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Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teoria Impulsional

● As pregas vocais não estão em vibração, mas em oscilação relaxada.

● A laringe produziria impulsos rítmicos, sem que fossem necessários impulsos motores
recorrenciais, como na teoria neurocronáxica

● O conceito de oscilação relaxada é insuficiente e limitado em face dos mecanismos


conhecidos de controle neurológico.
Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teoria Muco-Ondulatória

● Esta teoria complementa a visão mioelástica-aerodinâmica ao acrescentar a importância do


movimento muco-ondulatório da mucosa no processo de vibração das pregas vocais.

● A intensidade do som emitido depende de um maior ou menor grau de adução glótica.

● A frequência vocal é dependente da contração dos músculos CT e TA (cricotireóideo e


tireoaritenóideo), que modificam forma e volume das PPVV.

● A teoria é aceita e empregada na descrição da produção vocal básica, mas é insuficiente


para explicar as variações vocais súbitas e imprevisíveis, e as emissões extremamente
desviadas.
Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teoria Neuroscilatória

● A vibração das pregas vocais seria um fenômeno direto da atividade do músculo vocal.

● A movimentação dos músculos das pregas vocais seria assíncrona e o impulso nervoso
propiciaria várias contrações das pregas vocais.

● As críticas apresentadas são semelhantes às da teoria neurocronáxica.


Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teoria Osciloimpedancial ou Teoria da Resistência Negativa

● É uma teoria mais moderna e alternativa à teoria mioelástica-aerodinâmica para


explicar a movimentação das PPVV.

● O fluxo de ar passa pela laringe em alta velocidade até atingir uma pressão negativa, o
que ativa o sistema para entrar em vibração.

● A teoria osciloimpedancial dá conta de explicar as vibrações da laringe quando há lesões


de massa, mas não é capaz de descrever corretamente os vários tipos de voz e as
produções aperiódicas.
Teorias de Produção Vocal - Parte 2

Teoria do Caos

● Muito utilizada nas áreas da meteorologia, cardiologia e neurologia esta teoria


apresenta um paradigma totalmente diferente na análise da função fonatória.

● A laringe, especificamente as pregas vocais e o fluxo aéreo transglótico, representariam


um sistema adequado à análise com base nessa teoria.

● Para se considerado caótico um sistema deve apresentar poucas variáveis (sistema não
linear, determinismo, imprevisível, com baixa dimensionalidade) e ser altamente
sensível aos fatores de controle. Uma alteração mínima em suas condições pode
ocasionar mudanças enormes.
Teorias de Produção Vocal - Parte 2

• Esta teoria seria capaz de descrever as mais variadas produções vocais

• O caos da laringe pode ser constatado em situações extremas (disfonia espasmódica),


auditivamente quando o falante perde o controle vocal (presença de muco nas pregas
vocais) e ainda por meio da análise de espectrogramas (presença de uma dinâmica não
linear).
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