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PECADORES JUSTOS

- Como eu, uma pessoa má, posso ser aceito por um Deus santo e justo?

- O que preciso fazer para conseguir ser livre dessa punição?

- O que me garante passar por esse tribunal?

PECADO ORIGINAL
- Lutero era um monge aflito e desesperado
“Preciso ser justo nesse mundo assim como Cristo foi”

- Na época de Jesus, os Fariseus queriam alcançar esse padrão elevado


de santidade;
- Seu sistema era bem objetivo: ver o pecado como algo externo.
- Se o pecado era a ação, eles precisavam, apenas, parar com a ação;

- Hoje não é diferente: os filhos são rebeldes? É por causa da TV, do


Videogame;
- O menino realizou um assalto; é por causa dos amigos dele. No fundo ele é
um bom menino.

- O problema não é esse. O problema é o pecado original;


- Sl. 51.5
- A culpa da nossa ação reside não no outro, mas no nosso coração;
- Isso estamos falando de um ímpio. Nosso ponto de partida é do nosso estado
original.

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ APENAS


- O que é justificação?
“declarar judicialmente que o estado de uma pessoa está em
harmonia com as exigências da lei” Dt. 25.1; Is. 5.23
- Agora, mesmo a partir da regeneração, a ação de justificação não vem de
nós, ou por causa de nós;
- JUSTIÇA ALHEIA – Justiça de outra pessoa
- Como uma conta, estamos espiritualmente falidos;
- Nossa situação é pior do que ter apenas acabado o dinheiro;
- Estamos atolados em dívida (conta vermelho – se entrar algum dinheiro, vai
direto para quitar a dívida)
- Então, diante de Deus, precisamos de duas situações: de um pagamento de
todos os nossos débitos / precisamos de uma nova linha de crédito;
- O problema é que essa dívida é familiar; herdamos os débitos de Adão;
- A solução para isso é: assim como somos condenados em Adão, mesmo à
parte de nossas próprias ações, somos também justificados em Cristo, mesmo
à parte de nossas próprias ações.
- Rm. 5.19

- A justificação é simplesmente uma declaração ou pronunciamento a respeito


do relacionamento da pessoa com a lei com a qual o juiz tem o dever de julgar

DIFERENÇA – A regeneração é um ato de Deus em nós; a justificação é


um julgamento de Deus com respeito a nós.
- Diferença entre um cirurgião e um juiz. Um arranca o câncer; outro apresenta
um veredicto considerando a situação judicial da pessoa.

- Deus não muda nossa condição


senão tornaríamos Adão antes da queda
- Deus muda nosso estado (posição) diante da sua presença (ou do seu
julgamento)

- A grande diferença é que o homem só pode condenar o injusto e justificar


(libertar) somente o justo; Deus justifica o injusto, fazendo o que nenhum
homem pode fazer

O PECADO E A VIDA CRISTÃ


- Fico com Hoekema
UNIÃO COM CRISTO
- Bom; do que adianta se esforçar para ter uma vida piedosa se cairei em
pecado?
- Rm. 6.1-11

- Fomos batizados em Adão; recebemos a herança; sua culpa foi imputada


em nós;
- Mas veio o segundo Adão – cumpriu o que o primeiro não conseguiu
cumprir;
- Onde foi sua prova, sua tentação:
- Mt. 4.1-11
- Na obediência de Cristo, no seu caminho de sofrimento e sacrifício, sem
pecado, Jesus Cristo ganhou para nós o que Adão não havia conseguido
ganhar.
- Resultado: a culpa imputada a nós através de Adão foi debitada em Cristo, e
a justiça de Cristo nos foi imputada.
- A verdade é que em toda a história da humanidade há apenas uma “vida
cristã vitoriosa”; um “cristão dedicado”; um servo do Senhor “totalmente
rendido, completamente consagrado”.
- Por causa desse sacrifício perfeito (não tem nada de nós no processo),
podemos acreditar que:
- Ef. 2.6
- Agora estamos diante do trono de Deus
- Ef. 1.3-13
- Por isso, podemos ter a certeza que a nossa justiça veio a nós de fora.

- Dizemos que existem dois elementos da justificação:


Negativo – obra expiatória de Cristo
Positivo – Justiça de Cristo colocada em nós
Zc. 3.4

- Deus remove a sujeição do pecador à punição


não estamos sujeitos à punição de Deus;
Estamos livres de receber a punição de Deus
- Deus não remove a culpabilidade inerente
Deus não remove o sentimento de culpa quando pecamos
Não ficamos livres de não sentir nada diante do pecado
(Se fui justificado, não tenho mais com que me preocupar) ERRADO

- Lutero sofria em tentar alcançar uma vida santa;


- Jesus foi apenas um grande exemplo (segundo Lutero)
- O objetivo era plenamente obedecer a ordem de Deus: sede santo
- Sua angustia era reconhecer quão distante ele estava de conseguir realizar
isso.
- Por isso, a justiça divina sempre foi uma ameaça para Lutero até ele perceber
que não havia apenas uma justiça que Deus demandava, mas uma justiça que
Deus concedia.

- O que mudou a mente de Lutero? Entender essa verdade:


- Rm. 1.17
Rm. 3.22
2Co. 5.21
1Co. 1.30

A mesma união com Cristo que nos dá crédito com a justiça de Cristo,
também nos concede o fruto desta justiça. A fé que justifica – ou seja, a fé
que confia em Cristo apenas como Salvador – inevitavelmente produz
obras.

- Nele, nós somos justificados; nele, estamos sendo santificados; nele,


seremos glorificados.

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