soware in Apps to Track Phones”,
in Wall Street Journal, Nova York, 7 de agosto de 2020, disponível em https://www.wsj.com/
articles/u-s-government-contractor-embedded-soware-in-apps-to-trackphones-11596808801,
acessado em 20 de novembro de 2023.
561 Timothy Williams, “Facial recognition soware moves from overseas wars to local
police”, in e New York Times, 12 de agosto de 2015, disponível em
https://www.nytimes.com/2015/08/13/us/facial-recognition-soware-moves-from-overseas-
wars-to-local-police.html, acessado em 20 de novembro de 2023.
562 Natasha Singer, “Why Apple and Google’s virus alert apps had limited success”, in e
New York Times, 27 de maio de 2021, disponível em https://
www.nytimes.com/2021/05/27/business/apple-google-virus-tracing-app.html, acessado em 20
de novembro de 2023.
563 Swikar Oli, “Canadas public health agency admits it tracked 33 million mobile devices
during lockdown”, in National Post, Toronto, 24 de dezembro de 2021, disponível em
https://nationalpost.com/news/canada/canadas-public-health-agency-admits-it-tracked-33-
million-mobile-devices-during-lockdown, acessado em 20 de novembro de 2023.
564 Bobby Allyn, “Trump signs executive order that will effectively ban use of TikTok in the
..”, in , Washington, .., 6 de agosto, 2020, disponível em
https://www.npr.org/2020/08/06/900019185/trump-signs-executive-order-that-will-effectively-
ban-use-of-tiktok-in-the-u-s, acessado em 20 de novembro de 2023; Mansoor Iqbal, “WeChat
revenue and usage statistics (2022)”, in Business of Apps, 6 de setembro, 2022, disponível em
https:// www.businessofapps.com/data/wechat-statistics/, acessado em 20 de novembro de
2023.
565 A Índia fez o mesmo com 59 aplicativos de empresas chinesas, incluindo o TikTok e o
WeChat. Cf. Zak Doffman, “New TikTok ban suddenly hits millions of users as serious
problems get worse”, in Forbes, 30 de junho de 2020, disponível em https://www.forbes.com/
sites/zakdoffman/2020/06/30/tiktoks-worst-nightmare-has-just-cometrue/?sh=58c217765681,
acessado em 20 de novembro de 2023.
566 Bobby Allyn, “Class-Action lawsuit claims TikTok steals kids’ data and sends it to
China”, in , Washington, .., 4 de agosto de 2020, disponível em https://www.npr.
org/2020/08/04/898836158/class-action-lawsuit-claims-tiktok-steals-kids-data-and-sends-it-to-
china, acessado em 20 de novembro de 2023.
567 Bobby Allyn, “.. Judge halts Trump’s TikTok ban, the 2nd Court to fully block the
action”, in , 7 de dezembro de 2020, disponível em https://www.npr.
org/2020/12/07/944039053/u-s-judge-halts-trumps-tiktok-ban-the-2nd-courtto-fully-block-
the-action, acessado em 20 de novembro de 2023; Tali Arbel & Matt O’Brien, “Biden backs off
on TikTok ban in review of Trump China moves”, in News, 10 de fevereiro de 2021,
disponível em https://apnews.com/article/donald-trump-jen-psaki-
ca5e68d8b23cb26a0e964b3ea5fe826d, acessado em 20 de novembro de 2023.
568 A única exceção são as agências de segurança encarregadas de alguma investigação. Cf.
David Ingram, “Biden signs TikTok ban for Government devices, setting up a chaotic 2023 for
the App”, in News, 30 de dezembro de 2022, disponível em https://www.nbcnews.
com/tech/tech-news/tiktok-ban-biden-government-college-state-federal-security-privacy-
rcna63724, acessado em 20 de novembro de 2023.
569 Kataballa Roberts, “Major Texas University blocks students from using TikTok on
network”, in Epoch Times, 18 de janeiro de 2023, disponível em
https://www.theepochtimes.com/us/major-texas-university-blocks-students-from-using-tiktok-
on-network-4993371, acessado em 20 de novembro de 2023.
570 James Hale, “Chinese tech giant ByteDance reportedly working to bring TikTok’s
operations stateside”, in TubeFilter, 29 de maio de 2020, disponível em
https://www.tube lter.com/2020/05/29/bytedance-tiktok-operations-china-us/, acesso em 20 de
novembro de 2023.
571 Eric Geller, “Trump signs order setting stage to ban Huawei from ..”, in Politico, 15 de
maio de 2019, disponível em https://www.politico.com/story/2019/05/15/trump-ban-huaweius-
1042046, acessado em 20 de novembro de 2023.
572 Diane Bartz & Alexandra Alper, “.. bans new Huawei, equipment sales, citing
National Security risk”, in Reuters, 30 de novembro de 2022, disponível em https://
www.reuters.com/business/media-telecom/us-fcc-bans-equipment-sales-imports-zte-huawei-
over-national-security-risk-2022-11-25/, acessado em 20 de novembro de 2023.
573 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023.
574 Lyombe Eko, “Google this: the Great Firewall of China, the wheel of India, Google
Inc., and internet regulation”, in Journal of Internet Law, vol. 15, n. 3, 2011, pp. 3–14.
576 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, pp. 56–57.
577 A falta de regulamentação se deve principalmente ao fato de que o governo dos Estados
Unidos deu prioridade ao crescimento tecnológico.
578 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, p. 2.
579 Pengyu Chen, “Population genetic analysis of modern and ancient variations yields
new insights into the formation, genetic structure, and phylogenetic relationship of Northern
Han Chinese”, in Frontiers in Genetics, vol. 10, 2019, p. 1.045.
580 Alex Stone & Peter Wood, China’s Military-Civil Fusion Strategy. Montgomery: China
Aerospace Studies Institute, 2020, p. 8.
581 , “Chinese tech giants submit ‘top secret’ algorithms to Beijing regulator”, in r , 16 de
agosto de 2022, disponível em https://www.r .fr/en/science-and-technology/20220816-chinese-
tech-giants-submit-top-secret-algorithms-to-beijing-regulator, acessado em 20 de novembro de
2023.
582 Na China, o aplicativo usa o mesmo logo, mas tem outro nome: Douyin (抖音). Cf. Zak
Doffman, “Yes, TikTok has a serious China problem: here’s why you should be concerned”, in
Forbes, 9 de julho de 2020, disponível em
https://www.forbes.com/sites/zakdoffman/2020/07/09/tiktok-serious-chi na-problem-ban-
security-warning/?sh=1f23c841f22a, acessado em 20 de novembro de 2023.
584 Jack Nicas, “Apple’s compromises in China: 5 takeaways”, in e New York Times, 17 de
maio de 2021, disponível em https://www.nytimes. com/2021/05/17/technology/apple-china-
privacy-censorship.html, acessado em 20 de novembro de 2023.
585 Apple Support, “Learn more about iCloud in China Mainland”, 26 de maio de 2020,
disponível em https://support.apple.com/enca/
HT208351#:~:text=iCloud%20in%20China%20mainland%20is,and%20 comply%20
with%20Chinese%20regulations, acessado em 20 de novembro de 2023. [ é a sigla em
inglês do nome do provedor do serviço de big data na China, que signi ca Guizhou-Cloud Big
Data — ].
586 Trefor Moss, “Tesla to store China data locally in new data center”, in e Wall Street
Journal, Nova York, 26 de maio de 2021, disponível em https://www.wsj.com/articles/tesla-to-
store-china-data-locally-in-new-datacenter-11622015001, acessado em 20 de novembro de
2023.
588 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, p. 45.
589 É importante notar que, na China, é necessária uma autorização do governo para se
obter um número de celular, o que signi ca ser fotografado (e, em alguns casos, submeter-se a
escaneamento de reconhecimento facial) e ter seus dados biométricos coletados. Além disso,
esse número é conectado às redes sociais da pessoa, de modo que o governo passa a ter acesso a
todo tipo de informação gerada por cada indivíduo. Cf. Gelles, “Google Sundar Pichai:
technology doesn’t solve humanity’s problems”, in e New York Times, Nova York, 8 de
novembro de 2018, disponível em https://www.nytimes.com/2018/11/08/business/sundar-
pichai-google-corner-office.html, acessado em 29 de novembro de 2023; Ryan Gallagher,
“Google plans to launch censored search engine in China, leaked documents reveal”, in e
Intercept, 1 de agosto de 2018, disponível em https://theintercept.com/2018/08/01/google-
china-search-engine-censorship/; James Griffiths, “China is rolling out facial recognition for all
new mobile phone numbers”, in cnn Business, 2 de dezembro de 2019, disponível em
https://edition.cnn.com/2019/12/02/tech/china-facial-recognition-mo bile-intl-hnk-
scli/index.html, acessado em 20 de novembro de 2023.
590 Adam Jourdan, “Tim Cook and Mark Zuckerberg meet with Chinese President Xi
Jinping in Beijing”, in Insider, 30 de outubro de 2017, disponível em
https://www.businessinsider.com/tim-cook-and-mark-zuckerberg-meetwith-china-president-
xi-jinping-in-beijing-2017-10#:~:text=SHANGHAI%20
%E2%80%94%20Apple%20CEO%20Tim%20Cook,broadcaster%20
China%20Central%20Television%20reported, acessado em 20 de novembro de 2023.
591 Madhumita Murgia & Yuan Yang, “Microso worked with Chinese Military University
on arti cial intelligence”, in Financial Times, 10 de abril de 2019, disponível em
https://www..com/content/9378e7ee-5ae6-11e9-9dde7aedca0a081a, acessado em 20 de
novembro de 2023.
592 Ryan Gallagher, “How .. tech giants are helping to build China’s surveillance state”, in
e Intercept, 11 de julho de 2019, disponível em https://theintercept.com/2019/07/11/china-
surveillance-google-ibm-semptian/, acessado em 20 de novembro de 2023.
593 Jyh-An Lee, “Forced technology transfer in the Case of China”, in Boston University
Journal of Science and Technology Law, vol. 26, n. 2, 2020, pp. 324–352.
594 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, pp. 18–19.
595 Art. 38 da “Lei de Segurança Nacional de Hong Kong”, 2020, in Aynne Kokas,
Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty. Nova York: Oxford
University Press, 2023, p. 66.
596 Lizhi Liu, “e rise of data politics: Digital China and the world”, in Studies in
Comparative International Development, vol. 56, n. 1, 2021, p. 56.
597 Sarah McKune & Shazeda Ahmed, “e contestation and shaping of cyber norms
through China’s internet sovereignty agenda”, in International Journal of Communicatio, vol.
12, 2018, pp. 3.835–3.855.
598 Sheena Chestnut Greitens, “Surveillance, security, and liberal democracy in the post-
world”, in International Organization, vol. 74, n. S1, 2020, pp. 169–190.
599 Antoaneta Roussi, “Resisting the Rise of Facial Recognition”, in Nature, vol. 587, n.
7.834, 2020, pp. 350–353, disponível em https://www. nature.com/articles/d41586-020-03188-2,
acessado em 20 de novembro de 2023.
600 John Aglionby, “African Union accuses China of hacking headquarters”, in Financial
Times, 29 de janeiro de 2018, disponível em https://www. .com/content/c26a9214-04f2-11e8-
9650-9c0ad2d7c5b5, acessado em 20 de novembro de 2023.
601 Paul Bischoff, ”Surveillance camera statistics: which cities have the most
cameras?”, in Comparitech, 11 de julho de 2022, disponível em
https://www.comparitech.com/vpn-privacy/the-worldsmost-surveilled-cities/, acessado em 20
de novembro de 2023.
602 Nectar Gan, “China is installing surveillance cameras outside people’s front doors... and
sometimes inside their homes”, in cnn Business 28 de abril de 2020, disponível em
https://edition.cnn.com/2020/04/27/asia/cctv-cameras-china-hnk-intl/index.html, acessado em
20 de novembro de 2023; Aaron Sarin, “China in the age of surveillance”, in Quillette, 25 de
setembro de 2022, disponível em https://quillette.com/2022/09/25/china-in-the-age-of-
surveillance/, acessado em 20 de novembro de 2023.
603 Bianji Liang Jun, “Facial recognition used to analyze students’ classroom behaviors”, in
People’s Daily Online, 19 de maio de 2018, disponível em
http://en.people.cn/n3/2018/0519/c90000-9461918.html, acessado em 20 de novembro de 2023.
604 Liu Caiyu, “Chinese schools monitor students activities, targeting truancy with
intelligent uniforms”, in Global Times, 20 de dezembro de 2018, disponível em
https://www.globaltimes.cn/page/201812/1132856.shtml, acessado em 20 de novembro de 2023.
605 Bischoff, “Surveillance camera statistics: which cities have the most cameras?”, in
Comparitech, 11 de julho de 2022, disponível em https://www.comparitech.com/vpn-
privacy/the-worldsmost-surveilled-cities/, acessado em 20 de novembro de 2023.
606 Umberto Bacchi, “‘I know your favourite drink’: Chinese smart city to put in charge”,
in Reuters, 3 de dezembro de 2020, disponível em https://www.reuters.com/article/china-tech-
city/i-knowyour-favourite-drink-chinese-smart-city-to-put-ai-in-charge-idUSL8N2IJ24L,
acessado em 20 de novembro de 2023.
607 Josh Chin & Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of social
control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, p. 7.
608 Redação, “Quiénes son los uigures, la etnia que China está deteniendo en campamentos
de reeducación”, in bbc News Mundo, 31 de agosto de 2018, disponível em
https://www.bbc.com/mundo/noticias-internacional-45368245, acessado em 20 de novembro
de 2023.
609 Josh Chin & Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of social
control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, pp. 4–6.
610 Yael Grauer, “Revealed: Massive Chinese Police Database”, in e Intercept, 29 de janeiro
de 2021, disponível em https://theintercept. com/2021/01/29/china-uyghur-muslim-
surveillance-police/, acessado em 20 de novembro de 2023.
611 Josh Chin & Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of social
control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, pp. 92–93.
614 Junxi Qian, “Deciphering the prevalence of neighborhood enclosure amidst post-1949
Chinese cities: a critical synthesis”, in Journal of Planning Literature, vol. 29, n. 1, 2014, pp. 3–
19.
615 Jie Yang, “e politics of the Dang’an: spectralization, spatialization, and neoliberal
governmentality in China”, in Anthropological Quarterly, vol. 84, n. 2, 2011, pp. 507–533.
616 O conceito arquitetônico do panóptico foi projetado em 1784 por Samuel Bentham, um
engenheiro mecânico inglês, enquanto trabalhava em Krichev, na atual Bielorrússia. Quem
popularizou o conceito, contudo, foi seu irmão, Jeremy Bentham, que lhe roubou a ideia e
desenhou uma espécie de prisão circular com uma torre no centro, que dava a impressão de os
presos serem constantemente vigiados. Michel Foucault adotou esse desenho do panóptico para
explicar a função da disciplina e do castigo na manutenção da ordem social. Mais recentemente,
Byung-Chul Han elaborou o conceito de panóptico digital. Cf. Michel Foucault, Vigilar y
castigar: nacimiento de la prisión. Buenos Aires: Siglo , 2002; Byung-Chul Han,
Psicopolítica, trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2014.
617 Rogier Creemers, “China’s chilling plan to use social credit ratings to keep score on its
citizens”, in cnn, 27 de outubro de 2015, disponível em
https://www.cnn.com/2015/10/27/opinions/china-social-credit-score-creemers/index.html,
acessado em 20 de novembro de 2023.
618 Por décadas, a China só permitia ter um lho, o que levou a abortos forçados de milhões
de mulheres. No ano de 2016, diante da catástrofe populacional que se previa, o governo
aumentou o limite a dois lhos por casal, mas, diante da gravidade do problema, elevou o limite
novamente, em 2021, a três lhos. Cf. Stephen McDonell, “China allows three children in major
policy shi”, in bbc News, Londres, 31 de maio de 2021, disponível em
https://www.bbc.com/news/world-asia-china-57303592, acessado em 20 de novembro de 2023.
619 Aynne Kokas, Trafficking data: how China is winning the battle for digital sovereignty.
Nova York: Oxford University Press, 2023, p. 64.
620 Jack Karsten & Darrell West, “China’s social credit system spreads to more daily
transactions”, in Brookings Institution, 18 de junho de 2018, disponível em
https://www.brookings.edu/articles/chinas-social-credit-system-spreads-to-more-daily-
transactions, acessado em 20 de novembro de 2023.
621 Charlie Campbell, “How China is using ‘social credit scores’ to reward and punish its
citizens”, in Time, 2019, disponível em https://time.com/collection/davos-2019/5502592/china-
social-credit-score/, acessado em 20 de novembro de 2023.
622 Fan Liang, “-19 and health code: how digital platforms tackle the pandemic in
China”, in Social media + Society, vol. 6, n. 3, 2020, pp. 1–4.
623 Samantha Hoffman, “Engineering global consent: the Chinese Communist Party’s data-
driven power expansion”, in Australian Strategic Policy Institute, 14 de outubro de 2019,
disponível em https://www.aspistrategist. org.au/engineering-global-consent-the-chinese-
communist-partys-data-driven-power-expansion/, acessado em 20 de novembro de 2023.
624 Adam Green eld, “China’s dystopian tech could be contagious”, in e Atlantic, 14 de
fevereiro de 2018, disponível em https://www.theatlantic.
com/technology/archive/2018/02/chinas-dangerous-dream-of-urban-control/553097/,
acessado em 20 de novembro de 2023.
625 Há uma tradução para o inglês do comunicado do Partido Comunista Chinês sobre a
reforma cultural em “Central Committee of the Chinese Communist Party Decision
Concerning Deepening Cultural Structural Reform”, 26 de fevereiro de 2014, disponível em
https://chinacopyrightandmedia.wordpress.com/2011/10/18/central-committee-of-the-
chinese-communist-party-decision-concerning-deepening-cultural-structural-reform/,
acessado em 20 de novembro de 2023.
626 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 180.
629 É interessante que, antes de assumir a presidência, Biden adicionou à sua equipe uma
grande quantidade de executivos e gerentes do Facebook. Cf. Nancy Scola & Alex ompson,
“Former Facebook leaders are now transition insiders”, in Politico, 16 de novembro de 2020,
disponível em https:// www.politico.com/news/2020/11/16/the-biden-teams-tug-of-war-over-
facebook-436672, acessado em 20 de novembro de 2023.
630 Donald P. Green & Alan S. Gerber, “Introduction to social pressure and voting: new
experimental evidence”, in Political Behavior, vol. 32, n. 3, 2010, pp. 331–336. Já se havia
demonstrado que a pressão social é o melhor mobilizador. Ver Alan S. Gerber, “Social pressure
and voter turnout: evidence from a large-scale eld experiment”, in e American Political
Science Review, vol. 102, n. 1, 2008, pp. 33–48.
632 Consideremos que, no ano 2000, Bush venceu no estado da Flórida por 537 votos e que
foi esse estado o que determinou quem foi o presidente. Cf. Robert M. Bond, “A 61-million-
person experiment in social in uence and political mobilization”, in Nature, vol. 489, n. 7415,
2012, p. 296.
633 Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases inequality and
threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, pp. 180–181.
635 Daniel Kreiss & Philip N. Howard, “New challenges to political privacy: lessons from the
rst .. presidential race in the Web 2.0 era”, in International Journal of Communication, vol.
4, n. 20, 2010, pp. 1032–1050.
636 Sasha Issenberg, e victory lab: the secret science of winning campaigns. Nova York:
Crown, 2013, p. 271.
638 Katie Paul, “Eric Schmidt: Obama’s Chief Corporate Ally”, in Tech Transparency Project,
26 de abril de 2016, disponível em https://www.techtransparencyproject.org/articles/eric-
schmidt-obamas-chief-corporate-ally, acessado em 15 de novembro de 2023.
639 Joshua Green, “Messina consults jobs to Spielberg in craing Obama’s campaign”, in
Bloomberg, 14 de junho de 2012, disponível em https://www.
bloomberg.com/news/articles/2012-06-14/obama-s-messina-taps-googles-schmidt-for-
wisdom-on-winning-race, acessado em 22 de novembro de 2023.
640 Joshua Green, “Messina consults jobs to Spielberg in craing Obama’s campaign”, in
Bloomberg, 14 de junho de 2012, disponível em https://www.
bloomberg.com/news/articles/2012-06-14/obama-s-messina-taps-googles-schmidt-for-
wisdom-on-winning-race, acessado em 22 de novembro de 2023.
641 Dan Balz, “How the Obama campaign won the race for voter data”, in e Washington
Post, Washington, .., 28 de julho de 2013, disponível em
https://www.washingtonpost.com/politics/howthe-obama-campaign-won-the-race-for-voter-
data/2013/07/28/ad32c7b4ee4e-11e2-a1f9-ea873b7e0424_story.html, acessado em 22 de
novembro de 2023.
642 Citado por Cathy O’Neil, Weapons of math destruction: how big data increases
inequality and threatens democracy. Nova York: Crown Publishers, 2016, p. 188.
643 Sasha Issenberg, “How Obama’s team used big data to rally voters”, in mit Technology
Review, vol. 116, n. 1, 2013, p. 41.
644 Sasha Issenberg, “How Obama’s team used big data to rally voters”, in mit Technology
Review, vol. 116, n. 1, 2013, pp. 42–44.
645 Dan Balz, “How the Obama campaign won the race for voter data”, in e Washington
Post, Washington, .., 28 de julho de 2013, disponível em
https://www.washingtonpost.com/politics/howthe-obama-campaign-won-the-race-for-voter-
data/2013/07/28/ad32c7b4ee4e-11e2-a1f9-ea873b7e0424_story.html, acessado em 22 de
novembro de 2023.
646 Joshua Green, “Google’s Eric Schmidt invests in Obama’s big data brains”, in Bloomberg,
31 de maio de 2013, disponível em https://www. bloomberg.com/news/articles/2013-05-
30/googles-eric-schmidt-invests-inobamas-big-data-brains, acessado em 22 de novembro de
2023.
647 Jim Rutenberg, “Data you can believe in: the Obama campaign’s digital masterminds
cash in”, in e New York Times, 20 de junho de 2013, disponível em
https://www.nytimes.com/2013/06/23/magazine/the-obama-campaigns-digital-masterminds-
cash-in.html, acessado em 22 de novembro de 2023.
649 Adam Pasick & Tim Fernholz, “e Stealthy, Eric Schmidt-Backed Startup that’s
working to put Hillary Clinton in the White House”, in Quarts, 9 de outubro de 2015,
disponível em https://qz.com/520652/groundwork-eric-schmidt-startup-working-for-hillary-
clinton-campaign, acessado em 22 de novembro de 2023.
650 Kurt Wagner, “Donald Trump and Hillary Clinton Spent $81 million on Facebook ads
before last year’s election”, in Vox, 1 de novembro de 2017, disponível em
https://www.vox.com/2017/11/1/16593066/trump-clinton-facebook-advertising-money-
election-president-russia, acessado em 22 de novembro de 2023. Um dado interessante é que,
enquanto Hillary culpava as operações do Kremlin por seu fracasso eleitoral, os dados do
Facebook, Twitter e Google revelaram outra realidade: o conteúdo das contas controladas pela
Rússia foi apenas uma gota no oceano em comparação a todos os outros anúncios e publicações
pagos por Hillary e Trump e vistos pelas pessoas em diferentes plataformas.
651 Anônimo, “Facebook ad campaign helped Donald Trump win election, claims
executive”, in bbc, Londres, 8 de janeiro de 2020, disponível em
https://www.bbc.com/news/technology-51034641, acessado em 22 de novembro de 2023.
652 Harry Davies, “Ted Cruz using rm that harvested data on millions of unwitting
Facebook Users”, in e Guardian, Londres, 11 de dezembro de 2015, disponível em
https://www.theguardian.com/us-news/2015/dec/11/ senator-ted-cruz-president-campaign-
facebook-user-data, acessado em 22 de novembro de 2023.
653 Carole Cadwalladr, “‘I made Steve Bannon’s psychological warfare tool’: meet the data
war whistleblower”, in e Guardian, Londres, 18 de março de 2018, disponível em
https://www.theguardian.com/news/2018/ mar/17/data-war-whistleblower-christopher-wylie-
faceook-nix-bannon-trump, acessado em 22 de novembro de 2023.
654 Harry Davies, “Ted Cruz using rm that harvested data on millions of unwitting
Facebook Users”, in e Guardian, Londres, 11 de dezembro de 2015, disponível em
https://www.theguardian.com/us-news/2015/dec/11/ senator-ted-cruz-president-campaign-
facebook-user-data, acessado em 22 de novembro de 2023.
655 Juliana Gruenwald Henderson & Peter Kaplan, “ imposes $5 billion penalty and
sweeping new privacy restrictions on Facebook”, in Federal Trade Commission, 24 de julho de
2019.
656 Augustín Laje, La batalla cultural: re exiones críticas para una Nueva Derecha. Cidade
do México: Harper Collins México, 2022, p. 329.
657 Jonathan Haidt & Tobias Rose-Stockwell, “e dark psychology of social networks”, in
e Atlantic, dezembro de 2019, disponível em https://
www.theatlantic.com/magazine/archive/2019/12/social-media-democracy/600763/, acessado
em 22 de novembro de 2023.
659 D. Kinkead & D. M. Douglas, “e Network and the demos: big data and the epistemic
justi cations of democracy”, in Kevin Macnish & Jai Galliot (eds.), Big data and democracy.
Edimburgo: Edinburgh University Press, 2020, pp. 127–129.
660 Zeynep Tufekci, “e Road from Tahrir to Trump”, in mit Technology Review, vol. 121,
n. 5, 14 de agosto de 2018, pp. 15–16.
661 Matteo Cinelli, “e echo chamber effect on social media”, in Proceedings of the
National Academy of Science, vol. 118, n. 9, 2021, p. e2023301118.
663 Jonathan Haidt & Sam Abrams, “e top 10 reasons American Politics are so broken”, in
e Washington Post, Washington, .., 7 de janeiro de 2015, disponível em
https://www.washingtonpost. com/news/wonk/wp/2015/01/07/the-top-10-reasons-american-
politics-areworse-than-ever/, acessado em 22 de novembro de 2023; Jennifer McCoy &
Benjamin Press, “What happens when democracies become perniciously polarized?”, in
Carnegie Endowment for International Peace, 18 de janeiro de 2022, disponível em
https://carnegieendowment.org/2022/01/18/what-happens-when-democracies-become-
perniciously-polarized-pub-86190, acessado em 22 de novembro de 2023.
664 O Facebook, por exemplo, negou publicamente que as redes sejam a causa primária da
polarização. Contudo, o artigo deixa totalmente de lado essa nova forma de ativismo digital,
que sinaliza um novo tipo de polarização, marcada por divisões que têm a ver com a
identidade. Cf. Pratiti Raychoudhury, “What the research on social medias impact on
democracy and daily life says (and doesn’t say)”, in Meta Newsroom, 22 de abril de 2022,
disponível em https://about..com/news/2022/04/what-the-researchon-social-medias-impact-
on-democracy-and-daily-life-says-and-doesnt-say/, acessado em 22 de novembro de 2023.
665 Schlosser, “I’m a liberal professor, and my liberal students terrify me”, in Vox, 3 de junho
de 2015, disponível em https://www.vox. com/2015/6/3/8706323/college-professor-afraid,
acessado em 22 de novembro de 2023.
666 Matt Taibbi, “e American Press is destroying itself ”, in Racket News, 12 de junho de
2020, disponível em https://www.racket.news/p/the-news-media-is-destroying-itself, acessado
em 22 de novembro de 2023.
667 Vivek Ramaswamy, Woke, Inc.: Inside Corporate America’s Social Justice Scam. Nova
York: Center Street, 2021.
668 Basta se lembrar dos “escândalos” provocados pelos jogadores da que se negaram a
se ajoelhar diante do slogan do em 2020, os lamentos pela proibição de qualquer insígnia
na Copa do Mundo do Catar em 2022, ou dos pedidos para que se expulsasse Ivan
Provorov da , jogador do Filadél a Fliers, por não querer usar a insígnia multicores alusiva
ao movimento em janeiro de 2023.
669 Assim, por exemplo, a Quaker teve que rebatizar a linha de produtos alimentícios Aunt
Jemima por empregar “estereótipos raciais”. Cf. Samantha Kubota, “Brand formerly known as
Aunt Jemima reveals new name”, in nbc News, 9 de fevereiro de 2021, disponível em
https://www.nbcnews.com/ business/business-news/brand-formerly-known-aunt-jemima-
reveals-newname-n1257206, acessado em 22 de novembro de 2023.
670 Um homem não pode explicar algo a uma mulher porque isso é mansplaining, mas não
há problema se uma mulher explica algo a um homem... Se um professor branco reprovar um
negro num exame, isso é racismo, mas, se o negro atear fogo à universidade em resposta, é
“justiça social”. Um homem não pode opinar sobre o aborto porque não tem útero, mas se for
um transexual a fazê-lo, tudo bem, embora ele também não o tenha.
671 Jonathan Haidt, “Yes, social media really is undermining democracy”, in e Atlantic, 28
de julho de 2022, disponível em https://www.theatlantic.com/ideas/archive/2022/07/social-
media-harm-facebook-meta-response/670975/, acessado em 22 de novembro de 2023.
672 Paolo Prodi, Il sacramento del potere: il giuramento politico nella storia costituzionale
dell’Occidente. Bolonha: Il Mulino, 1992, p. 522.
673 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p.
351.
674 Byung-Chul Han, Psicopolítica, trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2014, p. 88.
675 Peter Bloom, Monitored: business and surveillance in a time of big data. Londres: Pluto
Press, 2019, pp. 46–50.
676 Shoshana Zuboff, e age of surveillance capitalism. Nova York: Public Affairs, 2019, p.
352.
677 Lukacs de Pereny, “La tiranía de los algoritmos”, in Carlos Beltramo & Carlos Polo
Samaniego, Pandemonium ¿De la pandemia al control total? Front Royal: Population Research
Institute, 2020, pp. 45–56.
678 Hannah Arendt, e origins of totalitarianism. Nova York: Harcourt, 1985, p. 325.
679 Josh Chin & Liza Lin, Surveillance State: China’s Quest to launch a new era of social
control. Nova York: St. Martin’s Press, 2022, p. 107.
680 Alex Pentland, Social physics: how social networks can make us smarter. Nova York:
Penguin Books, 2015, p. 91.
681 Ibid., p. 6.
682 Ibid., p. 7.
684 Alex Pentland, Social physics: how social networks can make us smarter. Nova York:
Penguin Books, 2015, p. 152.
686 Supreme Court Of e United States, Carpenter v. United States, outubro 2018,
disponível em https://www.supremecourt.gov/opinions/17pdf/16-402_ h315.pdf, acessado em
22 de novembro de 2023.
687 Ver Smith v. Maryland, 442 .. 735, pp. 743–44, 1979; United States v. Miller, 425 ..
435, 1976.
689 Eilis O’Neill, “Seattle sues social media over youth mental health”, in npr, 16 de janeiro
de 2022, disponível em https://www.npr. org/2023/01/16/1149423335/encore-seattle-sues-
social-media-over-youthmental-health, acessado em 24 de novembro de 2023.
691 Julian Shen-Berro, “As Seattle schools sue social media companies, legal experts split on
potential impact”, in Chalkbeat, 17 de janeiro de 2023, disponível em
https://www.chalkbeat.org/2023/1/17/23554378/ seattle-schools-lawsuit-social-media-meta-
instagram-tiktok-youtube-google-mental-health, acessado em 24 de novembro de 2023.
692 Os dados sobre superproteção, insegurança e falta de conexão com o mundo real são
devastadores para a geração que surgiu com a chegada do iPhone. Ver Jean M. Twenge, iGen:
why today’s super-connected kids are growing up less rebellious, more tolerant, less happy —
and completely unprepared for adulthood — and what that means for the rest of us. Nova York:
Atria Books, 2018, cap. 6.
693 Cf. Catherine Steiner-Adair, e big disconnect: protecting childhood and family
relationships in the Digital Age. Nova York: Harper Collins, 2013, p. 202.
696 Russell A. Barkley, “Behavioral inhibition, sustained attention, and executive functions:
constructing a unifying theory of ”, in Psychological Bulletin, vol. 121, n. 1, 1997, pp. 65–
94.
697 Chen Yu & Linda B Smith, “e social origins of sustained attention in one-year-old
human infants”, in Current biology, vol. 26, n. 9, 2016, pp. 1235–1240.
698 P. Mundy & L. Newell, “Attention, joint attention, and social cognition”, in Current
Directions in Psychological Science, vol. 16, 2007, pp. 269–274.
699 Adam Alter, Irresistible: ¿quién nos ha convertido en yonquis tecnológicos? Barcelona:
Paidós, 2018, p. 34.
700 “Children’s Online Privacy Protection Act”, 15 ... 6501-6505, 1998, disponível em
https://www.c.gov/legal-library/ browse/rules/childrens-online-privacy-protection-rule-
coppa, acessado em 24 de novembro de 2023
701 Julie Jargon, “How 13 became the internet’s age of adulthood”, in e Wall Street Journal,
Nova York, 18 de junho de 2019, disponível em https://www.wsj.com/articles/how-13-became-
the-internets-age-of-adulthood-11560850201, acessado em 24 de novembro de 2023. Inclusive,
há especialistas que ignoram o motivo da limitação de idade e recomendam que uma criança
espere até completar 13 anos para poder abrir uma conta nas redes sociais.
702 Marta Prada, Educar sin pantallas. Madri: Oberon, 2022, p. 23.
703 Eddy Cavalli, “Screen Exposure exacerbates symptoms indirectly through
increased sleep disturbance”, in Sleep Medicine, vol. 83, 2021, pp. 241–247.
704 Angeline S. Lillard & Jennifer Peterson, “e immediate impact of different types of
television on young children’s executive function”, in Pediatrics, vol. 128, n. 4, 2011, pp. 644–
649.
707 Brenda Goh, “ree hours a week: play time’s over for China’s young video gamers”, in
Reuters, 31 de agosto de 2021, disponível em https://www.reuters.com/world/china/china-rolls-
out-new-rules-minors-online-gaming-xinhua-2021-08-30/, acessado em 24 de novembro de
2023; Zen Soo, “Parents in China laud rule limiting video game time for kids”, in e
Associated Press, 20 de setembro de 2021, disponível em https:// apnews.com/article/lifestyle-
technology-business-health-games-ba88276e6f9089a3b9bc65fc19cc0880, acessado em 24 de
novembro de 2023
708 Marta Prada, Educar sin pantallas. Madri: Oberon, 2022, p. 71.
710 M. Green, “Smartphone Addiction risk, depression psychopathology, and social anxiety”,
in Analysis and Metaphysics, vol. 19, 2020, pp. 52–58; Meng Xuan Zhang & Anise M. S. Wu,
“Effects of childhood adversity on smartphone addiction: the multiple mediation of life history
strategies and smartphone use motivations”, in Computers in Human Behavior, vol. 134, 2022,
p. 107.298.
711 Patricia K. Kuhl, “Brain mechanisms in early language acquisition”, in Neuron, vol. 67, n.
5, 2010, pp. 713–727.
712 Lydia H. Soifer, “Development of oral language and its relationship to literacy”, in Judith
Birsh & Suzanne Carreker (eds.), Multi-sensory teaching of basic language skills. Baltimore:
Paul H. Brooks, 2019, cap. 3.
714 Maria T. Maza, “Association of habitual checking behaviors on social media with
longitudinal functional brain development”, in jama Pediatrics, vol. 177, n. 2, 2023, pp. 160–
167.
717 Esse é o caso da Waldorf School em Mountain View, California. Cf. Ibid., p. 174.
718 Valerie Strauss, “Why we still need to study the humanities in a world”, in e
Washington Post, Washington, .., 18 de outubro de 2017, disponível em https://
www.washingtonpost.com/news/answer-sheet/wp/2017/10/18/why-we-stillneed-to-study-the-
humanities-in-a-stem-world/, acessado em 24 de novembro de 2023.
719 George Anders, You can do anything: the surprising power of a “useless” liberal arts
education. Nova York: Little, Brown and Company, 2017.
720 Paul Petrone, “e skills companies need most in 2019: and how to learn them”, in
LinkedIn, 31 de dezembro de 2018, disponível em https://www.
linkedin.com/business/learning/blog/top-skills-and-courses/the-skills-companies-need-most-
in-2019-and-how-to-learn-them, acessado em 24 de novem bro de 2023.
721 David J. Deming, “e growing importance of social skills in the labor market”, in
National Bureau of Economic Research, 2017, disponível em
https://www.nber.org/digest/nov15/growing-importance-social-skills-labor-market, acessado
em 24 de novembro de 2023.
722 Microso, e future computed: arti cial intelligence and its role in society. Redmond:
Microso Corporation, 2018, p. 18. [Em português, sem tradução indicada, Brad Smith &
Harry Shum, O futuro computadorizado: inteligência arti cial e seu papel na sociedade,
Washington, d.c.: Microso, 2018, disponível em
https://news.microso.com/cloudforgood/_media/ downloads/the-future-computed-
portuguese.pdf, acessado em 24 de novembro de 2023 — ].
723 Louis Menand, “What’s so great about great-books courses?”, in e New Yorker, 13 de
dezembro de 2021, disponível em https://www.newyorker. com/magazine/2021/12/20/whats-
so-great-about-great-books-courses-roosevelt-montas-rescuing-socrates, acessado em 24 de
novembro de 2023.
724 Susan B. Neuman & Donna Celano, “Don’t level the playing eld: tip it toward the
underdogs”, in American Educator, vol. 36, n. 3, 2012, pp. 20–21; Susan B. Neuman & Donna
Celano, Giving our children a ghting chance: poverty, literacy, and the development of
information capital. Nova York: Teachers College Press, 2012.
725 A referência a Bill Gates não é por acaso. Sua fundação tem nanciado instituições e
pesquisas nas universidades por dois motivos. Primeiro, para promover o uso da tecnologia (e
vender seus produtos). Segundo, para incentivar a adoção de padrões nacionais e programas
universais de educação para, assim, não ter de lidar com nenhuma escola, distrito ou país em
particular na hora de vender seus produtos. Nos Estados Unidos, sua fundação gastou mais de
200 milhões de dólares para pressionar o Departamento de Educação e estados especí cos a
adotarem um padrão nacional único, o Common Core. Cf. Bill Gates, “Education 2.0”, in
GatesNotes, 8 de março de 2012, disponível em https://www.gatesnotes.com/Education-2;
Lyndsey Layton, “How Bill Gates pulled off the swi common core revolution”, in e
Washington Post, Washington, .., 7 de junho de 2014, disponível em
https://www.washingtonpost.com/politics/ how-bill-gates-pulled-off-the-swi-common-core-
revolution/2014/06/07/ a830e32e-ec34-11e3-9f5c-9075d5508f0a_story.html, acessado em 24 de
novembro de 2023.
726 Nick Pandolfo, “As some schools plunge into technology, poor schools are le behind”,
in e Hechinger Report, 24 de janeiro de 2012, disponível em https://hechingerreport.org/as-
some-schools-plunge-into-technologypoor-schools-are-le-behind/, acessado em 24 de
novembro de 2023.
728 La Nación, “Cristina Kirchner: ‘Me siento la Sarmiento del Bicen tenario’”, in La Nación,
Buenos Aires, 6 de abril de 2010, disponível em https://www.lanacion.com.ar/cultura/cristina-
kirchner-me-siento-la-sarmiento-del-bicentenario-nid1251253/, acessado em 24 de novembro
de 2023.
729 Alejandro Radonjic, “Nuevo informe de Argentinos por la Educación: ‘Todos pasan?’”,
in El Economista, Buenos Aires, 15 de junho de 2022, disponível em
https://eleconomista.com.ar/actualidad/nuevo-informe-argentinos-educacion-todos-pasan-
n54024, acessado em 24 de novembro de 2023.
731 Esse conceito se refere a uma situação generalizada na qual não se atingem os índices
mínimos de conhecimento escolar. Ver Ricardo Baquero, “Desarrollo psicológico y
escolarización en los enfoques socioculturales: nuevos sentidos de un viejo problema”, in
Avances en Psicología Latinoamericana, vol. 27, n. 2, 2009, pp. 263–280.
733 Alejandro Horvat, “Catástrofe educativa: la pandemia generó una deserción escolar
crítica en la Argentina”, in La Nación, Buenos Aires, 9 de dezembro de 2021, disponível em
https://www.lanacion.com.ar/ sociedad/catastrofe-educativa-la-pandemia-genero-una-
desercion-escolar-critica-en-la-argentina-nid09122021/, acessado em 24 de novembro de 2023.
734 Camille Calvier, “Les téléphones portables seront interdits dès la rentrée scolaire”, in Le
Figaro, Paris, 20 de julho de 2018, disponível em https://www.le garo.fr/actualite-
france/2018/07/30/01016-20180730ARTFIG00201-les-telephones-portables-seront-interdits-
des-la-rentree.php, acessado em 24 de novembro de 2023.
735 Louis-Philippe Beland & Richard Murphy, “ Communication: Technology, Distraction
& Student Performance”, in Labour Economics, vol. 41, 2016, pp. 61–76; Jeffrey H. Kuznekoff &
Scott Titsworth, “e impact of mobile phone usage on student learning”, in Communication
Education, vol. 62, n. 3, 2013, pp. 233–252.
736 As lembranças negativas se desvanecem com o tempo, de tal modo que as lembranças
positivas do passado têm mais força conforme a pessoa vai envelhecendo, não porque seja
comum escutar um idoso a rmando que “tudo era melhor antes”. Cf. Susan Turk Charles,
“Aging and emotional memory: the forgettable nature of negative images for older adults”, in
Journal of Experimental Psychology, vol. 132, n. 2, 2003.
737 A ideia de paternidade como ato de rebeldia eu tomo de um livro “profético” publicado
em 1982 por Neil Postman, La desaparición de la niñez. Barcelona: Círculo de lectores, 1988.
[Em português, O desaparecimento da infância, trad. Suzana Carvalho e José Laurentino de
Melo. Rio de Janeiro: Graphia, 2005 — ].
738 Nolen Gertz, Nihilism and technology. Londres: Rowman & Little eld International,
2018, pp. 24–25.
739 A frase original é de São Bernardo de Claraval, Tratado sobre el amor a Dios. Bogotá:
San Pablo, 1997, cap. 1.
740 Não vou desenvolver os argumentos para isso porque eles já foram magistralmente
desenvolvidos em Jaron Lanier, Diez razones para borrar tus redes de inmediato. Barcelona:
Debate, 2018.
741 Estou parafraseando e ampliando a ideia de Frank Pasquale, e blackbox society: the
secret algorithms that control money and information. Cambridge: Harvard University Press,
2015, p. 15.
742 Marshall McLuhan, Comprender los medios de comunicación: las extensiones del ser
humano. Barcelona: Paidós, 2009, cap. 1.
744 Katie Goh, “Taylor Swi and Carly Rae Jepsen are ushering in the lonely girl era”, in i-D,
24 de outubro de 2022, disponível em https://i-d.vice.com/ en/article/wxn775/taylor-swi-
carly-rae-jepsen-loneliness, acessado em 27 de novembro de 2023.
745 “Taylor Swi breaks two records with ‘Midnights’, becoming the most-streamed artist on
Spotify”, in Spotify, 22 de outubro de 2022, disponível em https://newsroom.spotify.com/2022-
10-22/taylor-swi-breakstwo-records-with-midnights-becoming-the-most-streamed-artist-on-
spotify/, acessado em 27 de novembro de 2023.
747 Ver Jacob Bixenman, Miley Cyrus: Flowers, Estados Unidos: YouTube, 2023, disponível
em https://www.youtube.com/watch?v=G7KNmW9a75Y, acessado em 27 de novembro de
2023.
748 “A crença na mensurabilidade e na quanti cabilidade da vida domina toda a era digital”,
a rma Han, algo que termina numa mera técnica de autocontrole e autovigilância. Byung-Chul
Han, Psicopolítica, trad. Alfredo Bergés. Barcelona: Herder, 2014, p. 91.
749 Chris Bail, Breaking the social media prism: how to make our platforms less polarizing.
Nova Jersey: Princeton University Press, 2022, pp. 127–128.
750 Arthur M. Melzer, “e problem with the ‘problem of technology’”, in Arthur M. Melzer
em Technology in the Western Political Tradition. Ithaca: Cornell University Press, 1993, p. 298.
751 Nolen Gertz, Nihilism and technology. Londres: Rowman & Little eld International,
2018, p. 3.
752 Brett Molina, “iPhone 13: yes, people still wait in line to get the new iPhone”, in usa
Today, 4 setembro de 2021, disponível em https://www.
usatoday.com/story/tech/2021/09/24/iphone-13-here-consumers-line-up get-apples-new-smart
phone/5841673001/, acessado em 27 de novembro de 2023.
753 Eu me lembro quando as lojas abriram, no nal de 2020, no Canadá, e eu fui substituir a
bateria de meu laptop, que não estava mais carregando, e vi uma jovenzinha que teve um acesso
de raiva e ataques de nervos na loja porque o único modelo de MacBook Air disponível era do
ano anterior: todo o estoque havia se esgotado em razão do ensino ter passado a ser remoto. E
não lhe bastou o vendedor explicar que a experiência de uso do modelo de 2019 era tão boa
quanto a de 2020.
754 Langdon Winner desenvolve a ideia de que a tecnologia é aceita sem nenhum tipo de
questionamento porque ela é concebida como condição para o progresso social. Cf. Langdon
Winner, Tecnología autónoma: la técnica incontrolada como objeto del pensamiento político.
Barcelona: Gustavo Gili, 1979.
755 Eu explico todo o processo de desconstrução do ser humano e de sua natureza em Pablo
Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan. Ontário: Metanoia
Press, 2021, cap. 2, pp. 30–57.
756 Arthur M. Melzer, “e problem with the ‘problem of technology’”, in Arthur M. Melzer
em Technology in the Western Political Tradition. Ithaca: Cornell University Press, 1993, p. 297.
757 Pablo Muñoz Iturrieta, Las mentiras que te cuentan, las verdades que te ocultan.
Ontário: Metanoia Press, 2021, p. 25.
758 Arthur M. Melzer, “e problem with the ‘problem of technology’”, in Arthur M. Melzer
em Technology in the Western Political Tradition. Ithaca: Cornell University Press, 1993, p. 311.
759 O exemplo mais claro é o de deepfakes: algoritmos e para detectar vídeos, vozes e
imagens criadas por . Cf. “Stopping deepfake news with an ai algorithm that can tell when a
face doesn’t t”, in e International Society for Optics and Photonics, 20 de julho de 2020,
disponível em https://spie. org/news/stopping-deepfake-news-with-an-ai-algorithm-that-can-
tell-when-aface-doesnt- t, acessado em 27 de novembro de 2023.
760 Ver Pablo Muñoz Iturrieta, Atrapado en el cuerpo equivocado: la ideología de género
frente a la ciencia y la losofía. 2. ed. Ontário: Metanoia Press, 2020, cap. 4.
762 Catriona Campbell, by design: a plan for living with arti cial intelligence. Boca
Raton: crc Press, 2022.
763 Ray Kurzweil, La singularidad está cerca: cuando los humanos transcendamos la
biología. Berlim: Lola Books, 2020.
764 Murray Shanahan, e technological singularity. Cambridge: Press, 2015, pp. –
.
765 Yuval N. Harari, “Will the Future Be Human?”, in World Economic Forum, 24 de janeiro
de 2018, disponível em https://www.weforum.org/events/ world-economic-forum-annual-
meeting-2018/sessions/will-the-future-be-human, acessado em 27 de novembro de 2023.
766 Ibid.
767 Arthur M. Melzer, “e problem with the ‘problem of technology’”, in Arthur M. Melzer
em Technology in the Western Political Tradition. Ithaca: Cornell University Press, 1993, pp.
299–300.
768 A virada proposta por Descartes, por exemplo, implicava uma rejeição total ao passado.
Ver René Descartes, Meditationes de prima philosophia. Notre Dame: University of Notre
Dame Press, 1990.
769 A rmava com aquela graça inigualável: “Uma vez que Deus tenha sido abolido, o
governo se transforma em Deus”. G. K. Chesterton, Christendom in Dublin, ed. James V. Schall.
São Francisco: Ignatius Press, 2001, Collected Works, vol. , p. 57.
770 Segundo Gertz, o Google é a prova de que, embora o homem moderno se despoje de
todo sentido e nalidade, ele ainda não escapou realmente da dependência de uma fonte
externa de signi cado. Cf. Nolen Gertz, Nihilism and technology. Londres: Rowman &
Little eld International, 2018, p. 10.
771 Carles Geli, “In Orwell’s ‘1984’ society knew it was being dominated. Not today”, in El
País, Madri, 7 de fevereiro de 2018, disponível em https://
english.elpais.com/elpais/2018/02/07/inenglish/1517995081_033617.html, acessado em 27 de
novembro de 2023.
772 Lukacs de Pereny, “La tiranía de los algoritmos”, in Carlos Beltramo & Carlos Polo
Samaniego, Pandemonium ¿De la pandemia al control total? Front Royal: Population Research
Institute, 2020.
773 Judith Butler, uma ideóloga de gênero, sugere que a uidez de identidades de gênero
impede a con rmação da existência de gêneros essenciais ou naturais. Cf. Judith Butler, Gender
trouble: feminism and the subversion of identity. Nova York: Routledge, 1990, p. 138. [Em
português, Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade, trad. Renato Aguiar.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003 — nt].
775 Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3. ed. Torino: Edizioni San Paolo, 1999, –, q. 94,
a. 2, p. 955.
776 omas Hobbes, Leviathan, ed. Richard Tuck. Cambridge: Cambridge University Press,
1996, p. 46.
777 Assim, a moral utilitarista é a única válida porque parte da possibilidade de quanti car a
satisfação hedonista ou de poder realizar um cálculo matemático para justi car qual decisão se
deve tomar diante de um dilema: o comércio de órgãos, a venda de crianças por parte de pais
pobres etc.
778 E aqui ca mais claro como o ativismo da justiça pós-moderna e os movimentos da nova
esquerda tiraram proveito político de um problema que é profundamente cultural e que tem
um pano de fundo psicológico, fruto da orientação negativa e progressista do ser humano.
779 Algo que, em inglês, é de nido como virtue signaling, ou seja, a expressão pública de
opiniões e sentimentos com a intenção de demonstrar o bom caráter e consciência social da
pessoa.