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Lizmontagens

Trabalho final do curso de formação inicial de Técnico de Higiene e


Segurança no Trabalho

Eduardo Filipe da Silva Brissos

Escola Profissional Gustave Eiffel


Dezembro de 2021
Projeto Aptidão Profissional
Lizmontagens

Eduardo Filipe da Silva Brissos


Turma: 519
Nº:117012
Agradecimentos
O presente Curso de Técnico de Segurança e Higiene no trabalho permitiu-me adquirir novos
conhecimentos e enriquecer o meu curriculum, tendo sido possível alcançar este meu objetivo
de conclusão do trabalho final, em ambiente real de contexto de obra, através da
disponibilidade e ajuda de várias pessoas.

Desta forma foi possível superar algumas dificuldades pelo que gostaria de agradecer a toda a
equipa de formadores, em especial à Eng. Mónica Gomes pelos ensinamentos e dedicação
prestados, aos meus colegas de curso pela partilha de informação e à empresa Lizmontagens
por me ter dado a possibilidade de efetuar um estágio em contexto real de obra onde aprendi
bastante, em especial à Ana Santos ao Eng. Hélder Salvado pela disponibilidade e pelo apoio
prestado.

Um agradecimento à minha família, em especial á minha Mãe pela força e apoio que me deu.
Índice
Índice............................................................................................................................................3
Índice de Tabelas..........................................................................................................................4
Índice de Figuras..........................................................................................................................5
Índice de Siglas.............................................................................................................................6
Glossário......................................................................................................................................7
Resumo........................................................................................................................................8
1. Introdução............................................................................................................................9
1.1. Objetivos........................................................................................................................10
1.2. Metodologia de Trabalho...............................................................................................11
1.3. Enquadramento legal.....................................................................................................12
2.1. História da Empresa.......................................................................................................18
2.2. Missão............................................................................................................................19
2.3. Políticas de Gestão.........................................................................................................20
2.4. Localização da Empresa..................................................................................................21
3.1. Montagem de box e tubo de demolição.....................................................................23
3.2. Montagem da box metálica do lado direito do regenerador......................................25
3.3. Cobrir as plataformas dos feeders..............................................................................27
...................................................................................................................................................28
3.4. Retirada dos refratários para “bennes”......................................................................29
3.5. Retirada do refratário dos bennes..............................................................................31
3.6. Deposito do refratário................................................................................................33
3.7. Demolição e retirada dos refratários..........................................................................35
3.8. Corte de elementos metálicos....................................................................................38
Discussão de resultados.............................................................................................................42
Conclusão...................................................................................................................................43
Bibliografia.................................................................................................................................44
Índice de Tabelas
Tab. 1- Enquadramento Legal....................................................................................................16
Tab. 2- Análise de riscos (montagem de tubos de demolição)...................................................24
Tab. 3- Análise de Riscos (Montagem da Box metálica).............................................................26
Tab. 4- Análise de Riscos (Colocação de placas de madeira na plataforma dos feeders)...........28
Tab. 5- Análise de Riscos (Retirada dos refratários)...................................................................30
Tab. 6- Análise de Riscos (retirada de refratários com máquinas).............................................32
Tab. 7- Análise de Riscos (Depositar refratário).........................................................................34
Tab. 8- Análise de Riscos (demolição de refratários)..................................................................37
Tab. 9- Análise de Riscos (corte de elementos metálicos)..........................................................40
Índice de Figuras
Fig. 1- Organograma...................................................................................................................22
Fig.2 e 3- Tubo de demolição.....................................................................................................23
Fig. 4- Box metálica....................................................................................................................25
Fig. 5- Plataforma dos feeders....................................................................................................27
Fig. 6 e 7- Retirada dos refratários para os bennes....................................................................29
Fig. 8- Retirada do refratário dos bennes...................................................................................31
Fig. 9- Deposito do refratário.....................................................................................................33
Fig. 10- Demolição e retirada dos refratários.............................................................................35
Fig. 11 e 12- Corte de elementos metálicos...............................................................................38
Índice de anexos
Índice de Siglas
EPI – Equipamentos de Proteção Individual

SHT – Segurança e Higiene no Trabalho

SST – Segurança e Saúde no trabalho

AECOPS – Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas

SCIE – Segurança contra Incêndios em Edifícios

P – Probabilidade

E – Exposição

D – Dano máximo potencial

CMR – Cancerígenos mutagénicos ou tóxicos para a reprodução


Glossário
Resumo
O presente trabalho surge no âmbito do curso de formação inicial de técnico de Segurança e
Higiene no Trabalho, realizado na empresa Lizmontagens – Empresa de Montagens Termo
Industriais, S.A., e teve como objetivo a identificação dos perigos e a avaliação dos riscos
associados à demolição controlada de um forno industrial, bem como, o levantamento dos
controlos existentes, de modo a avaliar as condições de segurança dos postos de trabalho, em
contexto real, e permitir a realização de sugestões de melhoria.

Numa empresa de construção civil especializada em demolições de precisão e construção de


fornos industriais, existem muitos fatores causadores de incidentes/acidentes, nomeadamente
máquinas ruidosas e de produção de vibrações, a projeção de partículas e pedras de betão e
tijolo refratário, o desmoronamento por colapso de partes da estrutura, o sobre esforço, as
más posturas e os trabalhos repetitivos, a presença de elevadas temperaturas no local, a
presença de poeiras cerâmicas refratárias consideradas como CMR, os riscos elétricos, entre
muitos outros. Portanto, as temáticas da segurança no trabalho devem ser consideradas um
investimento para o futuro e para o desenvolvimento das empresas e não um custo agregado
aos trabalhos do dia-a-dia.

Deste modo foi efetuado o levantamento dos perigos, avaliando os riscos e os controlos
existentes na função de operador de demolições, afetos aos locais e equipamentos de trabalho
no forno, nas instalações do Cliente, bem como às condições de ambiente de trabalho e aos
fatores ergonómicos e psicossociais.

Foi aplicada essencialmente uma metodologia de observação direta baseada nos critérios
definidos em tabelas (Fine & Kinney), tendo sempre por base a legislação em vigor. Como
complemento, e sempre que possível, foi procurado junto dos responsáveis e dos
trabalhadores, aceder a mais informações essenciais na análise do trabalho. Por fim, propõem-
se medidas de controlo de riscos com a finalidade de minimizar a probabilidade de ocorrência
de acontecimentos indesejáveis, onde foram descritas medidas a implementar para minimizar
ou eliminar os riscos identificados.

Os resultados encontrados permitem concluir que a gestão do risco pode ser transformada se
houver compreensão da realidade do trabalho, privilegiando sempre a construção conjunta de
medidas que possam efetivamente contribuir para a segurança dos operadores de demolições.

Palavras-chave: Avaliação de risco; Operador; Segurança no trabalho; Demolições


Abstract
This project appears in the context of the initial course of Occupational Hygiene and Safety
Technician, realized in the company Lizmontagens – Thermal industrial assemblies’ company,
S. A., and aimed the identification of hazards and the assessment of the risks associated to
industrial furnace controlled demolition, as well as, the survey of existing controls, in order to
evaluate the safety conditions of the job, in actual context, and enable the implementation of
suggestions for improvement.

In a Civil works company specialized in precision demolition and industrial furnace


construction, there are many causative factors of incidents/accidents, in particular, noisy
machines that produces vibrations, the projection of particles and debris from concrete and
from refractory bricks, the wreckage due to the colapse of parts of the structure, the over-
exertion, bad postures and repetitive work, the presence of high temperatures in the working
area, the presence of refractory ceramic dust considered as CMR, the electrical hazards,
among many others. Therefore, occupational safety issues should be considered an investment
for the future and for the development of companies and not an added cost to day-to-day
work.

In this way was made the survey of hazards, evaluating the risks and the existing controls on
the function of demolitions’ operator, related to the work site and equipment in the kiln at the
customer premises, the conditions of work environment, as well as to ergonomic and
psychosocial factors. It was essentially applied a methodology of direct observation based on
the criteria defined in tables (Fine & Kinney), having always based on the legislation in
force. As a complement, and whenever possible, has been sought from the leaders and
workers, to access to more essential information in the analysis of the work.

Finally, it is proposed measures to control risks with the aim of minimizing the probability of
the occurrence of undesirable events, where were suggested measures to be implemented in
to minimize or eliminate the identified risks.

The results indicated that the risk management can be transformed if there is understanding of
the reality of the work, always giving priority to the joint construction of measures that can
effectively contribute to the safety of the demolition operators.

Keywords: Risk assessment; Operator; Safety at work, Demolitions


1. Introdução
O presente trabalho constitui o relatório final do estágio no Curso de formação inicial de
Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho da Escola Profissional Gustave Eiffel de Lisboa, e
cuja componente prática decorreu em contexto de obra Lizmontagens SA, nas instalações do
seu Cliente BA – Barbosa e Almeida, na sua fábrica da Marinha Grande, entre as datas de ___ e
___ .

A empresa Lizmontagens SA é uma empresa certificada em Segurança, Higiene e Saúde no


trabalho nos referenciais ISO45001 e VCA2017 e possui serviços internos de HST, face ao
elevado número de colaboradores que possui e aos riscos especiais a que os mesmos estão
sujeitos.

Durante o meu trabalho em contexto de obra fui acompanhado por um Técnico Superior de
Segurança no Trabalho da empresa Lizmontagens, tendo eu ficado com a incumbência de
estudar toda a metodologia de demolição de um forno industrial, a identificação de perigos e a
avaliação de riscos, no sentido de ajudar a empresa a melhorar as suas medidas de controlo,
tendo para o efeito utilizado a metodologia “Fine & Kinney”, conforme anexo ???.

Este projeto foi realizado por várias etapas, sendo estas, a identificação das atividades,
comunicação com os trabalhadores, caracterização do local de trabalho, identificação de
perigo e avaliação do risco e as necessárias medidas de controlo e seguimento.

Procurei evidenciar através de imagens as atividades críticas do processo de demolição,


elaborando para cada uma delas a respetiva avaliação de riscos, tendo paralelamente
proposto medidas de melhoria ao nível dos EPI’s utilizados, tendo sempre como princípio a
prevenção de acidentes e incidentes no trabalho.

A prevenção deverá entender-se como o conjunto de atividades ou medidas adotadas ou


previstas em todas as fases de atividade da empresa com o fim de evitar ou diminuir os riscos
derivados do trabalho.

O conjunto das atuações, dos comportamentos, contribuem para tornar o risco menor, isto é,
minimizar a probabilidade de ocorrência de um acontecimento indesejável.

De acordo com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) os princípios gerais da


prevenção são os seguintes:

• Evitar o Risco;
• Avaliar os riscos que não podem ser evitados;
• Combater os riscos na origem;
• Adaptar o trabalho ao homem especialmente no que se refere à conceção dos postos
de trabalho bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de
trabalho e de produção, tendo em vista, nomeadamente atenuar o trabalho monótono
e o trabalho cadenciado e reduzir os efeitos destes sobre a saúde;
• Atender ao estádio de evolução da técnica;
• Substituir o que é o isento de perigo ou menos perigoso;
• Planificar a prevenção como um sistema coerente (técnica, organização do trabalho, as
condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais no
trabalho);
• Dar prioridade as medidas de prevenção coletiva, recorrendo às medidas de proteção
individual no caso de a situação impossibilitar outra alternativa;
• Formar, informar e consultar os trabalhadores.

Neste sentido, procurei igualmente conjuntamente com o TSHST da Lizmontagens SA dar


sensibilização diárias aos trabalhadores em obra, tendo para o efeito sido criado o registo em
anexo ???.
1.1. Objetivos
Objetivos gerais:
O presente projeto tem como objetivo desenvolver as competências técnicas e os conteúdos
teóricos adquiridos ao longo do curso de formação inicial de Técnico de Segurança e Higiene
no Trabalho da Escola Profissional Gustave Eiffel de Lumiar, em contexto de obra de
construção Civil

Objetivos específicos:
O presente trabalho tem como objetivo específico a identificação dos perigos e a avaliação dos
riscos (riscos especiais) através da aplicação da metodologia própria para efeito, no que
concerne á demolição controlada de um forno industrial, em contexto real de obra de
construção civil, bem como, o levantamento dos controlos existentes de modo a avaliar as
condições de segurança dos postos de trabalho e permitir a realização de sugestões de
melhoria.
1.2. Metodologia de Trabalho
No desenvolvimento do meu trabalho procurei utilizar uma metodologia que me permitisse
não só a identificação de perigos e a avaliação dos riscos inerentes ao posto de trabalho e à
atividade, mas também uma abordagem cuidada na verificação da legislação de HST aplicável
aos fornos industriais, à literatura existente sobre os fornos industriais e aos trabalhos de
demolição e à aplicação de um método especifico que permitisse reduzir ao máximo o risco
residual, tendo para o efeito escolhido a abordagem Fine & Kinney.

Critérios:
P PERIGO (probabilidade) E Exposição D Dano máximo potencial

10 Praticamente inevitável 10 Permanente 100 Mortal

6 Bastante provável 6 Diária, durante as horas de trabalho 40 Critico

3 Provável 3 Semanal 15 Severo

1 Possível 2 Mensal 7 Sério

0.5 Improvável 1 Limitada 3 Moderado

0.2 Remota 0.5 Rara 1 Menor

H = PxExD Reconhecimento do Perigo Analise de Risco Final

>320 Praticamente inevitável Parar de imediato os trabalhos

160-320 Provável Medidas imediatas necessárias

70-160 Possível Aceitável, mas implementar medidas de controlo

20-70 Improvável Aceitável, mas manter–se vigilante.

<20 Altamente improvável Aceitável

Procurei igualmente envolver os diversos interlocutores na obra, no sentido de percecionar


quais as melhores práticas existentes e de motivas os trabalhos para a tarefa que estavam a
desenvolver, quer através de participação em reuniões de revisão de analise de riscos, quer
através de formações e sensibilizações pontuais aos trabalhadores (Toolbox), tais como o uso
de EPI’s, uso de EPC, regras de ouro, uso de equipamentos de trabalho, melhorias necessárias
ou ações de correção.
1.3. Enquadramento legal
Legislação Enquadramento
Enquadramento Boletim do trabalho nº 37, Contrato coletivo entre a AECOPS – Associação de Empresas
geral SST 8/10/2021 de Construção e Obras Públicas e Serviços e outras e a
Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços - FETESE e
outros - Revisão global.
Lei n.º 102/2009 Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no
trabalho.
Lei n.º 7/2009 Aprova a revisão do Código do Trabalho.

Portaria n.º 55/2010 Regula o conteúdo do relatório anual referente à informação


sobre a atividade social da empresa e o prazo da sua
apresentação, por parte do empregador, ao serviço com
competência inspetiva do ministério responsável pela área
laboral.
Decreto Lei n.º 93/2019 Altera o Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de
12 de fevereiro, e respetiva regulamentação, e o Código dos
Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança
Social, aprovado pela Lei n.º 110/2009, de 16 de setembro.
Segurança e Portaria n.º 1556/2007 Aprova o Regulamento dos Alcoolímetros. Revoga a Portaria
Saúde no n.º 748/94, de 3 de outubro.
trabalho ISSO 45001 Sistema de gestão de SST.
Segurança no Decreto Lei n.º347/93 Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
local de trabalho 89/654/CEE, do Conselho, de 30 de novembro, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais de
trabalho.
Portaria n.º 101/96 Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde
nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou
móveis.
Decreto n.º 46427 de Aprova o Regulamento das Instalações Provisórias Destinadas
1965 ao Pessoal Empregado nas Obras.
Decreto n.º 41821/58 Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil.
Decreto Lei n.º 273/2003 Procede à revisão da regulamentação das condições de
segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários
ou móveis, constante do Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de
Julho, mantendo as prescrições mínimas de segurança e saúde
no trabalho estabelecidas pela Diretiva n.º 92/57/CEE, do
Conselho, de 24 de Junho.
Portaria n.º 987/93 Estabelece as prescrições mínimas de Segurança e de Saúde
nos locais de trabalho, previstas no Decreto-Lei n.º 347/93, de
1 de outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna o
disposto na diretiva n.º 89/654/CEE (EUR-Lex), do conselho de
30 de novembro.
Portaria n.º 255/2010 Aprova o modelo do requerimento de autorização de serviço
comum, de serviço externo e de dispensa de serviço interno
de segurança e saúde no trabalho, bem como os termos em
que o requerimento deve ser instruído.
Qualificação Portaria n.º 384/2012 Especifica as profissões regulamentadas abrangidas na área
técnicos SST do emprego e designa a respetiva autoridade competente
para proceder ao reconhecimento das qualificações
profissionais, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março.
Lei n.º 42/2012 Aprova os regimes de acesso e de exercício das profissões de
técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de
segurança no trabalho.
Medicina no Portaria n.º 71/2015 Aprova o modelo de ficha de aptidão para o trabalho e
trabalho revoga a Portaria n.º 299/2007, de 16 de março.
Acidentes no Decreto regulamentar Aprova a lista das doenças profissionais e o respetivo índice
trabalho/doenças n.º 6/2001 codificado.
profissionais Portaria n.º 14/2018 Portaria que regula os modelos de participação relativa a
acidentes de trabalho.
Portaria n.º 256/2011 Aprova a parte uniforme das condições gerais da apólice de
seguro obrigatório de acidentes de trabalho para
trabalhadores por conta de outrem, bem como as respetivas
condições especiais uniformes.
Código da estrada Decreto Lei Altera o Código da Estrada e legislação complementar,
n.º 102-B/2020 transpondo a Diretiva (UE) 2020/612.
Decreto Lei n.º 114/94 Aprova o Código da Estrada.
EPI’s Decreto Lei n.º 348/1993 Prescrições mínimas de segurança e de saúde dos
trabalhadores na utilização de equipamentos de proteção
individual.
Equipamentos de Decreto Lei n.º 50/2005 Prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
trabalho utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.
Portaria n.º 1209/91 Regulamenta o decreto-lei n.º 273/91, de 7 de agosto, na
parte respeitante aos cabos metálicos, correntes de varão
redondo de aço e ganchos, destinados a operações de
elevação e movimentação.
Decreto Lei n.º 139/95 Altera diversa legislação no âmbito dos requisitos de
segurança e identificação a que devem obedecer o fabrico e
comercialização de determinados produtos e equipamentos.
Equipamentos Decreto Lei n.º 131/2019 Aprova o Regulamento de Instalação e de Funcionamento de
sobre pressão Recipientes sob Pressão Simples e de Equipamentos sob
Pressão.
Portaria n.º 1081/91 Estabelece regras uniformes de fabrico e de montagem de
termoacumuladores elétricos.
Decreto Lei Estabelece as regras aplicáveis à disponibilização no
n.º 111-D/2017 mercado de equipamentos sob pressão, transpondo a
Diretiva n.º 2014/68/UE.
Despacho n.º 1859/2003 Aprova e publica em anexo a instrução técnica
complementar (ITC) para recipientes sob pressão de ar
comprimido.
Equipamentos Portaria n.º 989/93 Estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde
dotados de visor respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de
visor.
Decreto Lei n.º 349/1993 Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
90/270/CEE, do Conselho, de 29 de Maio, relativa às
prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes
ao trabalho com equipamentos dotados de visor.
Máquinas Portaria n.º 172/2000 Publica a lista das máquinas usadas que pela sua
complexidade e características revistam especial
perigosidade.
Decreto Lei n.º 103/2008 Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e
entrada em serviço das máquinas e respetivos acessórios,
transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
2006/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17
de Maio, relativa às máquinas e que altera a Diretiva n.º
95/16/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de
Junho, relativa à aproximação das legislações dos Estados
membros respeitantes aos ascensores.
Movimentação Decreto Lei n.º 330/93 Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
manual de cargas 90/269/CEE, do Conselho, de 29 de maio, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde na movimentação
manual de cargas.
Ruido Decreto Lei n.º 182/2006 Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
2003/10/CE (EUR-Lex), do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 6 de fevereiro, relativa às prescrições mínimas
de segurança e de saúde em matéria de exposição dos
trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído).
Vibrações Decreto Lei n.º 46/2006 Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da
existência de risco agravado de saúde.
Segurança contra Decreto Lei n.º 220/2008 Estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios
incêndios em edifícios.
Portaria n.º 1532/2008 Aprova o Regulamento Técnico de
Segurança contra Incêndio em Edifícios
(SCIE)
Aprova o Regulamento Técnico de
Segurança contra Incêndio em Edifícios
(SCIE)
Aprova o Regulamento Técnico de
Segurança contra Incêndio em Edifícios
(SCIE)
Aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra
Incêndio em Edifícios (SCIE).
Sinalização de Portaria n.º 1456-A/1995 Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e
segurança utilização da sinalização de segurança e de saúde no
trabalho. Revoga a Portaria n.º 434/83, de 15 de Abril.
Decreto Lei n.º 141/1995 Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva 92/58/CEE
(EUR-Lex), do Conselho, de 24 de junho, relativa as
prescrições mínimas para a sinalização de segurança e de
saúde no trabalho. Remete para o artigo 2.º do Decreto-Lei
441/91, de 14 de novembro (regime jurídico do
enquadramento da segurança, higiene e saúde no trabalho),
o âmbito de aplicação do presente diploma.
Substâncias Decreto Lei n.º 82/2003 Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva
químicas n.º 1999/45/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
perigosas 31 de Maio, relativa à aproximação das disposições
legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados
membros respeitantes à classificação, embalagem e
rotulagem de preparações perigosas, adaptada ao progresso
técnico pela Diretiva n.º 2001/60/CE, da Comissão, de 7 de
Agosto, e, no que respeita às preparações perigosas, a
Diretiva n.º 2001/58/CE, da Comissão, de 27 de Julho.

Agentes Químicos Decreto Lei n.º 24/2012 Consolida as prescrições mínimas em matéria de proteção
dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a
saúde devido à exposição a agentes químicos no trabalho e
transpõe a Diretiva n.º 2009/161/UE, da Comissão, de 17 de
Dezembro de 2009.
Decreto Lei n.º 301/2000 Regula a proteção dos trabalhadores contra os riscos ligados
à exposição a agentes cancerígenos ou mutagénicos durante
o trabalho. Transpõe para a ordem jurídica interna o
disposto na Diretiva nº 90/394/CEE (EUR-Lex), do Conselho
de 28 de junho, alterada pelas Diretivas nºs 97/42/CE (EUR-
Lex) de 27 de junho e 1999/38/CE (EUR-Lex) de 29 de abril.
Decreto Lei n.º 479/85 Fixa as substâncias, os agentes e os processos industriais que
comportam risco cancerígeno, efetivo ou potencial, para os
trabalhadores profissionalmente expostos.
Agentes Decreto Lei Altera as prescrições mínimas de proteção da segurança e da
Biológicos n.º 102-A/2020 saúde dos trabalhadores contra os riscos da exposição a
agentes biológicos durante o trabalho e transpõe as
Diretivas (UE) 2019/1833 e 2020/739.
Decreto Lei n.º 84/97 Transpõe para a ordem jurídica interna as Diretivas do
Conselho n.º 90/679/CEE, de 26 de Novembro, e 93/88/CEE,
de 12 de Outubro, e a Diretiva n.º 95/30/CE, da Comissão,
de 30 de Junho, relativas à proteção da segurança e saúde
dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição
a agentes biológicos durante o trabalho.
Atmosferas Decreto Lei n.º 236/2003 Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva
explosivas n.º 1999/92/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
16 de Dezembro, relativa às prescrições mínimas destinadas
a promover a melhoria da proteção da segurança e da saúde
dos trabalhadores suscetíveis de serem expostos a riscos
derivados de atmosferas explosivas.
Rotulagem de Decreto Lei n.º 98/2010 Estabelece o regime a que obedecem a classificação,
produtos embalagem e rotulagem das substâncias perigosas para a
químicos saúde humana ou para o ambiente, com vista à sua
colocação no mercado.
Regulamento (CE) Relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição dos
n.º 1907/2006 produtos químicos (REACH), que cria a Agência Europeia dos
Produtos Químicos, este regulamento surgiu com o objetivo
de melhorar o quadro legislativo comunitário em matéria de
substâncias químicas, substituindo cerca de 40 normativos,
entre os quais a Diretiva 1999/45/C, os Regulamentos (CEE)
nº 793/93 e nº 1488/94, as Diretivas 76/769/CEE,
91/155/CEE, 93/67/CEE, 93/105/CE e 2000/21/CE.
Eletricidade Decreto Lei n.º 96/2017 Estabelece o regime das instalações elétricas particulares.
Portaria n.º 949-A/2016 Aprova as Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa
Tensão.
Decreto n.º 42 895/60 Aprova o Regulamento de Segurança de Subestações e
Postos de Transformação e de Seccionamento - Revoga o
Decreto n.º 27680 e as instruções para os primeiros socorros
a prestar em acidentes pessoais produzidos por correntes
elétricas, aprovadas por Decreto de 23 de junho de 1913.

Portaria n.º 596/2010 Aprova o regulamento da Rede de Transporte e o


Regulamento da Rede Distribuição, que estabelece as
condições técnicas de exploração da Rede Nacional de
Distribuição de Eletricidade em Alta e Média Tensão (RND) e
das Redes de Distribuição de Eletricidade em Baixa Tensão
(RDBT), afetas à Rede Elétrica de Serviço Público (RESP), bem
como as condições de relacionamento entre os operadores
das redes e as entidades com instalações a elas ligadas.
Decreto Lei n.º 26852, de Aprova o regulamento de licenças para instalações elétricas,
30 de julho de 1936, publicado em anexo.
Covid-19 Prevenção e Controlo de Infeção no Setor da Construção
Civil.
Decreto lei n.º 20/2020 Altera as medidas excecionais e temporárias relativas à
pandemia da doença COVID-19.
Orientação DGS- Prevenção e Controlo de Infeção no Setor da Construção
Circular 34 construção Civil.
civil
Decreto Lei n.º 79-A/2020 Estabelece um regime excecional e transitório de
reorganização do trabalho e de minimização de riscos de
transmissão da infeção da doença COVID-19 no âmbito das
relações laborais.
Decreto n.º 7/2021 Regulamenta o estado de emergência decretado pelo
Presidente da República.
Tab. 1- Enquadramento Legal
2. Caracterização da Empresa
CAE da empresa
O Código de Atividade Económica principal de Lizmontagens - Empresa de Montagens Termo -

Industriais, Lda. é 43992 - Outras atividades especializadas de construção diversas

Morada
Avenida Almirante Gago Coutinho 56, 10º - D

Lisboa

1749-041 LISBOA

Telefone: 218429270
Fax: 218409412
E-Mail: lizmon@vianw.pt
Site: http://www.lizmon.pt

Atividade:
Construção, reparação e manutenção de fornos industriais

Construção e manutenção de mecânica industrial

Instalação e manutenção de isolamento térmico e acústico

Instalação e manutenção do revestimento refratário

Locais onde atua:


Nível mundial

Meios humanos e materiais:


Meios humanos são 480 trabalhadores qualificados como pedreiros refratistas, bem como 10

gestores e 10 profissionais de escritório/ armazém


2.1. História da Empresa
Procurando complementar a oferta aos seus clientes internos, a Lizmontagens nasceu em

Outubro de 1978, integrando assim numa estrutura autónoma as equipas de instalação de

materiais refratários.

A Lizmontagens encontra-se associada à família Delgado, aproveitando o crescimento

industrial em Portugal durante os anos 60 e 70 do século XX, adquiriu a empresa Cerâmica do

Liz, iniciando a produção de produtos refratários.

Consolidada a liderança do mercado português, o Grupo iniciou na viragem do milénio a

implementação de uma estratégia de internacionalização dos seus serviços, através de

investimentos diretos na Europa, particularmente em França, que se alargaram, através de

aquisições e participações, aos outros continentes.

Crescendo sustentadamente até 1994 com a liderança em Portugal, a necessidade de procura

de outros mercados motivou a decisão de expansão internacional da Lizmontagens nesse ano.

Numa primeira fase, entre 1994 e 1998, e com o objetivo de servir o mercado europeu,

iniciou-se um processo de subcontratação de empresas de refratários estrangeiras.

Em 1998 surge o estabelecimento do primeiro investimento direto fora de Portugal, em

França, elevando o nível de exposição e de responsabilidade da empresa. O plano estratégico

delineado, focalizado na indústria do vidro, motor da expansão das atividades do Grupo,

permitiu o aprofundamento de conhecimentos técnicos e experiência.

O modelo aplicado em França foi alargado à Europa Central e de Leste, através da aquisição

direta e/ou criação de joint-ventures, sempre com base em duas regras importantes: a forte

cooperação com parceiros locais e a criação de pequenas estruturas bastante flexíveis.

Atualmente a empresa Lizmontagens é líder mundial no seu setor de atividade nos fornos
industriais.
2.2. Missão
A empresa Lizmontagens temos como objetivo proporcionar um serviço superior a nível global
e uma boa relação qualidade-preço em cada segmento de mercado em que opera, desde a
conceção do projeto até à sua finalização e entrada em funcionamento.

Com a experiência adquirida em cerca de quatro décadas de atividade no mundo inteiro, a


atenção que dedica aos detalhes e à qualidade conduziram ao sucesso do Grupo.

A empresa Lizmontagens tem total confiança na competência dos trabalhadores e nos seus
conhecimentos adquiridos. A busca das melhores e mais modernas técnicas de instalação
conduziram o Grupo LTT à liderança do mercado.

Práticas de trabalho seguras, boas relações industriais, especificações de alto desempenho e


monitorização ambiental responsável são o caminho para a promoção da excelência nos
nossos contratos, com uma garantia de qualidade insuperável.

Estes atributos permitem ao Grupo LTT criar uma vantagem competitiva, proporcionando alta
eficiência na implementação de soluções com qualidade superior, de baixo custo,
proporcionando uma excelente satisfação do cliente.
2.3. Localização da Empresa
A Lizmontagens SA, situa-se no Edifício Central Office na Av. D. João II nº45 3º Piso, 1990-084
Lisboa, na mesma rua do centro comercial Vasco da Gama e da Estação do Oriente.

Sendo possível chegar á sede da empresa por meio de Metro, comboio e Carris, também existe
um parque de estacionamento na mesma rua.

Morada: Av. D. João II nº45 3º Piso


2.4. Organograma

Fig. 1- Organograma
3. Atividades realizadas
3.1. Montagem de box e tubo de demolição

Fig.2 e 3- Tubo de demolição


Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Montagem do tubo Colapso do Lesões/fraturas 0,5 2 40 20 A montagem é realizada apenas por 0,5 2 7 7
de demolição equipamento de terceiros trabalhadores com formação para tal
Cumprir todos os procedimentos na
montagem do equipamento
Trabalhos em Quedas em 0,2 2 100 40 Utilização de arnês e linhas de vida em todos 0,2 2 7 2,8
altura altura os locais com risco de queda em altura
Espaços de Queda de 0,5 6 40 120 Manter a área de trabalho limpa e organizada 0,5 6 15 45
trabalho matérias
reduzidos Quedas ao 1 6 7 42 0,5 6 3 9
mesmo nível
Utilização de Cortes/ 1 6 7 42 Utilização de EPI’s de proteção mecânica 1 6 3 18
ferramentas entalamentos
Contacto com Queimaduras 1 3 7 21 Utilização correta dos EPI´s 1 3 1 1
superfícies
quentes
Temperaturas Desmaios/ 1 6 15 90 Beber bastante água 1 6 3 18
elevadas tonturas Cumprir os níveis de alcoolemia
Tab. 2- Análise de
riscos (montagem de
tubos de demolição)
3.2. Montagem da box metálica do lado direito do regenerador

Fig. 4- Box metálica


ar
Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Montagem da box Utilização de Capotamento/ 0,2 2 100 40 A utilização das máquinas só é permitida por 0,2 2 40 16
metálica máquinas atropelamento trabalhadores com formação
Local de Quedas ao 1 3 7 21 Manter o local de trabalho Limpo e organizado 0,5 3 7 10,5
trabalho mesmo nível
desarrumado
Temperaturas Desmaios/ 1 6 15 90 Beber bastante água 1 6 3 18
elevadas tontura Cumprir o níveis de alcoolemia
Contacto com Queimaduras 1 3 7 21 Utilização dos EPI’s 1 3 1 3
superfícies
quentes
Tab. 3- Análise de Riscos
(Montagem da Box metálica)
3.3. Cobrir as plataformas dos feeders

Fig. 5- Plataforma dos feeders


Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Colocação de placas Local de Quedas ao 1 6 3 18 Manter o local de trabalho limpo e arrumado 1 6 1 6
de madeira na trabalho mesmo nível
plataforma dos desarrumado
feeders Movimentação Dores lombares 6 3 7 126 Sempre que possível deve ser utilizada mecânica 6 3 1 18
manual de Lesões Os trabalhadores devem fazer pausas frequentes
cargas Cortes/ 1 3 7 21 Utilização dos EPI’s (luvas de proteção) 1 3 1 3
(pesadas) entalamentos
Postura Dores lombares 6 3 7 126 Formação e informação aos trabalhadores sobre a 6 3 1 18
inadequada Stress importância da postura correta no trabalho
Realização de pausas durante o trabalho
Tab. 4- Análise de Riscos
(Colocação de placas de madeira
na plataforma dos feeders)
3.4. Retirada dos refratários para “bennes”

Fig. 6 e 7- Retirada dos refratários


para os bennes
Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Retirada dos Queda de Lesões 6 3 40 270 Delimitação/ vedação da zona dos “bennes” 6 0,5 15 45
refratários objetos
Inalação de Cancro/ 6 3 40 360 Formação e informação dos trabalhadores sobre os 3 3 7 63
substâncias mutações riscos das substâncias químicas a que estão
CMR genéticas/ expostos
problemas Ventilação localizada
reprodutores Utilização correta dos EPI’s
Local de Quedas ao 1 6 3 18 Manter o local de trabalho arrumado 1 6 1 6
trabalho sujo/ mesmo nível
desarrumado
Movimentaçã Dores lombares 6 3 7 126 Utilização de força mecânica sempre que possível 6 3 1 18
o manual de Stress físico/ Realização de pausas durante o trabalho
cargas/ Ritmo psicológico
excessivo de
trabalho
Postura Lesões/ fadiga 6 3 7 126 Formação e informação aos trabalhadores sobre a 6 3 1 18
inadequada/ Enfraquecimento importância da postura correta no trabalho
Repetitividade de certas regiões Realização de pausas durante o trabalho
do corpo (pulso,
ombros, coluna)
Tab. 5- Análise de Riscos
(Retirada dos refratários)
3.5. Retirada do refratário dos bennes

Fig. 8- Retirada do refratário dos bennes


Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Retirada do refratário Elevada Colisão de 0,5 3 40 60 Verificar o estado da máquina antes da sua 0,5 3 7 10,5
com máquinas quantidade de máquinas utilização
equipamentos Colisão de 0,5 3 100 150 Delimitação de zonas para veículos e para peões 0,2 3 40 24
a operar no máquina com Utilização dos EPI’s
local trabalhador Respeitar a sinalização do local de trabalho
Utilização das máquinas só é permitida a
trabalhadores com formação
Ter sempre atenção ao trabalho que está a realizar
Delimitar as áreas de trabalho de cada empresa
Os Equipamentos devem ter aviso sonoro de
marcha-atrás
Nunca efetuar mudanças bruscas de velocidade
Proibição de circulação de peões na área de
manobras
Durante a utilização de uma máquina o trabalhador
deve sempre utilizar cinto de segurança
Manuseio Capotamento da 0,5 6 100 300 O pessoal habilitado (com formação certificada) e 0,2 6 40 60
incorreto das máquina/ autorizado deve observar as regras de segurança de
máquinas acidentes utilização e operacionalidade da máquina que
operam
Movimentação correta da carga (para subir uma
rampa deve faze-lo de frente para a rampa, não
descer uma rampa com a carga virada para a
frente, deslocar a carga sempre inclinada para trás
para estabilizar)
O empilhador deverá possuir FOPS e ROPS
(proteção do operador contra capotamentos e
contra queda de objetos)
Queda de Quedas ao 0,5 6 15 45 Nunca exceder a carga máxima prevista do 0,5 6 7 21
objetos da mesmo nível equipamento
máquina Entalamento Nunca efetuar mudanças bruscas de velocidade
Postura Dores lombares 1 6 15 90 Antes de utilizar a máquina deve ajustar- se o 1 6 1 6
incorreta banco ao trabalhador
Ruido Problemas 6 6 7 252 Utilização correta dos protetores auditivos 6 6 1 36
auditivos/
surdez
Vibrações Lesões músculo- 6 6 7 252 Realizar manutenções periódicas às máquinas 6 6 1 36
esqueléticas
Desgaste
prematuro da
máquina
Exposição a Problemas nos 3 6 7 216 Utilização correta da máscara de proteção FFP3 3 6 1 18
poeiras pulmões com filtro para pó
Irritação Utilizar sempre q possível extrator de fumos
ocular/cutânea

Tab. 6- Análise de Riscos


(retirada de refratários com
máquinas)
Fig. 9- Deposito do refratário

3.6. Deposito do refratário


Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Depositar o refratário Inalação de Cancro/ 3 3 40 360 Formação e informação dos trabalhadores sobre os 3 3 7 63
substâncias mutações riscos das substâncias químicas a que estão
CMR genéticas/ expostos
problemas Utilização correta dos EPI’s
reprodutores Se necessário utilizar ventilação mecânica
Queda de Acidentes 1 2 7 14 Nunca exceder o peso limite indicado na máquina 1 2 3 6
objetos da
máquina
Grande Colisão de 0,5 2 100 100 Cumprir o código da estrada 0,5 2 40 40
quantidade de viaturas Utilização dos EPI’s
tráfego Os manuseadores devem ter formação para tal
Trabalho Stress/ fadiga 1 3 7 21 Fazer pausas frequentemente 1 3 3 9
repetitivo
Ruido Problemas 6 3 7 126 Utilização correta dos EPI’s 6 3 1 36
auditivos
Vibrações Stress 6 3 7 126 Realização de manutenção periódica 6 3 1 36
Perda de
sensibilidade
Tab. 7- Análise de Riscos
(Depositar refratário)
3.7. Demolição e retirada dos refratários

Fig. 10- Demolição e retirada dos


refratários
Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Demolição e retira de Materiais Entalamentos/cortes 1 6 7 42 Utilização de luvas de proteção 1 6 1 6
refratários cortantes
Colapso da Lesões graves/ 0,2 6 100 120 Ter atenção ao que demolir, não demolir parte da 0,2 6 40 60
estrutura morte estrutura de suporte
Explicar aos trabalhadores todas as etapas do
método de demolição
Devem ser utilizados todos os equipamentos de
proteção obrigatórios
Diferentes Quedas em altura 0,5 6 100 120 Em situações de trabalhos em altura os 0,2 6 15 18
níveis de trabalhadores devem ter formação para tal
trabalho Quedas ao mesmo 1 6 7 42 Em situações de trabalhos em altura os 1 6 3 18
nível trabalhadores devem utilizar sempre arnês e linhas
de vida
O calçado dos trabalhadores deve ser
antiderrapante
Espaços Asfixia/Náuseas 6 3 15 270 Só podem entrar neste espaço trabalhadores, 6 3 3 54
confinados devidamente autorizados pelo cliente (autorização
de trabalho especial)
Garantir que todos os trabalhadores estão
familiarizados com o alarme e com os
procedimentos de emergência
Deve existir sempre nas entradas dos espaços
confinados um vigia e procedimentos de resgate
nestes espaços de trabalho
Antes de entrar em um espaço confinado, cada
trabalhador deve entregar um cartão ao vigia que
o identifique, o qual é recolhido na saída
Só poderão trabalhar dentro dos espaços
confinados trabalhadores aptos cuja FAT (Ficha de
Aptidão para Trabalho) assim o indique
Manter os acessos ao espaço confinado livres
durante todo o tempo, nunca fechar os acessos
Verificar a correta iluminação destes espaços
Ventilação dos espaços confinados
Monitorização e controlo da atmosfera
Movimentos Stress/ dores 6 3 7 126 Diversificar os movimentos enquanto trabalhar 6 3 1 18
repetidos lombares Realização de pausas ao longo do trabalho
Esforço físico Dores lombares 6 3 7 126 Pausas frequentes 6 3 1 18
elevado
Demolição mecânica Projeção de Golpes/ cortes 1 3 15 45 Utilização dos EPI’s 1 3 7 21
particulas
Agarramento/ Entalamento/ 1 3 40 120 Manter-se vigilante face à possibilidade de 1 3 15 45
Fricção esmagamento aparecimento de obstáculos durante a demolição
com martelos pneumáticos (ex.: ancoragens de
sustentação do refratário) que devido à sua forma
geométrica podem causar cortes ou contusões por
contacto entre corpo e objeto ou mesmo por ação
dos martelos pneumáticos
Utilização correta dos EPI’s (luvas de proteção
mecânica, botas S3 e capacete de segurança com
franquelete )
Excesso de Colapso da estrutura 0,2 6 100 120 O trabalhador deve posicionar-se acima da 0,2 6 15 18
peso na demolição, cajo não seja possível, deve-se
estrutura assegurar métodos de demolição a partir do
exterior
Proibida a sobreposição de pessoal durante os
trabalhos de demolição
Equipamentos Queda ao mesmo 1 6 7 42 Os cabos Eletricos devem estar isolados 1 0,5 7 3,5
elétricos nível
Eletrocussão 0,5 2 100 100 Os materiais devem ter proteção contra contactos 0,2 2 40 16
com peças sob tensão e contra a penetração de
corpos estranhos e líquidos, contra ações
mecânicas e contra a corrosão e também contra o
risco de explosão e incendio
Dar formação aos trabalhadores sobre instalações
elétricas
Realizar inspeções nos equipamentos antes dos
trabalhos
Nunca modificar as instalações elétricas, informar
de imediato os seus superiores quando encontrar
alguma anomalia no equipamento
Não utilizar os equipamentos com as mãos ou pés
húmidos
Exposição a Problemas 6 3 7 126 Colocação de barreiras anti ruido (se possível) 6 3 1 18
Ruido auditivos/ surdez Devem ser utilizados os protetores auditivos
Stress Promover a rotatividade do posto de trabalho ,
com o limite máximo de exposição diária ao ruido
de 8 horas
Vibrações Perda de equilíbrio 6 3 7 126 Deve ser feita a inspeção periódica de todas as 1 3 1 3
Mau estar máquinas
Utilizar luvas anti vibração em trabalhos com
martelos pneumáticos
Tab. 8- Análise de Riscos
(demolição de refratários)
3.8. Corte de elementos metálicos

Fig. 11 e 12- Corte de elementos


metálicos
Cálculo do risco inicial Cálculo do risco final
Tarefa Perigo Risco P E D H Medidas de controlo (após cálculo do risco inicial) P E D H
Corte de elementos Queda de Esmagamentos 0,2 3 100 60 O trabalho deve ser realizado com o máximo de 0,2 3 40 24
metálicos objetos Colapso da estrutura atenção possível
Utilização dos EPI’s necessários
Trabalhos com Irritação ocular/ 1 6 15 90 Utilização dos EPI’s necessários 1 6 3 18
máquina de cegueira Estes equipamentos só devem ser usados por
soldar trabalhadores com formação
Projeção de 6 3 15 270 Utilização dos EPI’s 6 3 1 18
partículas
Choque elétrico 0,5 3 40 60 Utilização correta dos EPI’s 0,5 3 15 22,5
Verificação dos equipamentos antes de utilizar
Nunca utilizar os equipamentos com as mãos ou
pés húmidos
Exposição a Perda auditiva/ 3 6 15 270 Utilização correta dos EPI’s (abafadores auditivos) 3 6 1 18
ruido Surdez Exposição ao ruido apenas pelos trabalhadores
necessários e rotatividade desses trabalhadores

Espaço de Quedas ao mesmo 6 6 7 252 O local de trabalho deve ser limpo e organizado 6 6 1 36
trabalho nível Os trabalhadores devem sempre se manter a uma
limitado Atropelamentos distância de segurança das máquinas
Vários níveis Quedas em altura 0,5 6 40 60 Tenha atenção sempre onde pisa 0,2 6 15 18
de trabalho Quedas de objetos Todas as mudanças de piso devem ter corrimões
Trabalho em Acidentes 3 6 15 270 Colocação de redes de proteção quando houver 1 6 3 18
simultâneo trabalhos em simultâneo em pisos diferentes
Devem ser colocados tapumes em caso de
projeção de partículas
Melhor organização nos trabalhos, mudança de
horários
Utilização dos EPI’s
Em caso de trabalhos em alturas deve haver um
porta ferramentas e não é permitido a
armazenagem de materiais sobre o andaime
Tab. 9- Análise de Riscos
(corte de elementos
metálicos)
Discussão de resultados
Com a avaliação de risco realizada é possível concluir que a empresa Lizmontagens devido às
suas atividades apresenta vários perigos . A empresa já se encontra
preparada para esse tipo de acidentes.

Para todos esses riscos apresentadas as medidas corretivas para que os trabalhadores
trabalhem em segurança.
Conclusão
Este projeto foi muito importante, pois foi posto em prática a aprendizagens destes dois anos
do curso de técnico de Segurança e Higiene no Trabalho.

Através da avaliação de riscos, pode concluir que a empresa Lizmontagens tem os seus riscos
controlados. O presente estudo servirá certamente como uma ferramenta muito útil para o
desenvolvimento futuro como técnicos de higiene e segurança no trabalho. Foi facultada à
empresa a nossa avaliação de riscos para que estudem este assunto com mais detalhe.
Bibliografia
https://www.lizmontagens.com/pt/subsidiarias/796-lizmontagens-sa-por

https://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?
nid=1066&tabela=lei_velhas&nversao=1&so_miolo=

http://www.oern.pt/legislacao/47/producao-e-distribuicao-de-eletricidade

https://dre.tretas.org/dre/3057142/decreto-lei-96-2017-de-10-de-agosto

https://dre.tretas.org/dre/53679/decreto-lei-330-93-de-25-de-setembro

https://www.aneme.pt/site/2020/07/16/orientacao-tecnica-da-dgs-para-prevencao-da-covid-
19-em-estaleiros-de-construcao/

https://servitubos.com/seguranca-em-andaimes/

https://advancecare.pt/para-empresas/blog/artigos/agentes-quimicos-saiba-o-que-sao-e-
como-prevenir-os-riscos-de-exposicao

https://beecorp.com.br/riscos-ergonomicos-encontrados-nas-empresas/

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