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Agradeço em primeiro lugar а Deus, pela força е coragem durante toda esta longa
caminhada e por me possibilitar crescer dia a dia, aprendendo com meus erros e acertos.
Agradeço a minha esposa Giovanna por estar sempre ao meu lado me apoiando na
minha jornada.
Agradeço aos meus pais Marinaldo e Rita, avós Manoel e Madalena, por todo o
carinho, amor, ensinamentos, respeito, companheirismo, e por apoiarem meus sonhos.
Agradeço os meus sogros Elizabeth e Geraldo, pelo acolhimento, respeito e amor
que me dão.
Agradeço as minhas irmãs Thainara, Giovanna e Beatriz por todo carinho e amor.
Agradeço a todos os nossos professores que estiveram ao meu lado nessa
caminhada, em especial ao Prof. José Carlos Pansonato Alves pela orientação, paciência e
incentivo e ao nosso coordenador Daniel Carvalho Leite pelo apoio e incentivo.
Agradeço a Tracan e todos os meus colegas de trabalho que sempre me apoiaram,
incentivando meus sonhos, me auxiliando direta ou indiretamente para a conclusão de mais
essa etapa na minha vida: a graduação.
Agradeço também aos amigos que fiz durante esses anos de curso, Diego Rosa,
Lucas Silva, Nilson Jr, Guilherme Pereira, Nathanael Bittencourt, Christopher Gonçalves,
Pedro Henrique e Lucas Boiago, por estarem comigo nos momentos de estudos e diversão,
formando uma amizade para a vida.
Agradeço ainda a todos que contribuíram de maneira direta ou indireta para a
conclusão desse sonho, dessa etapa da minha vida.
A todos, meus sinceros agradecimentos, que Deus lhes abençoe grandemente.
LISTA DE FIGURAS
Figura 5. Emissões dos gases do efeito estufa evitados devido a produção de etanol no
Brasil desde 1980. Fonte: CGEE (2017). .............................................................................. 9
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2
2. OBJETIVO ..................................................................................................................... 3
3. METODOLOGIA .......................................................................................................... 3
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 12
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 12
POTENCIAL PRODUTIVO DO ETANOL DE SEGUNDA GERAÇÃO: UMA
REVISÃO
1
Graduando em Agronomia, Centro Universitário Toledo – UNITOLEDO, Araçatuba.
2
Prof. Dr. do curso de Agronomia, Centro Universitário Toledo – UNITOLEDO, Araçatuba.
1. INTRODUÇÃO
2
O etanol de primeira geração é produzido a partir de matérias primas do caldo de
cana-de-açúcar (sacarinas) e do milho (amiláceas), sendo atualmente o único combustível
renovável e de baixo custo com capacidade de atender a demanda do mercado (SANTOS
et al., 2012; MARTINS et al., 2014; ROBAK & BALCEREK, 2018), emitindo pelo menos
60% menos gases na atmosfera terrestre quando comparado aos combustíveis fósseis
(FELIPE, 2010). No entanto, os problemas que permeiam a produção agrícola de cana-de-
açúcar e do etanol são os danos causados ao ambiente natural. A palha da cana nos
canaviais emitem CO2 para a atmosfera e a produção de etanol de primeira geração libera a
vinhaça, uma substância residual altamente prejudicial ao solo e a hidrografia do país
(SANTOS et al., 2012; ROCHA-MENESES et al., 2017). Assim, a tecnologia e a ciência
buscam novas metodologias de produzir biocombustíveis que minimizem os impactos
causados no ambiente natural. Neste cenário, destaca-se o etanol de segunda geração, que é
um biocombustível, ou seja, um material que gera energia a partir de biomassa orgânica,
produzido dos resíduos que são descartados no processo de produção do etanol de primeira
geração, como a vinhaça, e também a palha, entre outros (ROBAK & BALCEREK, 2018).
2. OBJETIVO
3. METODOLOGIA
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consultados livros, artigos e boletins agronômicos com relevância acadêmica publicados a
partir de 2010, nos idiomas português e inglês. Os documentos em inglês foram traduzidos
usando o Google Tradutor.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1. Queda do custo de produção do etanol no Brasil em 40 anos. Fonte: UNCTAD (2016).
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para produção do etanol é a cana-de-açúcar, devido especialmente ao seu baixo custo e ao
país ser o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo (STEPHEN et al., 2012; CONAB,
2019). A cana-de-açúcar pode ser usada tanto para a produção de açúcar como de etanol.
Na produção de etanol, a cana-de-açúcar pode ser processada de três maneiras diferentes,
sendo elas: fermentação, hidratação etileno e redução acetaldeído (WETTERLUND et al.,
2013; ROCHA-MENESES et al., 2017; LORENZI & ANDRADE, 2019).
No processo de fermentação é adicionado ao caldo extraído da cana-de-açúcar
microrganismos responsáveis por quebrar as moléculas de açúcar (C6H12O6),
transformando em duas moléculas de gás carbônico (2CO2) e duas moléculas de etanol (2
C2H5OH). Os processos de hidratação etileno e redução acetaldeído são controlados em
laboratório. O primeiro consiste em uma síntese química entre as moléculas de água (H2O)
e etileno (C2H4), que resulta no etanol (C2H6O), já o segundo consiste no uso de um gás
incolor, o acetileno (C2H2), que com a ação do agente redutor, o acetaldeído ganha um íon
de hidrogênio (H+), e esse íon forma a hidroxila quando se liga ao oxigênio, resultando
assim no etanol (STEPHEN et al., 2012; BASSO et al., 2013; ARAUJO et al., 2013;
ADITIYA et al., 2016).
O etanol ou álcool etílico, como também é conhecido, pode ser produzido a partir
da 1ª geração e 2ª geração (WETTERLUND et al., 2013; BASSO et al., 2013; ROCHA-
MENESES et al., 2017). A produção de etanol de 1ª geração (1G) é obtida a partir da
fermentação do suco extraído do caldo de cana-de-açúcar. Nesse processo muitos resíduos
são perdidos, gerando desperdícios e poluentes ao ambiente natural (WETTERLUND et
al., 2013; SILVA et al., 2018; LORENZI & ANDRADE, 2019). A fim de minimizar esses
danos, diversas pesquisas desenvolveram uma nova técnica, a produção de etanol de 2ª
geração (2G). Essa nova tecnologia é uma alternativa para o uso dos resíduos deixados na
produção do etanol de 1G ou qualquer resíduo de origem vegetal e usa como base o etanol
produzido a partir de lignocelulose, se tornando uma fonte de biocombustível, que além de
favorecer o ambiente natural minimizando os resíduos, também incrementa a renda
econômica dos países (PACHECO, 2011; STEPHEN et al., 2012; SILVA et al., 2018).
Diferentes opções de uso de cana-de-açúcar podem ser consideradas, destacando
que no cenário 1G, que consiste na produção de etanol de 1ª geração, não emprega
nenhuma técnica de recuperação de resíduos, gera 85,1 litros de etanol e 174,3 KWh de
energia, pois a matéria também pode ser usada para produzir eletricidade de 2ª geração,
enquanto que a integração de 1G e 2G gera 819,4 litros de etanol e 68,3 KWh de energia,
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já o etanol de 2ª geração (2G) gera 233,2 litros e 315,6 KWh de energia (Figura 2) (CGEE,
2017).
Figura 2. Cenário da cana-de-açúcar convencional, matéria-prima e saídas de energia. Fonte: CGEE (2017).
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al., 2016). Nesse processo, os açúcares que estão em forma de polímeros na palha da cana,
que são macromoléculas recobertas por lignina, precisam ser quebradas em moléculas
menores, passando por um processo de hidrólise, seguido de fermentação para então
resultar no produto: o etanol (BASSO et al., 2013; ADITIYA et al., 2016; LORENZI &
ANDRADE, 2019) (Figura 3).
Figura 3. Croqui da produção de etanol de segunda geração a partir de biomassa de cana-de-açúcar. Fonte:
Santos et al. (2012).
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representa um baixo potencial de uso da matéria-prima residual da cana-de-açúcar
(KHATIWADA et al., 2016).
Figura 4. Tendência da produção de cana-de-açúcar e etanol no estado de São Paulo. Fonte: Khatiwada et al.
(2016).
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Figura 5. Emissões dos gases do efeito estufa evitados devido a produção de etanol no Brasil desde 1980.
Fonte: CGEE (2017).
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dos resíduos que tem potencial para produção de etanol de 2G variam conforme a matéria
disponível da biomassa (Tabela 1).
Tabela 1. Potencial produtivo de outras fontes de biomassa lignocelósica para produzir etanol de segunda
geração. Fonte: Santos et al. (2012).
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aproveitamento dessa biomassa residual celulósica, tendo uma opção econômica, viável e
sustentável ainda pouco usada no Brasil.
Figura 6. Produção do etanol de segunda geração a partir de Anonas comosus ao longo da fermentação.
Fonte: Silva et al. (2018).
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mercado terá um potencial econômico competitivo nos mercados mundiais, considerando
especialmente a geração de combustível sustentável, fator que está se tornando uma
“moeda valiosa” para investimentos internacionais (MURAKAMI et al., 2016;
KHATIWADA et al., 2016; ROBAK & BALCEREK, 2018; SILVA et al., 2018). Assim,
esses investimentos em aperfeiçoar a tecnologia e indústrias de geração de etanol 2G no
Brasil podem ser o impulso econômico para recolocar o país no mercado internacional.
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que que a produção de etanol 2G no Brasil é viável e esse setor pode ser
uma lacuna produtiva importante para a economia nacional nos próximos anos, podendo
também colocar o país como potência na produção de biocombustível. O etanol 2G
produzido a partir da cana-de-açúcar no Brasil é uma fonte que permitirá o
desenvolvimento tanto no âmbito ambiental, por ser uma fonte sustentável de
biocombustível, quanto no social e econômico, considerando que o país é o maior produtor
de cana-de-açúcar, e assim também, o maior gerador de matéria-prima residual de cana-de-
açúcar, a qual é usada na produção de etanol 2G.
Ainda, apesar da necessidade de maior conhecimento da tecnologia para geração de
etanol 2G, bem como de investimentos em indústrias com essa finalidade produtiva, esse é
um setor com grande potencial econômico no Brasil para o futuro, mas é claro que esse
processo demanda tempo, conhecimento e investimentos, para colocar o Brasil no mercado
de produtores sustentáveis de combustível, e também bioenergia, afinal a fonte residual
tem potencial para produzir ambos.
6. REFERÊNCIAS
ADITIYA, H.B.; MAHLIA, T.M.I.; CHONG, W.T.; NUR, H.; SEBAYANG, A.H. Second generation
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ARAUJO, Geraldo Jose Ferraresi; NAVARRO, Luiz Felipe Scaranti; SANTOS, Bruno Antonio Santana. O
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contemporâneo. Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 9, n. 5, p. 1-11, 2013.
12
BASSO, T. P.; BASSO, T. O.; GALLO, C. R.; BASSO, L. C. Towards the production of second generation
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PACHECO, T. F. Produção de etanol: Primeira ou segunda geração?. 1. ed. Brasília: Embrapa Agroenergia,
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ROCHA-MENESES, Lisandra; RAUD, Merlin; ORUPOLD, Kaja; KIKAS, T. Second-generation bioethanol
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