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Caro Kenio, bom dia.

 
Não pretendo tomar seu precioso tempo mas apenas vou relatar um assunto referente a uma
ação em que estou demandando contra o Condomínio JK, aí em Belo Hoorizonte. Sou servidor
público aposentado aí do Tribunal de Justiça, onde  laborei por mais de 30 anos, trabalhando
no CAFES - Cartório de Feitos Especiais. Pois bem. 
Tenho um apartamento no Condomínio JK que está fechado desde 2017 pois moro aqui em
Divinópolis e vou muito pouco aí em BH. Como sou filiado ao Sinjus - Sindicato dos Servidores
da Justiça de Segunda Instância, tenho o advogado constituído que me defende na demanda e
que também é o advogado que, com minha ajuda e minha bagagem dentro do Tribunal, foi-me
concedida a ação em Mandado de Segurança para receber verba alimentar de Férias-Prêmio
não gozadas e nem pagas em espécie. Agora, estou lutando para receber um Precatório e,
como sói acontecer, mesmo tendo trabalhado na Central de Precatórios, sei o quanto é duro
para receber o que me é devido pelo Estado de Minas Gerais. 
Mas o assunto relevante e que é de fácil domínio de V. Sa. trata-se de uma ação que o
Condomínio JK está demandando contra mim. Quisera eu ter contado com sua assistência
jurídica mas, quando fui cientificado de que a demanda estava já em andamento, enviei-lhe
uma mensagem, para a gente conversar e obter o acompanhamento da demanda. Como não
consegui seu retorno, constituí o advogado do nosso Sindicato, Dr. Marcelo Cardoso Soares,
por sinal, embora muito jovem, é excelente causídico. Eu tive meu apartamento roubado,
revirado e tudo que o larápio, (morador também no condomínio) pode levar ele levou. Tomei as
medidas cabíveis na esfera criminal e o Condomínio não moveu uma palha para me ajudar ou
ressarcir os prejuízos causados pelo ladrão que morava no mesmo prédio que eu e ainda deve
estar lá roubando tudo que pode. Depois de tantos dissabores e de várias reclamações sem
sucesso por parte do condomínio, parei de pagar as taxas condominiais. Aí, a Síndica
hereditária e perpétua - Maria Lima das Graças entrou com uma ação contra mim. Por diversas
vezes tentei negociar os débitos atrasados mas ela era sempre irredutível, com a complacência
do Administrador MANOEL, que até foi testemunha na ação criminal contra o ladrão que
continuou roubando e invadindo os apartamentos, foram irredutíveis e procuraram o caminho
que lhes era devido: a justiça
Minha ação está em andamento e estou aguardando a sentença final. Só que, pelo andar da
carruagem, sinto que vou perder a demanda e o valor dos atrasados é da uma exorbitância
descomunal. Acredito eu que, pelos cálculos que tive conhecimento,  é bem capaz que mesmo
vendendo o apartamento, ainda vou ficar devendo. Pode isso, Kenio ?  Eu não estou vendo
uma saída para este impasse e, mesmo que V. Sa. quisesse ou pudesse me orientar e ajudar,
não é o patrono da causa mas, pensando aqui com meus botões e pela sua vasta experiência
na área condominial, preciso de um alento e um bom conselho para o final desta novela. Se
fosse na área criminal, eu até que poderia pedir a sua assistência ao lado do Ministério Público
(parecido e com verossimilância de "AMICUS CURIE" mas na esfera civil, o que me resta é a
lamentação. 
Espero que não tenha te atrapalhado e nem tomado seu tempo com relatos de somenos
importância pois como grande dominador da área, talvez já tenha se deparado com situação
parecida. Desculpe mas é sempre bom a gente conversar com bons advogados e pessoas que,
num simples ato, pode nos ajudar e muito, trazendo suas experiências e proveitos de podem
ser de grande valia. Se quiser ter mais detalhes da ação, para uma análise mais detida e
acurada é o acompanhamento pela mensagem que recebi do Dr. Marcelo. 

Prezado Alírio, bom dia.

Foi proferido o despacho anexo no processo movido pelo Condomínio, concedendo prazo para
comprarmos o pedido de gratuidade de justiça para você e para a Sra. Iris, com declaração de
IR, certidão negativa de propriedade no DETRAN e certidão negativa no CRI/MG (veículos e
imóveis, portanto).

Você tem algum bem em seu nome ou em nome da Sra. Iris? Veículos, imóveis (além deste do
condomínio objeto da ação) ? Em caso positivo, sugiro fortemente desistir do pedido de
gratuidade. Seria interessante essa desistência para não mostrar para o Condomínio os bens
que vocês tenham, e que eles poderiam executar ao final do processo.

Fico no aguardo de um retorno.


Atenciosamente,
Marcelo Cardoso dos Santos
JURÍDICO

SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DE


2ª INSTÂNCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

SINJUS-MG - Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado de Minas Gerais
Av. João Pinheiro, nº 39 • sobreloja • Centro • Belo Horizonte • MG • CEP: 30130-180
Tel.: (31) 3213 5247 •  marcelo@sinjus.org.br  •  www.sinjus.com.br

5150616-26.2019.8.13.0024-1636722568865-657289-despacho.pdf

Atenciosamente,  com um abraço do  ALÍRIO  MAGALHÃES  ZENITH. 

Atenciosamente,

Marcelo Cardoso dos Santos


JURÍDICO

SINDICATO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA DE


2ª INSTÂNCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Tel.: (31) 3213 5247 •  marcelo@sinjus.org.br  •  www.sinjus.com.br

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