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Livro Eletrônico

Aula 00

Vigilância em Saúde p/ SESAP-RN (Todos os Cargos) Pós-Edital

Professor: Poly Aparecida


Vigilância em saúde p/ SESAP-RN (Todos os cargos)
Teoria e exercícios comentados
Profª. Poly Aparecida Aula 00

AULA 00: Vigilância em saúde: Histórico e Conceitos

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação Professora 02
2. Vigilância em Saúde 04
3. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde 11
4. Sistema de Informação da Vigilância em Saúde 20
5. Resumo 36
6. Lista de questões apresentadas 38
7. Gabarito 45

Olá Pessoal,

Hoje começa o nosso curso de Vigilância em saúde. Eu já gostaria de te


adiantar que é um curso extenso, porém de muito proveito quando o
assunto é concurso público. Nesse curso iremos estudar diversas doenças
transmissíveis e não transmissíveis e o esquema de vigilância de cada
uma baseada no manual atual do Ministério da saúde. Essa aula 00 é
uma aula mais “light” no sentido de que ela faz parte de uma
contextualização através de conceitos antes de entrarmos no estudo das
doenças propriamente dito. Na próxima aula já apresento um
cronograma com as doenças que serão tratadas em cada aula. Tenha
perseverança e não desista. Você consegue! Repita isso antes de
começarmos! 

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APRESENTAÇÃO DA PROFESSORA
Eu sou a Profª Poly Aparecida, me formei em 2007 pela Universidade
de Brasília. Vocês irão ver pela minha breve descrição de história
profissional que eu sou uma pouco ousada quando o assunto é estudar e
pesquisar. E acredito que precisamos acreditar mais em nós mesmos e
nunca nos subestimar enquanto profissionais e estudantes. Se você ainda
está em dúvida se irá conseguir estudar ou passar no concurso do SARAH
leia essa minha história.
Durante a minha graduação eu fiz um Projeto de iniciação científica,
era um trabalho que para muitos parecia simples. Eu coletei por diversos
meses os dados de prescrições médicas em uma UTI e fiz uma análise
sistemática de interações medicamentosas. Parece simples, mas como deu
muito trabalho e eu gostei do resultado encaminhei o meu projeto para um
Congresso da área de epidemiologia que aconteceria em Lisboa- Portugal.
Isso mesmo que você está pensando, fui aprovada para apresentação oral,
mas eu não tinha condições financeiras para arcar com essa viagem. Nessa
situação procurei diversos setores da própria Universidade de Brasília que
pudessem me ajudar a ter essa oportunidade no meu currículo. E eu
consegui. Depois de ir em várias chefias consegui diárias e a passagem
para ir apresentar. Essa foi a minha primeira experiência internacional, e
foi logo após a minha graduação.
Trabalhei como enfermeira da educação continuada e elaborei um
projeto para seguir na linha de Educação. Fui aprovada no mestrado da
Universidade de São Paulo (USP) e cada vez mais fui me aprofundando na
ciência da enfermagem.
Na produção da minha tese de mestrado foi possível envolver a
tecnologia e a educação dentro da minha primeira paixão, a enfermagem.
A apresentação da minha tese foi em um Congresso médico internacional.
Mais uma vez confiei no meu trabalho e encaminhei a minha tese para um
Congresso Internacional de Informática Médica em Oslo- Noruega.
Apresentei a minha tese para uma banca composta por médicos e foi uma

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experiência muito enriquecedora. Nessa situação pude contemplar como a


nossa profissão anseia por conhecimento e como ela anseia cada dia mais
por estar inserida de forma embasada nas discussões multidisciplinares e
científicas.
Tive a oportunidade de trabalhar no Hospital Albert Einstein em São
Paulo como analista de treinamento, e essa experiência me fez não só
vivenciar a minha profissão de forma prática como também obter mais
ciência em contexto profissional. Outra grande oportunidade foi na Rede
Sarah de Hospitais de Reabilitação, onde ainda na graduação havia passado
no processo de seleção pública desse hospital, e somente 3 anos depois iria
ser chamada. Mas veja que realizei muitas coisas importantes na minha
vida antes de assumir esse concurso. Foi na hora exatamente perfeita a
chamada. Na Rede Sarah exerci por 5 anos a prática clínica não dissociada
da ciência, e não dissociada da natureza humana, e de seus princípios,
valores e crenças. Aprendi uma enfermagem disciplinada, uma
enfermagem baseada no modelo das nossas grandes teoristas, e uma
enfermagem que necessitava de comportamentos e de conhecimentos
peculiares. Nesse Hospital eu tive a oportunidade de aprofundar os meus
estudos sobre a SAE e o processo de enfermagem. Estudei por 3 anos com
muito vigor sobre Paradigmas, Metaparadigmas, muitas teoristas de
enfermagem, e sobre tudo o que envolve aplicar a SAE e o processo de
enfermagem. Fiz parte de um grupo que iria implantar a SAE na instituição
e todos esses anos de estudo me fizeram ser assim, tão apaixonada por
essa temática.
Fui concursada da EBSERH onde assumi e atuei na área de
Informática e Educação Continuada. Atualmente atuo exclusivamente como
docente, e dessa forma me encontrei e a enfermagem teve um novo
significado para mim. Sou professora Universitária e quando eu estou em
sala ou preparando uma aula como esta, eu sinto que indiretamente, e de
forma multiplicativa, ajudo a cada paciente que precisa de uma boa
enfermagem para se recuperar ou da população que precisa de prevenção
e promoção. Ou seja, sinto-me exercendo arte, ciência, tecnologia, e tantas

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outras definições e vertentes que ainda certamente serão criadas para a


nossa enfermagem.
Antes de começarmos já irei dar a minha primeira dica: não se
subestime e confie no seu potencial! Se você está aqui é porque já deu o
primeiro passo, e esse é o mais difícil!
Vamos lá?

Vamos começar nosso curso 2017 falando sobre Vigilância em Saúde.


Teremos nesse curso um total de 07 aulas com essa aqui. Espero que vocês
tenham uma ótima experiência com o material e que consigam estudar com
planejamento para chegar a tão almejada aprovação e convocação.
Qualquer dúvida eu fico disponível no fórum de dúvidas. É só me
procurar por lá. OK? ;)

VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A expressão vigilância remete, inicialmente, a palavra vigiar. Sabia que sua
origem vem do latim vigilare, que significa observar
atentamente, estar atento, estar de sentinela.
E a Vigilância em saúde não é diferente! Para falar de
Vigilância em saúde devo citar a Portaria nº 1378 de
2013 do Ministério da Saúde:

Portaria nº 1378 de 2013


Regulamenta as responsabilidades e
define diretrizes para execução e
financiamento das ações de Vigilância
em Saúde pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, relativos ao
Sistema Nacional de Vigilância em
Saúde e Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária.

Essa portaria revoga a Portaria nº 3252 de 2009, onde a Vigilância


em saúde constituía-se de promoção da saúde a população, vigilância,

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proteção, prevenção e controle das doenças e agravos à saúde,


abrangendo: vigilância epidemiológica, promoção da saúde, vigilância da
situação de saúde, vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúde do
trabalhador e vigilância sanitária.

Vejamos agora o conceito atualizado através da Portaria de 2013.

A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e


sistemático de coleta, consolidação, análise e
disseminação de dados sobre eventos relacionados à
saúde, visando o planejamento e a implementação de
medidas de saúde pública para a proteção da saúde da
população, a prevenção e controle de riscos, agravos e
doenças, bem como para a promoção da saúde.

Ou seja, no conceito de Vigilância em saúde já podemos verificar a


amplitude desse processo que é contínuo (ocorre sem parar a todo
momento), e sistemático (organizado e metódico). Esse processo de
vigilância constitui:

Consolidação Análise dos Disseminação


Coleta de dados
dos dados dados dos dados

Ainda entendendo melhor o conceito de Vigilância em saúde, qual é


mesmo a sua finalidade (o seu objetivo?)

A finalidade é o planejamento e a implementação de medidas de


saúde pública para:

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Prevenção e controle de
Proteção da saúde riscos, agravos e
doenças

Promoção da saúde

Ainda de acordo com essa Portaria nº 1378 de 2013 as ações de Vigilância


em Saúde são coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos
e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade
da atenção à saúde da população.

As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira e


envolvem práticas e processos de trabalho voltados para:

I - a vigilância da situação de saúde da população, com a


produção de análises que subsidiem o planejamento, estabelecimento de
prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das ações de saúde
pública;

II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a


resposta às emergências de saúde pública;

III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis;

IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos


acidentes e violências;

V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em


saúde;

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VI - a vigilância da saúde do trabalhador;

VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do


uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde;

VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e


sistemática, podem ser desenvolvidas em serviços de saúde públicos e
privados nos vários níveis de atenção, laboratórios, ambientes de
estudo e trabalho e na própria comunidade

Portanto, veja didaticamente o que atualmente abrange:

Emergências
Saúde do
Vigilância de Saúde
trabalhador
Sanitária Pública

Vigilância Vigilância
Vigilância
Riscos situação de
Doenças
Ambientais saúde da
Transmissívies
população

Outras ações de
Vigilância vigilância de
doenças crônicas serviços de saúde
não públicos e
transmissíveis, privados nos
acidentes e vários níveis de
violências atenção

Agora vejamos algumas questões voltadas para essa temática:

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1. (Instituto Excelência/Prefeitura de Monte Azul Paulista-


SP/2016)- São consideradas ações de Vigilância em Saúde:
a) Observação e análise permanentes da situação de saúde da população.
b) Monitoramento e avaliação integrada.
c) Promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde.
d) Nenhuma das alternativas.
Comentário:
Como vimos dentro do conceito de Vigilância em saúde descrito na Portaria
nº 1379 de 2013 as finalidades de planejar e implementar são voltadas
para:

Prevenção e controle de
Proteção da saúde riscos, agravos e
doenças

Promoção da saúde

Gabarito: Letra C

2. (CETRO/CHS/2014)- O parágrafo I do artigo 6º da Lei Federal nº


8.080/1990 refere-se à execução de ações que estão incluídas no campo
de atuação do Sistema Único de Saúde. Assinale a alternativa
que não faz parte dessa lista.
a) Vigilância sanitária.
b) Vigilância na educação em saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Saúde do trabalhador.
e) Vigilância epidemiológica e sanitária.

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Comentário:
Essa questão se refere a Lei 8080 de 1990 onde cita os campos de atuação
do SUS. Veja o que traz o Art.06º
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de
Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
Portanto, fique atento pois o enunciado trouxe claramente o
questionamento acerca dos CAMPOS DE ATUAÇÃO do SUS.

E eles são: Vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, saúde do


trabalhador e assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Após a lei 8080 vieram as Portarias do Ministério da Saúde que trouxeram
abrangência ao termo “Vigilância” e foi o que tratamos acima. A vigilância
em saúde!
Gabarito: Letra B

Vamos continuar?

Você sabe onde devem ser desenvolvidas as ações da vigilância em


saúde?

A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os


níveis de atenção da saúde. A partir de saberes e práticas da epidemiologia,
da análise de situação de saúde e dos determinantes e condicionantes
sociais da saúde, as equipes de saúde da atenção primária podem

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programar e planejar ações, de maneira a organizar os serviços,


aumentando o acesso da população a diferentes atividades e ações de
saúde.

Em todos os níveis de atenção!

Vigilância em saúde

Porque realizar vigilância em saúde?

A vigilância em saúde detém conhecimentos e metodologias que auxiliam


a gestão para o conhecimento da realidade, identificação de problemas,
estabelecimento de prioridades de atuação e melhor utilização dos recursos
em busca de resultados efetivos, fundamentais para a elaboração do
planejamento. A análise da situação de saúde permite a identificação,
descrição, priorização e explicação dos problemas de saúde da população,
por intermédio da:

Carcaterização
Caracterização
das condições
da população
de vida

Caracterização
Descrição dos
do perfil
problemas
epidemiológico

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• caracterização da população: variáveis demográficas (número de


habitantes com distribuição por sexo, idade, local de residência, fluxos de
migração, etc.); variáveis socioeconômicas (renda, inserção no mercado de
trabalho, ocupação, condições de vida, etc.); variáveis culturais (grau de
instrução, hábitos, comportamentos, etc.);
• caracterização das condições de vida: ambientais (abastecimento de
água, coleta de lixo e dejetos, esgotamento sanitário, condições de
habitação, acesso a transporte, segurança e lazer); características dos
sujeitos (nível educacional, inserção no mercado de trabalho, tipo de
ocupação, nível de renda, formas de organização social, religiosa e
política);
• caracterização do perfil epidemiológico: indicadores de morbidade;
indicadores de mortalidade;
• descrição dos problemas: O quê? (problema); Quando? (atual ou
potencial); Onde? (territorialização); Quem? (que indivíduos ou grupos
sociais). Recomenda-se para análise da situação de saúde utilizar os
sistemas de informação disponíveis, indicadores de saúde, fontes diversas
de dados, processamento estatístico, construção de séries temporais,
desagregação por grupos e distribuição territorial.

SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (SNVS)

O Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS) é coordenado pela


SVS/MS no âmbito nacional e é integrado pelos seguintes subsistemas:

i) subsistema nacional de vigilância epidemiológica, de doenças


transmissíveis e de agravos e doenças não transmissíveis;
ii) e subsistema nacional de vigilância em saúde ambiental, incluindo
ambiente de trabalho.

Além disso, são integrantes do SNVS o Sistema Nacional de


Laboratórios de Saúde Pública, nos aspectos pertinentes à vigilância

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epidemiológica e saúde ambiental; os sistemas de informações de


vigilância em saúde; programas de prevenção e controle de doenças de
relevância em saúde pública, incluindo o Programa Nacional de
Imunizações, e ainda a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e Política
Nacional de Promoção da Saúde. O Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária é coordenado pela Anvisa no âmbito nacional e integrado pela
Anvisa, Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Vigilâncias Sanitárias Municipais,
Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, no aspecto pertinente
à vigilância sanitária; e sistemas de informação de vigilância sanitária.

Subsistema
nacional de
vigilância
epidemiológica

Subsistema
Sistema
Nacional de
Vigilância
Sistema nacional de
vigilância em
saúde
Sanitária
Nacional de ambiental

Vigilância
em Saúde
Sistema Sistemas de
Nacional de informações de
Laboratórios de vigilância em
Saúde Pública saúde

Ainda de acordo com a Portaria Nº 1.378, de 9 de julho de 2013 vejamos


o que está descrito no Capítulo II sobre as competências de cada ente sobre
a Vigilância em saúde. Focarei nas competências nacionais, e das demais
reveremos o resumo de cada artigo.

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Competências da União

Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância


em saúde no âmbito da União, cabendo

I - à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação do Sistema


Nacional de Vigilância em Saúde; e

II - à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a coordenação do


Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Art. 6º Compete à SVS/MS

I - ações de vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, a


vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus
fatores de risco, a vigilância de populações expostas a riscos ambientais
em saúde, gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde de
âmbito nacional e que possibilitam análises de situação de saúde, as ações
de vigilância da saúde do trabalhador e ações de promoção em saúde;

II - participação na formulação de políticas, diretrizes e prioridades em


Vigilância em Saúde no âmbito nacional;

III - coordenação nacional das ações de Vigilância em Saúde, com ênfase


naquelas que exigem simultaneidade nacional ou regional;

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IV - apoio e cooperação técnica junto aos Estados, Distrito Federal e aos


Municípios para o fortalecimento da gestão da Vigilância em Saúde;

V - execução das ações de Vigilância em Saúde de forma complementar à


atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos
previstos em lei;

VI - participação no financiamento das ações de Vigilância em Saúde;

VII - normalização técnica;

VIII - coordenação dos sistemas nacionais de informação de interesse da


Vigilância em Saúde, incluindo:

a) estabelecimento de diretrizes, fluxos e prazos, a partir de


negociação tripartite, para o envio dos dados para o nível nacional;

b) estabelecimento e divulgação de normas técnicas, rotinas e


procedimentos de gerenciamento dos sistemas nacionais; e

c) retroalimentação dos dados para as Secretarias Estaduais de


Saúde;

IX - coordenação da preparação e resposta das ações de vigilância em


saúde, nas emergências de saúde pública de importância nacional e
internacional, bem como cooperação com Estados, Distrito Federal e
Municípios em emergências de saúde pública, quando indicado;

X - coordenação, monitoramento e avaliação da estratégia de Vigilância em


Saúde sentinela em âmbito hospitalar, em articulação com os Estados e
Distrito Federal;

XI - monitoramento e avaliação das ações de Vigilância em Saúde;

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XII - desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de


educação, comunicação e mobilização social referentes à Vigilância em
Saúde;

XIII - realização de campanhas publicitárias em âmbito nacional e/ou


regional na Vigilância em Saúde;

XIV - participação ou execução da educação permanente em Vigilância em


Saúde;

XV - promoção e implementação do desenvolvimento de estudos, pesquisas


e transferência de tecnologias que contribuam para o aperfeiçoamento das
ações e incorporação de inovações na área de Vigilância em Saúde;

XVI - promoção e fomento à participação social nas ações de Vigilância em


Saúde;

XVII - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico científico com


organismos governamentais e não governamentais, de âmbito nacional e
internacional, na área de Vigilância em Saúde;

XVIII - gestão dos estoques nacionais de insumos estratégicos, de interesse


da Vigilância em Saúde, inclusive o monitoramento dos estoques e a
solicitação da distribuição aos Estados e Distrito Federal de acordo com as
normas vigentes;

XIX - provimento dos seguintes insumos estratégicos:

a) imunobiológicos definidos pelo Programa Nacional


de Imunizações;

b) seringas e agulhas para campanhas de vacinação que não


fazem parte daquelas já estabelecidas ou quando
solicitadas por um Estado;

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c) medicamentos específicos para agravos e


doenças de interesse da Vigilância em Saúde,
conforme termos pactuados na Comissão
Intergestores Tripartite (CIT);

d) reagentes específicos e insumos estratégicos para as ações


laboratoriais de Vigilância em Saúde, nos termos pactuados na CIT;

e) insumos destinados ao controle de doenças transmitidas por


vetores, compreendendo: praguicidas, inseticidas, larvicidas e
moluscocidas - indicados pelos programas;

f) equipamentos de proteção individual (EPI)


para as ações de Vigilância em Saúde sob sua
responsabilidade direta, que assim o exigirem;

g) insumos de prevenção, diagnóstico e


tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, indicados pelos
programas, nos termos pactuados na CIT; e

h) formulários das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e de óbitos


(DO);

XX - coordenação e normalização técnica das ações de laboratório


necessárias para a Vigilância em Saúde, bem como estabelecimento de
fluxos técnico operacionais, habilitação, supervisão e avaliação das
unidades partícipes;

XXI - coordenação do Programa Nacional de Imunizações,


incluindo a definição das vacinas componentes do calendário
nacional, as estratégias e normalizações técnicas sobre sua
utilização, com destino adequado dos insumos vencidos ou
obsoletos, de acordo com as normas técnicas vigentes;

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XXII - participação no processo de implementação do Decreto nº 7.508, de


28 de junho de 2011, no âmbito da Vigilância em Saúde; e

XXIII - estabelecimento de incentivos que contribuam para o


aperfeiçoamento e melhoria da qualidade das ações de Vigilância em
Saúde.

Art. 7º Compete à ANVISA:

As competências aqui da ANVISA claramente são voltadas para Vigilância


Sanitária.

I - participação na formulação de políticas e diretrizes em Vigilância


Sanitária no âmbito nacional;

II - regulação, controle e fiscalização de procedimentos, produtos,


substâncias e serviços de saúde e de interesse para a saúde;

III - execução da vigilância sanitária de portos,


aeroportos e fronteiras, podendo essa atribuição ser
supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios, mediante pactuação na CIT;

IV - proposição de critérios, parâmetros e métodos para a execução das


ações estaduais, distritais e municipais de vigilância sanitária;

V - monitoramento da execução das ações descentralizadas no âmbito do


Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

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VI- promoção da harmonização dos procedimentos sanitários no âmbito do


Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

VII - apoio e cooperação técnica junto aos Estados, ao Distrito Federal e


aos Municípios para o fortalecimento da gestão da Vigilância Sanitária;

VIII - participação no financiamento das ações de Vigilância Sanitária;

IX - coordenação do Sistema Nacional de Laboratórios de


Saúde Pública (LACEN), nos aspectos relativos à Vigilância
Sanitária, com estabelecimentos de normas técnicas e
gerenciais;

X - assessoria, complementar ou suplementar, das ações de vigilância


sanitária dos Estados, Distrito Federal e Municípios para o exercício do
controle sanitário;

XI - adoção das medidas para assegurar o fluxo, o acesso e a disseminação


das informações de vigilância sanitária para o Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária;

XII - coordenação das ações de monitoramento da qualidade e segurança


dos bens, produtos e serviços sujeitos à Vigilância Sanitária;

XIII - participação na formulação, implementação, acompanhamento e


avaliação dos processos de gestão da educação e do conhecimento no
âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

XIV - promoção, implementação e apoio, no âmbito do Sistema Nacional


de Vigilância Sanitária, de estudos, pesquisas e ferramentas que
contribuam para o aperfeiçoamento das ações e incorporação de inovações
na área de Vigilância Sanitária;

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XV - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico científico com


organismos governamentais e não governamentais, de âmbito nacional e
internacional, na área de Vigilância Sanitária;

XVI - promoção e desenvolvimento de ações e estratégias que contribuam


para a participação e o controle social em Vigilância Sanitária; e

XVII - participação no processo de implementação do Decreto nº


7.508/2011, no âmbito da Vigilância Sanitária.

Competência dos Estados

De forma resumida

Art. 9º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a coordenação do


componente estadual dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de
Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais e de acordo com
as políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas.

Competência dos Municípios

Art. 11. Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do


componente municipal dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e
de Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo
com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas

Parágrafo único. Os Municípios poderão adquirir insumos estratégicos para


uso em Vigilância em Saúde, em situações específicas, mediante pactuação
na CIT entre as esferas governamentais, observada a normalização técnica
e, em situações excepcionais, mediante a comunicação formal com
justificativa à SVS/MS ou à Secretaria Estadual de Saúde.

Competência do Distrito Federal

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Art. 12. A coordenação dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e


Vigilância Sanitária pelo Distrito Federal compreenderá, simultaneamente,
as competências relativas a Estados e Municípios.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Há diversos conceitos sobre sistemas de informação. Em síntese, um


sistema de informação deve disponibilizar o suporte necessário para que o
planejamento, decisões e ações dos gestores, em determinado nível
decisório (municipal, estadual e federal), não se baseie em dados
subjetivos, conhecimentos ultrapassados ou conjecturas.

A informação em saúde é a base para a gestão dos serviços, pois orienta a


implantação, acompanhamento e avaliação dos modelos de atenção à
saúde e das ações de prevenção e controle de doenças.

Para tanto é fundamental que essas informações/dados disponíveis tenham


qualidade e retratem de forma fidedigna a situação de saúde nos diversos
estados e municípios brasileiros.

Finalidade dos Sistemas de Informação em Saúde

O Sistema de Informação em Saúde (SIS) integra as estruturas


organizacionais dos sistemas de saúde. É constituído por vários

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subsistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e


avaliação das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando
o processo de tomada de decisões.

Outro objetivo básico, na concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), é


possibilitar a análise da situação de saúde em nível local tomando
como referência microrregiões homogêneas e considerando,
necessariamente, as condições de vida da população na
determinação do processo saúde-doença.

A esfera local tem, então, responsabilidade não apenas com a alimentação


do sistema de informação em saúde, mas também com sua organização e
gestão.

Características de um Sistema de Informação em Saúde

Um aspecto de particular importância é a concepção do sistema de


informação hierarquizado e cujo fluxo ascendente dos dados ocorra de
modo inversamente proporcional à agregação geográfica, ou seja,
em nível local faz-se necessário dispor, para as análises epidemiológicas,
de maior número de variáveis.

Hierarquizado Fluxo ascedente


Inversamente proporcional à
agregação geográfica

Felizmente, os atuais recursos do processamento eletrônico estão sendo


amplamente utilizados pelos sistemas de informação em saúde,
aumentando sua eficiência na medida em que possibilitam a obtenção e

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processamento de um volume de dados cada vez maior, além de


permitirem a articulação entre diferentes subsistemas.

Bem, entre os sistemas nacionais de informação em saúde existentes,


alguns se destacam em razão de sua maior relevância para a vigilância
epidemiológica. Vou trazer esses de maior relevância, mas saiba que
existem outros mais. OK?

Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

Criado em 1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em


1991, dispondo de dados informatizados a partir de 1979.

Tem como instrumento padronizado de coleta de dados de Declaração de


Óbito (DO), impressa em três vias coloridas, cuja emissão e distribuição
para os estados, em séries pré-numeradas, são de competência exclusiva
do Ministério da Saúde.

ATENÇÃO: A distribuição das DOs aos municípios fica a cargo das


secretarias estaduais de saúde.

O controle e distribuição entre os profissionais médicos e instituições que a


utilizem, bem como pelo recolhimento das primeiras vias em hospitais e
cartórios são de responsabilidade das secretarias municipais.

3. (CESPE/2010- BRB)- No sistema de informações sobre mortalidade


(SIM), de grande interesse para a vigilância epidemiológica, os dados
são fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde, que são orientadas
a aumentar o registro de óbitos por causas mal definidas.

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Comentário:
O importante é fazer o contrário, diminuir o registro de causas mal
definidas! Quando mais precisão melhor
Gabarito: Errado
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

O Sinasc é o sistema responsável pelo registro de nascidos vivos. Tem como


instrumento padronizado de coleta de dados a Declaração de Nascido Vivo
(DN), cuja emissão, a exemplo da DO, é de competência exclusiva do
Ministério da Saúde. Tanto a emissão da DN como o seu registro em
cartório serão realizados no município de ocorrência do nascimento. Deve
ser preenchida nos hospitais e outras instituições de saúde que realizam
partos, e nos Cartórios de Registro Civil, na presença de duas testemunhas,
quando o nascimento ocorre em domicílio sem assistência de profissional
de saúde. O número de nascidos vivos é o denominador que possibilita a
constituição de indicadores voltados para a avaliação de riscos à saúde do
segmento materno infantil, a exemplo dos coeficientes de mortalidade
infantil e materna, que constitui relevante informação para o campo da
saúde pública.

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)

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O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é alimentado,


principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e
agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação
compulsória (PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016). Tem por
objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo
Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por
intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de
investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância
epidemiológica das doenças de notificação compulsória.

Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue (FAD)

O Sisfad é um sistema que permite a informatização dos dados referentes


às atividades de controle do vetor da dengue do Programa Nacional de
Controle da Dengue (PNCD) está implantado desde 1997 e encontra-se
descentralizado nas 27 Unidades Federadas exceto nos estados de Minas
Gerais e São Paulo que possuem sistemas próprios compatíveis com o
sistema nacional.

Sistema de Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária)

O Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária) é a


ferramenta utilizada pelo Programa Nacional de Controle da Malária para
vigilância dos casos da doença. Foi implantado em 2003 na região
Amazônica, visando melhorar o fluxo, a qualidade e a oportunidade de
informações entre os municípios, estados e o nível nacional.

Este sistema foi concebido com moderna tecnologia de informação e foi


desenvolvido em duas versões: Sivep-Malária-Local, para atender aos
usuários que não dispõem de conexão com a Internet e o Sivep-Malária-

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WEB, para aqueles que estão conectados na rede mundial de


computadores. Nas duas versões, os dados das notificações são
centralizados em uma base de dados nacional, que permite aos usuários
verificar a situação da doença em todo País

Vamos fazer umas questões?

4. (NUCEPE/2015- FMS-)- A Organização Mundial da Saúde define


Sistema de Informação em Saúde - SIS como um mecanismo de coleta,
processamento, análise e transmissão da informação necessária para se
planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Assinale a
alternativa CORRETA:
a) Informação - é definido como “um valor quantitativo referente a um fato
ou circunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie
de tratamento estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de
informação”.
b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Criado em
1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em 1991, dispondo
de dados informatizados a partir de 1979. Seu instrumento padronizado de
coleta de dados é a Declaração de Óbito (DO), impressa em três vias
coloridas, cuja emissão e distribuição para os estados, em séries pré-
numeradas, é de competência exclusiva do Ministério da Saúde.
c) Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), o mais importante
sistema para a vigilância epidemiológica foi desenvolvido entre 1990 e
1993, visando sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória
de Doenças (SNCD) e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de
informatização disponível no país.
d) Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde
(SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando
como referencial microrregiões homogêneas e considerando,
necessariamente, as condições de vida da população na determinação do
processo saúde-doença.

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e) Dado - é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, “o


dado trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”,
o que implica interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma
situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”.
Comentário:
Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde
(SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando
como referencial microrregiões homogêneas e considerando,
necessariamente, as condições de vida da população na determinação do
processo saúde-doença.
Gabarito: letra D

5. (IADES/2013- EBSERH)- Sobre os Sistemas de Informação em


Saúde, julgue os itens a seguir.
I- Os Sistemas de Informação em Saúde são aplicativos de Tecnologia
da Informação, destinados a fornecer informações e estatísticas de
interesse médico hospitalar, médico ambulatorial, medicina pública,
medicina investigativa (pesquisa e desenvolvimento), dentre outras.
II- Necessariamente, são banco de dados que armazenam textos, dados
quantitativos e imagens, com capacidade de geração rápida de relatórios
e interação com internet, intranet, extranet, chats, fóruns, bibliotecas,
enciclopédias digitais.
III- Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para
uso somente macroeconômico tais como Ministérios, Secretarias de
Estado ou Prefeituras (neste caso condensando informações de outros
subsistemas ou redes locais).
IV- Os Sistemas de Informação em Saúde não podem ser interligados a
outros Sistemas.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2

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d) 3
e) 4
Comentário:
Os itens corretos I e III
Notem os erros:
II- Os Sistemas de Informação em Saúde não necessariamente são
banco de dados que armazenam textos, dados quantitativos e imagens,
com capacidade de geração rápida de relatórios e interação com
internet, intranet, extranet, chats, fóruns, bibliotecas, enciclopédias.
IV- Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser interligados a
outros Sistemas
Gabarito: Letra C.

6. (CESPE/2013- UNIPAMPA)- Os sistemas de informação em saúde


devem ser estruturados, a fim de garantir o monitoramento adequado
das doenças não transmissíveis, dado que os sistemas utilizados na
atualidade constituem-se apenas de bases amostrais complementadas
por informações de prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares.
Comentário:
Cuidado com os termos que deixam o item errado:
Os sistemas de informação não constituem-se apenas de bases
amostrais complementadas por informações de prestação de serviços
ambulatoriais e hospitalares.
O Sistema de Informação em Saúde (SIS) integra as estruturas
organizacionais dos sistemas de saúde. É constituído por vários
subsistemas e tem como propósito geral facilitar a formulação e avaliação
das políticas, planos e programas de saúde, subsidiando o processo de
tomada de decisões
Gabarito: Errado

7. (AOCP/2013- INES)- Dentre os conceitos de vigilância em Saúde


incluem-se os citados a seguir, EXCETO

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a) a vigilância das práticas educativas para o autocuidado


b) a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis
c) a vigilância da saúde do trabalhador.
d) a vigilância sanitária.
e) a vigilância e o controle das doenças transmissíveis.

Comentário:

Emergências
Saúde do
Vigilância de Saúde
trabalhador
Sanitária Pública

Vigilância Vigilância
Vigilância
Riscos situação de
Doenças
Ambientais saúde da
Transmissívies
população

Outras ações de
Vigilância vigilância de
doenças crônicas serviços de saúde
não públicos e
transmissíveis, privados nos
acidentes e vários níveis de
violências atenção

Note que o único que não se enquadra no componentes é a vigilância das


práticas educativas para o autocuidado
Gabarito: Letra A

8. (IF-PA/2015- Professor)- Teixeira, Paim e Vilasboas (1998)


sistematizam três vertentes do que chamam de “vigilância da saúde”.

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I. Vigilância da saúde baseada na visão negativa de saúde, vinculado à


doença e à morte;
II. Vigilância da saúde como proposta de integração institucional entre
a vigilância epidemiológica e a vigilância sanitária;
III. Vigilância da saúde baseada no paradigma clínico flexneriano;
IV. Vigilância da saúde como uma proposta de redefinição das práticas
sanitárias;
V. Vigilância da saúde equivalendo a análise de situações de saúde;
Identifique a alternativa correta
a) Somente as alternativas II, IV, V estão corretas;
b) Somente as alternativa II, III, IV estão corretas;
c) Somente as alternativas II, III e V estão corretas;
d) Somente as alternativas I, II e III estão corretas;
e) Somente as alternativas III, IV e V estão corretas;
Comentário:
Não são compatíveis aos pensamentos de Teixeira, Paim e Vilasboas:
- Vigilância da saúde baseada na visão negativa de saúde, vinculado à
doença e à morte
- Vigilância da saúde baseada no paradigma clínico flexneriano.
A ideia desse autores é a vigilância baseada em prevenção e na saúde
O paradigma flexneriano fragmentou o conhecimento, dificultando a visão
do paciente no seu conjunto. Surgiu, então, o paradigma da integralidade
buscando contrapor-se ao paradigma flexneriano, enfatizando mais a saúde
do que a doença, buscando analisar o doente e não a doença e agregando
valores para a humanização da Medicina.
Gabarito: Letra A

9. (CONSUPLAN/2015- HOB)-
De acordo com o Ministério da Saúde, a vigilância da saúde é “entendid
a como um processo amplo e complexo voltado para o enfrentament
o dos inúmeros problemas e agravos que comprometem a qualid

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ade de vida dos diferentes segmentos populacionais". De acordo co


m contexto, assinale a alternativa INCORRETA.
a)Além da dimensão biológica, os profissionais de saúde devem rec
onhecer as dimensões ambientais e sociais dos problemas de saúde.
b)As práticas em saúde coletiva exigem dos profissionais enfermeiro
s levar em consideração outros saberes que extrapolam a ciência biol
ógica.
c)Para que seja integral, a assistência de enfermagem em saúde coletiva
deve estar voltada aos procedimentos e ações dos programas de saúde e
para a atuação de outros profissionais.
d)Para a prática de enfermagem em saúde coletiva é necessário o reconh
ecimento do território no qual atua, incluindo as instituições econômicas e
as representações da sociedade civil.
Comentário:
Para que seja integral, a assistência de enfermagem em saúde coletiva de
ve estar voltada não somente para
aos procedimentos e ações dos programas de saúde e para a atuação de
outros profissionais, mas deve abranger os
diferentes segmentos populacionais
Gabarito: Letra C

10. (CESPE/2009- FUB)- A respeito do planejamento em saúde,


formulação e implementação de políticas públicas no âmbito do SUS,
julgue os itens que se seguem.
Com o pacto pela saúde, os estados, o Distrito Federal e os municípios
poderão receber recursos federais por meio de cinco blocos de
financiamento: atenção básica; atenção de média e alta complexidade;
vigilância em saúde; assistência farmacêutica; e gestão do SUS.
Comentário:
Perfeito! E isso cai bastante em prova! Fique atento a esses cinco blocos,
que inclusive inclui a vigilância em saúde.

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Gabarito: Correto
11. (CESPE/2011- TRE- AL- Técnico Judiciário)- O Sistema
Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), o Sistema de Informações
sobre Nascidos Vivos (SINASC), o Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) e o Sistema de Informações sobre Ações Básicas
(SIAB) são exemplos de sistemas de informação que interessam à
vigilância epidemiológica no Brasil.
Comentário:
Isso mesmo! Fora os que já estudamos existem ainda o SISVAN, o SIAB
e muitos outros sistemas de informação que interessam ao controle
realizado pela vigilância epidemiológica.
Gabarito: Correto

12. (CESPE/2012- TJ-RO- Analista Judiciário)- Acerca dos sistemas


de informação do Ministério da Saúde, auxiliares na gestão da saúde
pública brasileira, Julgue os itens.
1. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema
de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos
bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão
automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal.
Comentário:
O SINASC permite sim a transmissão automatizada de dados entre os níveis
de atenção!
Gabarito: Errado

2. O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia


apenas os agravos de notificação compulsória.
Comentário:

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O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é alimentado,


principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e
agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação
compulsória, mas não somente as compulsórias.
Gabarito: Errado

13. (CESPE/2013- DEPEN)- Acerca dos sistemas de vigilância


epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o item. Considere que a
sigla DCNT, sempre que empregada, refere-se a doenças crônicas não
transmissíveis.
A vigilância epidemiológica e a vigilância em saúde contribuem para o
planejamento e a tomada de decisões dos gestores da saúde em nível
federal, estadual e municipal
Comentário:
Exatamente! Essa é uma importante contribuição da vigilância
epidemiológica e da vigilância em saúde: planejamento e TOMADA DE
DECISÕES!

Gabarito: Correto

14. (CESPE/2013- MPU- Analista)- Com relação à vigilância


epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o item.
A disponibilidade de indicadores demográficos e socioeconômicos é
fundamental para que se conheçam a dinâmica populacional e as
condições gerais de vida da população, informações que se vinculam a
fatores condicionantes de doenças ou agravos.
Comentário:
Outras informações corretas e importantes para você tomar nota:
Fora ajudar na tomada de decisões é muito importante a vigilância
porque se conheça a dinâmica das populações e as condições gerais de
vida da comunidade.
Gabarito: Correto

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15. (FCC/2010- TRF 4ª Região- Analista Judiciário)- Para analisar


o perfil de morbidade dos agravos de notificação obrigatória em todo o
território nacional, pode-se utilizar os dados existentes
a) na INDN - Informatização dos Dados Notificados.
b) no SIVAS - Sistema de Vigilância em Saúde.
c) no SINCS - Sistema de Notificação Compulsória em Saúde.
d) na INFSUS - Informação do Sistema Único de Saúde.
e) no SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Comentário:
O gabarito é de um sistema que estudamos nessa aula! É o SINAN, o
Sistema de Informação de Agravos de Notificação. O próprio enunciado já
nos trouxe essa informação para ajudar!
Gabarito: Letra E

16. (CESPE/2009- FUB)- A respeito do planejamento em saúde,


formulação e implementação de políticas públicas no âmbito do SUS,
julgue o item que se segue.
Com o pacto pela saúde, os estados, o Distrito Federal e os municípios
poderão receber recursos federais por meio de cinco blocos de
financiamento: atenção básica; atenção de média e alta complexidade;
vigilância em saúde; assistência farmacêutica; e gestão do SUS.
Comentário:
Item correto, mas vamos atualizá-lo:
As transferência dos recursos também foram modificadas, passando a ser
divididas em seis grandes blocos de financiamento:
1. Atenção, Básica;
2. Média e Alta Complexidade da Assistência;
3. Vigilância em Saúde;
4. Assistência Farmacêutica;
5. Gestão do SUS;
6. Investimentos em Saúde.

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Gabarito: Correto

17. (INAZ/2015- Prefeitura de Terra Alta- PA- Agente de


Vigilância Epidemiológica)- Segundo Brasil (2009), algumas espécies
de escorpião são extremamente adaptadas a ambientes alterados pelo
homem. Esses animais desempenham papel importante no equilíbrio
ecológico como predadores de outros seres vivos, devendo ser
preservados na natureza. Já nas áreas urbanas, medidas devem ser
adotadas para que seja evitada a sua proliferação, por meio de ações de
controle, captura (busca ativa) e manejo ambiental. De acordo com o
inciso 10 do art. 3º da Portaria MS/GM nº 1.172, de 15 de junho de
2004, referente à organização do Sistema Único de Saúde (SUS) e às
atribuições relacionadas à vigilância em saúde, a responsabilidade de
registrar, capturar, apreensão e a eliminação, cabendo a quem
supervisionar, acompanhar e orientar essas ações, de acordo com
o exposto acima marque a alternativa correta.
a) Somente o Estado
b) Somente o Município
c) Governo e Estado
d) Governo e Município
e) Município e Estado
Comentário:
Note que as competências dos entes relacionadas à vigilância em saúde
podem cair em provas de concurso.
Nesse caso a responsabilidade de registrar, capturar, apreensão e a
eliminação, cabendo a quem supervisionar, acompanhar e orientar essas
ações é tanto do Município quanto do Estado. São competências de
execução e a vigilância deve ser descentralizada como SUS. Por isso,
Gabarito: Letra E

18. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- O SINAN é um sistema que permite a


informatização dos dados referentes às atividades de controle do vetor da

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dengue do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) está


implantado desde 1997 e encontra-se descentralizado nas 27 Unidades
Federadas
Comentário:
Opa! Errado! Esse sistema a que se refere o texto é o SISFAD.
Gabarito: Errado!

19. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- O Sinasc é o sistema responsável pelo


registro de nascidos vivos. Tem como instrumento padronizado de coleta
de dados a Declaração de Nascido Vivo (DN), cuja emissão, a exemplo da
DO, é de competência compartilhada entre Municípios e Estados.
Comentário:
O Sinasc é o sistema responsável pelo registro de nascidos vivos. Tem como
instrumento padronizado de coleta de dados a Declaração de Nascido Vivo
(DN), cuja emissão, a exemplo da DO, é de competência exclusiva do
Ministério da Saúde.
Gabarito: Errado

20. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- A vigilância em saúde deve estar


cotidianamente inserida exclusivamente e prioritariamente na atenção
primária.
Comentário:
A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os
níveis de atenção da saúde.
Gabarito: Errado

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RESUMO

A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e


sistemático de coleta, consolidação, análise e
disseminação de dados sobre eventos relacionados à
saúde, visando o QUESTÕES
LISTA DE planejamento e a implementação de
APRESENTADAS
medidas de saúde pública para a proteção da saúde da
população, a prevenção e controle de riscos, agravos e
doenças, bem como para a promoção da saúde.

Componentes/ Abrangência da Vigilância em saúde:

Emergências
Saúde do
Vigilância de Saúde
trabalhador
Sanitária Pública

Vigilância Vigilância
Vigilância
Riscos situação de
Doenças
Ambientais saúde da
Transmissívies
população

Outras ações de
Vigilância vigilância de
doenças crônicas serviços de saúde
não públicos e
transmissíveis, privados nos
acidentes e vários níveis de
violências atenção

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Subsistema
nacional de
vigilância
epidemiológica

Subsistema
Sistema
Nacional de
Vigilância
Sistema nacional de
vigilância em
saúde
Sanitária
Nacional de ambiental

Vigilância
em Saúde
Sistema Sistemas de
Nacional de informações de
Laboratórios de vigilância em
Saúde Pública saúde

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LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS

1. (Instituto Excelência/Prefeitura de Monte Azul Paulista-


SP/2016)- São consideradas ações de Vigilância em Saúde:
a) Observação e análise permanentes da situação de saúde da população.
b) Monitoramento e avaliação integrada.
c) Promoção, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde.
d) Nenhuma das alternativas.

2. (CETRO/CHS/2014)- O parágrafo I do artigo 6º da Lei Federal nº


8.080/1990 refere-se à execução de ações que estão incluídas no campo
de atuação do Sistema Único de Saúde. Assinale a alternativa
que não faz parte dessa lista.
a) Vigilância sanitária.
b) Vigilância na educação em saúde.
c) Vigilância epidemiológica.
d) Saúde do trabalhador.
e) Vigilância epidemiológica e sanitária.

3. (CESPE/2010- BRB)- No sistema de informações sobre mortalidade


(SIM), de grande interesse para a vigilância epidemiológica, os dados
são fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde, que são orientadas
a aumentar o registro de óbitos por causas mal definidas.

4. (NUCEPE/2015- FMS)- A Organização Mundial da Saúde define


Sistema de Informação em Saúde - SIS como um mecanismo de coleta,
processamento, análise e transmissão da informação necessária para se
planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Assinale a
alternativa CORRETA:

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a) Informação - é definido como “um valor quantitativo referente a um fato


ou circunstância”, “o número bruto que ainda não sofreu qualquer espécie
de tratamento estatístico”, ou “a matéria-prima da produção de
informação”.
b) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) Criado em
1975, este sistema iniciou sua fase de descentralização em 1991, dispondo
de dados informatizados a partir de 1979. Seu instrumento padronizado de
coleta de dados é a Declaração de Óbito (DO), impressa em três vias
coloridas, cuja emissão e distribuição para os estados, em séries pré-
numeradas, é de competência exclusiva do Ministério da Saúde.
c) Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM), o mais importante
sistema para a vigilância epidemiológica foi desenvolvido entre 1990 e
1993, visando sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória
de Doenças (SNCD) e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de
informatização disponível no país.
d) Um de seus objetivos básicos, na concepção do Sistema Único de Saúde
(SUS), é possibilitar a análise da situação de saúde no nível local tomando
como referencial microrregiões homogêneas e considerando,
necessariamente, as condições de vida da população na determinação do
processo saúde-doença.
e) Dado - é entendida como “o conhecimento obtido a partir dos dados”, “o
dado trabalhado” ou “o resultado da análise e combinação de vários dados”,
o que implica interpretação, por parte do usuário. É “uma descrição de uma
situação real, associada a um referencial explicativo sistemático”.

5. (IADES/2013- EBSERH)- Sobre os Sistemas de Informação em


Saúde, julgue os itens a seguir.
I- Os Sistemas de Informação em Saúde são aplicativos de Tecnologia
da Informação, destinados a fornecer informações e estatísticas de
interesse médico hospitalar, médico ambulatorial, medicina pública,
medicina investigativa (pesquisa e desenvolvimento), dentre outras.
II- Necessariamente, são banco de dados que armazenam textos, dados

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quantitativos e imagens, com capacidade de geração rápida de relatórios


e interação com internet, intranet, extranet, chats, fóruns, bibliotecas,
enciclopédias digitais.
III- Os Sistemas de Informação em Saúde podem ser desenvolvidos para
uso somente macroeconômico tais como Ministérios, Secretarias de
Estado ou Prefeituras (neste caso condensando informações de outros
subsistemas ou redes locais).
IV- Os Sistemas de Informação em Saúde não podem ser interligados a
outros Sistemas.
A quantidade de itens certos é igual a:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4

6. (CESPE/2013- UNIPAMPA)- Os sistemas de informação em saúde


devem ser estruturados, a fim de garantir o monitoramento adequado
das doenças não transmissíveis, dado que os sistemas utilizados na
atualidade constituem-se apenas de bases amostrais complementadas
por informações de prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares.

7. (AOCP/2013- INES)- Dentre os conceitos de vigilância em Saúde


incluem-se os citados a seguir, EXCETO
a) a vigilância das práticas educativas para o autocuidado
b) a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis
c) a vigilância da saúde do trabalhador.
d) a vigilância sanitária.
e) a vigilância e o controle das doenças transmissíveis.

8. (IF-PA/2015- Professor)- Teixeira, Paim e Vilasboas (1998)


sistematizam três vertentes do que chamam de “vigilância da saúde”.

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I. Vigilância da saúde baseada na visão negativa de saúde, vinculado à


doença e à morte;
II. Vigilância da saúde como proposta de integração institucional entre
a vigilância epidemiológica e a vigilância sanitária;
III. Vigilância da saúde baseada no paradigma clínico flexneriano;
IV. Vigilância da saúde como uma proposta de redefinição das práticas
sanitárias;
V. Vigilância da saúde equivalendo a análise de situações de saúde;
Identifique a alternativa correta
a) Somente as alternativas II, IV, V estão corretas;
b) Somente as alternativa II, III, IV estão corretas;
c) Somente as alternativas II, III e V estão corretas;
d) Somente as alternativas I, II e III estão corretas;
e) Somente as alternativas III, IV e V estão corretas;

9. (CONSUPLAN/2015- HOB)-
De acordo com o Ministério da Saúde, a vigilância da saúde é “entendid
a como um processo amplo e complexo voltado para o enfrentament
o dos inúmeros problemas e agravos que comprometem a qualid
ade de vida dos diferentes segmentos populacionais". De acordo co
m contexto, assinale a alternativa INCORRETA.
a)Além da dimensão biológica, os profissionais de saúde devem rec
onhecer as dimensões ambientais e sociais dos problemas de saúde.
b)As práticas em saúde coletiva exigem dos profissionais enfermeiro
s levar em consideração outros saberes que extrapolam a ciência biol
ógica.
c)Para que seja integral, a assistência de enfermagem em saúde coletiva
deve estar voltada aos procedimentos e ações dos programas de saúde e
para a atuação de outros profissionais.
d)Para a prática de enfermagem em saúde coletiva é necessário o reconh
ecimento do território no qual atua, incluindo as instituições econômicas e
as representações da sociedade civil.

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10. (CESPE/2009- FUB)- A respeito do planejamento em saúde,


formulação e implementação de políticas públicas no âmbito do SUS,
julgue os itens que se seguem.
Com o pacto pela saúde, os estados, o Distrito Federal e os municípios
poderão receber recursos federais por meio de cinco blocos de
financiamento: atenção básica; atenção de média e alta complexidade;
vigilância em saúde; assistência farmacêutica; e gestão do SUS.

11. (CESPE/2011- TER- AL- Técnico Judiciário)-


==0==
O Sistema
Nacional de Agravos de Notificação (SINAN), o Sistema de Informações
sobre Nascidos Vivos (SINASC), o Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional (SISVAN) e o Sistema de Informações sobre Ações Básicas
(SIAB) são exemplos de sistemas de informação que interessam à
vigilância epidemiológica no Brasil.

12. (CESPE/2012- TJ-RO- Analista Judiciário)- Acerca dos sistemas


de informação do Ministério da Saúde, auxiliares na gestão da saúde
pública brasileira, Julgue os itens.
1. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), um sistema
de informações assistenciais, reúne dados referentes aos nascimentos dos
bebês no país, mas apresenta a limitação de não permitir a transmissão
automatizada de dados entre os níveis municipal, estadual e federal.

2. O Sistema de Informações sobre Agravos Notificáveis (SINAN) gerencia


apenas os agravos de notificação compulsória.

13. (CESPE/2013- DEPEN)- Acerca dos sistemas de vigilância


epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o item. Considere que a
sigla DCNT, sempre que empregada, refere-se a doenças crônicas não
transmissíveis.

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A vigilância epidemiológica e a vigilância em saúde contribuem para o


planejamento e a tomada de decisões dos gestores da saúde em nível
federal, estadual e municipal

14. (CESPE/2013- MPU- Analista)- Com relação à vigilância


epidemiológica e vigilância em saúde, julgue o item.
A disponibilidade de indicadores demográficos e socioeconômicos é
fundamental para que se conheçam a dinâmica populacional e as
condições gerais de vida da população, informações que se vinculam a
fatores condicionantes de doenças ou agravos.

15. (FCC/2010- TRF 4ª Região- Analista Judiciário)- Para analisar


o perfil de morbidade dos agravos de notificação obrigatória em todo o
território nacional, pode-se utilizar os dados existentes
a) na INDN - Informatização dos Dados Notificados.
b) no SIVAS - Sistema de Vigilância em Saúde.
c) no SINCS - Sistema de Notificação Compulsória em Saúde.
d) na INFSUS - Informação do Sistema Único de Saúde.
e) no SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

16. (CEESPE/2009- FUB)- A respeito do planejamento em saúde,


formulação e implementação de políticas públicas no âmbito do SUS,
julgue o item que se segue.
Com o pacto pela saúde, os estados, o Distrito Federal e os municípios
poderão receber recursos federais por meio de cinco blocos de
financiamento: atenção básica; atenção de média e alta complexidade;
vigilância em saúde; assistência farmacêutica; e gestão do SUS.

17. (INAZ/2015- Prefeitura de Terra Alta- PA- Agente de


Vigilância Epidemiológica)- Segundo Brasil (2009), algumas espécies
de escorpião são extremamente adaptadas a ambientes alterados pelo
homem. Esses animais desempenham papel importante no equilíbrio

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ecológico como predadores de outros seres vivos, devendo ser


preservados na natureza. Já nas áreas urbanas, medidas devem ser
adotadas para que seja evitada a sua proliferação, por meio de ações de
controle, captura (busca ativa) e manejo ambiental. De acordo com o
inciso 10 do art. 3º da Portaria MS/GM nº 1.172, de 15 de junho de
2004, referente à organização do Sistema Único de Saúde (SUS) e às
atribuições relacionadas à vigilância em saúde, a responsabilidade de
registrar, capturar, apreensão e a eliminação, cabendo a quem
supervisionar, acompanhar e orientar essas ações, de acordo com
o exposto acima marque a alternativa correta.
a) Somente o Estado
b) Somente o Município
c) Governo e Estado
d) Governo e Município
e) Município e Estado

18. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- O SINAN é um sistema que permite a


informatização dos dados referentes às atividades de controle do vetor da
dengue do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) está
implantado desde 1997 e encontra-se descentralizado nas 27 Unidades
Federadas
19. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- O Sinasc é o sistema responsável pelo
registro de nascidos vivos. Tem como instrumento padronizado de coleta
de dados a Declaração de Nascido Vivo (DN), cuja emissão, a exemplo da
DO, é de competência compartilhada entre Municípios e Estados.

20. (EQUIPE ESTRATÉGIA)- A vigilância em saúde deve estar


cotidianamente inserida exclusivamente e prioritariamente na atenção
primária.

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GABARITO

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Questão Gabarito
1. C
2. B
3. Errado
4. D
5. C
6. Errado
7. A
8. A
9. C
10. Correto
11. Correto
12. Errado/
Errado
13. Correto
14. Correto
15. E
16. Correto
17. E
18. Errado
19. Errado
20. Errado

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