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Eusébio Rangel

ADVOGADOS & ASSOCIADOS


Alegações Orais

Obrigada Meritissimo juiz, Digno Representante do MP, Ilustre iAssistente e


Ilustre Advogado de Defesa,

Martinho Chissingue Canjilo, melhor indetificado nos autos a margem referêciado,


vem através dos seus advogados apresentar as suas alegações o que faz com base nos
seguintes fundamentos:

DOS FACTOS

Martinho é professor actualmente, afecto ao Ministerio da Educação, na altura dos


factos Martinho praticava a função de motorista para dar sustento a si e a sua familia. ;

É importante referir que na altura dos factos, Martinho contava com apenas 24 anos de
idade, e sempre desde os seus 16 anos sempre buscou procurar uma profisão de modo
ajudar a sua familia, e para isso nunca esteve envolvido em conflito com a Lei.nos
factos que constituem objecto deste processo, a posição da defesa, obviamente não sera
tomada a margem da logica processual.

Sendo certo que o juizo que sera perfilhado por este Augusto Tribunal assentará no
imperativo legal,

Desta feita, ao longo do processo, vezes sem conta feze-se questão de salientar que o Sr.
Martinho Canjilo, é um cidadão que até ao surgimento desde processo sempre viveu e
fez sua vida na provincia do Cunene.

Pois antes das datas dos factos, nunca houve uma situacao que o move-se daquela
provincia para a capital do nosso pais.

Ora antes mesmo desse processo Martinho se dedicava a ganhar sua vida de forma
honesta, ou seja prestava serviços de taxi .

Como exautivamente já se mencionou, durante a transmitação do processo em questao,


e por conta de sua actividade em 2016, fora contacto por um cidadao que apenas
conhece como Dr. Helder, que foi indicado pelo seu amigo Yano indicou os seus
serviços a um tal de Helder dos Santos, que ardilosamente se identificou como

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procurador de umas das provincias e um empresario estando ai para uma possiblidade
de negocios.

Assim, apóis manter o contacto com o Helder, ficou acordado que este transportaria
durante a sua estadia no Cunene, mediante acordo verbal, no qual Martinho se
comprometia a apoia-lo recebendo em troca uma contraprestação pelos serviços
prestados.

Refira-se que, o Sr. Helder passou a visitar com frequência a provincia do Cunene, e
concomitatemente a solicitar a prestação dos serviços do Martinho, ganhando assim a
sua confiança tendo se referido como seu boss, uma vez que, este pagava pontualmente
pelos serviços mesmo não usado o dia todo, o que favorecia o Martinho pois o mesmo
estudava em um periodo.

Acontece que certo dia, Helder de forma ardilosa voltou àquela cidade, utilizou os
serviços do Martinho por 3 dias consecutivos, porem na altura do pagamento alegou que
não tinha como o fazer, mais que, devido a confiança mantida entre ambos ele daria por
transferencias bancaria o valor do taxi por ele utlizado;

Martinho jamais desconfiou com aquela situaçao porque, pra Martinho Helder era uma
pessoa de confiança e viuy nele a possibilidade de melhorar a sua vida uma vez, que
aparentava ser um homem idoneo e com intenções serias de realmente construir um
negocio local;

Tendo Martinho de forma inocente facultado o número da sua coordenada bancária,


para este efectuar o deposito no valor de 100.000,00 (Cem Mil Kwanzas), o que se
efectivou tendo este levantado os valolores como forma do seu pagamento do serviços
ora prestado. É importante referir que tais valores que depositou foi uma pessoa estava
em luanda, sendo certo que nesta altura o Helder estava ainda no cunene. Que os 100
kwanzas 40 mil era do pagamento dos serviços prestados durante os tres dias e que o
resnanescente isto é 60.000,00 deu ao Helder que se encontrava hospeddado na casa de
uma das suas namorada.

decorrido um (1) semana, depois desta operação, Martinho recebeu uma ligação do
Helder cujas palavras transcrevemos ipsis verbis :“ tudo bem? Coloquei um dinheiro

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em sua conta, não gasta o dinheiro, pois quando eu estiver ai, vou receber porque
preciso de comprar um terreno ai para fazer alguns empreendimentos”

Tendo em conta a relação que ambos construiram nas circustâncias de prestação de


serviços, Martinho jamais desconfiou e nem mesmo teve a curiosidade de saber qual era
a proviniência de tais valores;

Seguidamente, Martinho recebeu outro telefonema do Helder a quem tratava


carinhosamente por “Kota Helder”, pedindo encarecidamente que abrisse uma conta
urgente no Banco BAI, pois tinha alguem que preciva transferir uns valores por via
banco a banco;

Martinho, sem qualquer desconfiança pois pra ele Helder era um homem confiavel,
sentiu-se na obrigação de ajudar-lo neste senito, deslocou-se ao agencia do Banco
BAI, onde recebeu informações de que não seria possivel abrir uma conta urgente e que
mesmo se abirsse não estaria disponivel na hora, o que ,comunicou de imediato ao
Helder, dando a informação negativa, sendo que este usando das suas artimanhas
questionou-o se conhecia alguem de sua confiança que tinha uma conta domiciliada
naquele banco e que podesse fazer tal favor;

Na sequência dos favores implorados por Helder, O Martinho recorreu a ajuda do seu
tio, que aprece nos autos mais infelimente nem como declarante o coloram , explicando
a prestenções daquele investir na cidade do Cunene, que por seu turno depois de
forneceu o número de conta na qual foi feito a transferência de somas avultadas;

Quatro (4) dias depois da referida transferência, o Helder, tendo a confirmação de que
Martinho e seu Tio já tirao levatado o dinheiro, deslocou-se até à provincia do
Cunene, no sentido de ir buscar o dinheiro que tinha sido depositado nas duas contas;

Posto na cidade, comunicou martinho, combinaram uma local e recebeu o todo dinheiro

que foi entregue e guardada no porta mala de um Hydandai Elantra naqual se

acompanhava de mais um invidiudo cujo Martinho desconhece.

O Helder recebeu o dinheiro, dando a Martinho o valor de 50.000,00, a titulo de


pagamento do dia, tendo de seguida partido para parte incerta.

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Para seu espanto e surpresa, dias depois seu tio recebeu uma chamada do gerente do
Banco BAI, que comunicou Martinho que havia um problema na sua conta e juntos
deslocaram- se ao Banco no sentido de prestaram esclarecimentos;

Já no gabinete do gerente do banco, foram questionados sobre quem tinha depositado


tais valores, foi então que Martinho contou a historia já acima descrita, e na sessão o
gerente teve a ideia de se passar por primo do Martinho para obter mais informações,
todavia, sem sucesso, pois Helder alegava que não estava a ouvir em condições, e se
fazendo de despercebido, tendo em seguida desligado o telefone;

Sucede em simultâneo que oMartinho que não tinha ainda noção da gravidade da
situação, a que o envolveram, solicitou a sua irmã que fosse, ate ao banco no sentido de
fazer um depósito em sua conta no valor de Akz 30.000,00( Trinta Mil Kwanzas), mas
quando este foi para o fazer foi informada que a sua conta estava congelada por mando
da policia.

Foi então que tentou comunicar-se com Helder no sentido de obter esclarecimentos
sobre que sucedeu porque ele, não estava até naquela situação a perceber no que tivara
acontecido cfr as mensagens trocas por via whatsapp na qual juntamos aos autos na
fase de instrução.

DE DIREITO

Martinho vem acusado e pronunciado no crime de abuso de confiança p.p pelos artºs
392 C.P, com a devida vênia, a acusação perpetrada contra o Martinho não vem
prosperar conforme passamos a demostrar:

Olhando de forma atenta, dentro das provas produzidas em sede de audiência e


discussão e julgamento, é notório a não participação do Martinho de forma ardilosa, ou
seja, ciente de que tais valores pertenciam de facto a pessoa do Hélder, com o propósito
inessencial de investir na província do Cunene., com quem sempre mantive uma boa
relação de prestador de serviço e cliente, naqual o Helder grajeou a sua confiança.
verificou-se que sim que viu-se envolvido no crime, de forma calculada pelos srs.
Hélder e O Réu Brandão, uma vez que, ate as ofendidas ficaram surpresas quando
descobriram que o tal boss na qual Brandão se referia era o menino de 24 anos de idade.
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Acresce-se ainda aqui um facto e contra o qual não há argumentos, que as senhoras nem
mesmo o próprio Brandão conhece Martinho, outrossim Martinho nunca esteve em
Luanda nem sequer tem familiares aqui em luanda, prova disso é que o mesmo tem
pernoitado na paragem de autocarros para responder o problema na qual se viu
envolvido.

Outra situação em que podemos notar da qual Martinho não se encontra envolvido
neste respectivo crime, é o facto de que ouvimos muito em depoimentos em sede de
audiência mais pela Sra. Maria que acabou sendo o elo de ligação entre Brandão e a
outras ofendidas, de que tencionavam falar com o tal boss, nem que fosse ao telefone, o
que efetivamente se estivessem em concordância não teria problema algum de Brandão
falar com Martinho e desta forma tentarem enganar as SRAS.

Meritíssimo, pelo que se apurou aqui, em fase de discussão e julgamento é que o valor
total do referido processo é de 13 milhões de kwanzas, dos quais 8 milhões foram
devolvidos de forma faseada pelo Sr. Brandão, conforme alegacões de todas ofendidas
nos autos. porem meritíssimo imagine se realmente martinho tivesse haver com esse
crime o que nos passaria a mente é que hipoteticamente ele teria 7 milhões se kwanzas,
7 milhões de kwanzas meritíssimo, numa província como o Cunene com menino de 24
anos na data dos factos , não sei que estamos aqui a tentar vislumbrar o mesmo cenário,
mais acreditamos nós e porque a pratica tem demostrado no minino martinho terei gasto
esses dinheiro quer vestuário, eletrodomésticos ou ate uma viatura mais não é o que se
verificou, dando assim indícios de que estava com a referida quantia, ou então quando
foi capturado no Cunene, os homens afecto a SIC fizeram busca e apreensão em sua
residência o que não encontraram nada, senão uma precariedade daquelas. E, mais uma
vez voltamos a reiterar que se Martinho tivesse participado do referido crime com 24
anos na data dos factos, o mesmo teria confessado ou até mesmo devolver o dinheiro as
sras. Tal como fez Brandão pra se ver livre da prisão, uma vez que se encontrava
distante de casa e longe de seus familiares.

Peca também as provas apresentadas pelo MP na fase de instrução uma vez que o único
indiciou na qual liga martinho aos autos é meramente o número de sua conta bancaria,
se tal fosse tao considerável questionamos qual é a razão que fez com que o seu tio

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Isaac Cesar que também viu a sua conta na mesma situação não foi indiciado? nem tao
pouco serviu como declarante»

Obviamente que neste ponto em concreto trazem muitas dúvidas ao tribunal.

Assim tendo em atenção todos os factos já elencados não se vislumbra nitidamente a


existência de fortes indícios de que praticou junto com quem quer q seja o crime de que
vem indiciado, uma vez que, não existe nos autos provas bastantes que o ligam a esse
crime, antes pelo contrário, Martinho é tao vítima quanto as senhoras neste processo.
Seu erro seu único erro foi o desconhecimento das acções torpes do Brandão e Hélder,
que ingenuamente fez-lhe um favor, ao entregar o número da sua conta bancária onde as
ofendidas efetuaram os depósitos dos avultados valores extraviados pelo Hélder por
orientação do João Brandão;

Atendo ao crime que vem acusado q é o crime de abuso de confiança,tal facto não
preenche os requisitos deste crime, uma vez que momento algum o as senhoras
confiaram o dinheiro a Martinho, nem tao pouco conhecem Martinho e nem ele conhece
as senhoras como ficou provado em provado em sede de audiencia. E nem mesmo
conhecia a proviniencia desde avultados valores Uma vez, que este sempre esteve
dotado de boa-fé, pensando que o dinheiro pertecia ao Helder visto que pensou que era
um homem de confiança e têm uma boa relação laboral, jamais imaginou de onde ou
como o tal de Helder conseguiu os valores.

Assim por não hourem provas bastantes que conseguem sustentar a pronucnia e
acusação e por persitirem muitas duvidas em relação o envolvimento de Martinho
Chissigue pedimos a abolvição do processo pelo principio in dubio pro reu uma vez que
o mesmo não participou da macabra ideia de Brandao e seu Comparsa Helder para que
se possa fazer entao a tao desejada e almejada justiça.

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