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Professor:​ Luiz Henrique

Aluna:​ Letícia Silva Alves Fernandes

O valor de uma obra é subjetivo/relativo, pois mesmo sendo um crítico literário o responsável
pela conceituação e avaliação de uma produção, permanece sendo uma pessoa que possui
opinião própria e preferências, tornando o processo relativamente parcial e seletivo. Com
isso, muitos trabalhos não são vistos e/ou são desvalorizados sem que haja sequer uma leitura
própria, individualizada e/ou livre de julgamentos internalizados.

Com a seletividade do processo de crítica e canonização, tem-se a invisibilidade de alguns


autores, obras e, principalmente, temas. Uma consequência desse processo é o
desconhecimento de autores de cunho indígena, LGBTQ+ ou das periferias, portanto, esse
processo causa uma sensação de menor importância com alguns conteúdos e gera o
desconhecimento de algumas realidades/culturas.

Por fim, tem-se uma mudança temporal na concepção do que é um clássico e o que é uma
leitura obrigatória. Para alguns, os clássicos são livros da literatura tradicional brasileira, mas,
atualmente, para outros é um absurdo não ter lido os livros do Harry Potter, portanto,
verifica-se uma não linearidade nessa questão, devido a subjetividade das próprias
preferências, do momento histórico e da cultura em que o indivíduo está inserido.

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