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Aula 03
Aula 03
GOVERNANÇA E GESTÃO
dos hospitais de atendimento público no Brasil
Governança e Gestão
Gestão Hospitalar com Foco na Segurança
do Paciente e nos Resultados Operacionais
Tania Grillo | 2014
Gestão Hospitalar com Foco na Segurança
do Paciente e nos Resultados
Operacionais
“...de 1000 pacientes de qualquer idade, dos melhores médicos, não morrem em
mesmo número que os habitantes de locais onde não há nenhum médico?
Os hospitais de Londres são melhores [...] que os de Paris, [...] uma quinta parte de
todos morrem nos hospitais em Londres, e dois quintos ou vinte vezes aquela
proporção morrem nos hospitais de Paris...”
(PETTY, in Aritmética Política).
Hôtel Dieu – Abril 2012
SÉCULOS XX e XXI
QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
SEGURANÇA DO PACIENTE
BRENNAN et al., 1991. FORSTER et al., 2004. TRYER e CLANCY, 2005. MENDES et al.,
2009. ARANAZ-ANDRÉS et al., 2011
QUALIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
SEGURANÇA DO PACIENTE
Critical Care Safety Study, 2005; LIGI, 2008; PEDROSA, 2009; ASSAD, 2011.
HOSPITAIS BRASILEIROS SEGUNDO O BANCO
MUNDIAL
PERSPECTIVA No VARIÁVEIS
Segurança: estrutura e processos 203
Segurança: dimensionamento de pessoal
23
assistencial
Segurança: atendimento do requisito legal 21
Qualidade: certificação 4
Conforto 3
Serviços e recursos assistenciais disponíveis 80
Identificação 13
Total de variáveis por prestador 347
CLASSIFICAÇÃO
10 Maior nível de SEGURANÇA TOTAL E CONFORTO
segurança
9 total
Classificação
8 Final
Maior nível
7 A Maior nível
de conforto
possível
10A
6
5 B
3 Menor 1C
C Menor
nível de
2 nível
conforto
possível
Menor nível de
1 segurança
total
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA REDE PRESTADORA
HOSPITALAR
290 HOSPITAIS BRASILEIROS – PERÍODO 2010/2012
Mínimo observado 11
Kátia Rocha, Vice-Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais-
Federassantas. Advogada, especialista em direito administrativo, civil e tributário.
Geovane Bueno, Advogado especialista em direito público
http://www.revistavalor.com.br/home.aspx?pub=45&edicao=4
Revista Valor, agosto 2014
http://www.revistavalor.com.br/home.aspx?pub=45&edicao=4
Desempenho Hospitalar no Brasil, 2009
“REINVENTAR A RODA”?
Diferenças de desempenhos econômicos e operacionais
Hospitais acima de 300 leitos
Filantrópico A Filantrópico B
situados em capitais
Alta complexidade com Alta complexidade com
Perfil assistencial*
atendimento oncológico atendimento oncológico
Percentual leitos SUS* 60% 61%
% Ebitda (DRE 2013**) -37,3%*** 17,8%
Giro de leito 2013
3,6 5,5
(no de altas**/no leitos*)
Custo operacional**/leito*
Comparativo A e B, sendo A o 100% 90%
referencial
*CNES/Datasus **Informações extraídas das publicações dos relatórios contábeis e sociais das entidades disponibilizados na web.
***Para fins de comparação: outro hospital filantrópico também com 60% SUS e alta complexidade, na mesma cidade do filantrópico
A, tem o Ebitda em -6,5% na DRE janeiro a junho/2014.
Hospital Privado 1
Case mix 1,39
Filantrópico C
Case mix 1,30
Diferenças nos desempenhos assistenciais
Hospital Privado 1
Case mix 1,39
Filantrópico C
Case mix 1,30
CONTROLE DO DESPERDÍCIO HOSPITALAR:
SEGURANÇA E QUALIDADE ASSISTENCIAL
Novo Modelo de Governança Corporativa e Governança
Clínica
(QT + QS)
V = P
*
DESPERDÍCIO
V = Assistência perfeita
P = Protocolos, evidências científicas
QT = Qualidade técnica
QS = Qualidade dos serviços
Novo Modelo de Governança Corporativa e Governança
Clínica
Aumento do
Qualidade de atenção a Valor entregue
saúde com segurança à sociedade
máxima somando-se
governança corporativa Sustentabilidade
à forte governança
clínica da rede hospitalar
Impacto econômico do desperdício hospitalar
Permanência hospitalar fútil
Percentil 50
%
Diárias Diárias Diárias
Altas Ineficiênci
Preditas Ocorridas Perdidas
a
Hospital A 1.342 5.816 9.289 3.472 59%
Hospital B 4.046 13.167 39.242 26.075 198%
Pool de
55.271 205.664 541.214 335.550 62%
hospitais
AVALIAÇÃO DO RESULTADO ASSISTENCIAL
CIRURGIA BARIÁTRICA – DRGs 619-621
Médico 1
Médico 2
AVALIAÇÃO DO RESULTADO ASSISTENCIAL
CIRURGIA BARIÁTRICA – DRGs 619-621
Médico 1
Médico 2
COMO AUMENTAR O VALOR REPASSADO AO
CIDADÃO E GARANTIR SUSTENTABILIDADE DO
SISTEMA, ENTREGANDO A MELHOR MEDICINA AOS
NOSSOS CLIENTES?
FAZER MAIS COM OS RECURSOS DISPONÍVEIS
Mestrado
Elisa Assad
BELO HORIZONTE – MG
2011
Determinantes de eventos adversos em CTI Adulto
Dissertação de Mestrado – UFMG – 2011
Densidade de Incidência de Eventos Adversos Não Infecciosos e
Infecciosos por 1000 pacientes-dia em Terapia Intensiva de Adultos
Evento A B C D TOTAL
Infeccioso e não
285,9 48,1 107,8 123,6 139,2
infeccioso
OR: odds ratio; IC: intervalo de confiança; VM: ventilação mecânica; CVC: cateter vascular central
P
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
P
D
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
P
D
C
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
P
A D
C
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
MODELO DE GESTÃO HOSPITAL 100% SUS
DRG BRASIL
HOSPITAL PÚBLICO GRANDE PORTE E ALTA COMPLEXIDADE
ANO 2013
DRG BRASIL
HOSPITAL PÚBLICO GRANDE PORTE E ALTA COMPLEXIDADE
ANO 2014
↓ 32,3%
↓ 7,3%
↓ 63%
OBRIGADA!