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BIOLOGIA e GEOLOGIA – 10º ANO

2022/2023
FICHA FORMATIVA Nº1
(Outubro 2022) Tema 1 - A Geologia, os geólogos e os seus métodos
Objetivos: Consolidar conhecimentos
Proposta de Correção

Grupo I

Encontrado planeta na zona de habitabilidade da estrela mais próxima


A campanha Pálido Ponto Vermelho revela um mundo com a massa da Terra em órbita da Proxima Centauri
Com o auxílio dos telescópios do European Southern Observatory (ESO) e de outras infraestruturas, os
astrónomos encontraram evidências claras de um planeta em órbita da estrela mais próxima da Terra, a
Proxima Centauri. Este “mundo”, há muito procurado, designado por Proxima b, orbita a sua estrela
progenitora, vermelha e fria, a cada 11 dias, possuindo uma temperatura que permite a existência de água
líquida à sua superfície. Este “mundo” rochoso é um pouco mais massivo do que a Terra, podendo também
ser o mais próximo a albergar vida fora do Sistema Solar.
A estrela anã vermelha chamada Proxima Centauri, localizada na constelação de Centauro, situa-se a apenas
cerca de 4 anos luz de distância do Sistema Solar, sendo, por isso, a estrela mais próxima da Terra, com
exceção do Sol.
Os dados do Pálido Ponto Vermelho, quando combinados com observações anteriores obtidas em diversos
observatórios astronómicos, revelaram a presença do planeta Proxima b, com uma massa de pelo menos 1,3
vezes a massa da Terra, orbitando a cerca de 7 milhões de quilómetros da Proxima Centauri — apenas 5% da
distância Terra-Sol. Embora o planeta Proxima b orbite muito mais próximo da sua estrela do que Mercúrio o
faz do Sol no nosso Sistema Solar, a estrela propriamente dita é muito mais ténue que o Sol, o que faz com
que Proxima b se situe bem dentro da zona de habitabilidade da estrela, tendo uma temperatura de
superfície estimada que permite a presença de água líquida. Apesar da órbita temperada de Proxima b, as
condições à superfície podem ser fortemente afetadas pelas erupções de raios ultravioleta e de raios X da
estrela — que são muito mais intensas do que as sentidas na Terra, vindas do Sol.
Pensa-se que possa existir água líquida na superfície do planeta, apenas nas regiões mais ensolaradas. A
rotação de Proxima b, a forte radiação emitida pela sua estrela e a história de formação do planeta fazem
com que o seu clima seja muito diferente do da Terra, sendo improvável que este planeta tenha estações
baseadas em padrões climáticos. A sua atmosfera pode também estar a evaporar-se lentamente ou pode ter
uma química mais complexa que a da Terra devido a radiação ultravioleta e raios X muito fortes.
Adaptado da tradução de: Nota de Imprensa Científica do ESO (eso1629pt),24 de agosto de 2016

1. Tendo em conta os dados do texto sobre a atmosfera do Proximo b, explica de que forma as intensas
erupções de raios ultravioletas e de raios x da estrela Proxima Centauri, podem dificultar a existência de
biosfera nesse planeta.
A resposta contempla os seguintes tópicos:
• As intensas erupções de raios ultravioletas e os raios X têm efeitos nocivos (podem alterar ou
provocar alterações às moléculas orgânicas essenciais à vida, por exemplo o DNA) sobre os seres
vivos/biosfera;
• A atmosfera do Proxima b está a evaporar-se/é inexistência/muito reduzida/pouco espessa, sem
ozono (como na Terra) e por isso não impede a passagem das radiações, pelo que, dificilmente a
vida poderia surgir/manter-se nestas condições.
Na resposta a cada um dos itens de 2. a 5., assinala a única opção que permite obter uma afirmação correta.
2. A classificação do Proxima b em sistema fechado, aberto ou isolado tem em linha de conta…
(A) a sua dimensão.
(B) a forma do seu limite.
(C) o seu comportamento relativamente à matéria e energia.
(D) a ausência ou presença do limite do sistema.

3. Em comparação com o que acontece na Terra, a água no estado líquido que poderá existir em Proxima b
constitui a _______, sendo considerado um subsistema aberto porque efetua _______ com outros
subsistemas.
(A) atmosfera … permutas de energia e de matéria
(B) hidrosfera … permutas de energia e de matéria
(C) hidrosfera … exclusivamente permutas de energia
(D) atmosfera … exclusivamente permutas de matéria

4. À semelhança do que acontece na Terra, a eventual presença de água, no estado líquido, na superfície de
Proxima b poderá contribuir para a ocorrência de fenómenos de dinâmica externa, pelo que será expectável
encontrar rochas…
(A) magmáticas plutónicas. (B) magmáticas vulcânicas.
(C) metamórficas. (D) sedimentares.

5. O fenómeno de evaporação da atmosfera de Proxima b reforça o ________, de acordo com o qual as


mudanças que ocorrem na natureza são________.
(A) uniformitarismo … rápidas e pontuais (B) uniformitarismo … lentas e graduais
(C) catastrofismo … rápidas e pontuais (D) catastrofismo … lentas e graduais.

6. A atmosfera terrestre teve origem em violentas erupções vulcânicas e foi evoluindo ao longo do Tempo
Geológico. Ordena as letras de A a E de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica dos
acontecimentos relacionados com a evolução da atmosfera terrestre.
A. Aparecimento, nos oceanos primitivos, dos primeiros seres vivos fotossintéticos.
B. Atmosfera rica em CO2 devido à forte atividade vulcânica.
C. Formação da camada de ozono que permitiu a conquista em meio terrestre pelos seres vivos.
D. Acumulação de O2 na atmosfera.
E. Formação de O2 nos oceanos primitivos. B – A – E – D - C

7. O sistema Terra é constituído por um conjunto integrado de diferentes componentes em interacção e


normalmente em equilíbrio – os subsistemas. A cada uma das letras, que representam interacções entre
subsistemas terrestres, expressas na coluna A, faz corresponder um número da coluna B que identifica o par
de subsistemas em interacção, pela ordem em que surgem na coluna A.
COLUNA A COLUNA B
A. As plantas meteorizam, física e quimicamente, as rochas onde se 1. Geosfera – hidrosfera
desenvolvem. 2. Biosfera – geosfera
B. Uma erupção vulcânica submarina altera a temperatura das águas do 3. Geosfera – atmosfera
mar. 4. Hidrosfera – geosfera
C. Os minerais do solo influenciam o desenvolvimento das culturas
5. Hidrosfera – atmosfera
agrícolas.
6. Atmosfera – hidrosfera
Correspondência: A – 2; B – 1; C-8 7. Geosfera – atmosfera
8. Geosfera - biosfera
2
8. Na Terra a emissão de gases resultantes da queima dos combustíveis fósseis como o CO2 para a atmosfera
pelas diversas atividades humanas é um dos fatores responsáveis por dar origem a chuvas ácidas. Na
natureza as chuvas ácidas entram muitas vezes em contacto com o solo, contaminando-o e este torna-se
ácido. A acidez diminui a quantidade de minerais no solo de onde as plantas os extraem.
Explica, tendo em conta os dados, de que forma as alterações na geosfera provocadas pelas chuvas ácidas,
poderão modificar a constituição da atmosfera.
A resposta contempla os seguintes tópicos:
(referência às características dos subsistemas/interdependência dos subsistemas terrestres)
• relação entre a acidificação dos solos pelas chuvas ácidas (hidrosfera) e a diminuição da
quantidade de minerais nos solos (geosfera) disponíveis para as plantas (biosfera);
• relação entre a menor disponibilidade de sais minerais (geosfera) e a impossibilidade de as plantas
(biosfera) se desenvolverem e de realizarem a fotossíntese;
• relação entre a não realização da fotossíntese (biosfera) e a menor captação de gases
atmosféricos/CO2 e menor libertação de O2, levando a uma modificação da constituição da
atmosfera.

Grupo II

Na natureza, as rochas são meteorizadas à superfície da Terra. É por este processo que são produzidas todas
as argilas do Mundo, todos os solos e as substâncias dissolvidas são levadas pelos rios para o oceano. A
meteorização e erosão modificam a superfície terrestre e alteram o material rochoso, convertendo todos os
tipos de rochas em sedimentos.
Considera o seguinte procedimento experimental e os resultados obtidos por um grupo de alunos numa
atividade laboratorial realizada numa aula de Biologia e Geologia.
• Utilizaram-se duas amostras de granito: Amostra A – Granito “fresco”
Amostra B – Granito muito meteorizado
• Comparou-se o aspeto dos minerais das duas amostras;
• Colocou-se cada amostra de granito dentro de um frasco de vidro, acrescentou-se a mesma
quantidade de água a cada um deles e taparam-se
• Agitaram-se os frascos, do mesmo modo e durante o mesmo tempo e fez-se o registo do que se
observou em cada um deles.

Os resultados foram os seguintes:


• Verificou-se que as amostras A e B exibiam cores diferentes;
• A agitação dos frascos só produziu efeito naquele em que foi colocada a amostra de granito muito
• meteorizado (amostra B). Os sedimentos resultantes da meteorização do granito, com diferentes
granulometrias, soltam-se, com a ajuda da agitação da água e esta ficou turva.

1. O principal objetivo do trabalho laboratorial apresentado foi…


(A) simular a atuação de agentes de transporte.
(B) simular a formação de detritos por acção dos agentes de meteorização e de erosão.
(C) observar o grau de meteorização das rochas.
(D) observar a velocidade de deposição dos sedimentos.

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2. Uma conclusão que se pode tirar é que …
(A) os sedimentos resultam da diagénese das rochas
(B) a água é um agente importante da geodinâmica interna.
(C) o grau de meteorização da rocha determina a produção de sedimentos.
(D) a água mobiliza os sedimentos, contribuindo para a sua compactação.

3. Os sedimentos, com diferentes granulometrias, obtidos com a agitação do frasco onde foi colocada a
amostra de granito muito meteorizado (amostra B), foram retirados do seu interior e colocados a secar num
tabuleiro, durante uma semana. Na semana seguinte, adicionaram-se sedimentos de origem vegetal
(biogénica), também secos e o mesmo grupo de alunos executou o seguinte procedimento:
1. Com ajuda de uma espátula, misturaram bem todos os sedimentos.
2. Numa proveta de 500 ml, colocaram água até metade da sua capacidade.
3. Adicionaram rapidamente todos os sedimentos e registaram os resultados.

3.1. Identifica a variável independente desta atividade prática.


Granulometria dos sedimentos / tamanho dos sedimentos

3.2. A variável dependente desta atividade prática é …


(A) o tipo de sedimentos usados (B) a ordem de deposição dos sedimentos
(C) o tempo de agitação dos sedimentos (D) o tamanho dos sedimentos usados

3.3. Um dos princípios inerentes a esta atividade experimental é o


(A) Princípio da horizontalidade inicial (B) Princípio da identidade paleontológica
(C) Princípio da inclusão (D) Princípio da interseção

4. As afirmações seguintes referem-se ao ciclo das rochas. Seleciona a opção que as avalia corretamente.
I. A sedimentogénese é o processo envolvido na génese dos sedimentos.
II. Na diagénese não ocorre a sedimentação.
III. As rochas magmáticas podem ser formadas, à superfície, a partir de rochas preexistentes.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa;
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas
(D) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa

5. Ordena as afirmações seguintes, utilizando as respetivas letras (de A a E), de modo a reconstituir a
sequência cronológica dos acontecimentos que, no ciclo das rochas, podem conduzir à formação de uma
rocha plutónica a partir de um afloramento rochoso.
A. Litificação de sedimentos devido, entre outros fatores, ao aumento da pressão litostática.
B. Fusão dos minerais associada ao aumento da pressão e da temperatura.
C. Consolidação lenta do magma em profundidade por diminuição da temperatura.
D. Alteração da rocha devido à atuação dos agentes de geodinâmica externa.
E. Recristalização dos minerais associada à tensão tectónica. D–A–E–B-C

6. As rochas magmáticas em amostras revelam aspetos indicadores sobre o local de consolidação que lhes
deu origem. Relaciona a textura das rochas magmáticas com o local onde foram geradas.
A resposta contempla os seguintes tópicos:

4
• Relação com o arrefecimento do magma em profundidade, lentamente, e a origem a rochas
intrusivas/plutónicas cujos minerais se apresentam bem desenvolvidos, visíveis a olho nu , tendo
por isso textura granular/fanerítica;

• Relação com o arrefecimento do magma perto da superfície/à, superfície, rapidamente, e a origem


a rochas extrusivas/vulcânicas cujos minerais se apresentam pouco desenvolvidos, não visíveis a
olho nu, tendo por isso textura agranular/afanítica;

7. Faz corresponder cada uma das descrições de rochas, expressas na coluna A, à respetiva designação, na
coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Rocha formada pela acumulação de grãos resultantes da (1) Rocha plutónica
alteração de rochas preexistentes.
(b) Formação de uma nova rocha no contacto com intrusões (2) Rocha magmática
magmáticas que aumentam a temperatura das rochas (3) Rocha metamórfica
encaixantes.
(c) Formada a partir da consolidação de um magma, (4) Rocha sedimentar detrítica
originando um granito. (5) Rocha sedimentar biogénica

Correspondência: (a) – 4; (b) – 3; (c) - 1

Grupo III

Há cerca de 200 M.a. ocorreu uma extinção em massa que resultou no desaparecimento de cerca de 60%
das espécies fósseis conhecidas. Esta extinção marca o limite do Triásico com o Jurássico e foi a segunda
maior de que há registo.
Os cientistas suspeitavam que a atividade vulcânica e a libertação de CO2 podiam ser as responsáveis pela
extinção em massa. A atividade vulcânica deve ter sido proveniente da Província Magmática do Atlântico
Central (PMAC), uma área muito extensa que cobre quatro continentes e em que é possível detetar vestígios
vulcânicos com idades e origens semelhantes.
A PMAC formou-se em resultado da fragmentação do supercontinente Pangeia e a consequente abertura
do oceano Atlântico.
A datação das rochas basálticas foi possível a partir da quantificação de isótopos radioativos de urânio e
chumbo presentes em cristais de zircão.
A figura 1 apresenta a posição das massas continentais há 200 M.a., no limite Triásico- Jurássico, e a
distribuição das rochas vulcânicas na PMAC.

Figura 1
Cirilli, Simonetta et al. (2009). Latest Triassic onset of the Central Atlantic Magmatic Province
(CAMP) volcanism in the Fundy Basin (Nova Scotia). New stratigraphic constraints
5
1. Nos itens de 1.1 a 1.6 seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta.
1.1. A abertura do oceano Atlântico resultou da formação de um limite do tipo
(A) convergente. (B) Distensivo
(C) divergente. (D) compressivo.

1.2. A semelhança entre as rochas da PMAC presentes no continente africano e no sul-americano constitui
um argumento _____ que pode ser usado a favor _____ das massas continentais.
(A) paleontológico … do imobilismo (C) litológico … da deriva
(B) litológico … do imobilismo (D) paleontológico … da deriva

1.3. A extinção em massa que ocorreu no limite do Triásico com o Jurássico pode ser enquadrada.
(A) no catastrofismo. (B) no imobilismo.
(C) no princípio do Uniformitarismo. (D) no princípio da Sobreposição

1.4. Constitui um argumento a favor da expansão dos fundos oceânicos,


(A) a presença de rochas basálticas nas regiões continentais.
(B) a existência de rochas continentais muito antigas.
(C) a reduzida idade média das rochas da crusta continental, quando comparada com a crusta oceânica.
(D) a existência de um registo magnético simétrico e paralelo à região do rifte.

1.5. As fossas oceânicas marcam regiões em que ocorre subducção de placa oceânica
(A) menos densa e fria para o manto. (B) mais densa e fria para o manto.
(C) mais densa e quente para o manto. (D) menos densa e quente para o manto.

1.6. O movimento das placas tectónicas depende da existência de uma _____ plástica, subjacente a uma
_____ rígida e dividida em placas.
(A) astenosfera… litosfera (B) litosfera … astenosfera
(C) litosfera … crusta (D) crusta … litosfera

2. As rochas da crusta oceânica mais antigas que se conhecem têm cerca de 200 M.a., ao passo que já
foram descobertas rochas com milhares de milhões de anos na crusta continental. Explica este facto,
tendo em conta a tectónica de placas.
• As rochas do fundo oceânico podem sofrer subducção nos limites convergentes, o que faz
com que as rochas mais antigas tenham uma idade inferior às rochas continentais mais
antigas, que não sofrem subducção nos limites convergentes.

• A subdução ocorre porque as rochas da crusta oceânica são mais densas que as rochas da
crusta continental e tendem a afundar-se no manto ou são mais antigas e densas (mais
frias) que outras rochas da crusta oceânica e também sofrem afundamento sob estas nos
limites convergentes do tipo oceânico-oceânico.

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Grupo IV

Da deriva dos continentes à tectónica de placas

Em 1915, o cientista alemão Alfred Wegener propôs à comunidade científica a Hipótese da Deriva dos
Continentes, segundo a qual, no passado, os continentes já tinham estado todos unidos, formando uma
única massa continental denominada por Pangeia, que fraturou e originou a distribuição atual dos
continentes. Para defender a sua hipótese, Wegener recorreu a argumentos morfológicos, paleontológicos,
paleoclimáticos e litológicos. Contudo, a falta de explicação sobre o motor responsável pela deslocação das
massas continentais,assim como a incorreção dos dados matemáticos por si apresentados, foram
responsáveis pela refutação desta hipótese.
Posteriormente, com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, foi caracterizado o relevo dos fundos
oceânicos e comprovada a sua expansão, a base da Teoria da Tectónica de Placas. Esta teoria revolucionou a
Geologia.
Na figura 2 está esquematizado um bloco diagrama relativo à dinâmica das placas litosféricas e na figura 3 a
reconstrução da Pangeia baseada em registos fósseis.

Fig.2 Fig.3

1. Na resposta a cada um dos itens de 1.1. a 1.8, assinala a única opção que permite obter uma afirmação
correta.
1.1. É um argumento a favor da hipótese da deriva continental…
(A) … o facto de, em terrenos formados em diferentes Eras, se encontrarem fósseis de uma planta,
Glossopteris, na Índia, em Madagáscar, em África e na América do Sul.
(B) …a Glossopteris ser um género típico de latitudes elevadas que aparece associado a depósitos
glaciários.
(C) … o facto de, na América do Sul, as rochas do Carbónico apresentarem associações faunísticas
semelhantes às que se encontram em rochas da mesma idade, em África.
(D) … o facto de rochas recentes apresentarem registo fóssil semelhante.

1.2. O Mesossauros foi descoberto em rochas da América do Sul e da África do Sul. Na Antártida não se
encontram rochas que datem da altura em que aquele animal viveu. De acordo com estes dados pode
afirmar-se
que uma explicação plausível para a inexistência de fósseis de Mesossauros na Antártida é que…
(A) …na Antártida os estratos contemporâneos de Mesossauros foram erodidos.
(B) … Mesossauros não colonizou os ecossistemas existentes na Antártida.
(C) … o clima na Antártida não era propício à sobrevivência de Mesossauros.
(D) … durante o Pérmico não ocorreram condições favoráveis à formação de fósseis na Antártida.

1.3. No processo de fragmentação da Pangeia instalaram-se _____ nas regiões continentais, que deram
origem a_____.
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(A) riftes … cadeias montanhosas (B) riftes … bacias oceânicas
(C) zonas de subducção … cadeias montanhosas (D) zonas de subducção … bacias oceânicas

1.4. Argumentos paleoclimáticos, como por exemplo vestígios de glaciares, foram utilizados por Wegener
para
defender a união dos continentes no passado. Durante uma era glaciar parte da água que normalmente
correria para os oceanos, transportada pelos rios fica retida em terra. Em consequência o nível médio das
águas do mar___, deixando ____ largas áreas das plataformas continentais.
(A) sobe … a descoberto (C) desce… a descoberto
(B) sobe…submersas (D) desce …submersas

1.5. O movimento de placas litosféricas é possível devido …


(A) … à viscosidade dos materiais da litosfera.
(B) … à densidade dos materiais mantélicos diminuir com o aumento da temperatura.
(C) … à rigidez dos materiais da astenosfera.
(D) … ao estado físico dos materiais mantélicos variar com a profundidade.

1.6. No limite A da figura 3, do tipo ____ , forma-se placa oceânica resultante da ____ .
(A) convergente (…) acumulação de sedimentos
(B) convergente (…) solidificação de material oriundo do manto
(C) divergente (…) acumulação de sedimentos
(D) divergente (…) solidificação de material oriundo do manto

1.7. O limite assinalado por B na figura 3 é do tipo _____, ocorrendo ____ da placa oceânica.
(A) convergente (…) subducção (C) divergente (…) subducção
(B) convergente (…) formação (D) divergente (…) formação

1.8. O encerramento de um oceano, com a aproximação de margens continentais está associado a …


(A) … estiramento crustal em limites convergentes de placas litosféricas.
(B) … espessamento crustal em limites convergentes de placas litosféricas.
(C) … espessamento crustal em limites divergentes de placas litosféricas.
(D) … estiramento crustal em limites divergentes de placas litosféricas.

2. Faz corresponder a cada uma das afirmações da coluna, relativas à morfologia dos fundos oceânicos, a
respetiva designação da coluna B. Utiliza cada número apenas uma vez.

Correspondência: a)-6; b)-1; c)-4

FIM
Bom Trabalho
A professora
Ana Cristina Machado

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