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Resumo.
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É preciso avançar na compreensão e no reconhecimento das
influências da violência e do medo nas manifestações de vida da
população. Nesse sentido, nos dias atuais, a ampliação da violência e
do medo e, por conseguinte, um maior destaque deles na academia e
na mídia, geram mudanças sociais significativas na sociabilidade,
sobretudo esvaziando as relações primárias e o consumo de espaços
públicos. Assim, o principal objetivo deste artigo é compreender a
percepção social da violência e do medo, a partir da sensação de
insegurança, na pequena cidade de Sertaneja, localizada no Norte do
Estado do Paraná. Para a produção deste artigo foram realizados os
seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico
fundamentado em autores que apresentam o tema abordado,
levantamento e análise de dados e indicadores sociais e demográficos
referentes ao município de Sertaneja, aplicação de questionários na
população local e elaboração de produtos cartográficos, como gráficos
e tabelas, e da redação final deste artigo. Os resultados demonstraram
a existência da violência e do medo em Sertaneja, desconstruindo o
senso comum de que as pequenas cidades são espaços seguros.
Palavras-chave: violência; medo; pequenas cidades; Norte do Paraná;
Sertaneja.
1
Doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Colegiado de Geografia
da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). https://orcid.org/0000-0001-7542-7912 E-mail:
pedrofernandes@uenp.edu.br
2
Graduação em Geografia pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP).
https://orcid.org/0000-0001-6792-1240. E-mail: amandaribeiro@hotmail.com
Pedro Fernandes & Amanda Jesus, Violência e Medo na Pequena Cidade de Sertaneja,
Norte do Paraná
Revista Continentes (UFRRJ), ano 9, n. 16, 2020 (ISSN 2317-8825)
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Norte do Paraná
Revista Continentes (UFRRJ), ano 9, n. 16, 2020 (ISSN 2317-8825)
Introdução
A realidade atual tem mostrado que a violência se tornou um dos principais problemas
sociais. Assim, a realização desta pesquisa partiu da tentativa de compreender e
reconhecer a influência da violência e do medo nas manifestações da vida em uma
escala local. Nos dias atuais, os temas da violência e do medo têm ganhado destaque
nos estudos acadêmicos e nas mídias, gerando mudanças nas relações de sociabilidade.
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O fenômeno da violência tem atingido dimensões cada vez mais ascendentes, sendo um
dos efeitos disso a sensação de medo e de insegurança. As consequências disso também
caracterizam mudanças nas relações sociais e transformações no espaço geográfico,
principalmente no urbano. A relevância social do estudo caminha no sentido de
contribuir para a compreensão social, especialmente no que se refere à escala local, tão
carente de estudo na Ciência Geográfica, e aos estudos da chamada Geografia da
Violência, ainda incipiente na Geografia.
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A aplicação dos questionários ocorreu de duas maneiras: por meio eletrônico e por meio
de realização de trabalho de campo. A aplicação dos questionários por meio eletrônico
ocorreu no período de sete de julho a sete de agosto de 2016, sendo divulgado por meio
de redes sociais. Já a aplicação dos questionários por meio de trabalho de campo
ocorreu no período de 22 a 28 de agosto de 2016, na região central da cidade de 319
Sertaneja.
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O entendimento da violência é complexo. Apesar disso, este artigo busca contribuir com
a temática apresentando a visão de diferentes autores. A violência é um termo oriundo
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do latim “vis”, que significa “força”; porém, seu significado se transformou no tempo, se
tornando “abuso de força” e “força brutal para submeter alguém” (RIFIOTIS, 1999;
FERNANDES, 2017). Segundo Moreira (2011, p. 33), “o significado de violência vem da
referência de força, vigor, potência” e, dialogando com isso, Rosário (2011, p. 45)
considera que “encontra-se na noção de violência a ideia de força, potência natural, cujo
exercício contra alguma coisa ou contra alguém torna o caráter violento”.
Em termos gerais, a violência é definida como uma força que vai ultrapassar as normas 321
definidas na sociedade (MELARA, 2008). Em outras palavras, um ato vai ser percebido
como violento ou não em função das normas da sociedade, portanto, são alteradas com
o tempo, resultando em diferentes significados. Por isso, acaba que “seu uso recorrente
a tornou de tal modo familiar que parece desnecessário defini-la. Ela foi transformada
numa espécie de significante vazio, um artefato sempre disponível para acolher novos
significados e situações” (RIFIOTIS, 1999, p. 1).
A violência é, então, entendida como uma produção humana. Para Odalia (1985, p. 13),
“o viver em sociedade foi sempre um viver violento. Por mais que recuemos no tempo,
a violência está sempre presente, (...) em suas várias faces”. Assim,
Podemos dizer que (...) ela (...) tomou maior proporção a partir da
consolidação do capitalismo e se intensificou com o advento da
globalização. Nesse sentido, ela se tornou desterritorializada e
onipresente, não pertencendo apenas a um só espaço e não
condicionada a um grupo social exclusivo (ENDLICH; FERNANDES,
2014, p. 10).
Os reflexos desses processos e das relações sociais estão diretamente ligados à definição
da violência. Apesar disso, “quando se fala em violência, ou quando se preocupa com
este crescente problema, a primeira imagem, que, de súbito vem à cabeça, é aquela
ligada à agressão física” (BATELLA, 2008, p. 23). Essa concepção de violência, segundo o
autor, está presente em todos os segmentos da sociedade.
Para Rifiotis (1997, p. 5), a violência, marcada por sua complexidade, se apresenta
“como uma ‘objetivação’ uma vez que ele nem sempre é visível e por outro lado, a
violência é sempre um objeto em construção” (RIFIOTIS, 1997, p. 5). Logo, esse aumento
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Para Chagas Rodrigues (2006, p. 30-31), “deve-se perceber a pluralidade dos fenômenos
que caem dentro do rotulo de ‘violência’. Por este ponto de vista, é mais adequado falar
de violências”, como a violência urbana e a rural, a física e a simbólica, a policial e
intrafamiliar, a de gênero e a esportiva, entre outras. Apesar dessa multiplicidade,
Adorno (2002) pontua quatro tendências: (i) o crescimento da delinquência urbana,
como os crimes contra o patrimônio e os homicídios dolosos; (ii) a emergência da
criminalidade organizada, em particular em torno do tráfico de drogas; (iii) as graves
violações de direitos humanos que comprometem a consolidação da ordem política
democrática; e, (iv) a explosão de conflitos nas relações intersubjetivas, mais
propriamente conflitos de vizinhança.
Assim, segundo Lourenço (2010, p. 8), “o sentimento de insegurança pode ser definido
como um conjunto de manifestações de inquietação, de perturbação ou de medo, quer
individuais, quer colectivas, cristalizadas sobre o crime” e ainda que o sentimento de
insegurança possa ser “[...] definido como a expressão de uma representação social do
meio, em que estão presentes lógicas culturais e identitárias e lógicas situacionais, isto
é, ligadas à experiência do actor sobre a realidade vivida” (LOURENÇO, 2010, p. 7).
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O questionário aplicado por meio eletrônico foi respondido por 60 pessoas e também
considerou apenas àquelas com mais de 18 anos de idade, porém não limitou a
quantidade por faixa etária, já que seu objetivo consistia em entender o sincronismo
e/ou assincronismo entre os dados (virtual e no aplicado pessoalmente).
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Não
326
Sim
Isso quer dizer que, ainda que teoricamente o entendimento da violência seja complexo,
empiricamente, os respondentes reconhecem a existência do fenômeno na escala local.
Evidentemente, ela pode estar vinculada ao que Rifiotis (1999) destacou como uma
“espécie de significante vazio”. Por outro lado, esse resultado reconhece o que Odalia
(1985) considera como “a violência está sempre presente” e o que Endlich e Fernandes
(2014) destacaram como algo que “se tornou desterritorializada e onipresente, não
pertencendo apenas a um só espaço e não condicionada a um grupo social exclusivo”.
Segundo Fernandes (2017), Sertaneja apareceu em 106º lugar em taxa de homicídios
entre os 186 municípios do Norte do Estado do Paraná, no período de 1996 a 2013.
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100,00%
90,00%
80,00%
70,00% 327
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Sim Não
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Antes de tecer algumas reflexões, é preciso apresentar mais alguns dados quanto à
insegurança: a Figura 4 demonstra a classificação realizada pelos respondentes quanto
à segurança em Sertaneja, por modelo de questionário.
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Altamente insegura
Insegura
Pouco segura
Segura
Altamente segura
Assim, é possível perceber que embora a esmagadora maioria (96%) não tenha medo de
residir em Sertaneja, a cidade foi classificada por 60% dos respondentes do questionário
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Figura 5. Sertaneja (PR). “Já sofreu com a insegurança em Sertaneja? Se sim, qual?”
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5%
Roubo
Furto
42% 53%
Agressão Verbal
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No entanto, essa explicação não é única para a realidade de Sertaneja. É possível refletir,
também, que uma terceira parcela dos respondentes, de 31% dos respondentes, não
enfrentou casos concretos de violência e, ainda assim, classificaram a cidade como
“pouco segura”, reconhecendo a existência de um problema – sensação de insegurança
– que pode estar associada a situações psicossociais ativadas por um imaginário
amplamente difundido pela mídia e que não necessariamente tenha relação com a
vivência concreta da violência na localidade.
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Figura 6. Sertaneja (PR). “É por meio de qual meio de comunicação que você toma
conhecimento sobre a violência?”
6%
7%
34% Internet
Televisão
20%
Conversas
Rádio
Jornal Impresso
33%
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Diante desse cenário, a literatura aponta para alterações no modo de vida das pessoas
em espaços marcados pela existência da violência, da sensação de insegurança e/ou do
medo. Assim, como apresentam Endlich e Fernandes (2014) às práticas se transformam,
no âmbito do cotidiano, em comportamentos e vivências pautadas no medo e na
insegurança. Logo, diante da violência e do medo, as reações sociais e as resistências 332
são variáveis no tempo e no espaço, como já discutido na porção teórica. Assim, a Figura
7 apresenta os meios de segurança existentes nas residências dos respondentes de
Sertaneja, considerando toda a amostragem de respondentes.
1%
2% 2%
7% Grades/ Portão
Vigilante motorizado
Câmeras de vigilância
Cerca elétrica
88%
Segurança particular
Aproximadamente 90% dos respondentes possuíam em suas casas grades e/ou portões,
7% pagavam vigilante motorizado (popularmente chamado em Sertaneja de
“guardinha”), 2% tinham câmaras de vigilância em suas residências, 2% cerca elétrica
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Portanto, com relação aos meios de segurança, estão cada vez mais visíveis na paisagem
urbana de Sertaneja as diferentes formas de proteção, especialmente pelos
equipamentos e pela contratação de serviços privados, configurando como uma nova
morfologia das paisagens. No entanto, isso implica outro debate que se assenta na
questão de renda e classe social, ou seja, enquanto as elites se “protegem” adquirindo
serviços e equipamentos, as classes menos favorecidas ficam à mercê do serviço público
de segurança. Por sinal, quanto ao serviço público de segurança, o município de
Sertaneja é atendido por poucos policiais militares e não possui polícia civil, corpo de
bombeiro e defesa civil.
Considerações Finais
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Entender a violência não é algo simples, pois ela está relacionada a inúmeros fatores, 334
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Finalmente, é importante ressaltar que ainda existe muito receio de se abordar os temas
da violência e do medo em pequenas cidades, especialmente pela pessoalização – ou
seja, o conhecer e se reconhecer e que acaba muitas vezes gerando estereótipos. Isso
acabou influenciando em algumas questões aplicadas pessoalmente. Por outro lado, as
pesquisas virtuais acabam contemplando determinadas faixas etárias específicas.
Portanto, a violência e o medo precisam de mais estudos em Geografia e as pequenas
cidades se configuram como os espaços mais instigantes para essas análises.
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