O documento apresenta argumentos contra a tourada, apontando que embora seja uma tradição, já não reflete os valores atuais de proteção animal. Defende que o dinheiro gasto nas touradas seria melhor usado para preservar outras tradições culturais e que a prática é cruel e anacrônica. Rejeita os argumentos de que quem não gosta não precisa assistir ou que gera empregos, apontando que na verdade não há dados que comprovem esses benefícios.
O documento apresenta argumentos contra a tourada, apontando que embora seja uma tradição, já não reflete os valores atuais de proteção animal. Defende que o dinheiro gasto nas touradas seria melhor usado para preservar outras tradições culturais e que a prática é cruel e anacrônica. Rejeita os argumentos de que quem não gosta não precisa assistir ou que gera empregos, apontando que na verdade não há dados que comprovem esses benefícios.
O documento apresenta argumentos contra a tourada, apontando que embora seja uma tradição, já não reflete os valores atuais de proteção animal. Defende que o dinheiro gasto nas touradas seria melhor usado para preservar outras tradições culturais e que a prática é cruel e anacrônica. Rejeita os argumentos de que quem não gosta não precisa assistir ou que gera empregos, apontando que na verdade não há dados que comprovem esses benefícios.
Por ser tradição não significa que seja intocável e que tenha que ser mantida a todo o custo. Muitas tradições desapareceram, outras adaptaram-se à evolução da sociedade. O dinheiro que é gasto para manter a esta tradição devia ser usado para manter outras tradições, como por exemplo o artesanato, os bordados, etc. A tourada é uma tradição ultrapassada, que consiste em agredir animais quase até à morte fazendo-os sofrer apenas por entretenimento.
A tourada faz parte da cultura
Por incluir uma cultura de violência, sangue, mortes e maus tratos a animais, é uma cultura anacrónica que choca com os valores e princípios na nossa sociedade O próprio Estado Português já reconhece o caráter violento das touradas ao obrigar que a publicidade inclua uma advertência de que “o espetáculo pode ferir a suscetibilidade dos espetadores “, tendo aprovado a sua classificação para maiores de 16 anos.
Se não gostas não vejas
Se seguíssemos este princípio, a nossa sociedade não evoluía. Permanecia completamente estática. As mulheres não tinham direitos nenhuns. Os escravos continuavam a ser vendidos nas ruas e as pessoas enforcadas na praça pública. No caso das touradas não se trata de gostar ou não. Trata-se de contestar o sofrimento e a crueldade que é infligida aos animais, algo que é fortemente condenado na nossa sociedade e até pela legislação que proíbe os maus tratos a animais, mas concede uma exceção para as touradas.
E tu não comes carne?
Não se trata de discutir as opções gastronómicas de cada pessoa. Trata-se de debater a crueldade com os animais por divertimento. As opções gastronómicas são uma decisão individual de cada um/a. A tourada é um espetáculo público de entretenimento, inútil para a alimentação humana. A questão do abate de animais para consumo humano é diferente da questão das touradas. No caso das touradas, os animais sofrem muitíssimo porque são mortos lentamente, sujeitos a um esforço tremendo enquanto são agredidos na arena, perdendo grandes quantidades de sangue até serem finalmente transportados para o matadouro em condições indignas e inqualificáveis. Alguns morrem antes de chegar ao matadouro.
A tourada gera muitos postos de trabalho
Não existem dados que demonstrem que as touradas geram muitos postos de trabalho, pelo contrário. Os dados existentes indicam que as touradas não criam empregos fixos em Portugal. Em média, cada praça de touros recebe 2/3 touradas por ano, pelo que estes recintos não conseguem garantir a existência de postos de trabalho fixos. Se os criadores de touros dependessem apenas das touradas não conseguiam sobreviver.