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IV.

- FATOS DA DISPOSIÇÃO DE FORMALIZAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR RELACIONADA A ESTE REQUISITO

Através da Disposição de Formalização e Continuação da Investigação Preliminar nº 31 de 25 de fevereiro de 20209, e suas prorrogações através das Disposições nº 33 de 6 de agosto de 202010, nº 37 de 22
de setembro de 202011, nº 45 de 21 de janeiro de 202112 ,
nº 49, de 17 de fevereiro de 202113, nº 53, de 22 de março de 202114, este Ministério Público formalizou investigação preliminar contra
SUSANA MARÍA DEL CARMEN VILLARÁN DE LA PUENTE, JOSÉ MIGUEL CASTRO GU77ÉRREZ, e outros, pela alegada prática do crime contra a Administração Pública - Conluio Agravado e outros,
em prejuízo do Estado, pelos seguintes fatos:

...
mesa

DADOS DA PASTA DE RPOMOTORIA N° 506015504.2018-6-0


FATO Nº 1 FATO Nº 3 FATO Nº 2
Aditivo nº 1 ao Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla Reajuste das tarifas de pedágio das rodovias administradas pela empresa LAMSAC Ata de Tratamento Direto entre o Município
Metropolitano

de Lima e LAMSAC de 2014


empresa

...

A seguir serão desenvolvidos os fatos iindiciados nesta pasta de promotoria :

HISTÓRICO: O PROJETO LINEA AMARILLA


O Projeto Linea Amarilla teve origem em uma iniciativa privada apresentada pela CONSTRUTORA OAS LTDA., em 31 de março de 2009 à Gerência de Projetos de Investimento Privado, doravante
GPIP, a proposta consistia fundamentalmente no projeto, construção, operação e manutenção de novas vias urbanas , bem como a melhoria, operação e manutenção das vias urbanas existentes.

Através do Acordo do Conselho nº 272, aprovado na Sessão Ordinária de 25 de junho de 200915, o Conselho Metropolitano de Lima declarou de interesse a Iniciativa Privada denominada “Vía Expresa Línea
Amarilla”.

Em 1º de outubro de 2009, expirou o prazo estabelecido no Decreto Legislativo nº 1.012 para apresentação de manifestação de interesse por terceiros, sem que isso tenha ocorrido. Neste sentido, através do
Acordo do Conselho nº 402, aprovado em sessão de 22 de outubro de 2009, foi deliberado aprovar a iniciativa privada denominada “Projeto Linea Amarilla” e adjudicar diretamente a execução e exploração
do referido
investimento.16

No dia 27 de Outubro de 2009 foi assinada a Acta de início do Prazo de Definição da Versão Definitiva do Contrato de Concessão do Projecto Linea Amarilla, tendo as partes procedido à definição do texto
de cada uma das cláusulas do contrato através do qual se será instrumentalizada a execução e exploração do referido projecto de investimento.

Em 10 de novembro de 2009, foi assinada a Ata de Conclusão do Prazo de Definição da Versão Definitiva do Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla.

Em 12 de novembro de 2009 foi assinado o contrato de concessão do “Projeto Linea Amarilla” entre a Prefeitura Metropolitana de Lima, conforme da
concedente e Línea Amarilla SAC; como concessionária.

Desde o início da execução do Contrato de Concessão, as partes assinaram diversas Atas de Acordo (Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, Ata de Acordo nº 6, 7 e 8; de 8 de setembro de 2011, de novembro de
2011 e de dezembro de 2011). 16, 201118).

1.- FATO 01: ADITIVO N° 1 AO CONTRATO DE CONCESSÃO

INÍCIO DAS NEGOCIAÇÕES E ASSINATURA DA ACTA DO ACORDO DE 20 DE MAIO DE 201119

A investigada Susana Villarán de la Puente, iniciou sua administração em 1º de janeiro de 2011 como prefeita do Município Metropolitano de Lima, poucos meses após ocupar o referido cargo, confiou ao
Gerente Municipal Miguel Prialé Ugas e ao Gerente de Promoção do Investimento Privado Diego Martin
Ferré Murguía, revisam o contrato de concessão do projeto da Linea Amarilla, a fim de resolvê-lo, portanto, ambos participaram das negociações com
LAMSAC e OAS20, realizando mais de 10 reuniões, que teriam durado cerca de 02 meses conforme indicado por Ferré Murguía, ao prestar seu depoimento21, porém, concluíram
que o referido contrato não poderia ser resolvido, decisão que manifestaram verbalmente ao ex-prefeito . , por isso procederam à assinatura da Ata de Acordo datada de 20 de maio de 2011 (erroneamente
declarada 2001), entre os representantes da OEA e
Línea Amarilla SAC, representada por Valfredo de Assis Ribeiro Filho e André Giavina Bianchi, respectivamente; e pelo Município
Metropolita de Lima, Miguel Enrique Prialé Ugas, Gerente Municipal e Diego Martín Ferré Murguía, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, com o objetivo de celebrar acordos que modificariam o
contrato de concessão antes dos três anos estabelecidos pela Lei, tais como:

Contribuição para o Fundo Municipal de Promoção de Investimentos -FOMPRI

Investimento social na área principalmente nos dias 1 e 2 de maio, no valor de até US$ 3.000.000,00 milhões de dólares mais IVA

Construção de Obras Rodoviárias de Conexão com San Juan de Lurigancho (Viaduto) e/ou outras obras destinadas à recuperação do Centro Histórico de Lima no valor de US$ 20.000.000,00 mais IVA
Alteração no plano de realocação/programa habitacional da LAMSAC, ficou acordado equalizar o tratamento dos proprietários e possuidores dos imóveis que seriam afetados pelo traçado do projeto,

Contratar empresa para elaboração da ficha técnica do projeto Rio Verde - OAS Construtora-Sucursal Perú, compromete-se a contratar e desenvolver estudos de engenharia em 2011 e 2012 por até US$
2.000.000,00.

Compromisso de assinatura de aditivo ao contrato de Concessão que contempla a ampliação do prazo de concessão de 30 para 40 anos e a eliminação da construção da COSAC.

Adicionalmente, a OEA assumirá a obrigação de fornecer recursos complementares até atingir o montante de US$ 78 milhões de dólares para o projeto Rio Verde,
Também foi acordada a alteração das cláusulas contratuais referentes a: i) valores máximos a serem assumidos pela concessionária no processo de desobrigação e desapropriação. Cláusula 5.43; ii) Tratamento
de eventos de força maior; iii) aplicação do silêncio positivo; iv) necessitar de aprovação do poder concedente para a transferência do Direito de Concessão e/ou cessão da posição contratual; y) A
especificação da cláusula 14.3 em relação a esta condicionou a modificação da cláusula 14.3. que a MML dê sua anuência ao ingresso da INVEPAR como acionista da LAMSAC, autorizando 100% da
transferência de suas ações.

IRREGULARIDADES OBSERVADAS DURANTE AS INVESTIGAÇÕES

A Ata de 20 de maio de 2011 foi assinada sem respaldo técnico, econômico e financeiro, apesar de o MML assumir compromissos que geraram riscos para a entidade, tais como:

O esclarecimento efetuado à cláusula 14.3 do contrato de concessão22, relativamente à necessidade de autorização prévia do Concedente para a transmissão do direito de concessão e/ou cessão da
posição contratual, acrescentando que tal autorização só poderá ser negada no caso a pessoa singular e/ou colectiva, nacional ou estrangeira, não possua experiência anterior em operação e
manutenção em termos equivalentes às condições da Declaração de Interesse da Iniciativa Privada ou, se for o caso, a
experiência acreditada não seja adequada. Esta modificação estava condicionada à concordância do Poder Concedente com a entrada da INVEPAR como acionista da LAMSAC, autorizando a
transferência de 100% das ações da LAMSAC para a INVEPAR e/ou outra coligada.

Conforme acordado neste documento, em 27 de fevereiro de 2012, antes da assinatura do Aditivo nº 01, ocorreu a transferência acionária de 100% das ações da Línea Amarilla Brasil Participações SA em favor da
INVEPAR, com a aprovação do Gerente de promoção de investimentos privados Luis Molero Coca. 23

Daí decorre que a ata de 20 de maio de 2011 não foi um simples acordo de compromissos futuros, uma vez que houve obrigações que foram executadas antes da assinatura do Aditivo nº 01. Como foi
o caso da autorização para o repasse financeiro da Construtora OAS para a INVEPAR e a mudança de nome do projeto para Vía Parque Rímac.

Este documento mostra a participação da empresa Construtora OAS LTDA, que não tinha relação contratual direta com a Gerência de Promoção de Investimentos Privados do Município de Lima.24

Contudo, não foi considerado que o contrato de concessão, cláusula 14.11, estabelecia a participação mínima do parceiro estratégico equivalente a 25% do capital social subscrito e integralizado pela
CONCESSIONÁRIA que esta deverá possuir e manter pelo menos dentro do quadro societário da CONCESSIONÁRIA. CONCESSIONÁRIA. durante a fase de construção das obras da concessão.

A Ata de Acordo de 20 de maio de 2011 estabeleceu que a cláusula 14.3 do Contrato de Concessão deverá ser especificada, exclusivamente em relação à necessidade de autorização prévia do Poder
Concedente para a transferência do direito de concessão e/ou transferência da posição contratual . Acrescenta-se que referida autorização somente poderá ser negada caso a pessoa física e/ou jurídica,
nacional ou estrangeira, não possua experiência anterior em operação e manutenção em termos equivalentes às condições da Declaração de Interesse da Iniciativa Privada ou de Se for este o caso, a
experiência acreditada não é a ideal.

Da mesma forma, ficou acordado que a modificação da Cláusula 14.3 estará condicionada à concordância do Poder Concedente com o ingresso da INVEPAR como acionista da LAMSAC,
autorizando a transferência de 100% das ações da LAMSAC para a INVEPAR e/ou outra coligada.

Conforme acordado na Ata de Acordo de 20 de maio de 2011 pelos representantes do MML e da LAMSACJOAS, datada de 27 de fevereiro de 2012, antes da assinatura do Aditivo nº 1 ao Contrato de
Concessão, ocorreu a transferência da titularidade de 100% da Línea A Amarilla Brasil Participações SA compartilha em favor da INVEPAR com a aprovação do Gerente do GPIP, Sr. Luis Molero, o que é
corroborado com o Ofício nº 128-2012-MML-GPIP, de 27 de fevereiro de 201225. Da mesma forma, desde 20 de maio de 2011, foi alterado o nome do Projeto Linea Amarilla para Vía Parque Rímac,
gerando despesas de publicidade com este novo nome para promover a gestão 2011-2014.

O Ofício nº 128 – 2012 MML – GPIP de 27 de fevereiro de 2012, que autoriza o repasse adicional à INVEPAR, foi entregue na mesma data em mãos, uma vez que não há carimbo de recibo
comercial aos Srs. Valfredo De Assis e Riveiro Filho representante da OAS Construtora LTDA.

Neste contexto, o investigado Luis Molero Coca26, na qualidade de Gerente do GPIP, é acusado de ter assinado o ofício nº 128-2012-MML-GPIP por meio do qual foi aprovada a transferência de
100% das ações da Línea Amarilla. Brasil Participaciones SA em favor da INVEPAR ocorrida em 27 de fevereiro de 2012.

No contexto da transferência de ações autorizada pelo GPIP em 27 de fevereiro de 2012, pode-se observar o seguinte: O pedido original foi apresentado pela LAMSAC ao GPIP em 11 de janeiro de 2012,
com ofício LAMSAC - MMLN° 005 - 2012, e nele consta "agora, conforme consta da ata de acordo datada de 20 de maio de 2011 assinada pela Prefeitura da UMA Construtora OAS LTDA e Línea
Amarilla SAC, é do interesse do grupo [AS transferir a totalidade de sua participação Línea Amarilla SAC em favor de Investimentos e Participações SA
-INVEPAR", ou seja, a LAMSAC utiliza o acordo de 20 de maio de 2011 para exigir o cumprimento da obrigação assumida pela Prefeitura Metropolitana de Lima.

No mesmo dia 27 de fevereiro de 2012, data em que o GPIP concede autorização para a transferência, foi recebida carta do escritório de advogados Delmar Ligarte, assinada
pelo Sr. Francisco Ibaceta, na qual informa que o relatório elaborado pelo escritório para avaliar o origem da transferência está anexada autorização para a transferência. O relatório contém uma assinatura
ilegível que não permite a identificação do seu autor, no entanto este relatório refere que a declaração de interesse bem como o contrato de concessão
não definem se o cumprimento dos requisitos de pré-qualificação
(que é exigido ao novo sócio) técnicos e financeiros poderão ser credenciados diretamente pela pessoa a quem serão transferidas as ações ou poderão ser credenciados indiretamente através de pessoa física
ou jurídica ou nacional, diversa mas vinculada a esta.

A segunda opção foi a apresentada pela LAMSAC, uma vez que a própria INVEPAR não atendia aos requisitos de experiência em construção de estradas.
Da mesma forma, o relatório indica que vários dos requisitos apresentados para qualificação foram apresentados em língua portuguesa, razão pela qual afirmam não poder comprovar com fiabilidade o seu
conteúdo, especificando que por se tratarem de requisitos técnicos, exigiriam uma análise por especialistas da área. assunto. . Os requisitos eram a execução satisfatória de obras rodoviárias nos últimos 10
anos num valor superior a 950 milhões de dólares; experiência e concessões para a manutenção e operação de pelo menos 15
km de vias urbanas, experiência em túneis rodoviários com comprimento não inferior a 2 quilómetros; ativos empresariais não inferiores a 150 milhões de dólares, capacidade de dívida não inferior a 250
milhões de dólares.

Consequentemente, a assinatura da ata de acordo em 20 de maio de 2011 não foi um simples acordo de compromissos futuros, pois houve obrigações que foram executadas antes da assinatura
do Aditivo 1, como é o caso da autorização para transferência financeira da construtora OAS LTDA para INVEPAR e a mudança do nome do empreendimento para Via Parque Rímac sem
proteção contratual.

Os compromissos assumidos com a assinatura da ata de acordo de 20 de maio de 2011 eram obrigatórios, uma vez que as partes concordaram que o texto final ou os termos do aditivo número um que
seria posteriormente assinado observariam os aspectos detalhados na referida ata de acordo.
Esta estipulação confirma o que foi afirmado anteriormente no sentido de que foram assinados acordos vinculativos e com risco para a MML. Em caso de incumprimento, ficou evidente que a MML foi cometida
sem ter relatórios financeiros, económicos e jurídicos que apoiassem o alterações ao contrato que incluíram aspectos relevantes como a eliminação da COSAC, criação da quarta faixa, prorrogação do prazo de
concessão por mais 10 anos e a remuneração de 7% da portagem sem incluir as portagens correspondentes ao túnel inferior de o rio Rímac.

De referir que o acordo foi assinado pelo MML representado por Miguel Enrique Prialé Ugás, antigo gestor do MML, Diego Martín Ferré Murguía, antigo gestor do GPIP; e a concessionária e a empresa Línea
Amarilla SAC LAMSAC, com a participação da empresa Construtora OAS LTDA, que não possuía relação contratual direta com o GPIP.

A intervenção do senhor Miguel Prialé Ugás demonstraria o interesse da alta direção municipal em intervir diretamente nas negociações quando tal competência, segundo a ROF, pertence ao GPIP. A Portaria
1.302 publicada no jornal oficial El Peruano em 29 de outubro de 2009, que alterou o ROF do MML, estabelece que somente o gestor do GPIP tem competência para representar o MML nos contratos de
participação de investimento privado em que seja fazer parte e assiná-los.

Neste sentido, para a assinatura do acordo de 20 de maio de 2011, não foram encontrados relatórios que sustentassem os compromissos que o MML foi obrigado a subscrever, nem mesmo uma avaliação básica das
possíveis consequências jurídicas, caso o MML Será que os convertidos não cumpririam os compromissos que sem terem previamente avaliado a legalidade e as implicações de natureza económico-financeira que
os sustentam.

A única evidência de assessoria localizada refere-se ao Memorando nº 121-2011-MML-GPIP de 10 de maio de 2011, segundo o qual o Gerente de Promoção de Investimentos Privados, Sr. Diego Martín Ferré
Murguía solicitou a contratação na modalidade de "terceiro serviços” de consultor, para o qual foi emitida a Ordem de Serviço nº 2011-000866 no mesmo dia (10 de maio de 2011) para o período de 16 a 24 de
maio de 2011, no valor de Sim. 7.000,00 em nome do Sr. Aügusto Rey-Hernández Agüero que apresentou a proposta econômica relativa ao serviço de assessoria solicitado pelo GPIP. No Relatório Final do
Serviço, o Sr. Rey indica que corresponde ao trabalho realizado como coordenador do Projeto Linea Amarilla e que participou do processo de negociação do Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla. Na
data da Ordem de Serviço, estava em negociação a Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, que deu origem ao Aditivo nº 1, gerando acordos que obrigaram prematuramente a MML sem cumprir a oportunidade
prévia no Contrato de Concessão. O senhor Augusto Rey Hernández de Agüero era bacharel em Direito.

Confirma-se a participação do senhor Augusto Rey Hernández de Agüero na negociação da Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, pois conforme sua Carta SIN datada de 8 de agosto de 2011, dirigida à
Direção Administrativa do MML, com em para devolver o valor de Sim. 4.900 soles correspondentes à Ordem de Serviço nº 2011-000866 por ter sido contratado na modalidade CAS, informando:

“O serviço de Terceiros foi prestado desde o 1º dia útil de maio de 2011 até 24 de maio de 2011, sendo este o último dia que prestei o serviço porque concorria e conquistei uma vaga CAS no GPIP que tinha como
data de início e125 Maio de 2011 (.)".

Paralelamente, desde 9 de maio de 2011, o GPIP estava realizando a Chamada CAS nº 232-2011-MML-SSC para o cargo de “Assessor GPIP”, indicando no perfil e os requisitos mínimos do profissional que
deverá prestar o serviço: (i) “profissional jurídico com nível de licenciatura ou de advogado”, (ii) ter conhecimento da regulamentação para a Promoção do Investimento
Privado. O vencedor do Concurso CAS foi o Sr. Augusto Rey Hernández De Agüero, assinando o Contrato CAS em 25 de maio de 2011 e suas subsequentes renovações continuaram até 30 de novembro de 2013.

Em resumo, teria sido verificado para a assinatura da Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, o MML contou com os serviços de Augusto Rey Hernández De Agüero, então Bacharel em Direito, e a
participação do antigo Município Metropolitano Gerente Miguel Prialé Ugás.
Neste contexto, Augusto Rey Hernández De Agüero é acusado de ter assessorado a Prefeitura Metropolitana de Lima para realizar a assinatura da questionada Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, documento que
não foi um simples acordo de compromissos futuros desde houve obrigações que foram executadas antes da assinatura do Aditivo nº 1, como foi o caso da autorização para transferência financeira da Constructora
OAS Ltda. INVEPAR e a mudança do nome do Projeto de Línea Amarilla para Vía Parque Rimad, gerando despesas de publicidade com
este novo nome para a promoção da gestão 2011-2014.

UMA MODIFICAÇÃO TERIA SIDO ALCANÇADA ANTES DE TRÊS ANOS, QUANDO O NOME DO PROJETO FOI MUDADO EM 2011

Quando da assinatura da ata de acordos de 20 de maio de 2011, o contrato teria sido modificado, conforme pode ser verificado no Ofício nº 373-2011-MML¬GMM27 assinado por Miguel Enrique Prialé Ugas,
dirigido a André Giavina Bianchi, General Gerente da Línea Amarilla SAC, que indica que de acordo com as conversas das últimas semanas e de acordo com as reuniões realizadas, considerou-se aconselhável
modificar o nome do projeto por ter sofrido variações substanciais que o distanciaram da primeira versão, propondo que a partir de agora o projeto se chamará "Vía Parque Rimad". Em resposta, a concessionária,
por meio do Ofício LAMSAC 052-2011 de 7 de junho de 201129, manifestou sua concordância. Isto demonstraria uma modificação irregular na mudança de nome do projeto, conforme acordado na Ata de Acordo
datada de 20 de maio de 2011.29

EXPOSIÇÃO NA MÍDIA DAS MODIFICAÇÕES DO PROJETO LINEA AMARILLA

Da mesma forma, esta modificação do contrato é credenciada com a publicação da seção A-10 do jornal El Comercio de 27/09/2011, na qual é mencionado o seguinte: “Elevam a concessão de pedágio da Vía
Parque Rímac para 40 anos. "

Além disso, em 1º de junho de 2011, antes que o Gestor Municipal enviasse a carta que deu origem à mudança de nome, o prefeito de Lima, em entrevista coletiva, teria informado à população que o contrato de
concessão da Linea Amarilla havia sido modificado.

Por esse motivo, o contrato de concessão teria sido modificado antes de três anos após a sua assinatura, violando o artigo 09 do DS 046-2008-EF; Consequentemente, a sua protocolização teria sido um ato residual,
de uma modificação acordada dois anos antes pelos réus.
ATA DO ACORDO N° 08 CONSTITUI UMA MODIFICAÇÃO SUBSTANCIAL

Em relação à Ata de Convênio nº 08 do Contrato de Concessão da Linea Amarilla, datada de 16 de dezembro de 2011”, assinada entre Diego Martín Ferre Murguía, então Gerente de Promoção de Investimentos
Privados, e André Giavina Bianchi, como representante da concessionária de investimentos, seria uma modificação substancial do contrato, pois se referiria ao reescalonamento, tanto do cronograma de liberação
dos bens da concessão quanto do andamento físico da obra; isso teria causado um atraso de 02 (dois) anos na execução da obra e atraso no investimento da concessionária no valor de 50% do investimento
comprometido, neste sentido, durante a fase de investigação, foi recolhido o documento Progresso Físico da Obra do Projeto Linea Amarilla31.

ADITIVO N° 1 AO CONTRATO DE CONCESSÃO PROTOCOLIZA A ATA DO CONTRATO DE 20 DE MAIO DE 2011

Vale ressaltar que durante a gestão de Susana Viliarán foram assinadas 11 atas de acordos, entre as quais a ata de 20 de maio de 2011, acordos que foram refletidos quase na sua totalidade no aditivo nº 01,
conforme Está indicado em a seguinte tabela comparativa32:
MESA

COLUNA 1

Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla Ata


de acordo
20.05:2011

Contribuição ao Fundo Municipal de Promoção do


Investimento Privado da Região Metropolitana de Lima
- FOMPRI no valor equivalente a US$ 9'1001000,00 Município

°
Investimento social na área principalmente em 1 e 2 de maio por um valor de até US$ 3.000.000,00 mais IVA.
-
Execução das obras de ligação da estrada San Juan de Lurigancho com a estrada Evitamiento em direção ao Centro de Lima e/ou outras obras destinadas à reabilitação,
melhoria ou valorização do Centro

Histórico de Lima, até o valor máximo de US$ 20.000.000,00 mais IVA.

A concessionária está obrigada a realizar obras adicionais correspondentes ao cruzamento do cruzamento de Evitamiento com Av. Las Palmeras até o valor máximo de
US$ 10.000.000,00 mais IVA.

A concessionária está obrigada a: executar uma obra adicional que consiste na construção de uma nova faixa em cada sentido na Via de Evitamiento desde o cruzamento com
a Av. Javier Prado até a Ponte Huáscar, dentro da área originalmente destinada à construção da COSAC (Troço 1)

Programa de Habitação LAMSAC e Mudança no Plano de Relocação:


-. Os proprietários e titulares dos imóveis afetados receberão o mesmo tratamento econômico e jurídico, independentemente de sua condição.
-. Os valores dos imóveis afetados serão determinados através de avaliação oficial, realizada por terceiro independente.
-. A indemnização aos proprietários será feita através da entrega de uma casa à sua escolha e cujo valor seja semelhante ao da casa que estão a libertar, especificando que
em nenhum caso o valor será inferior a US$ 30.000.000,00.
-. A indenização será referente aos proprietários e/ou possuidores que moraram nas casas afetadas antes de 12 de novembro de 2009. Fica acordado especificar a cláusula 5.43,
exclusivamente em relação aos valores máximos assumidos pela concessionária, para o processo de liberação e desapropriação dos
terrenos incluídos na área de concessão
Extensão do prazo de concessão de 30 para 40 anos
Eliminação da obrigação de construção da COSAC (Secção 1) incorporar na Secção 1 da área de concessão a área de terreno correspondente ao
troço da COSAC que será utilizada para a construção das vias adicionais e quaisquer outras obras que sejam necessárias ao cumprimento das o que estiver estabelecido na
Ata de Acordo.

-. Contratação de empresa para elaboração da ficha técnica do projeto Rio Verde no valor de US$ 2.000.000,00.
-. A concessionária está obrigada a aportar os recursos originalmente destinados à construção da COSAC (Seção 1) no valor de US$ 47.5071172,49 em um fideicomisso
constituído pela Prefeitura Metropolitana de Lima com o objetivo específico de construir o Projeto Rio Verde e/ou outras obras.

-. En el Acta de Acuerdo se precisa que la obra Rio Verde no formará parte de la concesión del proyecto Linea Amarilla y se establece que la gestión del mismo será
responsabilidad de la Municipalidad Metropolitana de Lima que contratará a OAS para la ejecución de la ingeniería y dé As obras.

-. A concessionária fica ainda obrigada a executar obras até ao montante de US$ 78.000.000,00 que resulta da soma da contribuição efectuada pela Concessionária ao fundo de
propósito específico /US$ 47.507.172,49) e o montante de $115 30' 492.827,51 correspondentes a obras executadas e financiadas diretamente pelo CAS, para a realização do
projeto Rio Verde e/ou outras obras. Fica especificado que o orçamento de US$ 80.000.000,00 deve incluir todas as despesas do Projeto, incluindo engenharia. EIA, programa
de realocação, construção outros

A concessionária é obrigada a fazer uma redução a favor da Prefeitura Metropolitana de Lima de 7% das receitas arrecadadas nas unidades de pedágio existentes (seção 1) sem
incluir IVA a partir da data de início da operação.

Fica acordada a modificação das cláusulas do Contrato de Concessão referentes aos eventos que recebam o tratamento de Força Maior e que pela sua natureza não possuam tal
condição, as soluções deverão considerar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
Especifica-se que naquelas cláusulas que se refiram à aprovação pelo Concedente em aplicação do silêncio positivo de determinados procedimentos previstos no
Contrato de Concessão, recomenda-se que as partes avaliem a aplicação de prazos mais longos e outros mecanismos alternativos.

A modificação da cláusula 14.3. Estará condicionada à anuência do concedente para o ingresso da INVEPAR como acionista da LAMSAC, autorizando a transferência
de 100% das ações da LAMSAC para a INVEPAR e/ou outra coligada.

COLUNA 2

Cláusula Sétima. Fica estabelecido que a concessionária no prazo de 72 horas após a data de entrada em vigor do. O Aditivo 1 demonstrará o pagamento em favor do
FOMPRI no valor total de US$ 9.100.000,00
Cláusula Segunda, Cláusula 2.30/incorporação da cláusula 13.14 do contrato de Concessão-Investimento Social: A concessionária (ou através de terceiros - OAS) demonstrará um
conjunto de intervenções na área de influência do projeto, especialmente nas áreas de Lera e 2da de Mayo, durante os primeiros cinco
anos da concessão, e deverá creditar ao Concedente um investimento acumulado de pelo menos US$ 2.500.000,00 mais IVA. Estas intervenções poderão consistir, entre
outros, em infraestrutura de saúde, educação, segurança e outros itens aprovados pelo Poder Concedente.
Cláusula Segunda - Numeral 2,28/
Incorporação das cláusulas 6.62, 6.63, 6.64 e 6.65 ao Contrato de Concessão - Obras Especiais:

-. Através da Cláusula 6.62, a concessionária fica obrigada a executar as obras especiais (financiamento à construção) que são compostas por:

-. Obras rodoviárias ligando San Juan de Lurigancho à Estrada Evitamiento no valor de até US$ 20.000.000,00 mais IVA (orçamento que considera Estudo de Engenharia
Definitivo e Custo de Supervisão).
-. trevo do cruzamento da Via de Evitamiento com Av. Las Palmeras, até o valor máximo de US$ 13.500.000,00, mais IVA (orçamento que inclui os custos de
preparação do estudo final de engenharia).
-. Construção de uma nova faixa em cada sentido da estrada para evitar o cruzamento da Av. Javier Prado com a Ponte Huesear no valor máximo de US$ 1.000.000,00 mais IVA (orçamento que
inclui os custos de preparação do estudo de engenharia definitivo).
Segunda Cláusula. Seção 2.12/
Modificação da cláusula 5.43, 5.44 e Incorporação da cláusula 5.43 A ao Contrato de Concessão¬Liberação do Lote:
-. Os proprietários e titulares dos imóveis afetados receberão o mesmo tratamento económico e jurídico, independentemente da sua condição.
-. A compensação aos proprietários e titulares será feita em espécie e/ou dinheiro e/ou outras formas acordadas entre as partes. O valor mínimo
para cada casa que estão liberando será de US$ 30.000,00
Cláusula de segundo número
2.9/Modificação das Cláusulas 1.71 e 4.1. a) ao Contrato de Concessão - Prazo da Concessão: A concessão é outorgada pelo prazo de 40 anos. Cláusula
Segunda-Número 2.10/
Modificação da Cláusula 4.5. à Concessão- Contrato de
prorrogação do Prazo.- O prazo da concessão poderá ser prorrogado em períodos adicionais não superiores a 10 anos,
Cláusula Segunda-Número 2.13/Eliminação da Cláusula 6.2. do Contrato de Concessão - COSAC - Cláusula Segunda Cláusula 2.1/Alteração da cláusula 5.8 do Contrato de Concessão
Área destinada à quarta faixa da estrada Evitamiento: A área de terreno correspondente ao trecho da Cláusula 1 da Concessão que ia a ser destinado à COSAC será utilizado para ampliação de uma nova pista e
fará parte da Área de Concessão.

Segunda Cláusula Numeral 2.29


Incorporação das Cláusulas 1.47-A, 1.73-A, 6.66, 6.67 e literal d) da cláusula 2.2. do Contrato de Concessão. Projeto Rio Verde:
-. A contribuição econômica é estabelecida para a contratação de empresa para elaboração da Ficha Técnica do projeto Rio Verde no valor de US$ 1.500.000,00 mais o IVA aplicável. Substituição da
COSAC pelo aporte no valor de US$ 47.507.172,00 em favor do Projeto Rio
Verde.
-. Obrigação de fornecer recursos complementares no valor de US$ 26.992.824,51, ou seja, até atingir o valor de US$ 74.500.000,00 para o Projeto Rio Verde.

Aditada a cláusula 1.74-A ao contrato de Concessão-Remuneração ao concedente, fica estabelecido o pagamento de uma remuneração em favor do Concedente no valor de 7% do fluxo líquido de
pedágio nas unidades de pedágio existentes (Seção 1 da Área de Concessão )

Cláusula de segundo número


Modificação das cláusulas 4.6., 5.14, 6.20, 6.21, 6.23, 6.24, 6.25, 626, 6.28, 10.11, 16.15, 17.1, 17.2,17.5, 17.6 e 17.7 Caso Fortuito ou Força Maior

Segunda Cláusula. - Secção 2.18/Alteração da cláusula 6.46 recepção de obras: São alteradas as cláusulas referentes ao procedimento de aprovação para recepção de obras.

Cláusula Segunda - Número 2.24/ Alteração do parágrafo terceiro e quarto da cláusula 14.11 do contrato de concessão - autorização para transferência da Participação Mínima. É modificado no
que diz respeito ao procedimento de aprovação para autorização do Parceiro Estratégico,
Cláusula Segunda Seção 2.25/Modificação do último parágrafo da cláusula 14.1 e modificação da cláusula 14.3. ao contrato de Concessão-Cessão de Posição Contratual. Modifica-se a questão relativa à
Transferência da Posição Contratual da Concessionária.

FIM DA TABELA

ADITIVO N° 01 AO CONTRATO DE CONCESSÃO DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013


Em 13 de fevereiro de 2013, após os três dias exigidos por lei para a modificação do contrato de concessão, durante a gestão da ex-prefeita Susana Villarán De La Puente, foi assinado o Primeiro Aditivo ao
Contrato de Concessão33, que continha uma série de modificações significativas.

Este documento foi assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta como Gerente de Promoção de Investimentos Privados e por André Giavina Bianchi como Gerente Geral da empresa LAMSAC, com a
aprovação da Sra. Norma Ana Montoya Blua, assessora jurídica do GPIP, e do Sr. Ramos Arapa, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada do GPIP.

"Este Primeiro Aditivo continha uma série de modificações


significativas, que são resumidas a seguir:

ab A obrigação de construir a COSAC IV foi substituída pela contribuição de US$ 47.507.172,49 ao trust Río Verde.
A LAMSAC teve que estabelecer um fundo fiduciário de US$ 74.500.000,00 para o projeto Río Verde (a OAS também assumiu o custo do Estudo Definitivo de Engenharia,
que totalizou US$ 11.500.000,00). Uma parte deste fundo provém da substituição da obrigação de construção da COSAC IV
c. Foram acrescentadas três novas obras às já previstas no contrato de concessão:

Obras rodoviárias ligando San Juan de Lurigancho a Vi: a, de Evitamiento, até o valor máximo de US$ 20.000.000,00 mais IVA, cuja construção e financiamento seriam

assumido pela LAMSAC u. - Nó de cruzamento da Via de


Evitamiento e Av. Las Palmeras, até um valor máximo de 05$.13500.000,00 mais IVA, cuja construção e financiamento seriam assumidos pela LAMSAC

Construção de uma nova faixa em cada sentido da Via de Evitamiento, desde o cruzamento com a Avenida Javier Prado até a Ponte Huáscar, no valor máximo de US$ 10.004.000,00 mais IVA, cuja
construção e financiamento seriam assumidos pela LAMSAC

d.- Cláusula 1.74 A.- Foi incluída a remuneração ao Concedente, pela qual a concessionária (LAMSAC) paga ao concedente (MML) um valor equivalente a 7% da receita arrecadada nas unidades de
pedágio existentes na data de início da Exploração . Dessa forma, a concessão passa a ser
oneroso.
e. - Contribuição para o FOMPRI de $ 11,5 9.100.000,90
O prazo da concessão foi aumentado em mais 10 anos, pelo que a concessionária terá a exploração da concessão até 2049.
fg A figura “Eventos Especiais” foi criada para incluir todos os fatos ou eventos existentes no contrato de concessão que não tiveram a
natureza de força maior ou evento fortuito mas que teve o mesmo tratamento.

Como resultado das modificações consideradas no Aditivo nº 1, o investimento em obras passou de US$ 480 milhões para US$ 561 milhões, sendo o aumento devido a novas obras de mais de US$ 81
milhões.” 34

FATOS IRREGULARES OBSERVADOS NA ETAPA PRÉVIA À ASSINATURA DO ADITIVO N° 01.

O investigado Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, não teve a aprovação do Conselho Metropolitano ou Resolução da
Prefeitura para assinar o referido contrato.
Foram contratados consultores externos, tais como: ao Instituto de Regulação e Finanças da Universidade ESAN, para prestar o serviço de assessoria econômico-financeira para o processo de
renegociação de contratos, tendo emitido 05 relatórios assinados por Sergio Rafael Bravo Orellana. Este relatório teve como objetivo:

“Atualizar os resultados constantes do nosso Relatório, relativamente à avaliação do equilíbrio económico financeiro dos novos direitos e obrigações da concessionária que serão incluídos através
de aditivo ao contrato de concessão, por força da carta LAMSAC-MML-No 134- 2012 que fornece informações adicionais relacionadas à modificação do estudo final de Engenharia
correspondente à Seção 2 do Projeto Linea Amarilla.

Em 21 de fevereiro de 2013, após ter assinado o aditivo, o estudo Rosselló enviou um relatório resumido das ações tomadas com um resumo das alterações. Neste documento, faz-se menção à modificação
do Capítulo de Eventos Especiais, ressaltando que o aditivo elimina as hipóteses de força maior e caso fortuito do numeral VI para o numeral XVI da literal a) da cláusula 17.1 do Contrato de Concessão,
considerado até antes da assinatura do Aditivo nº 1 como caso de força maior ou caso fortuito. Ressaltam que o Aditivo incorpora um regime especial denominado Eventos Especiais que incluem, entre
outros, o atraso na entrega do terreno, obtenção de títulos de habilitação, incumprimento das obrigações do MML, para efeitos de início das obras. Acrescenta que estas hipóteses são reconhecidas pelos
mecanismos de compensação econômica previstos na Cláusula 17.7, mas não mais as
hipóteses consideradas como de força maior ou caso fortuito 38. No entanto, este relatório foi enviado após assinatura do Aditivo nº 01 de 13. Fevereiro de 2013 .

A ENTIDADE E A CONCESSIONÁRIA ACORDARAM EM INCORPOR • RA, R THE PR YE T • RIO VER E NO CONTATO DA CONCESSÃO AO NÃO CUMPRIR AS REGRAS DO SNIP
E DA ASSOCIAÇÃO PÚBLICA PRIVADA JÁ QUE O REFERIDO PROJETO IRIA UTILIZAR RECURSOS PÚBLICOS E NÃO SOLICITARAM PARECER PRÉVIO DO
MEF, BENEFICIANDO A CONCESSIONÁRIA AO ELIMINAR A OBRIGAÇÃO CONTRATUAL DE EXECUÇÃO DA OBRA DA COSAC, QUE NA DECLARATÓRIA DE INTERESSE DA
INICIATIVA PRIVADA ERA UM FATOR DE MPETENIA, EVITANDO QUE TAL OBRA NÃO FORNECE O PRETENDIDO SERVIÇO AOS CIDADÃOS39.

Tendo em conta que no Aditivo nº 01 foi acordada a incorporação do projeto Río Verde, estabelecendo que a operação e manutenção do projeto era de responsabilidade da entidade40, correspondendo que
para a referida obra sejam formulados os estudos de pré-investimento e o é obtida a declaração de viabilidade no âmbito do SNIP bem como é convocado o respetivo processo de seleção, uma vez que a
referida obra não fazia parte da área de concessão, registando-se o compromisso

Avaliar na esfera económico-financeira e no âmbito do Contrato de Concessão do Projecto Linea Amarrilla a condição estabelecida no artigo 90.º do Decreto Supremo n.º 146-2008-EF que aprova o
Regulamento do Decreto Legislativo n.º 1012, Lei-Quadro das Associações Públicas - Privado para a geração de empregos produtivos e dita regulamentos para agilizar os processos de promoção do
investimento privado.”

Neste documento, a ESAN afirma que o período adicional de concessão de 10 anos proporcionaria uma rentabilidade económico-financeira inferior ao custo de oportunidade do capital económico
considerado como mínimo; considera que para o projecto estar em perfeito equilíbrio económico-financeiro, aproximadamente Seriam necessários 60 dias adicionais. , acrescentando que pode ser
considerado
É razoável que as novas obrigações e direitos incorporados estejam em equilíbrio financeiro ao abrigo de um período adicional de concessão de 10 anos.

Entre as conclusões do especialista da ESAN destaca-se a afirmação de que as novas obrigações a incorporar no Contrato de Concessão equivalentes a 25,4% do custo total
do projecto de PPP, 15,2% correspondem a contribuições monetárias que a concessionária fará para a execução parte do projeto Rio Verde, ao FOMPRI e para dar cobertura financeira para liberação de
imóveis. Esta conclusão mostra que o projeto Rio Verde não poderia ser executado integralmente com os recursos aportados ao Trust, por sua vez a contribuição ao FOMPRI de US$ 9,1 milhões de dólares
não foi direcionada para obras de infraestrutura rodoviária. 35

Os 05 (cinco) relatórios foram assinados por Sergio Rafael Bravo Orellana, porém, ao prestar seu depoimento investigatório, datado de 14 de agosto de 201736, afirmou que quem elaborou os relatórios foi
o engenheiro economista Javier Vásquez, já que seu trabalho é dirigir tarefas de formação, programas abertos e institucionais, tarefas de consultoria, tarefas de investigação, publicações e aconselhamento
transacional no domínio da consultoria.

Por outro lado, foram contratados os serviços do estudo Rosselló para a emissão do relatório jurídico, emitido em 8 de fevereiro de 2013, referindo se a dívida envolve um valor adicional que exceda 15% do
custo total do Está em alta ao projeto para avaliar se um novo procedimento deve ser realizado. O relatório conclui que é mais cómodo subscrever uma loja. Este relatório foi assinado por Pierre Nalvarte e
não afirma que caso o investimento ultrapassasse 15% do valor original da iniciativa privada adjudicada, seria necessário o parecer do MEF.37

pela entidade utilizar recursos públicos, sem ter solicitado parecer prévio do MEF, conforme consta no Relatório nº 136-2015- EF/68.01,
datado de 7 de julho de 2015, assinado por Giancarlo Marshesi Velasquez4l.

Para a incorporação do projeto Rio Verde, eliminaram a obra da COSAC localizada no trecho 1 da área de concessão, que constituía fator de concorrência estabelecido na declaração de interesse da Iniciativa
Privada com Acordo do Conselho 272, aprovado na Sessão Ordinária de junho 25, 200942, e possuía o EDI de acordo com o previsto no mesmo contrato43, em troca de uma obra que não possuía nenhuma
ficha técnica aprovada, o que beneficiou a concessionária, e impediu a COSAC de chegar a prestar o serviço pretendido a cidadãos.

Da mesma forma, constatou-se que o Fiduciário: Línea Amarilla SAC, o Fiduciário: o Gerente Financeiro, Sr. Martin Humberto Sanabria Zambrano, e o Vice-Gerente de Tesouraria,
Sr. José Luis Torres Vergaray, representando a Prefeitura Metropolitana de Lima, e o Fiduciário : Scotiabank Peru SAA. assinou, sem autorização do Conselho Metropolitano, o Acordo Fiduciário sob
administração em 9 de maio de 2014, no qual seria depositado o fundo em dólares. 74.500.000,00 e definiu “o projeto” (Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana), da seguinte forma:

“Trata-se do Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana, que será executado com os recursos repassados ao Patrimônio Fiduciário, com base no Estudo Definitivo de Engenharia aprovado pela Gerência do
Projeto, o Plano Diretor, aprovado e comunicado através do ofício IW 479- 2013 -MML-GPIP (de 28/05/2013) para LAMSAC

Do exposto acima, nota-se que para a incorporação e execução do Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana, que não faziam parte da concessão, a obra da COSAC foi eliminada do contrato, que
também contava com estudo de engenharia e aprovado cronograma44, afetando assim uma condição técnica contratualmente pactuada no contrato, que
decorreu da Iniciativa Privada, especialmente se tal condição técnica fosse fator de concorrência.

estabelecido na declaração de interesse da Iniciativa Privada, que, na literal f) do Anexo I afirma:

“O fator concorrência será dado pelo maior número de quilômetros de faixas destinadas aos corredores segregados de alta capacidade (COSAC) para ônibus do transporte público, com suas respectivas
estações”.
Consequentemente, sendo a COSAC uma condição técnica contratualmente acordada, ao eliminá-la do contrato através do Aditivo n.º 1, o regulamento da concessão foi
infringido por se tratar de uma condição técnica contratualmente acordada, bem como a literal b) da cláusula 3.1.
contrato, que estabelecia que a assinatura do Contrato constituiu a ratificação de todos os atos praticados e documentos assinados pelos Representantes Legais da CONCESSIONÁRIA, incluindo qualquer
direito ou obrigação que lhe correspondesse nos termos da Iniciativa Privada45, neste sentido o mesmo o contrato declara:

"3.1. A CONCESSIONÁRIA declara e garante ao OUTORGANTE que (...) reconhece que a assinatura do Contrato pelo OUTORGANTE está fundamentada nas seguintes afirmações: (..)

b) Autorização, assinatura e efeito (...)


Que a assinatura deste Contrato constitui a ratificação de todos os atos praticados, documentos assinados pelo(s) Representante(s) Legal(is) da CONCESSIONÁRIA, incluindo qualquer direito ou obrigação que lhe
corresponda de acordo com a Iniciativa Privada, o Contrato ou a Aplicável Leis e Disposições.

A este respeito, cabe indicar que as obras do Projeto Rio Verde não contaram com estudos técnicos aprovados, o que é comprovado pelo Ofício nº 479-
2013-MML.GPIP de 28 de maio de 201346 que aprovou o Plano Diretor que autorizava a apresentação da ficha técnica do projeto apenas nos 6 meses subsequentes, situação não comparável com a obra eliminada
(COSAC). será transferido a favor da entidade assim que for concluído sem contrapartida e tiver o EDI aprovado que inclui o Cronograma de Execução da Obra, bem como a descrição da mesma, conforme
mencionado no mesmo contrato que estabelece:

“DESCRIÇÃO DAS OBRAS


6.1. A concessionária fica obrigada a executar as Obras indicadas no Anexo 2
6.2 A concessionária também é obrigada; executar as Obras correspondentes à COSAC indicada no Estudo Definitivo de Engenharia, de acordo com o cronograma de andamento físico da obra
e no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data prevista para Início da Construção, de acordo com o andamento cronograma de tesouraria da obra prevista no Anexo 6. Para iniciar a Construção das
Obras correspondentes à COSAC deverão ser cumpridas as condições indicadas nas alíneas b) e c) da cláusula 6.18.

Da mesma forma, o Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana não estavam vinculados à área de concessão indicada no contrato, conforme detalhado a seguir:

“Cláusula 1.17 Área de Concessão É


composto por duas (2) seções:
Seção I: Rotas existentes (........)
A Área deste Trecho inclui: a Rodovia Vid de Evítamiento no trecho que vai do cruzamento com a Avenida Javier Prado até o cruzamento com a Avenida Habich também inclui a área de reserva dos cruzamentos
rodoviários executados que contém ao longo de seu percurso.
Seção 2: Novas rotas (..)
A área deste trecho incluirá uma nova via expressa que começa em seu cruzamento com a rodovia Vía de Evitarniento na altura da futura Avenida Locumba (extensão da Avenida Grau) a atual Ponte Huáscar,
passando pela margem direita e depois sob o canal da nb Rímac até seu cruzamento com a Via Expresa Alfonso ligate e o entroncamento rodoviário da área de Cagueta, e continua com um novo desenvolvimento
viário no curso aproximado da Avenida Morales Duárez, até seu cruzamento com a Avenida

Universidade. Incluirá também a área de reserva que é definida pelo desenvolvimento dos novos cruzamentos rodoviários a serem executados dentro do referido traçado. A área de terreno correspondente ao referido troço da
COSAC geograficamente localizado no troço I do Projeto da Linea Amarilla não será em caso algum ser considerado parte da Concessão."

De referir que Juan Andrés Ramos Arapa, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada do GPIP, e Juan José Neyra Montes, Coordenador de Projectos do GPIP, recomendaram através do Relatório n.º
41-2013-MML-GPIP-SGCPP de 13 de Fevereiro de 201347 a continuação das ações destinadas a incorporar o projeto de Rio Verde no Aditivonº 1 ao contrato, sem manifestar opinião de que antes de assinar o
mesmo, o projeto do Aditivo nº 1 deveria ser submetido ao contrato, ao Ministério de Economia e Finanças – MEF. Para o parecer prévio, o referido relatório recomenda o seguinte:

"5 recomendações
Recomenda-se que este relatório seja enviado à área de Coordenação Jurídica da Subgestão de Contratos com Participação Privada do GPIP para continuidade das ações voltadas à incorporação dos projetos
avaliados, no primeiro Aditivo à Concessão da Linea Amararilla contrato.
Também foi identificado que Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP, Norma Ana Montoya Blua, assessora jurídica, e Juan Andrés Ramos Arapa, Gerente Adjunto de Gestão de Contratos com Participação
Privada, do GPIP da entidade, registraram seus pareceres e assinaram o aditivo nº .1 ao contrato que incorporou o Projeto Rio Verde ao contrato, descumprindo as normas do SNIP e do APP, visto que o referido
projeto iria utilizar recursos públicos uma vez concluída a construção do empreendimento, para a etapa de operação e manutenção que era de responsabilidade
da entidade, também não aconselharam que fosse solicitado parecer prévio ao MEF sobre o referido aditivo.

Neste sentido, a Direção Geral de Política de Promoção do Investimento Privado do MEF, através do Relatório n.º 136-2015-EF/68.01, de 7 de julho de 2015, indicou que o Aditivon.º 1, tendo estabelecido diversas
modificações ao contrato que gerou o possibilidade de cofinanciamento, deveria ter tido parecer prévio favorável do MEF e que tal omissão por parte da entidade constituía descumprimento da regulamentação sobre
associações público-privadas, conforme indicado:

“1.40 (...) através do Aditivo nº 1, por acordo das partes, foram estabelecidas obrigações do Cinerario a serem cumpridas pela Prefeitura Metropolitana de Lima, prevendo que o Município seria responsável pela
operação e manutenção do Rio Verde Projeto e Obras de Integração Urbana; ou seja, que o Município

A Metropolitana de Lima destinaria recursos públicos para cumprir esta obrigação, o que criou a possibilidade de cofinanciamento da referida obra.

(•.)
1.43. Nessa ordem de ideias, a Aditivo n.º 1, tendo estabelecido diversas alterações ao Contrato de Concessão do Projeto da Linea Amarilla que geraram (sic) a possibilidade de co- financiamento, deveria ter
tido o parecer prévio favorável deste Ministério; No entanto, o referido aditivo não foi enviado pela Prefeitura Metropolitana de Lima a este Ministério; razão pela qual o Ministério da Economia e Finanças
não avaliou nem emitiu o correspondente parecer nos termos da lei. Esta omissão por parte do MML constitui um incumprimento da regulamentação sobre associações público-privadas em vigor no momento
da assinatura da Aditivo 1./.'48 49

Por outro lado, salienta-se que a senhora Susana María Del Carmen Villarán De La Puente, Prefeita, é a autoridade administrativa máxima da entidade e, em matéria de promoção do investimento privado em projetos
públicos de âmbito municipal, tinha competência para aprovar a modificação dos Contratos de Participação de Investimento Privado, porém, na modificação do contrato que incorporou a obra “Projeto Rio Verde e
Obras de Integração Urbana” não garantiu o cumprimento do SNIP e das normas de contratação pública, devendo especificar que o Sr. . Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP só poderia "propor"
modificações nos contratos de concessão, portanto, o poder de aprovar a modificação dos contratos de concessão foi atribuído à Sra.
Susana María Del Carmen Villarán de La Puente, Prefeita do Metropolitano Município de Lima, nos termos do artigo 60 e parágrafo 23 do artigo 200 da Lei nº 27.972, Lei Orgânica dos Municípios de 26 de maio
de 2003, e literal c) do artigo 50 e artigo 790 da Portaria nº 867 “Regulamento para o Promoção do Investimento Privado na Região Metropolitana de Lima", de 26 de novembro de 2005.

A este respeito, embora seja verdade que existem funções atribuídas às diferentes unidades orgânicas da entidade, devido a circunstâncias, entre outras, de natureza técnica, a Sra. Susana María Del Carmen
Villarán de la Puente, prefeita, de acordo com artigo 680 da Lei nº 27.444, Lei de
Procedimento Administrativo Geral, tem a obrigação de fiscalizar a gestão dos seus funcionários, no entanto, não se constatou que tenha exercido o referido dever de fiscalização.

A este respeito, devemos especificar que os funcionários públicos Domingo Arzubialde Elorrieta, ex-Gerente de Promoção de Investimentos Privados, e Juan Ramos Arapa, Vice-Gerente de Gestão de Contratos;
teria estado interessado a favor da LAMSAC, não tendo solicitado o parecer do Ministério da Economia e Finanças, conforme indicado no Relatório n.º 136-2015-EF/ 68.01.50, apesar do que a cláusula 1.73
A indica.

“Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana. É o projeto que será executado com os recursos repassados ao fundo Rio Verde. Concluída a construção do Projeto Rio Verde e as obras de integração urbana,
sua operação e manutenção ficarão a cargo do MML. O referido projeto de investimento não faz parte do Contrato. A concessionária apenas assume a obrigação financeira referida na cláusula 2.2.D.

Já a Prefeitura Metropolitana de Lima comprometeu recursos públicos ao aceitar que a operação e manutenção da referida obra seriam realizadas pelo MML.

Por outro lado, relativamente ao que consta do Relatório Económico e Financeiro emitido pela ESAN, as novas obrigações a incorporar no Contrato de Concessão equivalem a 25,4% do custo total do
projecto de PPP, 15,2% correspondem a valores monetários contribuições que a concessionária fará para a execução de parte do projeto Rio Verde, ao FOMPRI e para dar cobertura financeira à
liberação de imóveis. Por esse fato, também tiveram que avaliar a conveniência de realizar um novo processo seletivo, como alternativa à negociação no aditivo ao contrato.

Nesse sentido, os investigados Susana Villarán de la Puente, José Miguel Castro Gutiérrez, Domingo Arzubialde Elorrieta teriam infringido o disposto na Lei Marco das PPP – aprovada pelo Decreto
Supremo nº 146-2008-EF, modificado pelo Decreto Supremo nº. 106 -2011-EF.
Publicado em 17 de junho de 2011, que afirma:

Artigo 9.- Procedimento e causas de renegociação do contrato de associação privada.


9.1. Para processar qualquer pedido de modificação contratual será necessário parecer prévio do órgão regulador correspondente, quando se tratar de projetos de obras públicas de infraestrutura e serviços públicos sob sua
jurisdição; Da mesma forma, será necessário o parecer favorável do Ministério da Economia e Finanças caso as modificações alterem o cofinanciamento ou as garantias.
Os pareceres deverão ser solicitados às diferentes entidades em paralelo, ou seja, serão solicitados com um prazo não superior a dois (02) dias úteis. Os pareceres deverão ser emitidos no prazo máximo de
10 (dez) dias úteis a partir do recebimento do pedido de parecer, após o qual serão considerados favoráveis. As entidades referidas no

Esta seção deve expressar opiniões apenas sobre aquilo


que é da sua competência.

Caso o aditivo proposto desvirtue a finalidade do projeto original ou PPP, a entidade, , envolverá um valor adicional que excede 15% do custo total do projeto de construção.
desde que a natureza do projeto o permita, avaliará a conveniência de realizar um novo processo seletivo, em alternativa à negociação de um aditivo ao contrato.

Da mesma forma, sabe-se que a empresa LAMSAC solicitou a inclusão de dois temas particulares no Aditivo nº 1, o primeiro referente à prorrogação do prazo do contrato de Concessão e o segundo à eliminação da
obrigação de construção de pavimento para operação de um corredor segregado de alta capacidade - COSAC, conforme afirma Diego Martín Ferré Murguía em seu comunicado de 17 de junho de 2019.51 nt,

2.- FATO 02: O REAJUSTE DO


TAXA DE PEDÁGIO

O fato relacionado é que o que foi investigado na Pasta 506015504-2017-30-0, a respeito da origem dos ativos da “Campanha Não Revogação” de Susana Villarán de la Puente, veio do Quadro 2 da
contabilidade paralela das empresas Odebrecht por meio de sua "divisão de operações estruturadas" e a OEA através de sua divisão "Controlador". Visto que, conforme
declarado pelo colaborador efetivo 101-2019, o valor pago pela OEA em favor da campanha pela não revogação de Villarán de la Puente a pedido de Castro Gutiérrez, correspondeu à quantia de US$ 3.000.000,00
dólares. Povo americano.

Para tanto, os investigados teriam gerado os meios adequados, conforme o seguinte detalhamento:

A criação da conta Rentan Holding SA n.º A0300006009281200617071, no Private Banking de Andorra, foi aberta em Agosto de 2013, tendo – nessa altura – Gabriel Prado Ramos como representante e
beneficiário final.

Receber o dinheiro através da empresa Momentum Ogilvi de Oscar Vidaurreta através da geração de contratos fixos.

A recepção do dinheiro trazido pelos doleiros através de Luis Ernesto Gómez Cornejo Rotalde.

Com a entrega de dinheiro pela empresa OAS, interessada no Projeto Linea Amarilla, para a campanha pela Não Revogação de Susana Villarán, foi possível favorecer a OAS nas negociações subsequentes, já que a
gestão de Susana Villarán de la Puente foi contaminada com a entrega do referido dinheiro, surgindo posteriormente atos que favoreceram economicamente a empresa LAMSAC, que era a concessionária, e
indiretamente a empresa OAS.

que foi quem apresentou a iniciativa privada e foi subcontratada para a construção do Empreendimento.

O PRIMEIRO REAJUSTE DE PORTÁGIO52

No contexto acima descrito e de acordo com as cópias autenticadas do processo judicial nº 00031-2017-6-5201-JR-PE-02, de 12 de agosto de 2013, André Giavina Bianchi - Gerente Geral da concessionária Línea
Amarilla SAC apresentou Ofício LAMSAC-MML-N°145-201353 à Gerência de Promoção de Investimentos Privados do MML, através do qual comunica o resultado do reajuste da tarifa de pedágio realizado,
equivalente a S/. 3,37 soles, que somados ao IVA e arredondando o valor correspondente, o valor resultante é S/. 4,00 soles; reajuste que foi realizado considerando 100% da variação do IPC Peru e a partir da data
de assinatura do contrato de concessão, ou seja, de 12 de novembro de 2009 a 31 de julho de 2013, quando ainda não houve exploração iniciada; Contudo, foi utilizado como fator de reajuste do IPC do Peru para
os anos de 2009, 2012 e 2013.

Neste sentido, através do Ofício nº 774-2013-MML-


GPIP54, datado de 27 de agosto de 2013, assinado pelo condenado Arzubialde Elorrieta
— Gestor do GPIP - e com a aprovação do arguido Juan Andrés Ramos Arapa, Subgerente de Gestão de Contratos do GPIP - teceu observações55 ao reajustamento proposto pela
LAMSAC, solicitando a sua absolvição com o devido respaldo técnico, económico e jurídico, relativamente a alguns pontos que não o possuíam, sobre a fórmula utilizada e os resultados obtidos que divergem do
estabelecido no contrato.
Sendo que, a esta solicitação, a empresa LAMSAC responde em 2 de setembro de 2013, com a Carta LAMSAC-MML-N° 154-201356, em síntese, o seguinte:


Os parâmetros finais da fórmula de reajuste corresponderão à estrutura de financiamento que consiste no tipo de moeda em que
A concessionária obteve financiamento para a execução do projeto Línea Amarilla.

Os parâmetros mínimo e máximo são: de 50% a 100% da variação do IPC Peru e de 0% a 50% da variação da taxa de câmbio do dólar norte-americano, mas levando em
consideração que o financiamento foi em moeda nacional, o o reajuste foi realizado com 100% da variação do .IPC Peru.


Apresenta os cálculos de reajuste realizados levando em consideração: 1) o IPC médio simples entre as 25 cidades do Peru: S/. 4.0464 com
arredondando para S/. 4,10; 2) a média simples do IPC entre a cidade com maior IPC e com menor IPC: S/. 3,9251 com arredondamento para S/. 4h00; e 3) a média simples do IPC entre a cidade com maior IPC e
a cidade com menor IPC: SIM. 4,0278 com arredondamento para S/. 4,10; concluindo que o valor resultante do reajuste proposto é de S/. 3,37 mais IVA (18%) e aplicando arredondamento é S/. 4,00 soles, em
todos eles é considerado o IPC desde 12 de novembro de 2009.

Recebido o Ofício 154-2013, o procedimento interno realizado pela Gestora do GPIP foi a emissão da Portaria nº 2.126, de 4 de setembro de 2013, dirigida à Diretoria Adjunta de Contratos com Participação
Privada para as “ações correspondentes, informando, por sua vez , o arguido Juan Andrés Ramos Arapa responsável pela gestão adjunta em questão envia, sem indicar o motivo, a Carta LAMSAC-MML-N°
154-2013 a M.
Cabrera e R. Zevallos; e rapidamente, no dia 6 de setembro de 2013 (faltando apenas 2 dias), o Gestor do GPIP emite o Ofício nº 818-2013-MML-GPIP51, elaborado pelo acusado Ramos Arapa, com o qual
autoriza a empresa LAMSAC o início da operação ( 5 de outubro de 2013) com a tarifa reajustada de acordo com suas condições.

Observando o referido procedimento que a empresa LAMSAC levou em consideração para o primeiro reajuste da tarifa de pedágio o período de 12 de novembro de 2009 a 31 de
julho de 2013, o qual não correspondeu; Além disso, os responsáveis pela Gestão de Promoção do Investimento Privado e Subgestão de Gestão de Contratos com Participação Privada, esta última chefiada pelo
arguido Juan Andrés Ramos Arapa, não apresentaram as observações apresentadas pela LAMSAC (Carta 154-2013 e outras onde foi discutida a questão do reajuste de pedágio58), a uma análise técnico-jurídica,
portanto, era ilegal a empresa LAMSAC utilizar 100% do IPC Peru como parâmetro na fórmula de reajuste, quando deveria ter aplicado a estrutura de financiamento correspondente ao fechamento financeiro de
30 de dezembro de 201059, ou seja, parâmetro mínimo de 50% do IPC Peru e parâmetro máximo de 50% da variação cambial; de acordo com as disposições contratuais, números 9.9 e 9.10 do Capítulo IX:
Portagens e tarifa do contrato de concessão.

Por último, importa referir que nem o condenado Domingo Arzubiaide Elorrieta, Gestor da Gestão de Promoção do Investimento Privado, nem o arguido Juan Andrés Ramos Arapa, Subgerente de
Gestão de Contratos com Participação Privada, informaram o Secretário Permanente do INVERMET ou o nenhum outro responsável pela referida entidade municipal que supervisiona o contrato de
concessão da Linea Amarilla, neste reajuste de primeira tarifa, para avaliar os aspectos técnicos discutidos com a concessionária LAMSAC.

Neste entendimento e de acordo com as cópias enviadas pelo órgão jurisdicional, são apresentadas acusações contra Juan Andrés Ramos Arapa.

Posteriormente, a Comissão de Auditoria da Controladoria-Geral da República emite o Relatório Autor nº 303-2017-CG/MPROY¬AC, no qual indica que a entidade não assegurou que a concessionária cumpre a
utilização da fórmula de reajuste tarifário estabelecida no contrato, e aceitou que este último utilize reajuste baseado exclusivamente no parâmetro de inflação nacional - IPC-Peru (Nacional), apesar de a
concessionária em seu fechamento financeiro ter credenciado uma estrutura de financiamento de capital próprio de 13% (S/. 248.297.225,00)
e dívida de 87% (US$ 571.200.000,00), o que exigia que utilizasse como parâmetros mínimos a variação de 50% do IPC-Peru (Nacional) e a variação máxima de 50% da taxa de câmbio do dólar norte-americano
(média SBS). Porém, após o fechamento financeiro, a concessionária argumentou perante a entidade que havia conseguido o refinanciamento em novos soles, e aplicou um parâmetro final de 100% do IPC-Peru
(Nacional), sendo este aceito pela entidade. Portanto, a fórmula de atualização utilizada não estava correta desde o início da exploração
(5 de outubro de 2013).

Da mesma forma, constatou-se que em decorrência de negociação direta, a entidade regularizou a receita de pedágio à concessionária no período de 2 de julho a 4 de outubro de 2013, para o qual também utilizou
a referida fórmula de reajuste incorreta. Consequentemente, estas situações beneficiariam a concessionária com maiores receitas provenientes de taxas no valor
de S/.20 '739.527,00.

Por outro lado, verificou-se que, face ao cálculo incorreto na atualização tarifária, a entidade não aplicou à concessionária a penalidade prevista no contrato, desde o início da exploração até a data de corte (30 de
janeiro de 2017). ). ), no valor de US$ 1.214.000,00, o que constitui prejuízo econômico para a entidade.

Em relação ao particular, temos:

Através do Ofício LAMSAC-MML nº 121-2010 de 30 de dezembro de 201060, a concessionária credenciou ao Subgerente de Gestão de Contratos de Participação Privada do GPIP o fechamento financeiro,
apresentando uma estrutura de financiamento que era constituída por um Capital Social de S/.248 '927.225,00 e Dívida de US$ 571'200.000,00 que

representaram 13% e 87%, respectivamente, do financiamento total do projecto. Em relação ao exposto, por meio do Ofício nº 359-2010-MML-GPIP/GCPP de 30 de dezembro de 201061, o referido Vice-Gerente
aprovou a qualificação da OAS INVESTMENTS LIMITED como Credora Permitida do Projeto Linea Amarilla e concedeu sua autorização para a constituição das
garantias, verificando se os termos e condições dos Contratos de Garantia estão sujeitos ao disposto no contrato, credenciando assim o encerramento financeiro no prazo máximo estabelecido conforme Ofício nº 338-
2010-
MML-GPIP-SGCPP de 12.09.2010.62

Nesse sentido, conforme cláusula 9.9 do contrato, observa-se que a fórmula de reajuste a ser aplicada é a indicada: “A alíquota será reajustada anualmente com parâmetros mínimos
de variação de 50% do IPC-Peru, máximo de 50% , variação da taxa de câmbio do dólar norte-americano (média SBS). A fórmula de reajuste corresponderá à estrutura de financiamento

obtidos até a data do Fechamento Financeiro, deverão ser respeitados os limites acima
indicados”.

Porém, para efeito de atualização da tarifa, a concessionária com Ofício LAMSAC-MML-N° 148-2012 de 10.05.201263 e assunto Fechamento Financeiro - Refinanciamento, indicou ao Gerente do GPIP,
Domingo Arzubialde Elorrieta: "(..........................................) que o montante total do financiamento obtido no âmbito da referida operação é 100% em moeda local (Nuevos Soles) e ascende à
soma de S/. 1 '395.400,00 (um bilhão trezentos e noventa e cinco mil quatrocentos e 00/100 novos soles) (sic)".

Da mesma forma, através do Ofício LAMSAC-MML-N°169-201264 de 04/12/2012, a concessionária informou ao referido Gestor do GPIP que, "(...) o valor total do financiamento obtido em 28 de junho de
2012 para "The Yellow O Projeto da Linha é 100% em moeda local (Nuevos Soles), o parâmetro final da fórmula de reajuste a ser aplicada à taxa será de 100% da variação do IPC-Peru." Nesse sentido, cabe
ressaltar que os referidos ofícios revelam-se intempestivos ao fechamento financeiro credenciado pela entidade através do Ofício nº 359-2010-MML-GPIP- SGCPP de 30.12.201065 e ratificado através do Ofício
nº. 235-2011-MML- GPIP do

18.07.201166, além de manter a estrutura financeira do fechamento financeiro, porém, através do ofício LAMSAC -MML-N° 029-2013 de 07.02.201367, comunicou o resultado da aplicação da fórmula
que resultou em um pedágio de S/.3.30 sem IVA
Com o Ofício LAMSAC-MML-N° 145-2013 recebido em 12/08/201368, a concessionária informou ao Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP que o resultado da aplicação da fórmula de
reajuste tarifário para início de exploração estava conforme sobre:

“Nesse sentido, informamos que a portagem resultante da aplicação da referida fórmula equivale à soma de S/.3,37 (Três e 37/100 Novos Soles). A referida portagem foi reajustada tendo em conta as
seguintes premissas:

1. A fórmula de reajuste prevista no


Cláusula 9.9. com base nos parâmetros indicados na letra da referência a), ou seja, 100% da variação do IPC Peru N (…)
5. O IPC do Peru publicado foi aplicado como fator de reajuste.

pelo INEI para os anos de 2009, 2012 e 2013. Para os anos de 2010
e 2011, foi aplicado o CPI de Lima publicado pelo INEI, uma vez que a referida entidade não publicou o CPI do Peru nesse período (...) Assim sendo, deve ser a partir da data de início da Exploração da
Taxa até " a ser arrecadado pela CONCESSIONÁRIA através das Unidades de Pedágio Existentes será equivalente ao valor de S/.4,00 (Quatro com 00/100
Novos Soles) para cada eixo tributável."

Consequentemente, nota-se que a entidade permitiu que a concessionária utilizasse o parâmetro de variação de 100% do IPC Nacional, apesar de o contrato indicar a utilização de uma variação mínima
de 50% do IPC - Peru (Nacional) e um valor máximo de variação de 50% da Taxa de Câmbio divulgada pela Superintendência de Bancos e Seguros (SBS), correspondente à estrutura financeira do
fechamento financeiro, o que foi comprovado pelo Ofício LAMSAC-MML nº 269-2013 recebido em 17/12/201469 , onde afirma que a alíquota seria de 5/4,00 novos soles.
Posteriormente, por meio do Ofício LAMSAC-MML nº 031-2014 de 02.07.201470, a concessionária informou ao Sr. Domingo Arzubialde Sarrieta, Gerente do GPIP, e ao Sr. Janeiro de 2014 utilizando
como parâmetro 100% da variação do IPC Peru (Nacional), também através do Ofício nº 132-2014-MML-GPIP71 de 19/03/2014, o Gestor do GPIP enviou o
referido Relatório ao Secretário Geral nº. 060- 2014-MML-GPIP-SGCPP72 do Sr. Carlos Fernando Steiert Goicochea da Subgestão de Contratos com Participação Privada, que continha o parecer
econômico-financeiro do reajuste tarifário que concluiu:

“A fórmula de reajuste tem como variável determinante 100% da alíquota do IPC Nacional, pois a Estrutura do Contrato de Concessão é de 100% em novos soles.”

A este respeito, salienta-se que o Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta Gerente de


O GPIP e o Sr. David Adolfo Palacios Valverde Secretário Geral Permanente do Invermet não levaram em consideração a estrutura de financiamento do fechamento financeiro e a fórmula de reajuste
estabelecida no contrato para atualização da tarifa de pedágio.

Além disso, o Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP, o Sr. Carlos Fernando Steiert Goicochea, Gerente Adjunto de Gestão de Contratos com Participação Privada do GPIP, o Sr. David
Alfonso Palacios Valverde, Secretário Geral Permanente e a Sra. O Gestor de Fiscalização de Contratos, da Invermet, não advertiu nem aplicou a penalidade por “Aplicação de valor de pedágio
diferente do correspondente conforme mecanismo de reajuste” estabelecido no contrato dado que a aplicação de valor de pedágio
diferente do correspondente ao mecanismo de reajuste contratual no período de 05 de outubro de 2013 a 18 de janeiro de 2017, totalizando 1.214 dias.

Ressalta-se que os reajustes tarifários foram comunicados ao Gerente do GPIP Sr. Jaime Villafuerte Quiroz, conforme evidenciado pelo ofício LAMSAC-MML N° 042-2015 de 05.02.201573 bem
como pelo Ofício 081-2016-c..4
INVERMET-AFP de 16 de fevereiro de 201674, e também Ata de implementação do reajuste tarifário correspondente ao mês de fevereiro de 2016 de 29/02/201675, o que corrobora que o referido gestor
estava ciente das atualizações que estavam sendo feitas.76

Por outro lado, nota-se que a concessionária iniciou polêmica devido ao aumento de custos e perda de receitas derivadas do atraso no início da exploração a partir de 02/07/2013, de acordo com o previsto
no contrato, a partir apenas de 10 /05/2013. que através da Ata de Fechamento de Negociação Direta de 20.10.201477, a entidade através do Sr. Jaime Shimabukuro Maeki Gerente do GPIP e da Sra.
Daniella Canales Hernandez Gerente Adjunta de Contratos com Participação Privada do GPIP, deliberou:

“Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC por menor


receita de cobrança devido ao atraso
no início da cobrança da alíquota reajustada através do
unidades de portagem existentes".
Por este motivo, a concessionária através do Ofício LAMSAC-MML nº 598-2014 de 11
11 de dezembro de 201478, comunicado ao Gerente do GPIP, Sr.
Shimabukuro Maeki com cópia para a Sra. Tania Valle Manchego da Gerência de Supervisão
zzl de Contratos da Invermet, que a partir do dia 14 de
z Dezembro cobrará a tarifa de 5/0,4,50 para todos os tipos de transporte. Com o
que o que foi acordado através da Ata de Fechamento de Negociação Direta do dia 20 Outubro de 2014.

Da mesma forma, a concessionária foi reconhecida com o valor de US$ 5.720.945,00, o que equivale a 5/. 16.021.845,00 sem IVA incluído. O referido pagamento, de acordo com o Tratamento Direto,
foi reconhecido através de um aumento da taxa em dezembro de 2014 e em fevereiro de 2016, tendo este último sido reprogramado até ao início da exploração da Secção II.
No entanto, verificou-se que a entidade utilizou uma taxa ajustada apenas com o parâmetro 100% do IPC Nacional, cujo valor é 51,3,39 sem IVA, resultando num rendimento de S/.16.021.845,00 sem
IVA, em vez de utilizar a taxa definida como aquele "a ser cobrado a partir da data de início da exploração e que deverá ser equivalente ao valor atualizado até o último dia do mês anterior a essa data,
com base na Portagem de Tres y 00/100 (S /.3.00) mais o IVA, pelo que um reajuste calculado a partir de 30/06/2013 correspondeu, com os
parâmetros estabelecidos no contrato de concessão (IPC Nacional e Taxa de Câmbio), uma vez que a liquidação do fundo de titularização ocorreu em 01.07.2013. Consequentemente, ao efetuar o cálculo
utilizando os parâmetros estabelecidos no contrato de concessão, verifica-se uma taxa de 51.3.13 sem IVA, o que resultou num reconhecimento estimado de
Sim. 9 '613.653,00 sem IVA.

Diante desta situação, deveriam ter sido aplicadas as penalidades exigidas pela Tabela de Penalidades do Anexo XIII do Contrato de Concessão, que dispõe:

- ANEXO XIII
-ANEXO: PENALIDADES APLICÁVEIS AO CONTRATO (...)
Tabela nº 6: Penalidades referidas na Cláusula IX do Contrato: Pedágio e Tarifa79

MESA

Valor da Cláusula Contratual


(US$) Descrição da penalidade Critérios de Aplicação
(...) (...) (...) (...)
9.13
1000 Aplicação de um valor de portagem diferente Todos os dias

FIM DA TABELA

De acordo com o Relatório de Auditoria n.º 303-2017-CG/MPROY-AC, relacionado com a atualização incorreta das taxas através de um parâmetro que não correspondia, provocou uma diferença
superior a S/.0,20 relativamente à taxa aplicada no início do ano. a exploração até a atualização correspondente a janeiro de 2015, o que representou maior rendimento à concessionária por parte de S/.
14.331.334,00 sem incluir IVA, da mesma forma, ao reconhecer à concessionária o menor rendimento por atraso no início da cobrança
da taxa reajustada, a entidade reconheceu um rendimento maior à concessionária no valor de S/. 6.404.193,00, detalhado a seguir:

MESA

Tabela nº. 07:


Benefícios adicionais do Concessionário pela aplicação de tarifa maior por reajuste incorreto80

Período de alteração de taxaTaxa


Aplicado (Sim) Prezada Taxa
Comissão (5/) Excesso de
renda Caro (5/.)
Desde 5 de outubro de 2013 81
Veículo leve 3,00 3,80
Transporte público 3,00 3,80 Veículo
pesado (por eixo colecionável) 4,00
3,80 1.718.259
De 29 de dezembro de 2013 a 13 de dezembro de 2014
Veículo leve 4,00 3,80 13.409.030
Veículo pesado (por eixo colecionável)
4,00 3,80
De 14 de dezembro de 2014 a 31 de janeiro de 2015
Veículo leve 4,50 4,30 1.783.686
Veículo pesado (por eixo
colecionável) 4,50 4,30
Total Excesso de Renda
Caro (5/) com IVA 16.910.974
Total Excesso de Renda
Caro (S/) sem IVA 14.331.334

Elaboradas pela Comissão de Auditoria, referem-se como fonte ao Ofício LAMSAC-M LN° 001-2017 de 01/04/2017. 82 Tabela nº
08 83
Excesso de indenização concedida à concessionária por reajuste incorreto de pedágio

Períodos de
Compensação
Compensação
Excesso
Cálculo da taxa
com Pedágio
com Pedágio
Compensação
de 2 a 04 de julho
Aplicado de
Querido
Querido (Sim.)

5/.3.39
Comissão 51.3.13
(a)—(b)
de Outubro de
2013
(para)

(b)

Transporte público 2
729 486
2 520 145
209 341
Veículo Leve
33 296 322
30 742 622
2 553 700
Veículo pesado
(por eixo carregável)
27 985 070
24 339 919
3 645 151
Receitas de cobrança de pedágio (SIM.) 64
010 878
57 602 686
6 408 193

Elaborados pela Comissão de Auditoria, referem-se como fonte ao Relatório Final “Revisão dos arquivos e documentação anexa relativa aos trabalhos realizados no projeto Vía Parque Rírnac” do Consultor
Jorge Tantaleán G.

Requerimento IV; Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor receita de arrecadação em razão do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada através das unidades
de pedágio existentes. Projeto Linea Amarilla (Projeto Via Parque Rímac). Agosto de 2014 84

Da mesma forma, a não execução da multa à concessionária por “Aplicação de valor de pedágio diferente do correspondente conforme mecanismo de reajuste” no período de 5 de outubro de 2013 a 18 de
janeiro de 2017, perfazendo um total de 1.214 dias , causou prejuízo econômico à entidade de US$ 1.214.000,00.

Os fatos apresentados teriam ocorrido porque os servidores da entidade permitiram que a concessionária atualizasse a tarifa com fórmula de reajuste não prevista no contrato de concessão e se beneficiasse
de maiores rendimentos e não aplicação de penalidades.

A Gestão de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima elaborou o Relatório nº 045-2019- MML-GPIP85 de 6 de setembro de 2019, que conclui:

"1. Tendo acreditado o encerramento financeiro do projecto em Dezembro de 2010, seria apropriado aplicar os factores de ponderação na fórmula de ajustamento financeiro de 50% para o factor de
ajustamento cambial e de 50% para o factor de ajustamento IPC Peru. do contrato de concessão desde o início das obras. A interpretação atualmente aplicada pela concessionária LAMSAC, ou seja, a
aplicação de 100% à ponderação do fator de ajuste pelo CPI Peru, contraria a cláusula 9.9 do contrato de concessão.

2.
S/. (...) a concessionária estabeleceu a S/. 4,00 (incluindo IVA) a taxa do início da operação (5 de outubro de 2013), Esta taxa deveria ter sido definida

3,80, ou seja, S/0,20 menos do que o revendedor realmente cobrou.


3.
Com a interpretação aplicada pela concessionária e os dados históricos da evolução da taxa de câmbio e do IPC Peru, garante-se que o
o valor da taxa de portagem é o máximo possível, o que tem gerado receitas adicionais às que teriam correspondido na aplicação dos factores de ponderação acreditados no fecho financeiro do projecto.
Desde outubro de 2018, a taxa atual é de 5/. 5,70 (IVA incluído) segundo interpretação da concessionária (...), enquanto que segundo o contrato deveria
ser S/. 4,40 (IVA incluído), sendo este último valor o proposto pelo MML (...).

4.
Mesmo considerando válidos os acordos da Lei de Tratamento Direto de 2014 e incorporando-os no reajuste de pedágio, aplicando o contrato o
otartarifas ainda é inferior ao obtido pela concessionária. (...)a taxa atual deveria ser S/. 5h30 (incluindo IVA).
qualquer

5. No período de outubro de 2013 a maio de 2019, a receita obtida pela z foi aplicada com concessionária são estimados em S/. 1.700.800.608,59 (..), taxas
base na
interpretação do reajuste tarifário da concessionária.
6. Em período semelhante, a concessionária auferiu receitas de S/. 52.008.533.28 acima (...) [o reajuste tarifário considerando a aplicação do contrato e os acordos da lei de
tratamento direto.
7 Por fim, o rendimento adicional da concessionária está estimado em 5/243.405.051,88 no mesmo período (...) proposto pelo MML no processo de avaliação conjunta (aplicação do contrato sem considerar os
acordos da lei de tratamento direto de 2014) . Relativamente a este último cenário ligado à avaliação conjunta, importa referir que enquanto esta situação persistir, o utilizador continua a pagar um custo extra
transferido das ineficiências do Projecto, o custo de oportunidade perdido pelo utilizador é o maior impacto económico transferido.' 86

CONTRATO DE CONFIANÇA EM
ADMINISTRAÇÃO RIO VERDE, ASSINADO EM 9 DE MAIO DE 2014
86 Relatório nº 045-2019-MML-GPIP de 6 de setembro de 2019, nas páginas 5.657 a 5.669 da Pasta Principal 06-2018.

Fiador e Wu Yong
Línea Amarilla SAC, representada por André Gavina Bianchi
Le.
Administrador da Prefeitura Metropolitana de Lima, representado pelo Gerente Financeiro, Martín Humberto Zanabria
Zambrano e pelo Gerente Adjunto da Tesouraria
José Luís Torres Vergaray.

TrusteeScotianbank Perú SAA representado por Cecilia Marín Armas e Claudia Paola Alarcón Lev.

O objeto do referido contrato consistia na constituição de um ativo fiduciário sob administração de US$. 74.500.000,00 pelos quais a LAMSAC transferiu a propriedade fiduciária ao Administrador
(Scotianbank Perú SAA), para a construção do projeto denominado Río Verde.
O Plano Diretor que foi desenvolvido para este projeto
Consistia na proposta de execução das seguintes obras:
ab Parque Cantagallo Alameda
dos Bairros Altos
c. Diretrizes da Ponte Pedonal Ribeirinha Complexo
d. habitacional Shipibo Conibo ou
não.

3.- FATO 03: ATOS DE NEGOCIAÇÃO DIRETA ATOS DE


CORRUPÇÃO NA NEGOCIAÇÃO
LIVE REALIZADA ENTRE AGOSTO E OUTUBRO DE 2014
É necessário indicar que a partir de março de 2014 no Brasil houve uma série de prisões que colocaram em situação de crise as empresas envolvidas na investigação da Lava Jato originária daquele país,
conforme relatado pelo Colaborador 101-2019, uma delas foi a empresa 0AS87, que, por necessidade de liquidez, fez uma reclamação à LAMSAC (empresa que a subcontratou para a construção do Projeto
Linea Amarilla), disse que a reclamação deu início ao Direct Deal.

Dada esta necessidade de liquidez, os representantes da OEA intervieram diretamente nas negociações do Direct Deal88, para isso
Procuraram José Miguel Castro Gutiérrez para garantir a celeridade da assinatura do Acordo, ao qual foi feito um pedido de dinheiro a José Miguel Castro Gutiérrez no valor de US$.
7.000.000 (sete milhões de dólares) em apoio a futuras campanhas do grupo de Susana Villarán de la Puente, em troca de não gerar obstáculos e dar agilidade, por parte da OAS sabe-se que José
Adelmario Pinheiro Filho ("Leo Pinheiro") Ele foi preso no Brasil, e Castro Gutiérrez insistiu em cobrar o que lhe era "devido".89 90

José Adelmario Pinheiro Filho solicitou a Valdemir Garreta Pereira que entrasse em contato com José Miguel Castro Gutiérrez para discutir a possibilidade de ter seus pedidos aprovados por meio de
Tratamento Direto.

Valdemir Garreta gerou um jantar com José Miguel Castro Gutiérrez no Hotel Westin em uma sala anexa ao restaurante, estiveram presentes Damiao Moreno Diretor da INVEPAR e Leonardo Fracassi
Diretor da OEA Peru, onde apresentaram seus problemas com a Prefeitura Metropolitana de Lima e buscando uma solução para o conflito, Luis Favre e o substituto de César Uzeda, Agenor Medeiros,
estiveram presentes em algumas reuniões.

Essas reuniões foram organizadas por José Miguel Castro Gutiérrez, que lhes disse que a fórmula para a solução era o Direct Deal, solicitando o pagamento indevido de 06 ou 07 milhões de dólares, que
seriam pagos após a aprovação do acordo, e através de Valdemir Garreta, o Direct Deal estava atrelado ao aumento da tarifa acima dos reajustes contratuais
acordados no contrato inicial. 91

No entanto, mesmo quando José Miguel Castro fez o referido pedido, a assinatura do Direct Deal esteve a cargo do GPIP, representado por Jaime Shimabukuro Maeki e Daniella Canales Hernández;
Leonardo Fracassi procurou o primeiro dos mencionados e informou-lhe a rapidez necessária na aprovação do Direct Deal92 que também solicitou dinheiro à OEA (Shimabukuro Maeki diretamente a
Leonardo Fracassi Costa representante da OEA- e Daniella Canales Hernández através de Shimabukuro Maeki)93 .

Ricardo Rocha Ulm Da Silva e Clayton Gonçalves da Holanda Dos Santos Filho também participaram pela empresa brasileira em questão, enquanto Damião Moreno Tavares94 participou pela LAMSAC.
Leonardo Fracassi Costa entregou apenas parte do dinheiro acordado a Jaime Shimabukuro Maeki, que passou a fazer repetidas afirmações sobre o assunto, uma das quais foi testemunhada pela secretária de
Leonardo Fracassi Costa.

Assim, apesar do acordo sobre o vínculo entre os peritos e a Prefeitura Metropolitana de Lima, a OAS decidiu intervir diretamente neles, e o fez com o Assessor Técnico, Engenheiro Fernando Tantaleán
Ginglinho95 96, procurado por Leonardo Fracassi.
Costa97; coordenar com ele os termos do relatório que deveria ser emitido e fornecer-lhe o seu conteúdo, revisando inclusive os relatórios que o profissional em questão entregou a Prefeitura
Metropolitana de Lima; Este tipo de coordenação da OEA teria sido realizada principalmente por
Clayton Gonçalves Holland Dos Santos Filho, que junto com a equipe técnica da OEA ficou responsável pelos aspectos técnicos após a sinistro

"33. As Partes declaram que, para dar transparência na contratação de consultorias especializadas, será realizado o seguinte procedimento:

para) O MML, através da sua Gestão de Promoção do Investimento Privado, formulará os Termos de Referência dos contratos especializados e selecionará
consultores especializados (pessoas singulares ou coletivas, conforme o caso).
b) O respetivo contrato de prestação de serviços será elaborado pelo MML.
c) O respetivo contrato de prestação de serviços será assinado pelo MML com a interveniência da LAMSAC.
e) O beneficiário do serviço prestado nas referidas consultorias especializadas será o MML, através da sua Gestão de Promoção do Investimento Privado.

e) As Partes envidarão seus melhores esforços para assinar os contratos de prestação de serviços no prazo de 05 (cinco) dias corridos seguintes. a partir da data de
assinatura deste documento.
E) Desde que atendidas as condições previstas nesta seção, os pagamentos das consultorias especializadas, objeto desta seção, serão realizados a partir do financiamento
indicado na seção 3.1 acima, prévia autorização expressa do MML; sendo beneficiário dos serviços a contratar.

g) Os resultados gerados no âmbito das consultas especializadas objeto desta Ata serão levados ao conhecimento da LAMSAC, de forma irrestrita, durante o processo de
Tratamento Direto.
h) Os resultados das consultorias especializadas objeto desta Ata serão apresentados à MML no prazo previsto na seção 4.1 da Ata de Início de Negociação Direta ou
nos prazos de prorrogação da mesma acordados pelas partes.
Os consultores contratados ao abrigo do referido regime ficam única e exclusivamente por conta do MML, razão pela qual executarão os seus
i) Obrigações contratuais de acordo com as orientações por este formuladas.

3.4. As Partes acordam que o MML, através da sua Gestão de Promoção do Investimento Privado, assumirá total responsabilidade pela respetiva gestão contratual da contratação das referidas
consultorias especializadas, o que inclui a verificação e conformidade da qualidade e tempestividade dos serviços prestados e, em geral, o cumprimento das obrigações assumidas pelos consultores,
no âmbito dos respetivos contratos de prestação de serviços”.104

A este respeito, salienta-se que em 29 de agosto de 2014 foram assinados contratos de assessoria com os especialistas técnicos, financeiros e jurídicos.105

Em 1º de setembro de 2014, a LAMSAC apresentou os Ofícios LAMSAC-MML nº 403-2014106 e nº 404-2014107, por meio dos quais remeteu ao MML a fundamentação jurídica, técnica, econômica e
financeira dos pedidos que integram as controvérsias e /ou incertezas de relevância jurídica que sejam objeto do procedimento de Negociação Direta iniciado por
força da Lei de Início de Negociação Direta de 15 de agosto de 2014.

Em 3 de setembro de 2014, o MML recebeu o Relatório Legal elaborado pelo Estudo Lazo: De Romería & Gagliuffl por meio do qual emite parecer jurídico sobre (1) a determinação
da competência da Gerência de Promoção de Investimentos Privados GPIP para contratar técnicos, financeiros e serviços de apoio jurídico devido ao procedimento de resolução de litígios surgidos no âmbito da
execução do Contrato de Concessão e à análise jurídica da viabilidade de a contrapartida dos referidos serviços ser paga diretamente pela EAMSAC.,

e, (ii) a origem do tratamento direto como mecanismo de resolução de conflitos estabelecido no Contrato de Concessão.108

Nos dias 5 e 9 de setembro de 2014, eles realizaram

realizaram reuniões nas quais o MML comunicou à LAMSAC sua posição em relação ao
solicitações que fazem parte das controvérsias e/ou incertezas de relevância jurídica que são objeto do procedimento de Tratamento Direto.109
Em 12 de setembro de 2014, o MML recebeu o Relatório Preliminar emitido pelo Eng. Jorge Fernando Tantaleán Ghiglino, especialista técnico, através do qual são recomendados
os conceitos e valores a serem parcialmente reconhecidos à LAMSAC no âmbito do procedimento de Tratamento Direto.110

Em 15 de setembro de 2014, as Partes assinaram a Ata de Convênios nº 02 – Direct Dealing, que pactua sobre a admissibilidade do pedido de Reconhecimento e Pagamento de maiores custos
incorridos pela LAMSAC, resolvendo parcialmente as disputas e/ou incertezas de relevância jurídica que levou ao início deste procedimento de Direct Deal.111 A referida ata foi assinada por
Jaime Shimabukuro Maeki, Gerente de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, Daniela Canales Hernández, Gerente Adjunta de Contratos com Participação
Privada em representação da Prefeitura Metropolitana de Lima e Darnigo Carlos Moreno Tavares representando Línea Amarilla SAC

A Ata teve por objetivo aprovar as análises, conclusões e recomendações formuladas pelo Engenheiro Jorge Fernando Tantaleán Ghiglino no Relatório entregue em 12 de setembro de 2014,
que estabelece:
E..)
3.2. De acordo com o indicado no Relatório, as partes concordam em reconhecer;
3.2.1. A origem do pedido de Reconhecimento e pagamentos de custos superiores incorridos pela LAMSAC para o pagamento de compensação económica pela relocalização de 1308 imóveis com
valores individuais superiores a USD 40.000,00 de acordo com o conteúdo do Relatório Preliminar
Avaliado...112
3.2.2. A origem do pedido de reconhecimento de Custo Adicional devido a alteração da Norma AASHTO de acordo com o conteúdo do
Relatório Preliminar Revisado... 113 Ti* A origem do pedido de reconhecimento de Custo Adicional
por Risco Geológico de acordo com o conteúdo do Relatório Preliminar Revisado... 114
3.3. As partes acordam em resolver a controvérsia relativa aos aspectos contemplados nas conclusões e recomendações do Relatório, declarando que os acordos adoptados a este respeito através
desta Acta são plenamente válidos e tornam-se plenamente eficazes e vinculativos a partir da data da sua assinatura. . 115

Em 17 de setembro de 2014, o MML notificou o Ofício nº 348-2014-GPIP, assinado por Jaime Shimabukuro Maeki, por meio do qual comunicou formalmente à LAMSAC sua posição
quanto aos pedidos que fazem parte das controvérsias e/ou incertezas de relevância jurídica objeto do procedimento de Tratamento Direto.116

Em 7 de outubro de 2014, o MML aprovou o Relatório Final emitido pelo Eng. Jorge Fernando Tantaleán Ghiglino, através do qual foram determinados os valores que recomenda reconhecer à
LAMSAC no âmbito do procedimento de Tratamento Direto. O referido relatório inclui as recomendações estabelecidas no Relatório Preliminar. 117

Em 09 de outubro de 2014, foi assinada a Ata de Contrato nº 03 - Direct Deal, por meio da qual as Partes formalizaram as premissas determinadas pelas Partes para dirimir
as disputas e/ou incertezas que foram objeto do procedimento de Deal. sobre as cláusulas do Contrato de Concessão e o enquadramento legal vigente. A referida ata foi assinada por Jaime
Shimabukuro Maeki, Gerente de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, Daniela Canales Hernández, Subgerente de Contratos
com Participação Privada representando a Prefeitura Metropolitana de Lima e Darniáo Carlos Moreno Tavares representando Línea Amarilla SAC

Em 15 de outubro de 2014, o MML aprovou o Relatório Financeiro elaborado pelo Eng. Sergio Bravo Orellana, especialista financeiro.119

Em 17 de outubro de 2014, o MML aprovou o Relatório Legal Final elaborado pelo Estudio Lazo, De Romaña & Gagliuffi através
do qual emite parecer jurídico sobre a validade jurídica dos acordos entre o
Partes a adotar no âmbito do Tratamento Direto.120

Em 20 de outubro de 2014 foi assinada a Ata


Fechamento – Direct Deal121, por Jaime Shimabukuro Maeki, Gerente de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima,
Daniela Canales
Hernández, Subgerente de Contratos com Participação Privada representando a Prefeitura Metropolitana de Lima e Damiáo Carlos Moreno Tavares representando Línea Amarilla SAC,
foram estabelecidas as seguintes declarações e acordos:
n3.1 As Partes deverão ser informadas do conteúdo dos documentos indicados nas seções 1.7, 1.11, 1.12 e 1.14 dos Antecedentes desta Ata de Encerramento.

3.2 As Partes decretarão que o valor a ser reconhecido em favor da LAMSAC, indicado na seção 3.3 abaixo, inclua o valor reconhecido à referida Concessionária em virtude da Ata de
Contrato nº 02 – Direct Deal (..)
3.3 As Partes concordam que o valor a ser reconhecido em favor da LAMSAC equivale ao valor indicado na Linha 'Total Ajustado" da Coluna (Recomendado para Aprovação
- Instalações Confirmadas (US$)" da Tabela 1 "Detalhe dos custos mais elevados e/ou menor rendimento a ser compensado financeiramente à LAMSAC que faz parte do Sumário
Executivo do Relatório Final referido na seção 1.13 desta Ata, que está incorporado como Anexo 1 deste documento,

e conta com as aprovações e assinaturas dos representantes das Partes. A soma acima mencionada é composta da seguinte forma:

para) Reconhecimento e pagamento de aumento de custos incorridos por


LAMSAC para o pagamento de compensação económica pela relocalização de 145 imóveis com valores individuais superiores a USD 40.000,00, que equivale ao montante indicado na
Linha correspondente ao “Item HL 1 Relocações Superiores a US$ 40.000” da Coluna “Recomendado para Aprovação de Instalações Confirmadas (US$)"
da Tabela 1 - "Detalhamento dos maiores custos e/ou menores rendimentos a serem compensados financeiramente à LAMSAC" que faz parte do Sumário Executivo do Relatório Final
referido na seção 1.13 desta Ata
b) Reconhecimento e pagamento de custos superiores incorridos pela
LAMSAC para a execução de atividades de diagnóstico, tratamento direto e saneamento físico num valor total superior a USD 300.000,00, que corresponde ao montante indicado na Linha
correspondente ao “item 111.3 — Atividades de Diagnósticos, Tratamentos e Saneamento" da Coluna "Recomendado para Aprovação - Instalações Confirmadas
(US$)" da Tabela 1 - "Detalhamento dos maiores custos e/ou menores rendimentos a serem compensados economicamente à LAMSAC" que faz parte do Resumo Executivo da Avaliação Final
Relatório referido no item 1.13 desta Ata.
c) Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC
devido à menor receita de arrecadação decorrente do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada através das Unidades de Pedágio Existentes, que equivale ao
valor indicado na Ala correspondente ao “Item 111.4 – Ajustado Taxa Seção 1" da Coluna "Recomendado para Aprovação - Instalações Confirmadas (US$)" da Tabela 1 - "Detalhe dos custos mais
altos e/ou receitas mais baixas a serem compensados economicamente à LAMSAC" que faz parte do Resumo Executivo do Relatório Final referido no item 1.13 desta Ata.
e) Reconhecimento e pagamento de custo adicional por Falta de
Liberação de Áreas e seus impactos, que equivale ao valor indicado na Linha correspondente ao item 111.7 — Custos Adicionais por Falta de Liberação de Áreas + GG" da Coluna
"Recomendado para Aprovação de Confirmados Premissas (US$)” da Tabela 1 — “Detalhe dos maiores custos e/ou menores receitas a serem compensadas financeiramente à LAMSAC”
que faz parte do Sumário Executivo do Relatório Final referido na seção 1.13 desta Ata.

e) Reconhecimento e pagamento de Custo Adicional por Risco Geológico, que equivale ao valor indicado na Linha correspondente ao “item 111.8 Risco Geológico” da
Coluna “Recomendado para Aprovação – Instalações Confirmadas (US$)” da Tabela 1 – dos maiores custos e/ou menor renda
compensar financeiramente a LAMSAC" que faz parte do Sumário Executivo do Relatório Final referido no item 1.13 desta Ata.
i Reconhecimento e pagamento de Custo Adicional para Mudança de Padrão AASHTO, que equivale ao valor indicado na Linha correspondente ao 'item III.9 Mudança de Padrão'
da Coluna "Recomendado para Aprovação de Instalações Confirmadas (US$)" da Tabela 1 — “Detalhe dos custos mais elevados e/ou rendimentos mais baixos a compensar
financeiramente à LAMSAC” que faz parte do Sumário Executivo do Relatório Final referido no ponto 1.13 desta Acta.

O MML refere que, neste documento, relativamente aos custos mais elevados e/ou aos rendimentos mais baixos e/ou Eventos Especiais não detalhados nas alíneas a) a O acima,
não foi adoptado qualquer acordo, sem prejuízo do disposto na secção 3.7
seguindo.
3.4 As Partes concordam que a compensação financeira à LAMSAC
do valor referido na cláusula 3.3 acima será realizada por meio do mecanismo de aumento tarifário previsto no Capítulo XVII do Contrato de Concessão.

3.5. As Partes concordam em definir o aumento da tarifa referido em


os números anteriores 3.3 e 3.4 da seguinte forma:
para.
A partir de 13 de dezembro de 2014, a tarifa que você cobrará
A LAMSAC aumentará na soma de S/. 0,42 (quarenta e dois centavos novamente. Sol) acrescida de IVA sobre a Taxa que está actualmente a ser cobrada pela LAMSAC
através das Unidades de Portagem Existentes.
Em 6 de fevereiro de 2015, de acordo com o disposto na cláusula
b. 9.13 do Contrato de Concessão, a LAMSAC comunicará à MML a Tarifa resultante da aplicação à Tarifa em vigor na referida data do reajuste tarifário que corresponda de acordo
com a fórmula de reajuste prevista no Capítulo IX do Contrato de Concessão.
No entanto, a LAMSAC não aplicará temporariamente o aumento da tarifa referido no parágrafo anterior, e continuará a cobrar a Tarifa indicada na alínea a) acima até 31 de
janeiro de 2016. O efeito econômico decorrente do adiamento da aplicação do aumento tarifário referido no parágrafo anterior foi considerado pelas Partes no momento da
pactuação dos termos e condições desta Ata.
c. Em 31 de janeiro de 2016, a Taxa indicada na comunicação
referida na alínea primeira da literal b) acima, aumentará no somatório de S/. 0,42 (quarenta e dois centavos de Nuevo Sol) mais IVA. A Tarifa que
a LAMSAC cobrará a partir de 1º de fevereiro, d.
2016 resultará da aplicação ao valor resultante da operação referida na literal c) acima, do reajuste tarifário que corresponde a 31 de janeiro de 2016 em aplicação da fórmula de
reajuste prevista no Capítulo IX do Contrato de Concessão.

e. Aumentos sucessivos da taxa a partir da data


indicada na alínea d) acima, em razão da aplicação da fórmula de reajuste prevista no Capítulo IX, será executado com base na última Taxa calculada na alínea d) acima e/ou
na Taxa que estiver em vigor por outros acordos entre as partes na data do respectivo reajuste
3.6. As Partes registram o seguinte em relação ao aumento da Taxa referida na seção 3.5 acima:
3.6.1. Que os aumentos tarifários referidos no ponto 3.5 acima resultaram de um processo negocial entre a MML e a LAMSAC, o que em nenhum caso representa uma alteração
ou modificação do modelo económico-financeiro da concessão.

3.6.2. Esse é o mecanismo previsto no Contrato de Concessão e que as Partes concordaram em aplicar para compensar economicamente as maiores despesas e/ou menores
receitas geradas em decorrência dos Eventos Especiais cuja configuração foi reconhecida pelo MML neste Direct Deal , portanto, em relação

z tal acordo, não há mais nada a reclamar por parte da LAMSAC, reservando-se a LAMSAC em relação aos eventos de menor rendimento e/ou Eventos Especiais que não
tenham sido reconhecidos pelo MML neste Direct Deal, o direito de solicitar ao MML para reconhecimento e remuneração
Ú do mesmo nas formas estabelecidas no Contrato de Concessão e na legislação aplicável, sem prejuízo do estabelecido na seção 3.7 abaixo.

3.6.3. Que a LAMSAC declara que os aumentos de tarifas referidos na seção 3.5 acima cobrem total e satisfatoriamente as reivindicações reconhecidas pelo MML à
LAMSAC neste procedimento de Tratamento Direto.

3.6.4. Que os aumentos tarifários referidos na cláusula 3.5 acima não prejudicam o direito da LAMSAC de aplicar, nas datas estabelecidas no Contrato de Concessão e
sobre a Tarifa resultante da aplicação dos aumentos referidos nas alíneas a), b), c ), d) e e) da cláusula 3.5 acima, os reajustes tarifários que correspondam em aplicação da
fórmula de reajuste prevista no Capítulo IX do Contrato de Concessão, que não tenha sido objeto deste Direct Deal.

3.6.5. Que os aumentos tarifários referidos na cláusula 3.5 acima são aplicáveis à Tarifa a ser cobrada pela LAMSAC, a partir das datas estabelecidas nas alíneas a), b),
c), d) e e) da referida cláusula 3.5, ambas através das Unidades de Portagem Existentes e através das Unidades de Portagem de Túneis. O
início da cobrança da Tarifa através das Unidades de Portagem de Túneis ocorrerá uma vez satisfeitas as condições previstas para o efeito nas cláusulas 1.49 e
9.2 do Contrato de Concessão.

3.6.6. Que os aumentos tarifários referidos na cláusula 3.5 acima compreendem e compensam apenas os maiores custos e/ou menores receitas que, até 30 de junho de 2014,
a LAMSAC incorreu em consequência da configuração dos Eventos Especiais que são objeto do apresentam Tratamento Direto e que foram reconhecidos pelo MML neste
procedimento de Tratamento Direto.

3.7. A LAMSAC renuncia a reclamar, apenas, os montantes e apoios que façam parte dos maiores custos e/ou menores rendimentos que tenham sido objeto de reclamação neste
procedimento de Tratamento Direto e (i) tenham sido reconhecidos pelo MML conforme indicado. literais a) ao parágrafo 3.3 desta Ata, ou (N) tenham sido considerados
“inadequados” na Coluna “Observações” da Tabela - “Detalhamento dos maiores custos e/ou menores rendimentos a serem compensados economicamente à LAMSAC” que é
parte do Sumário Executivo do Relatório Final referido na seção 1.13 desta Ata que corresponde às Linhas "item 111.5 Aluguéis por Atraso na Entrega de Mercadoria", "item
111.7 - 7.7 - Utilização
=-1
*
de Concreto de Alta Resistência Inicial, item 111.7 7.11 — Consumo Mínimo de Concreto”, Item 111.7 – 7.16 Assentamento de Trabalhadores”.
3.8. Caso a LAMSAC não cumpra a renúncia referida na secção 3.7. anteriores, os acordos adotados no âmbito deste procedimento de Tratamento Direto referentes aos
aumentos tarifários descritos na seção 3.5 acima serão automaticamente resolvidos, desde que as Partes cumpram o seguinte procedimento:

(i) O MML notificará a LAMSAC da verificação do descumprimento da renúncia referida na seção 3.7 acima, após verificar se a documentação apresentada para fundamentar
sua nova reclamação é a mesma, no todo ou em parte, ou se refere a a análise ou estudo da documentação apresentada pela LAMSAC no âmbito do apoio aos valores que
integram os maiores custos e/ou menores rendimentos incluídos na renúncia referida na secção 3.7 acima.

(ii) No prazo de 20 (vinte) dias úteis após o recebimento da comunicação referida no parágrafo (i) acima, a LAMSAC poderá optar por:
para.
Enviar comunicação ao MML retirando a parte da reclamação afetada pela referida renúncia, caso em que tal não será possível.
aplicar o efeito resolutivo mencionado no parágrafo primeiro desta seção, ou
b. Envie uma comunicação ao MML explicando as razões pelas quais considera que a referida renúncia não foi violada.
(iii) Após constatação do evento indicado no literal (ii) b. anteriormente, o MML poderá manifestar sua concordância com o indicado pela LAMSAC na referida comunicação, caso em que o
referido efeito resolutivo não poderá ser aplicado.

(iv) Caso a MML manifeste sua discordância com o que a LAMSAC declarou em sua comunicação, a MML dará à LAMSAC 02 (dois) dias úteis para retirar a parte da reclamação
afetada pela referida renúncia.
Caso a LAMSAC não efetue a referida desistência no prazo acima mencionado, a mesma ocorrerá automaticamente mediante deliberação desta Ata e dos acordos nela incluídos, sem
necessidade de comunicação escrita adicional sobre o assunto.

3.9. Os acordos constantes desta Ata de Contrato não significam, em hipótese alguma, modificação ou alteração do regime de obrigações atribuídas às Partes no âmbito do Contrato de
Concessão, do Aditivo nº 01 e da Ata de Contrato assinada pelas Partes durante a execução contratual.

©t
(1?

3.10. As partes declaram expressamente que renunciam a qualquer ação, reclamação ou controvérsia cujo objetivo seja questionar ou ignorar os (0) acordos adotados neste procedimento de
tratamento direto e/ou qualquer ação, reclamação ou controvérsia cujo objetivo seja questionar,
impedir, limitar, condicionar ou restringir a sua execução.

3.11. O MML declara que, no momento da realização do processo negocial referido na secção 3.6.1. desta Ata, foi respaldada pelas informações contidas nos relatórios dos especialistas
indicados no contexto desta Ata.

3.12. A LAMSAC declara e reconhece à MML que os documentos, declarações, documentos comprovativos e quaisquer outras informações preparadas pela LAMSAC e apresentadas à
MML durante este procedimento de Negociação Direta são plenamente válidos e verdadeiros, não sendo o seu conteúdo incerto, impreciso ou falso. (...)"

Conforme indicado no Relatório da Comissão Multipartidária do Congresso, o valor reconhecido pelo MML em favor da LAMSAC seria composto por:

Motivo solicitado Reconhecimento para evento


especial Valor reconhecido pelo
MML
Reconhecimento e pagamento de maiores custos incorridos pela
LAMSAC pelo pagamento de compensação econômica pela realocação
de 145 imóveis com valores individuais superiores
a US$ 40.000,00. Evento Especial US$ 2.546.186,00 (17.1,
a.1, ii).
Reconhecimento e pagamento de maiores custos incorridos pela
LAMSAC para a execução de atividades de diagnóstico, tratamento
direto e saneamento físico em valor total superior a US$ 300.000,00.
Evento especial
(17.1, a.1, ii). US$ 2.467.857,14

Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor receita de arrecadação em função do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada
através das Unidades de Pedágio Existentes. ,
US$ 5.720.944,63
Reconhecimento e pagamento de custo adicional por não liberação de áreas e seus impactos. Evento
Especial
(17.1, a.1, i) . US$ 102.456.762,51
Reconhecimento e pagamento de custo adicional por Risco Geológico. Evento
Especial (17.1,
a.1, v). US$ 2.2982.386,72
Reconhecimento e pagamento de custo adicional para alteração do Padrão AASHTO. US$
5.849.579,86
TOTAL USD 142.023.716,86

Preparação: Comissão Multipartidária de Investigação

FATOS IRREGULARES DOS ACORDOS

Estas irregularidades foram constatadas no Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC122, no qual a Comissão de Auditoria da Controladoria
O General da República abordou, entre os temas que foram objecto das suas observações, aspectos relacionados com o Tratamento Directo da seguinte forma:

ACORDADO POR MEIO DE MINUTOS DE NEGOCIAÇÃO DIRETA

***** Observação 01: A entidade reconheceu eventos eoloóicos extraordinários que não correspondiam, bem como aprovou o EDI da Seção 2 com deficiências e não garantiu que a
impermeabilização do túnel seja concluída de acordo com o ramal ro E do execução da obra, situações que geraram prejuízo econômico de US$
22.982.386,72, bem como afetaram a qualidade do túnel ao qual deverá ser realizado o controle permanente da pressão da água durante sua vida útil, além do risco de afetar o serviço público, que
contém duas observações independentes:

A.- A entidade reconheceu eventos geológicos extraordinários quando deveriam ser classificados como ordinários, pois foram identificados nas correções às observações exigidas da
concessionária na aprovação irregular do EDI da Seção 2, gerando uma perda econômica de US$ 22.982.386,72 sem IVA.

A cláusula 6.27 do contrato definia os eventos geológicos extraordinários da seguinte forma: “A Concessionária assume o risco da configuração de eventos geológicos extraordinários
durante a execução das Obras da Concessão, até o valor acumulado de US$ 5.000.000,00.

Eventos geológicos extraordinários (...) são aquelas situações geológicas específicas que afetam significativamente, em termos de tempo e custos, a execução de determinadas obras, que não estão
contempladas no Estudo de Engenharia Definitivo.
Eventos geológicos comuns são assumidos por o
negociante (..)':

Neste sentido, através do ofício LAMSAC-MML nº 335-2014 de 04/08/2014123, a concessionária informou à entidade que vinha incorrendo em maiores custos em decorrência da configuração de
“Eventos Especiais, entre outros, a ocorrência de um “risco geológico”,4 solicitando a análise destas circunstâncias a fim de chegar a acordo sobre algum mecanismo de compensação económica.

Assim, no volume principal “Custo Adicional de Risco Geológico” anexo ao Ofício LA1115AC-MML nº 404-2014, de 1º de setembro de 2014124 e em uma amostra seletiva de anexos125, a concessionária
indicou os setores em que incorreu em maiores custos com obras . apoio no trecho 1 do túnel e para maior profundidade nas fundações dos viadutos, uma vez que as características do solo eram diferentes
das previstas no EDI do trecho 2 e para atender às exigências da Autoridade Nacional de Águas (ANA) , que estão detalhados no Anexo nº 1 elaborado pelo especialista
da comissão de apoio técnico apresentada pela concessionária126.

Relativamente aos sectores mencionados, com base em evento geológico extraordinário e apoio técnico do referido “Risco Geológico de Custo Adicional”; salienta-se que para a elaboração do EDI a
concessionária realizou ensaios e estudos geológicos e geotérmicos no leito do Rio Rímac, e não na localização dos viadutos e do túnel, especificando que os testes e estudos realizados nos pontos
onde foi obtido o acesso não correspondem aos setores mencionados.

Através da Ata de 15 de agosto de 2014127, foi iniciado o procedimento de Direct Deal, que foi concluído através da Ata de Fechamento de Direct Deal de 20/10/14128, assinada
pelo Sr. Jaime Shimabukuro Maeki e pela Sra. Gestão de Contratos com Participação Privada do GPIP respectivamente e do representante da LAMSAC, através dos quais acordaram, entre outros, o
reconhecimento e pagamento de um custo adicional por risco geológico a favor da concessionária no valor de US$ 22.982.386,72 incluindo reajuste ( sem IVA), conforme detalhado:

"Ata de fechamento de negócio direto


III Declarações e Acordos: (...)
e) Reconhecimento e pagamento de Custo Adicional de Risco Geológico, que ascende ao valor indicado na Linha correspondente à “Item 11L8 -
Risco Geológico" da Coluna "Recomendado para Aprovação - Instalações Confirmadas (US$)" da Tabela 1 - "Detalhamento dos maiores custos e/ou menores rendimentos a serem compensados economicamente
à LAMSAC" que faz parte do Resumo Executivo da Avaliação Final Relatório referido no ponto 1.13 desta Ata.

Da mesma forma, em relação ao Resumo Executivo do Relatório Final “Revisão dos arquivos
e documentação anexa relativa ao trabalho
desenvolvido no projeto “Vía Parque Rimad/129”, constatou-se que o engenheiro especialista recomendou o reconhecimento da concessionária pelo risco geológico o valor de
US$ 22.982.386,72 incluindo reajuste (sem IVA).
Em relação ao exposto, nota-se que a terceira revisão do EDI da Seção 2 que o Supervisor de Obra (NIPPON KOEI) comunicou através do Ofício nº 45-20114A-52 de 17.102011130, e relatório
complementar com o ofício nº 46-2011/ZA- 52 de 21.10.2011131, que o EDI atendeu aos requisitos do Anexo VIII e aos requisitos técnicos da Ata de Convênios nº 05, portanto foi sujeito à aprovação
na medida em que os técnicos do INVERMET concordam com sua opinião, porém a partir da revisão de dos referidos documentos que
fundamentam o cumprimento do EDI, nota-se que o Supervisor de Obra efetuou observações de natureza substancial como a falta de estudos de solo, hidráulicos, geológicos e geotérmicos, estruturas, entre outras,
que deverão ser corrigidas posteriormente através de relatórios executivos , porém, os referidos estudos constituíram obrigações da concessionária
previstas no Anexo VIII do contrato, bem como utilizou indevidamente o procedimento estabelecido na Ata do Contrato nº 5.132.

Portanto, não cabia à concessionária reconhecer o custo adicional


devido ao risco geológico extraordinário, uma vez que os eventos geológicos indicaram

qualificadas como ordinárias, pois faziam parte do EDI da Seção


2º porque foram identificados nos relatórios executivos e nos relatórios técnicos de geologia e geotérmica realizados em atendimento ao disposto na Supervisão de Obra para aprovação do EDI
incompleto.

Refira-se que da revisão da ficha orçamental de Risco Geológico133, verifica-se que foram reconhecidos pagamentos pelo risco geológico da obra especial “Quarta Pista”, o que não correspondeu dado que de
acordo com a Adenda n.º 1 ao contrato. contava com verba para seu correspondente estudo e execução.

b. O GPIP, ao aprovar o ÉDI do Trecho 2 com irregularidades, sem conter a impermeabilização do túnel, bem como o INVERMET, ao não garantir sua impermeabilização de acordo com o PEO ou
exigir a proteção do túnel em períodos de enchentes, causou danos aos módulos 32, 33 e 34 do troço 7 do túnel, afectando a sua qualidade, uma vez que o controlo permanente da pressão da água deve
ser efectuado durante a sua vida útil e corre o risco de afectar o serviço público134

B2) A entidade não exigia impermeabilização

oportuna de acordo com o PEO.

Após a aprovação do EDI da seção no.

2º, a concessionária apresentou ao Gerente de Supervisão do Contrato da Invermet, o


“Relatório Executivo — Resposta à carta nº 22-2012-GSC” que anexo à carta LAMSAC-MMLIINVERMET nº 20-2012 de 24 de setembro de 2012 (Anexo nº 28), na qual conforme parágrafo
5) “Parede sistema de impermeabilização" indicava a seguinte indicação:
“(...) Entre o leito do rio Rimac e o lençol freático, que se situa a cerca de 20-25 m de profundidade, considera-se que o terreno se encontra em situação não saturada. Portanto, nenhuma subpressão ou
pressão de água deve ser considerada se o túnel for construído nesta área.

Antecipando-se a vazamentos do enrocamento onde será restaurado o canal do rio Rimac, propõe-se um preenchimento da parte posterior das paredes que será mais impermeável que o solo retirado
durante a escavação.

O aterro proposto é composto pelos seguintes materiais:


- Solo-cimento, nos primeiros dois metros contados a partir do topo da cobertura. Este material é muito impermeável e na zona superior está protegido com o seguinte esquema de impermeabilização:
geotêxtil poliéster PES (150gr/m2); Membrana impermeável em PVC (2 mm de espessura) e geotêxtil em polipropileno PP (300 gr/m2).
- Na parte inferior, até à sapata, existe um preenchimento granular, tipo base, com dimensão máxima de 3/4" e impermeabilidade inferior a 1x10-6m/s.

(...)"(enfase adicionada).

Portanto, nota-se que os aterros propostos evitariam a infiltração de água, de modo que não se considera nenhuma subpressão ou pressão de água no túnel na área em que está construído. Da
mesma forma, a entidade teve que garantir que a programação e execução das obras pela concessionária considerasse o período anual de trabalho
indicado pela ANA, para evitar qualquer impacto devido a cheias fluviais.

Pelo que foi afirmado, o gestor da Gestão de Supervisão de Contratos da Invermet aprovou o. PE0135 com carta nº 506-2013-
INVERMET-GSC136 de 25 de julho de 2013 (Anexo nº 30), que informa que: o item “movimento de terra”, No que diz respeito ao túnel, a concessionária teve que concluir

que incluiu os referidos enchimentos, em 29 de novembro de 2014 para o troço 7 do túnel,


que, entre outros, incluía os módulos 32 (km 18+260 ao km 18+300), 33 (km 18+300 ao km 18+340) e 34 (km 18+340 ao km 18+380)137.

No entanto, verificou-se na entrada n.º 618, de 17 de dezembro de 2014, do diário de obra (Anexo n.º 34), quando o prazo do PEO já tinha expirado, que o supervisor da obra indicou que a
mesma não tinha sido concluída. para os módulos 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 35 do trecho 7 do túnel, visto que nos dias 17 e 18 de dezembro de 2014 ocorreu uma cheia do rio, também, na
entrada nº 620 do No dia 19 de dezembro de 2014 do diário de obra (Anexo nº 35), o encarregado da obra indicou que os módulos 31, 32,
33 e 34 do túnel, cada um com comprimento aproximado de 40 m, “(...) sofreram deslocamentos e mereceria avaliação; (...)”, e exigia que a concessionária avaliasse as causas e implementasse
as ações corretivas necessárias.

A este respeito, salienta-se que o senhor Luis Arturo García Cassia, Secretário Geral Permanente, a senhora Tania Beatriz Valle Manchego, Gerente de Supervisão de Contrato e o senhor Marco
Antonio Cusi Luján, supervisor de campo do contrato de concessão, da Invermet, não exigir que a concessionária cumpra a conclusão do enchimento no prazo indicado no PEO, conforme
cláusula 6.16 do contrato, uma vez que a referida impermeabilização permitiu o cumprimento das condições de projeto estrutural
do túnel, situação que levou à ocorrência do problema estrutural danos nos módulos 32, 33 e 34 do túnel, apesar de a execução das obras no leito do rio ter ficado restrita ao período entre
abril e dezembro.

B3) Falta de proteção dos módulos em frente à avenida fluvial.


Durante a execução da obra, antes de decorrido o prazo indicado no PEO (29 de novembro de 2014), para colocação das massas impermeabilizantes, consta que no diário de obra,
conforme entrada n.º 596 de 20 de outubro de 2014 ( Anexo #36), o fiscal da obra solicitou à concessionária a apresentação de um “Plano de Contingência Operacional 2014-2015 –
Inundações e Proteção de Estruturas”.

A este respeito, salienta-se que face à situação de omissão da concessionária na colocação dos enchimentos dos extrados das paredes laterais, o Sr. Luis Arturo García Cossio, Secretário Geral
Permanente, a Sra. a Gerência de Supervisão de Contratos e o Sr. Marco Antonio Cusi Luján, supervisor de campo do contrato, da Invermet, não exigiram proteção adequada dos módulos 32, 33 e
34, como com enchimento temporário138, para evitar vazamentos de água, para que atendam aos condição de projeto estrutural de não
considerar subpressão ou pressões de água

\c, sobre o túnel na área em que está construído, ainda mais, lembrando que a concessionária, conforme ofício nº 905-2015-MML-GPIP de 16 de julho de 2015 (Anexo nº 38), indicou o possibilidade
de algum módulo ficar vazio “(...) de algum módulo que não estiver concluído, ficar vazio e de o próprio rio com seus sedimentos carregados, acabar preenchendo o espaço entre as paredes (...)” (o
destaque é nosso).
B4) Falta de registo da reparação do túnel.

Em relação aos danos estruturais, através do ofício CRT-nº 68-2015/LA de 25 de fevereiro de 2015 (Anexo nº 39), o fiscal da obra informou ao Sr. Guillermo Segundo Gonzáles Criollo,
gerente de Fiscalização de Contratos da Invermet que após 2 meses de sendo os módulos afetados, não recebeu relatório da concessionária,

Posteriormente, verificou-se que no verbete nº 670 de 7 de julho de 2015 do diário de obra (Anexo nº 40), o fiscal da obra recomendou à concessionária a demolição de parte das estruturas dos
módulos 32 (paredes laterais e laje de fundo). ), 33 (paredes laterais e centrais) e 34 (paredes laterais), bem como não dar continuidade à execução das obras dos referidos módulos, por não
possuir laudo técnico da concessionária.

No entanto, constata-se que a concessionária prosseguiu com a obra de reparação sem reportar um processo de avaliação e aprovação da solução técnica para reparar o dano ou um registo da sua
execução, para garantir efetivamente que a obra tem as condições de projeto originalmente contratadas. enquanto o Sr. Guillermo Segundo Gonzáles Criollo, Gerente de Supervisão de Contratos, e
o Sr. Marco Antonio Cusi Luján, supervisor de campo do

contrato, da Invermet, diante de tal descumprimento do exposto, não exigiu que a concessionária cumprisse o contrato.

Da mesma forma, constatou-se que apesar da comunicação do Secretário Geral Permanente do Invermet conforme ofício nº 304-2015-INVERMET¬SGP, o Sr. Jaime Villafuerte Quiroz, gerente
do GPIP, através do ofício nº 905-2015-MML-GPIP de 16 de julho de 2015 (Anexo nº 38), enviado à concessionária, indicava o seguinte a respeito da demolição dos módulos afetados:

"(..) O INVERMET afirma que os danos e deslocamentos não são decorrentes do projeto da estrutura, sendo a causa mais provável que tenham sido gerados pelas cargas de subpressão para as
quais não foi projetada, geradas pela água da enchente de o rio, que entrava pelas laterais do túnel, o que teria sido evitado caso fossem colocados os enchimentos de confinamento, facto para
o qual a Concessionária foi reiteradamente alertada. (...)

Por fim, dada a possibilidade de demolição de lajes e paredes laterais. os resultados da tomografia, testes geofísicos,
perfurações diamantadas e outras, para determinar o estado atual da fundação supenkie da estrutura das paredes deslocadas, (...) aguardando os seus resultados e para nos informar das ações
que devem ser adotadas, garantindo a integridade do pessoal e do resistência da estrutura' (ênfase adicionada).

Assim, foi somente no dia 20 de abril de 2016, 9 meses após a notificação do ocorrido pelo Invermet, que teve início o tratamento direto, que teve como objetivo resolver a polêmica sobre as
patologias dos módulos 32, 33 e 34 do trecho 7. do túnel, quando o concessionária já tinha concluído uma solução técnica que foi executada sem fiscalização, sendo o objeto da controvérsia o
seguinte:

(...) (i) por um lado, a Concessionária propôs uma solução, já executada, para reparar as patologias ocorridas nos dois sentidos das paredes dos Módulos 32, 33 e 34 do Projeto Linea Amarilla
Túnel, e

(ii) por sua vez, o Supervisor se opôs


referida solução e propôs demolir e reconstruir, conforme Estudo Definitivo de Engenharia - EDI aprovado, ambas as direções das paredes dos Módulos 32, 33 e 34 do Túnel do Projeto Linea
Amarilla. (...)
Nesse sentido, o relatório final da perícia técnica anexo à letra C. O GCAQ.332/16 de 22 de setembro de 2016 (Anexo nº 41) resumiu os danos ocorridos nos módulos 32, 33 e 34 do túnel da seguinte
forma:

(...) El levantamiento diferencial de la cimentación y losa del muro izquierdo produjo, en los tres módulos, daños en el muro izquierdo, daños menores en el muro central, roturas de la losa del lado izquierdo y
rajaduras en la losa del lado direito. As fissuras na laje ocorrem principalmente na mudança de seção entre a fundação das paredes e a laje.

A laje de fundo, na boca esquerda do túnel, quebrou nas duas mudanças de seção e na boca direita na mudança de seção. junto à parede
central, evidenciando que a referida fundação também sofreu soerguimento e possivelmente torção.

Os danos foram mais graves no módulo 33, provavelmente devido à sua maior altura interior. A referida parede esquerda do módulo 33 apresentava extensas fissuras horizontais concentradas nos seus 3 m
inferiores e numerosas fissuras verticais e inclinadas.

O módulo 32 mostra principalmente fissuras verticais e ligeiramente inclinadas e o módulo 34 apenas fissuras quase verticais.

As paredes centrais sofreram basicamente fissuras horizontais.

O soerguimento da parede esquerda não foi uniforme, foi mais pronunciado no módulo 33, e aparentemente não ocorreu nos módulos vizinhos, 31 e 35.

O levantamento diferencial da estrutura foi parcialmente recuperado quando a avenida fluvial terminou e a água foi drenada, porém deixou distorções diferenciais entre os módulos e vazios sob a fundação. (...)
(1)

Da mesma forma, no que diz respeito à reparação dos vazios sob a fundação dos módulos 32 e 33 do túnel, o relatório final da perícia técnica indicou, entre outros aspectos:

Auditoria de Conformidade da Prefeitura Metropolitana de Lima Período de 1º de março de 2009 a 31 de agosto de 2016.

(..) 8.2.1. MÓDULO 32


(..) Como a parede esquerda não voltou à sua posição original. deixando algo elevado e inclinado. Optou-se por injetar argamassa de cimento no espaço resultante entre a fundação e o piso para conseguir um
assentamento contínuo no solo. Consideramos esta ação apropriada.
(...) 8.2.2. MÓDULO 33
(...) O tratamento do espaço detectado sob fundação foi injetado conforme indicado no módulo 32.

Consequentemente, verifica-se que os danos reportados pelo perito técnico foram muito graves e afectaram a estrutura do túnel nos módulos 32, 33 e 34, sem que exista registo das reparações efectuadas
nesses módulos pela concessionária, nomeadamente , de controles ou testes que garantam o cumprimento das condições de projeto estabelecidas em contrato.

Do exposto, destaca-se que o senhor Jaime Villafuerte Quiroz, gerente e a senhora Elizabeth Vilca Quispe, subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada, do GPIP, bem como o senhor
Guillermo Segundo Gonzáles Criollo, Secretário Geral Permanente e gerente de A Supervisão de Contratos, assim como o Sr. Marco Antonio Cusi Luján, supervisor de campo, da Invermet, não exigiram a
apresentação da solução técnica nem verificaram sua correta execução, a fim de

para garantir o cumprimento das condições de projeto do túnel do EDI contratual, para que haja certeza da eliminação dos vazios produzidos sob a fundação, pelo contrário, permitiram que a concessionária realizasse
reparos sem a devida aprovação ou fiscalização, e o fizeram não agir de acordo com o contrato, ainda mais considerando que o dano foi causado pela ação
da água, o que gera o risco de que também possam ter ocorrido vazios sob a fundação de outros módulos ou que as condições do terreno possam ser diferentes das planejadas. no projeto estrutural do túnel
(sem subpressão).

****** Observação 03: A entidade não garantiu que a Fundação estivesse idônea para atualização da tarifa. De acordo com o estabelecido no contrato, beneficiando-o com nm. ou em • resolução
ou entidade não se aplicou

multas • no valor de 5 1 214 000,00 • pelo incumprimento do contrato para a referida atualização.

O Relatório Autoral nº 303-2017-CG/MPROY-AC, elaborado pela Comissão de Auditoria da Controladoria-Geral da República, indica que a entidade não garantiu o cumprimento pela concessionária da utilização
da fórmula de reajuste tarifário estabelecida. No contrato, e aceitou que este último utilize um reajuste baseado exclusivamente no parâmetro de inflação nacional
- IPC-Peru (Nacional), apesar de a concessionária em seu fechamento financeiro ter credenciado uma estrutura de financiamento de capital próprio de 13% (S/ .248.297.225,00) e dívida de 87% (US$
571.200.000,00), o que a obrigou a utilizar como parâmetros mínimos variação de 50% do IPC-Peru (Nacional) e variação máxima de 50% da taxa de câmbio do dólar americano (média SBS). Porém, após o
fechamento financeiro, a concessionária argumentou perante a entidade que havia conseguido o refinanciamento em novos soles, e aplicou um parâmetro final de 100% do IPC-Peru (Nacional), sendo este aceito
pela entidade. Portanto, a fórmula de atualização utilizada não estava correta desde o início da exploração (05/10/2013).

Da mesma forma, constatou-se que em decorrência de negociação direta, a entidade regularizou a receita de pedágio à concessionária no período de 2 de julho a 4 de outubro de 2013, para o qual também utilizou
a referida fórmula de reajuste incorreta. Consequentemente, estas situações beneficiariam a concessionária com maiores rendimentos de taxas no valor de 5/0,20 '739.527,00.

Por outro lado, verificou-se que, face ao cálculo incorreto na atualização tarifária, a entidade não aplicou à concessionária a penalidade prevista no contrato, desde o início da exploração até a data de corte (30 de
janeiro de 2017). ). ), pelo valor de US$ 1.214.000,00, o que constitui prejuízo econômico para a entidade.

Em relação ao particular, temos:

Através do Ofício LAMSAC-MML nº 121-2010 de 30/12/2010139, a concessionária credenciou-se ao Gerente Adjunto de Gestão de Contratos
do GPIP Private Participation o fechamento financeiro, apresentando uma estrutura de financiamento que era constituída por um Capital Social de S/.248.927.225,00 e uma Dívida de US$ 571.200.000,00,
que representavam 13% e 87% respectivamente do financiamento total do projeto.
Em relação ao exposto, por meio do Ofício nº 359-2010-MML-GPIP/GCPP de 30/12/2010140, o referido Vice-Gerente aprovou a qualificação da OAS INVESTMENTS LIMITED
como Credora Permitida do Projeto Linea Amarilla e concedeu sua autorização para a constituição das garantias, verificando se os termos e condições dos Contratos de Garantia estão sujeitos ao disposto no
contrato, credenciando assim o encerramento financeiro no prazo máximo estabelecido conforme Ofício n.º 338-2010-MML-GPIP- SGCPP de 12.09.2010.141

Nesse sentido, conforme cláusula 9.9 do contrato, observa-se que a fórmula de reajuste a ser aplicada é a indicada: “A alíquota será reajustada anualmente tendo como parâmetros mínimos variação de 50%
do IPC-Peru
máximo de 50%, variação da taxa de câmbio do dólar norte-americano (média SBS), A fórmula de reajuste N corresponderá à estrutura de financiamento obtida

“Para a data do Fechamento Financeiro deverão ser respeitados os limites acima indicados.”
Contudo, com o propósito de atualizar o
avaliar a concessionária com a Carta LAMSAC-MML-N° 148-2012 de 10.05.2012142 e assunto Fechamento Financeiro - Refinanciamento, indicado ao Gerente do GPIP, Domingo Arzubialde
Elorrieta: "(...) que, o valor total do o financiamento obtido no âmbito da referida operação é 100% em moeda local (Nuevos Soles) e equivale à soma do SI.

1 '395.400,00 (um bilhão trezentos e noventa e cinco mil quatrocentos e 00/100 novos soles) (sic)".

Da mesma forma, através do Ofício LAMSAC-MML-N°169-2012143 de 04/12/2012, a concessionária informou ao referido Gestor do GPIP que, "(...) o valor total do financiamento obtido em 28 de junho
de 2012 para "The Yellow O Projeto da Linha é 100% em moeda local (Nuevos Soles), o parâmetro final da fórmula de reajuste a ser aplicada à taxa será de 100%
da variação do IPC¬Peru." Neste sentido, cabe destacar que os referidos ofícios revelam-se intempestivos ao fechamento financeiro credenciado pela entidade através do Ofício nº 359-2010-MML-
GPIP-SGCPP de 30.12.2010144 e ratificado através do Ofício nº. 235-2011-MML- GPIP de 18/07/2011145, além de manter a estrutura financeira do
encerramento financeiro, porém, com ofício LAMSAC -MML-N° 029-2013 de 07/02/2013146, comunicou o resultado da aplicação da fórmula que resultou numa portagem de 5/.3,30 sem IVA

Através do Ofício LAMSAC-MML-N° 145-2013 recebido em 12/08/2013147, a concessionária informou ao Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP que o resultado da aplicação da fórmula de
reajuste tarifário para início da exploração estava conforme sobre:

“Nesse sentido, informamos que a portagem resultante da aplicação da referida fórmula equivale à soma de S/.3,37 (Três e 37/100 Novos Soles). A referida portagem foi reajustada tendo em conta as
seguintes premissas:

2.- Aplicou-se a fórmula de reajuste prevista na Cláusula 9.9. com base nos parâmetros indicados na letra da referência a), ou seja, 100% da variação do IPC Peru (...)

5.- O IPC do Peru publicado pelo INEI para os anos de 2009, 2012 e 2013 foi aplicado como fator de reajuste. Para os anos de 2010 e 2011 foi aplicado o IPC de Lima publicado pelo INEI, uma vez que a
referida entidade não publicou naquele
período t,Q o CPI Peru (...) Assim sendo, a partir da data de início da Exploração a Tarifa a ser cobrada pela CONCESSIONÁRIA através das Unidades de Pedágio Existentes será equivalente à soma de
W.4.00 (Quatro com 00 /100 Nuevos Soles) por cada eixo colecionável".

Consequentemente, nota-se que a entidade permitiu que a concessionária utilizasse o parâmetro de variação de 100% do IPC Nacional, apesar de o contrato indicar a utilização de uma variação mínima
de 50% do IPC - Peru (Nacional) e um valor máximo de variação de 50% da Taxa de Câmbio divulgada pela Superintendência de Bancos e Seguros (SBS), correspondente à estrutura financeira do
fechamento financeiro, o que foi comprovado pelo Ofício LAMSAC-MML nº 269-2013 recebido em 17/12/2014148 , onde afirma que a tarifa seria de 51,4,00 novos soles.
Posteriormente, por meio do Ofício LAMSAC-MML nº 031-2014 de 02.07.2014149, a concessionária informou ao Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP, e ao Sr. Janeiro de 2014 utilizando
como parâmetro 100% da variação do IPC Peru (Nacional), também através do Ofício nº 132-2014-MML-GPIP150 de 19/03/2014, o Gestor do GPIP enviou o
Relatório nº 060 ao referido Secretário Geral -2014-MML-GPIP-SGCPP151 do Sr. Carlos Fernando Steiert Goicochea da Subgestão de Contratos com Participação Privada, que continha o parecer
econômico-financeiro do reajuste tarifário que concluiu:

“A fórmula de reajuste tem como variável determinante 100% da alíquota do IPC Nacional, pois a Estrutura do Contrato de Concessão é de 100% em novos soles.”

A este respeito, salienta-se que o Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta Gerente do GPIP e o Sr. David Adolfo Palacios Valverde Secretário Geral Permanente da Invermet não levaram em
consideração a estrutura de financiamento do fechamento financeiro e a fórmula de reajuste estabelecida no contrato para o atualização da tarifa de pedágio.

Além disso, o Sr. Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente do GPIP, o Sr. Carlos Fernando Steiert Goicochea, Gerente Adjunto de Gestão de Contratos

com Participação Privada do GPIP, o Sr. David Alfonso Palacios Valverde, Secretário Geral Permanente e a Sra. correspondente de acordo com o mecanismo de reajuste" estabelecido no contrato desde que
tenha sido verificada a aplicação de um valor de pedágio diferente daquele correspondente ao mecanismo de reajuste do contrato no período
de 5 de outubro de 2013 a 18 de janeiro de 2017, num total de 1214 dias.

Ressalta-se que os reajustes tarifários foram comunicados ao Gerente do GPIP Sr. Jaime Villafuerte Quiroz conforme evidenciado pelo ofício LAMSAC-MML N° 042-2015 de 05/02/2015152 bem
como pelo Ofício 081-2016-
INVERMET-AFP de 16 de fevereiro de 2016153, e também Ata de implementação do reajuste tarifário correspondente ao mês de fevereiro de 2016 de 29/02/2016154, o que corrobora que o referido
gestor estava ciente das atualizações que estavam sendo feitas.155

Por outro lado, nota-se que a concessionária iniciou polêmica devido ao aumento de custos e perda de receitas derivadas do atraso no início da exploração a partir de 02/07/2013, de acordo com o previsto
no contrato, a partir apenas de 10 /05/2013. que através da Ata de Fechamento de Negociação Direta de 20.10.2014156, a entidade através do Sr. Jaime Shimabukuro Maeki Gerente do GPIP e da Sra.
Daniella Canales Hernandez Gerente Adjunta de Contratos com Participação Privada do GPIP, deliberou:

“Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor receita de arrecadação em razão do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada através das unidades de pedágio
existentes.”

Por este motivo, a concessionária através do Ofício LAMSAC-MML nº 598-2014 de 11 de dezembro de 2014157, comunicou ao Gerente do GPIP, Sr. Jaime Shimabukuro Maeki com cópia para a
Sra. a partir de 14 de dezembro cobrará a tarifa de S/0,4,50 para todos os tipos de transporte. Com o qual o contrato foi celebrado através da Ata de Fechamento de Direct Deal de 20 de outubro de
2014.

Da mesma forma, a concessionária foi reconhecida com o valor de US$ 5.720.945,00, que equivale a S/. 16.021.845,00 sem IVA incluído. O referido pagamento, de acordo com o Tratamento Direto, foi
reconhecido através de um aumento da taxa em dezembro de 2014 e em fevereiro de 2016, tendo este último sido reprogramado até ao início da exploração da Secção II.

No entanto, verificou-se que a entidade utilizou uma taxa ajustada apenas com o parâmetro 100% do IPC Nacional, cujo valor é 51,3,39 sem IVA, resultando num rendimento de S/.16.021.845,00 sem
IVA, em vez de utilizar a taxa definida como aquele "a ser cobrado a partir da data de início da exploração e que deve ser equivalente ao valor ajustado ao último dia do mês anterior a essa data,
tomando como base a Portagem de Tres y 00/100 (S /. 3,00) mais o IVA, pelo que um reajuste calculado a partir de 30/06/2013 correspondeu, com os parâmetros estabelecidos no contrato de concessão
(IPC Nacional e Taxa de Câmbio), uma vez que a liquidação do fundo de titularização ocorreu em 01.07.2013.
Consequentemente, ao realizar o
O cálculo utilizando os parâmetros estabelecidos no contrato de concessão apresenta uma taxa de S/.3,13 sem IVA, o que resultou num reconhecimento estimado de S/.3,13. 9.613.653,00 sem IVA.

Diante desta situação, deveriam ter sido aplicadas as penalidades exigidas pela Tabela de Penalidades do Anexo XIII do Contrato de Concessão, que dispõe:

- ANEXO XIII
-ANEXO: PENALIDADES APLICÁVEIS AO CONTRATO
(.«.)
Tabela nº 6: Penalidades referidas na Cláusula IX do Contrato: Pedágio e Tarifa 158

Valor da Cláusula Contratual


(US$) Descrição da penalidade Critérios de Aplicação (—)
(-.«) (-.) (—)
9.13 1000 Aplicação de um valor de portagem diferente Todos
os dias

De acordo com o Relatório de Auditoria n.º 303-2017- CG/MPROY-AC, relacionado com a atualização incorreta das taxas através de um parâmetro que não correspondia, provocou uma diferença superior
a S/.0,20 relativamente à taxa aplicada no início do ano. a exploração até a atualização correspondente a janeiro de 2015, o que representou maior rendimento à concessionária por parte de S/. 14 '331.334,00
sem incluir IVA, da mesma forma, ao reconhecer à concessionária o menor rendimento por atraso no início da cobrança da taxa reajustada, a entidade reconheceu um rendimento maior à concessionária no
valor de S/. 6.404.193,00, detalhado a seguir:

Tabela nº. 07

Benefícios adicionais da Concessionária pela aplicação de tarifa maior por reajuste incorreto 159

Período de alteração da taxaTaxa aplicada (SIM) Taxa estimada


Comissão (SIM) Excesso de renda
Querido
(Sim.)
Desde 5 de outubro de 2013 160
Veículo leve 3,00 3,80
Transporte público 3,00 3,80
Veículo pesado (por eixo
colecionável) 4,00 1.718.235.890
De 29 de dezembro de 2013 a 13 de dezembro de 2014
Veículo leve 4,00 3,80 13.409.030
Veículo pesado (por eixo
colecionável) 4,00 3,80
De 14 de dezembro de 2014 a 31 de janeiro de 2015
Veículo leve 4,50 4,30 Veículo pesado (por
1.783.686
eixo
colecionável) 4,50 4,30
Excesso Total Estimado (S/) Renda
com IVA Excesso Total 16.910.974
Estimado (Sim) sem IVA Renda
14.331.334

Elaboradas pela Comissão de Auditoria, referem-se como fonte ao Ofício LAMSAC-MML-N° 001-2017 de 01/04/2017. 161

Tabela nº 08 162
Excesso de indenização atribuída à concessionária por reajuste incorreto de pedágio

Períodos cálculo de
tarifários de 2 de julho a 4 de outubro de 2013 Compensação com pedágio aplicado S/.3.39
(para) Comissão Estimada com
de Compensação de Pedágio 9.3.13
(b) Compensação excedente estimada (Sim.) (b) - (b)
Transportes Públicos 2 729 486 209 341 2 520 145
Veículo Leve 33 296 322 2 553 700 30 742 622

Veículo pesado (por eixo tributável) 27 985 070 24 339 919 645 151
Receitas de cobrança de portagens 64 Sim. 010 878 57 602 686 6 3 408 193

Elaborados pela Comissão de Auditoria, referem-se como fonte ao Relatório Final “Revisão dos arquivos e documentação anexa relativa aos trabalhos realizados no projeto Vía Parque Rímac” do Consultor
Jorge Tantaleán G.
Pedido IV: Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor arrecadação de arrecadação em razão do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada através das unidades de
pedágio existentes. Projeto Linea Amarilla (Projeto Va Parque Rímac). Agosto de 2014163

Da mesma forma, a não execução da pena ao co


concessionária pela “Aplicação de valor de pedágio diferente do correspondente conforme mecanismo de reajuste” no período de 5 de outubro de 2013 a 18 de janeiro de 2017, perfazendo um total de 1.214
dias, causou prejuízo econômico à entidade de US$ 1.214.000,00.

Os eventos descritos teriam ocorrido devido a


que os servidores públicos da entidade permitiram que a concessionária atualizasse o
tarifa com fórmula de reajuste não prevista no contrato de concessão e beneficia de maiores receitas e não aplicação de penalidades. V.-
FUNDAMENTOS QUE JUSTIFICAM O PEDIDO CONTRA ANDRE GIAVINA BIANCHI
5.1.- TENTATIVA ESPECÍFICA

Pelo Dispositivo nº 33, de 6 de agosto de 20202i2, a suposta prática do crime de


COLUSÃO AGRAVADA, na qualidade de CÚMPLICE, pela sua participação nos eventos relativos à subscrição do Aditivo nº 1 ao Contrato de Concessão
do Projeto Linea Amarilla 2013:

ANDRE GIAVINA BIANCHI


Da qualidade de
membro da Concessionária
LAMSAC Andre Giavina Bianchi, foi nomeado Gerente
Geral da Companhia Línea Amarilla SAC, através da Assembleia Geral de Acionistas de 10 de maio de 2010, ocupando o referido cargo até 12 de maio de 2014213.

No âmbito de qualquer etapa de contratação ou operação, a execução do Projeto Linea Amarilla consistiu na construção, operação e manutenção no
de novas estradas, a modalidade de contratação foi Parcerias Público-Privadas regulamentadas pelo Decreto Legislativo 1.012.

O que cabe à redação da infração penal quando se refere à “(..) contratação e aquisição de bens, obras ou serviços, concessões ou qualquer operação realizada pelo
Estado (X. Sendo que, no caso específico, aplica-se a modalidade de associações público-privadas para a construção do Projeto Linea Amarilla em favor do Município Metropolitano de Urna; operação
semelhante às mencionadas acima.
Fraude por acordo Andre Giavina Bianchi, teria acertado com funcionários e servidores da Prefeitura Metropolitana de Lima, com o objetivo de que seu cliente, LAMSAC, fosse favorecido ilegalmente
com a assinatura do Aditivo nº 1; Neste contexto, Andre Gavina Bianchi, juntamente com Wu Yong Le, reuniram-se com José Miguel Castro Gutiérrez, a fim de acordar a forma como seria obtida a
compensação ilegal de US$ 81 milhões pelo aumento de novas obras.

O referido gerou consequências econômicas nefastas para o patrimônio da Prefeitura Metropolitana de Lima, uma vez que os efeitos do Aditivo nº 1 continuam até o momento.

Intervenção direta ou indireta devido à sua posição em 2009, o Através do contrato de concessão “Projeto Linea Amarilla” datado de 12 de novembro,
projeto da Linea Amarilla foi adjudicado em concessão à concessionária LAMSAC, o contrato de concessão foi assinado por Lucy Giselle Zegarra Flores na qualidade de Gestora de Promoção de
Investimentos da Prefeitura Metropolitana de Lima, e Valfredo de Assis Ribeiro Filho Gerente Geral da LAMSAC.

O referido contrato foi modificado através do Aditivo. Nº 1 de 13 de fevereiro de 2013, assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta — Gerente Municipal do MML, e André Giavina Bianchi — Gerente
Geral da LAMSAC e Wu Yong Le — Representante da LAMSAC.
Sobre o grau de
a participação do
do arguido André Giavina Binachi tem o estatuto de estranho no desenvolvimento da prática do crime de conluio descrito, pelo que o grau de participação imputável é o de cúmplice.

Na doutrina, o crime de conluio é conhecido como crime de encontro em que participam o intraneus (funcionário ou servidor público) e o estranho (particulares); sendo que os terceiros interessados têm
a qualidade de cúmplices do crime.

Pelo Provimento nº 37, de 22 de setembro de 2020214, a previsão de formalização de inquérito preparatório foi ampliada por Provimento Superior, contra o investigado ANDRE GIAVINA BIANCHI a
suposta prática do crime de COLUSÃO AGRAVADA, na qualidade de CÚMPLICE, por sua participação nos seguintes fatos :

"a.- É atribuído a ANDRÉ GIAVINA


BIANCHI, na qualidade de representante da empresa LINEA AMARILLA SAC
LAMSAC, tendo acordado com MIGUEL ENRIQUE PRIALÉ LIGAS e DIEGO MARTIN FERRÉ MURGUÍA, na qualidade de funcionários públicos da Prefeitura Metropolitana de Lima, a fim de favorecer
seus clientes em relação aos trabalhos do "Projeto Linea Amarilla”, especificamente no que se refere para o

assinatura da Ata de Acordo de 20 de maio de 2011, para que sua conduta possa ser enquadrada no disposto e sancionada no artigo 3.840 do Código Penal, modificado pelo artigo 20 da Lei nº 26.713,
publicada em 27 de dezembro de 1996.

b.- ANDRÉ GIAVINA BIANCHI, na qualidade de representante das empresas OAS e LÍNEA AMARILLA SAC — LAMSAC, é atribuído a ter acordado com DIEGO MARTIN FERRÉ
MURGUÍA, na qualidade de funcionário público da Prefeitura Metropolitana de Lima, a fim de favorecer seus representantes em relação aos trabalhos do “Projeto Linea Amarilla”, especificamente no que diz
respeito à assinatura da Ata nº 08 – Variação do Cronograma de Avanço Físico de Obra e Execução de Obra de 16 de dezembro de 2011, por “ portanto sua conduta pode ser enquadrada nas disposições e sanções do
artigo 3.840 do Código Penal, modificado pelo artigo único da Lei nº 29.758, publicada em 21 de julho de 2011.”

Da mesma forma, por meio do referido dispositivo tributário, a denúncia específica contra o investigado ANDRE GIAVINA BIANCHI foi especificada no Dispositivo nº 31, de
25 de fevereiro de 2020, pela sua participação nos seguintes eventos:

“Que, com relação ao FATO 02, constante da Disposição de Formalização e Continuação da Investigação Preliminar, sobre Reajuste de Pedágio, é atribuído ao investigado ANDRÉ GIAVINA BIANCHI, na
qualidade de Gerente Geral da Empresa Línea Amarilla SAC (LAMSAC ), no período de 10 de maio de 2010 a 12 de maio de 2.114, tendo acertado com dirigentes e servidores públicos da Prefeitura
Metropolitana de Lima, com o objetivo de que seu cliente, a empresa Línea Amarilla SAC LAMSAC, seja favorecida ilegalmente no reajuste da portagem,
nomeadamente com a validação do parâmetro IPC Nacional (Índice de Preços no Consumidor) como única fórmula de reajuste da tarifa em detrimento do Estado e contrariando o disposto no Contrato de
Concessão do Projecto Linea Amarilla (artigo 9.9 J, para o qual , os investigados Susana Villarán De la Puente e José Miguel Castro Gutiérrez, aos quais se atribui terem concordado com os diretores da
construtora OAS SA (Sucursal Perú) e LAMSAC, teriam ordenado aos funcionários municipais da corporação que aquiescessem com relação ao processo
administrativo observações, que possibilitam o reajuste da alíquota com base em 100% do IPC Nacional, uma vez que receberam dinheiro ilícito pela sua campanha de não cassação e reeleição, tendo, portanto,
"aplicado fórmula ilegal no reajuste do pedágio do referido O projeto gerou um impacto significativo no interesse público.”

A participação atribuída a ANDRÉ GIAVINA BIANCHI é estranha ao desenvolvimento da prática do crime de conluio agravado descrito, pelo que o grau de participação imputável é o de cúmplice, uma vez
que na doutrina o crime de conluio é conhecido como crime de encontro em que participam os intraneus (funcionários ou servidores públicos) e os extraneus (particulares); sendo que os terceiros interessados
têm a qualidade de cúmplices do crime.

Consequentemente, a participação do investigado ANDRE GIAVINA BIANCHI, conforme indicado pelo Dispositivo nº 33 de 06 de
agosto de 2020215 e Provisão nº 37 de 22 de setembro de 2020216, em resumo trata dos seguintes fatos:
ANDRE GIAVINA BIANCHI
FATO N° 1 Assinatura da Ata de Acordo de 20 de maio de 2011. Artigo 3.840 modificado pelo artigo 2º da Lei nº 2.6.713, do
Código Penal,
publicada em 27 de dezembro de 1996.
Assinatura 08 — do Minutos .N°
Alteração do Cronograma de Avanço Físico de Obra e Execução de Obra de 16 de dezembro de 2011. Artigo 384° do Código
Penal,
modificado pelo artigo único da Lei nº 29.758, publicada em 21 de julho de 2011.
Assinatura do Aditivo nº 1 a. Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla datado de 13 de fevereiro de 2013. Código Artigo 384° do
Penal,
modificado pelo artigo único da Lei nº 29.758, publicada em 21 de julho de 2011.
FATO N° 2 Reajuste da tarifa de pedágio. modificado pelo artigo Artigo 384° do Código Penal,
único da Lei nº 29.758, publicada em 21 de julho de 2011.

TIPIFICAÇÃO

Pelo Dispositivo nº 33, de 6 de agosto de 2020217, foi decidida a formalização da investigação preliminar contra ANDRE GIAVINA BIANCHI, na qualidade de CÚMPLICE, pela suposta prática do crime de
COLUSÃO AGRAVADA, previsto no parágrafo segundo do artigo 384 do Código
Penal, cujo crime em vigor à data dos factos era o seguinte:

Artigo 384° modificado pelo Artigo Único da Lei nº 29.758, publicado em 21 de julho de 2011, cujo texto é o seguinte:
“Artigo 384 – Conluio simples e agravado
O funcionário ou servidor que, intervindo direta ou indiretamente, em razão do seu cargo, em qualquer fase das modalidades de aquisição ou contratação pública de bens, obras ou serviços, concessões ou
qualquer operação da responsabilidade do Estado, outorgue com o os interessados praticarem fraude ao Estado ou entidade ou órgão do Estado, nos termos da lei, serão punidos com pena privativa de liberdade
não inferior a três nem superior a seis anos.
O funcionário ou servidor público que, intervindo direta ou indiretamente, em razão do seu cargo, na contratação e aquisição de bens, obras ou serviços, concessões ou qualquer operação de
responsabilidade do Estado, mediante consulta aos interessados, fraudar pabinionalmente o O Estado ou entidade ou órgão do Estado, nos termos da lei, será punido com pena privativa de liberdade não
inferior a seis nem superior a quinze anos.

Da mesma forma, por meio do Provimento nº 37, de 22 de setembro de 2020218, foi deliberado ampliar por disposição superior a previsão de formalização de investigação preliminar, contra ANDRE
GIAVINA BIANCHI, em

CÚMPLICE, pela suposta prática do crime de COLUSÃO AGRAVADA modificado na forma da norma legal acima descrita, e, pelo crime de
COLUSÃO, previsto e sancionado no artigo 384 do Código Penal, cujo tipo jurídico vigente à data dos factos era o seguinte:

Artigo 384 modificado pelo artigo 2º da Lei nº 26.713, publicada em 27 de dezembro de 1996, cujo texto é o seguinte:
“Artigo 384.- Conluio
O funcionário ou servidor público que, em contratos, fornecimentos, licitações, concursos de preços, leilões ou qualquer outra operação similar em que intervenha em razão de seu cargo ou comissão especial, fraudar
o Estado ou entidade ou órgão estatal, nos termos da lei, concordando com os interessados nos acordos, ajustes, liquidações ou fornecimentos será punido com pena
privativa de liberdade não inferior a três nem superior a quinze anos.

5.3.- ORÇAMENTOS DE MATERIAIS

5.3.1.- EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS DE CONDENAÇÃO FUNDADOS E GRAVES PARA ESTIMAR RAZOAVELMENTE A COMISSÃO DE UM CRIME QUE VINCULA O ACUSADO
COMO AUTOR OU PARTICIPANTE DO MESMO (ARTIGO 268.A DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

De acordo com o disposto no artigo 268.º, letra a), do Código de Processo Penal, existem os seguintes elementos fundados e graves de condenação do arguido:

ANDRE GIAVINA BIANCHI


Fatos Elementos de convicção
Fato 1: Aditivo nº Projeto Linea Amarilla: 1 do
EECC nº 1: Cópia simples do Relatório nº 136-2015-EF/68.01, de 7 de julho de 2015, sobre o parecer do MEF sobre o projeto
Aditivo nº 02, que indica que com o Aditivo nº 1,

para) André Giavina Bianchi e Valfredo de obrigações econômicas foram estabelecidas para serem cumpridas pelo
Assis Filho, representantes do Projeto Ribeiro MML ao prever que a operação será do município
Rio Verde; Ou seja, o MML
As empresas da Línea Amarilla SAC alocam recursos públicos para cumprir esta
e a OEA teria concordado com uma obrigação, configurou a possisitbo ilidade comqufuanl cionários do MML de co-financiar o trabalho de a
mencionado.219
finalidade de dfaevorecer a EECC nº 2: Cópia simplesddeolesContrato de Concessão do
representado em relação à obra do
“Projeto Linea Amarrilla, datado de 12 de novembro de 2009, por meio do qual o Poder Concedente transfere à
Concessionária o
Amarilla", especificamente o poder de construir e explorar o Projeto Linea Amarrilla, para
referente à assinatura da Ata de
Contrato de prazo de concessão de 30 anos.22°
20 de maio de 2011. EECC nº 3: Cópia simples da Ata de Acordo datada de 20 de maio de 2011
(incorretamente declarada 2001), através do
b) André Giavina Bianchi, que estabelece obrigações que foram executadas antes do
qualidade de representante signatário do Aditivo nº 01, como a autorização para o
o repasse financeiro da empresa Línea Amarilla da Construtora OAS para a INVEPAR e o
SAC, teria sido acordada uma mudança de nome do projeto para Vía Parque Rímac.221 com
funcionários do MML.
objetivo de fadveorecer o EECC nº 18: Cópia simples ddeole Relatório de Auditoria nº 303-
representado em relação à 2017-CG/MPROY-AC (Auditoria de Conformidade Municipal
obra do “Projeto Linea Metropolitana de Lima), do período de 1º de março de 2009 a 31 de Amarilla”, especificamente de agosto de 2016, a fim de determinar a razoabilidade em relação à assinatura
econômico-financeira, técnica e jurídica das notificações à Ata nº .08 Variação do contrato de concessão, bem como a aplicação e reajustes do cronograma de pedágio do “Projeto Linea Amarilla”, e
no qual foi concluído o Andamento Físico da Obra e concluiu-se que os eventos descritos constituíram uma Execução de Obra de 16 descumprimento de regulamentações municipais, APP, SNIP e de
dezembro de 2011. Contratos estaduais e causaram o benefício ao

revendedor.222
c) André Giavina Bianchi,
teria concordado com o EECC No. 32: Documento. Cópias autenticadas do Aditivo nº. funcionários
e servidores 01-- Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla datado
público do MML, com o dia 13 de fevereiro de 2013, assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta finalidade
da sua — Prefeitura Metropolitana de Lima; André Gavina Bianchi
quem representa, LAMSAC, é Línea Amarilla; Wu Yong Le - Representante da Linea Amarilla,
favorecido ilegalmente pelo qual o Poder Concedente e a Concessionária concordam com o com a
assinatura da alteração de diversas cláusulas do contrato de concessão.223
Aditivonº 1. EECC nº 31: Cópia autenticada da Ata de Convênio nº 08 -Contrato de Concessão do projeto Linea Amarilla, datado de 16 de dezembro de 2011, assinado entre Diego Martín Ferre
Murguía, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, e André Giavina Bianchi, como representante da LAMSAC, por meio do qual o contrato foi modificado substancialmente em relação ao
reescalonamento, tanto do cronograma de liberação dos bens da concessão, quanto do andamento físico da obra.az4

Anexo 11 (74): Ata da Assembleia Geral de Acionistas de 10 de maio de 2010, pela qual André Giavina Bianchi foi nomeado Gerente Geral da Companhia Línea Amarilla SAC, ocupando o referido cargo
até 12 de maio de 2014.225
Anexo nº 21 (84): Acordo do Conselho nº 272, de 26 de junho de 2009, pelo qual fica determinado que para a incorporação do projeto Rio Verde eliminaram a obra da COSAC localizada no trecho 1 da área
de da concessão, o que constituiu fator de concorrência estabelecido na declaração de interesse da Iniciativa Privada.226

Anexo nº 22 (90): Denúncia apresentada pela Procuradoria do MML. Relatório da Comissão de Investigação sobre a Execução do Contrato de Concessão da Linea Amarilla/Vía Parque Rímac, seus
Aditivos, atas de Direct Deal e Constituição, Execução de Fideicomisso-Administração LAMSAC/MML; incluindo os processos de Desapropriação realizados e os acontecimentos relatados pelos IDL
Reporters". — Secretário Geral do Conselho.227
N° EECC: Registro de transcrição datado de 16 de junho de 2021, da parte pertinente do “RECTO DE DECLARAÇÃO DE COLABORADOR EFETIVO IDENTIFICADO COM CÓDIGO Nº 105-2019,
de 26 de janeiro de 2021 (tarde) (04 páginas).

Fato 2: Reajuste da tarifa


os pedágios
das faixas
administrado pela empresa
LAMSAC:

André Giavina Bianchi


teria concordado com
funcionários
e servidores
público do município
Metropolita de Lima, com o
propósito que representada, a
empresa
Linea Amarilla SAC - LAMSAC,
ser favorecido ilegalmente em o
reajuste
do pedágio,
especificamente com o
Validação de parâmetros IPC
(Índice de Preço Consumidor)
Nacional como
única fórmula para reajuste do tarifa
em detrimento do Estado e | violando
as disposições do
o Contrato de Concessão de
Projeto Linea
Amarilla(seção 9.9.).

Nº EECC: Registro de transcrição datado de 16 de junho de 2021, da


parte relevante do "ATO DE DECLARAÇÃO DE COLABORADOR
EFICAZ IDENTIFICADO COM CÓDIGO N° 105-
2019, datado de 27 de janeiro de 2021. (04 páginas).

Anexo nº 15: “Cópias do Arquivo nº 0031-2017-6-


5201-JR"

Resolução nº 04, de 20 de fevereiro de 2019, Sentença Nº 1-


2019. Arquivo nº 00031-2017-7-5201-JR-PE-
02.

Ofício nº 774-2013-MML-GPIP, de 27 de agosto de


2013. Exigimos suporte técnico, econômico e legal
sobre reajuste de pedágio.
Carta LAMSAC-MML-N° 154-2013. Ajuste de taxa. Carta
nº 818-2013-MML-GPIP, dirigida ao Gestor General da
LAMSAC, André Giavina Bianchi. Início de exploração do
trabalho.
Carta LAMSAC-MML- N° 169-2012 de 5 de dezembro
de 2012, dirigido ao MML. Ajuste de taxa.
Carta LAMSAC-MML-N° 029-2013 de 7 de fevereiro,
2013, direcionado a prefeitura metropolitana de Lima.
Fórmula de reajuste tarifário.

Anexo nº 10 (53): Carta LAMSAC-MML-nº 145-2013 recebida em 12/08/2013. Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima
Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de Investimentos Privados. Reajuste tarifário (Anexo 66).

ANEXO Nº 10 (13). Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC Anexo nº 10 (46): Ofício nº 338-2010-MML-GPIP-SGCPP de 12.09.2010, assinado por Carlos Hurtado Vásquez
Gerente Adjunto de Investimentos com Privados Participação, dirigida ao Gerente Geral da LAMSAC, André Giavina Bianchi; referente à data de constituição do contrato de fideicomisso de
cobrança. (Apêndice 57)

Anexo nº 10 (47): Carta LAMSAC-MML nº 121-2010, de 30.12.2010, assinada por André Giavina Bianchi Gerente Geral da LAMSAC, dirigida ao MML, com o objetivo de credenciar o
encerramento financeiro do projeto da linea amarilla . (Apêndice 60)
Anexo nº 10 (48): Ofício nº 359-2010-MML-GPIP-SGCPP de 30 de dezembro de 2010, assinado por Carlos Ricardo Vásquez, Gerente Adjunto de Gestão de Contratos com Participação Privada. Solicitam
autorização para constituir garantias do contrato de concessão em favor da empresa OAS INVESTMENTS LIMITED (Anexo 61).

Anexo nº 10 (50): Carta LAMSAC-MML-nº 148-2012 de 10.05.2012, assinada por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC. Fechamento Financeiro (Anexo 63).

Anexo nº 10 (51): Carta LAMSAC-MML-N°169-2012, assinada por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigida ao Município de Lima Metropolitana, com atenção
a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de Private Investimento. Fórmula de reajuste tarifário (Anexo 64).

Anexo nº 10 (52): Carta LAMSAC -MML-N° 029-2013 de 07/02/2013, assinada por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigida ao Município da Região
Metropolitana de Lima, com atenção a Domingo Arzubialde, Gestor de Promoção do Investimento Privado. Reajuste tarifário (Anexo 65).

Anexo nº 10 (53): Carta LAMSAC-MML-nº 145-2013 recebida em 12/08/2013. Assinado por André Glavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima
Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de Investimentos Privados. Reajuste tarifário (Anexo 66).

Anexo nº 10 (54): Através do Ofício LAMSAC-MML nº 187-2013, de 04/10/2013, a LAMSAC informou ao GPIP-MML que a partir de 05/10/2013, data de início da exploração da Concessão, irá
cobrar de cada posto de pedágio uma taxa de S/.4,00 para veículos "leves"; e para política comercial S/.3,00 para
transporte público e S/0,3,00 por eixo para veículos pesados. Políticas Comerciais de aplicação da alíquota (Anexo 70).

Anexo nº 10 (55): Carta LAMSAC-MML nº 269-2013 recebida em 17/12/2014, assinada por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigida ao Município da Região Metropolitana de
Lima, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção do Investimento Privado. Padronização da tarifa cobrada na Seção 1 (Anexo 71).

Anexo nº 10 (56): Carta LAMSAC-MML nº 031-2014 de 07/02/2014, assinada por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigida ao Município da Região Metropolitana
de Lima, com atenção a Domingo Arzubialde , Gerente de Promoção de Investimento Privado. Reajuste tarifário (Anexo 72).

Anexo nº 10 (56): Ofício nº 132-2014-MML-GPIP de 19/03/2014, assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente de Promoção de Investimentos Privados dirigido a David Palacios Valverde, Geral
do Secretário Permanente INVERMET sobre reajuste
Tarifa Metropolitana de Investimento – Contrato de Concessão do Projeto Via Parque Rímac. (Apêndice 74).

Anexo nº 10 (62): Carta LAMSAC-MML nº 042-2015 de 05/02/2015, assinada por Wu Yong Le, Representante da Línea Amarilla SAC, dirigida a Prefeitura Metropolitana de Lima, com
atenção ao Sr. Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados; Assunto: Reajuste tarifário (Anexo 79).

Anexo nº 10 (63): Ofício 081-2016-INVERMET-AFP de 16 de fevereiro de 2016. Assinado por Guillermo Gonzales Criollo, Secretário Geral Permanente do Fundo Metropolitano de Investimentos
INVERMET, dirigido a Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, Assunto: Reajuste
Tarifa. (Apêndice 80).

Anexo nº 10 (64): Ata de implementação do reajuste tarifário correspondente ao mês de fevereiro de 2016 datada de 29/02/2016, assinada por Damião Moreno Tavares, Gerente Geral Línea Amarilla
SAC; Jaime Viliafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados do MML e Carlos Magno Jobim, Representante da Línea Amarilla SAC (Anexo 81).
EECC N°: Lei de Obtenção de Informações de Código Aberto
datado de 11 de janeiro de 2021, por meio do qual o
Relatório Adjunto nº 001-2020-DP/AMASPPI: “Empresas, due diligence e direitos humanos: o caso da Línea Amarilla” elaborado por
representantes da Provedoria de Justiça.228
Prognóstico de Penalidade EE.CC N° 202: Relatório nº. 000783-2019-AF-
CTA/MIGRAÇÃO de 27 de agosto de 2019, expedido pela Superintendência
Nacional de Migração, que anexa o
Ficha Cadastral nº 000657649 de ANDRE GIAVINA BIANCHI que indica a data de nascimento como 27/04/1973, que atesta que o investigado
tinha 38 anos, em 2011.229
N° EECC: Certidão de Registo Criminal n.º 4121164, onde se verifica que ANDRE GIAVINA BIANCHI não regista antecedentes criminais
criminosos em território nacional, o que permitirá determinar a pena a ser aplicada aos investigados.
Perigo Processual EECC nº 223: Ofício nº 11496-2019-SCG/PNP/DIRAStNT/OCN-INTERPOL-
DEPINPRO3 datado de 15 de janeiro de 2020, emitido pelo
Chefe do Departamento de Processamento Internacional - OCN
INTERPOL Lima, por meio da qual envia a mensagem OCN
INTERPOL Brasília-Brasil onde é relatado que André Giavina
Bianchi pode estar localizada no estado da Bahia.2"
Nº EECC: Documento de comparecimento datado de 25 de outubro. de 2019,
realizada pela Direção Geral de Defesa Pública, para assumir a defesa
técnica do investigado André Giavina
Bianchi.131
EE.CC nº: Ofício nº 000560-2020-GG/MIGRAÇÃO datado

27 de novembro de 2020, expedida pela Superintendência


Agência Nacional de Migrações, que informa o movimento migratório do acusado Andre Gavina Bianchi, que credencia sua facilidade de
deslocamento para diversos países, e onde se constata que sua esposa Priscila Lotufo Giavina Bianchi possui nacionalidade e residência brasileira.232
Nº EECC: Taxas de notificação da AM nº 2118-2018 do
pasta de promotoria 06-2018, enviada à República Federativa do
Brasil, através do qual o acusado ANDRE GIAVINA foi notificado
BIANCHI com as disposições sobre a investigação realizada contra ele, recebida em 20 de janeiro de 2020 pelo cidadão brasileiro que se identificou como Denilson, porteiro, com RG 44.451.106-4,
no endereço AVENIDA PADRE PEREIRA
DE ANDRADE, 545, APARTAMENTO. 34 B, CONDOMÍNIO ILHA DO SUL, EDIFÍCIO PESCADORES, BAIRRO BOACAVA, CEP 05469-900

SÁ0 PAULO-SP; O arguido não compareceu até à data em território nacional, nem foi nomeado defensor para o representar.233
EECC nº: Registro de transferência de documentos datados de 9 de dezembro de 2021, da pasta de promotorianº 03-2018 por meio da qual são transferidas as cobranças de notificação da AH Na 2086¬2018
enviadas à República Federativa do Brasil, pela qual o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI em 3 de fevereiro de 2020, tomou conhecimento das disposições relativas à investigação realizada contra ele, no
endereço RUA LAIANA, 793/05470 000/SÃO PAULO/SP BRASIL, não tendo comparecido em território nacional, nem nomeado advogado de defesa para representá-lo nesse processo.234

EECC nº: Documento de transferência documental datado de 9 de dezembro de 2021, da pasta de promotoria nº 03-2018 por meio do qual são transferidos os encargos de notificação da AH nº 066¬2019
encaminhados à República Federativa do Brasil, pelo qual o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI em 4 de outubro de 2019, tomou conhecimento das disposições relativas à investigação realizada contra ele, no
endereço RIJA ANUNZE N° 181, CEP.
05470010, SÃO PAULO/SP BRASIL, não tendo comparecido em território nacional, nem constituído defensor para representá-lo no referido processo.235

N° EECC: Registro fiscal datado de 26 de março de 2021, pelo qual ficou registrado que o investigado Andre Giavina Bianchi não compareceu ao procedimento marcado para o dia 26 de março de 2021, às
09h00, por meio de mecanismos eletrônicos via Google Meet plataforma, comunicada à Defensoria Pública.

N° EECC: Registro de Declaração Depoente de Juan Carlos Morón Urbina, datado de 19 de abril de 2021 - advogado do ESTUDIO ECHECOPAR que assessorou a empresa OAS em relação à iniciativa
privada de Línea Amarilla, que pode ser influenciada pelo acusado Andre Giavina Bianchi que atuou como Gerente Geral da LAMSAC, com quem relatou ter contato recente.

EECC No.: Declaração do acusado WU YONG LE, datada de 2 de junho de 2021 - Diretor Financeiro e Advogado da empresa Linea Amarilla SA,C., que pode ser influenciado por seu co- acusado
Andre Giavina Bianchi que atuou como Gerente General da LAMSAC, com quem relatou ter tido contactos recentes.

5.3.2.- QUE A SANÇÃO A IMPOSIR É MAIS DE QUATRO ANOS DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE (ARTIGO 268.8 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

No presente caso, pelo Dispositivo nº 33, de 6 de agosto de 2020236, o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI foi indiciado como COMPLICADO no crime de COLUSÃO AGRAVADA, previsto no artigo 384
do Código Penal, modificado pelo Artigo Único da Lei Nº 29758, publicado em 21 de julho de 2011. Da mesma forma, pelo Dispositivo nº 37, de 22 de setembro de 2020.237 o acusado foi indiciado como
cúmplice no crime de COLUSÃO, previsto no artigo 384 do Código Penal, modificado pelo artigo 20 da Lei nº 26.713, publicada em 27 de dezembro. , 1996. Neste
sentido, uma vez que no caso concreto se aplica a presunção de concorrência real de crimes, de acordo com o disposto no artigo 50.º do Código Penal, corresponde o somatório das penas privativas de
liberdade fixadas pelo juiz para cada um deles.

Reconhece-se que o crime indiciado de COLUSÃO AGRAVADA, modificado na forma da Lei nº 29.758, é punível com pena pena de
reclusão de seis a quinze anos, e o crime de COLLUSÃO

modificado na forma da Lei nº 26.713, é punido com pena de três


a quinze anos de privação de liberdade.

Nesse despacho, cabe analisar se, no presente caso, existe alguma situação ou circunstância particular que permita determinar a pena provável a ser imposta ao acusado no sistema de terceiros, em caso
de condenação:

A.- IDENTIFICAÇÃO DA PENALIDADE BÁSICA,

Na primeira etapa, nos termos do inciso 1º do parágrafo terceiro do art. 45-A do Código Penal “o espaço punitivo de determinação é identificado com base na pena prevista na lei para o crime e divide-o em
três partes”, sendo no presente caso o seguinte:

Crime de Pena Básica


Divisão
CONLUSO AGRAVADO
(Lei nº 29.758) 6 a 15 anos
15 x 12 = 180 meses 180 - 72/3 = 36 meses cada terço
CONLUIO
(Lei nº 26.713) 3 a 15 anos 180 — 36/3 15 x 12 = 180 meses
= 48 meses cada terço

Portanto, os terços para o crime analisado ficam assim estabelecidos:

CONLUSO AGRAVADO (Lei nº 29.758)


Terceiro Inferior 6 anos -) 9 anos Terceiro
intermediário 9 anos --> 12 anos
Terço superior 12 anos -) 15 anos

COLUSÃO (Lei nº 26.713)


Terceiro Inferior 3 anos -) 7 anos Terceiro
intermediário 7 anos -› 11 anos
Terço superior 11 anos -› 15 anos

b. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENALIDADE ESPECÍFICA


Determinada a extensão mínima e máxima da pena, bem como a distribuição dos terços de cada crime, determinaremos tempestivamente o quantum da pena específica a ser solicitada no caso
concreto.

No caso concreto não existem circunstâncias privilegiadas ou qualificadas, nem circunstâncias atenuantes ou agravantes genéricas. Isso é corroborado pela Ficha Cadastral nº
000657649 de ANDRE GIAVINA BIANCHI emitida pela Superintendência Nacional de Migrações238, onde se constata que o investigado registra sua data de nascimento como 27/04/1973, de onde se
conclui que em 2011 tinha 38 anos de idade, portanto não se configura a causa prevista no artigo 22 do Código Penal referente à responsabilidade limitada pela idade. Da mesma forma, é corroborado com a
Certidão de Antecedentes Criminais nº 4121164, onde se constata que o investigado não possui antecedentes criminais em território nacional. Nesse contexto, a pena específica deverá ser imposta no terço
inferior:

Crime Circunstâncias
Privilegiado ou
Qualificado
Circunstâncias
Genérico Sistema de
Terceiros Pena concreta a ser
imposta
CONLUSO AGRAVADO
(Lei nº 29.758) Nenhum Nenhum Terceiro inferior Entre 6 a 9 anos
CONLUIO
(Lei Na 26.713) Nenhuma Nenhuma Terço inferior Entre 3 a 7 anos

c. CRIME CONTÍNUO

Da mesma forma, no caso de diversas violações da mesma lei penal, cometidas em momentos diferentes, com atos executivos de mesma resolução penal, deverão ser consideradas como um crime
único e punidas com a pena correspondente ao mais grave.

Portanto, nos leva a concluir que, neste caso particular, a pena a ser aplicada variaria entre SEIS (06) A NOVE (09) ANOS DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE, o que excede os quatro anos de reclusão
exigidos para a emissão a medida de prisão preventiva. Portanto, em relação a esta pessoa investigada, este requisito é atendido, uma vez que existem elementos de convicção graves e fundamentados que tornam
plausível a suposta prática do ato criminoso.

5.3.3.- QUE O ACUSADO TENTA EVITAR A AÇÃO DA JUSTIÇA (PERIGO DE FUGA) OU OBSTÁCULAR A ENCONTRA DA VERDADE (PERIGO DE OBSTACULIZAÇÃO) (ARTIGO
268.0 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)
A.- PERIGO DE VÔO

1.- Artigo 269.1 do Código de Processo Penal, “as facilidades para sair definitivamente do país ou permanecer escondido”

Observa-se que o investigado ANDRE GIAVINA BIANCHI revela em seu movimento migratório múltiplas viagens a diversos países, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Bolívia,
República Dominicana e El Salvador, conforme corroborado pelo Ofício nº 000560-2020 -GG /MIGRAÇÃO de 27 de novembro de 2020, expedido pela Superintendência Nacional de Migrações.”9 Nesse
sentido, essa circunstância proporciona ao investigado a facilidade de sair do país a qualquer momento, viabilizando a manutenção da existência do perigo de o investigado viajar para qualquer destino do
mundo.

Da mesma forma, o último movimento de saída do investigado ANDRE GIAVINA BIANCHI registrado em território nacional é datado de 25 de janeiro de 2016, com status de imigração turística, com
destino ao Brasil. Nesse contexto, pode-se chegar à conclusão de que a pessoa investigada tem vontade de permanecer no exterior.

2. Artigo 269.1. do Código de Processo Penal, “Raízes Familiares”

No presente processo, o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI não comprovou ter qualquer responsabilidade familiar no país. Além disso, tendo em vista que o investigado reside atualmente no
exterior (Brasil), é razoável inferir que sua família nuclear está fora do território nacional, conforme pode ser verificado na Ficha Cadastral nº 000657649 de ANDRE GIAVINA BIANCHI emitida
pela Superintendência Nacional de Migrações240, onde se constata que sua esposa Priscila Lotufo Giavina Bianchi possui nacionalidade e
residência brasileira, o que torna mais viável a saída do acusado do país.

3. Artigo 269.2 do Código de Processo Penal, “A gravidade da pena esperada como resultado do procedimento”

A presunção de gravidade da pena refere-se ao facto de a pena a impor ser superior a quatro anos, e de pela experiência máxima o arguido procurar a condenação e a fuga, conforme consta da Quadragésima
base legal da Cassação n.º 626. -2013- Moquegua. No caso concreto, deve-se levar em consideração que a presunção referente à gravidade da pena não ocorre de forma isolada241, mas se soma a outros
elementos de perigo processual já explicados anteriormente, situação que permite determinar a presença de perigo processual.

4. Artigo 269.4 do Código de Processo Penal, “O comportamento do arguido durante o processo ou em outro procedimento anterior, no
medida que indique a sua disposição em submeter-se ao processo da justiça”

para. - Comportamento neste procedimento:

A este respeito, salienta-se que durante o rescaldo da investigação, o arguido ANDRE GIAVINA BIANCHI tomou conhecimento das disposições relativas à investigação realizada contra ele. Assim,
verifica-se que por meio da Assistência Judiciária Internacional nº 2.118-2018 enviada à República Federativa do Brasil, esta foi notificada com o Disposição
nº 13 de 13 de dezembro de 2018 e a Instrução nº 36 de 20 de dezembro de 2018, cuja notificação foi recebido no endereço AVENIDA PADRE PEREIRA DE ANDRADE, 545, APTO. 34 B,
CONDOMÍNIO ILHA DO SUL, EDIFÍCIO PESCADORES, BAIRRO BOArA VA. CEP 05469-900 SÃO PAULO¬SP, pelo cidadão brasileiro que se identificou como Denilson, porteiro, identificado
com RG 44.451.106-4, conforme se verifica na cobrança de notificação datada de 20 de janeiro de 2020242; Contudo, decorrido um tempo excessivo
desde a recepção da notificação, o arguido não compareceu em território nacional, nem nomeou advogado de defesa para o representar, o que permite concluir que não tem vontade de se submeter a
procedimento criminal em o país.processo atual.

b. Comportamento em outros procedimentos:


Observa-se que durante a investigação do Pasta de Promotoria nº 03-2018, a cargo desta Procuradoria Supraprovincial, o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI tomou conhecimento das disposições sobre a
investigação realizada contra ele, por meio de notificações enviadas via assistência judiciária internacional para a República Federativa do Brasil, recebida em dois endereços diferentes RUA LAIANA,
793/05470 000/SÃO PAULO/SP BRASIL e RUA ANUNZE nº 181, CEP 05470010, SÃO PAULO/SP BRASIL; Contudo, decorrido um tempo considerável desde a recepção das notificações, o arguido não
compareceu em território nacional, nem nomeou defensor para o representar, o que permite concluir que não teve vontade de se submeter a procedimento criminal em dito processo. . A este respeito, há o
seguinte detalhe:

Assistência Judiciária Internacional nº 2086-2018, verifica-se que o acusado foi informado da Disposição nº 4 e da Providência nº 16, recebida pelo mesmo acusado em 3 de fevereiro de 2020, no endereço RUA
IMANA, 793/ 05470 000/ SÃO PAULO/SP BRASIL, conforme consta na taxa de notificação e no documento de transferência para a Pasta de Promotorianº 06-2018.243

Assistência Judiciária Internacional nº 066-2019, verifica-se que o acusado foi informado do Despacho nº 5, recebido pelo mesmo acusado em 04 de outubro de 2019, em outro
endereço localizado na RUA ANUNZE N° 181, CEP 05470010, SÃO PAULO/ SP BRASIL, conforme consta da taxa de notificação e do documento de transferência para a Pasta de Promotoria l nº 06-
2018.244

c. Não atende aos apelos do Fisco através da sua necessária defesa:

Pelo Provimento nº 49, de 17 de fevereiro de 2021, foi ordenado o recebimento do depoimento do acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI por meio de mecanismos eletrônicos via plataforma Google Meet no dia
26 de março de 2021, às 09h00, para os fins responder pelas acusações feitas contra ele por não ter testemunhado até o momento nesta investigação; diligência notificada em 18 de fevereiro de 2021 à Defensoria
Pública, que assume sua defesa técnica conforme consta do documento de comparecimento datado de 25 de outubro de 2019245; Porém, na data e hora indicadas, o investigado não compareceu, deixando
registro em relatório fiscal datado de 26 de março de 2021. Portanto, nota-se que o arguido não comparece à intimação do Ministério Público proferida através da sua necessária defesa, desconhecendo-se que
haja comunicação entre os dois, o que leva a concluir que não atende a todas as chamadas que a autoridade faz e tem importância no caso presente processo penal.

B.- PERIGO DE OBSTACULIZAÇÃO

1.- Artigo 270.2 do Código de Processo Penal, “risco razoável de que o arguido influencie co-réus, testemunhas ou peritos para que ooo z denunciem falsamente ou se comportem de forma desleal ou
reticente”

Está corroborado pelo registro da declaração testemunhal de JUAN CARLOS MORÓN URBINA, datada de 19 de abril de 2021, advogado do ESTÚDIO
ECHECOPAR que assessorou a empresa OAS a respeito da iniciativa privada de Línea Amarilla, na qual relatou ter tido comunicação recente com o acusado ANDRE GIAVINA BIANCHI após vários
anos sem contato, assim transcreve-se a parte pertinente:

"4.- PARA VOCÊ DIZER, SE CONHECE MAIS DAS SEGUINTES PESSOAS E SE TEM ALGUM GRAU DE RELACIONAMENTO OU AFINIDADE COM ELAS? Diz: (...)


ANDRE GIAVINA BIANCHI: Sim, eu o conheço. Ele foi manager da Línea Amarilla, me parece que foi o primeiro manager e depois foi o DAMIÃO. Não tenho nenhum grau de
amizade, inimizade, parentesco ou afinidade. A última vez que tive notícias dele foi que ele me enviou um convite na rede Linkedin para manter contato e comentou um post meu no Linkedin, deve ter sido no
ano passado. e antes eu não tinha contato com ele há muitos anos, desde que ele saiu do país não tive nenhum contato até a saudação pela minha publicação."

Da mesma forma, é corroborado pela declaração de seu co-réu WU YONG LE, datada de 2 de junho de 2021, ex-Diretor Financeiro e Advogado da empresa Línea Amarilla SAC, em cuja declaração
expressou ter mantido contato recente com ANDRE GIAVINA BIANCHI, a quem atuou como Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, afirmando o seguinte:

"12.- O Ministério Público pergunta: SE VOCÊ CONHECE AS PESSOAS LISTADAS ABAIXO, SE SIM, ESPECIFIQUE SE TEM ALGUM VINHO DE AMIZADE, INIMIGOS, RELACIONAMENTO OU
AFINIDADE COM ALGUMA DELAS, BEM COMO OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE AS CONHECE? (..)

10. ANDRÉ GIAVINA BIANCHI:

O acusado respondeu: Sim, eu o conheço, ele era gerente geral da INVEPAR, eu o conhecia desde que cheguei aqui no Peru em 2012, ele foi gerente geral da LINEA AMARILLA, foi gerente até 2014 e depois
em meados de 2014 DAMIAO substituiu ele e ANDRE voltaram para o Brasil. Tenho pouco contato com ele, mas entro em contato com ele.L7timvezuetulutonélfeatinc ou está desde 2020 em questões
operacionais já que é vice-presidente de operações de uma empresa rodoviária no Brasil. “Não tenho nenhum relacionamento ou afinidade.”

Tais situações revelam e determinam o risco latente de que o arguido ANDRE GIAVINA BIANCHI possa influenciar testemunhas e/ou ter comunicação direta com os seus co-réus, para que denunciem
falsamente ou se comportem de forma desleal ou reticente em relação aos acontecimentos ligados a este processo .

VI.- FUNDAMENTOS QUE JUSTIFICAM O PEDIDO CONTRA DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES

6.1 IMPUÇÃO ESPECÍFICA

Pelo Provimento nº 31, de 25 de fevereiro de 2020246, foi indiciado ao investigado DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES a suposta prática do crime de COLUSÃO AGRAVADO, na qualidade de
CÚMPLICE, pela sua participação nos fatos relativos à assinatura da Ata de Acordo.
Direto entre o Município Metropolitana de Lima e a empresa LAMSAC a partir de 2014:

DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES


Como membro da concessionária LAMSAC, Damião Carlos Moreno Tavares foi nomeado para o cargo de Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, através da Assembleia Geral de Acionistas realizada em 12
de maio de 2014247. Início: 12 de maio de 2014
Cessa: 31 de janeiro de 2017248
No âmbito de contratos ou operações de qualquer etapa A execução do Projeto Linea Amarilla consistiu na construção, operação e manutenção de novas estradas, a modalidade de contratação foi
Parcerias Público-Privadas regulamentadas pelo Decreto Legislativo 1.012.
O que cabe à redação da infração penal quando se refere à “(..) contratação e aquisição de bens, obras ou serviços, concessões ou qualquer operação realizada pelo Estado (..)”. Sendo que, no caso
específico, aplica-se a modalidade de associações público-privadas para a construção do Projeto Linha Amarilla em favor da Prefeitura Metropolitana de Lima;
operação semelhante às mencionadas acima.
Defraudar por meio do
acordo
É indiciado para Damião Carlos Moreno Tavares, tendo
concertado com dirigentes e servidores públicos da Prefeitura Metropolitana de Lima, com o objetivo de que seu cliente, LAMSAC, seja ilegalmente favorecido no procedimento de Tratamento Direto
promovido pela referida concessionária; Nesse contexto, Moreno Tavares com José Adelmairo
Filho e Leonardo Fracassi Costa,

reuniu-se com Miguel Castro Gutiérrez, para chegar a acordo sobre a forma como seria realizada a obtenção de indemnizações ilegais de US$
142.023.716,86.
Em troca desse benefício, a empresa Construtora DAS SA Sucursal del Perú, entregou em favor de Susana Villarán e seu grupo, a quantia de US$ 4.000.000,00, para financiar a Campanha de Reeleição
2014; valor parcial do total prometido, que totalizou US$ 7.000.000,00.
Situação que se alinha manifestamente com o conteúdo do elemento típico da consulta, pois implica chegar a um acordo com as partes interessadas, num quadro sub-reptício e não permitido por lei.
O referido gerou consequências danosas ao patrimônio econômico
do Município.
Metropolita de Lima, uma vez que os efeitos da Lei de Tratamento Direto continuam até hoje.
Através do Contrato “Projeto de Linha”concessão do
Amarilla" de 12 de novembro de 2009, o projeto Línea Amarilla foi adjudicado em concessão à empresa concessionária LAMSAC, a contrato
de concessão foi assinado por Lucy Giselle Zegarra Flores como Gerente de
Promoção de Investimentos do Município Metropolitano
Terceiro interessado de Lima, e Valfredo de Assis Ribeiro Filho Gerente Geral da LAMSAC. O
referido contrato foi modificado através do Aditivo nº.
1 datado de 13 de fevereiro de 2013, assinado por Domingo
Arzubialde Elorrieta - Gerente Municipal do MML, e André
Giavina Bianchi - Gerente Geral da LAMSAC e Wu Yong
Le - Representante da LAMSAC.
Damião Carlos Moreno Tavarez tem o estatuto de estranho no desenvolvimento da prática do crime de conluio descrito, pelo que o grau de participação atribuível é o de cúmplice.

Sobre o grau de participação do arguido Na doutrina, o crime de conluio é conhecido como crime
numa reunião em que participam intraneus (funcionário ou servidor público) e extraneus (particulares); sendo que os terceiros interessados têm a qualidade de cúmplices do crime.

6.2.- TIPIFICAÇÃO

Através do Provimento nº 31, de 25 de fevereiro de 2020249, foi decidida a formalização da investigação preliminar contra DAMIÃO CARLOS MORENO
TAVARES, na qualidade de CÚMPLICE, pela suposta prática do crime de COLUSÃO AGRAVADA, previsto no parágrafo segundo do artigo 384° do Código Penal, cujo crime vigente à data dos fatos era o
seguinte:

Artigo 384 do Código Penal modificado pelo artigo único da Lei nº 30.111, publicada em 26 de novembro de 2013, cujo texto é o seguinte; “Artigo
384. Conluio simples e agravado
O funcionário ou servidor que, intervindo direta ou indiretamente, em razão do seu cargo, em qualquer fase das modalidades de aquisição ou contratação pública de bens, obras ou serviços, concessões ou qualquer
operação da responsabilidade do Estado, concorde com o os interessados fraudarem o Estado ou entidade ou órgão do Estado, nos termos da lei, serão punidos com pena privativa de liberdade não inferior a três nem
superior a seis atlas e de cento e oitenta a trezentos e sessenta e cinco dias bem.

O funcionário ou servidor público que, intervindo direta ou indiretamente, em razão do seu cargo, na contratação e aquisição de bens, obras ou serviços, concessões ou qualquer operação de
responsabilidade do Estado, mediante consulta aos interessados, fraudar o Estado ou entidade financeiramente. ou órgão do Estado, nos termos da lei, será punido com pena de prisão não inferior a seis e
não superior a quinze mestres e com pena de multa de trezentos e sessenta e cinco a setecentos e trinta dias."

6.3.- ORÇAMENTOS DE MATERIAIS


6.3.1.- EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS DE CONDENAÇÃO FUNDADOS E GRAVES PARA ESTIMAR RAZOAVELMENTE A COMISSÃO DE UM CRIME QUE VINCULA O ACUSADO
COMO AUTOR OU PARTICIPANTE. O MESMO (ART. 268.A DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

6.3.- ORÇAMENTOS DE MATERIAIS


6.3.1.- EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS DE CONDENAÇÃO FUNDADOS E GRAVES PARA ESTIMAR RAZOAVELMENTE A COMISSÃO DE UM CRIME QUE VINCULA O ACUSADO
COMO AUTOR OU PARTICIPANTE. O MESMO (ART. 268.A DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

EECC Nº 12: CÓPIA DA ATA DE CONTRATO Nº 03 – tratamento direto datada de 09/10/2014


EECC: Nº 151: Ata do Convênio nº 01 – Tratamento Direto. Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla “Vía Parque Rimac”, datado de 22 de agosto de 2014.

EECC nº 101: Documento. Ata de fechamento do Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla “Vía Parque Rimad”, datada de 20 Outubro
de 2014.
EECC nº 147: Registro de Transcrição da Declaração do Colaborador Efetivo. código 101-2019 datado de 3 de maio de 2019. EECC nº
149: Documento. Registro de transcrição do Colaborador Efetivo nº 110-2019, datado de 06 de maio de 2019.
EECC nº 150: Documento. Registro fiscal de identificação de documentos do Colaborador Efetivo nº 110-2019, de 3 de maio de 2019. EECC nº
158: Registro de transcrição do Colaborador Efetivo José Adelmario Pinheiro Filho constante da Pasta de Promotoria nº 130-2019. EECC nº 160:
Documento. Registro de transcrição do Colaborador Efetivo nº 120-2019 datado de 02 de maio de 2019.
EECC nº 161: Documento. Documento de identificação fiscal dos documentos Colaborador Efetivo nº 120-2019, datado de 3 de maio de 2019. ANEXO
Nº 10 (13). Relatório de Auditoria nº 303-2017- CG/MPROY-AC.
Anexo nº 10 (64): Ata de implementação do reajuste tarifário correspondente ao mês de fevereiro de 2016 datada de 29/02/2016, assinada por Damião Moreno Tavares, Gerente Geral Línea Amarilla SAC;
Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados do MML e Carlos Magno Jobim, Agente Línea Amarilla SAC (Anexo 81).

Anexo nº 10 (61): Carta LAMSAC-MML nº 598-2014 de 11 de dezembro de 2014, assinada por Damián Carlos Moreno Tavares, Gerente Geral da Linea Amarilla SAC Data do aumento tarifário (Anexo 78).
Anexo nº 11(76): Ata da Assembleia Geral de Acionistas de nomeação e renúncia de Damião Carlos Moreno Tavares, ao cargo de Administrador. LAMSAC Geral de 12 de maio de 2014 a 31 de janeiro de
2017.250

N° EECC: Ato Fiscal de Entrega de Documentos do


Caderno de Colaboração Efetiva N* 185-2020 datado 17 de
setembro de 2020.251
EECC nº: Ofício nº 610-2020-MML-GPIP de 2 de dezembro de 2020,
emitido pela Diretoria de
Promoção do Investimento Privado do Município Metropolita
de Lima, através do qual você envia uma cópia Simples do
Relatório Legal Final emitido pelo Estudo de
Advogados Lazo, De Romaña & Gagliuffi sobre a validade jurídica da Lei de Tratamento Direto.252
EECC nº: Ofício nº 655-2020-MML-GPIP de 21 de dezembro de
2020, emitido pela Diretoria de
Promoção do Investimento Privado do Município
Metropolita de Lima, através do qual você envia cópia autenticada dos seguintes documentos:
1. Aditivo nº 1 ao Contrato de Concessão do Projeto
Linea Amarilla
2.
Ata de Tratamento Direto de 13 de março de 2014
3.
Ata de Início da Negociação Direta de 15 de agosto de
2014.
4º, Ata de Acordos nº 01-Acordo Direto de 21 de agosto de 2014.
5. Ata de Acordos nº 02-Acordo Direto de 15 de setembro de 2014. Ata
6. de Acordos nº 03-Acordo Direto de 09 de outubro de 2014. Ata de
7. encerramento - Negociação direta de 20 de outubro,
2014.
Nº EECC: Registro de obtenção de informações de origem
Inaugurado em 11 de janeiro de 2021, por meio do qual é obtido o
Relatório Adjuntla nº 001-2020.
DP/AMASP PI: “Empresas, due diligence e direitos humanos: o caso Linea Amarilla” elaborado por representantes da Ouvidoria.253

Prognóstico de Penalidade EE.CC Não. 202: Relatório nº. 000783-2019-AF-

CTA/MIGRAÇÃO de 27 de agosto de 2019, expedido pela


Superintendência Nacionaol de
Migrações, que anexa a Ficha de Inscrição nº.
001100801 de DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES que indica a data de nascimento como 20/08/1955, o que comprova que o investigado em 2014 tinha 59 anos.254

N° EECC: Certificado de Registo Criminal de


DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES com resultado negativo, o que permitirá determinar a pena a ser aplicada ao investigado.

Perigo Processual EECC N*: Ofício nº 000560-2020-GG/MIGRAÇÕES


datada de 27 de novembro de 2020, emitida pela Superintendência Nacional de Migrações, que informa sobre o movimento migratório do acusado Damião Carlos Moreno Tavares, o que credencia sua
facilidade de deslocamento para diversos países.255
EECC nº: Cargos de notificação da AJI nº 2.118-2018 da pasta de promotoria 06-2018, encaminhado à República Federativa do Brasil, que comprovam que o réu DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES recebeu as
provisões em 21 de agosto de 2020 recaídas na investigação. 258
N° EECC: Documento datado de 11 de agosto de 2020 por meio do qual o acusado DAMA() CARLOS MORENO TAVARES declarou o endereço AVENIDA DOS FLAMBOYANTS, 155, APTO 1102,
BLOCO 3, BARRA DA TIJUCA, RIO DE JANEIRO/RJ para os procedimentos perante o Procurador da República do Paraná.257

EECC N*: Registro fiscal datado de 19 de março de 2021, pelo qual ficou registrado que o investigado Damião Carlos Moreno Tavares não compareceu ao procedimento marcado para 19 de março de
2021, às 09h00, através da utilização de mecanismos eletrônicos via Google Plataforma Meet, comunicada à Defensoria Pública.

Nº EECC: Documento de comparecimento datado de 23 de junho de 2021, por meio do qual DAMIAO CARLOS MORENO TAVARES nomeou seus advogados em território nacional, sem indicar seu atual
endereço real e/ou quaisquer dados de localização que permitissem obter informações sobre seu paradeiro. no país ou no exterior.258

EECC nº: Ofícios nº 10116, 11387, 11494 e 11767- 2021-MP-FN-UCJIE-JG, tramitados na Assistência Judiciária Internacional nº 942-2021, de 14 de outubro de 2021, 8 de novembro de 2021, 9 de novembro, 2021
e 15 de novembro de 2021, que comprovam que o processo do acusado Damião Carlos Moreno Tavares agendado para o dia 8 de novembro de 2021, às 15h30 (horário de Brasília), foi cancelado em razão de
pedido de acesso da defesa do investigado antecipadamente a lista de perguntas enviada pela autoridade requerente, e que exigirá um tempo
considerável para sua tradução do português para o espanhol, o que sugere sua disposição em adiar ou atrasar o processo.

EECC nº: Registro de Declaração Depoente de Carlos Magno Jobim, datado de 16 de março de 2021 - Diretor Administrativo Financeiro da empresa Línea Amarilla SAC, que na qualidade de subordinado pode ser
influenciado pelo Réu Damião Carlos Moreno Tavares, que atuou como Gerente Geral da Línea Amarilla SAC

Nº EECC: Registro de Declaração Depoente de Juan José García Florez, datado de 18 de março de 2021 - ex-Gerente Administrativo e atual Controlador Financeiro da empresa Línea Amarilla SAC, que em sua
posição de subordinado pode ser influenciado pelo acusado Damião Carlos Moreno Tavares, que atuou como Gerente Geral da Línea Amarilla SAC

6.3.2.- QUE A SANÇÃO A IMPOSIR É MAIS DE QUATRO ANOS DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE (ARTIGO 268.B DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL)

No presente caso, o arguido DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES é indiciado como CÚMPLICE no crime de COLUSÃO AGRAVADO. ELE
Reconhece-se que o crime indiciado é punível com pena privativa de liberdade que varia de seis a quinze anos, o que excede o requisito exigido para a emissão da medida de prisão preventiva.

Nesse despacho, cabe analisar se, no presente caso, existe alguma situação ou circunstância particular que permita determinar a provável pena a ser imposta ao acusado no sistema de terceiros, em caso de
condenação:

PARA. IDENTIFICAÇÃO DA PENALIDADE BÁSICA

Na primeira etapa, nos termos do inciso 1º do parágrafo terceiro do art. 45-A do Código Penal “o espaço punitivo de determinação é identificado com base na pena prevista na lei para o crime e divide- o em três
partes”, sendo no presente caso o seguinte:
Crime de Pena Básica Divisão
COLUSÃO AGRAVADA 6 a 15 anos 15 3 = 36 meses a cada
180 - 72 / x 12 = 180 meses

terço

Portanto, os terços para o crime analisado ficam assim estabelecidos:

CONLUSO AGRAVADO
Terceiro Inferior 6 anos 4 9 anos
Terceiro médio 9 anos 4 12 anos
Terço superior 12 anos 4 15 anos

b. INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENALIDADE ESPECÍFICA

Determinada a extensão mínima e máxima da pena, bem como a distribuição dos terços, procederemos à determinação tempestiva do quantum da pena específica a ser solicitada no caso específico.
No caso do arguido DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES, até ao momento não surgiu nenhuma circunstância genérica, privilegiada ou qualificada. Nesse contexto, a pena específica deverá ser
imposta no terço inferior.

Crime Circunstâncias
Circunstâncias Privilegiadas ou Qualificadas
Genérico Sistema de
Terceiros Pena concreta a ser
imposta
CONLUIO
AGRAVADO
Nenhum Nenhum Terço inferior
Entre 6 a 9 anos

Portanto, leva-nos a concluir que a pena a ser imposta

estaria dentro do terço inferior, portanto, a pena a ser aplicada oscilaria entre SEIS A NOVE ANOS de reclusão, o que ultrapassa os quatro anos de reclusão necessários para ditar a medida de prisão preventiva.
Portanto, em relação a esta pessoa investigada, este requisito é atendido, uma vez que existem elementos de convicção graves e fundamentados que tornam plausível a suposta prática do ato criminoso.

6.3.3.- QUE O ACUSADO TENTA EVITAR A AÇÃO DA JUSTIÇA, O PERIGO DE OBSTACAR A ENCONTRA DA VERDADE (PERIGO DE OBSTACAR1 (ARTIGO 268.0 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL)

A.- PERIGO DE VÔO

1. Artigo 269.1 do Código de Processo Penal, “facilidades para sair definitivamente do país ou permanecer escondido”

Observa-se que o investigado DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES revela em seu movimento migratório múltiplas viagens a diversos países, incluindo Brasil, Chile, Colômbia, Espanha,
Argentina e Panamá, conforme corroborado pelo Ofício nº 000560-2020-GG/MIGRACIONES de novembro 27.2020, expedida pela Superintendência Nacional de Migração. Nesse
sentido, esta circunstância proporciona ao investigado a facilidade de sair do país a qualquer momento, viabilizando a sustentação da existência do perigo de que o investigado possa viajar para qualquer
destino do mundo.

Da mesma forma, o último movimento de saída do investigado DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES registrado em território nacional é datado de 9 de fevereiro de 2017, com situação de imigração
imigrante, com destino ao Brasil. Nesse contexto, pode-se chegar à conclusão de que a pessoa investigada tem vontade de permanecer no exterior.

2. Artigo 269.1 do Código de Processo Penal, “Raízes Familiares”

No presente processo, o arguido DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES não provou ter qualquer responsabilidade familiar. Assim, verifica-se a partir do Relatório nº 000783-2019-AF-CTA/
MIGRACIONES de 27 de agosto de 2019, emitido pela Superintendência Nacional de Migrações, que anexa a Ficha de Registro nº 001100801, onde não está registrada nenhuma referência familiar do
investigado.

3. Artigo 269.2 do Código de Processo Penal, “A gravidade da pena esperada como resultado do procedimento”

A presunção de gravidade da pena refere-se ao facto de a pena a impor ser superior a quatro anos, e de pela experiência máxima o arguido temer a condenação e a fuga, conforme consta da Quadragésima base
legal da Cassação n.º 626. -2013- Moquegua. No caso concreto, deve-se levar em consideração que a presunção referente à gravidade da pena não ocorre de forma isolada259, mas se soma a outros elementos de
perigo processual já explicados anteriormente, situação que permite determinar a presença de perigo processual.

4. Artigo 269.4 do Código de Processo Penal, “O comportamento do arguido durante o processo ou em outro procedimento anterior, no
medida que indique a sua disposição em submeter-se ao processo da justiça”

a) comportamento neste procedimento

Neste sentido, no rescaldo da investigação, o arguido DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES tomou conhecimento das disposições relativas à investigação realizada contra ele. Assim, verifica- se que através
da Assistência Judiciária Internacional nº 2.118-2018 enviada à República Federativa do Brasil, esta foi notificada com o Provimento nº 13 de 13 de dezembro de 2018 e a Providência nº 36 de 20 de dezembro de
2018, tendo sido recebida pela mesma acusado em 21 de agosto de 2020, conforme se verifica na cobrança de notificação correspondente26°

Da mesma forma, o acusado, por meio de documento datado de 11 de agosto de 2020, declarou o endereço AVENIDA DOS FLAMBOYANTS, 155, APTO 1102, BLOCO 3,
BARRA DA TZILICA, RIO DE JANEIRO/R1 para os trâmites perante a Procuradoria da República do Paraná261-', porém, após
Dez meses após tomar conhecimento da investigação contra ele, por ofício de 25 de junho de 2021, nomeou seus advogados de defesa em território nacional, sem indicar seu endereço real ou qualquer dado
de localização que permitisse informações sobre seu paradeiro atual, seja no país ou no estrangeiro, o que sugere a sua falta de vontade de se submeter à perseguição da justiça.

Por outro lado, no procedimento de Cooperação Passiva Peru/Brasil solicitado por este Ministério Público por meio da Assistência Judiciária Internacional nº 942-2021, as autoridades brasileiras
estabeleceram a data de recebimento do depoimento do acusado Damião Carlos Moreno Tavares, 8 de novembro, 2021., às 15h30 (horário de Brasília), via web link, conforme Ofício nº 10116-2021-MP-FN-
UCHE-JGT(A3 nº 942-2021) de 14 de outubro de 2021; Contudo, o procedimento agendado foi cancelado e comunicado à Receita Federal através do Ofício nº 11.387.
2021-MP-FN-UOIE-JGT(AJ N° 942-2021) de 8 de novembro de 2021 e N° 11494-2021-MP-FN-UCJIE-JGT(AJ N° 942-2021) de 9 de novembro de 2021 2021 ; e posteriormente, por meio do Ofício nº
11767-2021-MP-FN-UCJIE-JGT (A3 nº 942-2021) de 15 de novembro de 2021, foi dado conhecimento de que há pedido da defesa do investigado para acessar antecipadamente a lista de perguntas enviadas
pela autoridade requerente, acompanhando a referida comunicação com solicitação à autoridade brasileira do advogado
Rafael Cunha Kullmann, com RJ 135.031, Teixeira & Kullmann Advogados, o que exigirá tempo considerável para sua tradução do idioma português para o espanhol, o que sugere que o referido
pedido tem como único objetivo adiar ou atrasar o processo.

b) Não atende aos apelos da autoridade fiscal através da sua necessária defesa

ou Pela Disposição nº 49 de 17 de fevereiro,


2021, foi condenada a recepção do depoimento do arguido DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES através da utilização de mecanismos electrónicos através da plataforma Google Meet no dia 19 de
Março de 2021, às 09h00, para responder às acusações apresentadas.
o., contra ele, por não ter testemunhado até o momento nesta investigação; que foi devidamente notificado através de sua necessária defesa em 18 de fevereiro de 2021; Porém, na data e hora indicadas, não
foi apresentado, ficando registrado por meio de relatório fiscal datado de 19 de março de 2021; Portanto, o arguido não atende à intimação do Ministério Público emitida através da sua necessária defesa, do
que se conclui que não responde aos apelos que a autoridade faz e tem importância no presente processo penal.

B.- PERIGO DE OBSTACULIZAÇÃO

Acredita-se que o acusado DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES, dada a sua condição de ex-Gerente Geral da empresa Línea Amarilla SAC, e pela autoridade que exercia perante seus
subordinados ao ocupar um alto cargo dentro da empresa, tem a possibilidade de influenciar o testemunhas do processo que atuam como trabalhadores da empresa, como Carlos Magno Jobim - Diretor
Administrativo Financeiro da empresa Línea Amarilla SAC, que no decorrer da investigação preliminar, explicará a forma e circunstância em que assinou o documento de implementação do aumento
tarifário correspondente ao mês de fevereiro de 2016, que assinou conjuntamente com Damião Moreno Tavares, que a
testemunha informou conhecer como tendo sido seu chefe direto, conforme indica seu depoimento de 16 de março de 2021:

"4.- PARA VOCÊ DIZER, SE CONHECE AS SEGUINTES PESSOAS E SE TEM ALGUM GRAU DE RELACIONAMENTO OU AFINIDADE COM ELAS? Ele disse: (...) DAMIÃO
CARLOS MORENO TA VARES: Sim, eu conheço ele. Damião era ex-gerente geral da empresa em 2015 quando cheguei, trabalhou até o início de 2017, se bem me lembro, e foi meu chefe direto nesse
período. “Não tenho nenhum grau de parentesco ou afinidade, era uma relação estritamente de trabalho”.

Da mesma forma, o acusado DAMIAO CARLOS MORENO TAVARES pode influenciar a testemunha Juan José García Florez — ex-Gerente Administrativo e atual Controlador Financeiro da empresa
Línea Amarilla SAC, que prestará depoimento sobre as informações prestadas a este escritório a respeito do relatório de tráfego de veículos da empresa Línea Amarilla SAC., por ter atuado como Diretor
Geral da Línea Amarilla SAC, o acusado, pela autoridade que exercia perante seus subordinados, pode influenciar as testemunhas do processo que atuavam como trabalhadores da empresa.
A este respeito, transcreve-se a parte pertinente do depoimento da testemunha onde indica que o arguido exerceu a função de Gerente Geral da LAMSAC:

"4.- PARA VOCÊ DIZER, SE CONHECE AS SEGUINTES PESSOAS E SE TEM ALGUM GRAU DE RELACIONAMENTO OU AFINIDADE COM ELAS? Diz:

DAMIÃO CARLOS MORENO TA VARES: Sim, eu o conheço. Foi gerente geral da empresa Lima Expresa, antiga Línea Amarilla, deixou de ser gerente até dezembro de 2016 ou janeiro de 2017
aproximadamente nessa data, saiu por venda da empresa por transferência de ações. “Não tenho nenhum grau de parentesco ou afinidade.”

Tais situações revelam e determinam o risco latente de que o arguido ANDRE GIAVINA BIANCHI possa influenciar testemunhas e/ou ter comunicação direta com os seus co-réus, para que denunciem
falsamente ou se comportem de forma desleal ou reticente em relação aos acontecimentos ligados a este processo .

VILE PROPORCIONALIDADE DA MEDIDA

7.1.- ADEQUAÇÃO

Quanto à ADEQUAÇÃO, verifica-se que a finalidade perseguida é a investigação, persecução e punição do crime objeto de investigação, bem como a sujeição dos investigados ao processo penal, e de acordo
com a análise do caso concreto , verifica-se que a prisão preventiva é uma medida que tende e visa viabilizar esse objetivo processual de permanência dos investigados ou sujeição a processo penal. Ainda mais
se houver risco de fuga e obstrução, destacando-se a probabilidade de que possa influenciar co-réus e testemunhas no processo.

7.2.- NECESSIDADE

No caso em apreço, não existe outra medida menos onerosa que cumpra este propósito, dado que o arguido pode escapar à persecução penal, dificultando a atuação da
justiça e a sua efetiva persecução, uma vez que presumivelmente poderia distanciar-se da atuação da justiça. alguma medida é imposta para evitá-lo. A prisão constitui o meio mais eficaz para cumprir os
objectivos constitucionalmente legítimos que se pretende alcançar, ainda mais se o perigo processual for latente.

7.3.- PROPORCIONALIDADE EM SENTIDO


ESTRITO
De acordo com a natureza do crime e a sua gravidade, racionaliza-se a lesão de um direito fundamental, impondo-se medida legalmente prevista para garantir a aplicação efetiva de sanção decorrente do
processo; e embora seja verdade que tem direito à liberdade, também existe o direito do Estado de processar crimes e impor uma sanção penal, ainda mais no caso de um crime contra a Administração
Pública, que perturba os fundamentos de uma Estado Constitucional de Direito.

VIII. DURAÇÃO DA MEDIDA

A través da Disposição No 31 da data 25 de fevereiro de 2020, o representante do Ministerio Público dispôs a formalização e continuação da investigación preliminar pelo prazo de trinta e seis meses, que
comprende a Susana María del Carmen Villarán de la Puente e outros.

É necessário salientar que, no presente caso,


Estamos perante uma investigação complexa, de acordo com o disposto no artigo 342.3 do Código de Processo Penal,
pelos seguintes motivos:
ab Requer a realização de um número significativo de atos investigativos.
Entenda a investigação de inúmeros crimes.
c.
Envolve um número significativo de acusados ou lesados.
d.
Requer a realização de perícia que envolve a revisão de extensa documentação ou análises técnicas complicadas.
ef Você precisa realizar procedimentos processuais fora do país.
Envolve a realização de processos em vários distritos judiciais.
ah Revisa a gestão de pessoas jurídicas ou entidades estatais.
Inclui a investigação de crimes perpetrados por membros de uma organização criminosa, pessoas a ela ligadas ou que atuem em seu nome.

No caso em apreço verifica-se que para completar e esclarecer adequadamente os factos investigados será necessária a realização de um número significativo de procedimentos, como a recepção de
documentação referente à subscrição do Aditivo N© 1 à concessão contrato, os reajustes da tarifa de pedágio, bem como a assinatura da Ata de Direct Deal.

Por outro lado, a investigação preliminar envolve também um número significativo de arguidos. Por outro lado, é necessário concluir o processo de perícia técnica, econômica, financeira e contábil, para
determinar adequadamente o valor do dano sofrido pela cidade caso se verifiquem os fatos sujeitos à formalização, bem como determinar se os valores solicitadas
no reajuste de pedágio estão devidamente justificadas.
^

É necessário indicar que é necessária a citação dos acusados que tenham domicílio fora do país através de assistência judiciária internacional, bem como as declarações dos acusados, e as declarações
ampliadas dos colaboradores efetivos cujo relato corresponda aos fatos do presente pasta e demais investigações existentes na Equipe Especial de Promotores.

Por outro lado, na opinião desta Repartição, os factos investigados neste processo fiscal enquadram-se na actividade de uma organização criminosa, a mesma que foi identificada na Ficha Fiscal 30-
2017 que está a ser acompanhada perante esta Repartição Fiscal.
Consequentemente, verifica-se que este Ministério Público exige a realização de diversos atos ou procedimentos que visam a recolha de documentação diversa e outros elementos que permitam o
esclarecimento dos factos. Da mesma forma, o facto de os arguidos se encontrarem no estrangeiro não pode passar despercebido, o que significa que os procedimentos instaurados em relação a eles, tais
como as suas declarações, reconhecimentos de documentos, como o original do Livro de Registo de Ações da empresa LAMSAC, perícia, serão requerem mais tempo para agir, ainda mais se a sua
localização não for conhecida.

Tudo isso leva este Ministério Público a solicitar um período de TRINTA E SEIS (36) MESES de prisão preventiva, o que é consistente e proporcional à natureza da presente investigação, que inclui a
fase de instrução, bem como a fase intermediária. e julgando.
IX. — ANEXOS
Seguem em anexo os seguintes anexos:
9.1.- SOBRE ANDRE GIAVINA BIANCHI 1.
EECC nº 1: Cópia simples do Relatório nº 136-2015-EF/68.01, de 7 de julho de 2015, sobre o parecer do MEF sobre a minuta de Aditivo
nº 02, que afirma que com o Aditivo nº 1 foram estabelecidas obrigações econômicas a serem cumpridas pelo MML ao prever que o município ficaria responsável pela operação e manutenção do
Projeto Rio Verde; Ou seja, o MML destinaria recursos públicos para o cumprimento desta obrigação, o que criou a possibilidade de cofinanciamento da referida obra.263 ers.12RliHHj
2. EECC nº 2: Cópia simples do Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla, datado de 12 de novembro de 2009, por meio do qual o Poder Concedente transfere à
Concessionária o poder de construção e exploração do Projeto Linea Amarilla, pelo prazo de concessão de 30 anos.264 14 sim, 61
3. EECC nº 3: Cópia simples da Ata. Contrato datado de 20 de maio de 2011 (erroneamente registrado como 2001), por meio do qual são estabelecidas obrigações que foram
executadas antes da assinatura do Aditivo nº 01, como a autorização para repasse financeiro da Construtora OAS para a INVEPAR e a mudança de nome da projeto para Via Parque Rímac.266 201:1

4. EECC Nº 18: Cópia simples do Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC (Auditoria de Conformidade da Prefeitura Metropolitana de Lima), do período de 1º de março de 2009 a 31 de
agosto de 2016, para determinar o razoabilidade econômico-financeira, técnica e jurídica das notificações ao contrato de concessão, bem como a aplicação e
reajustes das tarifas de pedágio do “Projeto Linea Amarilla”, e em que
concluiu que os eventos descritos constituíram uma violação de regulamentos municipais, APP, SNIP e contratos estaduais e geraram benefícios para a concessionária.266 (FS. 203-276).
5. EECC nº 32: Documento. Cópias autenticadas do Aditivo nº 01 – Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarrilla datado de 13 de fevereiro de 2013, assinado por Domingo Arzubialde
Elorrieta – Prefeitura Metropolitana de Lima; André Gavina Bianchi – Linea Amarilla; Wu Yong Le Representante da Linea Amarilla, através do qual o Concedente e a Concessionária concordam
com a alteração de diversas cláusulas do contrato de concessão.267 5. (277-312).

6. EECC nº 31: Cópia autenticada da Ata dos Contratos nº 08 Contrato de Concessão do empreendimento Linea Amarilla, datada de 16 de dezembro de 2011,
assinado entre Diego Martín Ferre Murguía, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, e André Giavina Bianchi, como representante da LAMSAC, por meio do qual o contrato foi
substancialmente modificado em relação ao reescalonamento tanto do cronograma de liberação de ativos da concessão, como também conforme o andamento físico da obra.268 F5.(313-314)

7. Anexo 11 (74): Ata da Assembleia Geral de Acionistas datada de 10 de maio de 2010, pela qual André Giavina Bianchi foi nomeado Gerente Geral da Empresa Línea Amarilla SAC, ocupando
o referido cargo até 12 de maio de 2014.269 FS. (315-316)
8. Anexo nº 21 (84): Acordo do Conselho nº 272, de 26 de junho de 2009, pelo qual fica determinado que para a incorporação do projeto do Rio
Verde eliminou a obra da COSAC localizada no trecho 1 da área de concessão, que constituía fator de concorrência estabelecido na declaração de interesse da Iniciativa Privada. 270F3. (317-324)
9. Anexo nº 22 (90): Denúncia apresentada pela Procuradoria do MML. Relatório da Comissão de Investigação sobre a Execução do Contrato de Concessão da Linea Amarilla/ Vía Parque
Rímac, seus Aditivos, atas de Direct Deal e Constituição, Execução de Fideicomisso-Administração LAMSAC/MML; incluindo os processos de Desapropriação realizados e os acontecimentos
relatados pelos IDL Reporters". - Secretário Geral do Conselho.271 F5. (323–434)

10. Nº EECC: Registro de transcrição datado de 16 de junho de 2021, da parte pertinente do “ATO DE DECLARAÇÃO DE COLABORADOR EFETIVO
IDENTIFICADO COM CÓDIGO Nº 105-2019, de 26 de janeiro de 2021 (tarde) (04 páginas).: (436-43
11. Nº EECC: Registro de transcrição datado de 16 de junho de 2021, da parte pertinente do “ATO DE DECLARAÇÃO DE COLABORADOR EFETIVO
IDENTIFICADO COM CÓDIGO Nº 105-2019, datado de 27 de janeiro de 2021. (04 páginas). F. (438-439)

12. Anexo nº 15: “Cópias do Arquivo nº 0031-2017-6- 5201-JR" FS. (460-511) Resolução nº 04, de 20 de fevereiro de 2019, Sentença nº 1-2019. Arquivo nº
00031-2017-7-5201-JR-PE-02.

Ofício nº 774-2013-MML-GPIP, de 27 de agosto de 2013. Necessitamos de apoio técnico, econômico e jurídico no reajuste de pedágios. Carta LAMSAC-MML-N° 154-2013. Ajuste de taxa.

Carta nº 818-2013-MML-GPIP, dirigida ao Gerente Geral da LAMSAC, André Glavina Bianchi. Início da exploração do trabalho.
Carta LAMSAC-MML- nº 169-2012 de 5 de dezembro de 2012, dirigida ao MML. Ajuste de taxa.

Carta LAMSAC-MML-N° 029-2013 de 7 de fevereiro de 2013, dirigida a prefeitura metropolitana de Lima. Fórmula de reajuste tarifário.

29. EE.CC nº 202: Relatório nº 000783-2019-AF-CTA/MIGRAÇÃO datado de 27 de agosto de 2019, emitido pela Superintendência Nacional de Migração, que anexa a Ficha de Registro nº 0C0657649 de
ANDRE GIAVINA BIANCHI indicando a data de nascimento em 04 /27/1973.272FS. (611)

30. EECC nº: Certidão de Registo Criminal nº 4121164, onde se constata que ANDRE GIAVINA BIANCHI não possui antecedentes criminais em território nacional, o que permitirá determinar a pena a aplicar
ao investigado. S. (612) 31. EECC

223: Ofício nº 11496-2019- SCG/PNP/DIRASINT/OCN-INTERPOL-DEPINPRO3 de 15 de janeiro de 2020, expedido pelo Chefe do Departamento
Processamento Internacional-DCN INTERPOL Lima, por meio do qual 61 envia a mensagem da OCN INTERPOL Brasília-Brasil informando que André Glavina Bianchi pode ser localizado no estado da
Bahia,273

32. EECC nº: Documento de comparecimento datado de 25 de outubro de 2019, expedido pela Direção Geral de Defesa Pública, para assumir a defesa técnica do investigado André Giavina
Bianchi.274 FS. (614) 33. EE.CC nº: Ofício nº 000560-2020-GG/MIGRACIONES de 27 de novembro de 2020, expedido pela Superintendência Nacional de Migração, que informa o movimento
migratório do acusado Andre Giavina Bianchi.275 751615-617) o fiscal pasta 03-2018, enviada à República Federativa do Brasil.276 34. Nº EECC: Taxas de
notificação da AJI nº 2118-2018 do FS. (618-619) 35. EECC nº: Documento de transferência de documentos datado de 23 de julho de 2021, da pasta de promotoria nº 03-2018 por meio do qual são transferidos os
encargos de notificação da AJI nº 2086-2018 enviados à República Federativa do Brasil.277, FS. (620-625

36. EECC nº: Registro de transferência de documentos datados de 23 de julho de 2021, da pasta de promotoria nº 03-2018 por meio da qual são transferidos os encargos de notificação da AJI nº
066-2019 encaminhados à República Federativa do Brasil.278 37 . EECC nº: Registro fiscal datado de 26 de março de 2021, pelo qual ficou registrado que o investigado Andre Giavina Bianchi não compareceu
ao procedimento agendado para o dia 26 de março de 2021, às 09h00, através da utilização de mecanismos eletrônicos via plataforma Google Meet , comunicado à Defensoria Pública.

38. EECC nº: Registro de busca de informações em fontes abertas datado de 23 de julho de 2021, por meio do qual as informações foram obtidas no portal https://www.sociosbrasil.com/nome/ andre-giavina-
bianchi. 73. 1629-636) 39. EECC No.: Registro de Declaração Depoente de Juan Carlos Morón Urbina, datado de 19 de abril de 2021 - advogado do ESTUDIO ECHECOPAR que assessorou a empresa OAS em
relação à iniciativa privada de Línea Amarilla, que pode ser influenciada pelo acusado Andre Giavina Bianchi que atuou como Gerente Geral da LAMSAC,
com quem relatou ter contato recente. FS. (637-642)

40. EECC No.: Declaração do acusado WU YONG LE, Diretor Financeiro e Advogado da empresa Línea Amarilla SAC, que pode ser influenciado por seu co-acusado Andre Giavina Bianchi que atuou como
Gerente Geral da LAMSAC, com quem se reportou tendo contato recente. $5.(643-649) 9.2.- SOBRE DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES 41. Anexo nº 10 (60): Ata de Fechamento do Direct Deal de
20.10.2014. Assinado por Damián Carlos Moreno Tavares, Representante Línea Amarilla SAC; James

Shimabukuro Maeki, Gerente de Gestão de Promoção da Prefeitura Metropolitana de Lima e Daniela Canales Hernández, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada da Prefeitura Metropolitana
de Lima, que visa concluir o procedimento de Direct Deal datado de 15 de agosto de 2014, estabelecendo o acordos que proporcionem soluções para as controvérsias e/ou incertezas que são objeto do acordo
direto. (Apêndice 77).

42. ANEXO 21 (85): Carta LAMSAC-MML nº 335-2014-LAMSAC. Maiores custos que a LAMSAC tem incorrido em consequência da configuração de Eventos Especiais. F. (653-657)
43. ANEXO 21 (86): Carta LAMSAC-MML nº 403-2014. Envio de informações de apoio relacionadas ao ato de início do tratamento direto F5 (658 - 661) 44. ANEXO 21 (87): Cartas LAMSAC-
MML nº 404-2014. Envio de informações comprobatórias relacionadas ao ato de início do tratamento direto. Fs. (662-666),

45. ANEXO 21 (88): Ofício 348-2014-MML-GPIP, datado de 17 de setembro de 2014, assinado por Jaime Shimabukuro Maeki, por meio do qual o MML comunicou formalmente à LAMSAC sua posição
em relação às aplicações que fazem parte das controvérsias e/ou incertezas de relevância jurídica que sejam objeto do procedimento de Tratamento Direto. 75.(667-669)

46. Anexo nº 22: Denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República do MML

47. EECC N° 11: CÓPIA DA ATA DO CONTRATO Nº 02- DATA DO NEGÓCIO DIRETO 15/09/2014 (F3.780 - 781)

48. EECC Nº 12: CÓPIA DA ACTA DO ACORDO Nº 03 - tratamento direto de 09/10/2014 FS. 782 – 787

49. EECC: Nº 151: Ata do Convênio nº 01 Tratamento Direto. Linea Amarilla "Vía Parque Rímac", datada de 22 de agosto de 2014.

50. EECC nº 101: Documento. Ata de fechamento do Contrato de Concessão direta do Projeto Linea Amarilla “Vía Parque Rímac”, datada de 20 de outubro de 2014. FS.(790-799)

51. EECC nº 147: Registro de Transcrição da declaração do Colaborador Efetivo Chave 101-2019 datado de 3 de maio de 2019. 5. 1800-BDS)

52. EECC nº 149: Documento. Registro de transcrição de

Colaborador Efetivo nº 110-2019, de 6 de maio de 2019. FS. (806-808)

53. EECC nº 150: Documento. Registro fiscal de identificação de documentos do Colaborador Efetivo nº 110-2019, de 3 de maio de 2019. É (809- 874) 54. EECC
nº 158: Registro de transcrição do Colaborador Efetivo José Adelmario Pinheiro Filho constante da Pasta de Promotoria N 130-2019. FS.(875- 877) 55. EECC nº
160: Documento. Registro de transcrição do Colaborador Efetivo nº 120-2019 datado de 02 de maio de 2019. FS. (878-883)

56. EECC nº 161: Documento. Documento de identificação fiscal Colaborador Efetivo nº 120-2019, datado de 3 de maio de 2019. FS. (884-
1177) 57. ANEXO Nº 10 (13). Relatório de Auditoria nº 303-2017- CG/MPROY-AC. FS. (1178-1251). 58. Anexo nº 10 (64): Ata de implementação do reajuste tarifário correspondente ao mês
de fevereiro de 2016 datada de 29/02/2016, assinada por Damião Moreno Tavares, Gerente Geral Línea Amarilla SAC; Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados do MML e Carlos
Magno Jobim, Agente Línea Amarilla SAC
(Apêndice 81). F. (1252-1253) 59. Anexo nº 10 (61): Carta LAMSAC-MML nº 598-2014 de 11 de dezembro de 2014, assinada por Damião Carlos Moreno Tavares, Gerente Geral da
Línea Amarilla SAC Data do aumento tarifário (Anexo 78). Fs. (1254) 60. Anexo nº 11 (76): Ata da Assembleia Geral de Acionistas de nomeação e renúncia de Damião Carlos Moreno Tavares, ao cargo de
Gerente Geral da LAMSAC de 12 de maio de 2014 a 31 de janeiro de 2017.279 75. (1255-1256)
61. EECC nº: Registro Fiscal de Entrega de Documentos do Caderno de Colaboração Efetiva nº 185-2020 de 17 de setembro de 2020.280, FS. (1257-1313)

62. Nº EECC: Ofício nº 610-2020-MML-GPIP de 2 de dezembro de 2020, emitido pela Gerência de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, por meio do
qual envia Cópia Simples do Relatório Legal Final emitido pelo Escritório de Advocacia Lazo, De Romaña & Gagliuffi sobre a validade jurídica da Lei de Negociação Direta. 281 FS. (1314-1318)
63. Nº EECC: Ofício nº 655-2020-MML-GPIP de 21 de dezembro de 2020, emitido pela Gerência de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, por meio do qual
envia cópia autenticada dos seguintes documentos: FS. 11319-1453)

Aditivo nº 1 à Ata de Negociação Direta do Contrato de Concessão do Projeto da Linea Amarilla de 13 de março de 2014

Ata de Início de Negociação Direta de 15 de agosto de 2014. Ata de Acordos nº 01-Acordo Direto de 21 de agosto de 2014. Ata de Acordos nº 02-Acordo Direto de 15 de setembro de 2014. Ata de Acordos nº 03-
Acordo Direto de 09 de outubro de 2014. Ata de encerramento - Negociação direta de 20 de outubro de 2014. 64. EECC Nº: Ato de Obtenção de Informações de Código
Aberto datado de 11 de janeiro de 2021, por meio do qual se obtém o Relatório Adjunto nº 001-2020-DP/AMASPPI: “Empresas, due diligence e direitos humanos: o caso da Línea Yellow” elaborado por
representantes da Ouvidoria.282 FS. (1454-1635) 65. EE.CC nº 202: Relatório nº 000783-2019-AF-CTA/MIGRAÇÃO datado de 27 de agosto de 2019, emitido pela Superintendência Nacional de

Migrações, que anexa a Ficha Cadastral nº 001100801 de DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES,283 F5. (1636-1639) 66. Nº EECC: Certidão de Registo Criminal de DAMIÃO
CARLOS MORENO TAVARES com resultado negativo, que permitirá determinar a pena a aplicar ao investigado. FS. (1640) 67. EECC nº: Ofício nº 000560-2020-GG/MIGRACIONES de 27
de novembro de 2020, expedido pela Superintendência Nacional de Migrações, que informa sobre o movimento migratório do acusado Damião Carlos Moreno Tavares. 2845. (1641_11647) 68. EECC nº: Taxas de
notificação da AJI nº 2.118-2018 da pasta de promotoria 06-2018, enviada à República Federativa do Brasil.285 FS. 1648 69. EECC nº: Documento datado de 11 de agosto de 2020 por meio do qual o acusado
DAMIÃO CARLOS MORENO TAVARES declarou o endereço AVENIDA DOS FLAMBOYANTS, 155, APTO 1102, BLOCO 3, BARRA DA TIJUCA, RIO DE JANEIRO/RJ para os procedimentos perante a
Procuradoria-Geral da República República do Paraná,286 IS. 1649

70. EECC nº: Registro fiscal datado de 19 de março de 2021, pelo qual ficou registrado que o investigado Damião Carlos Moreno Tavares não compareceu ao procedimento marcado para 19 de março de
2021, às 09h00, através da utilização de mecanismos eletrônicos via Google Plataforma Meet, comunicada à Defensoria Pública. FS. 1650

71. Nº EECC: Documento de comparecimento datado de 23 de junho de 2021, por meio do qual DAMIAO CARLOS MORENO TAVARES nomeou seus advogados em território nacional.287 FS. 1651 72.
EECC nº: Ofícios nº 10116, 11387, 11494 e 11767-2021- MP-FN-UCJIE-JGT, tramitados na Assistência Judiciária Internacional nº 942-2021, de 14 de outubro de 2021, 8 de novembro de 2021, 9 de
novembro, 2021 e 15 de novembro de 2021, que comprovam que o processo do acusado Damião Carlos Moreno Tavares agendado para o dia 8 de novembro de 2021, às 15h30 (horário de Brasília), foi
cancelado em razão de pedido de acesso da defesa do investigado antecipadamente a lista de perguntas enviada pela autoridade requerente, e que exigirá um tempo considerável para sua tradução do português
para o espanhol, o que sugere o desejo de adiar ou atrasar o processo. FS.(1652 - 1668)

73. EECC nº: Registro de Declaração Depoente de Carlos Magno Jobim, datado de 16 de março de 2021 - Diretor Administrativo Financeiro da empresa Línea Amarilla SAC, que na qualidade de subordinado pode
ser influenciado pelo acusado Damião Carlos Moreno Tavares, que atuou como Gerente Geral da Línea Amarilla SACS (1669 - 1672) 74. Nº EECC: Registro de Declaração Depoente de Juan José García Florez,
datado de 18 de março de 2021 - ex-Gerente de Administração e atual Controlador Financeiro da empresa Línea Amarilla SAC, que em sua posição de subordinado pode ser influenciado pelo acusado Damião Carlos
Moreno Tavares, que atuou como Gerente Geral da Línea Amarilla SAC #5. (1673-1676)

PARA OS EXPOSTOS:

SOLICITO que o senhor juiz concorde com esta solicitação, indicando o dia e horário para a
diligência do que o apoio oral da mesma.

CASO CONTRÁRIO EU DIGO: Em anexo dois (02) conjuntos deste requisito em suporte de CD
para os investigados.

Lima, 21 de dezembro de 2021.

NOTAS DE RODAPÉ

pdf 1/ página 1

9 Volumes 35 e 36 (fólios 6923-7101)


10 Volume 38 (páginas 7507-7580)
11 Volumes 40 e 41 (páginas 7880-8065)
12 Volumes 44 e 45 (páginas 8759-8829)
13 Volumes 45 e 46 (páginas 8988-9004)
14 Volume 47 (páginas 9289-9302)
15 Contrato de Concessão datado de 12 de novembro de 2009, registrado no volume 02 das páginas 206 a 311. Ver também: Anexo 4 do Relatório nº 303-
2017-CG/MPROY-AC, Ata do Acordo do Conselho nº 272, de 25/06/2009, assinada por José Alberto Danos Ordoñez, Secretário Geral do Conselho do Município de Lima e Luis Castañeda Lossio,
Prefeito do Município Metropolitano de Lima. (fs. 2517 a 2525 - Tomo 13, da CF 242-
2017 - Anexo 05,
Acumulado até CF 06-2018 - Anexo 10).

página 2
16 Idem.
17 Contrato de Concessão datado de 12 de novembro de 2009, registrado no volume 02 das páginas 206 a 311. Veja também: Anexo 5 do Relatório nº 303-
Contrato de Concessão 2017-CG/MPROY-AC do Projeto Línea Amarilla, assinado por Lucy Guiselle Zegarra Flores, gerente por delegação da Prefeitura Metropolitana de Lima, e Valfredo de
Assis Ribeiro Filho, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC. (fs. 2551 a 2761- Volume 13/14, da CF 242-2017 - Anexo 05, Acumulado à CF 06-2018 - Anexo 10).

18 Ata de Acordo datada de 20 de maio de 2011, nas fls. 312 a 314, Volume 02 Pasta Principal. Ver também Ata de Acordo nº 06 de 8 de setembro de 2011 nas páginas 1.038 a
1.041 do volume 06 Pasta Principal. Ata de Acordo nº 07 de 28 de novembro de 2011, folhas 1.042 a 1.044, Volume 06 Pasta Principal; e a Ata de Acordo nº 08, de 16 de dezembro de 2011, nas folhas
1.045 a 1.047, Volume 06 Pasta Principal.

19 Ata de acordos datada de 20 de maio de 2011, nas páginas 86-99. Volume I, Pasta Principal. Vide
também, folhas 312 a 314 do volume 02 Pasta Principal.

página 3

20 Depoimento de Miguel Priale Ugaz, datado de 7 de julho de 2017, registrado em caderno de depoimentos nas folhas 68 a 74.
21 Declaração de Diego Martin Ferré Murguía datada de 17 de junho de 2019, questão número 035. Documento das páginas 251 a 258 caderno de declaração

página 4

22 Contrato de Concessão do projeto Linea Amarilla, nas páginas 33 a 85, Volume I, Pasta Principal.
23 Relatório da Comissão de Investigação sobre a Execução do Contrato de Concessão da Linea Amarilla Vía Parque Rímac, seus Aditivos, ata de Direct Deal e Constituição, Execução de
Fideicomisso-Administração LAMSAC/MML; incluindo os processos de Desapropriação realizados e os fatos relatados pelo IDL Reporteros” nas páginas 119 a 337, Volumes 1 e 2 do Anexo 22
– Reclamação Formulada pela Procuradoria do MML.
24 Ata de acordos datada de 20 de maio de 2011, nas páginas 86-99. Volume I, Pasta Principal. Vide também, folhas 312 a 314 do volume 02 Pasta Principal.

25 Da página 2.353 do Volume 12 da pasta principal do Processo nº 08-2020


26 Como se depreende da Denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Prefeitura Metropolitana de Lima que consta das páginas 01/106 do Volume 1 da pasta principal do Caso nº 08-2020 (síntese
extraída da página. 22).

27 Ofício nº 373-2011-MML-GMM, de 2 de junho de 2011, nas páginas 1.048 do Volume 06 do Pasta Principal. 28 Carta
LAMSAC 052-2011, na página 1052, volume 06 do Pasta Principal.
29 Ata de Acordo, datada de 20 de maio de 2011, folhas 86 a 99. Volume 1, Pasta Principal. Vide também, folhas 312 a 314 do volume 02 Pasta Principal.

30 Ata do Termo de Acordo nº 08 do Contrato de Concessão da Linea Amarilla, nas folhas 1.045 a 1.047, Volume 06 do Pasta Principal. 31 Avanço
Físico da Obra do Projeto Linea Amarilla, nas páginas 201 do Volume 02 do Pasta Principal.
32 Relatório Técnico Jurídico nº 001-2017-MML-GPIP-SGCPP-RJBC-ODMA, nas folhas 150 a 162, Volume 1 do Pasta Principal.

12

33 Obra nas páginas 315 a 332 do volume 02 do folder principal 06-2018.

13

34 Relatório da Comissão Multipartidária de Investigação encarregada de investigar as supostas propinas, propinas e presentes recebidos por funcionários públicos de
diferentes níveis de governo, em relação às concessões, obras e projetos que foram adjudicados às empresas brasileiras Odebrecht, Camargo Correa, OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e outros, desde o
início de suas atividades até o momento, para qualquer forma de contratação com o Estado. Fólios 547 a 548 – Volume 03, Anexo 09 – Relatório Lava Jato.

14

38 Relatório da Comissão de Investigação sobre a Execução do Contrato de Concessão da Linea Amarrilla/Vía Parque Rímac, seus Aditivos, atas de Direct Deal e Constituição, Execução de
Fideicomisso-Administração LAMSAC/MML; incluindo os processos de Desapropriação realizados e os fatos relatados pelo IDL Reporteros", nas páginas 119 a 337, Volume 1 e 2 do Anexo 22 -
DENÚNCIA FORMULADA PELO ESCRITÓRIO DO MML. Ver também: páginas 4038 a 4256 - Volume 21, da CF 471-2018,
Acumulado à CF 06-2018 - Anexo 21
39 Este ponto é retirado do Relatório de Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC; nas páginas 2 a 148 do Volume 1 do Anexo 10. Ver também as folhas 3.005 a 3.151 do volume 16 do Pasta Principal.
Vide também páginas 109 a 119 do volume I do Aditivo nº 1 do Pasta Principal 40 do Contrato de Concessão do
Projeto Linea Amarilla de 13/02/2013 (...)
1.73. PARA. Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana
É o Projeto que será executado com os recursos repassados ao Rio Verde Trust.
Concluída a construção do Projeto Rio Verde e Obras de Integração Urbana, sua operação e manutenção ficarão a cargo do MML. O referido projeto de Investimento não faz parte do Contrato. A
Concessionária apenas assume a obrigação financeira referida na Cláusula 2.2.d).
Documentado nas páginas 353 a 381 - volume 02 do Anexo 01 da CF 471-2018, Acumulado à CF 06-2018 - Volume 27 - Anexo 21.
Ver também: fólios 90 a 104 Volume 1 da Pasta Principal.
Ver também as folhas 315 a 329 do Volume II da Pasta Principal.

15

35 Relatório da Comissão de Investigação sobre a Execução do Contrato de Concessão da Linea Amarilla/Vía Parque Rímac, seus Aditivos, atas de Direct Deal e Constituição, Execução de
Fideicomisso-Administração LAMSAC/MML; incluindo os processos de Desapropriação realizados e os fatos relatados pelo IDL Reporteros” nas páginas 119 a 337, Volume 1/2 do Anexo 22 –
Denúncia apresentada pela Procuradoria do MML.
Ver também: Acordo Fiduciário em Administração datado de 9 de maio de 2014, nas páginas 7.121 a 7.218 do Volume 36 a 37 do Anexo 5 da Pasta de Promotoria 242-2017, acumulado à Pasta de
Promotoria 6-2018, Anexo 10.
36 Depoimento investigativo de Sergio Bravo Orellana, nas páginas 95 a 99, Volume 1 Anexo 1
37 Carta de 4 de fevereiro de 2013 contendo o Parecer assinado por Pierre Nalvarte S. nas páginas 131 a 136 do Volume 1 do Anexo 3 -
DOCUMENTOS APRESENTADOS PELA PREFEITURA METROPOLITANA DE LIMA.

PDF 02

41 Relatório nº 136-2015-EF/68.01, registrado, Tomo I, páginas 17 a 32, Pasta Principal.


42 Acordo do Conselho nº 272 de 26 de junho de 2009, nas páginas 2.138 a 2.142 01 da CF 471-2018, Acumulado à CF 06-2018 – volume 11 – Anexo 21. Ver também: Anexo 4 do Relatório de
Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC, Ata do Acordo do Conselho nº 272, de 26/06/2009, assinada por José Alberto Danos Ordoñez, secretário geral do conselho do Município de Lima e Luis Castañeda
Lossio, prefeito do Município Metropolitano de Lima. Trabalhou nas páginas 2517 a 2525 Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até a CF 06-2018
– volume 13 do Anexo 10.
43 Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarilla, nas páginas 05 a 109 do volume 26 do Anexo
Ver também: Anexo 5 do Relatório de Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC Contrato de Concessão do Projeto Linea Amarrilla, datado de 12/11/2009, assinado por Lucy Guiselle Zegarra Flores, gerente
por delegação da Prefeitura Metropolitana de Lima, e Valfredo de Assis Ribeiro Filho, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC. Documentado nas páginas 2551 a 2762
do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até a CF 06-2018 - volume 13/14 do Anexo 10.

44 Refira-se que o Estudo Final de Engenharia foi aprovado por “aprovação automática” nos termos da cláusula 6.10 do contrato de concessão de 12 de novembro de 2009, ainda mais se a concessionária
apresentou o seu estudo final de engenharia em 8 de novembro de 2011.

02

45 Contrato de Concessão
1.17. Área de Concessão
(...)
A área do terreno correspondente ao referido trecho da COSAC será entregue à CONCESSIONÁRIA para que esta execute as obras a que está obrigada nos termos da Iniciativa
Privada e deste Contrato.
46 Anexo 111 do Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC. Ofício nº 479-2013-MML.GPIP, assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta, gerente de promoção de investimentos privados da
Prefeitura Metropolitana de Lima. Documento constante das páginas 780 do Anexo 5 da Pasta de Promotoria 242-2017, acumulado na pasta de promotoria 6-2018 Anexo 10

47 Anexo 118 do Relatório de Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC Relatório nº 41-2013MML-GPIP-SGCPP, assinado por Juan Neyra Montes, coordenador do projeto, e Juan Andrés
Ramos Arapa, vice-gerente de gestão de contratos com participação privada do Município de Lima.

48 Relatório N°136-2015-EF/68.01, nas páginas 942 a 957 do volume 5 Pasta Principal 471-2018, acumulado à Pasta de Promotoria 6-2018 Anexo 21. Ver
também: Relatório N°136-2015-EF/68.01, nas páginas 6.840 a 6.871 do Volume 35, Anexo 5 da Pasta de Promotoria
242-2017, acumulado na Pasta de Promotoria 06-2018 Anexo 10.
49 Depoimento testemunhal de Jean Carlo Mashesi Velasquez, registrado nas páginas 101 a 106 do Volume 1 do Anexo 1 (Caderno de Declarações) resposta número 21.

50 Relatório N°136-2015-EF/68.01, nas páginas 942 a 957 do volume 5 Pasta Principal 471-2018, acumulado à Pasta de Promotoria 6-2018 Anexo 21.
Relatório nº 136-2015-EF/68.01, datado de 7 de julho de 2015, assinado por Giancarlo Marcheti Velásquez Diretor Geral de Política de Promoção do Investimento Privado, nas páginas 17-32 Ver
também: Relatório nº 136-2015 -EF/68.01, em páginas 6.840 a 6.871 do Volume 35 Anexo 5 da Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada na Pasta de Promotoria 06-2018 Anexo 10.

51 Declaração de Diego Martín Ferré Murguía, resposta à pergunta 36. Documento das páginas 251 a 258, do Caderno Declarativo, Volume 2, Anexo 1 da Pasta 06-2018.

52 No presente caso; Dentre os processos, destaca-se o Acórdão nº 1-2019, de 20 de fevereiro de 2019 (nas fls. 779/840 do Anexo nº 15 da pasta principal/volumes 4 e 5) proferido pela Primeira Vara
Nacional Unipessoal Especializada em Crimes de Corrupção de Funcionários no processo judicial nº 00031-2017-6-5201-JR-PE-02, pelo qual Domingo Arzubialde Elorrieta é condenado pelo crime de
negociação incompatível, referida sentença foi confirmada com o Acórdão de Audiência de 29 de maio de 2019 (nas fls. 841/872 do
Anexo nº 15 do dossier principal/volumes 4 e 5), expedido pela Primeira Câmara Permanente Nacional de Recursos Criminais Especializada em Crimes de Corrupção de Funcionários; porque
Domingo Arzubialde Elorrieta, na qualidade de Gerente do GPIP da Prefeitura Metropolitana de Lima, teve interesse indevido e direto em favorecer a empresa LAMSAC, violando as cláusulas
9.9 e 9.10 do Capítulo IX: “Taxa de pedágio” da Linea Amarilla contrato de concessão do projeto datado de 12 de novembro de 2009,
aplicou incorretamente a fórmula de reajuste tarifário ao permitir a utilização de 100% do índice de preços ao consumidor (IPC Peru) como parâmetro máximo quando era apropriado aplicar 50% do IPC
Peru e 50 % da taxa de câmbio, que gerou maior receita na arrecadação do pedágio em detrimento dos públicos usuários do serviço entre 5 de outubro de 2013 e 31 de janeiro de 2015.

53 Nas páginas 819/820 do Volume 5 da CF 242-2017, acumulado à CF 6-2018, Volume 5, Anexo VIII. 54 Nas
páginas 817/818 do Volume 5 da CF 242-2017, acumulado à CF 6-2018, Volume 5, Anexo VIII.
55"1. Conforme cláusula 9.9 do Contrato de Concessão: 'A taxa será reajustada anualmente, tendo como parâmetros mínimos variação de 50% do IPC-Peru e variação máxima de 50% da taxa de
câmbio do dólar norte-americano (média da Superintendência de Serviços Bancários e Seguros), os parâmetros finais da fórmula de reajuste correspondentes à estrutura de financiamento existente
para a data do Fechamento Financeiro, deverão ser respeitados os limites anteriormente indicados.' Nesse sentido, aprofunde-se na viabilidade de tomar 100% do IPC-Peru como único parâmetro na
aplicação da fórmula de reajuste de pedágio.

2. Seu cliente utiliza alternativamente o IPC-Lima para os períodos que não possuem a informação correspondente ao IPC-Peru, neste sentido solicitamos que o reajuste tarifário seja realizado
considerando os seguintes cenários: primeiro, utilizando o IPC dos departamentos que foram publicados pelo Instituto de Estatística-INEI durante os anos de 2010 e
2011; Em segundo lugar, utilizando a média do IPC-Lima (considerando que é a mais
elevado a nível nacional) e o IPC do departamento com menor índice a nível nacional, nos mesmos períodos. “Este exercício nos permitirá conhecer o impacto da taxa
resultante, como consequência da utilização do IPC-Lima como alternativa ao IPC-Peru.”

56 Nas páginas 813/816 do Volume 5 da CF 242-2017, acumulado à CF 6-2018, Volume 5, Anexo VIII. 57 Da
página 812 do Volume 5 da CF 242-2017, acumulado à CF 6-2018, Volume 5, Anexo VIII.
58 Ofício LAMSAC-MML- N° 169-2012 de 5 de dezembro de 2012 e Ofício LAMSAC-MML-N° 029-2013 de 7 de fevereiro de 2013. 59 O
fechamento financeiro representa ser um ato único e um marco para outros atos administrativos.

10

60 Assinado por André Giavina Bianchi. Documentado nas páginas 5374 a 5376 do volume 27 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 60 do
Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

11

61 Subscrito por Carlos Hurtado Vásquez Gerente Adjunto de Investimentos com Participação Privada. Documentado nas páginas 5378 a 5379 do volume 27 do Anexo 05 do CF 242-
2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 61 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
62 Assinado por Carlos Hurtado Vásquez Gerente Adjunto de Investimentos com Participação Privada. Registrado nas páginas 5.339 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017,
acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 57 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
63 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC. Documento nas páginas 5383 a 5384 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242- 2017,
acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 63 ao Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
64 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados. Registrado nas páginas 5.386 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 64 do Relatório nº
303-2017-CG/MPROY-AC).
65 Ofício nº 359-2010-MML-GPIP-SGCPP, assinado por Carlos Hurtado Vásquez Gerente Adjunto de Investimentos com Participação Privada. Registrado nas páginas 5378
do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 61 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

12

66 Assinado por Diego Ferré Murguía, Gerente de Promoção de Investimentos Privados. Registrado nas páginas 5.381 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao
CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 62 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
67 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5389 do volume 27 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 Anexo 65 do Relatório nº
303-2017-CG/MPROY-AC).
68 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5391 a 5392 do volume 27 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10 (Anexo 66 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
69 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5.403 a 5.404 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10 (Anexo 71 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

13

70 Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5.406 a 5.407 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10 (Anexo 72 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
71 Assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, dirigido a David Palacios Valverde, Secretário Geral Permanente do Fundo
Metropolitano de Investimentos INVERMET sobre reajuste tarifário - Contrato de Concessão do Projeto Vía Parque Rímac. Registrado nas páginas 5.413 do volume 28 do
Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 74 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

72 Assinado por Carlos Fernando Steiert Goicochea, Gerente Adjunto de Gestão de Contratos com Participação Privada, dirigido a Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente de
Promoção de Investimento Privado, enviando Parecer Econômico Financeiro sobre a fórmula de Aplicação do Reajuste para cálculo da Taxa de Investimento. Portagem do
Contrato de Concessão do Projecto Via Parque Rímac. Documentado nas páginas 5.409 a 5.411 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo
10 (Anexo 73 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
73 Assinado por Wu Yong Le, Representante da Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, com atenção ao Sr. Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção
de Investimentos Privados; Assunto: Reajuste Tarifário. Registrado nas páginas 5.469 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10 (Anexo 79 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

14

74 Assinado por Guillermo Gonzales Criollo, Secretário Geral Permanente do Fundo Metropolitano de Investimentos INVERMET, dirigido a Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente
de Promoção de Investimentos Privados, Assunto: Reajuste Tarifário. Documentado nas páginas 5471 a 5487 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10 (Anexo 80 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
75 Assinado por Damião Moreno Tavares, Gerente Geral Línea Amarilla SAC; Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de Investimentos Privados do MML e Carlos
Magno Jobim, Representante da Línea Amarilla SAC Obrante às páginas 5489 a 5491 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado à CF
06-2018, Anexo 10 ( Anexo 81 ao Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
76 A comunicação referida neste parágrafo permanece parte da estrutura factual contextual, mas não faz parte desta investigação.
77 Assinado por Damián Carlos Moreno Tavares, Representante Línea Amarilla SAC; Jaime Shimabukuro Maeki, Gerente da Gestão de Promoção da Prefeitura Metropolitana
de Lima e Daniela Canales Hernández, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada da Prefeitura Metropolitana de Lima,
que visa concluir o procedimento de Tratamento Direto de 15 de agosto de 2014, estabelecer os acordos que proporcionem soluções para as controvérsias e/
ou incertezas que são objeto do acordo direto. Documentado nas páginas 5457 a 5465 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 8 Apêndice
77 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
78 Assinado por Damián Carlos Moreno Tavares, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC Obtido na página 5467 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado
ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 78 do Relatório nº 303- 2017- CG/MPROY-AC).

15

79 Página 59 do Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC, nas páginas 64 do volume 1 do anexo 5 Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada em 06-2018 anexo 10.
01

80 página 60 do Relatório de Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC. Na tabela há referência a um período correspondente ao período de governo municipal de Oscar Luis Castañeda Lossio de 2015 a
2018, que é objeto da CF 12-2019, porém, permanece na referência, sempre que for feita referência à tabela apresentada no Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/ MPROY-AC, constante nas páginas
65 do volume 1 do anexo 5 Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada em 06-2018 anexo 10.

81 Através do Ofício LAMSAC-MML nº 187-2013, de 10.04.2013, a LAMSAC informou a GPI. A MML, que a partir de 05/10/2013, data de início da exploração da Concessão, cobrará em cada posto
de portagem uma Taxa de S/.4,00 para veículos “ligeiros”; e para política comercial S/.3,00 para transporte público e S/.3,00 por eixo para veículos pesados.

Documento na folha 5.401 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 70 do Relatório nº 303-2017- CG/MPROY-AC).

82 Assinado por Juan José García, Apoderado Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, aos cuidados de: Elizabeth Vilca Quispe, Subgerente de Gestão de Contratos com
Participação Privada; Assunto: Solicitação de informações do Comitê de Auditoria. Documentado nas páginas 5493 a 5542 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018,
Anexo 10 (Anexo 82 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).
83 página 60 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC, nas páginas 65 do volume 1 do anexo 5 Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada em 06-2018 anexo 10.

02

84 Requerimento IV Reconhecimento e pagamento de prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor arrecadação de arrecadação em razão do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada
através das unidades de pedágio existentes.
Documentado nas páginas 5.415 a 5.440 do volume 28 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10 (Anexo 75 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC).

85 Obtido nas folhas 5.657/5.669 do volume 29 do dossiê fiscal nº 06-2018.

03

86 Relatório nº 045-2019-MML-GPIP de 6 de setembro de 2019, nas páginas 5.657 a 5.669 da Pasta Principal 06-2018.

04

87 Declaração datada de 13/03/2019 do Colaborador 101-2019: "(...) Naquela


data, a OEA Peru estava em grave situação financeira, isso pode ser corroborado com reportagens da imprensa; a OEA Brasil também teve problemas que
resultariam em a falência da empresa em questão; no Peru, a dificuldade financeira veio dos maiores custos nas obras da Linea Amarilla provenientes de
desapropriações e outros eventos como riscos geológicos entre outros que deveriam ser reembolsados
de acordo com a crença da empresa pela concessionária LAMSAC, uma empresa que, após longas discussões, entendeu que parte da reclamação era válida, mas que
só seria paga mediante indenização de seu cliente, o Município de Lima, por acreditar que tais fatos não eram de sua responsabilidade, mas sim de responsabilidade do
Município. (...)”

88 Declaração datada de 14/03/2019 do Colaborador 110-2019: já existia um "(...)


Quando
Ulm Da Silva chegou ao Peru, o projeto principal era a Línea Amarilla e naquele momento a preocupação de
toda a empresa OAS porque a obra já apontava um prejuízo de mais de cem milhões de dólares em relação ao orçamento inicialmente previsto, esse prejuízo se
devia basicamente à falta de liberação de áreas, o que gerava improdutividade, despesas gerais e tudo mais. Em seguida, Leonardo Fracassi pediu a Ulm Da Silva
que preparasse uma apresentação de toda a obra para Leo Pinheiro explicar a situação. Após essa reunião, decidiu-se que deveriam preparar uma reclamação para
discutir com a LAMSAC, que era cliente da OEA, e com a Prefeitura
Provincial de Lima. Preparamos toda a reclamação e ela foi feita, e o Leo Pinheiro com o Leonardo Fracassi tiveram reuniões
com o José Miguel Castro e a LAMSAC para explicar a situação. É importante dizer que naquela época a concessionária estava bem porque cobrava o
pedágio normalmente e a construtora perdia dinheiro a cada dia. Em seguida Leo Pinheiro se reuniu com José Miguel
Castro que era Gerente Geral com a participação de Damião Moreno da LAMSAC e Leonardo Fracassi para apresentar preliminarmente os números de um Hotel em
Lima, e qual solução seria viável. Posteriormente, Ulm Da Silva teve a informação através de Fracassí que José Miguel
Castro os tinha autorizado a continuar com a reclamação através da LAMSAC, na GPIP (Gestão de Promoção de Investimentos Privados do Município de
Lima). (...)

CONSTÂNCIA: Neste Ato o Colaborador entrega os seguintes documentos, que serão explicados posteriormente de acordo com o desenvolvimento de sua
declaração: (...) Contrato entre Lamsac
e Consultor Técnico - Direct Deal-----------16 Dentro das obrigações LAMSAC tiveram
que financiar 3 consultores, um técnico, financeiro e jurídico, o jurídico foi o escritório Lazo de Romaña & Gagliuffi, o técnico foi Fernando Tantaleán, tiveram
que preparar a parte jurídica do negócio direto, o técnico revisou os relatórios apresentado pela OEA e o financiador analisa todos os seus custos em
o aumento das taxas.
A partir daí nos sentamos com os técnicos para apresentar a expertise técnica e avançarmos rapidamente para apresentar nosso apoio (como OEA) a
Fernando Tantaleán e sua equipe, foi um trabalho que foi feito mais por Clayton Holland que se reuniu com a equipe técnica para discutir ponto por ponto.
Com este contrato temos o documento legal que dá legitimidade a Fernando Tantaleán para analisar a reclamação, foram enviados convites a 3 especialistas
mas foi esse que a OEA indicou, foi previamente coordenado com Jaime Shimabukuru, ele foi informado antes e concordou . (… )”

89 Declaração datada de 13/03/2019 do Colaborador 101-2019: '(...) ...da


última vez que Leonardo Fracassi o atendeu, ele trouxe uma fatura fictícia de um milhão de dólares que poderia ser das empresas do Sr. Meiggs; O Sr.
Fracassi Costa rasgou a nota num acesso de raiva e depois disso não atendeu mais suas ligações. (...)"

90 A respeito deste assunto, Adelmario Pinheiro Filho, em seu depoimento de 26/04/2019 como Colaborador Efetivo nº 130-2019, afirmou: “(...) 10.-
Para
você dizer: Narre em relação aos fatos que você tem conhecimento sobre o Processo de Negociação Direta em 2014, entre a LAMSAC e o Município Metropolitana de Lima.
Após o processo de destituição, quando a prefeita Susana Villarán foi confirmada no cargo, estávamos em situação regular.
relacionamento com a direção, comigo mesmo e com os executivos da empresa, e também da concessionária, então nos encontramos algumas vezes
e os registros das minhas viagens podem ser solicitados à empresa porque eu estava viajando para Lima no avião da empresa, e estava hospedado no
Hotel Westin onde você também pode solicitar registros e também mensagens e agendas. Nessas ocasiões, sempre comparecia às reuniões o
secretário José Miguel Castro Gutiérrez, que tinha uma relação muito próxima com Valdemir Garreta. Essas reuniões sempre foram negociadas entre
nossos executivos Cesar Uzeda e Valfredo de Assis Ribeiro Filho e posteriormente através de Leonardo Fracassi. Nessas ocasiões, foram discutidas
as dívidas que se acumulavam e causavam danos significativos à concessionária LAMSAC e também à construtora OAS. Em 2014, com a
aproximação das eleições e a
possibilidade concreta de a nova administração se opor à continuidade do projecto e de os pagamentos pendentes não
serem cumpridos, fiquei muito preocupado com os grandes danos já ocorridos e com os avultados aportes de recursos, sem Após a solução do
atraso, a
construtora já acumulava prejuízos superiores a cem milhões de dólares. Com as demissões de Cesar
Uzeda e Valfredo de Assis Ribeiro Filho que chefiavam as relações com o Município, e muito preocupado, resolvi intervir na relação existente.
Procurei Valdemir Garreta para mediar nosso relacionamento com José Miguel Castro Gutierrez, funcionário da Prefeitura Metropolitana de Lima
responsável pelo relacionamento com a concessionária.

Valdemir Garreta realizou jantar com o Gerente Municipal José Miguel Castro Gutiérrez no Hotel Westin Lima, em sala anexa ao restaurante.
Também estiveram presentes neste jantar José Miguel Castro Gutiérrez, Damião Moreno – Diretor da Invepar e Leonardo Fracassi – Diretor da
OEA Peru, onde apresentamos nossos problemas com o município e buscamos uma solução para os
conflitos. Houve outros encontros com os mesmos participantes e em uma ou duas ocasiões. Luís Favre (pelo menos 1) e
o então suplente de Cesar Uzeda, Agenor Medeiros, também estiveram presentes nessas reuniões. Estas reuniões foram organizadas por José Miguel
Castro Gutiérrez, que nos disse que a fórmula para a solução seria na forma de "negociação direta" ou tratamento direto, e solicitou o pagamento de
vantagem indevida ou gorjeta de $ 60 $ 7 milhões de dólares (seis ou sete milhões de dólares), que seriam pagos após a aprovação do “acordo” e por
meio de Valdemir Garreta, pois José Miguel Castro Gutiérrez tinha a intenção de morar no Brasil e trabalhar na empresa de Valdemir Garreta. Aceitei
a proposta de pagar esse valor e comuniquei ao Leonardo Fracassi para que ele a executasse quando todos os entraves burocráticos para assinatura do
Direct Deal fossem eliminados.

Devo indicar que aceitei o pagamento indevido de seis ou sete milhões de dólares a favor de José Miguel Castro Gutiérrez em troca do aumento das portagens,
ou seja, vinculei a solução do problema ao aumento das portagens acima dos ajustes contratuais estabelecidos .no

contrato inicial e isso foi registrado na Ata de Negociação Direta assinada pela Concesionária LAMSAC Damião Moreno e
funcionários do Município de Lima.
A coordenação para o sucesso do processo Direct Deal esteve a cargo de José Miguel Castro Gutiérrez, Leonardo Fracassi
Costa e Damião Moreno, facto que pode ser credenciado pelas mensagens que tenho sobre o assunto. Após a aprovação do Direct Deal, cuidamos de resolver
problemas futuros que poderíamos ter com a nova administração, cujo candidato preferido era Luís
Castañera. Não sei se foi feito o pagamento indevido a José Miguel Castro Gutiérrez, porque fui preso em novembro de 2014.

Devo indicar que, desde o contrato inicial, todas as receitas provenientes da cobrança de portagens foram geridas por um trust. 91 Registro de
Transcrição, declaração de colaborador efetivo 130-2019, nas folhas 3.671 a 3.677, volume 19 da Pasta Principal 06-2018.
92 Depoimento de 14/03/2019 do Colaborador 120-2019 Durante
todo esse processo de aprovação do direct deal, que foi muito rápido, Leonardo Fracassi procurou Jaime Shimabukuro, para
lhe mostrar todo o apoio à reivindicação da LAMSAC e da OEA, e em seguida Fracassi disse-lhe que Ulm Da Silva, que havia acertado com Jaime
Shimabukuro setecentos mil dólares para aprovar o projeto, conforme relatado por Fracassi, recebeu cem mil dólares
de Fracassi. Ulm Da Silva participou em diversas reuniões com Jaime Shimabukuro no Hotel Sheraton, na Câmara Municipal de Lima e no GPIP, em
algumas dessas reuniões Fracassi deve tê-lo entregado.

Ulm Da Silva testemunhou nesse período que Jaime Shimabukuro reclamava por não ter cumprido tudo o que foi acordado com Fracassi, numa
ocasião Shimabukuro entregou aos escritórios da OEA um envelope endereçado a Fracassi com a parte do acordo direto que Shimabukuro
poderia anular.
93 Declaração datada de 13/03/2019 do Colaborador 101-2019: 18 '(…)

Jaime Shimabukuru, pediu dinheiro ao Sr. Fracassi Costa para acelerar e trabalhar para o sucesso do Direct Deal a quantia de
$700.000 (setecentos mil dólares) que não foram entregues mais de $ 100.000 (cem mil dólares) pelo mesmo motivo que o Sr. Adelmario Pinheiro foi preso,
uma funcionária do Município chamada Daniela solicitou dinheiro através do Sr. Não sei as circunstâncias da
entrega.
Fracassi Costa deu dinheiro a Shimabukuru no hotel Sheraton no centro de Lima, ele também ameaçou, a secretária de Fracassi pode
lembrar que veio com um envelope com cláusulas do acordo indicando que se

07

Caso a empresa não cumprisse, ele poderia alterar o acordo. O acordo com o Sr. Shimabukuru foi feito em um cassino em Miraflores, ele era viciado
em jogos de azar. (...)”
94 A esse respeito, em comunicado datado de 14/03/2019, o Colaborador 120-2019 afirma: “(...)
Damião Moreno Tavares era o presidente da concessão, Leonardo Fracassi era o diretor do país, ele tinha que informar Damião Moreno de cada passo
que estava sendo feito, acho que ele o manteve em comunicação, assim como quando Damião Moreno teve reuniões com funcionários do Município
também reportaram a Leonardo Fracassi.
95 Declaração datada de 13/03/2019 do Colaborador 101-2019: “(...)
O senhor Fernando Tantaleán também esteve presente por influência da OEA, foi-lhe prometido algo em torno de US$ 100.000 (cem mil dólares);
Não saberia dizer se foi efectuada alguma entrega, mas sei que cumpriu a sua parte ao pagar a compensação com ligeiras alterações no valor proposto
pela LAMSAC que não tiveram grande importância face ao valor total em causa.
O consultor jurídico também foi indicado pela OEA, não sei dizer se ele interveio ilegalmente, mas foi por orientação da OEA. (...)"
Quarenta e dois.
42
96 A esse respeito, o Colaborador 120-2019 em seu depoimento de 14/03/2019 afirmou: “(...)
Leonardo Fracassi e Franco Burga definiram que o Engenheiro Técnico Perito a ser indicado à LAMSAC/MML seria o Eng.
Fernando Tantaleán, Sobre este assunto posso referir-me aos fólios 1153 a 1156 do anexo onde consta um e-mail interno no qual um dos
colaboradores da OEA recomenda os termos de referência para a contratação do perito técnico, o que significa que a OEA teve a possibilidade de
indicar ao perito quem opinaria sobre a resolução do conflito entre a LAMSAC e o Município de Lima. (...)"

97 Declaração datada de 14/03/2019 do Colaborador 110-2019:


“(...) Leonardo Fracassi procurou o Fernando Tantalean, que era especialista, para convidá-lo para que ele fosse o especialista para avaliar a nossa parte
do direct deal.
Devo indicar que o GPIP teve que indicar um perito técnico, um perito financeiro e um perito jurídico ou jurídico para revisar o tratamento direto, o GPIP os
nomeou através de um concurso de seleção e depois comunicou à LAMSAC para fazer o contrato e efetuar os pagamentos de acordo com os marcos do
progresso. Aí o Leonardo Fracassi procurou o Fernando Tantalean e com a aprovação do Jaime Shimabukuro,
através de um processo interno do GPIP que não conheço. Fracassi informou ainda a Ulm Da Silva que foi acordado um montante de duzentos e cinquenta mil
dólares para a aprovação do Direct Deal que seria pago a Ferando Tantalean. Dos duzentos e cinquenta mil, Leonardo Fracassi disse a Ulm Da Silva que foi feito
um pagamento de cinquenta mil dólares.

Ulm Da Silva esteve presente com Clayton Holland quando Fernando Tantalean se queixou de que tudo não tinha sido cumprido. Ulm
Da Silva participou diretamente de todas as etapas de aprovação do Direct Deal, seja com os membros do GPIP, LAMSAC, o especialista técnico Fernando
Tantalean, e os assessores jurídicos externos Estudio Lazo de Romaña & Gagliuffi.

08

98 Declaração datada de 14/03/2019 do Colaborador 110-2019: “(...)


Devo indicar que a documentação preparada pela LAMSAC e OEA foi um volume muito grande de informações e muito difícil de ler em
45 dias e poder preparar um relatório técnico, portanto grande parte do Relatório Pericial Fernando Tantalean foi elaborado pela OEA equipe técnica. (...)"
A empresa OAS contou com o controle dos funcionários públicos Jaime Shimabukuro e Fernando Tantalean para facilitar e acelerar todo o processo até
o fechamento do negócio direto, que foi em 20 de outubro de 2014.
Houve uma preocupação muito importante por parte da OEA de que isso terminasse antes do final do mandato de Susana Villarán de La Puente.

As eleições foram realizadas em 30 de outubro de 2014, após a conclusão do processo de acordo direto. 99
Declaração do Colaborador 120-2019: Quarenta
e três. 43 “(...)

Houve reuniões técnicas para apresentar ao Perito a forma como foram apresentadas as reclamações e os suportes anexos, houve
reuniões técnicas com apresentação dos detalhes técnicos, o que permitiu que o processo tivesse o menor número de cortes e observações, proporcionando
agilidade nas aprovações. A OEA influenciou diretamente na decisão técnica do que deveria ser aprovado.

Isto foi acordado entre Leonardo Fracassi, Franco Burga e Fernando Tantaleán; O pagamento a ser concedido era em cinco parcelas de US$
50.000 e cinquenta mil dólares, totalizando US$ 250.000, duzentos e cinquenta mil dólares americanos. (...) ... você pode ver um e- mail datado
de 25/09/2014 que Clayton Holanda enviou a José Edson Leite Barreto Junior, Marcelo Duarte Ribeiro, Paola Ávalos e Franco Burga Hurtado, anexando as
observações feitas à minuta do laudo do perito Tantaleán em resposta a e-mail enviado por José Edson Leite Barreto Junior enviado a Clayton Gonçalves
Holland Dos Santos Filho em 25/09/2014 anexando laudos em pdf para análise.(...)"

100 Livro Fiscal de Transferência de Informações, nas folhas 6.673 a 6.674, o mesmo que contém o e-mail entre Clayton Gonçalves H. Dos Santos Filho
dirigido a José Edson Leite Barrreto Junior; Marcelo Duarte Ribeiro; Paula Ávalos; Franco Burga Hurtado, corrigiu os relatórios preliminares e finais,
bem como as Cartas 003JFTJ-GPIP, 001 JFTJ-GPIP, 002 JFTJ-GPIP do volume 34 do Pasta Principal 06-2018. Obra das páginas 6.683 a 6.817 dos
volumes 34 a 35 do Pasta Principal 06-2018.

101 Declaração datada de 14/03/2019 do Colaborador 110-2019: “(...)


Ulm Da Silva esteve presente com Clayton Holland quando Fernando Tantalean se queixou de que tudo não tinha sido cumprido. Ulm Da Silva
participou diretamente de todas as etapas de aprovação do Direct Deal, seja com os membros do GPIP, LAMSAC, o técnico Fernando Tantalean, os
assessores jurídicos externos Estudio Lazo de Romaña & Gagliuffi

102 Carta LAMSAC- 21415.41., 335-2014-LAIVISAC, nas folhas 3.510 a 13.515 do volume 18 da pasta principal 471-2018, acumuladas na pasta de promotoria06-2018, anexo 21 Ver também:
folhas 3.413 a 3.424 do
volume 18 do anexo 5 da pasta de promotoria242 -2017 , acrescenta à Pasta de Promotoria 06-2018 anexo 10.
103 Registro de Início de Tratamento Direto, nas páginas 168 a 171 do Anexo 3, volume 01 da Pasta 06-2018.

104 Ata do Acordo nº 01, nas páginas 172 a 174 do Anexo 3, volume 1 Pasta de Promotoria 06-2018.
105 Informações obtidas no Registro de Fechamento de Negociação Direta, nas páginas 189 a 197 do anexo 3, volume 1 da Pasta de Promotoria06-2018.

106 Ofícios LAMSAC-MML nº 403-2014, constantes das folhas 3.523 a 3.528 do volume 18 da Pasta Principal 471¬2018, acumuladas na Pasta de Promotoria 06-2018, anexo 21.

107 Ofícios LAMSAC-MML nº 404-2014, constantes das fls. 3.529 a 3.537 do volume 18 da Pasta Principal 471¬2018, acumuladas na Pasta de Promotoria 06-2018, anexo 21. Ver também: fls.
3.538 a 3.552 do volume 18 da Pasta Principal 471-2018, acumulada à Pasta de Promotorial 06-2018 anexo 21.
108 Informações obtidas no Registro de Fechamento de Negociação Direta, encontrado nas páginas 189 a 197 do volume 1, Anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018. 109
Informações obtidas no Registro de Fechamento de Negociação Direta, encontrado nas páginas 189 a 197 do volume 1, Anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018. 110
Informações obtidas no Registro de Fechamento de Negociação Direta, encontrado nas páginas 189 a 197 do volume 1, Anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018. 111 Ata do
Acordo nº 02 – Tratamento Direto. Obtido nas páginas 175 a 177 do anexo 3 (volume 1) da Pasta de Promotoria 06¬2019

112 Faz-se referência ao Relatório Preliminar Revisado de Revisão dos Arquivos e Documentação Anexa relativos aos Trabalhos realizados no Projeto Via Parque Rimac, nas páginas 249 a 274 do
volume 2 do anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018.
113 Faz-se referência ao Relatório Preliminar Revisado de Revisão dos Arquivos e Documentação Anexa relativos às Obras Realizadas no Projeto Via Parque Rimac, nas páginas 249 a 274 do volume 2
do anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018.
114 Faz-se referência ao Relatório Preliminar Revisado de Revisão dos Arquivos e Documentação Anexa relativos aos Trabalhos realizados no Projeto Via Parque Rimac, nas páginas 249 a 274 do
volume 2 do anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018.
115 Ata do Acordo nº 02 – Tratamento Direto; nas páginas 175 a 177 do volume 1, anexo 3 da Pasta de Promotoria 06¬2018.
116 Ofício 348-2014-MML-GPIP, nas folhas 3.625 a 3.630 do volume 19 da pasta principal 471-2018, acumulado à pasta fde promotoria 06-2018 anexo 21 117 Informações obtidas no Registro de

Fechamento de Negociação Direta, nos autos, folhas 189 ao 197 do volume 1 Anexo 3 da Pasta de Promotoria 06-2018. 118
Ata do Acordo nº 03- Tratamento Direto, nas páginas 178 a 187 do anexo 3, volume 1, da Pasta de Promotoria 06¬2018
119 Conforme referido no ponto 1.15 da Ata de Fechamento do Direct Deal, de 20/10/2014, nas páginas 189/197 do anexo 3 (volume 1) da pasta de promotoria 06-2018.

120 Conforme referido no ponto 1.16 da Ata de Fechamento do Direct Deal, de 20/10/2014, para as faixas 189/197 do anexo 3 (volume 1) da pasta de promotoria 06-2018.

121 Registro de Fechamento — Tratamento Direto, nas páginas 189 a 197 do Anexo 3 (volume 1) Pasta de Promotoria 06-2018. 122
Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC, nas páginas 3.005 a 3.151, volume 16 do dossier principal 06-2018. 123 Anexo
10 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Damiao Moreno, Representante da Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, Aos cuidados de: Jaime Shimabukuro, Gerente de
Promoção de Investimentos Privados.
Na referida carta, a autarquia municipal é informada "... sobre os custos acrescidos que o meu cliente, Línea Amarilla SAC, tem vindo a incorrer em consequência da configuração
de Eventos Especiais, previstos no Capítulo XVII do Contrato de Concessão, assinado em 12/11/2009 e modificado pelo Aditivo N" 1 assinado em 13/02/2013".
Documentado nas páginas 3.413 a 3.423 do volume 18 do anexo 5 da pasta de promotoria242-2017, acumulado à pasta de promotoria 06¬2018
anexo 10 124 Anexo 11 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC.
Assinado por Damiao Moreno, Representante da Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, com atenção: Sr. Jaime Shimabukuro
Maeki, Gerente de Promoção de Investimentos Privados "em atenção à Ata de início do Direct Deal assinada em 15 de agosto de 2014 , com o objetivo de enviar as informações
que fundamentam os acontecimentos, incertezas ou controvérsias indicadas na referida Ata, de forma complementar às informações enviadas à pessoa representada pela carta
referência a). Documentado nas páginas 3.426 a 3.440 do volume 18 do Anexo 5 da Pasta de Promotoria nº 242-2017, acumulado na Pasta de Promotoria 1\1* 06-2018, Anexo 10.
Ver também: folhas 3.529 a 3.537 do volume 18 da Pasta Principal 471-2018, acumuladas à Pasta de Promotoria 06-2018, anexo 21. Ver também: folhas 3.538 a 3.552 do
volume 18 da Pasta Principal 471-2018, acumuladas à Pasta de Promotoria 06-2018, anexo 21.
Note-se que a referência a) é constituída pela Carta LAMSAC-MML. Nº 403-2014 (01.09.14). 125
Anexos 11.1 a 11.15 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Anexo 11.1, referente ao Relatório Técnico de Perfuração Horizontal Diamantada nos poços DDH17 + 157 3B-3C e DDH 17 + 208,5 4°491, assinado pelo engenheiro Herbert Soldo
A., especialista em Geotecnia. Documentado nas páginas 3792 a 3800 do Volume 19 e páginas 3801 a 3807 do Volume 20 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até CF 06¬2018,
Anexo 10.
Anexo 11.2, referente ao Relatório nº 5, Projeto Vía Parque Rímac Estudo geotécnico do túnel e viaduto nº 8, assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto, gerente geral da
Constructora OAS Sucursal del Perú, Leonardo Fracassi Costa, representante da Constructora OAS Sucursal del Perú Peru, Andre Giavina Bianchi, gerente geral da Línea Amarilla
SAC, e Sergio Cayotopa Cuba, engenheiro. Documentado nas páginas 3809 a 3828 do Volume 20 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo 11.3, referente ao Relatório nº 29-2012-ANA-DEPHM/MGWTAA, de 18/10/2012, assinado pelos engenheiros da Mara?!. Gamarra Medianero, Tomas Alfaro Abanto,
profissionais do DEPHM, e Jorge Luis Montenegro Chavesta, diretor de estudos de projetos hidráulicos multissetoriais.
Documentado nas páginas 3830 a 3920 do Volume 20 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.4, referente ao Relatório Técnico nº 033-2012-ANA-DEPHMjTAA, assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto, gerente de engenharia da Constructora OAS
Sucursal Perú; e Parecer Técnico N' 034-2012-ANA-DEPHMITAA, de 11/12/2012, assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto.
Documentado nas páginas 3.922 a 3.930 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.5, referente ao Estudo Geofísico pelos métodos MASW e lvIAN - relatório final, do Projeto Via Parque Rímac, assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto, gerente
de engenharia da Constructora OAS Sucursal Perú, e Zenon Aguilar Bardales, engenheiro civil . Documentado nas páginas 3932 a 3978 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado
ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.6, referente ao Relatório Vía Parque Rímac, estudo geotécnico dos viadutos 9 e 10, datado de novembro

de 2012 assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto, gerente de engenharia da Constructora OAS Sucursal Perú,
e Sergio Cayotopa Cuba, geólogo engenheiro do Peru. Documentado nas páginas 3.981 a 4.000 do volume 20 e nas páginas 4.001 a 4.014 do volume 21 do Anexo 05 do CF 242-
2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.7, referente ao Estudo Geofísico pelo método de refração sísmica e MASW do projeto Via Expresa Línea Amarilla, datado de abril de 2013, assinado por Hebert Sotelo
A, especialista em Geotecnia. Trabalhou nas páginas 4.016 a 4.062 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumuladas à CF
06-2018, Anexo 10.

Anexo nº 11.8, Relatório final dos trabalhos de perfuração do estudo de investigação geotécnica do Projeto Via Parque Rímac do viaduto nº 6.2, datado de 07/11/2013, assinado por
Anita Hayme Valladolid Encalada, engenheira geológica. Documentado nas páginas 4.064 a 4.086 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CP 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.9, Relatório final dos trabalhos de perfuração do estudo de investigação geotécnica do Projeto Via Parque Rímac do viaduto nº 6.3, datado de 13/11/2013, assinado por
Anita Hayme Valladolid Encalada, engenheira geológica. Documentado nas páginas 4.088 a 4.109 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.10, Relatório final dos trabalhos de perfuração do estudo de investigação geotécnica do Projeto Via Parque Rímac do viaduto nº 02, datado de
20/11/2013, assinado por Anita Hayme Valladolid Encalada, engenheira geológica. Documentado nas páginas 4111 a 4138 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018,
Anexo 10.
Anexo nº 11.11, Relatório final dos trabalhos de perfuração do estudo de investigação geotécnica do Projeto Via Parque Rímac do viaduto nº 4.2, de 12.12.2013, assinado por
Anita Hayme Valladolid Encalada, engenheira geológica. Documentado nas páginas 4140 a 4169 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.12, Relatório final dos trabalhos de perfuração do estudo de investigação geotécnica do Projeto Via Parque Rímac para o viaduto N°5, datado de 20/12/2013,
assinado por Anita Hayme Valladolid Encalada, engenheira geológica, e Henrique Vinicius Gandini Salto , gerente de engenharia da Constructora OAS Filial Peru. Documentado
nas páginas 4171 a 4197 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

Anexo nº 11.13, Relatório de determinação do nível de fundação através de ensaios geofísicos pelo método de Refração Sísmica, MASW e determinação da capacidade
admissível do Viaduto nº 03, datado de janeiro de 2014, assinado por Hebert Sotelo A., especialista em geotecnia.
Documentado nas páginas 4199 a 4200 do volume 21 e páginas 4202 a 4247 do volume 22 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

Anexo n.º 11.14, Relatório de determinação do nível de fundação através de ensaios geofísicos pelo método de Refração Sísmica, MASW e determinação da capacidade
admissível do Viaduto n.º 4.1, datado de janeiro de 2014, assinado por Hebert Sotelo A., especialista em geotecnia.
Documentado nas páginas 4249 a 4296 do volume 22 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
Anexo nº 11.15, Análise de estabilidade de taludes do viaduto 5 – pilar 1 e pilar 2, datado de fevereiro de 2014, assinado por Henrique Vinicius Gandini Salto, gerente de
engenharia da Constructora OAS Sucursal Perú. Documentado nas páginas 4298 a 4321 do volume 22 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
126 Anexo 12 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC.
Agradecemos o selo e assinatura de WILDER VILLEGAS PÉREZ, Engenheiro Civil. Documentado nas páginas 4323 a 4326 do volume 22 do Anexo 05 da CF 242-2017,
acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
127 Anexo 13 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC Registro de Início de Negociação Direta, assinado por Damião Moreno Tavares, Agente Línea Amarilla SAC, Jaime
Shimabukuro Maeki, Gerente de Promoção de Investimentos Privados da Prefeitura Metropolitana de Lima, Daniela Canales Hernández, Subgerente de Gestão de Contratos com
Participação Privada,
A referida Ata, “... tem como objetivo registrar o início da Negociação Direta entre as partes para dirimir os acontecimentos, incertezas ou controvérsias que, conforme relatado pela
concessionária na carta referida na seção 1.3 acima, tenham gerado maiores custos. prazos e/ou rendimentos inferiores aos esperados no momento da assinatura do Contrato de Concessão,
solicitando o seu reconhecimento e pagamento..."
Deve-se notar que a seção 1.3 afirma:
"L3. Em 4 de agosto de 2014, por meio do Ofício LAMSAC-MML nº 335-2014, a LAMSAC informou a Prefeitura Metropolitana de Lima sobre o aumento de custos que vem incorrendo em
decorrência da configuração de Eventos Especiais previstos no Capítulo XVII do Contrato de Concessão , bem como a ocorrência de outras situações relacionadas com a determinação dos
bens da concessão e sua entrega, ao saneamento físico e jurídico dos mesmos, que implicam a assunção de custos superiores aos contratualmente acordados. “Nesta comunicação, finalmente
é solicitada uma reunião para fornecer mais detalhes sobre esta situação.” Documentado nas páginas 4328 a 4335 do volume 22 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018,
Anexo 10.

128 Anexo 14 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por Damiao Carlos Moreno Tavares, Representante da Línea Amarilla SAC - Investimento Privado, Jaime Shimabukuro Maeki, Gerente da Gestão de Promoção da
Prefeitura Metropolitana de Lima e Daniela Canales Hernández, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada - Gestão de Promoção do Investimento Privado -
Prefeitura Metropolitana de Lima.
"II. Objeto:
O objetivo deste documento é concluir o procedimento de Tratamento Direto iniciado com a Ata de Início do Tratamento Direto datada de 15 de agosto de 2014, estabelecendo
os acordos que proporcionam soluções para as disputas e/ou incertezas que são objeto deste documento. procedimento.

(...)” Registrado nas páginas 4.337 a 4.357 do volume 22 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado à CF 06-2018, Anexo 10. 129 Anexo
15 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Ressalte-se que, ao citar o engenheiro especialista, faz-se menção a Jorge Fernando Tantaleán Ghiglino.
Nesse sentido, foi emitido o documento Observações de absolvição do Estudo Definitivo de Engenharia EDI, assinado pelo Engenheiro Miguel Ángel Favaro Gentilini, Gerente de Supervisão
de Obra do Consórcio NKLAC
c. NK, endossado por Makoto Kudota, Engenheiro Civil.
Da mesma forma, foi realizado um estudo por pessoal da Força Tributária Perú SAC, enviado por Rolando León, dirigido a Alfonso Agra de Víctor, Gerente de
Administração e Finanças, Constructora OAS SA Sucursal del Perú. Documentado nas páginas 4360 a 4400 do volume 22 e páginas 4401 a 4509 do volume 23 do Anexo 05 do CF 242-2017,
acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

130 Anexo 16 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Carta enviada pelo Engenheiro Miguel Ángel Favaro Gentilini, Gerente de Supervisão de Obras do Consórcio NKLA¬NK, dirigida a Obed Chuquihuayta Arias, Gerente de Supervisão e
Contratos do Fundo Metropolitano de Investimentos - INVERMET-Prefeitura Metropolitana de Lima; Assunto: Terceira Revisão do EDI.

Ressalta-se que o Estudo Hidrológico conta com a aprovação de Carlo María Brugnoli Staffetti - Engenheiro Civil; as observações ao Estudo de Pedreiras de Solos e Fontes de Água, e as observações aos
Estudos de Pavimentos têm a aprovação de Erasmo Matos Espinan - Engenheiro Civil; As observações ao Estudo de Geologia e Geotecnia têm a aprovação de José E. Martinez del Carpio; as observações
ao Estudo de Tráfego - Mobilidade Urbana e as observações à sinalização têm a aprovação de Fanny Beatriz Eto Chero - Engenheira Civil; As observações ao Levantamento Topográfico contam com a
aprovação de Jorge Alberto Gutiérrez Rodríguez - Engenheiro Civil; As observações sobre o Desenho
Geométrico contam com a aprovação de Yokota Eiichii - Engenheiro. Civil; As observações sobre os Estudos de Interferência têm a aprovação de César R. Mena Fernández; observações aos Projetos
Estruturais de Túneis, Pontes e Viadutos. Jack López Acuña; as observações sobre o Projeto do Túnel têm a aprovação de Makoto Kubota - Engenheiro Civil, as Observações sobre Sistemas Elétricos têm a
aprovação de Ana Basilia Hurtado Ranuera - Engenheira Elétrica Mecânica; As observações sobre os Estudos de Custos Unitários, Orçamentos e Especificações Técnicas contam com a aprovação de Rubén
Palomino Flores.

Da mesma forma, a Revisão da Absolvição de Observações conta com a aprovação de Carlo María Brugnoli Staffetti. Documentado nas páginas 4.511 a 4.600 do volume 23 e páginas 4.601 a
4.642 do volume 24 do Anexo 05 do CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
131 Anexo 17 do Relatório 303-2017-CG/MPROY-ACCRT assinado por Miguel Angel Favaro Gentilini, Gerente de Supervisão de Obras, dirigido a Obed Chuquihuayta Arias
através do qual envia , Gerente de Supervisão e Contratos - Fundo Metropolitano de Investimentos - INVERMET - Município Metropolitana de Lima,
o Relatório Complementar à Terceira Revisão da EDL Obrante nas páginas 4644 a 4648 do volume 24 do Anexo 05 da CF 242- 2017,
acumulado até CF 06-2018, Anexo 10.
132 Anexo 19 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Ata do Contrato nº 05 – Contrato de Concessão do Projeto Línea Amarilla, assinado por Andre Giavina Bianchi, Gerente Geral Línea Amarilla SAC;
Giselle Zegarra Flores, Gerente de Promoção de Investimentos Privados; Eng. Miguel Angel Favaro Gentilini, Gerente de Supervisão de Obra do Consórcio NKLAC-NK. Documentado
nas páginas 4665 a 4672 do volume 24, Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
133 Anexo 20 do Relatório nº 303-2017-CG/IVIPROY-AC
135 Apresentado com carta LAMSAC-MMU1NVERMET na 45-2013 datada de 1º de julho de 2013 (Anexo nº 29).
136 A Invermet transferiu ao PEO as recomendações que a concessionária atendeu com o ofício LAMSAC¬MMUINVER1vIET ° 65 de 13 de setembro de 2013 (Anexo nº 31),
consideradas resolvidas pelo fiscal da obra com o ofício CRT-n. ° 249-2013/LA de 20 de setembro de 2013 (Anexo nº 32).

137 Plano "Túnel" — Módulo 30.0.K 18+180 — 18+220 — Plano geral — Guia. Planta (111)", #TLI-M30-01, folha #3 de 3 (Apêndice #33).

138 No verbete nº 643, de 20 de janeiro de 2015 (Anexo nº 37), a concessionária indicou a execução provisória do preenchimento lateral do lado esquerdo (do lado da faixa de evasão) dos
módulos indicados, T.) em sua maioria, com uma camada de material granular, sobre a qual foi colocada uma camada de concreto pobre para evitar infiltração excessiva de água. Este
enchimento é provisório e será retirado posteriormente para impermeabilização do túnel.

139 Anexo 60 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC

Assinado por André Giavina Bianchi. Documentado nas páginas 5374 a 5376 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

140 Anexo 61 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Subscrito por Carlos Hurtado Vásquez Vice-Gerente de Investimentos com Participação Privada. Documentado nas páginas 5378 a 5379 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017,
acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
141 Anexo 57 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Subscrito por Carlos Hurtado Vásquez Vice-Gerente de Investimentos com Participação Privada. Registrado nas páginas 5.339 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017,
acumulado até a CF 06-2018, Anexo 10.
142 Anexo 63 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC. Documento nas páginas 5383 a 5384 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242- 2017,
acumulado até CF 06-2018, Anexo 10.
143 Anexo 64 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados. Obtido para as filiadas 5386 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até a CF 06-
2018, Anexo 10.
144 Anexo 61 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Ofício nº 359-2010-MML-GPIP-SGCPP, assinado por Carlos Hurtado Vásquez Gerente Adjunto de Investimentos com Participação Privada, na página 5378 do volume 27 do Anexo 05 da CF 242-
2017, acumulado à CF 06¬2018, Anexo 10 .
145 Anexo 62 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Diego Ferré Murguía, Gerente de Promoção de Investimentos Privados. Documento nas páginas 5.381 do volume 27 do Anexo 05 da CF. 242-2017, acumulado à CF 06-
2018, Anexo 10.
146 Anexo 65 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados. Documento nas páginas 5.389 do volume 27 do Anexo 05 da CF. 242-2017, acumulado até CF 06-
2018, Anexo 10.
147 Anexo 66 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5391 a 5392 do volume 27 do Anexo 05 da CF. 242-2017, acumulado à CF 06-2018, Anexo 10.

148 Anexo 71 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município de Lima Metropolitana, com atenção a Domingo Arzubialde, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados. Documentado nas páginas 5.403 a 5.404 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

149 Anexo 72 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por André Giavina Bianchi, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC, dirigido ao Município da Região Metropolitana de Lima, com atenção a. Domingo Arzubialde, Gerente de
Promoção de Investimento Privado. Documentado nas páginas 5.406 a 5.407 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

150 Anexo 74 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por Domingo Arzubialde Elorrieta, Gerente de Promoção de Investimentos Privados, dirigido a David Palacios Valverde, Secretário Geral Permanente
do Fundo Metropolitano de Investimentos - INVERMET sobre reajuste tarifário - Contrato de Concessão do Projeto Vía Parque Rírnac. Documento nas páginas 5.413 do volume 28 do Anexo
05 da CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10,
151 Anexo 73 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Carlos Fernando Steiert Goicochea, Subgerente de Gestão de Contratos com Participação Privada, dirigido a Domingo Arzubialde Elorrieta, Gestor de Promoção do
Investimento Privado, enviando Parecer Económico Financeiro sobre a fórmula de Aplicação do Reajuste para cálculo da Tarifa de Pedágio da Concessão Contrato do Projeto Via Parque
Rímac. Documentado nas páginas 5.409 a 5.411 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242¬2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

152 Anexo 79 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por Wu Yong Le, Representante da Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, com atenção ao Sr. Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados; Assunto: Reajuste Tarifário.
Registrado nas páginas 5.469 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até a CF 06-2018, Anexo 10.

153 Anexo 80 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC


Assinado por Guillermo Gonzales Criollo, Secretário Geral Permanente do Fundo Metropolitano de Investimentos INVERMET, dirigido a Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção de
Investimentos Privados, Assunto: Reajuste Tarifário. Documentado nas páginas 5.471 a 5.487 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado até
a CF 06-2018,
Anexo 10.
154 Anexo 81 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Damião Moreno Tavares, Gerente Geral Línea Amarilla SAC; Jaime Villafuerte Quiroz, Gerente de Promoção
do Investimento Privado do MML e Carlos Magno Jobim, Representante Línea Amarilla SAC Obrante folhas 5.489 a 5.491
do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado à CF 06-2018, Anexo 10.
155 A comunicação referida neste parágrafo é mantida como parte da estrutura factual contextual, mas não é fazem parte
desta investigação
156 Anexo 77 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Damián Carlos Moreno Tavares, Representante Línea Amarilla SAC; Jaime Shimabukuro Maeki, gerente da Gerência
de Promoção da Prefeitura Metropolitana de Lima e Daniela Canales Hernández, Subgerente
de Gestão de Contratos com Participação Privada da Prefeitura Metropolitana de Lima, cujo objetivo é
concluir o procedimento de Tratamento Direto datado de 15 de agosto de 2014, estabelecendo os acordos que dão solução para as
controvérsias e/ou incertezas que são objeto do acordo direto. Trabalhe nas páginas 5457 a 5465 de volume 28 do Anexo 05 da CF
242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.
157 Anexo 78 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Damião Carlos Moreno Tavares, Gerente Geral da Línea Amarilla SAC Obrante na página 5.467 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulado à CF 06-2018, Anexo 10.

158 Página 59 do Relatório de Auditoria nº 303-2017-CG/MPROY-AC, na página 64 do volume 1 do anexo 5 Pasta de


Promotoria 242-2017, acumulado em 06-2018 anexo 10.
159 Página 60 do Relatório de Auditoria 303-2017-CG/MPROY-AC. Na tabela há referência a um período correspondente ao período de governo municipal de Oscar Luis Castañeda
Lossio de 2015 a 2018, que é objeto da CF 12-2019, porém, permanece na referência, sempre que for feita referência à tabela apresentada no Relatório de Auditoria n.º
303-2017-CG/MPROY-AC, na página 65 do volume 1 do anexo 5

Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada em 06-2018 anexo


10. 160 Anexo 70 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Através do Ofício LAMSAC-MML nº 187-2013, de 04.10.2013, a LAMSAC informou ao GPIP-MML, que a partir de 05.10.2013, data de início da exploração da Concessão, cobrará uma
Taxa de S/.4,00 por " veículos" leves; e para política comercial S/.3,00 para transporte público e S/.3,00 por eixo para veículos pesados. Escritura na página
5.401 do volume 28 do Anexo 05 da CF 242-2017, acumulada à CF 06-2018, Anexo 10. 161
Anexo 82 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Assinado por Juan José García, Apoderado Línea Amarilla SAC, dirigido a Prefeitura Metropolitana de Lima, aos cuidados de: Elizabeth Vilca Quispe, Subgerente de Gestão de Contratos
com Participação Privada; Assunto: Pedido de informações da Comissão de Auditoria. Documentado nas páginas 5493 a 5542 do volume 28 do Anexo 05 do CF242-2017, acumulado ao CF
06-2018, Anexo 10.
162 Página 60 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC, nas páginas 65 do volume 1 do anexo 5 Pasta de Promotoria 242-2017, acumulada em 06-2018 anexo 10.
163 Anexo 75 do Relatório nº 303-2017-CG/MPROY-AC
Requerimento IV Reconhecimento e pagamento dos prejuízos sofridos pela LAMSAC devido à menor arrecadação de
arrecadação em razão do atraso no início da cobrança da tarifa reajustada através das unidades de pedágio existentes. Documentado nas páginas 5.415 a 5.440 do volume 28 do Anexo 05 da
CF 242-2017, acumulado ao CF 06-2018, Anexo 10.

211 https:/limmlimaexpresa,peinoticia/17/ratificamos-el-firme-cornpronziso-de-cumplir-el-contrato-de-concession
212 Volume 38 (páginas 7507-7580)
213 Documento nas páginas 23 (entrada C00003) e página 95 (entrada C00025) do Volume nº 01 do Anexo nº 11 (Informação. Cadastro) da Pasta de Promotoria nº 06-2018.
214 Volumes 40 e 41 (páginas 7880-8065)
215 Volume 38 (páginas 7507-7580)
216 Volume 40 e 41 (fólios 7880-8065) 2" Volume 38 (fólios 7507-7580)
218 Volumes 40 e 41 (páginas 7880-8065)
219 Volume 1, páginas 07-32,
220 Volume 1, páginas 33-85.
221 Volume 1, fólio 83-89.
222 Volume 5, páginas 860-933.
223 Volume 6, páginas 10534088.
224 Volume 6, páginas 1045-1047.
225 Tomo 01 folhas 23 (sede C00003) e folha 95 (sede C00025) do Anexo nº 11 “Informações Cadastrais” da Pasta de Promotoria nº 06-2018. 226
Tomo 11 páginas 1789-1794 do Anexo nº 21 “Processo Acumulado nº 471-2018” da Pasta de Promotorianº 06-2018.
227 Volume 1 e 2 páginas 119-337 do Anexo nº 22 “Reclamação formulada pela Procuradoria do MML” da Ficha Fiscal nº 06-2018 228 Volume 44, páginas
8607-8698.
229 Tomo 24, folhas 4616-4617 e 4622.
230 Volume 34, fólio 6660-6662.
231 Volume 26, páginas 5159-5160.
232 Volume 42, Jblio 8384-8388.
233 Ay N' 2188-2018, páginas 885-886.
234 Pasta de Promotoria nº 03-2018 - AJE N' 2086-2018 (Volume 3 páginas 408-417) transferida para a Pasta de Promotoria nº 06-2018 por documento datado de 22 de julho de 2021.
235 Pasta de Promotoria nº 03-2018 - AJE N' 066-2019 (Volume 4 páginas 647-650) transferida para a Pasta de Promotoria nº 06-2018 por documento datado de 22 de julho de 2021.
236 Volume 38 (páginas 7507-7580)
237 Volumes 40 e 41 (páginas 7880-8065)
232 Tomo 24, folhas 4616-4617 e 4622.
230 Tomo 42, fólio 8384-8388.
240 Tomo 24, folhas 4616-4617 e 4622.
241 Tribunal Constitucional no Processo 4780-2017-PHC/TC "°llanta Humala case" FJ. Nº 115. 242Al! Nº
2188-2018, páginas 885-886.
243 Pasta de Promotoria nº 03-2018 - por Nº 2086-2018 (Volume 3 páginas 410-417) transferido para Pasta de Promotoria Nº 06-2018
meio de ata de 21 de julho de 2021.
244 Pasta de Promotoria nº 03-2018 - AJI nº 066-2019 (Volume 4 páginas 648-650) transferida para a Pasta de Promotoria nº 06-2018 por documento datado de 21 de
julho de 2021.
245 Volume 26, páginas 5159-5160.
246 Volumes 35 e 36 (páginas 6923-7101)
247 Documento na página 95 do documento 1 do Anexo 11 “Informações cadastrais, da Pasta de Promotoria nº 06-2018.
248 Através de Assembleia Geral de Acionistas em 12/05/2014, nas páginas 95 do volume 1 do Anexo 11 “Informações registráveis, da Pasta de Promotoria IV° 06-2018 249 Volumes 35 e 36
(fólios 6923-7101)
250 Tonto 1, folhas 95 e 146.
251 Volumes 39 e 40, páginas 7780-7867.
252 Volume 43, páginas 8463-8473.
253 Volume 44, páginas 8607-8698.
254 Tomo 24, folhas 4616-4617 e 4626 e 4627.
255 Tomo 42, fólio 8378-8383.
256 AJI nº 2188-2018, páginas 932.
257 AII nº 2188-2018, fls. 941.
258 Volume 26, páginas 5159-5160.
259 Tribunal Constitucional no Processo n.º 4780-2017-PHC/TC “caso 011anta Humala” n.º 115. 260 Ajf
N° 2188-2018, folhas 932.
261 Ahl nº 2188-2018, páginas 941.
262 Tomos 35 e 36 (fólios 6923-7101)
263 Torno 1, páginas 07-32.
264 Torno 1, páginas 33-85.
265 Torno 1, fólio 83-89.
266 Volume 5, páginas 860-933.
267 Volume 6, páginas 1053-1088.
268 Volume 6, páginas 1045-1047.
269 Volume 01 folhas 23 (assento C00003) e folha 95 (assento C00025) do Anexo nº 11 “Informações Cadastrais” da Pasta de Promotoria nº 06-2018. 270
Tomo 11 páginas 1789-1794 do Anexo nº 21 “Processo Acumulado nº 471-2018” da Pasta de Promotoria nº 06-2018.
272 Volume 1 e 2 páginas 119-337 do Anexo nº 22 “Reclamação formulada pela Procuradoria do MML” da Pasta de promotoria nº 06-2018. 272
Tomo 24, folhas 4626-4617 e 4622.
273 Tomo 34, fólio 6660-6662.
274 Volume 26, páginas 5159-5160.
275 Tomo 42, fólio 8384-8388.
276 AJI nº 2188-2018, páginas 885-886.
277 Pasta de Promotorial nº 03-2018 - AJI nº 2086-2018 (Volume 3 páginas 408-417) transferida para a Pasta de Promotoria nº 06-2018 por documento datado de 22 de julho
de 2021.
278 Pasta de Promotoria nº 03-2018 - AJI nº 066-2019 (Volume 4 páginas 647-650) transferida para a Pasta de Promotoria nº 06-2018 por documento datado de 22 de julho de 2021.
279 Tomo 1, folhas 95 e 146.
280 Volumes 39 e 40, páginas 7780-7867.
281 Volume 43, páginas 8463-8473.
282 Volume 44, páginas 8607-8698.
283 Tomo 24, folhas 4616-4617 e 4626 e 4627.
284 Tomo 42, fólio 8378-8383.
285 AJI nº 2188-2018, páginas 932.
286 AJI nº 2188-2018, páginas 941.
287 Volume 26, páginas 5159-5160.

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