Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cidade de Nampula
VOLUME IV
PROGRAMA DE EXECUÇÃO
E PLANO DE
FINANCIAMENTO
AGOSTO DE 2021
DOCUMENTO EM CONSTRUÇÃO
ENDEREÇO COWI Moçambique, Lda.
Av. Zedequias Manganhela, 95
1º andar (Prédio 33 andares)
C.P. 2242
Maputo
Moçambique
AGOSTO DE 2021
VOLUME IV
PROGRAMA DE EXECUÇÃO
E PLANO DE
FINANCIAMENTO
DOCUMENTO EM CONSTRUÇÃO
PROJECTO Nº DOCUMENTO Nº
18035-A 4.B
FICHA TÉCNICA
Este trabalho foi elaborado pelo Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento
e pelo Conselho Municipal da Cidade da Beira com a colaboração técnica da COWI,
José Forjaz Arquitectos e Vedor.
SUPERVISÃO
Joaquim Langa
DNTDT
Director da Direcção Nacional de Terra e
Desenvolvimento Territorial
COORDENAÇÃO GERAL
José Forjaz
José Forjaz Arquitectos
Coordenador Geral
Gestora de Qualidade
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Vitor Tomás
José Forjaz Arquitectos
Coordenador de Produção
Erasmo Nhanchungue
Coordenador de Produção COWI
Coordenador de Especialidades
Tamara Bhatt
José Forjaz Arquitectos
Coordenadora de Elaboração do Plano
Pedro Tomás
José Forjaz Arquitectos
Coordenador de Elaboração do Plano
Arsénia Paulo
Especialista de Demografia e Equipamentos
Sociais e Serviços COWI
Manuel Santos
Especialista de Assuntos Económicos e
COWI
Financeiros, Capacidade Institucional,
Agronomia, Florestas e Agricultura Urbana
Ivone Uchoane
Especialista de Assuntos Económicos e COWI
Financeiros e Capacidade Institucional
Yara Barreto
COWI
Especialista de Geografia e Ambiente
Lucinda Cruz
COWI
Especialista Ciências Jurídicas
Manuel Teles
Especialista de Infra-estruturas Eléctricas e COWI
Telecomunicações
Manuel Retagi
COWI
Especialista de Mobilidade Urbana
EQUIPA DE MAPEAMENTO
Bruno Vedor
Vedor
Coordenador de Mapeamento
Osvaldo Luis
Vedor
Mapeador
Anisha Abdul
Vedor
Mapeadora
COLABORADORES
Custódio Conceição
José Forjaz Arquitectos
Arquitecto e Planeador Físico
Suporte Local
8 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
LISTA DE ABREVIATURAS E
ACRÓNIMOS
AIAS AIAS Administração das Infraestruturas de Água e
Saneamento
ANE Administração Nacional de Estradas
CD Centro Distribuidor
CDN Corredor de Desenvolvimento do Norte
CEAR Caminhos-de-ferro da África Central e Oriental
CMCN Conselho Municipal da Cidade de Nampula
CTEP Comissão Técnica de Elaboração do Plano
DINAGECA Direcção Nacional de Geografia e Cadastro
DNH Direcção Nacional de Habitação
DPTADER Direcção Provincial da Terra Ambiente e Desenvolvimento
Rural
EB Estação de Bombagem
EDM Electricidade de Moçambique
ETA Estação de Tratamento de Água
ETAR Estação de Tratamento de Águas Residuais
FIPAG Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água
FUNAE Fundo de Energia
GUHARLM Gabinete de Habitação e Urbanização da Região de Lourenço
Marques
IFRDP Projecto de Desenvolvimento Integrado de Estradas Rurais
IDA Agência Internacional de Desenvolvimento (International
Development Agency)
IOT Instrumentos de Ordenamento de Território
INPF Instituto Nacional do Planeamento Físico
10 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
CONTEÚDO
1 NOTA INTRODUTÓRIA 22
2 ENQUADRAMENTO 23
2.1 Os objectivos do Plano 23
2.2 Breve Caracterização da Área de Abrangência 26
5 PROGRAMA DE EXECUÇÃO 47
5.1 Implementação do PEUCN através das Unidades
Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG) 47
5.2 A implementação do PEUCN através dos PGU e PP 51
5.3 Programa de Acções 51
5.4 Estudos, Planos e Projectos 61
5.5 Termos de Referência para os Planos e Acções
Prioritárias 67
6 PARÂMETROS DE ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PLANO 96
6.1 Monitoria, avaliação e revisão 96
6.2 Monitoria 97
6.3 Avaliação 97
6.4 Definição de Indicadores de Realização do Plano 98
8 REFERÊNCIAS 119
MAPAS DO
PLANO 129
Mapa de Ordenamento do Plano 129
Mapa de Condicionantes do Plano 129
Mapa da Mobilidade Proposta 129
GLOSSÁRIO
CATEGORIAS DO USO DO USO
ÁREAS URBANIZADAS
AUb Área com edificação consolidada, delimitada por vias
pavimentadas e/ou consolidadas, sem uso dominante evidente,
com habitação, comércio, serviços, pequenas fábricas, etc.,
geralmente com regularização fundiária e uma ocupação
ordenada por algum instrumento de ordenamento do território.
ÁREA URBANIZÁVEL
AUz Área com edificação consolidada, delimitada por vias
pavimentadas e/ou consolidadas, sem uso dominante evidente,
com habitação, comércio, serviços, pequenas fábricas, etc.,
geralmente com baixas taxas de regularização fundiária e uma
ocupação espontânea sem obedecer a instrumentos de
ordenamento do território.
Sistema húmido
Sistema Seco
Corredores
Desporto e Recreação Área não edificada pública ou privada com vegetação natural do
tipo arbóreo ou arbustivo plantado em parques e jardins.
Instalações Rodoviárias
Rodoviária Paragens e terminais.
Instalações Portuárias
Porto Portos e ancoradouros de passageiros, de carga e de pesca.
Instalações Ferroviárias
Caminhos de Ferro Estações e apeadeiros
Infraestrutura de Electricidade
Central eléctrica, subestação de energia, porto de
transformação.
LISTA DE MAPAS
Mapa 1.1 - Enquadramento Territorial da Cidade de Nampula na província 26
Mapa 1.2 – Mapa da divisão administrativa da cidade de Nampula 27
Mapa 5.1 – Unidades Operativas de Gestão 48
20 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 – Previsão de Crescimento Populacional para a Cidade de Nampula de 2017 a
2029 28
Figura 4.1 - Sequência de implementação 45
Figura 5.1 – Relação entre as medidas e acções necessárias para a melhoria do sistema
de transporte público urbano 55
Figura 7.1 - Evolução das receitas da Autarquia 111
Figura 7.2 - Evolução das Despesas da Autarquia 111
Figura 7.3 – Cash Flow do Investimento 118
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 21
LISTA DE TABELAS
Tabela 5.1 - Matriz de acções 57
Tabela 5.2 - Matriz de estudos, planos e projectos 63
Tabela 6.1 - Matriz de indicadores de realização do plano 99
Tabela 7.1 - Fontes de Financiamento 109
Tabela 7.2 - Estimativa dos Custos de Investimento 112
Tabela 7.3 - Custos de investimento em Estudos e Projectos 113
Tabela 7.4 - Custos de Investimento de Requalificação e Infraestruturação 113
Tabela 7.5 - Previsão de autofinanciamento 116
Tabela 7.6 - Estrutura previsional das fontes de financiamento do PEU 117
22 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
1 NOTA INTRODUTÓRIA
No âmbito do desenvolvimento do Plano de Estrutura Urbana do Município de
Nampula (PEUCN), foram elaborados os documentos, que agora se apresentam, que
expressam toda a reflexão feita até à data pela equipa técnica de acompanhamento
e elaboração, sobre o que poderá ser o Plano de Estrutura Urbana do Município e os
conteúdos dos documentos que o constituirão.
› Mapas do Plano:
› Programa de execução.
O objectivo principal deste exercício é o de usar estes documentos como base para
a realização da próxima auscultação pública do Plano, que deverá alargar a sua
discussão, por forma a recolher subsídios das mais diversas partes interessadas
tornando mais abrangente e rico o conteúdo do documento final.
É, pois, nesta perspectiva que deve ser lido, avaliado e comentado, para que da sua
discussão e vossos contributos possamos equacionar o futuro melhor do município.
José Forjaz
2 ENQUADRAMENTO
O presente documento é parte integrante do PEUCN e apresenta os principais
elementos que irão nortear a sua implementação constituindo o seu Volume IV. Nele
são apresentadas, para além dos diferentes instrumentos a serem utilizados para a
operacionalização, as estimativas orçamentais das acções para a sua implementação.
› Relatório de Fundamentação
› e seu Regulamento
25
26 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
1 200 000
1 124 729
1 100 000
998 679
1 000 000
883 628
900 000
800 000
700 000
663 212
600 000
Figura 1.1 – Previsão de Crescimento Populacional para a Cidade de Nampula de 2017 a 2029
Com uma população jovem (mais 68% com menos de 24 anos), tanto o Município de
Nampula como a Província de Nampula apresentam um índice de masculinidade de
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 29
A casa básica, constituída por uma unidade habitacional que só tem quarto(s), com
casa de banho e cozinha exterior é usada por 11.7% da população, uma pequena
parcela (3.2%) da população vivia em casas convencionais e 1.4% em
flats/apartamentos.
1
INE – Resultados Preliminares do IV RGPH
30 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
3 OS ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO
PLANO DE ESTRUTURA URBANA DA
CIDADE DE NAMPULA
No que diz respeito à paisagem urbana, a proposta aponta para uma integração,
cada vez maior, da estrutura ecológica na malha urbana da cidade, propondo a
integração dos inúmeros conjuntos arbustivos ainda existentes, criando uma forte
presença do elemento natural na paisagem da cidade, integrando-a num sistema de
jardins e praças e espaços públicos e privados, e estender essa presença às vias,
arborizando-as com espécies indígenas.
Sobre esta proposta, cabe realçar que, ainda que fundamental, o sucesso desta
proposta não depende exclusivamente da capacidade das autoridades municipais de
aprovisionarem e condicionarem a ocupação das terras agrícolas, é fundamental que
as autoridades municipais consigam engajar os sectores agrícola, económico e sociais
de modo a mobilizar a construção de uma cadeia de valor para a produção
agrícola, gerando renda e meios de subsistência para a população urbana
contribuindo para o PIB da cidade. Isto implicará o aprovisionamento de infra-
estruturas de transporte, processamento, armazenagem e comercialização da
produção agrícola. Por outro lado, o foco da produção agrícola deveria transferir-se
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 33
Acima de 275
Densidade Populacional habitantes/ha ou 60 mínimo
habitações/ha
Coeficiente de Impermeabilização do
0,7 mínimo
Solo (CIS)4
2
Coeficiente de Afectação do Solo (CAS) - é o quociente entre a área total de implantação e a
área urbanizável
3
Coeficiente de Ocupação do Solo (COS) - é o quociente entre a área total de construção e a
área urbanizável
4
Coeficiente de Impermeabilização do Solo (CIS) - é o quociente entre a área total de
impermeabilização e a área urbanizável
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 37
de 90 a 275
habitantes/ha ou de
Densidade Populacional Mínimo e máximo
20 a 60
habitações/ha
abaixo de 90
Densidade Populacional habitantes/ha ou 20 máximo
habitações/ha
4 AS PRINCIPAIS OPERAÇÕES
URBANÍSTICAS A REALIZAR
5
As áreas Urbanizáveis Planeadas e Não Planeadas aparecem mapeadas e definidas no Mapa do
Uso do Solo da Situação Actual, sobre as quais se pretende intervir por forma a transformá-las
única e exclusivamente em áreas urbanizáveis, devendo para este efeito, passar pelas operações
urbanísticas indicadas acima. Entende-se então como Áreas Urbanizáveis aquelas com edificação
planificada, com regularização fundiária em talhões definidos e delimitados, com infraestrutura por
completar, onde se propõe a requalificação e prevê-se expansão urbana através da criação de duas
novas centralidades urbanas.
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 41
As Áreas Urbanizáveis Não Planeadas, que podem ser compreendidas como sendo
as áreas de assentamentos desordenados, serão sujeitas a Planos de Pormenor (PP),
devendo ser orientados no sentido de primeiro acudir e dar prioridade às áreas urbanas
mais necessitadas, escolhidas através de critérios objectivos de aferição como:
6
De acordo com a definição indicada no Diagnóstico da Situação Existente do PEUCN,
caracterizam-se como: 1. Áreas Urbanizáveis Planeadas: aquelas com edificação planificada em
zonas com infra-estruturas por completar, onde predomina o uso residencial unifamiliar em talhões
alinhados ao longo de vias de terra batida; e 2. Áreas Urbanizáveis Não Planeadas: aquelas
com edificação em zonas sem infra-estruturas ou com infra-estruturas por completar, sem definição
42 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
do limite das parcelas e c om quarteirões indefinidos, onde predomina o uso residencial unifamiliar
distribuído desordenadamente.
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 43
4.3.1 Introdução
As opções urbanistas consideradas no cenário de desenvolvimento preveem a criação
de cinco (5) nós principais resultantes da intersecção das vias estruturantes existentes.
Isso significa que estes polos de crescimento contribuirão para a orientar o crescimento
da cidade para a periferia. Este padrão de crescimento da cidade orientado para a
periferia tem inúmeras vantagens para a mobilidade pois contribui para distribuição
balanceada das viagens urbanas e permite optimizar a distribuição das rotas de
transporte público.
› Estrada circular que liga todos bairros da periferia com um total de 52.416km
De acordo com a literatura, não existe uma sequência rígida no processo e depende de
vários factores como a visão e facilidade de implementação. Contudo, para o presente
plano sugerimos que a implementação siga as seguintes etapas:
5 PROGRAMA DE EXECUÇÃO
As UOPG’s poderão, caso tal se mostre viável, ser subdivididas em Sub Unidades
Operativas de Planeamento e Gestão (SUOPG), de modo a viabilizar os
processos de produção, implementação, monitoria e actualização contínua dos IOTs
sobre o território.
As áreas das UOPG’s serão coincidentes com as áreas dos Bairros e as áreas da
SUOPG’s são as Unidades Comunais em função das operações urbanísticas
previstas para cada Posto Administrativo, sendo:
48 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
UOPG5 – Bairro Muatala – com 2.249Ha, situa-se a Sul do PA Central e possui como
limites o Bairro da Mutauanha a Oeste, o Posto Administrativo de Anchilo no Distrito
de Nampula, a Sul, e o Posto Administrativo de Muhala, a Este. Caracterizado pela
predominância de áreas urbanizáveis não planeadas e áreas agrícolas. Prevê-se a
criação de uma circular que atravessa os bairros, implementação de planos de
loteamento em vigor, a requalificação das áreas não planeadas, e a criação de uma
área de reserva agrícola no limite do Município.
O Município de Nampula tem em vigor Planos Parciais de Urbanização para cada Posto
Administrativo. Contudo, o prazo de vigência dos planos termina em 2021, pelo que
a Autarquia deverá calendarizar a elaboração dos Planos de Pormenor para os
3 primeiros anos da vigência do Plano.
condições de segurança rodoviária. A Figura 5.1 indica que acções podem ser
definidas para reforçar o sistema de gestão de tráfego rodoviário. Isso implica
promoção de infra-estruturas para os meios não motorizados.
› Terminal do Polígono
› Terminal do Mercado Yeye
› Terminal de Taecane
› Terminal de Muhala Expansão
Figura 5.1 – Relação entre as medidas e acções necessárias para a melhoria do sistema de
transporte público urbano
ADE1.1 Acções de divulgação do Plano e engajamento para participação comunitária média local CMCN
ADE1.2 Requalificação de solo urbano para garantir reservas públicas de terreno alta local CMCN
ADE1.3 Requalificação de Áreas Urbanizadas Planeadas e Não Planeadas alta local CMCN
ADE2 Infraestruturação
ADE2.1.3 Ligações a pequenos sistemas geridos por privados, a criar a nível de bairros alta central CMCNpl
ADE2.1.4 Aumento do número de fontenários em zonas menos urbanizadas alta central CMCNpl
ADE2.4.3 Melhoria do serviço de recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos média local CMCN
ADE3.4 Melhoria dos mecanismos de gestão dos serviços de moto táxis alta local CMCN
ADE3.8 Construção de novas vias estruturantes média local | central CMCN | ANE
ADE4.4 Restauração da vegetação ribeirinha em áreas erodidas ou em riscos de erosão alta local CMCN
ADE4.5 Plantio de árvores ao longo da rede viária principal média local CMCN
60 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
ACI1.1 Constituição de quadro técnico para gestão do território alta local CMCN
ACI1.3 Criação de Unidade Técnica de acompanhamento de implementação do plano alta local CMCN
ACI2.2 Constituição das Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG) alta local CMCN
Tal como no caso das Acções Prioritárias, os estudos, planos e Projectos estão
enquadrados em três categorias principais:
› Estudo de acessibilidade;
› Plano de acessibilidade;
PDE1.7 Produção do Plano de Pormenor Urbano para as áreas agrícolas média local CMCN
PDE1.8 Produção do Plano de Pormenor Urbano para a área industrial ao longo da EN13 média local CMCN
PDE1.11 Alocação de lotes Infraestruturados em áreas seguras dedicado à habitação social alta local CMCN
PDE2 Infraestruturação
PDE2.4.1 Projecto de recolha, tratamento e deposição de resíduos sólidos alta local CMCN
PDE2.5.1 Projecto de Rede de Distribuição de Energia Eléctrica [0-4-N] alta central EDM
PDE3.2 Estudos para introdução da Circular de Nampula e promoção de vias de acesso alta local CMCN
PDE3.3 Estudos para construção de parqueamento subterrâneo de veículos média local | central CMCN
PDE3.6 Estudo para a construção de nova linha férrea para o CDN média local | central CMCN | CDN
PDE3.7 Reabilitação e pavimentação de vias de acesso primárias média local | central CMCN
PDE4.2 Plano de acção para a conservação dos montes-ilha baixa local CMCN
Projecto de edifícios para serviços públicos, rede sanitária, escolar e segurança MISAU | DPS | MINED | DPE
PDE5.1
pública
média local | central
| MINT | PRM
PDE5.2 Projecto de edifícios e espaços públicos, praças, jardins e desporto média local CMCN
66 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
PCI1.3 Capacitação do corpo técnico para a elaboração e implementação dos IOTs alta local CMCN
PCI2.1 Plano de Regularização dos limites físicos do território municipal alta local CMCN
PCI2.2 Constituição das Unidades Operativas de Planeamento e Gestão alta local CMCN
PCI2.3 Plano para resolução da dupla administração do território alta local CMCN
PCI3.1 Estudo para a criação de mecanismos para o aumento da renda própria alta local CMCN
PCI3.2 Plano para a Gestão Integrada da Agricultura Urbana alta local CMCN
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 67
Objectivo
Regularização fundiária e endereçamento
Operacional 2
Objectivo
Estabelecimento de um Sistema Verde Urbano
Operacional 3
Objectivo
Dotação de Infra-estruturas
Operacional 4
Objectivo
Dotação de equipamentos de Utilidade Pública
Operacional 5
68 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
Área de abrangência
(Ha) | População 4150 Ha | 148.500 Hab
servida (hab)
Objectivo
Regularização fundiária e endereçamento
Operacional 2
Objectivo
Desenvolvimento de um Sistema Verde Urbano
Operacional 3
Objectivo
Dotação de Infra-estruturas
Operacional 4
Objectivo
Dotação de equipamentos de Utilidade Pública
Operacional 5
Área de abrangência
(Ha) | População 4720 Ha | 102.900 Hab
servida (hab)
Objectivo
Regularização fundiária e endereçamento
Operacional 2
Objectivo
Desenvolvimento de um Sistema Verde Urbano
Operacional 3
Objectivo
Dotação de Infra-estruturas
Operacional 4
Objectivo
Dotação de equipamentos de Utilidade Pública
Operacional 5
Área de abrangência
(Ha) | População 4325 Ha | 119.500 Hab
servida (hab)
Áreas de abrangência
324.000 Ha
(Ha)
Áreas de abrangência
(Ha)
Áreas de abrangência
324.000 Ha
(Ha)
Áreas de abrangência
Cidade de Nampula
(Ha)
Áreas de abrangência
Cidade de Nampula
(Ha)
Implementação USD -
Áreas de abrangência
Cidade de Nampula
(Ha)
Áreas de abrangência
42 804
(Ha)
Áreas de abrangência
Todas rotas e parques de estacionamento público
(Ha)
Áreas de abrangência
Toda área da cidade
(Ha)
Implementação ---
Objectivos Estratégicos
Melhorar a segurança e qualidade de vida das
comunidades em áreas afectadas
Áreas de abrangência
(Ha)
Este passo inclui educação cívica e reforço de medidas para desencorajar o retorno
das populações
Áreas de abrangência
Montes-ilha
(Ha)
Áreas de abrangência
Cidade de Nampula
(Ha)
Dar resposta aos problemas de erosão que ocorrem, principalmente junto à rede
viária e às áreas de assentamentos humanos
Financiamento MITADER
Áreas de abrangência
Cidade de Nampula
(Ha)
Implementação USD -
Objectivo
Dotar as lideranças locais de capacidade técnica
Operacional 1
Objectivo
“Feedback” para as Autoridades Municipais
Operacional 3
Área de abrangência
(Ha) | População Todos os bairros do CMCN7
servida (hab)
7
Pelo menos 1 (um) ATU por cada bairro do CMCN. Caso as condições assim o justifiquem, o
ATU poderá ser o próprio Chefe de Bairro.
94 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
6 PARÂMETROS DE ACOMPANHAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PLANO
O plano tem um período de vigência de 10 anos e deverá ser programado em ciclos
de 2, 3 e 4 anos, teremos assim 3 ciclos distintos:
6.2 Monitoria
O sistema de monitoria da implementação do PEUCN deve ser um processo continuo
de avaliação da implementação do plano. Deve produzir um relatório a cada dois
anos, em que o relatório produzido será a base do processo de avaliação.
6.3 Avaliação
A Avaliação ocorre no último ano de cada quinquénio e é informada pelo relatório
de monitoria do ano precedente e tem como principais objetivos:
No final do terceiro ciclo a avaliação tem como principal objectivo preparar a revisão
global ordinária do PEUCN, que ocorre a cada 10 anos.
Como consequência, a definição de um indicador deve garantir que ele seja confiável
e estável. Os indicadores devem ser estáveis no sentido de que devem manter uma
relação de causalidade e confiáveis por serem capturados sem a interferência do
ambiente.
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
Planos Gerais de Urbanização e de Pormenor Urbano para as Unidades planos e/ou projectos aprovados
PDE1.2 --- --- CMCN | MTA 2023 média
Operativas de gestão e novas centralidades e publicados em BR
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
ADE2 Infraestruturação
Estudos e projecto da nova barragem a construir no rio Monapo para estudo e/ou projecto elaborado e
PDE2.1.1
aumento da capacidade da fonte de água do sistema aprovado
--- --- AIAS | FIPAG 2023 alta
Projecto de expansão da rede de distribuição de água para aumento do estudo e/ou projecto elaborado e CMCN | AIAS |
PDE2.1.3 --- --- 2023 alta
número de ligações domiciliárias aprovado FIPAG
Extensão da rede de distribuição de água e construção de um novo centro serviço implementado e a extensão de rede
ADE2.1.2 extensão de rede construída AIAS | FIPAG 2030 alta
distribuidor funcionar realizada / prevista
Ligações a pequenos sistemas geridos por privados, a criar a nível de serviço implementado e a número de ligações número de ligações
ADE2.1.3 AIAS | FIPAG 2026 alta
bairros funcionar realizadas realizadas / previstos
Desobstrução e manutencão das linhas naturais de drenagem de água e serviço implementado e a extensão esobstruída /
ADE2.2.1
das áreas das bacias de drenagem funcionar
extensão desobstruída
prevista
AIAS 2030 alta
serviço implementado e a
ADE2.2.2 Expansão do sistema de drenagem de águas superficiais sistemas construídos área abrangida / prevista AIAS 2030 alta
funcionar
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 101
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
ADE2 Infraestruturação
Estudo de viabilidade económica da criação de uma unidade de estudo e/ou projecto elaborado e
PDE2.4.2
reaproveitamento e reciclagem de resíduos sólidos aprovado
--- --- CMCN | AIAS 2027 baixa
Estudo para a identificação de áreas potenciais para implementação de um estudo e/ou projecto elaborado e
PDE2.4.3 --- --- CMCN | AIAS 2023 média
novo aterro sanitário aprovado
serviço implementado e a
ADE2.4.1 Construção de novo aterro sanitário
funcionar
aterro construído sim / não CMCN | AIAS 2030 alta
Criação de uma unidade de reciclagem/reaproveitamento de resíduos serviço implementado e a
ADE2.4.2
sólidos (papel, metal, lixo orgânico, plástico) funcionar
sistemas construídos sim / não CMCN | AIAS 2030 baixa
número de famílias
serviço implementado e a número de famílias
ADE2.4.3 Melhoria do serviço de recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos abrangidas / número CMCN 2030 média
funcionar abrangidas
total de habitações
Projecto de Expansão e Reabilitação da Rede de Distribuição da Energia estudo e/ou projecto elaborado e
PDE2.5.2 --- --- CMCN | EDM 2023 alta
Eléctrica [1-69-N] aprovado
serviço implementado e a
ADE2.5.1 Extensão da rede eléctrica
funcionar
% de electrificação área abrangida / prevista EDM 2030 alta
serviço implementado e a extensão implementada /
ADE2.5.2 Iluminação das vias públicas km de vias iluminadas EDM 2026 média
funcionar prevista
serviço implementado e a número de ligações ligações realizadas /
ADE2.5.3 Aumento do número de ligações domiciliares
funcionar domiciliáres realizadas previstas
EDM 2026 média
102 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
Estudo de Tráfego, definição de modos e rotas de transporte, estudo e/ou projecto elaborado e
PDE3.1 --- --- CMCN | ANE 2023 média
estacionamento e mobilidade interna aprovado
Estudos para introdução da Circular de Nampula e promoção de vias de estudo e/ou projecto elaborado e
PDE3.2 --- --- CMCN | ANE 2023 alta
acesso aprovado
Estudos preliminares para introdução de E-mobilidade, identificação dos estudo e/ou projecto elaborado e
PDE3.4 --- --- CMCN | ANE 2023 baixa
locais para implantar as infraestruturas aprovado
Construção de terminais de transporte publico nos principais nós e serviço implementado e a Terminais construídas /
ADE3.5 Terminais construídas CMCN 2026 média
intersecção das linhas de transporte público funcionar previstas
serviço implementado e a
ADE3.7 Consolidação da rede viária principal Km de via aberta Km via aberta / prevista CMCN | ANE 2026 alta
funcionar
serviço implementado e a
ADE3.8 Construção de novas vias estruturantes
funcionar
Km de via aberta Km via aberta / prevista CMCN | ANE 2026 média
serviço implementado e a Km via pavimentada /
ADE3.9 Pavimentação de vias
funcionar
Km de via pavimentada
prevista
CMCN | ANE 2030 média
serviço implementado e a
ADE3.10 Construção de nova linha férrea
funcionar
CDN baixa
serviço implementado e a
ADE3.11 Densificação da rede viária em áreas menos servidas Km de via aberta Km via aberta / prevista CMCN | ANE 2026 baixa
funcionar
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 103
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
Projecto de edifícios para serviços públicos, rede sanitária, escolar e estudo e/ou projecto elaborado e CMCN | MISAU |
PDE5.1 --- --- 2023 média
segurança pública aprovado MINED | MINT
estudo e/ou projecto elaborado e
PDE5.2 Projecto de edifícios e espaços públicos, praças, jardins e desporto --- --- CMCN 2023 média
aprovado
número de escolas
construídas / número de
número de escolas e estudantes por sala de
serviços e equipamentos unidades sanitárias aula
ADE5.1 Construção de escolas e unidades sanitárias MINED | MISAU 2030 alta
implementados e a funcionar construídas | Acessibilidade número de unidades
ao serviço sanitárias construídas /
previstas
Raio de Abrangência
Acções indicador de realizção indicador de resultado variável e método de cálculo Origem de Dados Meta Temporal Nível de Prioridade
PCI2.2 Constituição das Unidades Operativas de Planeamento e Gestão publicação das UOPG´s --- --- CMCN 2023 alta
Programa elaborado e
ACI2.1 Distribuição do quadro técnico pelo Território --- --- CMCN 2023 alta
implementado
Limites aprovados e publicados
ACI2.3 Regularização dos limites físicos do Município --- --- CMCN 2023 alta
em BR
monitoria realizada e relatório
ACI2.4 Realização do Relatório de 1º Trénio --- --- CMCN 2023 alta
trianual publicado
monitoria realizada e relatório
ACI2.5 Realização do Relatório de 2º Trénio --- --- CMCN 2026 alta
trianual publicado
monitoria realizada e relatório
ACI2.6 Realização do Relatório de 3º Trénio
trianual publicado
--- --- CMCN 2029 alta
revisão realizada, aprovada e
ACI2.7 Realização da revisão do plano
publicada
--- --- CMCN 2030 alta
numro de cidadãos
Sistema de cobranças
ACI3.3 Cobrança de taxas e impostos Numero cidadãos pagantes pagantes/numero total de CMIM 2030 alta
implementado
cidadãos pagantes
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 105
7 PLANO DE FINANCIAMENTO
NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO
DO PEU
Dentro das acções a que o PLANO dá maior prioridade, a requalificação das áreas
de assentamentos desordenados é aquela que maior volume de investimento
deve consumir.
Não se consideram nesta estimativa as drenagens de águas usadas, uma vez que
esse sistema deve ser concebido a nível geral da localidade e, de igual modo, outras
infra-estruturas necessárias ao sistema de recolha de lixos, parques e jardins, etc.,
e ainda, aquelas que são da responsabilidade das entidades provedoras de serviços,
tais como o abastecimento de água, energia e comunicações, pois essas não devem
ser realizadas através de investimentos públicos visto que são da responsabilidade
de empresas privadas ou mistas que as rentabilizam através da prestação desses
serviços
Num cálculo muito simples e directo, o valor a investir corresponde a cerca de $4.833
por família, ou $1.051 por pessoa, que representa um custo per capita anual de $105,
se contarmos apenas as pessoas abrangidas pela operação de requalificação e
construção de infra-estruturas.
Admitindo que pelo menos 30% desse valor poderá ser recuperado em participações
público privadas, o esforço per capita reduz para cerca de $74.
O investimento em novas áreas a urbanizar deve ser inteiramente coberto pelo valor,
a negociar em hasta pública, dos benefícios introduzidos na urbanização dessas
áreas. Nada se deve opor a que essas operações sejam pelo menos tão rentáveis
para o estado quanto o são para o especulador privado.
Origem e Aplicação de Fundos8 (MOAF) que permita para cada estudo, projecto e
acção, identificar as origens de fundos por fonte de financiamento. A estrutura do
MOAF segue a mesma ordem de classificação e priorização da matriz proposta nos
capítulos 5.3.3 e 5.4.4.
› Infra-estruturas:
› Sistema de abastecimento de água
› Rede de Drenagem
› Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
› Rede Eléctrica
› Biodiversidade e Conservação
› Sustentabilidade Económica
8
Vide anexo IV
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 109
Fundos de Investimento
Consignação de Receitas Próprias Locais canalizados pelas Financiamento de Financiamento de Financiamento de
e dotações orçamentais descentralizadas Entidades Sectoriais de projectos por Doadores projectos por Doadores Iniciativa Privada, PPP e
(Distrito/Província ) Tutela e OGE Bilaterais Multilaterais e IFIs Participacao Comunitária
A figura seguinte ilustra a evolução das receitas, e o peso das receitas próprias na
estrutura do orçamento.
400
300
200
100
2014 2015 2016 2017 2018
Receitas proprias 108 142 186 157 142
Receitas totais 331 411 426 425 416
9
Média dos anos 2014-2018.
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 111
Fonte: CMCN
400
350
300
250
200
150
100
50
-
2014 2015 2016 2017 2018
Desp. correntes 188 244 288 269 302
Desp. Investimento 86 199 135 122 152
Desp. totais 274 443 423 391 453
Fonte: CMCN
10
Também designada como despesas de capital.
11
Média 2014-2018. Este rácio está dentro dos padrões normais das autarquias do país.
12
Idem
112 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
13
Vide anexo IV.
14
De referir que 28% do investimento é consignado a infra-estruturas tuteladas pelos sectores
e empresas de âmbito nacional (EDM, FIPAG, etc).
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 113
Não é previsível que este padrão de financiamento se altere no médio prazo e, por
razões de limitação de verbas do orçamento de Estado, para o funcionamento
corrente da autarquia, não permitindo à autarquia libertar verbas para o investimento
acima de 45% das receitas; i.e. na ordem de MZN 66M ao ano, no primeiro ano do
plano.
15
O cenário de perspectiva toma como base o diagnóstico efectuado na primeira parte do estudo
no que à economia da cidade diz respeito, levando a crer que não se afigura a médio prazo
qualquer fenómeno de mudança do actual paradigma da estrutura económica da cidade.
16
Assumimos aqui para efeitos de projeção uma taxa anual de crescimento real do PIB nos
próximos 5 anos de 4,5% a 5,5% (fonte: Banco Mundial).
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 115
17
Inclui o auto-financiamento e a transferência de fundos do OGE.
116 PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO
Financiamento para o investimento (MZN10^6) Notas Ano base 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029
Receitas próprias da Autarquia 1
Sub-total 147 154 162 170 179 188 197 207 217 228 239
Receitas alocadas ao Investimento 2 66 69 73 77 80 84 89 93 98 103 108
Fundos do Governo Central 3 255 268 281 295 310 326 342 359 377 396 415
Fundos do Governo central para investimento 4 77 80 84 89 93 98 103 108 113 119 125
Outros donativos 5 8 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12
Sub-total 84 88 93 97 102 107 113 118 124 131 137
Total de fundos para investimento 150 158 166 174 183 192 201 211 222 233 245
Acumulado 150 308 474 648 831 1 022 1 224 1 435 1 657 1 891 2 135
(1) assumindo uma taxa de crescimento de 5% ao ano .
(2) taxa de crescimento indexada ao PIB de 5% ao ano.
(3) manter a mesma proporção de 70% das receitas para investimento
(4) fundos de investimento correspondente a 30% dos fundos transferidos pelo OGE e Fundo de Estradas, com taxa de crescimento indexada ao PIB de 5% ao ano.
(5) fundos provenientes de projectos de cooperação e donativos à autarquia; estimativa de 10% dos Fundos do OGE, com crescimento de 5% ao ano.
Fonte: Apuramento pelo Consultor
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 117
100,0%
TOTAIS 614 825 175,00
PEU Nampula
Cash Flow do Investimento (Mil US$)
120 000 600 000
Invest. Acumulado
Invest. Anual
- -
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Custos anuais 145 2 344 21 676 49 865 48 231 80 381 99 039 72 808 72 358 38 033
Acumulado 145 2 489 24 165 74 030 122 261 202 642 301 681 374 488 446 846 484 878
8 REFERÊNCIAS
Boletim da República n.º 52, I Série de 30 de Dezembro, 13º Suplemento. [S.l.]. 2008.
BURROWS, J. et al. Trees and Shrubs Mozambique. Jacana Publishers. [S.l.]: [s.n.], 2018.
1114 p.
CEDH, FAPF, UEM. Plano de Estrutura Urbana do Município de Maputo. Conselho Municipal
da Cidade de Maputo. Maputo. 2008.
Decreto n.º 33/2006 alterado pelo Decreto n.º 46/2011 de 21 de Setembro – Quadro de
Transferência de Funções e competências dos Órgãos do Estado para as autarquias locais. [S.l.].
2011.
Decreto n.º 66/98 de 8 de Dezembro, alterado pelo Decreto n.ºs 1/2003 de 18 de Fevereiro,
Decreto n.º 50/2007 de 16 de Outubro, Decreto n.º 42/2010 de 20 de Outubro – Regulamento
da Lei de Terras. [S.l.]. 2010.
Decreto nº 43587 de 8 de Abril de 1961, tornado extensível a Moçambique pela Portaria n.º
23404 de 28 de Maio de 1968. [S.l.]. 1968.
Diploma Legislativo n.º 1976 de 10 de Maio de 1960 – Regulamento Geral das Edificações
Urbanas. [S.l.]. 1960.
Diploma Ministerial n.º 250/2011 de 4 de Novembro - Metodologia para elaboração dos quadros
de pessoal das Autarquias Locais. [S.l.]. 2011.
FAPF, UEM. Plano de Estrutura Urbana da Matola. Conselho Municipal da Cidade da Matola.
Matola. 2010.
FURZE, P.; PREBLE, A. Annual Tropical Cyclone Report. U.S. Naval Maritime Forecast Center;
Joint Typhoon Warning Center Pearl Harbor, Hawaii. USA. 2003.
HTTP://OBJDIG.UFRJ.BR/60/TESES/COPPE_M/ANTONIOFERNANDESDASILVA.PDF.
HTTPS://WWW.CBD.INT/EBSA/.
Lei n.º 10/97 de 31 de Maio – Criação do Município da Cidade da Beira, entre outras. [S.l.].
1997.
Lei n.º 16/2014 de 20 de Junho, alterada e republicada pela Lei n.º 5/2017 de 11 de Maio - Lei
da Conservação e Biodiversidade. [S.l.]. 2017.
Lei n.º 2030 de 1948 - parcialmente colocada em vigor em Moçambique pela Portaria n.º 14507.
[S.l.]. 1948.
Lei n.º 2030 de 1948 - Parcialmente colocada em vigor em Moçambique pela Portaria n.º 14507
de 19 de Agosto. [S.l.]. 1948.
Lei n.º 2030 de 1948 parcialmente colocada em vigor em Moçambique pela Portaria n.º 14507
de 19 de Agosto. [S.l.]. 1948.
Lei n.º 6/2018 de 3 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n.º 13/2018. [S.l.]. 2018.
MIREME; EDM. Integrated master plan: Mozambique power system development - Final
Report. Governo de Moçambique. Maputo. 2018.
NEUMANN, J. E. et al. Assessing the risk of cyclone-induced storm surge and sea level
rise in Mozambique. United Nations University. [S.l.]. 2013. (WIDER Working Paper No.
2013/03).
OHARA, J. F.; FALVEY, R. J. Annual Tropical Cyclone Report. U.S. Naval Maritime Forecast
Center; Joint Typhoon Warning Center Pearl Harbor, Hawaii. USA. [S.l.]. 2007.
PINTO, R. Sobre a presença dos portugueses na Costa Oriental Africana (1640-1668). Arquivo
Histórico do Ultramar, Lisboa, Vol. III, n. Moçambique, caixa 2, 1994.
PROBST, P.; ANNUNZIATO, A. Tropical cyclone Idai: analysis of the wind, rainfall and
storm surge impact. European Commission Joint Research Centre. [S.l.]. 2019.
Projecto Cidades e Mudanças Climáticas – Programa Piloto para Resiliência Climática. Manual
de Implementação. Volume III. [S.l.], p. 200.
Resolução n.º 3/81 de 2 de Setembro – Definição dos limites geográficos das cidades da Beira,
Nampula, Chimoio, Quelimane, Xai, Xai, Tete, Pemba, Lichinga, Nacala e Chókwè. [S.l.]. 1981.
SHANNON, M. African Urban Development in a Post-Aid Era: The Dutch Approach to Urban
Restructuring in Beira City, Mozambique. Researsh Gate, online, v. 44, n. 4, p. 21, Janeiro
2019.
SITOE, A.; MANDLATE, L. J. C.; GUEDES, B. S. Biomass and Carbon Stocks of Sofala Bay
Mangrove Forests. Forests, 5: 1967-1981. [S.l.]. 2014. (10.3390/f5081967).
SOPA, A. Lourenço Marques: nos 80 anos dos edifícios dos correios e telégrafos. Arquivo.
Boletim do Arquivo Histórioco de Moçambique, Maputo, n. nº 6 especial, Outubro 1989.
77-126.
TPF. Relatório Técnico ode Visita aos Bairros de Chamanculo, George Dimitrov
(Maputo) e Ponta-Gea, Goto (Beira). AIAS; MOPRHH. Maputo, p. 13. 2018.
WILD, H.; BARBOSA, L. A. G. Vegetation Map (1: 2,500,000 in Colour) of the Flora
Zambesiaca Area, Descriptive Memoir. Supplement to Flora Zambesiaca. Salisbury: M.O. Collins
Ltd., 1967.
ANEXOS
PROGRAMA DE EXECUÇÃO E PLANO DE FINANCIAMENTO 129
MAPAS DO PLANO