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OBYC = Definir lançamentos automáticos

Nesta etapa, efetuar as opções do sistema para o lançamento automático em contas do Razão, em operações da
administração de estoque e da revisão de faturas.

A seguir, o usuário poderá verificar sua configuração com a ajuda de uma função de simulação.

Através de Informações adicionais, o usuário encontra uma lista das operações na Administração de materiais e suas
definições.

O que são lançamentos automáticos?

Em importantes operações contábeis da administração de estoque e da revisão de faturas, as contas do Razão da


contabilidade financeira e da contabilidade de custos são automaticamente registradas.

Exemplo:
Em uma saída de mercadoria para um centro de custo, serão geradas linhas de lançamento nas seguintes contas:

 conta de estoque de material

 conta de consumo

Como o sistema determina as contas do Razão?

Na entrada do movimento de mercadorias, o usuário não precisa entrar nenhuma conta do Razão, uma vez que o sistema
R/3 encontra automaticamente as contas do Razão a serem registradas através dos seguintes dados:

 Plano de contas da empresa

Se, na entrada de uma operação, o usuário entrar uma empresa ou um centro, então o sistema R/3 determina o
plano de contas válido para uma empresa.
A determinação de contas automática deve ser definida para cada plano de contas.

 Código de agrupamento de avaliação da empresa

Se uma determinação de conta automática dentro de um plano de contas deve ser processada de maneira
diferente para determinadas empresas ou centros (área de avaliação), então deve-se atribuir a estas áreas de
avaliação diferentes códigos de agrupamento de avaliação.
A determinação de conta automática deve ser definida individualmente para cada código de agrupamento de
avaliação dentro de um plano de contas. Ela é válida para todas as empresas, atribuídas a este código de
agrupamento de avaliação.
Se, na entrada de uma operação, o usuário entrar uma empresa ou um centro, então o sistema determina ainda a
área de avaliação e o código de agrupamento de avaliação.

 Chave de operação

As operações de lançamento estão predefinidas para as relevantes operações contábeis da administração de


estoque e da revisão de faturas. A cada tipo de movimento relevante da administração de estoque e a cada
operação na revisão de faturas, são atribuídos registros de lançamento, generalizados em uma certa cadeia de
valores. Ao invés de números de contas do Razão, esta cadeia de valores contém chaves para cada operação de
lançamento (p.ex. registro de estoque e registro de consumo).
Estas chaves de operação não precisam ser definidas; elas são automaticamente determinadas a partir da
transação (revisão de faturas) ou a partir do tipo de movimento (administração de estoques). O usuário deve
simplesmente atribuir a cada operação de lançamento uma conta do Razão a ser lançada.

 Agrupamento de contas (somente para lançamento de contrapartida para registro de estoque, obrigações de
consignação e diferenças de preço)
Uma vez que a operação de lançamento "Lançamento de contrapartida para o registro de estoque" é utilizada para
diferentes operações (p.ex. saída de mercadorias, sucata, inventário físico), classificadas contabilmente em
diferentes contas (p.ex. conta de consumo, sucata, despesa/rendimento das diferenças de inventário, é necessário
subdividir a operação de lançamento em uma outra chave: o agrupamento de contas.
Um agrupamento de contas é atribuído a cada tipo de movimento na administração de estoques, que utiliza a
operação de lançamento "Lançamento de contrapartida para o registro de estoque".
Através da operação de lançamento "Lançamento de contrapartida para o registro de estoque", o usuário deve
atribuir contas do Razão para cada agrupamento de contas.
Em entradas de mercadorias para pedido, para ordens de produção e em outros movimentos, deve-se lançar as
diferenças de preço em diversas contas de diferenças de preço, definindo diferentes agrupamentos de contas para
a chave de operação.
Obrigações de consignação e de pipeline podem ser também executadas através do agrupamento de contas em
diferentes contas.

 Classe de avaliação do material ou (em caso de avaliação separada) do tipo de movimento

Através da classe de avaliação, existe a possibilidade de definir a determinação de contas de maneira dependente
do material. Por exemplo, o usuário lança em uma outra conta de estoque a entrada de mercadoria de uma
matéria-prima como mercadoria comercial, ainda que se entre a mesma operação para ambos os materiais.
Isto é alcançado à medida que sejam atribuídos diferentes classes de avaliação aos materiais, e para cada classe
de avaliação, outras contas do Razão sejam atribuídas à operação de lançamento.
Caso o usuário não deseje fazer nenhuma diferença em função da classe de avaliação, não é necessário atualizar
nenhuma classe de avaliação para a operação de lançamento correspondente.

Condições

Antes de atualizar os lançamentos automáticos, o usuário precisa obter as seguintes informações:

1. nível de avaliação (centro ou empresa)


Determinar se os materiais serão avaliados a nível de centro ou a nível de empresa.
Em caso de avaliação a nível de centro, uma área de avaliação corresponde a um centro.
Em caso de avaliação a nível de empresa, uma área de avaliação corresponde a uma empresa.
Especificar nível de avaliação
2. plano de contas e código de agrupamento de avaliação por área de avaliação
Determinar se o código de agrupamento de avaliação está ativo.
Ativar avaliação separada
Caso não esteja ativo, definir o plano de contas (através da empresa) atribuído a cada área de avaliação.
Caso esteja ativo, definir o plano de contas e o código de agrupamento de avaliação para cada área de avaliação.
Agrupar áreas de avaliação
Para cada plano de contas e cada código de agrupamento de avaliação, o usuário precisará definir determinação
de contas próprias.
3. Classes de avaliação por tipo de material
Para diferenciar a determinação de conta automática para determinadas operações em função das classes de
avaliação, determinar as classes de avaliação por tipo de material.
Especificar classes de avaliação
4. Agrupamento de contas para o lançamento de contrapartida do registro de estoque
Determinar com Especificar agrupamento de contas para tipos de movimento, para quais tipos de movimento
um agrupamento de contas está definido para as chaves de operação GGB (lançamento de contrapartida para o
registro de estoque), KON (obrigações de consignação) e PRD (diferenças de preço).

Opções standard

O sistema standard SAP fornece as atribuições das contas do Razão para o plano de contas INT e o código de
agrupamento de avaliação 0001.

Atividades

1. Para cada plano de contas e para cada código de agrupamento de avaliação, criar a chave de contas para
operações de lançamento individuais, procedendo da seguinte maneira:
a) Chamar a atividade Definir lançamentos automáticos.
O sistema R/3 primeiro verifica se as áreas de avaliação estão corretamente atualizadas. Se, por exemplo,
um centro não foi atribuído a nenhuma empresa, o usuário receberá uma caixa de diálogo e uma
mensagem de erro.
Nesta janela, pressionar Avançar (próxima entrada), a fim de continuar com a verificação.
Pressionar F12 (Cancelar), a fim de cancelar a verificação.
Selecionar Cancelar, para cancelar a verificação.
Acessa-se o menu de opções Lançamento automático.
b) Selecionar Saltar -> Classificação contábil.
Acessa-se a lista das operações de lançamento da administração de materiais. Mais sobre as operações
individuais, ver Informações adicionais.
O código Determinação de conta indica se uma determinação de conta automática está prevista para uma
operação.
c) Selecionar uma operação de lançamento.
Na primeira operação de lançamento, aparecerá uma janela, na qual o usuário pode entrar o plano de
contas.
Para cada operação, é possível definir os seguintes dados:

o Regras para a atribuição de contas

Com Saltar -> Regras pode-se definir de quais fatores depende a atribuição de contas:
- código débito/crédito
- agrupamento geral (= agrupamento de contas)
- agrupamento de avaliação
- classe de avaliação

o Chave de lançamento para as linhas de lançamento

Normalmente, não é necessário modificar as chaves de lançamento. Para utilizar novas chaves de
lançamento, o usuário deve defini-las no customizing da contabilidade financeira.

o Atribuições de contas

É necessário atribuir as contas do Razão para cada chave de operação (exceto para KBS). Estas
atribuições de contas poderão ser criadas manualmente ou transferidas de um outro plano de contas com
Processar -> Copiar.
Caso a operação de lançamento (p.ex. registro de estoque) for diferenciado em função das classes de
avaliação, criar para cada classe uma atribuição de contas.
Com a operação de lançamento "Lançamento de contrapartida para o registro de estoque", criar uma
atribuição de contas para cada agrupamento de contas.
Caso a operação PRD (diferença de preço) também for dependente do agrupamento de contas, então
será necessário criar três atribuições de contas:
- uma atribuição de contas sem agrupamento de contas
- uma atribuição de contas com o agrupamento de contas PRF
- uma atribuição de contas com o agrupamento de contas PRA
Caso a operação KON (obrigações de consignação e de pipeline) também for dependente do
agrupamento de contas, então será necessário criar duas atribuições de contas:
- uma atribuição de contas sem agrupamento de contas (consignação)
- uma atribuição de contas com o agrupamento de contas PIP (pipeline)
d) Gravar as opções.
2. A seguir, verificá-las com a função de simulação.
Com a função de simulação, é possível simular as seguintes operações:

o operações da administração de estoques

o operações da revisão de faturas

Através da entrada de um material e/ou de uma classe de avaliação, o sistema R/3 determina as contas do Razão,
que estão atribuídas às operações de lançamento correspondentes. De acordo com a configuração, o sistema
também verifica se a conta do Razão existe.
Com a simulação, o usuário poderá comparar a seleção de campos do tipo de movimento com as contas
individuais e eventualmente fazer correções.
Para imprimir a simulação, selecionar Simulação -> Report.
Para executar a simulação, proceder da seguinte maneira:
a) Com Configuração, verificar as opções de simulação para
- a área de trabalho (administração de estoques ou revisão de faturas)
- o modo de entrada (material ou classe de avaliação)
- a verificação de contas
Instruções
b) Selecionar Saltar -> Simulação.
O usuário recebe a tela para entrada dos dados de simulação.
c) Nesta tela, entrar um centro ou uma empresa, de acordo com o nível de avaliação.
d) Na simulação de operações da administração de estoque, movimentos de mercadoria serão simulados.
O sistema R/3 sugere o primeiro tipo de movimento para a simulação. Se forem possíveis mais
movimentos com este tipo de movimentos, selecionar uma linha.
Na simulação de operações da revisão de faturas, aparece na tela de entrada a lista dos tipos de
operação possíveis. Selecionar uma linha.
e) A seguir, selecionar Saltar -> Classificação contábil.
Aparece a lista das linhas de lançamento, as quais poderão ser criadas através da operação selecionada.
Para cada linha de lançamento, será exibida a conta do Razão para os lançamentos em débito, assim
como a conta do Razão para lançamento em crédito.
f) A partir desta tela, selecionar Saltar -> Movimento+, para obter as linhas de lançamento para o próximo
tipo de movimento e/ou tipo de operação.
Caso o usuário trabalhe com classes de avaliação, selecionar Saltar -> Classe de avaliação+, para
receber a simulação para a próxima classe de avaliação. Esta função não é possível em uma simulação
com número de material.
Com Saltar -> Verificar estrutura da tela , pode-se comparar a seleção de campos do tipo de movimento
com a das contas do Razão determinadas pelo sistema e, eventualmente, fazer correções.

Nota

A função de simulação NÃO substitui o lançamento-teste.

Outras observações

Encontra-se a seguir a lista de cada operação com exemplos de suas aplicações. Entre parênteses está indicada a
respectiva chave de operação:

 Agenciamento dos rendimentos (AG1)

Esta operação pode ser utilizada no agenciamento dos rendimentos de comissões, como p.ex. para comissões del
credere. A chave de conta é utilizada nos esquemas de cálculo do agenciamento, para a determinação das
respectivas contas de rendimentos.

 Agenciamento do volume de vendas (AG2)

Esta operação pode ser utilizada no agenciamento, quando os lançamentos dos volumes de vendas forem ativados
no customizing dos tipos de pagamento. A chave da conta é indicada no customizing do tipo de documento de
faturamento.

 Agenciamento das despesas (AG3)

Esta operação pode ser utilizada no agenciamento para as despesas de comissões. A chave de conta é utilizada
nos esquemas de cálculo de custo do agenciamento, para a determinação das respectivas contas de despesas.

 Despesa/rendimento do consumo do material em consignação (AKO)

Esta operação é utilizada na administração de estoques, durante as retiradas do estoque em consignação, ou


durante as transferências do estoque em consignação no estoque próprio, quando o material é controlado com
base no preço standard, e o preço em consignação for diferente do standard.

 Despesa/rendimento do registro de transferência (AUM)


Esta operação é utilizada em caso de registros de transferência de estoque (material a material), quando o valor do
material emissor não puder ser lançado por completo ao valor do material receptor. Isto é válido para materiais com
preço standard e com preço médio móvel. No caso de materiais com preço médio móvel, ocorrem diferenças de
preço, quando o estoque for negativo e o valor do estoque irreal devido ao registro adicional. A operação AUM
independe do fato, se ocorre ou não uma mudança de centro com o registro de transferência. A
despesa/rendimento é acrescentada ao material receptor.

 Provisões liquidação posterior (BO1)

Ao utilizar a função da liquidação posterior de condições (p.ex. bônus), são criadas provisões durante as entradas
de mercadorias por pedidos, caso estas estejam previstas para o tipo de condição.

 Redimentos liquidação posterior (BO2)

Durante a liquidação posterior de condições na revisão de faturas ou na contabilida financeira, são lançados os
rendimentos através desta operação.

 Rendimentos liquidação posterior após a liquidação (BO3)

Quando ocorre uma entrada de mercadorias após a liquidação da estipulação, alguns rendimentos provisionados
não podem mais ser administrados pela liquidação posterior. Não deve mais ocorrer um lançamento na conta
normalmente utilizada para os rendimentos provisionados. Como alternativa, o usuário pode lançar os rendimentos
provisionados com esta operação, em uma conta separada.

 Lançamento delta para estoque (BSD)

Esta conta é lançada, caso sejam efetuados lançamentos de encerramento para uma execução de acumulação.
Trata-se de uma conta delta para uma conta de estoque de material. Isto significa que, ao inserir a conta de
estoque, determina-se o valor do estoque, calculado através da acumulação. Com isso, são taxadas
separadamente as diferentes áreas de avaliação (p.ex. comercial, fiscal) que podem ser utilizadas no balanço.

 Modificação de estoque (BSV)

As modificações de estoque são registradas na administração de estoques, durante as entradas de mercadorias ou


compensações posteriores por ordens de subcontratação.
Se a conta aqui atribuída estiver definida como classe de custo, o usuário precisa atribuir à conta uma classificação
contábil na tabela da atribuição automática de classificação contábil (customizing de Controlling). Isto é necessário,
a fim de que as entradas de mercadorias por ordens de subcontratação possam ser registradas. No sistema
standard, o centro de custo SC-1 está definido para este fim.

 Registro de estoque (BSX)

Esta operação é utilizada para todos os registros em contas de estoque de material. Estes registros ocorrem, por
exemplo,

o na administração de estoques, durante as entradas de mercadorias no estoque próprio e durante as


saídas de mercadorias do estoque próprio

o na revisão de faturas, quando ocorrem diferenças de preço para os materiais com preço médio móvel
durante as entradas de fatura, e a cobertura de estoque é suficiente.

o na liquidação da ordem, se a ordem de um material possuir uma classificação contábil com preço médio
móvel, e os custos reais da liquidação forem diferentes dos custos reais da entrada de mercadorias

Visto que esta operação depende da classe de avaliação, é possível administrar materiais com diferentes classes
de avaliação em contas de estoque separadas.

Atenção
Observar que:

o uma conta de estoque não será utilizada para nenhuma operação diferente de BSX

o a conta não será lançada manualmente

o a atribuição de conta não será modificada no sistema produtivo, antes que todos os estoques tenham sido
debitados.

Caso contrário, podem ocorrer diferenças entre o valor total do estoque dos registros mestre de material e o saldo
da conta de estoque de material.
Determinação de contas em caso dos estoques avaliados para ordem do cliente e para projeto
Observar que, no caso dos estoques acima mencionados (estoque especial E e Q), é necessário atualizar uma
determinação de contas para as chaves de conta BSX e GBB, a fim de que mensagens de aviso sejam evitadas
durante a entrada de dados (pedido ou registro de transferência) para estoque avaliado.
Para os estoques não avaliados, o sistema tenta executar uma determinação de contas provisória para GBB
durante a entrada de dados. Depois que os dados para o estoque avaliado forem entrados, o sistema substitui em
background a determinação de contas provisória para GBB pela determinação correta para a conta do estoque de
material (BSX).

 Reavaliação de outros consumos (COC)

Esta chave de operação é necessária para a reavaliação de consumo dos componentes Cálculo de custo
real/Ledger de material.
A reavaliação de consumo reavalia os consumos de nível único em relação aos preços reais determinados dos
componentes Cálculo de custo real/Legder de material. Esta reavaliação pode ocorrer na conta original já
lançada ou na conta coletiva.
A conta coletiva é determinada utilizando a transação chave de operação COC.

 Del credere (DEL)

Chave de operação para os documentos de pagamento/listas de faturas em compras. A chave de conta é


necessária no esquema de cálculo de custo da administração de pagamentos, para a determinação das
respectivas contas de rendimento.

 Diferenças mínimas administração de materiais (DIF)

Esta operação é utilizada na revisão de faturas, se o usuário define uma tolerância para diferenças mínimas, e o
saldo de uma fatura não excede a tolerância.

 Conta de compras (EIN), Conta de contrapartida de compras (EKG), Conta de compras de frete (FRE)

Estas operações só serão utilizadas se a administração de conta de compras estiver ativa na empresa.
Nota
Esta função foi desenvolvida especialmente para alguns países, visto exigências legais especiais (Bélgica,
Espanha, Portugal, França, Itália, Finlândia).
Antes de utilizar esta função, verificar se ela é necessária para o país do usuário.

 Compensação de frete (FR1), Provisões para frete (FR2), Compensação alfandegária (FR3), Provisões para
direitos aduaneiros (FR4)

Estas operações são utilizadas para o registro de custos complementares de aquisição, em caso de entradas de
mercadorias por pedidos e de entradas de fatura. A operação a ser utilizada para os custos complementares de
aquisição depende dos tipos de condição, definidos no pedido.
O usuário pode também entrar algumas operações para custos complementares de aquisição nos tipos de
condição.

 Serviço externo (FRL)


A operação será utilizada para ordens de subcontratação durante as entradas de materiais e de faturas.
Se a conta aqui atribuída estiver definida como classe de custo, o usuário precisa atribuir à conta uma classificação
contábil na tabela da atribuição automática de classificação contábil (customizing de Controlling). Isto é necessário,
a fim de que as entradas de mercadorias por ordens de subcontratação possam ser registradas. No sistema
standard, o centro de custo SC-1 está definido para este fim.

 Serviço externo custos complementares de aquisição (FRN)

A operação será utilizada para custos complementares de aquisição por ordens de subcontratação.
Se a conta aqui atribuída estiver definida como classe de custo, o usuário precisa atribuir à conta uma classificação
contábil na tabela da atribuição automática de classificação contábil (customizing de Controlling). Isto é necessário,
a fim de que as entradas de mercadorias por ordens de subcontratação possam ser registradas. No sistema
standard, o centro de custo SC-1 está definido para este fim.

 Contrapartida de registro de estoque (GBB)

A contrapartida de registro de estoque é utilizada na administração de estoques e depende do agrupamento de


contas, que está atribuído ao respectivo tipo de movimento. No sistema standard, encontram-se definidos os
seguintes agrupamentos de conta:

o AUA: para liquidação da ordem

o AUF: para entradas de mercadorias por ordens (sem


classificação contábil e para liquidação da ordem,
caso AUA não esteja atualizado

o AUI: alocação posterior da tarifa real do centro de custos


diretamente ao material (com classificação contábil)

o BSA: para registros iniciais de estoque no sistema

o INV: para despesa/rendimento das diferenças de inventário

o VAX: para saídas de mercadorias por ordens de cliente sem


objeto de classificação contábil (a conta não é uma
classe de custo

o VAY: para saídas de mercadorias por ordens de cliente com


objeto de classificação contábil (a conta é uma classe
de custo)

o VBO: para consumos do estoque colocado à disposição do


fornecedor

o VBR: para saídas de mercadorias internas (p.ex. para centro


de custo)

o VKA: para classificação contábil da ordem do cliente


(p.ex. em caso de pedido individual)

o VKP: para classificação contábil do projeto (p.ex. em caso


de pedido individual)

o VNG: para sucata/destruição

o VQP: para retiradas de amostra sem classificação contábil


o VQY: para retiradas de amostra com classificação contábil

o ZOB: para entradas de mercadorias sem pedidos (tipo de


movimento 501)

o ZOF: para entradas de mercadorias sem ordens de produção


(tipos de movimento 521 e 531)

Pode-se definir também agrupamentos de conta próprios. Para registrar saídas de mercadorias por centros de
custo (tipo de movimento 201) e saídas de mercadorias por ordens (tipo de movimento 261) em contas de
consumo separadas, é possível, por exemplo, atribuir ao tipo de movimento 201 o agrupamento de contas ZZZ e
ao tipo de movimento 261 o agrupamento de contas YYY.

Atenção
Caso sejam utilizadas no modo produtivo entradas de mercadorias por pedido (tipo de movimento 501), deve-se
verificar a atribuição de contas do agrupamento de contas ZOB.
Se para as entradas de mercadorias esperam-se faturas do fornecedor que só podem ser lançadas na
contabilidade, pode-se, por exemplo, entrar uma conta de compensação (semelhante à conta de compensação
EM/EF, mas sem administração de partidas em aberto), que será compensada durante o registro da fatura do
fornecedor na contabilidade.
Considerar que o movimento de mercadorias é avaliado com o preço de avaliação do material só quando nenhum
montante externo é entrado.
Visto que no sistema standard não é indicada nenhuma classificação contábil, a conta atribuída não é definida
como classe de custo. Se uma classe de custo for atribuída, deve-se facilitar a entrada de uma classificação
contábil através da seleção de campos, ou atualizar uma classificação contábil automática para a classe de custo.
Determinação de contas em caso dos estoques avaliados para ordem do cliente e para projeto
Observar que, no caso dos estoques acima mencionados (estoque especial E e Q), é necessário atualizar uma
determinação de contas para as chaves de conta BSX e GBB, a fim de que mensagens de aviso sejam evitadas
durante a entrada de dados (pedido ou registro de transferência) para estoque avaliado.
Para os estoques não avaliados, o sistema tenta executar uma determinação de contas provisória para GBB
durante a entrada de dados. Depois que os dados para o estoque avaliado forem entrados, o sistema substitui em
background a determinação de contas provisória para GBB pela determinação correta para a conta do estoque de
material (BSX).

 Pedido com classificação contábil (KBS)

O usuário não pode atribuir nenhuma conta a esta chave de operação. Ela indica que será transferida a
classificação contábil do pedido, e auxilia na determinação da chave de lançamento para a entrada de
mercadorias.

 Diferenças de câmbio Administração de materiais(AVR) (KDG)

Ao executar uma reavaliação do consumo no ledger de materiais durante a execução da avaliação alternativa, as
diferenças de câmbio que devem ser atribuídas ao consumo serão creditadas nas contas de diferenças de câmbio
do material.

 Diferenças de câmbio em caso de partidas em aberto(KDM)

As diferenças de câmbio em caso de partidas em aberto ocorrem quando uma fatura por pedido for registrada com
uma taxa de câmbio diferente daquela referente à entrada de mercadorias, e o material não pode ser debitado ou
creditado devido ao controle de preço standard ou a ruptura de estoque.

 Diferenças por arredondamento de câmbio Administração de materiais (KDR)

Em uma fatura, pode ocorrer uma diferença por arredondamento de câmbio em moeda estrangeira. Caso ocorra
um saldo devido ao arredondamento, durante a conversão das linhas de lançamento em moeda interna, o sistema
gerará automaticamente uma linha de lançamento para as diferenças por arredondamento de câmbio.

 Diferenças de câmbio dos níveis inferiores (KDV)


No caso de uma liquidação periódica multinível no ledger de materiais, é transferida para um produto semi-acabado
ou acabado, uma parte das diferenças de câmbio que foram lançadas para as matérias-primas, produtos semi-
acabados e centros de custo em atividade entrados durante o período.

 Obrigações de consignação (KON)

As obrigações de consignação ocorrem devido às retiradas do estoque em consignação ou do pipeline, ou durante


a transferência do estoque em consignação ao estoque próprio.
Dependendo da configuração das regras de lançamento para a chave de operação KON, é possível trabalhar com
ou sem um agrupamento de contas. Ao se trabalhar com o agrupamento de contas, o sistema standard utilizará os
seguintes:

o nenhum para as obrigações de consignação

o PIP para as obrigações de pipeline

 Lançamento de contrapartida para diferenças de preço em hierárquias de objetos de custo (KTR)

O lançamento de contrapartida das diferenças de preço (operação PRK) por meio da liquidação via determinação
de contas de material ocorre pela operação KTR.

 Conta de periodização (ledger de materiais) (LKW)

No caso da apropriação de custos do ledger de materiais (nenhuma reavaliação do estoque final), as diferenças de
preço e de câmbio, que devem ser efetivamente acrescidas ao estoque, são lançadas em contrapartida em contas
com a chave de operação LKW.
Porém, caso ocorra uma reavaliação do estoque final durante a determinação do preço no ledger de materiais, as
diferenças de preço e de câmbio são lançadas na conta do estoque, e reavaliadas.

 Diferença de preço do WIP explodido (Lar.) (PRA)

Ao utilizar a reavaliação WIP do ledger de materiais, os desvios de preço do estoque WIP explodido de um tipo de
serviço ou de um processo empresarial serão registrados na conta de diferenças de preço com a chave de
operação PRA.

 Diferenças (tarifa AVR) (PRC)

Na execução da avaliação alternativa no ledger de materiais, parte dos desvios incorridos nos centros de custos
será transferida para os produtos acabados ou semi-acabados.

 Diferenças de preço (PRD)

As diferenças de preço ocorrem para materiais com preço standard em todos os movimentos e faturas, que são
avaliados a um preço, diferente do standard. Exemplos: entradas de mercadorias por pedidos, quando o preço de
pedido for diferente do preço standard; saídas de mercadorias, nas quais é indicado um montante externo; faturas,
quando o preço da fatura for diferente do preço de pedido e do standard.
As diferenças de preço podem também ocorrer em faturas com materiais com preço médio móvel, quando não
existir nenhuma cobertura de estoque para a quantidade faturada. No caso de movimentos de mercadorias em
área negativa, o preço médio móvel não é modificado; ao invés disso, os desvios de preço ocorridos são lançados
em uma conta para diferenças de preço.
Dependendo da configuração das regras de lançamento para a chave de operação PRD, é possível trabalhar com
ou sem agrupamento de contas. No caso de se trabalhar com agrupamentos de conta, os seguintes serão
utilizados no sistema standard:

o nenhum para entradas de mercadorias e de fatura por pedidos

o PRF para entradas de mercadorias por ordens de produção e


liquidação da ordem
o PRA para saídas de mercadorias e outros movimentos

o PRU para registros de transferência (diferenças de preço em


caso de montantes externos)

 Diferenças de preço (ledger de materiais, AVR) (PRG)

Ao executar uma reavaliação do consumo no ledger de materiais durante a execução da avaliação alternativa, as
diferenças de preço, que devem ser atribuídas ao consumo, serão creditadas nas contas de diferenças de preço.

 Diferenças de preço em hierarquias de objetos de custo (PRK)

Nas hierarquias de objetos de custo, ocorrem diferenças de preço para os materiais atribuídos com preço standard,
assim como para as contas da hierarquia de objetos de custo. Durante a liquidação das hierarquias de objetos de
custo segundo a liquidação via determinação de contas de material, as diferenças de preço são lançadas por meio
da operação PRK.

 Diferença de preço do WIP explodido (Mat.) (PRM)

Ao utilizar a reavaliação WIP do ledger de materiais, as diferenças de preço e de câmbio do estoque WIP explodido
de um material serão lançadas na conta de diferenças de preço com a chave de operação PRM.

 Diferenças de preço coletor de custos do produto (PRP)

No caso de um estoque avaliado para ordem do cliente, são lançadas as diferenças de preço com a operação
PRP, durante a liquidação de um coletor de custos do produto na produção repetitiva.
Esta operação é utilizada no momento apenas nos seguintes casos:
- Coletor de custos de produção no release 4.0
- Coletor de custos de produção no IS-Automotive do release 2.0 (coletor de custos de produção em conexão com
APO)

 Lançamento de contrapartida diferenças de preço coletor de custos de produção (PRQ)

O lançamento de contrapartida para o lançamento de diferenças de preço (operação PRP) ocorre através da
operação PRQ durante a liquidação de um coletor de custos de produção na produção repetitiva, no caso de um
estoque avaliado para ordem do cliente.
Esta operação é utilizada no momento apenas nos seguintes casos:
- Coletor de custos de produção no release 4.0
- Coletor de custos de produção no IS-Automotive do release 2.0 (coletor de custos de produção em conexão com
APO)

 Diferenças de preço de níveis inferiores (PRV)

No caso da liquidação periódica multinível no ledger de materiais, é transferida para um produto semi-acabado ou
acabado uma parte das diferenças de preço, as quais foram lançadas para as matérias-primas, produtos semi-
acabados e centros de custos em atividade, entrados durante o período.

 Diferenças de preço para o ledger de materiais (PRY)

Durante a liquidação no ledger de materiais, serão lançadas as diferenças de preço do ledger de materiais com a
operação PRY.

 Despesa e rendimento da reavaliação (RAP)

Esta chave de operação é utilizada na revisão de faturas, para a reavaliação de fornecimentos e serviços
liquidados. Os montantes de diferença determinados são lançados como despesa ou rendimento em contas,
atribuídas à chave de operação RAP (Retroactice Pricing).
Na reavaliação, os montantes determinados (ou seus montantes parciais) não são lançados em contas de estoque
de material, nem em diferenças de preço. O lançamento do montante total ocorre sempre na conta de despesa ou
de rendimento da reavaliação. O lançamento de contrapartida ocorre na respectiva conta do fornecedor.

 Reduções da fatura na revisão de faturas da logística (RKA)

Esta chave de operação é utilizada na revisão de faturas da logística, para o lançamento intermediário das
diferenças de preço em caso de reduções de fatura.
Quando uma fatura de fornecedor é reduzida, são automaticamente criados dois documentos contábeis para o
documento de faturamento. Com o primeiro documento contábil, o montante da fatura é lançado na linha do
fornecedor. É gerada uma linha adicional como redução da fatura na conta de redução da fatura. Com o segundo
documento contábil, a redução da fatura é lançada pelo fornecedor como crédito. O lançamento de contrapartida
para a linha do fornecedor é a conta de redução da fatura, que será sempre compensada em uma operação
através de dois documentos contábeis.

 Provisões para custos complementares de aquisição (RUE)

As provisões para os custos complementares de aquisição são criadas, quando for indicado no pedido um tipo de
condição para as provisões. O usuário precisa efetuar a compensação manualmente durante a entrada de fatura.

 Impostos no caso de registro de transferência SM/EM (TXO)

Esta chave de operação só é importante para o Brasil (Nota Fiscal).

 Despesa/rendimento da reavaliação (UMB)

Esta chave de oepração é utilizada na administração de estoques e na revisão de faturas, quando o preço standard
de um material é modificado, e um movimento ou uma fatura for lançado no período precedente (a preço anterior).

 Despesas/rendimentos da reavaliação (UMD)

Trata-se da conta de contrapartida para a conta BSD. É lançada durante os lançamentos de encerramento para a
execução de acumulação do ledger de materiais e tem que ser definida para as mesmas áreas de avaliação.

 Custos complementares de aquisição não planejados (UPF)

Custos complementares de aquisição não planejados são aqueles que não estão previstos em um pedido (por
exemplo, frete, alfândega,...). Na transação de lançamento da revisão de faturas da logística, é possível distribuir
estes custos complementares de aquisição não planejados, não entre os itens da fatura (como até agora efetuado),
e sim em uma conta especial. Para o lançamento nesta conta, pode ser utilizado um código de imposto próprio.

 IVA suportado compras (VST)

Chave de operação para a determinação da conta de imposto da liquidação posterior, para os tipos de liquidação
em débito. A chave de operação é utilizada no esquema de liquidação da liquidação posterior para as condições de
imposto.

 Registro da inflação (WGB)

Chave de operação que lança em uma conta diferente os registros da inflação durante seu processamento, para
fins de encerramento do período.

 Saída de mercadorias reavaliação inflação (WGI)

Esta chave de operação é utilizada se, após a determinação de um novo preço de mercado no processamento de
inflação, as saídas de mercadorias já efetuadas precisarem ser novamente avaliadas.
 Entrada de mercadorias reavaliação inflação (WGR)

Esta operação é utilizada se, após a determinação de um novo preço de mercado no processamento da inflação,
as transferências de mercadorias já efetuadas precisarem ser novamente avaliadas. Para o centro receptor, será
utilizada a operação em questão, enquanto que para o centro da saída de mercadorias, será utilizada a operação
WGI (saída de mercadorias reavaliação inflação).

 WIP das diferenças de preço (atividade interna) (WPA)

Ao utilizar a reavaliação WIP do ledger de materiais, os desvios de preço da determinação da tarifa real, os quais
devem ser atribuídos ao estoque WIP de um tipo de atividade ou de um processo empresarial, serão lançados na
conta WIP para atividades

 WIP das diferenças de preço (material) (WPM)

Ao utilizar a reavaliação WIP do ledger de materiais, as diferenças de preço e de câmbio, que devem ser atribuídas
ao estoque WIP de um material, serão lançadas na conta WIP para o material.

 Conta de compensação EM/EF (WRX)

Os lançamentos na conta de compensação EM/EF ocorrem durante as entradas de mercadorias e de faturas por
pedidos. Maiores informações sobre a conta de compensação EM/EF podem ser obtidas na biblioteca SAP,
documentação MM-avaliação do material.
Atenção
Para a conta de compensação EM/EF, deve estar definido o código Saldo apenas em moeda interna, para que as
partidas em aberto possam ser compensados. Consultar para isso a documentação relativa ao campo.

 Conta de compensação EM/EF para o ledger de materiais (WRY)

Esta chave de operação não foi mais utilizada a partir do release 4.0.
Antes do release 4.0, ela foi utilizada para ledger de materiais ativos, para os lançamentos na conta de
compensação EM/EF. A partir daí, a operação passou a ser desnecessária, visto que é possível efetuar os
lançamentos em moedas paralelas na conta de compensação EM/EF.
Os clientes, que antes do release 4.0 utilizaram a operação WRY, devem efetuar uma transferência da conta WRY
à conta WRX, para que a conta WRY seja ao final zerada.

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