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INTRODUÇÃO

Um pesquisador francês chamado Michel Desmurguet diz em


seu livro “A Fábrica de Cretinos Digitais” que as telas estão
impactando o QI das nossas crianças. Ele cita no livro uma série
de artigos científicos com dados alarmantes mostrando que pela
primeira vez na história da humanidade a próxima geração será
mais burra (QI menor) do que a atual. Esse neurocientista
argumenta que isso ocorrerá mesmo tendo hoje todas as
ferramentas possíveis para transmitir para a próxima geração o
conhecimento como nunca antes tivemos.

Normalmente espera-se que uma geração faça uma construção


de conhecimento/cultura e que isso seja transmitido por meio da
linguagem para a próxima geração. Uma das formas de se
transferir conhecimento para as pessoas é por meio da
linguagem.

Nós estamos sendo esmagados pelo nosso próprio


conhecimento. Criamos tanta tecnologia, facilitamos tanto o
acesso a ela, criamos tantas mídias e dispositivos diferentes. As
redes estão cada vez mais compactando as formas de transmitir
conteúdo em janelas menores de tempo que as pessoas estão
cada vez menos tendo tolerância para consumir conteúdos que
são um pouco mais densos, como ver filmes ou ler livros.

A nossa seletividade ficou prejudicada, porque temos uma


quantidade excessiva de informação para consumir. Uma criança
hoje de 10 anos tem mais acesso a informação em 2 dias do que
um idoso tinha em toda sua vida em 1800, por exemplo.

Devido aos estímulos de recompensas imediatas com conteúdos


rápidos e relativamente superficiais, por conta da inerência à
velocidade do conteúdo, as crianças e os jovens adultos não
estão sendo submetidos a desafios maiores desde cedo e isso
mima o cérebro deles. Se seu filho não souber usar o celular, ele
se virará um mimado dopaminérgico. Porque o celular dá a ele
recompensas muito rápido com vídeos de 15 a 30 segundos.

Existe uma coisa chamada de “percepção de esforço”. Por


exemplo, se você e uma amiga levantarem uma garrafa cheia
com 1 litro de água na mesma altura. Vocês duas fizeram o
mesmo movimento. Depois disso, vocês relatariam o quanto de
esforço vocês fizeram para completar o movimento de levantar a
garrafa. Nesse caso foi um esforço físico. Dá pra fazer algo
semelhante no sentido intelectual. Por exemplo, agora você e
sua amiga leriam um capítulo de um livro e depois relatariam o
quão custoso foi para cada uma fazer aquela leitura. Hoje em
dia, as crianças e os adolescentes estão falando que é muito mais
custoso para elas ler um capítulo de um livro do que as gerações
dos pais. Porque o cérebro deles está se acostumando a ter
contato com coisas mais rápidas e mais fáceis.

Estamos perdendo a capacidade de sustentar o nosso esforço em


uma determinada situação por um determinado tempo. Hoje
não se lê mais matérias, só se lê os títulos. Não se lê mais livros,
só os resumos, e por aí vai...
Para os nossos filhos, além daquele mundinho rápido e
superficial que é a internet, principalmente algumas redes
sociais, é tudo custoso!

Mas a boa notícia é que o cérebro é capaz de se readaptar. Existe


algo chamado neuroplasticidade. Ou seja, o nosso cérebro é
plástico. Mesmo tendo sido amassado, ele pode voltar à sua
forma normal.
Vamos ensinar você a tirar o seu filho do celular utilizando a
técnica de reforços intermitentes de dopamina. E embora a
técnica seja muito simples, ela é ao mesmo tempo
extremamente eficaz! Justamente por atacar a causa raíz do
problema, que é o cérebro do seu filho estar com os receptores
de dopamina completamente desregulados. Então coloque em
prática o que vamos te passar a seguir e colha dentro de alguns
dias os primeiros resultados! Não vejo a hora de ouvir sobre o
seu sucesso como mãe!
Por que as telas são tão viciantes?

As telas são alguns dos produtos mais viciantes do mercado,


dividindo o topo das paradas com a nicotina e a morfina. Mas o
que as torna tão viciantes? Por que temos que nos forçar a
desligar nossos telefones e por que os pegamos de volta na
primeira notificação?

A resposta é simples: está tudo em nossas mentes. Assim como


acontece com as drogas, usar uma tela ativa um ciclo de
prazer/recompensa em seu cérebro. Conforme você usa uma
tela, a dopamina é liberada em seu cérebro, o que resulta em um
controle de impulso enfraquecido. A dopamina é o hormônio
responsável por dirigir e reforçar os hábitos, então a liberação de
dopamina dada pelas telas resulta em uma espécie de
dependência dessas telas, em um ciclo de feedback da dopamina
semelhante ao dos cérebros dos usuários de cocaína. Cada
notificação de uma postagem, recompensa em um jogo ou
curtida recebida inunda o cérebro de uma pessoa com uma dose
de dopamina, mas esse momento de bem-estar não dura muito.
Quase imediatamente, o cérebro anseia por outra dose da
“droga”, deixando o usuário ansioso por outra recompensa,
curtida ou notificação. E é tudo de propósito.

Dimitri Christakis, do Hospital Infantil de Seattle, queria testar os


efeitos das telas em camundongos. Ele pegou ratos bebês e os
colocou sob estimulação constante por um mês e meio, tocando
músicas de desenhos infantis, como “Pokémon”, e mostrando-
lhes luzes piscantes que chamam a atenção. Após essa
estimulação, Christakis conduz os ratos por uma série de testes e
labirintos. Os resultados mostram que os ratos superestimulados
são muito menos capazes do que os ratos normais de prestar
atenção a novos objetos e lembrar de coisas. As consequências
deste estudo são claras, permitir que mentes em
desenvolvimento gastem mais tempo com a tecnologia terá um
impacto negativo a longo prazo. Christopher Hammond,
pesquisador da área de psicologia da Universidade Johns
Hopkins, fala sobre os efeitos dramáticos de retirar as telas dos
adolescentes: “ Na minha clínica já atendi pré-adolescentes e
adolescentes em que os pais tentaram tirar-lhes a o vídeo
game/celular e eles tiveram uma explosão de mal
comportamento que quase destruiu a casa... Já tive adolescentes
em que os seus celualres foram retirados e, como uma reação, o
adolescente fez uma tentativa de suicídio.”
Nesse módulo eu vou te ensinar a poderosa técnica de reforços
intermitentes de dopamina, que vai retirar o seu filho de uma
vez por todas do celular. Além dela, eu incluí outras técnicas e
atividades que vão potencializar ainda mais a técnica principal e
acelerar ainda mais o seus resultados com seu filho!

Não se preocupe! No próximo módulo eu vou te entregar um


cronograma completo com o passo-a-passo do que fazer em
cada dia dessa jornada. Estará tudo mastigado para você só
aplicar. Mas antes, quero que você entenda a ciência por trás de
tudo isso! Vamos lá?

Antes de mais nada, eu gostaria que você entendesse alguns


pontos:

1 – Nem toda tela é igual!

Não é a mesma coisa a criança estar assistindo televisão,


assistindo o tablet ou o celular. Existe uma regra: Quanto menor
pior! As telas menores prendem mais atenção e viciam mais.
Além de ser mais difícil de você conseguir controlar o que o seu
filho está assistindo ali. Se você precisar por qualquer motivo
colocar uma tela pro seu filho, opte sempre pela televisão.
Porque a televisão fica mais distante dos olhos dele e outras
coisas podem acabar chamando a atenção dele, fazendo com
que ele não fique muito tempo ali. Já no celular é ao contrário,
por estar muito perto dele, ele fica vidrado e é muito difícil dele
sair dali espontaneamente.

2 – Quantidade importa!

Quanto menos melhor! Não existe um limite seguro, mas caso


seu filho vá utilizar o celular ou tablet, o importante é que ele
não fique muito tempo ali! É praticamente impossível que seus
filhos fiquem 100% sem telas. Não precisa ser radical! O
importante é que ele use por pouco tempo!

3 – Você é o responsável!

Você não pode deixar para o seu filho decidir quanto tempo de
tela ele tem! Você não pode deixar pro youtube decidir quanto
tempo de tela o seu filho tem! Porque se depender da criança ou
da indústria, seu filho vai ficar indefinidamente no celular, sendo
um eterno consumidor dos conteúdos digitais, causando
dependência.

Entendendo a ciência:

Antes dos 25 anos nosso cérebro tem uma neuroplasticidade


passiva! Ou seja, ele é capaz de mudar comportamentos sem
muito esforço! Nesse período até os 25 anos, nosso cérebro está
formando circuitos de neurônios que vão definir o nosso
comportamento padrão na vida adulta.

Por isso devemos resolver o problema do vício do celular agora!


Enquanto é mais fácil, porque depois dos 25 anos vai ser mais
difícil para os nossos filhos conseguirem viver fora da vida digital.

A neurociência dos vícios explica sobre a importância do


ambiente: acesso com facilidade e pessoas próximas. Ou seja,
seu filho provavelmente tem acesso muito fácil ao celular e
também vive em um ambiente (sua casa) onde as pessoas estão
constantemente conectadas no aparelho! A primeira coisa a se
fazer então é dificultar o acesso e modificar o ambiente.
1 – Dificultando o acesso:

O celular não pode estar em um ambiente de fácil acesso para o


seu filho, como por exemplo em cima de uma mesa de cabeceira
do lado da cama dele. Para dificultar o acesso você pode criar
uma caixa onde o celular deve ser guardado após o uso. Essa
caixa deve ficar em algum lugar alto, longe do quarto dele e o
celular deve ser guardado desligado. Fazendo tudo isso você já
vai criar uma barreira, mesmo que pequena, para o seu filho
querer usar o celular. Vale aqui também guardar o carregador do
celular longe da caixa onde se guarda o celular e com o acesso
dificultado também.

O contrário também é verdadeiro! Facilite o acesso a atividades


que você quer que o seu filho realiza ao invés de ficar no celular.
Coloque os brinquedos, livros de colorir, quebra-cabeça, lego,
livros de historinha, instrumento musical, bola, jogos de
tabuleiro... Facilite o acesso a tudo isso colocando no quarto dele
de maneira que ele consiga pegar e brincar rápido e fácil. Assim
na hora de escolher com o que brincar, ele naturalmente vai
preferir algo que esteja mais próximo dele. É o natural do nosso
cérebro fazer as escolhas que requerem menos esforço.

2 – Modificando o ambiente:

Você precisa reduzir o uso do celular dos adultos na frente do


filho! Quem nunca pegou o celular só pra ver a hora e quando
percebeu já tinha passado 30 minutos respondendo e mandando
mensagens e dando aquela olhadinha no instagram? Nós adultos
gastamos muito tempo usando as telas. E como vamos falar pros
nossos filhos crianças e adolescentes pra eles saírem do celular
se nós mesmos estamos no celular o tempo todo?
A criança segue o exemplo dos pais! Isso tem uma explicação
neurológica. A criança reflete o comportamento do adulto! Se a
criança vê a mãe e o pai o tempo todo no celular, ela também vai
querer ficar e achar que aquilo é um comportamento normal!

Então se esforce para não usar o celular na frente do seu filho!


Lembre-se que ele irá refletir o seu comportamento!

Como funciona nosso sistema de dopamina?

Como te falei, nossos sistema de dopamina tem dois tipos


diferentes de disparos: O disparo tônico e o disparo fásico.

O disparo tônico funciona constantemente. É como se fosse um


coração batendo. Ele bombeia uma quantidade de dopamina
constantemente no nossos cérebro.

O segundo disparo é o fásico. Ele bombardeia uma enorme


quantidade de dopamina no nosso cérebro de uma só vez.
Quando nossos filhos estão viciados no celular, o cérebro deles
está funcionando somente à base de disparos fásicos. Isso é
muito grave porque o nosso cérebro não foi feito para receber
uma grande quantidade de dopamina o tempo todo. Muito
menos os cérebros das crianças que ainda estão em
desenvolvimento! Assim eles vão crescer e se tornar uma pessoa
que não tem prazer nenhum na vida. Justamente porque eles
estão com os sistemas de dopamina totalmente desregulados.
Para melhorar isso, vamos usar a técnica dos reforços
intermitentes de dopamina. Ou seja, não precisamos ficar sem os
disparos fásicos dopaminérgicos. Só precisamos recebe-los em
intervalos de tempo. Ou seja, nosso filho não precisa ficar sem
usar o celular em momento nenhum. Não precisamos ser
radicais, apenas precisamos que ele use com intervalos de
tempo.

Para resolver isso, você vai combinar o seguinte com o seu filho:
quando ele pedir o celular, você vai falar pra ele que ele vai
poder mexer no celular ou não e isso vai depender do
lançamento de uma moeda! Isso mesmo. Jogue uma moeda e
combine com ele. Se der cara, ele vai poder mexer por 30
minutos. Se der coroa, ele não vai poder mexer. Só de combinar
isso com ele, você já vai diminuir estatisticamente em 50% o
número de dias em que ele mexe o celular. Além disso, nosso
sistema dopaminérgico adora um talvez!

Com isso, o seu filho vai começar a liberar a dopamina no


momento em que você joga a moeda para ele descobrir se vai
poder usar ou não e vai liberar bem menos quando ele utilizar o
celular. A dopamina é sobre antecipar uma recompensa que está
por vir! Com o tempo, ele mesmo vai perdendo o interesse pelo
celular naturalmente.

Isso acontece muito com nós mesmos. Você já pediu uma pizza e
ficou muito animada no momento do pedido, mas quando a
pizza chegou você nem tava com tanta vontade assim? É
justamente por isso, porque você liberou dopamina ao pedir a
pizza no aplicativo e não no momento de comer ela.

Fazendo isso todos os dias quando seu filho pedir o celular, você
vai conseguir reprogramar os sistemas de dopamina dele para os
níveis normais de funcionamento. E mesmo nos dias em que a
sorte estiver do lado dele e ele puder usar o celular, o interesse
dele irá diminuindo aos poucos! Até que vai chegar o dia em que
ele mesmo vai falar pra você que não precisa jogar a moeda
porque ele não está muito afim de mexer no celular!
Mas antes de aplicar essa técnica, você pode executar outras
atividades para preparar o terreno e potencializar ainda mais a
técnica principal:

O primeiro passo para tirar o seu filho do celular é dar um


presente pra ele! Mas calma... não é qualquer presente! Não é
pra fazer uma chantagem para ele trocar o celular por outra
coisa que ele gosta. Até porque é possível que ele nem tenha
interesse por outra coisa que não esteja relacionada à internet. E
também não estou falando de você dar um brinquedo educativo
pra ele! Muito menos um livro chato de literatura ou qualquer
outra coisa que você ache que vai fazer o bem pra ele. Aliás,
dependendo da idade da criança/adolescente, isso só serve para
deixar eles mais nervosos!

Então preste bastante atenção! Quando eu disse pra você dar


um presente para ele, eu estava me referindo a você conhecer o
seu filho e identificar o mundo real. Eu quero que você pense:
Como isso seria capaz de cativar a atenção dele? É esse o
presente que você tem que dar.

E isso vai depender muito do temperamento de cada filho. Você


precisa entender falar a linguagem do seu filho para encontrar o
mundo dele! Você precisa ouvi-lo!

E você vai conseguir isso conversando com o seu filho! À medida


que você conhece o seu filho, você começa a identificar
atividades off-line que seriam capazes de reter a atenção dele.
Ou seja, de entretê-lo durante esse tempo que hoje ele gasta no
celular.

Pode ser um esporte, pode ser um livro, pode ser um jogo de


tabuleiro. Qualquer coisa que seria capaz dele passar o dia
inteiro fazendo. A chave é você se interessar por essa atividade
também. As crianças e adolescentes normalmente gostam de
falar sobre seus interesses. Na verdade, é praticamente só sobre
isso que eles falam! Mas eles precisam ver que você está
realmente interessada no assunto! Não pode ser só conversa
jogada fora que entra por um ouvido e sai pelo outro.

Não é tão difícil descobrir o que poderia tirar seu filho pra fora
das telinhas. Lembre-se que as crianças e adolescentes são
movidos por inspiração. A atenção deles se prende mais ao
contexto em que eles conhecem as coisas do que as coisas em si.

Portanto, se você identificou que ele tem mais facilidade com a


leitura, por exemplo, você não vai convencê-lo a ler dizendo que
aquilo é vai fazer bem pra ele. O livro só vai trazer interesse se
abordar algum assunto que ele gosta, seja um mangá ou um livro
com a história de um jogo que ele gosta, ou a coleção de revistas
sobre o artista que ele mais ouve. O grande segredo é realmente
pegar aquelas coisas que ele mais se interessa!

Se ele se interessa por futebol, por exemplo, você vai matriculá-


lo numa escolinha. Mas não porque aquilo vai fazer bem pra
saúde dele, e sim porque ele quer jogar igual ao Cristiano
Ronaldo ou o Messi, ou qualquer outro jogador que ele gosta.

O importante nessa primeira etapa é que ele se acostume a fazer


alguma coisa fora do celular!

Checklist:

1 – Conversar com o seu filho com o único objetivo de conhecê-


lo. Não é porque você convive com ele todos os dias que você o
conhece. Ouça o que ele tem a dizer e valorize o ponto de vista
dele. Tente ver o mundo através dos olhos dele.
2 – A partir do que você aprendeu sobre a personalidade do seu
filho, tente identificar quais atividades off-line seriam capazes de
cativar a atenção dele. Se ele tivesse uma atividade fora da
internet que fosse a grande paixão dele, qual seria? Se você tiver
condição, coloque ele pra aprender um instrumento musical, por
exemplo. É uma alternativa fantástica ao uso do celular.

Independente do que ele escolha, seria muito mais especial se


você conseguisse realizar essa atividade junto com ele.
Principalmente, se ele ainda for criança. Um dos efeitos mais
cruéis do mundo virtual é a solidão. Não deixe seu filho passar
por isso!

3 – Você precisa apresentar essa atividade pra ele sem falar nada
sobre largar o celular. Não menciona isso! Apresente a nova
atividade apenas porque ela é divertida. E você deve fazer um
esforço pra se convencer de que aquela atividade é realmente
divertida, porque o seu filho percebe quando você está tentando
disfarçar alguma coisa.

4 – Depois que ele começar a gostar muito desse novo


entretenimento, você vai fazer uma proposta a ele: de que ele
dedique mais tempo a sua nova paixão! E dedicando mais tempo
nisso, ele vai naturalmente ficar menos tempo no celular.

Pode ser que você não acerte de primeira. Pode ser que você dê
a ele um violão e depois descubra que ele gosta de basquete.
Mas o importante é que você negocie com o seu filho para que
ele passe mais tempo fazendo algo que ele gosta!

Depois que ele passar a gostar de uma atividade real, como um


jogo de tabuleiro ou jogar bola, é natural que ele prefira o
entretenimento real do que o virtual!
Fazendo isso, você estará com a vontade dele ao seu favor! Não
existe melhor aliado para essa luta do que seu próprio filho!

Além de tudo isso, você pode incluir essas 4 dicas na sua rotina:

1 – Criar a hora da história

Isso vale para as crianças pequenas, mas vale para os


adolescentes também. Para a criança pequena a ideia é você
pegar um tempo de uns 10 minutinhos para ler ou até mesmo
inventar uma história para ela. Com o tempo, você pode
começar a fazer ao contrário, ou seja, pedir para que sua criança
conte uma história pra você! Assim você estará incentivando o
desenvolvimento da imaginação e da fala dela!

E para as crianças maiores você pode pedir para elas contarem


pra você como foi o dia delas na escola e sobre o que eles estão
estudando! Você pode fazer perguntar sobre os amigos que ele
mais gosta na escola também. A ideia é você incentivar o diálogo
e o hábito de descrever o seu dia-a-dia. Além disso, você ainda
estará conhecendo ainda mais o seu filho! Realmente incentive
que ele conte nos mínimos detalhes. Peça para que eles não
deem respostas curtas como “foi bom” ou “foi ruim”. Aproveite
esse momento para falar para eles como foi o seu dia também!
Isso vai desenvolver uma troca incrível entre vocês dois e vocês
vão se aproximar ainda mais.

2 – Caminhada ao ar livre no quarteirão


Uma caminhada de 15 minutos no quarteirão já é uma ótima
atividade para as crianças pequenas e para as maiores é uma
atividade a mais para fazer com a mãe. Isso vai tirar também o
seu filho de casa. Uma exposição ao sol, ao movimento e a
outras pessoas faz muito bem para os nossos filhos.

3 – Atividades lúdicas

Você pode ensinar seu filho a “brincar sozinho”. Exemplos:


montar quebra-cabeça, montar legos ou uma revista de colorir.
Compre esse tipo de atividade e mostre para o seu filho como
ele pode brincar sozinho. Isso vai desenvolver a criança a brincar
sozinha e você vai conseguir ganhar um tempo com isso.

4 – Incluir a criança na rotina da casa

Quando você for fazer as atividades da sua casa, chame seu filho
pra te ajudar! Atividades simples como cozinhar, lavar a roupa,
levar o lixo para fora. As crianças gostam de fazer essas
atividades! Elas gostam de se sentir úteis. Muitas vezes a criança
está dentro de casa entediada.
Cronograma para retirar o filho do celular:

Dia 0 Converse com o seu filho com o único objetivo de


conhecê-lo e identificar o que ele gosta de fazer além
do celular.
Dia 1 Comece a preparar o ambiente: se policie para você e
nenhum outro adulto em casa utilizar o celular na
frente dele.
Dia 2 Apresente a atividade nova que você identificou no dia
0 para o seu filho. Lembre-se: Não mencione que ele
deve largar o celular para fazer essa atividade, apenas
apresente ela por ser algo divertido de se fazer!
Dia 3 Comece a facilitar o acesso à nova atividade que você
apresentou a ele. Deixe ela próxima da cama dele para
que seja a coisa mais fácil dele pegar ou fazer quando
quiser brincar.
Dia 4 Dificulte o acesso ao celular. Defina um lugar de difícil
acesso, longe do quarto dele em que o celular deve
ser guardado. Lembre-se de guardar o celular sempre
desligado e de guardar o carregador em um lugar
diferente do celular e também de difícil acesso!
Dia 5 Realize junto com seu filho a atividade que você
apresentou para ele no dia 2.
Dia 6 Aplique a técnica da moeda. Combine com seu filho
que para ele mexer no celular, você terá que jogar
uma moeda. Se der cara, ele poderá mexer, se der
coroa, ele vai ter que aguardar o dia seguinte.
Estabeleça essa como uma regra diária!
Dia 7 Observe o comportamento dele no segundo dia
jogando a moeda.
Dia 8 Realize junto com seu filho a atividade que você
apresentou para ele no dia 2.
Dia 9 Dia da história: Chame ele para contar uma história.
Você pode contar como foi seu dia e vice-versa. Ou até
mesmo inventar uma história para mexer com a
imaginação dele.
Dia 10 Caminhada no quarteirão: Sai com seu filho para
caminhar e dar uma volta no seu bairro. 15 minutos já
são mais do que suficiente!
Dia 11 Observe o comportamento dele após todas as técnicas
aplicadas.
Dia 12 Mostre novas brincadeiras para seu filho brincar
sozinho: quebra-cabeça, lego, revista de colorir,
revistas de super-heróis, desenhar.
Dia 13 Realize junto com seu filho a atividade que você
apresentou para ele no dia 2.
Dia 14 Dia da história invertida: Dessa vez peça para o seu
filho inventar uma história para te contar! Isso vai
exercitar a imaginação dele.
Dia 15 A partir desse dia, inclua seu filho nas atividades da
casa: Chame ele para te ajudar a cozinhar, jogar o lixo
fora, lavar a roupa, arrumar a casa... Não mande que
ele faça sozunho! Peça a ele uma ajuda para vocês
fazerem a atividade juntos!
Dia 16 Caminhada no quarteirão: Sai com seu filho para
caminhar e dar uma volta no seu bairro. 15 minutos já
são mais do que suficiente!
Dia 17 Observe o comportamento dele após todas as técnicas
aplicadas.
Dia 18 Nesse dia ele já estará utilizando 75% menos o celular
do que no dia 0.
Dia 19 Realize junto com seu filho a atividade que você
apresentou para ele no dia 2.
Dia 20 Perceba que ele fica mais animado em jogar a moeda
do que em mexer no celular.
Dia 21 Parabéns! Seu filho está livre do vício no celular!
5 maneiras estratégicas de desenvolver uma relação saudável do
seu filho com a tecnologia

O relacionamento mais importante na vida de seu filho é aquele


que ele encontra com você. O que acontece quando você
adiciona um tablet, smartphone, laptop ou computador de mesa
que rotineiramente o afasta? O que significa quando você usa
telas e aplicativos como chupeta para seu bebê ou criança, ou
como babá ou professor? A tecnologia não apenas muda a
imagem icônica do relacionamento entre pais e filhos – ela muda
o próprio relacionamento. Existem muitas maneiras pelas quais a
tecnologia expande nossa conectividade uns com os outros e
com o mundo em geral. O desafio que todos enfrentamos agora
é administrar nosso relacionamento com a tecnologia para que
ela não atrapalhe nosso relacionamento com nossos filhos e
família.

Nos meus seis meses na estrada desde o lançamento de The Big


Disconnect: Protecting Childhood and Family Relationships in the
Digital Age , em conversas profundas com crianças, pais e
educadores, a pergunta mais frequente é "como?" Como posso
lidar com isso enquanto meu filho é pequeno? Como nossa
família pode fazer algumas mudanças nos hábitos que todos
vemos que não são os melhores? As próprias crianças também
estão perguntando. Eles raramente admitem isso para nós como
pais, mas querem que estabeleçamos limites, para mostrar a eles
como estabelecer limites, para modelar uma vida off-line que
seja rica e real.

Aqui estão cinco maneiras de apoiar um relacionamento


sustentável com a tecnologia para você e seu filho:
- Deixe o quarto do seu bebê e criança pequena ser um quarto
sem tela. Deixe o espaço entre vocês - brincar, comer, passear,
cuidar - ser livre de tecnologia. Seu filho ingressará na cultura
tecnológica em breve. A Academia Americana de Pediatria
recomenda um ambiente sem telas para crianças menores de
dois anos e uma exposição cuidadosa e limitada para crianças em
idade pré-escolar e berçário. Em geral, desligue as telas, pegue
um livro e leia ou interaja de forma divertida com seu filho. Deixe
seu filho se conectar a você.

- Não deixe a magia da tela substituir a magia do jogo na vida


real. Faça uma lista de quatro ou cinco atividades diferentes fora
da tela, como desenhar, construir com Legos ou brincar ao ar
livre, e leve-a com você para que possa usá-la como um
lembrete. Desconectar-se da tecnologia é uma luta para a
maioria de nós; compartilhe isso com seu filho, talvez
recrutando-o para fazer algo juntos. Saiba que quando você
modela a luta e a escolha de desconectar e fazer, você está
mostrando a eles como se faz.

- Crie rituais para você e seu filho que reconheçam que você está
voltando sua atenção para outro lugar. Em horários designados,
reserve um tempo ininterrupto para fazer seu trabalho. Mas
fique offline e presente por pelo menos 45 minutos a partir do
momento em que pegar seu filho na escola ou creche. Crie seu
próprio Contrato de Uso Responsável que todos cumpram -
incluindo você! Seja claro sobre quais tipos de tempo de tela são
adequados, onde e quando. Por meio dessas conversas, seu filho
se torna mais autoconsciente e entende o relacionamento
tecnológico como algo a ser gerenciado, algo para o qual
ditamos os termos.

- Seja exigente quanto aos tipos de mídia baseados em


tecnologia com os quais seu filho interage. Escolha programas
que os ensinem sobre o mundo ao seu redor de uma forma
gentil, esperançosa e encorajadora; não malcriado, sarcástico,
rápido ou assustador. Escolha qualquer exposição na mídia com
o mesmo cuidado com que escolheria uma babá para ficar
sozinha com seu bebê.

- Lembre-se: especialmente com bebês e crianças pequenas, um


aplicativo não é uma "distração segura" como um bichinho de
pelúcia. Neurologicamente, é um estimulante. Quando damos
estimulantes a bebês e crianças pequenas em vez de uma
atenção calmante e oferecemos distrações tecnológicas da vida
cotidiana em vez de orientação por meio dela, nós os ensinamos
desde muito jovens a lidar com os altos e baixos da vida
conectando-se a aparelhos tecnológicos para se distraírem, ao
invés de desenvolver essas habilidades internamente. Resista ao
desejo de deixar a tecnologia substituir o apoio e a orientação
genuínos dos pais em momentos de frustração, tédio ou outra
insatisfação.
6 atividades incrivelmente eficazes para nutrir as habilidades
cognitivas, sociais e emocionais do seu filho

Criar filhos gentis, motivados e independentes pode ser mais


fácil do que você pensa. Aqui estão algumas atividades
frequentemente negligenciadas que nutrem habilidades
cognitivas, sociais e emocionais.

Como pais, todos queremos criar filhos felizes, motivados, gentis,


motivados e independentes. Para fazer isso, muitas vezes
sentimos que precisamos constantemente fazer mais - comprar
todos os brinquedos educativos da lista, inscrevê-los em várias
atividades extracurriculares e ensinar-lhes uma longa lista de
coisas para que não fiquem para trás.

Sou mãe de três filhos de 5 anos ou menos, professora de escola


pública e defensora de brincadeiras independentes e com
propósito. Acredito firmemente que menos é mais quando se
trata de brinquedos, atividades e até ensino.

Aqui estão algumas atividades frequentemente negligenciadas


que nutrem as habilidades cognitivas, sociais e emocionais
necessárias para o sucesso das crianças.

1 - Incentive o jogo livre com brinquedos simples

Uma das melhores atividades é a brincadeira totalmente


conduzida pela criança. Brincar é como as crianças aprendem as
habilidades interpessoais necessárias para ter sucesso muito
além dos estudos. Dar às crianças tempo para brincar com
amigos, irmãos ou sozinhas sem nenhuma direção ou orientação
de adultos é fundamental para o desenvolvimento. Muitas vezes
sentimos que precisamos interagir ou entreter constantemente,
mas é importante entender que as atividades lideradas por
adultos não são brincadeiras gratuitas. Portanto, afaste-se das
ideias do Pinterest, traga algumas caixas, alguns LEGOs ou blocos
de madeira e deixe seu filho liderar sua própria brincadeira.

2 - Encontre tempo para brincar ao ar livre

Sair de casa é importante para o desenvolvimento físico e


mental. Estar na natureza ajuda a desenvolver habilidades como
escuta, atenção, regulação emocional e capacidade de
colaboração. Brincar em ambientes naturais como poças, lama,
chuva, neve e grama proporciona experiências sensoriais
naturais incríveis que muitas vezes faltam às crianças hoje em
dia.

Opte por uma caminhada ou um campo aberto para brincar em


vez de um playground. Deixe as crianças andarem descalças
onde quer que seja seguro fazê-lo e permita que peguem
gravetos e façam observações sobre o mundo natural ao seu
redor.

3 - Permita a Assunção de Riscos Saudáveis

Assumir riscos saudáveis quando jovens é o que permite que


nossos filhos aprendam a gerenciar riscos quando forem mais
velhos. A falta de oportunidade de correr riscos pode levar ao
medo ou à agressão. Correr riscos para as crianças não significa
que elas estão participando de atividades perigosas que
ameaçam suas vidas. Correr riscos saudáveis pode parecer correr
em alta velocidade, girar e cair, rolar por pequenas colinas e
pular de alturas que podem nos deixar nervosos. É qualquer
coisa que cause um pouco de medo que eles tenham que
aprender a lidar.
Portanto, quando você se sentir querendo intervir e dizer ao seu
filho "tenha cuidado", considere dar um passo para trás. Deixar
que eles tenham um pouco mais de liberdade para subir no
escorregador, pular do sofá ou se equilibrar em uma árvore caída
é uma maneira simples de ajudá-los a desenvolver confiança,
resiliência e força mental e emocional.

4 - Dê às crianças tempo e espaço longe dos adultos

Enquanto as crianças mais velhas precisam de tempo para


brincar de forma independente, elas também precisam de
espaço longe dos olhos dos adultos. Para que as crianças entrem
em um estado de fluxo com suas brincadeiras, elas precisam de
períodos de tempo ininterruptos. Considere encontrar um
espaço em outra sala ou em outro andar de sua casa ou
apartamento dedicado a dar espaço aos seus filhos longe de
você para que eles possam se concentrar nas brincadeiras.

Lembre-se de que você não é responsável por entreter seus


filhos o dia todo; é o trabalho deles jogar. Pratique dizendo a
eles "Vá brincar!" e sintam-se confiantes de que enfrentarão o
desafio.

5 - Envolva as crianças no seu dia-a-dia

Habilidades práticas para a vida, também conhecidas como


tarefas domésticas, são tudo menos "tarefas" para as crianças .
As crianças são ajudantes natos. Eles querem se envolver em
nosso dia a dia, e é muito importante que eles sejam incluídos.
Fazer isso dá a eles um senso de responsabilidade e a
oportunidade de sentir que estão contribuindo para a casa.
E você pode começar cedo! Dê ao seu filho um pano para ajudar
a limpar um derramamento, deixe-o colocar a roupa na máquina
de lavar e apertar o botão, ou compre um pequeno aspirador e
deixe-o trabalhar ao seu lado.

Habilidades práticas para a vida também ajudam a desenvolver


habilidades gerais. Por exemplo, limpar folhas, limpar a neve ou
carregar um cesto de roupa suja exige que grandes grupos
musculares trabalhem juntos. As habilidades motoras finas são
desenvolvidas descascando clementinas, despejando água de
uma pequena jarra em um copo ou espalhando geleia na
torrada.

6 - Não tenha medo do tédio

Ao abraçar o tédio, permitimos que nossos filhos desenvolvam a


capacidade de criar sua própria diversão e criar atividades com
menos ajuda nossa. O tédio é onde as crianças aprendem a lidar
e superar o desconforto e como podem começar a encontrar um
senso de identidade. Ter mais tempo de inatividade dá às
crianças a chance de descobrir as coisas por conta própria,
aprender o que lhes traz alegria e ajuda a promover a
criatividade, a independência e a autoconfiança.

Tente reservar um tempo no seu dia em que não tenha nada


planejado ou propositadamente não traga brinquedos ou
atividades com você enquanto faz viagens curtas, fica na fila da
loja ou está em um restaurante. Comece pequeno e ajude-os a
desenvolver tolerância - você ficará surpreso com a criatividade
quando as crianças tiverem tempo para ficarem entediadas.
3 Maneiras de ajudar as crianças a expressar seus sentimentos

Ajude o desenvolvimento emocional de seu filho - e desarme um


colapso - com essas dicas de especialistas sobre como ajudar as
crianças a expressar seus sentimentos quando estão chateadas.

Nomear e validar os sentimentos de aborrecimento de seu filho


é uma boa tática parental, mas não funciona com todas as
crianças. Se o seu filho frequentemente desliga ou protesta
quando você pergunta o que há de errado, tente estas
estratégias alternativas, que funcionam melhor para crianças de
5 anos ou mais anos.

Fique perto e em silêncio

Para crianças com tendências perfeccionistas ou espírito


independente, dizer "você está tão chateado" e "vejo que você
está bravo; tudo bem" durante uma birra pode, na verdade,
intensificar sentimentos negativos e estimular a vergonha. Em
vez disso, esteja presente e mantenha a calma para validar e se
conectar com seu filho. Você pode começar respirando fundo e
repetindo um mantra silencioso, como "Não há nada de errado
comigo. Não há nada de errado com meu filho. Posso lidar com
isso". Ao conversar com seu filho durante um colapso, use frases
sem sentimentos. Tente: "Estou bem aqui com você." Quando
você se concentra em sua própria regulação e em estar presente
para seu filho, ele aprende que seus sentimentos não são tão
assustadores.

Desenvolva uma metáfora para grandes emoções.

Isso fornecerá uma maneira de se comunicar com seu filho sem


fazer a conversa ser diretamente sobre ele. Em um momento de
silêncio, você pode dizer: "Você já pensou que os sentimentos
funcionam como um elevador? Imagine que há um no saguão.
Ele sobe para o segundo andar, depois para o quarto e depois
tem que subir rapidamente para o terraço, antes dele poder
descer lentamente de novo para o térreo. O corpo de algumas
pessoas funciona assim." Não desanime se seu filho não disser
nada em troca. Siga em frente e confie que eles registraram seu
esforço para entender e se relacionar.

Transforme isso em um jogo.

Para ajudar seu filho a sintonizar suas próprias emoções,


experimente o Jogo das Avaliações. Depois que seu filho se
acalmar, diga: “Vou perguntar sobre algo que aconteceu. Se você
estiver se sentindo bem, então faça um joinha pra cima. Se você
estiver se sentindo mal, então faça um joinha para baixo."
Comece com uma interpretação que vai arrancar risadas e
críticas. ("Quando estávamos jogando futebol, você ficou
chateado porque os alienígenas vieram e roubaram nossa bola!")
Depois de uma risada, diga: "Ou porque você queria fazer um gol
e ficou frustrado quando não o fez." Quando seu filho fizer um
sinal de positivo, não explore mais. Você pode validar com "Eu
entendo". Em seguida, pergunte: "Você quer que eu continue?
Faça um movimento com o polegar para me avisar".

Se seu filho tiver grandes explosões e colapsos que o dominam,


ou se você sentir que você e seu filho estão presos a uma
dinâmica improdutiva em torno de momentos emocionais
intensos, é recomendável procurar aconselhamento profissional.
Guia completo de como ajudar crianças a lidarem com o estresse

Sentir-se estressado quase se tornou a norma para muitas


famílias americanas sobrecarregadas e ocupadas. Pense nisso -
quando foi a última vez que sua família - ou qualquer família,
aliás - desfrutou de um longo período de tempo juntos sem ficar
colada a um smartphone ou outro dispositivo eletrônico ou
olhando para o relógio?

Embora um tipo de estresse chamado 'eustress' possa realmente


ser positivo e produtivo - eustress é o tipo de estresse que é
saudável ou ajuda você a se sentir realizado (por exemplo, o tipo
que você experimenta quando faz exercícios agradáveis ou se
desafia de alguma forma) - muitos sofrem com muita frequência
de estresse negativo. Todo esse estresse nos leva a lidar de
maneiras pouco saudáveis que prejudicam a saúde e o bem-estar
geral. Infelizmente, o estresse não é um problema apenas dos
adultos. Há evidências de que os adolescentes também são
vulneráveis ao estresse e seus efeitos.

O último Stress in America SurveyTM da American Psychological


Association (APA) entrevistou adultos e 1.018 adolescentes, com
idades entre 13 e 17 anos, que vivem nos Estados Unidos sobre o
estresse no mês anterior. Embora os adultos americanos
continuem a relatar níveis de estresse mais altos do que
acreditam ser saudáveis, a pesquisa também revela que os
padrões de comportamentos de estresse não saudáveis que
vemos em adultos também afetam os adolescentes. De acordo
com a pesquisa, muitos adolescentes americanos relatam
experimentar estresse em níveis insalubres, parecem inseguros
em suas técnicas de gerenciamento de estresse e apresentam
sintomas de estresse em números que refletem as experiências
dos adultos. O estresse durante a adolescência também parece
afetar os comportamentos de atividade, nutrição e estilo de vida
que, sem dúvida, contribuem para os hábitos atuais e futuros e
saúde.

O estresse afeta os adolescentes de inúmeras maneiras. A


pesquisa mostra, por exemplo, que 36% dos adolescentes
relatam fadiga/sensação de cansaço; 35% relatam ficar
acordados à noite ; 32% relatam ter dores de cabeça; e 23%
relatam pular uma refeição.

O relatório também revela que os adolescentes estão menos


conscientes do que os adultos sobre o impacto que o estresse
pode ter em sua saúde física e mental. Na verdade, 42% dos
adolescentes dizem que muitas vezes não sabem o que fazer
para controlar o estresse ou não têm certeza se estão fazendo o
suficiente para controlá-lo. Cinquenta e um por cento relatam
que, embora o gerenciamento do estresse seja importante para
eles, mais de 1 em cada 10 relatam que nunca reservam tempo
para gerenciar o estresse. E 55% dos adolescentes dizem que
reservam tempo para controlar o estresse apenas algumas vezes
por mês, no máximo. Embora 37% se exercitem ou caminhem e
28% pratiquem esportes para controlar o estresse, muitos
adolescentes lidam com o estresse envolvendo-se em
comportamentos sedentários. Por exemplo, muitos adolescentes
relatam que se voltam para as telas para lidar com o estresse. De
fato, 46% relatam que jogam videogame, 43% navegam na
internet ou ficam online e 36% assistem TV ou filmes para lidar
com o estresse.

Quando se trata especialmente de meninas adolescentes, o


relatório revela que o estresse afeta os comportamentos
relacionados à comida. Por exemplo, 39% dizem que comem
muito ou pouco, 35% relatam comer demais ou comer alimentos
não saudáveis, 31% relatam pular uma refeição e 22% relatam
uma mudança no apetite quando estão estressados.
Está claro nesta pesquisa da APA que tanto os jovens quanto os
idosos (e aqueles entre nós) são vulneráveis aos efeitos do
estresse. Seja relacionado à escola ou trabalho, relacionamentos,
finanças ou qualquer combinação de fatores, o estresse é uma
parte inevitável da vida de todos. Se muitas vezes percebemos
tudo o que acontece ao nosso redor de maneira negativa, e isso
nos faz lidar de maneira nada saudável, o estresse pode ter um
grande impacto sobre nós (para não mencionar aqueles que nos
rodeiam). Estudos sugerem que o estresse pode ter efeitos
negativos em nossos hábitos alimentares e de condicionamento
físico e em nossa capacidade de adormecer e permanecer
dormindo. Conforme discutido no Stress in AmericaTM Survey,
estudos também sugerem que o estresse pode enfraquecer a
imunidade e esgotar o corpo, aumentar a inflamação no corpo
(e, assim, aumentar o risco de doenças cardiovasculares) e nos
tornar mais vulneráveis a resfriados.

Devido aos muitos perigos do estresse, é imperativo que os pais


encontrem maneiras de lidar com o estresse de forma positiva e
produtiva. Uma tarefa difícil, eu sei. Mas como nossos filhos
veem o que fazemos e como lidamos com diferentes situações e
estressores, para o bem ou para o mal, precisamos modelar da
melhor maneira possível maneiras positivas de perceber e lidar
com o estresse. Se priorizarmos encontrar maneiras positivas e
produtivas de lidar com os desafios, é mais provável que nossos
filhos vejam nosso exemplo e aprendam a lidar melhor também.

Embora não exista uma estratégia única para gerenciar o


estresse, uma combinação de comportamentos pode nos ajudar
a lidar melhor e melhorar nossa saúde e bem-estar geral.
Manter-se fisicamente ativo, praticar exercícios e sentar-se
menos pode diminuir o estresse. Encontrar atividades de que
gostamos - especialmente ao ar livre ao sol - pode melhorar o
humor e ajudar nossos corações a serem mais saudáveis. Comer
uma grande variedade de alimentos ricos em nutrientes de todos
os grupos básicos de alimentos – grãos integrais, frutas, vegetais,
alimentos com proteínas magras, laticínios com baixo teor de
gordura e gorduras saudáveis – ao longo do dia e em intervalos
regulares pode ajudar a estabilizar os níveis de açúcar no sangue
e melhorar o humor e outros benefícios. Conectar-se com outras
pessoas regularmente, rir e meditar também pode ajudar.
Dormir o suficiente e ter horários de dormir regulares e
consistentes também pode nos ajudar a evitar a fadiga que, sem
dúvida, pode contribuir para comportamentos pouco saudáveis.

Às vezes, não importa o que façamos, o estresse tira o melhor de


nós. Mas quando tentamos o nosso melhor para lidar e nada
parece funcionar, não há vergonha em procurar ajuda de um
profissional de saúde qualificado (por exemplo, um psicólogo)
Os 10 tipos de brincadeiras que mais contribuem para o
crescimento e desenvolvimento do seu filho!

À medida que seu filho cresce, ele participa de muitos tipos


diferentes de brincadeiras. Veja como cada um contribui para
seu crescimento e desenvolvimento.

Brincar é uma fonte de entretenimento para bebês, crianças


pequenas e crianças. Quer estejam empilhando blocos ou
imitando animais, isso os mantém ocupados durante todo o dia.
Mas você sabia que brincar promove crescimento e
desenvolvimento ?

“Brincar é essencial para o desenvolvimento porque contribui


para o bem-estar cognitivo, físico, social e emocional de crianças
e jovens”, de acordo com um estudo da Academia Americana de
Pediatria (AAP). Através da brincadeira, as crianças aprendem
em primeira mão sobre resolução de problemas, causa e efeito,
pensamento criativo e comunicação. Eles também desenvolvem
habilidades motoras finas e grossas.

Além do mais, “brincar é como as crianças pequenas entendem o


mundo”, diz Lauren Starnes, Ed.D, especialista em
desenvolvimento infantil e diretora acadêmica da The Goddard
School . “É por meio da brincadeira que as crianças reencenam
situações sociais e assumem diferentes papéis e perspectivas.”
Por exemplo, as crianças podem imitar o comportamento e as
emoções de seus pais para entender a sociedade (não se
surpreenda se eles fingirem preparar o jantar ou discutirem
sobre as tarefas domésticas!) Essas lições também contribuem
para um maior senso de identidade.
“Brincar é como as crianças pequenas entendem o mundo.”

— LAUREN STARNES, ED.D

As diferentes fases do jogo

As crianças participarão de muitos tipos diferentes de


brincadeiras à medida que crescem. Isso inclui os seis estágios do
jogo descritos pela socióloga Mildred Parten em 1932: jogo
desocupado, jogo solitário, jogo de observador, jogo paralelo,
jogo associativo e jogo cooperativo. De acordo com a pesquisa
de Parten, as crianças passam por esses seis estágios antes dos 5
anos de idade. Depois de dominá-los, eles experimentarão
outros tipos de jogo que se enquadram nessas categorias,
incluindo jogo competitivo, jogo dramático e muito mais.

À medida que as crianças avançam nas fases da brincadeira, você


saberá que elas estão avançando física e cognitivamente, diz o
Dr. Starnes. Eles estão ganhando confiança e conhecimento
enquanto permanecem desafiados, o que demonstra processos
de pensamento evoluídos.

Continue lendo para aprender sobre 10 tipos comuns de


brincadeiras para bebês, crianças pequenas e crianças. Observe
que cada criança se desenvolverá em seu próprio ritmo e não há
maneira certa ou errada de brincar. Embora os estágios da
brincadeira ocorram linearmente, algumas crianças retrocedem -
e isso geralmente é normal, observa o Dr. Starnes.

Jogo desocupado
Recém-nascidos de 1 a 3 meses participarão de brincadeiras
desocupadas. Pense nisso como sua primeira tentativa de
aprender sobre o mundo. Eles observarão os arredores e farão
movimentos corporais aleatórios por curiosidade. Jogar
desocupado pode não parecer brincadeira, mas prepara o
terreno para o desenvolvimento futuro .

Como incentivá-lo: Embora os recém-nascidos se envolvam em


brincadeiras desocupadas sozinhos, não faz mal encorajar a
exploração. Você pode deitá-los em um tapete, por exemplo, ou
mostrar-lhes fotos coloridas. A interação com os cuidadores
ajuda os bebês a ganhar consciência sobre sua nova vida.

Brincadeira Independente / Brincadeira Solitária

Desde o nascimento até cerca de 2 anos de idade, as crianças


não prestam muita atenção aos companheiros em ambientes
sociais. Eles preferem se manter entretidos por meio de
brincadeiras independentes. Ao se envolverem em brincadeiras
solo , as crianças aprendem sobre o que as cerca, desenvolvem
confiança e independência, praticam a criatividade,
experimentam causa e efeito e aprimoram suas habilidades
motoras.

Como incentivá-lo: As crianças pequenas podem se divertir com


uma ampla variedade de objetos, como brinquedos de empurrar,
ferramentas de desenho, bichos de pelúcia, livros, instrumentos
musicais e muito mais. Dê ao seu filho liberdade para brincar
como quiser - e lembre-se de que a criatividade é importante
para o desenvolvimento! Observe que alguns pré-escolares e
crianças mais velhas ainda podem preferir brincadeiras
independentes, dependendo de sua personalidade e interesses.

Jogo de espectador
Por volta dos 2 anos de idade, as crianças começam a brincar de
observador. Isso envolve observar os outros jogando, mas não
participando. Os pais podem ser rápidos em descontar os
benefícios do jogo de espectador, mas os especialistas dizem que
isso ajuda as crianças a ganhar a confiança necessária para se
juntar à diversão. Eles vão aprender a jogar e interagir com os
outros .

Como incentivá-lo: Como o jogo de espectador é inativo, é fácil


incorporá-lo à sua vida diária. Deixe seu filho assistir você
completar tarefas interessantes, como resolver um quebra-
cabeça ou tocar piano. Melhor ainda se puderem observar os
irmãos mais velhos em casa ou as crianças da vizinhança no
parque!

Brincadeira Paralela

Você já notou um grupo de crianças brincando lado a lado, mas


não juntas? Eles estão envolvidos em um jogo paralelo. As
crianças podem usar os mesmos brinquedos e imitar umas às
outras, mas não irão interagir diretamente com seus colegas. O
jogo paralelo é comum entre os 2 e 3 anos de idade. Isso indica
que eles estão quase (embora não totalmente) prontos para se
conectar com os outros e estão a caminho da interação social.

Como Incentivar: Forneça brinquedos e atividades para as


crianças se envolverem em brincadeiras paralelas; as crianças
geralmente gostam de coisas como bichos de pelúcia, blocos,
livros de adesivos, caixas de areia e massinha. Você pode
oferecer vários do mesmo brinquedo para evitar birras (crianças
não gostam de compartilhar!) e demonstrar como usar os itens.
Incentive as crianças a brincar perto umas das outras, mas não as
force a interagir. Eles ainda aprenderão lições valiosas sobre
cooperação e socialização.
Jogo associativo

Por volta dos 3 ou 4 anos, as crianças ficam mais interessadas


nas ações dos outros. Elas começarão a se envolver com seus
colegas enquanto jogam, mas ainda farão as coisas sozinhos. Por
exemplo, as crianças podem desenhar no mesmo papel sem
comentar os desenhos umas das outras. Ou podem trocar de
roupa enquanto brincam de se vestir. Como as crianças não
trabalharão em direção a um objetivo comum, há pouca
organização envolvida no jogo associativo. Esse tipo de jogo
ajuda nas habilidades sociais, cooperação, linguagem, resolução
de problemas e resolução de conflitos.

Como incentivá-lo: Para promover o jogo associativo, seu filho


deve estar regularmente em um ambiente social com os colegas
(como creche, pré-escola, brincadeiras, etc.). "Outras crianças
ajudam a despertar admiração e curiosidade", diz o Dr. Starnes.
Certifique-se de que as crianças tenham muitos brinquedos e
atividades que as interessem.

jogo cooperativo

É quando as crianças finalmente começam a brincar com os


outros! As crianças participam pela primeira vez em brincadeiras
cooperativas por volta dos 4 ou 5 anos de idade. Isso permite
que eles pratiquem as habilidades que adquiriram em outros
estágios das brincadeiras, como comunicação verbal , trabalho
em equipe e compartilhamento. Eles também aprenderão novas
habilidades como bondade, empatia e compromisso. Por meio
do jogo cooperativo, as crianças trabalham em direção a um
objetivo comum, seja construir uma torre de blocos juntas ou
brincar de jogo do lencinho. É essencial para o desenvolvimento
social e emocional.
Como Incentivá-lo: Mostre ao seu filho exemplos de brincadeiras
cooperativas na vida diária. Talvez seja tentar um jogo familiar
que envolva revezar ou plantar o jardim juntos. Você também
pode incentivar atividades que exijam cooperação, como juntar
folhas, construir um forte ou organizar brinquedos.

Jogo Dramático ou Fantasia

O jogo dramático concentra-se na ferramenta mais


impressionante do seu filho: a imaginação . Qualquer tipo de
atividade fantástica se enquadra nessa categoria, como vestir-se,
fingir que trabalha em um restaurante. "Eles estão
experimentando comportamentos para imitar o que veem no
mundo real", como conversar e cooperar com os outros, diz o Dr.
Starnes.

Como Incentivá-lo: O jogo dramático é mais fácil com os


adereços apropriados! Dê às crianças fantasias, acessórios e
outros itens que se encaixem em seus jogos de dramatização.
Por exemplo, bichos de pelúcia podem servir como alunos em
sua sala de aula de fantasia, enquanto louças de plástico tornam
seu restaurante de mentira mais realista.

Jogo Competitivo

Como o próprio nome sugere, o jogo competitivo consiste em


atividades organizadas com regras e vencedores . Alguns
exemplos são jogos de tabuleiro e esportes. As crianças não
apenas aprendem sobre trabalho em equipe por meio de
brincadeiras competitivas, mas também ganham experiência em
revezar, seguir regras e lidar com falhas - todas lições
importantes para navegar na sociedade.
Como incentivá-lo: Crianças muito pequenas podem participar
de competições amigáveis (como corridas no quintal), mas as
brincadeiras competitivas acontecem principalmente na escola
primária. Para incentivá-lo, organize noites de jogos em família
ou matricule seu filho em esportes. À medida que seu filho se
familiariza com as atividades, você pode notar sua resiliência e
confiança crescendo!

Jogo Físico

O jogo físico envolve o movimento do corpo, mas não


necessariamente em um ambiente competitivo. Alguns exemplos
são jogar pega-pega, jogar frisbee, dançar ao som de música e
andar de patinete. O jogo físico pode desenvolver habilidades
motoras grossas e finas em crianças. Também ajuda no
equilíbrio, na coordenação olho-mão, no desenvolvimento
muscular e muito mais.

Como incentivá-lo: não tenha medo de deixar seus filhos se


exercitarem! Eles constroem corpos fortes e saudáveis através
da atividade física regular. Se você perceber que a peça está
ficando muito violenta, pode redirecioná-la, sugere o Dr. Starnes.

Jogo construtivo

Por meio de brincadeiras construtivas, as crianças criam algo


com materiais de forma organizada (pense em construir com
Legos ou fazer um castelo de areia). Eles estão confiando em
suas ideias para navegar no mundo ao seu redor. O jogo
construtivo ensina sobre persistência, planejamento, criatividade
e pensamento lógico. As crianças também obtêm experiência do
mundo real com conceitos científicos e matemáticos, o que
muitas vezes alimenta sua curiosidade natural.
Como incentivá-lo: O jogo construtivo é muito prático. Forneça
materiais que possam ser usados para construção, como
madeira, areia, materiais de artesanato, trilhos de trem, Legos,
etc. Você também pode guiar a curiosidade deles: eles podem
construir uma ponte para seus carros de corrida? Que tal um
túnel de materiais reciclados?
A exata maneira de você capacitar e ajudar seu filho a recuperar
sua saúde mental

Os adolescentes estão em uma crise de saúde mental - veja


como os pais podem ajudar.

Problemas de saúde mental estão aumentando, principalmente


entre adolescentes e adultos jovens. A crise do COVID-19 mudou
a maneira como vivemos e como interagimos com nossos
colegas e comunidade. Mas os especialistas concordam: existe
ajuda e esperança. Pais, professores, conselheiros, treinadores e
cuidadores podem capacitar e ajudar as crianças de várias
maneiras.

Foram dois longos anos. Dois anos difíceis, e muitos estão


esgotados. A pandemia afetou milhões, incluindo adolescentes e
jovens adultos. Crianças de 8 a 18 anos sentiram (e continuam
sentindo) os efeitos da COVID-19. E embora muitos tenham sido
afetados pelo vírus, fisicamente falando, a pandemia está
cobrando outro preço. De acordo com um relatório do Cirurgião
Geral dos EUA de 2021 , os jovens estão enfrentando uma crise
de saúde mental, que terá efeitos "devastadores".

"Os desafios de saúde mental em crianças, adolescentes e jovens


adultos são reais e generalizados. Mesmo antes da pandemia,
um número alarmante de jovens lutava com sentimentos de
desamparo, depressão e pensamentos suicidas - e as taxas
aumentaram na última década, " disse o cirurgião geral Vivek
Murthy no relatório.

“A pandemia do COVID-19 alterou ainda mais suas experiências


em casa, na escola e na comunidade, e o efeito em sua saúde
mental foi devastador”, acrescentou. "O futuro bem-estar do
nosso país depende de como apoiamos e investimos na próxima
geração."

Claro, para muitos, essa informação não é surpreendente.


Depois de suportar mais de dois anos de paralisações, bloqueios,
isolamento, medo, doença, tristeza, perda e incerteza, as
crianças (sem dúvida) não estão bem.

"A pandemia está tendo efeitos prejudiciais na saúde de


adolescentes e pré-adolescentes", diz Brandy Porche, uma
conselheira profissional licenciada da Mindpath Health em
Dallas, Texas. Os adolescentes estão agindo mal ou se fechando.
A abstinência é um sintoma comum de sofrimento mental, assim
como a queda de notas e o aumento da argumentação. Mesmo
antes de o COVID-19 atingir os Estados Unidos, as taxas de
suicídio de adolescentes estavam perto de um recorde histórico.
A taxa de suicídio entre pessoas de 10 a 24 anos aumentou
quase 60% entre 2007 e 2018, de acordo com um relatório de
2020 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças. E
embora as estatísticas pós-pandemia ainda não tenham sido
divulgadas, os especialistas concordam: estamos no meio de
uma crise de saúde mental.

"Os jovens sofreram muito durante esta pandemia e, embora


grande parte da atenção seja frequentemente colocada em suas
consequências para a saúde física, não podemos ignorar a
escalada da crise de saúde mental que nossos pacientes
enfrentam", Lee Savio Beers, MD, da Academia Americana de
Pediatria ', disse o presidente em comunicado .

"Não podemos ficar de braços cruzados", acrescenta a


presidente da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e
Adolescente (AACAP), Gabrielle A. Carlson, MD. "Esta é uma
emergência nacional e agora é hora de uma ação rápida e
deliberada."
Mas o que podemos fazer? Como podemos apoiar nossos filhos
e melhorar seu bem-estar mental? Aqui está tudo o que você
precisa saber sobre saúde mental adolescente e prevenção do
suicídio.

Como falar com seu filho adolescente sobre saúde mental

Embora discutir e priorizar a saúde mental seja importante,


abordar o assunto pode ser difícil. Muitos adolescentes não
querem falar sobre seus pensamentos - muito menos sobre seus
sentimentos - e isso pode dificultar conversas delicadas. Na
verdade, pode fazê-los parecer impossíveis. Mas ter uma linha
de comunicação aberta é essencial.

"É importante que os pais conversem aberta e regularmente


sobre saúde mental com seus filhos adolescentes e assumam
uma postura proativa", diz Christine Yu Moutier, MD, diretora
médica da Fundação Americana para Prevenção do Suicídio .
Aqui estão algumas maneiras de iniciar a conversa:

Pergunte ao seu filho como ele está e o que está acontecendo no


mundo dele. Isso pode ser tão simples quanto perguntar: "Você
está bem?"

Ouça atentamente e sem julgamento . Embora você possa ouvir


coisas que o deixam desconfortável, você pode (e deve) oferecer
apoio sem julgamento. “Como geralmente há estigma associado
às condições de saúde mental, as crianças podem sentir
vergonha de falar sobre suas preocupações, obsessões,
compulsões, impulsividade e outros problemas
comportamentais”, afirma um artigo da National Alliance on
Mental Illness . "Fale com eles sobre o que estão
experimentando. Ouça com curiosidade e tenha empatia com
eles." E evite declarações cheias de vergonha e culpa.
Aprender. Tente entender de onde seu filho vem e o que ele
pode estar passando. Eduque-se sobre o impacto do bullying,
isolamento, estresse e luto e familiarize-se com condições
comuns de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Reconheça suas frustrações, sentimentos e medos. Não minimize


as emoções ou experiências de vida de seu filho. Lembre-se, um
pouco de validação ajuda bastante.

Siga suas dicas. Diga coisas como: "Conte-me mais sobre isso. Eu
adoraria entender mais sobre como é para você. Quando ele
disse isso/fez isso com você, como você se sentiu?" Essas
declarações permitem que eles saibam que você está ouvindo
enquanto coloca o poder em suas mãos.

Por fim, lembre-se de que é importante ser paciente.

"Se seu filho não estiver pronto para falar, deixe o convite em
aberto", acrescenta o Dr. Yu Moutier. “Diga algo como 'Sempre
que você quiser conversar, estou aqui para ouvi-lo e apoiá-lo.'
Ou 'Não vou julgar e nunca vou parar de apoiá-lo, não importa
quais desafios você enfrente.' A probabilidade de seu filho se
abrir quando você menos espera, seja sentado lado a lado em
vez de cara a cara, no carro ou envolvido em alguma outra
atividade juntos, é alta."
Como criar um ambiente saudável e cooperativo para você
trabalhar de casa e não se estressar com seus filhos

Não há uma programação única para todas as famílias - ou


mesmo uma chance de manter uma programação em alguns
dias. Mas essas dicas e atividades diárias para diferentes idades
podem ajudar a trazer um pouco de ordem para sua casa para
que você possa maximizar o tempo para trabalhar.

Com tanta incerteza agora, é provável que haja dias difíceis em


que nada está indo conforme o planejado. Saber como lidar com
esses dias (e ainda fazer as coisas) faz uma grande diferença.
Insira as duas principais coisas que sua programação diária em
casa precisa: tempo sozinho para todos (incluindo você) e tempo
para estar juntos. Se você puder ter certeza de trabalhar essas
duas coisas em seu dia, você se dará uma vantagem.

Em alguns dias, tudo o que você consegue planejar é responder a


e-mails antes que as crianças acordem e que filme assistirão
juntos depois do jantar. E. ESTÁ. TUDO. BEM. Em outros dias,
você pode ter mais tempo para planejar algum tempo ao ar livre,
na cozinha ou fazer artesanato. Mas o objetivo é ter algumas
maneiras fáceis de passar uma hora no bolso de trás, sejam elas
quais forem, que possam ajudá-lo a fazer as coisas enquanto
ainda equilibra os cuidados com os filhos e o trabalho.

Quer saber por onde começar? Reunimos alguns horários diários


para uma variedade de situações e idades para lhe dar algumas
ideias para quebrar um dia em casa. Pegue as ideias que
funcionam para você, deixe as que não funcionam e crie uma
programação que funcione para sua família com estas dicas em
mente:
1 - Seja realista sobre o que você DEVE fazer. Ignore o que você
não faz.

2 - Combine coisas que funcionem juntas.

3 - Tente incluir tempo para a família, tempo ao ar livre e tempo


de descanso todos os dias para todos, se você conseguir.

Trabalhando em casa com um bebê

Quando tive meu filho mais velho, lembro-me de pensar que


tinha dois objetivos a cumprir todos os dias (além de manter o
bebê vivo). Primeiro, precisava de um banho. Em segundo lugar,
precisávamos sair de casa. Para lhe dar algumas ideias de como
fazer o seu dia funcionar, experimente este exemplo de
cronograma:

07:00 Prepare-se. Todos acordados, alimentados, vestidos e


banhados

8h00 Seja Ativa. Comece com uma caminhada ao ar livre. Se o


tempo não cooperar, experimente um treino de ioga para
pais/bebês no YouTube.

9:00 Ajudantes de bebês/crianças. Experimente usar roupas de


bebê ou pedir ao seu filho para ajudar no trabalho. Dê a ele uma
pilha de papéis, um telefone antigo ou um computador desligado
e deixe-os trabalhar ao seu lado enquanto você executa tarefas
simples no computador, como e-mails, e faz um plano para o que
precisa fazer.
10h Lanche e cochilo para o bebê. As crianças brincam com
brinquedos independentes nas proximidades (quebra-cabeças,
blocos, bichos de pelúcia, livros). Trabalho dos pais.

12h00 Almoço e tempo livre. Almocem juntos e depois saiam.


Até mesmo ter o bebê sentado no carrinho com uma mudança
de cenário e ar fresco pode fazer uma grande diferença. As
crianças vão adorar o tempo na caixa de areia, giz na calçada ou
brincar livremente. Você pode trazer algum trabalho para fora
com você.

13h00 Livros e vídeos. Algum tempo de leitura designado e um


vídeo favorito é uma ótima maneira de relaxar. Isso lhe dá uma
chance de trabalhar.

14:00 Cochilo da tarde para o bebê ou criança pequena. Horário


de trabalho tranquilo.

16:00 Mantenha-se comprometida. Todos nós sabemos como


essas horas antes do jantar podem ser loucas. Se você puder
brincar com seus filhos agora, isso ajudará a manter as coisas
calmas.

17:00 Jantar

18h Hora do banho. Se dois pais estão em casa, este é um ótimo


momento para dar a um dos pais algum tempo de silêncio para
trabalhar ou descansar.

19:00 Hora da família e hora de dormir. Este é um ótimo


momento para colocar os pequenos no carrinho para um passeio
curto e descontraído.

20:00 Termine qualquer trabalho que puder e planeje o dia


seguinte.
21:00 Faça uma pausa. Dê a si mesmo tempo para relaxar.

22:00 Cama! Seu descanso é tão importante quanto o das


crianças!

Trabalhando em casa com uma criança pequena ou em idade


pré-escolar

As crianças desta idade têm duas velocidades: ir e parar. Seu


objetivo é claramente mantê-los engajados e ativos (enquanto
ainda trabalham) enquanto vocês estão juntos em casa. Um dia
cheio de atividades e sem programação é absolutamente bom.
Mas se você quiser experimentar, considere algo assim:

7:00 Prepare-se / Todos se levantem, se alimentem, se vistam e


tomem banho

8h Seja ativo / Comece com uma caminhada ao ar livre. Se o


tempo não colaborar, experimente um treino em família no
YouTube.

9:00 Pequenos Ajudantes / Peça ao seu filho ou criança em


idade pré-escolar para trabalhar com você. Dê a ele algum papel
e canetas e um telefone antigo ou um computador com um
processador de texto aberto para digitar seu "trabalho". Você
pode estar ao lado dele ou dela e explicar um pouco do que você
faz para tarefas simples, como e-mail ou uma chamada de Zoom
com um colega que também está com o filho em casa.

10h Lanche e jogo independente no quarto. Ajude seu filho a


identificar três coisas que ele pode fazer enquanto brinca no
quarto. / Trabalho dos pais
11:00 Hora dos eletrônicos / Trabalho dos pais nas proximidades

12h00 Almoço e tempo livre. Almocem juntos e depois saiam.


Hora da caixa de areia, giz na calçada, bolhas ou brincadeira livre
/ Você pode trazer algum trabalho para fora com você.

13h00 Livros e silêncio. Reúna alguns travesseiros e cobertores e


uma pilha de livros para fazer um recanto de leitura / trabalho
dos pais

14:00 Hora da soneca, se possível, caso contrário, comece a


brincadeira / trabalho dos pais

15h00 Brincadeira. Artesanato, colorir, legos, bonecas, faz de


conta / trabalho dos pais

16:00 Mantenha-se comprometida. Todos nós sabemos como


essas horas antes do jantar podem ser loucas. Se você puder
brincar com seus filhos agora, isso ajudará a manter as coisas
calmas.

17:00 Jantar

18h Hora do banho. Se dois pais estão em casa, este é um ótimo


momento para dar a um dos pais algum tempo de silêncio para
trabalhar ou descansar.

19:00 Hora da família e hora de dormir. Uma caminhada


agradável e algumas leituras ou jogos em família são uma ótima
maneira de estar presente juntos.

20:00 Termine qualquer trabalho que puder e planeje o dia


seguinte
21:00 Faça uma pausa. Dê a si mesmo tempo para relaxar.

22:00 Cama! Seu descanso é tão importante quanto o das


crianças!

Trabalhando em casa com crianças de 5 a 10 anos

Encontrar um equilíbrio entre oportunidades de aprendizado


significativas, atividade física e descanso é fundamental para
crianças em idade elementar. Considere estas ideias para definir
um cronograma:

08:00 Café da manhã em família

8h30 Limpeza dos quartos / E-mail, horário de trabalho

9:00 Acadêmico 1. Este programa escolar tem atividades diárias


totalmente organizadas para você / Trabalho próximo para
ajudar no que for necessário

9h45 Intervalo e lanche

10h Acadêmico 2. Termine as atividades anteriores ou


experimente coisas novas / Tempo de trabalho

11:00 Hora da TV / Trabalho na sala ao lado

12:00 Almoço e brincadeiras ao ar livre / Trabalho nas


proximidades

13:00 Largue tudo e leia um livro de forma independente / Hora


de trabalho tranquila

13h30 Artesanato ou coloração / Trabalho nas proximidades


14h30 Atividade online / Trabalho nas proximidades

15h15 . Atividade familiar (jogo, culinária, projeto)

16:00 Tempo livre para crianças / Trabalho conforme necessário


até o jantar

18:00 Jantar em família e caminhar ou brincar ao ar livre

19:00 Hora da TV em família

19h30 Banhos e pijamas

20:00 Hora de dormir das crianças / Terminar o trabalho,


preparar-se para o dia seguinte

21:00 . Relaxar

Trabalhando em casa com crianças de 10 a 13 anos

Com maior capacidade de trabalhar de forma independente, pré-


adolescentes apreciarão ter um tempo de inatividade, bem como
check-ins de você para se manterem no caminho certo. Algumas
coisas para tentar:

08:00 Café da manhã em família

8h30 Limpeza dos quartos / E-mail, horário de trabalho

9:00 Acadêmico 1. Utilizar todos os recursos da escola para


acompanhar o aprendizado / Trabalhar nas proximidades para
ajudar conforme necessário
10:00 Lanche e Pausa

10h30 Trabalho Útil – Com todos em casa, as coisas podem


precisar de uma limpeza extra. Atribua um trabalho como aspirar
um quarto ou limpar o banheiro / Trabalhe conforme necessário

11h Acadêmico 2. Termine as atividades anteriores ou


experimente coisas novas/ Trabalho, verificando uma ou duas
vezes para garantir que as crianças estejam na tarefa

12h00 Almoço e brincadeiras ao ar livre / Horas de trabalho

13:00 Largue tudo e leia um livro de forma independente / Hora


de trabalho tranquila

13h30 Tempo criativo, como artesanato, legos. colorir ou assar /


tempo de trabalho

14h30 Tempo livre / Tempo de trabalho

17:00 Jantar e Caminhada

19:00 Hora da eletrônica / Finalização do trabalho

20h30 Crianças se preparam para dormir

21:00 Hora de dormir para as crianças / Relaxamento dos pais

Trabalhando em casa com adolescentes

Embora possam parecer completamente independentes, é


provável que os adolescentes precisem de uma estrutura de
como gastar melhor seu tempo. Aqui estão algumas maneiras de
fazer isso:

7:00 Horas de trabalho

8h30 Acordar, vestir-se e café da manhã

9:30 Tempo de aprendizado para qualquer aprendizado


designado pela escola. Se não houver nada atribuído, tente ler
ou peça-lhes que pesquisem algo em que estejam interessados e
preparem uma apresentação até o final da semana / horário de
trabalho

11h30 Hora da eletrônica / Hora do trabalho

12h00 Almoço e tempo livre

13:00 . Tempo de leitura / Tempo de trabalho

14:00 Terminar as atividades de aprendizagem / Tempo de


trabalho

15h00 Tempo livre / Tempo de trabalho

17h30 Jantar e Hora da Família

19h00 Tempo livre

22:00 Cama
Guia do Aluno Comunicativo

O ensino médio é o momento e o ambiente ideais para os


adolescentes aprenderem boas habilidades de comunicação.
Mas muitos têm medo de falar com seus professores. Aqui estão
algumas maneiras de ajudar seus filhos adolescentes a superar
esse medo e ter um relacionamento melhor com o professor:

Alguns meses depois de seu primeiro ano, as notas de Emma


começaram a cair. Ela era tipicamente uma aluna A e B, mas a
transição para o ensino médio onde trabalho como psicóloga
escolar foi mais difícil do que ela esperava. Seus pais não
conseguiam descobrir o que estava causando a queda em suas
notas ou o que fazer sobre o problema. A escola sempre foi tão
fácil para Emma. Ela estava envolvida. Ela tinha um grande grupo
de amigos. Então, qual era o verdadeiro problema?

Em minhas conversas com Emma, descobri que ela era uma


garota inteligente, mas suas aulas eram difíceis e ela estava
totalmente apavorada para falar com seus professores. Quando
ela tinha uma pergunta sobre algo que seu professor estava
explicando em sala de aula, Emma olhava ao redor da sala e
pensava consigo mesma: "Não posso fazer uma pergunta a ela,
todo mundo vai pensar que sou burra." Quando transmiti essa
informação aos pais dela, eles não entenderam por que Emma
teria dificuldade em conversar com os professores.

"Como adultos, parece óbvio para nós que, se um aluno precisa


de ajuda, ir diretamente à fonte (o professor) é a melhor
solução. Os adolescentes não veem dessa maneira", diz Koli
Stefanos Storer, orientador da Notre Dame -Catedral Latin
School em Chardon, Ohio.

A verdade é que conversar com os professores é bastante


complicado para alguns adolescentes. Eles têm medo do que os
outros pensam deles, não querem ser vistos como um fardo e
não se sentem tão à vontade com conversas cara a cara quanto
muitos adultos. (Sim, eu culpo a mídia social por isso.)

Kristina Dooley, fundadora e consultora educacional da Estrela


Consulting, onde sua equipe de orientadores universitários ajuda
as famílias a navegar pelo processo de busca por uma faculdade,
observa como é importante para os adolescentes aprenderem
boas habilidades de comunicação e o ensino médio oferece a
oportunidade perfeita para eles fazerem isso . Essas habilidades
também são críticas para o próximo capítulo de sua vida.

"Quando os alunos começam a faculdade, é comum que tenham


dificuldade em se defender porque ainda não dominaram a
habilidade de conversar com adultos", diz Dooley. "Se os
adolescentes aprenderam a se comunicar adequadamente com
os adultos em suas vidas, eles estarão muito mais propensos a
pedir ajuda antes que suas lutas acadêmicas saiam do controle
na faculdade."

A boa notícia é que, para a maioria dos adolescentes, a


comunicação se torna mais fácil a cada ano. "Na minha
experiência, à medida que os alunos se aproximam do primeiro
ano, eles geralmente começam a se abrir mais e desenvolver
relacionamentos com seus professores. Eles entendem o valor
de buscar sua especialização e utilizar seus professores como um
recurso", diz Stefanos Storer.

Mas os pais certamente podem ajudar seus filhos a se sentirem


mais à vontade para conversar com os professores. Aqui estão
algumas das minhas estratégias favoritas e eficazes para
"adolescentes":

Encontre-os onde eles estão. Para alguns adolescentes, é difícil


fazer contato visual ou até mesmo cumprimentar os adultos.
Para outros, eles podem se envolver em conversas casuais, mas
têm dificuldade em fazer perguntas. Determine em que parte do
espectro seu filho adolescente se enquadra, para que você possa
ajudá-lo a dar o próximo passo. Por exemplo, comece com um e-
mail se seu filho adolescente parecer estressado com conversas
cara a cara.

Incentive o sistema de camaradagem. Tudo bem se seu filho


adolescente quiser trazer um amigo com ele para conversar com
o professor. Pode parecer menos intimidador se eles não forem
os únicos na sala com o professor. É a mesma ideia de conseguir
um parceiro de treino. A responsabilidade e o apoio são
inestimáveis. E durante a pandemia, quando as reuniões
presenciais não são possíveis, você pode oferecer um pai para
sentar ou próximo para um bate-papo virtual com um professor.

Prepare as perguntas com antecedência. Muitos professores


ficam frustrados quando os adolescentes dizem que
"simplesmente não entendem". Ajude seu filho adolescente a
identificar sua pergunta específica ou a parte em que eles
travam antes do tempo. Por exemplo, "Você pode ajudar a
explicar quando usar a equação quadrática?" é muito melhor do
que "Você pode explicar o capítulo três?"

Agende um horário para conversar com o professor. Peça ao


seu filho adolescente que envie um e-mail ou uma mensagem ao
professor para perguntar quando ele estará disponível para
atender. Isso evita que seu filho pense que é um fardo ou que o
professor está muito ocupado, pois eles marcaram um horário
conveniente para ambos.

Pratique a conversação. Eu sei, esta é a parte em que seu filho


revira os olhos, mas dar a ele a linguagem a ser usada e pedir
que a coloque em suas próprias palavras os preparará para o
diálogo real.
Prepare-os para os "E se ?" Este é um divisor de águas para os
adolescentes, porque permite que o potencial desconhecido se
torne um pouco menos assustador. E se o seu professor disser
isso? Ou aquilo? Explicar como a conversa pode ser irá ajudá-los
a estar mais preparados.

Essas dicas não apenas ajudarão seu filho a ter conversas bem-
sucedidas, mas também o prepararão para o futuro. Quer se
trate de uma entrevista de faculdade, estágio ou futuro
emprego, essas são habilidades que seu filho adolescente usará
pelo resto de sua vida.
Guia Fortaleza Social-Emocional

A pandemia de COVID e dois anos e meio de escolaridade


interrompida tiveram um impacto tremendo em nossos filhos.
Constantemente ouvimos frases como “perda de aprendizado”
na mídia, mas a pandemia também teve um impacto profundo
na saúde mental e socioemocional de nossos filhos .

Muitas crianças nascidas após 2018-2019 não conseguiram se


socializar totalmente com seus colegas nos parques ou em datas
de brincadeiras devido às paralisações no auge da pandemia. Por
que isso importa? Sabemos da importância da inteligência
socioemocional tanto para o sucesso escolar quanto para o
sucesso na vida . É aí que entra a aprendizagem socioemocional
(SEL), e a brincadeira é uma parte importante do
desenvolvimento disso.

Como professora de educação especial, professora de


desenvolvimento e educação infantil e, mais importante, como
mãe de dois filhos, entendo o papel que os pais desempenham
em ajudar no desenvolvimento emocional de nossos filhos. É por
isso que criei este guia baseado em idade e série de atividades
de aprendizado socioemocional que os pais podem usar para
ajudar a promover o crescimento de seus filhos em casa.

Atividades de aprendizagem socioemocional para bebês e


crianças em idade pré-escolar

Regulação parental

É importante lembrar o que é apropriado para o


desenvolvimento dessa faixa etária (1 a 4 anos). Eles são muito
jovens, ainda aprendendo a falar e pré-alfabetizados. É normal
que eles se expressem fisicamente porque ainda não são capazes
de se expressar totalmente verbalmente. É fundamental que,
como adulto na sala, nos lembremos de autorregular nossas
próprias emoções e pais de um lugar calmo. Se nos sentirmos
sobrecarregados, é bom modelar isso para nossos filhos e dizer:
“agora preciso me acalmar e esperar um minuto antes de
responder”. É perfeitamente normal não ter uma resposta
naquele momento.

Gráficos de humor

Uma atividade que gosto de fazer com crianças pequenas para


desenvolver sua inteligência socioemocional é criar gráficos
visuais de humor ou medidores de humor. Simplesmente
desenhe ou imprima rostos exibindo diferentes humores e
emoções e peça às crianças para colá-los em um pedaço de
cartolina. Você pode praticar fazendo essas caretas com seu filho
no espelho e rotular as emoções das caretas que você está
fazendo. Os pais devem certificar-se de pendurar o gráfico de
humor em algum lugar central da casa para que, quando seus
filhos pequenos estiverem tristes, zangados, magoados ou com
medo, seja fácil de acessar e seu filho possa apontar para ele
quando estiver se sentindo sobrecarregado de emoções e pode
não ser capaz de acessar suas palavras. Este pode ser um gráfico
que toda a família usa.

Jogar

Piaget disse a famosa frase que “Brincar é o trabalho da


infância”. De acordo com uma pesquisa realizada pela
Associação Nacional de Educação de Crianças Pequenas , brincar
é importante para as crianças, pois elas usam a brincadeira para
lidar com suas emoções e ansiedades. Suba no chão e brinque de
bonecas ou bonecos de ação com seu filho pequeno e deixe-o
assumir a liderança. Você pode vê-los encenar uma cena em que
você faz uma viagem de negócios para resolver sua ansiedade,
ou pode vê-los brincar de médico se souberem que têm uma
consulta médica chegando e estão nervosos por receber suas
vacinas anuais. Por exemplo, vi meus próprios filhos pequenos
brincando, dando uns aos outros a vacina COVID no consultório
médico.

Arte

Os pais devem sentar-se com seus filhos e colocar materiais de


arte - giz de cera, tinta lavável e marcadores laváveis são ótimos -
e permitir que as crianças desenhem e pintem o que estão
sentindo. Os cuidadores também podem encorajar seus filhos a
desenhar ou pintar uma “história” do que aconteceu que pode
estar fazendo com que seus filhos se sintam tristes, assustados
ou ansiosos. O pai pode sentar-se com seu filho e escrever as
palavras de seu filho em um cartão de índice para que você
possa ler as palavras mais tarde com seu filho.

Observação extra:

Os livros infantis podem ajudar a promover a inteligência


emocional - e são uma ótima maneira de se conectar com seu
filho. Ouvir as histórias e ver as imagens vibrantes nos livros
pode ajudar as crianças a relacionar esses mesmos cenários com
suas vidas reais.
Atividades de aprendizagem socioemocional para crianças do
ensino fundamental

Jogar

As crianças no ensino fundamental ainda são pequenas e


precisam do mesmo apoio socioemocional dos pais que as
crianças muito pequenas. Por exemplo, pré-escolares e crianças
em idade escolar ainda precisam de tempo para brincar e
brincadeiras imaginativas como atividades para desenvolver sua
inteligência emocional. No entanto, à medida que envelhecem,
suas brincadeiras serão mais elaboradas.

Arte

Os pais podem incentivar as crianças a escrever e ilustrar uma


história - ou sua própria história em quadrinhos - sobre como
estão se sentindo. Dê o exemplo sentando-se com seu filho e
ilustrando sua própria história, compartilhando emoções.

Atividades de atenção plena

As crianças dessa idade podem começar a aprender atividades


simples de atenção plena, como respiração profunda e ioga em
família. É uma ótima maneira de ajudar as crianças a entrar em
contato com seus corpos e ajudar a regular suas emoções,
sintonizando como seus corpos estão se sentindo.

Observação extra:

À medida que as crianças crescem, é importante que os livros


ilustrados se tornem mais complexos para refletir seu crescente
vocabulário e interações socioemocionais.

Atividades de aprendizagem socioemocional para alunos do


ensino fundamental e médio

Queremos continuar a estabelecer as bases para o


desenvolvimento socioemocional de nossos filhos à medida que
envelhecem e, como pais, queremos incentivá-los a se envolver
em tantas atividades saudáveis quanto possível para apoiar esse
desenvolvimento.

Diário

Podemos encorajar nossos filhos a escrever seus sentimentos em


um diário. Como pais, podemos até mesmo fazer com que seja
uma atividade familiar em que pai e filho estabeleçam um
horário diário ou semanal para anotar nossos sentimentos e
emoções.

Atividades de atenção plena


A conexão cérebro-corpo continua a ser importante à medida
que nossos filhos crescem. Nessa idade, descobrimos que a
tecnologia continua a desempenhar um papel ainda maior em
suas vidas. Os pais podem usar aplicativos como o Calm e o
Headspace para fazer com que seus filhos participem de
atividades de atenção plena em família.

Arte

As crianças mais velhas também precisam de acesso às artes


para liberar o estresse e a ansiedade e continuar a desenvolver
sua inteligência socioemocional. Às vezes, nossos pré-
adolescentes e adolescentes podem não estar prontos para
compartilhar o que está acontecendo. No entanto, eles podem
se expressar por meio de sua arte, música, canto ou dança.

Observação extra:

Pré-adolescentes e adolescentes podem ser leitores


independentes, mas ainda podemos passar o tempo lendo em
voz alta para – ou com – nossos filhos mais velhos. Existe um
mundo inteiro de livros para jovens adultos e histórias em
quadrinhos por aí que abordam uma infinidade de temas de
maneiras engenhosas.

Conclusão

Nossos filhos parecem estar enfrentando novos estressores - da


pandemia ao cyberbullying e às mudanças climáticas - todos os
dias, além dos estressores comuns que muitas crianças
enfrentam ao crescer. É nosso trabalho como pais usar os
recursos disponíveis para ajudar nossos filhos a lidar de maneira
saudável.

Crianças de todas as idades precisam de nós para ouvi-las


compartilhar suas preocupações, ansiedades e emoções sem
julgamento. Às vezes, nossa reação inicial quando ouvimos nosso
filho, de qualquer idade, é querer “resolver o problema” para
ele. Fazemos isso porque amamos nossos filhos e queremos que
seus problemas desapareçam. Mas é importante permitir que
nossos filhos sintam toda a gama de suas emoções e sejam
capazes de expressar seus sentimentos abertamente para nós.

E lembre-se: pais bem controlados são mais capazes de modelar


a autorregulação para nossos filhos. Quando nos sentimos
sobrecarregados e desregulados, é bom dar um passo para trás e
nos acalmar antes de interagir com nossos filhos, se eles não
estiverem prejudicando a si mesmos ou aos outros.

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