U

N
A SAÚDE
I
D
A UMA CONSULTA NO MÉDICO
D Silvia: Boa tarde. Tenho uma
E consulta com a Dra. Luísa IR AO MÉDICO
Mãe: Filha, se levante.
Suares.

10
Você vai
Simone: Qual é seu nome? chegar tarde.
Filha: Não esto
Silvia: Meu nome é Silvia Ferreira. u me sentindo be
m
Simone: Sim, D. Silvia Ferreira. A mamãe.
Mãe: Qual é o
Doutora lhe atenderá em problema?
Filha: Estou co
breves minutos. m uma dor horrív
el
Silvia: Tá bom, obrigada. nas costas e febr
e.
ê se Mãe: Você de
Dra. Luísa: Olá Silvia, como voc veria ir ao médic
o.
sente hoje? Se consultar com
o Dr.
Silvia: Não estou tão bem doutora. Márcio Freitas.
tindo? Filha: Me sinto
Dra. Luísa: O que você está sen muito fraca. Você
Tenho dor de cab eça e febre acha que se eu lig
Silvia: asse pra
alta. ele, ele viria?
ros Mãe: Eu acho
Dra. Luísa: Você está com out que não filha, sã
o
sintomas? às duas da tarde.
Ele deve
Silvia: Sim, meu corpo inteiro está está trabalhando
na clínica,
dolorido e me sinto fraca. mas você poderia
ir no Dr.
por favor Rangel Macêdo.
Dra. Luísa: Vou lhe examinar, Ele é um
deite na ma ca. excelente médic
Filha: Não! Eu o.
Examinando... prefiro o Dr.
á com um Márcio. Você me
Dra. Luísa: Acho que você est faria um
caso sério de viro se. favor?
Mãe: Sim! O
Silvia: Ai Jesus, que devo fazer que você necess
ita?
Filha: A secret
doutora? ária dele deve es
tar
na clínica. Ligue
Dra. Luísa: vou lhe receitar uns pra ela pra
medicamentos, porém se saber se posso m
e consultar
você quer melhorar, tem hoje. Por favor.
Mãe: Pois não,
que repousar. vou ligar.
Ligando...
Silvia: Está bem doutora, irei
Mãe: A secret
repousar. Algo mais? ária me disse que
o
médico estará lá
Dra. Luísa: Não, não! Tome o às 16h30.
medicamento durante 3 Você quer que eu
te leve?
Filha: Não prec
dias de 8 em 8 horas, caso isa mãe, vou pega
r
não melhore marque seu um táxi. Não é tã
o grave.
retorno. Até logo, passar Obrigada!
bem!
Silvia: Obrigada doutora.

Vocabulário Relevante Sintomas

Cãibra
Atestado médico Sofrer um acidente Coriza
Dor de cabeça/bar
Emergência/Pronto-Socorro Ferimento, queimadura, fratura, torção... riga/dente...
Hospital Infantil, do idoso, do Câncer... Chamar uma ambulância Dor no corpo
Maternidade Marcar uma consulta de rotina/retorno Enjoo
Médico de plantão/residente Internar-se Falta de ar
Enfermeiro Receber alta Falta de apetite
Caderneta de Vacinações Ser operado
Receita médica Plano de saúde Febre
Bula Tirar ficha (Posto de saúde)... Garganta inflamad
a
Remédio Mal-estar
Tosse...

138
Saúde pública no Brasil ainda sofre com recursos. insuficientes
Gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas;
proposta de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina pelo menos 10% das receitas
correntes brutas para a saúde, o que teria representado R$ 41 bilhões a mais em 2014.

Saúde é uma das principais preocupações do
brasileiro e também um dos maiores desafios
dos governantes que assumiram em 1º de
janeiro. Em um levantamento do Ministério
da Saúde para atestar a qualidade do Sistema
Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou
em 5,5, em uma escala de 0 a 10.
O sistema de saúde pública que tem a
pretensão de atender a todos os brasileiros,
sem distinção, apresenta falhas em seus
principais programas. Um exemplo é o Saúde
da Família, que tem o objetivo de atuar na
prevenção de doenças, alterando um modelo
de saúde centrado nos hospitais.
Em 20 anos, no entanto, nenhum estado
alcançou cobertura completa. Apenas dois
ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e
Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm
atendimento abaixo da metade: Amazonas,
Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande
do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%.
A consequência dessa e de outras falhas
são hospitais lotados. Dados do Tribunal de
Contas da União (TCU) indicam que 64% dos
hospitais estão sempre com superlotação.
Apenas 6% nunca estão cheios.
“Os centros de formação formam
profissionais para o mercado de saúde. O
SUS é uma política pública de Estado, não é
mercado. A saúde no SUS é vista como direito
social, enquanto que no mercado é vista como
mercadoria”, observa o consultor legislativo
Geraldo Lucchese.
Financiamento
O financiamento do SUS é um dos problemas
a serem resolvidos. Apesar da promessa de
atender a todos, o Brasil é um dos países
do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Ana
Maria Costa.
Referências como o Canadá ou a Inglaterra
investiram, respectivamente, mais de 4 mil
dólares e mais de 3 mil dólares por habitante
no ano. Entre os países da América do Sul,
a Argentina investe quase 700 dólares por
pessoa e o Chile, quase 550.
Em 2000, a Emenda Constitucional
29 determinou que os municípios investissem
em saúde pelo menos 15% do que arrecadam,
e os estados, 12%. Já o governo federal deve
investir, pelo menos, o mesmo valor do ano
anterior reajustado pela inflação. Apesar de
garantir investimentos mínimos, a regra não
estimula o governo federal a fazer muito mais
do que isso.
Na tentativa de mudar a reserva de recursos,
tramita na Câmara uma proposta de iniciativa
popular (Projeto de Lei Complementar 321/13).
Chamada de “Saúde+10”, a proposta prevê a
destinação, pelo governo, de pelo menos 10%
das receitas correntes brutas para a saúde. Em
2014, poderiam ter sido R$ 41 bilhões a mais.
Por outro lado, o governo federal avisa que só
será possível chegar a valores desejados com
um imposto específico para o setor, papel que
no passado coube à Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira (CPMF),
extinta em 2007.
Para especialistas, no entanto, o problema da
saúde no Brasil não é apenas de financiamento,
mas também de gestão dos recursos. “Não há
gestão qualificada. Há fraude, há corrupção.
Isso precisa ser resolvido e se resolve com
um gerenciamento competente e também
com um financiamento adequado”, defende o

que menos investe em saúde: menos de
490 dólares por habitante em 2012. “Não
podemos manter o Sistema Único de Saúde
com a missão para a qual ele foi criado com
esse volume de recursos”, avalia a presidente
10
médico Roberto Luiz d’Ávila, ex-presidente do
Conselho Federal de Medicina (CFM).
Câmara Notícias - Da Reportagem
Edição - Marcos Rossi

05. ENTREVISTE SEU COMPANHEIRO DE CLASSE, FAZENDO AS SEGUINTES PERGUNTAS:

a) No seu país como você considera a saúde pública?

b) O que você faria para melhorar a saúde pública do seu país?

139
U
N Pneumonia
I
D O que é Pneumonia?
A Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões
D (órgão duplo localizado um de cada lado da caixa torácica).
E Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde
desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às

10 vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração

de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos
e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a
troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre
de substâncias que possam impedir o contato do ar com o
sangue.
Diferentes do vírus da gripe, que é uma doença altamente
infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não
costumam ser transmitidos facilmente.

TIPOS:
Existem diversos tipos de pneumonia. Entre eles estão:

ÂÂ Pneumonia provocada por vírus

ÂÂ Pneumonia provocada por fungos
ÂÂ Pneumonia provocada por bacterias.
O diagnóstico de pneumonia é feito
com exame clínico, auscultação dos
FATORES DE RISCO: pulmões e radiografias de tórax.

Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos

Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório.

ÂÂ Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias

ÂÂ Resfriados mal cuidados
ÂÂ Mudanças bruscas de temperatura.

SINTOMAS DE PNEUMONIA:
ÂÂ Febre alta ÂÂ Mal-estar generalizado
ÂÂ Tosse ÂÂ Falta de ar
ÂÂ Dor no tórax ÂÂ Secreção de muco purulento de cor
ÂÂ Alterações da pressão arterial amarelada ou esverdeada
ÂÂ Confusão mental ÂÂ Toxemia (danos provocados pelas toxinas
carregadas pelo sangue)
ÂÂ Prostração (fraqueza).

06. DEPOIS DE TER LIDO O TEXTO, FORME UM GRUPO EM SALA DE AULA E FALEM DE UMA
DOENÇA QUE VOCÊS SABEM A RESPEITO COM OS SEGUINTES TÓPICOS:

ÂÂ Como ela é transmitida? ÂÂ Como é feita a prevenção?

ÂÂ Quais os sintomas? ÂÂ Quais os fatores de risco?
ÂÂ Qual o tratamento?

140
 Significado de Oftalmologista
O que é oftalmologista?
Oftalmologista é o médico especialista em
oftalmologia, ou seja, completou o curso
regular de medicina e especializou-se nas
patologias e no tratamento dos olhos e seus
anexos.

A palavra “oftalmologista” vem de

oftalmologia, que tem origem nos termos
gregos ophthalmós = olho + logos = estudo.
O oftalmologista está apto para realizar
cirurgias, prescrever tratamentos,
medicamentos e correções para os distúrbios
da visão, podendo atuar nas diversas sub-
especialidades da oftalmologia, como cirurgia
refrativa, oculoplástica, orbitárias, oftalmo-
pediatria, catarata, glaucoma, ​entre outras.
Oftalmologista x Oculista
O oculista é um técnico de óptica e de laboratório
de produtos oftalmológicos, capaz de interpretar
a receita prescrita pelo oftalmologista,
produzir, adaptar, montar, consertar e cuidar da
manutenção de lentes e óculos, além de orientar
o cliente na escolha do melhor tipo de lente e
armação, de acordo com cada caso.

07. SE VOCÊ FOSSE ESTUDAR MEDICINA

QUAL ESPECIALIDADE MÉDICA VOCÊ ESCOLHERIA? POR QUÊ?

Especialidades de Saúde Problemas de Saúde

Alergia Nutrologia Diabete
Cardiologia Obstetrícia Gastrite

10
Cirurgia Odontologia Hipertensão
Clínica Geral Oftalmologia Obesidade
Dermatologia Ortopedia Pressão baixa
Pressão alta
Fisioterapia Otorrinolaringologia
Gastroenterologia Pediatria Problema cardiovascular
Geriatria Psicologia Rinite
Ginecologia Psiquiatria Sinusite
Neurologia Urologia... Stress...

141