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O valor de uma obra é subjetivo/relativo, pois mesmo sendo um crítico literário o responsável
pela conceituação e avaliação de uma produção, permanece sendo uma pessoa que possui
opinião própria e preferências, tornando o processo relativamente parcial e seletivo. Com
isso, muitos trabalhos não são vistos e/ou são desvalorizados sem que haja sequer uma leitura
própria, individualizada e/ou livre de julgamentos internalizados.
Por fim, tem-se uma mudança temporal na concepção do que é um clássico e o que é uma
leitura obrigatória. Para alguns, os clássicos são livros da literatura tradicional brasileira, mas,
atualmente, para outros é um absurdo não ter lido os livros do Harry Potter, portanto,
verifica-se uma não linearidade nessa questão, devido a subjetividade das próprias
preferências, do momento histórico e da cultura em que o indivíduo está inserido.