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FQ 10º

Resumo
Fenómenos térmicos

Temperatura e equilíbrio químico


1 – Sistemas
 Sistema – corpo, região ou conjunto de partículas que são o objeto em estudo:
o Sistema fechado – permite trocas de energia, mas não de matéria com a vizinhança
o Sistema aberto – permite trocas de energia e matéria com a vizinhança
o Sistema isolado – não permite trocas de energia nem matéria com a vizinhança.
 Vizinhança – todas as regiões e corpos do Universo que não pertencem ao sistema.
 Fronteira – limite, real ou virtual, que separa o sistema da vizinhança.

Sistema termodinâmico – Sistema em que se tem em conta a energia interna pois a sua variação é apreciável.

Energia Interna
Soma da energia cinética das
partículas constituintes do
sistema com a energia potencial
resultante das suas interações

EiB > EiA – pois mB > mA


EiC > EiA – pois TC > TA

2 – Equilíbrio térmico
Equilíbrio térmico – Quando dois corpos a temperaturas diferentes são colocados em contacto há trocas de energia
do corpo a temperatura superior para o corpo a temperatura inferior até atingirem uma situação de equilíbrio
térmico, que corresponde à igualdade de temperaturas.

A igualdade de temperaturas é a única exigência para o


equilíbrio térmico!

Leis Zero da termodinâmica - Dois corpos em equilíbrio térmico com um terceiro corpo estão em equilíbrio térmico
entre si.

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3 – Temperatura e escalas de temperatura


Temperatura – propriedade física que indica se um sistema está ou não em equilíbrio térmico com outros. Dois
corpos em equilíbrio térmico entre si estão à mesma temperatura.

Escala de Kelvin, T
Temperatura Escala de Celsius, (t)
termodinâmica Temperatura Celsius
(absoluta)

Unidade Kelvin Grau


Unidade
SI (K) celsius (ºC)

CONVERSÃO: 𝑇 = 𝑡 +273,15
NOTA: ∆𝑇 = ∆𝑡

Transferências de energia por calor


Transferência de energia por calor: ocorre espontaneamente entre sistemas a temperaturas diferentes:

 Sem contacto entre sistemas: Radiação (propagação da onda


eletromagnética)
 Com contacto entre sistemas: Condução e convecção.

1 – Radiação
Radiação – energia transferida por ondas eletromagnéticas

Corpos como emissores de radiação:

Todos os corpos (com temperatura superior ao zero absoluto) emitem radiação. À temperatura ambiente emite,
predominantemente, na zona do infravermelho (ver aplicações)

Irradiância (𝐸𝑟 ) – Energia da radiação emitida por um corpo por unidade de tempo e por unidade de área.
𝐸 𝑃 𝐸𝑟 (𝐽𝑚−2 𝑠 −1 𝑜𝑢 𝑊𝑚−2 ) − 𝐼𝑟𝑟𝑎𝑑𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝐸𝑟 = = 𝐸 (𝐽) − 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑒𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎
𝐴∆𝑡 𝐴
/𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 (𝑖𝑟𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑑𝑎)
𝑃 (𝑊) − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑖𝑟𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑑𝑎/𝑖𝑛𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐴 (𝑚2 ) − Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒
∆𝑡 (𝑠) − 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Corpos como recetores de radiação:

A fração de energia que é absorvida/refletida depende:

 Propriedades do corpo
 Comprimento de onda da radiação incidente
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Radiação visivel – corresponde à radiação que é refletida pelo corpo (responsável pela cor dos objetos).

 Branco (toda a radiação da zona do visível é refletida)


 Preto (toda a radiação da zona do visível é absorvida). Resulta num aumento acentuado da temperatura.

Balanço energético da Terra

Energia emitida = Energia recebida

Aplicações tecnológicas da radiação emitida por infravermelhos:

 Detetores de infravermelhos, detetam a radiação emitida pelo corpo humano. Exemplos: lâmpadas e
torneiras com deteção de movimento;
 Termografia por infravermelhos: produção de imagens (termogramas) com uma camara que deteta
infravermelhos. As diferentes cores da imagem estão relacionadas com a temperatura dos objetos.
Exemplos: camaras utilizadas na inspeção e manutenção de edifícios (deteção de zonas húmidas, mau
isolamento…)
 Termómetros de infravermelhos
 Visão noturna

Painéis fotovoltaicos
Célula fotovoltaica – dispositivo constituído por um material semicondutor (silício ou selénio) onde ocorre
conversão fotovoltaica de energia radiante em energia elétrica – efeito fotovoltaico, através da produção de uma
diferença de potência elétrico.

Constituição/ funcionamento:

 Duas camadas de material


semicondutor:
o Camada n – com excesso
de eletrões livres
o Camada p – com défice de
eletrões
 O fotão (proveniente da luz solar) transfere energia suficiente para que um eletrão de valência seja libertado
do material semicondutor (camada n), criando uma diferença de potencial. Como os lados n e p estão
ligados por um circuito externo, os eletrões deslocar-se-ão para a camada p, dado origem à corrente elétrica
contínua.

Painel fotovoltaico – Associação elétrica de células fotovoltaicas.

Vantagens Desvantagens
Fonte de energia renovável, limpa e gratuita Elevado investimento inicial
Pouca manutenção Baixo rendimento (<20%)
Tempo de vida elevado (20 anos) Ocupação de grandes áreas
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Dimensionamento de uma instalação fotovoltaica:


 Determinar a potência elétrica necessária (potencia a debitar)
 Conhecer a irradiância solar média do locar
 Conhecer o rendimento

Para maximizar o rendimento da instalação:


 Colocar em locar ventilado (temperaturas altas diminuem o rendimento)
 Orientar o painel perpendicularmente à radiação incidente)

Formulas a rever:

𝑃 = 𝑈𝐼;
𝐸 = 𝑃∆𝑡 = 𝑈𝐼∆𝑡
1𝑘𝑊ℎ = 3,6 × 106 𝐽

2 – Condução e condutividade térmica


Condução térmica – transferência de energia que ocorre através de colisões (contato) entre partículas, sem que haja
qualquer transporte de matéria.

Os corpúsculos (átomos, iões, moléculas) que


constituem um objeto, ao receberem energia, agitam-
se (vibram) mais, propagando a agitação aos outros
corpúsculos ao longo do objeto. Essa vibração dá-se
sem deslocamento das suas posições médias de
equilíbrio.

Ocorre principalmente nos sólidos, mas também pode


ocorrer em líquidos e gases.

(Lei de Fourier)
𝐸
Potência térmica, ∆𝑡 ou Taxa temporal de transferência de energia, sob a forma de calor por condução

𝐸 𝑇𝑄 − 𝑇𝐹
𝑃= = 𝒌𝐴
∆𝑡 𝑙
𝐸 𝐽
− 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓. 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 − ( 𝑜𝑢 𝑊)
∆𝑡 𝑠
𝑘 (𝑊𝑚−1 𝐾 −1 ) − 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎
𝐴 (𝑚2 ) − á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑎𝑜 𝑓𝑙𝑢𝑥𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟
𝑇𝑄 − 𝑇𝐹 (𝐾) − 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
𝑙 (𝑚) − 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎

Condutividade térmica, 𝒌 :

 Grandeza física que mede a capacidade de uma substância conduzir o


calor (intrínseca ao material)
 Materiais com elevada k, são bons condutores
 Gases e líquidos apresentam menores k devido à maior distância entre
partículas (maior dificuldade de propagar vibração)

Pode ser definida como a energia transferida sob a forma de calor por unidade
de tempo através de uma superfície com 1m2 de área e 1m de espessura
quando a diferença de temperatura entre as duas faces é 1K.
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3 – Convecção térmica
Convecção térmica – transferência de energia por deslocamento de partes do fluido de um lugar para o outro devido
a diferenças de massa volúmica entre as partes de um sistema.

Ocorre nos fluidos (líquidos e gases)

Correntes de convecção – processos contínuos, cíclicos e simultâneos de correntes


quentes ascendentes e correntes frias descendentes, que permitem o
aquecimento. Exemplos: Cafeteiras elétricas, aquecedores, brisa
marítima/terrestre.

Capacidade térmica mássica e entalpias

1 – Capacidade térmica mássica


A energia a transferir sob a forma de calor para provocar uma variação da temperatura é obtida por:

𝐸 = 𝑚𝑐∆𝑇
𝐸 (𝐽) − 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑚 (𝑘𝑔) − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑐 (𝐽𝑘𝑔−1 𝐾 −1 ) − 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎
∆𝑇 (𝐾) − 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎

Capacidade térmica mássica, 𝒄:


 Grandeza física que indica a variação de energia apresentada pela substância por unidade de massa e
temperatura (intrínseca ao material)
 Varia com a temperatura e pressão
 Materiais com elevada c, é necessário fornecer muita energia para aumentar a temperatura (armazenam
muita energia)
 Ao adicionar mesma quantidade de energia a dois materiais distintos, o que apresentar maior c, é o que
sobre menor variação de temperatura.

Pode ser definida como a quantidade de energia que é necessário fornecer (ou
retirar) para aumentar (ou diminuir) 1K, a uma substância de 1kg.

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2 – Entalpias
A energia a transferir sob a forma de calor para que uma amostra mude de estado físico é dada por:

𝐸 = 𝑚∆𝐻
𝐸 (𝐽) − 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑚 (𝑘𝑔) − 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎
∆𝐻 (𝐽𝑘𝑔−1 ) − 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙𝑝𝑖𝑎

Variação de entalpia, ∆𝑯 – Grandeza que indica a quantidade de energia necessária para que uma unidade de
massa de uma substância mude de estado físico.

 Sólido →líquido →gasoso: Processos


endoenergéticos ∆𝐻 > 0
 Gasoso → líquido →sólido: Processos
exoenergéticos ∆𝐻 < 0

3 – Aquecimento e mudanças de estado. Gráficos T(E)

Curva de aquecimento da água em função da energia fornecida:


 Região I – Aquecimento do gelo
A quantidade de energia necessária para o aquecimento depende da 𝒄𝑮𝑬𝑳𝑶 , é dada por:
𝐸 = 𝑚𝑐𝑔𝑒𝑙𝑜 ∆𝑇

Neste caso o declive do gráfico representa


1
∆𝑇 = 𝐸
𝑚 × 𝑐𝑔𝑒𝑙𝑜

 Região II – Fusão
A quantidade de energia para os processos de transformação de
estado depende das variações de entalpia, neste caso: ∆𝑯𝒇𝒖𝒔ã𝒐
𝐸 = 𝑚∆𝐻𝑓𝑢𝑠ã𝑜

 Região III – Aquecimento da água (𝐸 = 𝑚𝑐á𝑔𝑢𝑎 ∆𝑇)


 Região IV – Vaporização (𝐸 = 𝑚∆𝐻𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 )
 Região V – Aquecimento do vapor de água ((𝐸 = 𝑚𝑐𝑔á𝑠 ∆𝑇)

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Coletor solar
Os coletores solares aproveitam a radiação solar para aquecer fluidos, que são normalmente água ou ar, que
circulam no interior de tubos.

Utilizações: aquecimento de águas sanitárias, de uso


doméstico ou industrial; aquecimento de águas de piscinas;
aquecimento/arrefecimento de ambiente.

São constituídos por três componentes:

 Cobertura transparente à radiação (de vidro ou acrílico): deixa entrar


radiação mas não a deixa sair na totalidade, originado aquecimento. Tal
como no efeito de estufa, a radiação que entra é praticamente visível e a
que são é praticamente infravermelha
 Placa coletora que absorve radiação: normalmente é de metal e cor negra.
A esta placa estão soldados tubos condutores em serpentina, que aquecem
por condução, e por onde circula o fluido que se pretende aquecer, gerando-se
correntes de convecção.
 Caixa com isolamento, que evira transferências de energia por calor, dá rigidez ao coletor e protege-o dos
agentes atmosféricos.

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Leis da Termodinâmica
1 – Experiências de Thomson e de Joule

Experiência de Thomson

 Ao supervisionar a produção de canhões (na qualidade de ministro da


guerra) verificou que a rosca perfuradora fazia aquecer
consideravelmente a limalha de ferro e era necessária grande
quantidade de água para arrefecer;
 Concluiu que era possível aquecer água através da fricção resultante
de movimentos, não sendo necessário o contato com uma chama ou
corpos com maior temperatura
 Primeiro a estabelecer uma relação entre trabalho e calor (séc.
XVIII); é possível aumentar a energia interna transferindo energia
sob a forma de calor e sob a forma de trabalho

Experiência de Joule

 Através de uma montagem constituída por um vaso de cobre


(revestido com cortiça) contendo água, montou um conjunto de pás
que giravam juntamente com um eixo, ao qual estavam ligadas. O
conjunto girava dentro do recipiente quando um corpo caia preso a
um fio.
 Enquanto as pás giravam, essas forças realizavam trabalho e a água
aquecia dentro do vaso – conversão de trabalho em calor. (Calor igual
ao trabalho do peso do corpo)
 Era necessário fornecer 1 cal = 4.186J para elevar 1g de água 1ºC

 Estabeleceu a equivalência entre calor e trabalho


mecânico: para aquecer água dentre de recipientes tanto se
podia usar calor como trabalho.
 O calor e o trabalho são manifestações diferentes da
mesma grandeza – energia – capazes de aumentar a energia
interna da água

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2 – Primeira lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia


Processos de transferência de energia: Calor e trabalho

Primeira Lei da termodinâmica – A energia interna de um sistema varia se for transferida energia sob a forma de
trabalho e/ou calor do ou para o sistema.

∆𝑈 = 𝑊 + 𝑄
∆𝑈 (𝐽) − 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎
𝑊 (𝐽) − 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜
𝑄 (𝐽) − 𝐶𝑎𝑙𝑜𝑟

Convenção:
 Valores positivos para calor/trabalho cedidos ao sistema pelo exterior
 Valores negativos para calor/trabalho cedidos ao exterior pelo sistema

Processo Adiabático
∆𝑈 = 𝑊 + 0 = 𝑊
(não existe transferência de 𝑄=0 𝑊
calor)
Processo Isocórico ∆𝑈 = 0 + 𝑄 = 𝑄
𝑄 𝑊=0
(volume constante)
Processo Isotérmico
∆𝑈 = 𝑊 + 𝑄 = 0
(temperatura constante, não há 𝑄 𝑊
𝑊 = −𝑄
variação energia interna)
Processo Isobárico ∆𝑈 = 𝑊 + 𝑄
𝑄 𝑊 = −𝑝∆𝑉
(pressão constante) ∆𝑈 = −𝑝∆𝑉 + 𝑄

3 – Segunda lei da Termodinâmica: transferências de energia e conservação da energia


Segunda Lei da Termodinâmica – Os processos que ocorrem espontaneamente na Natureza dão-se sempre no
sentido da diminuição da energia útil do Universo.
 O rendimento de uma máquina é sempre inferior a 100%

𝑊𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜 𝑄𝐹.𝑓𝑟𝑖𝑎
𝜂= =1−
𝑄𝐹.𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑄𝐹.𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒

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