CAPÍTULO 06

Anteriormente, vimos que não somos nós que nos achegamos a Deus; mas é Deus que
desce até nós para ser relacionar conosco!

Veio como?

A PALAVRA VIVA

Hb. 1.1-2
- A mesma palavra que nos criou, veio a nós em um ponto da história como um de nós!

Sabemos que Deus criou o mundo através de sua Palavra

Sabemos que a Palavra Se fez carne e habitou entre nós
Jo. 1.1-5
Também sabemos que os seus o rejeitaram!
Jo. 1.11,12
- Como somos arrogantes diante dos nossos problemas;
- Diante de nossas dificuldades, lutas, desconsideramos a presença de Deus e nosso
meio;
- Quanta prepotência;
- A eleição divina assumiu precisamente a carne e o sangue do Escolhido;
- O Filho veio para assegurar a salvação da nova família do Pai;

- O que sempre devemos ter em mente que essa Palavra encarnada era plenamente
homem e plenamente Deus;

UNIÃO HIPOSTATICA – UNIÃO DAS NATUREZAS (hypostasis, "substância)

Confissão de Westminster (8:2), que declara de Cristo que “as duas naturezas, inteiras,
perfeitas e distintas — a divindade e a humanidade — foram inseparavelmente unidas
em uma só Pessoa, sem conversão, composição ou confusão; essa Pessoa é verdadeiro
Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o
homem”.
Deus é homem numa mesma pessoa – Cl. 2.9; Jo. 1.14
Devemos ter em mente o seguite:
Jesus assume a natureza humana não por um tempo, mas para sempre, por amor a nos.

Quando Cristo se encarnou, foi condescendente, mas como ele estava sob o pecado, ele
se humilhou.

Descendente de Adão por causa da sua herança, mas não quer dizer que ele vai pecar.
(Existem dois representantes: Adão e Jesus. Jesus não é representado por Adão, ao
contrário de todo ser humano)

Efeitos dessa encarnação

Natureza humana: Não recebe a culpa pelo pecado original;
Jo 8: 46 (quem me convence de pecado?)
IICo 5: 21 (não conheceu o pecado)
Hb 4: 15 (foi tentado, mas sem pecado)
Impecabilidade não é que ele não pecou, mas que ele não podia pecar!
Por causa da união da natureza das pessoas, era impossível ele pecar pq a natureza
divina impedia dele pecar

Natureza divina: Jesus não perde os atributos, mas abre mão de usá-los (tentativa
conservadora) - Fp 2: 7

- Por mais que Ele era homem, com todos os elementos do homem, havia apenas um
que ele não teve = PECADO;
- Mas o próprio fato de ser homem gerou problemas:
Mt. 14.55-57

DEUS CONOSCO
- Quando dizemos que Cristo é o Verbo de Deus, estamos dizendo que Cristo é a
sabedoria de Deus, o Logos de Deus;
- O próprio Cristo afirmou essa singularidade;
- Jo. 14.9
- Tentar entender Deus a parte de Cristo é tentar entender uma nação sem um
embaixador

Por que precisamos de um Deus conosco?

- Essa necessidade reside em nós mesmos = limitados pelo pecado, incapazes de um
relacionamento, indiferentes quando a santidade, somos cegos quanto ao egoísmo e
pecado;
- Diante disso, apenas Cristo, sendo Deus, poderia nos apresentar Deus, poderia nos
apresentar a Verdade;
- Por isso podemos dizer que Cristo é a ponte do infinito com o finito;
- Jesus foi e é Deus dizendo: Aqui estou!
- A Palavra de Deus mostra que ele foi chamado de:
Filho unigênito de Deus – Jo. 3.16
Deus forte – Is. 9.6
Emanuel, Deus conosco – Mt. 1.23

Sendo mediador, podemos lembrar dos Ofícios de Cristo - tem a ver com a obra do
mediador e por mediador se refere ao Deus Homem, então, só se fala a partir da
encarnação. Isso é importante para não se confundir com s informações do AT.

Os ofícios não são sequenciais, são simultâneos.

OFÍCIO PROFÉTICOS 
Dt. 18.15
Jo 1.21-23

 Jesus se considera profeta. Lc 4.18-24; Hb. 1.1; Mt. 7.28-29

 Jesus é o ápice do ofício profético.

OFÍCIO SACERDOTAL

 Hb 5.1-5
o Tomado dentre os homens
o Constituído sacerdote por Deus
o Tem que oferecer sacrifícios 
 Ela é dupla: expiação e intercessão 
o Hb 9.24

OFÍCIO REAL

o SL 2.6-7
o SL 110.1-3
o Rm 1.4
 ICo 15.24-28
Mas assim como uma criança que não tem o entendimento que seus pais já foram
crianças e já passaram por problemas de crianças; muitas vezes não nos lembramos
daquilo que Cristo passou;

- Como resultado disso, corremos o risco de pensar que Deus seja a última pessoa que
poderia entender nossas crises.
- Mas isso não é verdade – Cristo se fez presente visivelmente, sentindo tudo que o
homem sente – não que ele precisasse, mas ele fez por nós!
- Não só Cristo. As vezes podemos cair no erro de fazer uma distinção entre Deus e
Jesus:
- Deus é o Pai punitivo; o pai carrancudo, justiceiro
- Já Jesus é amor, o apaziguador, o que segura o braço punitivo de Deus
Não é assim: Deus amou o mundo de tal maneira!
- A encarnação é a entrada de Deus na vida humana ao nível dos olhos;
- Cristo ganhou o direito de representar seus irmãos no céu, assim como representou seu
Pai na terra;
- Na pessoa de Cristo, Deus visitou sua criação na terra (torre de Babel);
- Jesus caminhou com os homens, comeu com os homens, festejou, entristeceu, se
alegrou;
- Perceba o entendimento de seus seguidores: Os discípulos não viam um homem que
caminhou perfeitamente com Deus e tornou-se divino; nem um deus que parecia agir
como um homem;
- Mas eles se relacionaram com um homem que era Deus – com um Deus que era
homem
O que eles testificaram?
1Jo. 1.1
- Podemos dizer que Jesus não está, agora, lá em cima, em seu trono, apenas
preocupado com o que fazemos domingo;
- Diante de sua vida, de seus feitos, percebemos que sua preocupação é em todas as
áreas da nossa vida;
- Não apenas Cristo, mas a Trindade tem interesse sobre toda a nossa vida;
- Deus não se interessa mais por um tipo de grupo, menos por outro tipo de grupo;
- Deus se interessa por todos aqueles que são seus;
POR ISSO:
- Tenhamos a certeza de que Deus veio até nós;
- Que Cristo nos apresentou a Verdade; nos mostrou um verdadeiro relacionamento;
- Que Cristo é totalmente Deus e, por isso, habilitado a ser essa ponte, a nos dar
verdadeira vida;
- Que Jesus veio a terra, se fez carne, sendo visível e se apresentando como o verdadeiro
Salvador e Consolador;
- Que Deus Pai, Deus Filho, Deus Espirito Santo se importam com o EU todo, não
apenas com o nosso espiritual.