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I. CONTEXTO
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do meu vagão e entro em um mais
simples, e vejo uma mazurca dos
mortos, estranho pensar uma dança
polaca feita por ossadas não acha?
eu entrei em desespero na hora,
pois só queria voltar para o meu
aposento ,e quando chegar em
Nuremberg contar tudo a imprensa
,eu me atiro do trem biruta, e
caio em frente a um solar…
II. O CASARÃO GÓTICO
Não me importo com o lugar onde
vou ficar, mas acho que esse
palacete é uma boa escolha, até eu
entrar, a porta rangente estava
totalmente aberta e arranhada,
como tivesse algo de longas garras
que arranhou a porta, entrei em
tal casa, e na sala o piano tocava
uma bela melodia, mas não havia
ninguém tocando…
Fui para a cozinha, e lá tinha um
pernil podre, sendo devorado aos
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poucos, mas não havia ninguém
comendo…
Os livros flutuavam e andavam em
fila indiana, como se fossem
militares marchando, neste ponto
percebo que o sobrenatural em tal
casa eram fantasmas inocentes e
bom coração, subo até o sótão,
mais um fantasma me pregou uma
peça, jogando uma garrafa de vinho
ao chão, vou ao segundo andar com
uma lamparina em mãos e do olho
mágico da porta à minha esquerda,
onde era pra ser uma pequena sala
vejo um vampiro despertando para
ver o Brumário, e corro da casa em
desespero, mais vendo que não
tenho mais o trem para voltar para
Timisoara, entro floresta à
dentro, em busca de abrigo.
III.MAZURCA DOS MORTOS
Por quê de haver uma fogueira em
meio a floresta de coníferas?
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Tal fogareiro é a fonte de luz
para que os mortos dancem uma
mazurca até caírem no chão de
cansaço, essa dança é muito
especial pois são feita pelos
camponeses, enquanto os ricos
dançavam lá seus minuetos, em
outros casarões abandonados como
os anteriores, tão repetitiva
dança que fui me embora de lá…
IV. A CRIPTA
Perto de uma capela, uma ruína,
havia uma cripta, muito grande,
entrando nela, vemos o abandono
dela, subsolo à baixo, pisando em
um piso de pedra, vemos a
empoeirada e escura cripta,
provavelmente de algum conde,
ainda no subsolo imenso da
estrutura, vejo uma luz…
Eram velas, entro de surdina por
perto e vejo uma reunião maçónica
ou algo illuminati, mas era algum
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grupo secreto, reparo também que
além das ciganas feiticeiras que
por lá jogam pragas ,notei que
essas pessoas do culto eram vivos,
como eu.
Subindo uma escada, entro na
capela em ruína, e vejo os mortos
por lá sentados nos bancos quase
quebrados devido aos cupins,
ouvindo um réquiem, para celebrar
a chegada deles na terra.
V.A FLORESTA DOS VAGALUMES
Além de um vampiro agora tem um
caçador á minha espera, o corvo
canta a canção da caça, o chão
enfolhado de folha de fagáceas
entrega aonde está o caçador, que
quer me matar por entrar na
floresta dele, mais por sinal, que
belo bosque, cheio de vagalumes
que se destacam no luar, belos
insetos decoram tal paisagem
macabra, mais destraído com a os
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vagalumes, quase perco os miolos,
pois o caçador me encontra, eu
consigo sair da floresta dele,
ileso, e espero muito tempo, até
que vem um cocheiro, eu o pergunto
se ele iria ir para Timisoara, e
infelizmente não…
Amanhece, e eu consigo pegar um
trem, dessa vez um com pessoas
como eu, e agora estou aqui,
voltando para a Baviera escrevendo
meu relato para o jornal.