Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENGENHARIA CIVIL
RIO VERDE
2021
CELINO JERONYMO DA SILVA NETO
DÉBORA SILVA MELO
GUSTAVO PEREIRA DA SILVA
IAN CARLOS SILVA VILELA
NICHOLAS MARQUES DOS SANTOS
LUIZ EDUARDO DAVET
RIO VERDE
2021
RESUMO
O conteúdo a respeito dos assuntos e dos experimentos tratados a seguir foram passados
para os discentes de forma online na disciplina de Materiais e Construção 1. O presente relatório
procura detalhar o experimento realizado em laboratório, e tem como objetivo, de acordo com a
norma (NBR 15577 - 4 – Agregados — Reatividade álcali-agregado. Parte 4: Determinação da
expansão em barras de argamassa pelo método acelerado) analisar e expressar, por meio deste
relatório, tudo o que foi aprendido ao longo do ensaio que determina a expansão em barras de
argamassa pelo método acelerado.
O estudo sobre os materiais é uma importante área de estudo da construção civil, para
melhor eficiência e domino na utilização dos mesmos em obras de construção civil, e um desses
materiais é o concreto, que é utilizado em larga escala na construção civil para parte estrutural,
sendo assim, sua qualidade algo essencial para uma obra, e o mau manuseio ou uma má qualidade
desse material pode comprometer uma obra inteira.
A análise experimental proposta em sala baseou-se no estudo do concreto e suas reações
perante as condições impostas perante esta experiência. O experimento foi realizado a fim de se
ter maior conhecimento sobre suas características e considerando sua importância e a necessidade
do conhecimento de suas propriedades. Foi realizado se um estudo da reatividade álcali-agregado
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 13
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 14
5
1. INTRODUÇÃO
A escolha do material nem sempre é uma opção, pois em certas regiões do Brasil, por
exemplo, não há viabilidade no transporte/frete do produto ou simplesmente não há disponibilidade
de jazidas de agregados inertes. A determinação do potencial reativo dos agregados utilizados na
fabricação de concreto ou para mistura nos canteiros-de-obra das diferentes regiões do país pode ser
feita utilizando a técnica proposta pela ABNT NBR 15577-1 (2008). Com o intuito de melhor
compreender os principais agentes e mecanismos da RAA (Reação Álcali-Agregado), neste trabalho,
investigar-se-á na literatura e examinar-se-á amostras, adquiridos com recursos próprios da pesquisa,
tendo por objetivo: Melhor entendimento sobre o potencial reativo dos agregados e causas da RAA
(Reação Álcali-Agregado).
A reação álcali-agregado (RAA) é um fenômeno expansivo que ocorre em diversas estruturas
de concreto que vivenciam frequentes condições de umidade. O princípio desta reação fundamenta-
se em interações químicas entre a sílica constituinte do agregado e os álcalis presentes no concreto,
em presença de umidade. O produto formado é um “gel” expansivo que ocasiona processos de
fissuração e deslocamentos diferenciais em estruturas de concreto. Atualmente, vários centros de
pesquisa têm estudado diversas formas de diagnosticar a presença da reação em estruturas degradadas
e avaliar previamente o potencial reativo dos agregados empregados nas obras civis. Os métodos
comumente empregados na avaliação da RAA envolvem ensaios laboratoriais normalizados pela
NBR 15577 (ABNT, 2008) e técnicas qualitativas de campo. Neste contexto, a presente pesquisa
objetivou investigar a RAA em testemunhos de concreto e em diferentes litologias de agregado por
análises laboratoriais e técnicas qualitativas. (ALMEIDA, RIBEIRO E SHEHATA,2006)
A reação álcali-agregado (RAA) é uma reação lenta que ocorre internamente à massa de
concreto, formada pela reação entre alguns minerais dos agregados e hidróxidos alcalinos
normalmente oriundos do cimento. A RAA compromete as características mecânicas do concreto,
podendo haver perda da resistência à tração entre 40 e 80%, queda da resistência à compressão após
grandes expansões, redução do módulo de elasticidade mesmo em expansões relativamente baixas,
passando a estrutura a apresentar comportamento mais dúctil. (ALMEIDA, RIBEIRO E
SHEHATA,2006)
Atualmente, existem inúmeras obras de concreto afetadas pela RAA em mais de 35 países,
sendo os principais casos em que ocorrem esse tipo de problema, as obras de pavimentação de
estradas e aeroportos, barragens, portos, pontes e fundações diversas (FIGUEIRÔA; ANDRADE,
2007).
6
A NBR15577 estabelece o método de ensaio acelerado para determinar, por meio da variação
de comprimento de barras de argamassa, a suscetibilidade de um agregado participar da reação
expansiva álcali-sílica na presença dos íons hidroxila associados aos álcalis (sódio e potássio),
fazendo-se uso de um cimento-padrão.
O método das barras de argamassa apresentava algumas vantagens em relação a outros, tais
como o método químico e a análise petrográfica, mas possuía limitações relativas, notadamente pelo
tempo excessivamente longo para a obtenção de respostas de agregados quartzosos de reatividade
lenta. Suas limitações serviram como motivação para o desenvolvimento de um novo método de
ensaio. Nos testes de métodos de ensaios em que barras foram preparadas de acordo com o método
americano das barras de argamassa, mas estocadas a 80 ºC em solução de NaOH a 1N, encontraram-
se resultados promissores. Através da continuidade de investigações, pôde-se estabelecer um limite
máximo de 0,11% aos 12 dias de cura alcalina em hidróxido de sódio (NaOH) para definir-se um
agregado inócuo, sendo considerado deletério o valor acima desse limite. (ALMEIDA, RIBEIRO E
SHEHATA,2006)
O método acelerado das barras de argamassa (ASTM C 1260, 2005) é atualmente o mais
utilizado no Brasil e no mundo por necessitar de menor espaço em laboratório e investigar de maneira
rápida o comportamento de um agregado quanto à RAA. O referido método é preconizado por várias
normas, dentre elas encontram-se a ASTM C 1260 (2005), americana; a NBR 15577-4 (2008),
brasileira; e a CSA A23.2-25A (1994), canadense.
Este relatório apresenta os resultados dos ensaios referentes à determinação da reatividade
álcali-agregado pelo método preconizado pela ABNT NBR 15577-4. O método é indicado para
avaliar a reatividade de agregados frente a uma solução alcalina de hidróxido de sódio, através da
monitorização das expansões dimensionais de barras de argamassa, utilizando-se no ensaio um
cimento padrão comprovadamente não inibidor da reação álcali-agregado. A NBR 15577 – 4 (ABNT,
2018) é responsável pela determinação da expansão em barras de argamassa pelo método acelerado
(30 dias).
7
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
2.2 Métodos
Após o agregado ter sido classificado, lava-se cada fração com água corrente para remover o
pó aderido e partículas finas do agregado. Depois, deve secar as frações retidas nas várias peneiras e
armazenar cada fração individualmente em um recipiente limpo e fechado, a menos aquelas que
forem utilizadas imediatamente.
d) expansão em autoclave inferior a 0,20 %, determinada pelo método prescrito pela ASTM
C 151 – Standard Test Method for Autoclave Expansion of Portland Cement;
e) passar o cimento a ser utilizado na peneira de malha 850 μm para remover eventuais
grumos.
Proporcionar o material seco para o ensaio de argamassa utilizando uma parte de cimento
para 2,25 partes em massa de agregado classificado, utilizar relação água/cimento (a/c) igual a 0,47
em massa, para agregados com massa específica (d) igual ou superior a 2,45 g/cm³, as quantidades
de materiais secos a serem misturados de uma vez para moldagem de três barras de argamassa, a
partir de recombinação das frações retidas nas várias peneiras na classificação descrita na Tabela 1,
devem ser:
a) 440 g de cimento.
b) 990 g de agregado.
Para agregados com massa específica (d) menor que 2,45 g/cm³, as quantidades de materiais
secos a serem misturados de uma vez para moldagem de três barras de argamassa devem ser:
a) 440 g de cimento
d
b) ma = 990 , onde m é a massa de agregado, em gramas, composta a partir da
2,65
recombinação das frações retidas nas várias peneiras na classificação prescrita na Tabela 1.
s. Após esse tempo, desligar o misturados durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirar, com
auxílio de uma espátula, a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e à pá e que não foi
suficiente misturada, colocando-a no interior da cuba; durante o tempo restante (1 min e 15 s), a
argamassa deve ficar em repouso na cuba, coberta com pano limpo e úmido; imediatamente após
esse intervalo, ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 min;
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A argamassa que iremos produzir tem uma relação a/c= 0,47 e foi utilizado o Cimento
CPVARI= 440 g
Foi preparada a argamassa e moldadas as barras, e após um dia (tempo de cura inicial) foi
retirado o molde. Foi medido o Li (comprimento inicial) e cada barra nessas condições.
Após a medição do Li, as barras foram submetidas a um processo de cura especial, onde foram
submergidas em hidróxido de sódio (recipiente vedado), com uma temperatura de 60°C, após est
período de cura foi realizado a medição do Lf (comprimento final). Onde iremos fazer uma relação
entre o comprimento inicial e o comprimento final, para sabermos se houve expansão.
𝐿𝑓 −𝐿𝑖
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = × 100% Eq. 01
285
12
Barra 1:
1,73 − 1,67
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = × 100
285
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = 0,021%
Barra 2:
2,37 − 2,31
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = × 100
285
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = 0,021%
Barra 3:
2,08 − 2,37
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = × 100
285
𝐸𝑥𝑝𝑎𝑛𝑠ã𝑜% = 0,018%
4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIAS
ALMEIDA, I. R.; RIBEIRO, E. M.; SHEHATA, L. C. D. Caracterização petrográfica dos agregados
graúdos do Rio de Janeiro. In: II SIMPÓSIO SOBRE REAÇÃO ÁLCALIAGREGADO EM
ESTRUTURAS DE CONCRETO. 2006, Rio de Janeiro. Anais... São Paulo: IBRACON, 2006. 1
CD-ROM
FALCÃO BAUER, L.A Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª edição revisada Rio de Janeiro. Editora
LTC, 2000.
SANCHEZ, F. M. S. Contribuição ao estudo dos métodos de ensaio na avaliação das reações álcali
agregado em concretos. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de São
Paulo, São Paulo, 2008.
VERÇOSA, Enio José. Materiais de Construção, Vol. 1, 2ª edição, Porto Alegre, Editora SAGRA,
1984