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APRESENTAÇÃO
“Se o sucesso não tivesse um custo, todo mundo seria um sucesso. Se as conquistas não tivessem um
custo, todos seríamos conquistadores. Se a felicidade não exigisse dedicação, ela perderia o sentido.
Temos a tendência de pensar em grandes conquistas levando em conta apenas o resultado final. A
conquista mesmo está no fazer, no esforço, na dedicação, no custo exigido.
Ter uma vida de sucessos não significa acumular troféus e prêmios, mas sim estar disposto a
comprometer-se com o custo que esse sucesso exige.
Ser um sucesso exige esforço, dedicação disciplina, foco, paixão, e muitas outras qualidades que não
podem ser guardadas num armazém, mas que devem ser exercitadas em todos os momentos.
No preço que você paga está o valor que você procura.”
Seja Bem-Vindo!
Sobre as Faltas
Para o recebimento do certificado de conclusão é necessário que o aluno tenha 75% de presença
nas aulas. O aluno deve reservar 25% das aulas para caso necessite faltar por viagens, provas escolares,
enfermidades sem atestado, etc.
As faltas só serão abonadas e com direito de reposição gratuita com comprovante, como declaração de
trabalho ou atestado médico. A aula de reposição deverá ser agendada na recepção da escola e
enquanto o contrato esteja válido. Sempre que houver necessidade de faltar é importante que o aluno
justifique com antecedência de até um dia a secretaria da escola. Caso haja faltas consecutivas sem
prévio aviso, a escola entrará em contato com o aluno, realizando o controle de freqüência.
Transferência de Horário
Para a transferência de horário é necessário o aluno ou o responsável se dirigir pessoalmente a
recepção da escola. A transferência será realizada analisando-se os motivos apresentados pelo aluno
para a transferência, incluindo documentos comprobatórios e se há vagas na turma de período solicitado;
Avaliação e Aprovação
O aluno é avaliado em cada um dos cursos, através de provas ao término de cada um. Para a
retirada do certificado é necessário ter nota satisfatória.
O aluno tem direito a fazer a prova novamente se:
Não realizou a 1ª por motivos comprovados e justificados previamente; Caso tenha uma nota insatisfatória
e frequentou 75% das aulas;
Certificado
O certificado de conclusão é emitido gratuitamente ao aluno freqüente e aprovado e é entregue ao
término do contrato do aluno. Caso seja necessária uma segunda via, basta o aluno solicitá-la com sete
dias de antecedência e efetuar a taxa de R$16,00 (dezesseis reais). O aluno que não consiga concluir
todos os módulos receberá o certificado dos módulos aprovados que concluiu.
Financeiro
O pagamento das mensalidades é realizado na secretaria da escola nos horários:
Segunda à Sexta das 08:00 às 21:00h
Sábado das 08:00 às 12:00h
Os alunos que possuam descontos promocionais até a data do vencimento, só podem pagar com
desconto caso:
O dia de vencimento seja um domingo ou feriado, assim poderá ser pago até um dia após. Se a
data de vencimento escolhida não esteja de acordo, o responsável financeiro pode alterá-la na
recepção da escola.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5
MÓDULO 1 5
QUALIDADE TOTAL 5
CONCEITO DE QUALIDADE 5
KAIZEN 7
PROGRAMA 5 S’S – HOUSEKEEPING 8
BRAINSTORMING 10
CICLO P.D.C.A. 12
MÓDULO 2 20
FLUXOGRAMA 20
FOLHA DE VERIFICAÇÃO 25
ESTRATIFICAÇÃO 27
MÓDULO 3 30
GRÁFICO DE PARETO 30
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO 39
GRÁFICO DE CONTROLE 43
MÓDULO 4 46
HISTOGRAMA 46
HISTOGRAMA COM LIMITES DE ESPECIFICAÇÃO 50
ISO 9001:2008 52
CONCLUSÃO 56
MATEMÁTICA 86
METROLOGIA 130
INTRODUÇÃO 178
DADOS DE GEOMETRIA 179
PERSPECTIVAS 186
PROJEÇÃO ORTOGONAL 194
ESCALAS 210
DIMENSIONAMENTO – COTAGEM 213
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 2
Inspetor da Qualidade
TOLERÂNCIAS 221
INTRODUÇÃO 239
NBR ISO 9001:2008 - ESTRUTURA 239
SEÇÃO 4: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 239
4.1 REQUISITOS GERAIS 239
4.2 REQUISITOS DE DOCUMENTAÇÃO 240
4.2.2 MANUAL DA QUALIDADE 241
4.2.3 CONTROLE DE DOCUMENTOS 241
4.2.4 CONTROLE DE REGISTROS 241
SEÇÃO 5: RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 242
5.1 COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO 242
5.2 FOCO NO CLIENTE 242
5.3 POLÍTICA DA QUALIDADE 242
5.4 PLANEJAMENTO 242
5.5 RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO 242
5.6 ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO 243
SEÇÃO 6: GESTÃO DE RECURSOS 244
6.1 PROVISÕES DE RECURSOS 244
6.2 RECURSOS HUMANOS 244
6.3 INFRA-ESTRUTURA 244
6.4 AMBIENTE DE TRABALHO 245
SEÇÃO 7: REALIZAÇÃO DO PRODUTO 245
7.1 PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTO 245
7.2 PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES 245
7.3 PROJETO E DESENVOLVIMENTO 246
7.4 AQUISIÇÃO 248
7.5 PRODUÇÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 249
SEÇÃO 8: MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 251
8.1 GENERALIDADES 251
8.2 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO 251
8.3 CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME 252
8.4 ANÁLISE DE DADOS 252
8.5 MELHORIAS 253
1. INTRODUÇÃO 254
2. AUDITORIAS: CONCEITOS E TIPOS 254
CONCEITO DE AUDITORIA 254
OBJETIVOS DA AUDITORIA 254
CARACTERÍSTICAS DAS AUDITORIAS 255
CLASSIFICAÇÃO DE AUDITORIAS 255
3. CICLO DE ATIVIDADES DE UMA AUDITORIA 255
CICLO DE ATIVIDADES DE UMA AUDITORIA: 255
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
MÓDULO 1
QUALIDADE TOTAL
CONCEITO DE QUALIDADE
QUALIADE
Uma letra apenas que falte a essa palavra já a compromete. Se qualidade é a
satisfação do cliente, “quali ade” não significa nada.
Todos esses desperdícios influenciam no aumento dos custos e redução dos lucros
de uma empresa, e para entendermos melhor essa influencia é só pensarmos na fórmula do
preço:
L=P-C
Onde: L = Lucro; P = Preço; C = Custo.
KAIZEN
Kaizen é uma palavra japonesa que significa “Melhoria Contínua”, isto é, melhorar a
cada dia e cada vez mais, visando sempre a satisfação do cliente. Muitas pessoas dizem
que é uma ferramenta da qualidade, mas na verdade é uma filosofia de vida que os
japoneses usam quase sem pensar. Por respeito às pessoas, essa filosofia prega que os
melhoramentos sejam quase sempre pequenos, frutos de esforços contínuos, dia após
dia.
Simplificando a questão: Melhoria contínua é tudo aquilo que se faz e que se agrega
valor ao produto e ao processo. Um exemplo de melhoria que agrega valor e mantém o
produto em constante atualização às exigências do mercado e do cliente é o canivete suíço,
seu criador percebeu os usos inadequados feitos pelos usuários com o canivete comum
(abrir garrafas, apertar parafusos, etc.) e acrescentou abridor de garrafas, chave de fendas,
saca rolhas entre outras coisas ao seu produto tornando-o um sucesso de vendas.
< >
O programa 5 S’s é baseado em ações práticas. Lamentar a situação não vai fazer
diferença. Se achar que alguma coisa precisa ser feita, é melhor começar a fazer, se achar
que alguma coisa deve ser feita, faça.
Dentro do cenário econômico mundial que estamos envolvidos, não é mais possível
aceitar que continue e se perpetue uma cultura atrasada onde o único pensamento é
produzir cada vez mais, sem haver a preocupação com a educação, o comportamento e a
atitude das pessoas que fazem parte do complexo das empresas, das famílias, das
sociedades, etc.
Neste enfoque, a indústria japonesa tomou-se uma ameaça muito forte a outros
países, pois lá existe um recurso de muito peso: pessoas que têm muito claro em suas
idéias que devem estudar e trabalhar para ganharem a vida, ou seja, que nada se consegue
ao acaso e de graça.
Portanto, os trabalhadores têm plena consciência de como é importante a descoberta
contínua de maneiras cada vez melhores de como fazer as coisas, com o objetivo de
aumentar a sua produtividade, de facilitar o seu dia-a-dia e tomar suas vidas mais
agradáveis, confortáveis e com maior qualidade.
O programa 5 S’s está longe de ser um remédio para a cura de todos os males, sendo
desaconselhável a sua implantação com a expectativa de solucionar problemas em um
ambiente de conflito.
Ele é um processo simples, que apresenta resultados imediatos e duradouros para o
homem (dentro e fora da empresa), para a empresa, para os clientes e para o meio-
ambiente.
Se você conseguir implementar os 5 S’s, conseguirá também implementar outros
sistemas e com bons resultados.
A razão é que os 5 S’s não exigem grandes sofisticações, pelo contrário, dependem
de cada trabalhador para implementá-los, e para gerenciá-los individualmente, a fim de
conseguir o máximo de resultados. Os 5 S’s só terão sucesso se todos cooperarem e
pensarem sobre eles.
O programa 5 S’s é a base da Qualidade Total e os seus resultados mais visíveis são:
Melhoria da Qualidade: Qualidade só é possível em ambientes onde os 5 S’s
tenham sido implantados.
Aumento da Produtividade: A qualidade trazida pelos 5 S’s proporciona melhoria
nos índices de produção.
Bem-Estar do Trabalhador: Melhoria da saúde física e mental de todos (menor
esforço físico, melhores condições ambientais, etc.).
Incentivo à Criatividade: Apresentam soluções práticas para a falta de ânimo ou
de participação, com apoio das idéias criativas dos empregados.
Melhoria do Moral do Trabalho: A aplicação dos 5 S’s aumenta a satisfação das
pessoas.
BRAINSTORMING
Definição
É uma técnica de estimulação da criatividade de uma equipe, para gerar e esclarecer
uma série de idéias, problemas ou questões.
Objetivo
É usada para identificar possíveis soluções para problemas e oportunidades em
potencial para a melhoria da qualidade.
Quando usar
O brainstorming (tempestade de idéias) é uma técnica muito flexível em termos de
possibilidades de aplicação. Dentre as muitas situações nas quais pode ser aplicada,
podemos citar:
Solucionando problemas
- Listagem das causas prováveis do problema;
- Listagem das possíveis soluções.
Como fazer
- Definir o objetivo;
- Definir os participantes da reunião;
- Informar antecipadamente os objetivos aos participantes;
- Definir o Coordenador e o Secretário;
- Definir o tempo de duração da reunião;
- Iniciar o processo de geração de idéias.
Estruturada
Neste método, cada membro do grupo pode contribuir com uma idéia, quando chegar
a sua vez no rodízio, ou deixar passar até a próxima rodada.
O aspecto positivo é possibilitar a participação das pessoas mais tímidas; pode,
porém, criar certa pressão sobre ela.
Não-estruturada
Neste método, os membros do grupo simplesmente apresentam a idéia à medida que
elas ocorrem.
Objetivo
Orientar de forma simples e segura as etapas de preparação e execução de
atividades pré-determinadas, para atingir o sucesso no aprimoramento ou implantação de
um processo qualquer.
Descrição
O ciclo de aperfeiçoamento contínuo do processo pressupõe quatro etapas cíclicas e
contínuas. A sigla P.D.C.A. vem do inglês:
- P (Plan) Planejar;
- D (Do) Executar;
- C (Check) Verificar/Controlar;
- A (Act) Agir/Aprimorar.
Planejar
Consiste em estabelecer um plano, que pode ser um cronograma, um gráfico ou um
conjunto de padrões. Esta etapa subdivide-se em:
Executar
Executar tarefas exatamente como previstas na fase anterior (planejamento) e coleta
de dados para verificação do processo.
Nesta etapa é essencial treinamento no trabalho decorrente do plano e a coleta de
dados resultantes da execução.
Verificar / Checar
Comparar dados coletados na fase anterior (execução) com os resultados obtidos a
partir da meta planejada.
Agir / Aprimorar
Nesta etapa o responsável pelo processo deve cuidar para que haja a consolidação
dos resultados se estes estiverem conforme o planejado ou propor ações corretivas, se
algum problema foi localizado durante a fase anterior (verificação / controle).
Definir o tipo de bolo (pão-de-ló) e usar o método errado para fazê-lo (liquidificador).
3. Definir a meta e estabelecer o método, mas não preparar o pessoal que deve
executar a tarefa.
Solicitar à empregada que faça o bolo, dar-lhe a receita, porém, não ensinar-lhe o
funcionamento dos equipamentos (balança, batedeira, forno de microondas, etc.).
4. Imobilismo no planejamento.
Exercício
Citar pelo menos um exemplo de cada tipo de erro do Ciclo P.D.C.A., relacionado ao
seu trabalho.
3. Definir a meta e estabelecer o método, mas não preparar o pessoal que deve
executar a tarefa.
4. Imobilismo no planejamento.
MÓDULO 2
FLUXOGRAMA
Definição
Um fluxograma é uma representação gráfica das diversas etapas que constituem um
determinado processo, ou seja, é o mesmo que representar o fluxo, a seqüência de um
processo através de símbolos.
Objetivo
Apresentar uma visão global do processo e permitir visualizar como as várias etapas
deste processo estão relacionadas entre si.
Quando usar
O fluxograma é uma ferramenta muito prática e versátil e pode ser usado quando se
deseja:
Descrever um processo existente;
Projetar um novo processo;
Ajudar a identificar desvios nos processos;
Oferecer aos membros da equipe pontos de referência comuns, padronizando a
interpretação do processo ou projeto;
Permitir aos funcionários, perceber melhor a importância de seu papel, evidenciando as
relações clientes-fornecedores e como o seu trabalho influi no resultado final;
Mostrar todas ou a maior parte das etapas de um processo ou projeto, incluindo os ciclos
causados por retrabalho (desvios no processo);
Auxiliar no treinamento de novos funcionários.
Como fazer
1a etapa – Definir a simbologia a ser adotada
Os fluxogramas são elaborados com símbolos facilmente identificáveis, permitindo
que, através de uma rápida análise, seja possível ter uma visão geral da natureza e da
extensão do processo.
Existem vários tipos de símbolos que podem ser adotados na construção dos
fluxogramas. Ao escolhê-los devemos considerar:
A experiência dos membros da equipe;
Adequação da linguagem visual para melhor comunicação;
Facilidade de construção em função dos recursos disponíveis.
Operação / Ação
Inspeção / Decisão
Armazenagem
Transporte / Movimentação
Espera / Demora
Documento
Conector
Conector de Páginas
- Início/fim do processo.
Determina o ponto exato em que a descrição do processo teve início e também onde ela
termina.
- Operação.
Indica a etapa do processo na qual há uma transformação intencional ou quando se prepara
o produto ou o serviço para a operação seguinte.
- Inspeção.
Indica o exame de um produto ou serviço para identificação, verificação de sua qualidade,
determinação da quantidade, etc.
- Armazenagem.
Indica a etapa em que um produto ou serviço deve ser guardado e protegido contra
deslocamento não justificado.
- Transporte.
Indica a etapa em que um produto ou serviço sai de um local para outro, como por exemplo -
enviar uma correspondência, enviar peças para o almoxarifado, etc.
- Espera.
Indica circunstâncias que não permitem ou não exigem a execução da fase seguinte do
processo; portanto, o produto ou serviço aguarda processamento.
Nota 1
Dois símbolos podem ser combinados quando as atividades são executadas no
mesmo local de trabalho ou simultaneamente, como atividade única.
Por exemplo: um losango inscrito em um retângulo representa uma combinação de
operação e inspeção.
Nota 2
A simbologia acima não constitui um padrão único. Cabe ao usuário adotar o padrão
que melhor lhe convier.
Outras etapas da construção do fluxograma
2a etapa – Definir a aplicação pretendida.
Esta definição é importante na medida em que, a partir dela, serão alocadas
responsabilidades e informações necessárias aos objetivos pretendidos.
3a etapa – Identificar o início e o fim do processo.
4a etapa – Identificar passo a passo cada etapa do processo.
5a etapa – Analisar o fluxograma.
Nesta atividade deve-se consultar as pessoas envolvidas no processo, para verificar
se o fluxograma que foi preparado realmente representa o processo em questão.
Exemplos:
Fluxograma padrão ou básico.
SIM NÃO
Precisa Carro Caminhe
Início cortar o disponível até o
cabelo? ? barbeiro
NÃO SIM
Dirija
até o
barbeiro
NÃO
Barbeiro
disponível
?
SIM
NÃO
Corte o Pague o Veio de
cabelo barbeiro carro?
SIM
Dirija e volte
pra casa
Volte pra
casa
caminhando
FIM
Fluxograma matricial:
Usado para descrever um processo que possui relação com diversas áreas, pessoas
ou departamentos.
Exercício
Construir o fluxograma de um processo qualquer.
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Definição
São formulários elaborados para facilitar o registro e análise de dados obtidos numa
coleta, nas empresas brasileiras esses formulários também são conhecidos por check-list.
Objetivo
Sistematizar a forma de fazer observações, visando obter um quadro claro e preciso
dos fatos.
Quando usar
As folhas de verificação devem ser usadas em qualquer processo que necessite
coleta de dados.
Como fazer
1. Determinar o objetivo específico para a coleta dos dados (as questões a serem dirigidas).
2. Identificar os dados requeridos para atingir o objetivo (dirigir as questões).
3. Determinar como os dados serão analisados e por quem (ferramentas estatísticas).
4. Elaborar um formulário para registrar dados. Prover espaço para registrar as informações
sobre:
Quem coletou os dados;
Onde, quando e como os dados foram coletados.
5. Testar previamente o formulário, coletando e registrando alguns dados.
6. Analisar criticamente (detalhadamente) e corrigir o formulário, se necessário.
Precauções
Na elaboração da folha de verificação devemos:
Elaborar um formulário que além de tudo seja claro, adequado à situação e de fácil
manuseio;
Assegurar que todas as pessoas envolvidas na coleta de dados interpretem-na da
mesma maneira, usando os critérios estabelecidos, ou seja, todos devem estar
observando a mesma coisa;
ESTRATIFICAÇÃO
Definição
Técnica utilizada para separar criteriosamente um conjunto de dados em grupos ou
categorias.
Objetivo
Facilitar a identificação e análise dos dados, possibilitando o estudo pormenorizado
dos seus efeitos.
Quando usar
A estratificação deve ser usada sempre que se deseja:
Verificar o impacto de uma determinada causa sobre o efeito estudado;
Detectar um problema, quando os dados provêm de fontes distintas, deixando claro onde ele
ocorre e onde não ocorre;
Separar os dados conforme características distintas pré-definidas.
Como fazer
1. Selecione as variáveis
A partir do conhecimento das pessoas que se relacionam com o processo em
questão, escolha as variáveis que provavelmente sejam vitais para a análise do mesmo.
2. Estabeleça categorias
As categorias são definidas como combinações específicas das variáveis
selecionadas. Por exemplo:
Por tempo (hora; turno; dia da semana, do mês ou do ano; etc.).
Por local (sala de treinamento; seção; departamento; cidade; etc.);
Por defeito (bolha; trinca; rebarba; rasura; etc.).
3. Colete os dados
4. Analise os dados
Exemplos:
1. Folha de verificação estratificada por disciplinas e por alunos numa escola.
Série: No de alunos:
Ano:
Turma: No de reprovados:
Avaliador:
Período: % reprovados:
Aluno Disciplinas nas quais foi reprovado Total
Nº
H P B M Q D G F I E M L
Total
Observações:
Como preencher:
1. Marcar um “X” nas disciplinas em que o aluno foi reprovado.
2. Anotar o nome do professor das disciplinas críticas.
Objetivo:
1. Obter dados sobre: (a) disciplinas críticas na reprovação dos alunos e (b)
número de disciplinas onde o aluno foi reprovado.
2. Traçar o perfil da problemática de repetência por série/turma/período,
visando subsidiar o processo de solução do problema de alto índice de
repetência.
Total rejeitado ///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// // 42
MÓDULO 3
GRÁFICO DE PARETO
Definição
É uma forma especial do gráfico de barras verticais, também conhecido como gráfico
de colunas, que dispõe os itens analisados desde o mais freqüente, até o menos freqüente.
Objetivo
Estabelecer prioridades na tomada de decisão, a partir de uma abordagem estatística.
Princípio de Pareto
Analisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o economista
italiano Vilfredo Pareto (Foto ao lado) nascido em Paris em 15 de Julho de
1848 e falecido em Céligny em 19 de Agosto de 1923 concluiu que a
maior parte da riqueza pertence a poucas pessoas. Essa mesma
conclusão foi depois constatada em outras situações, sendo estabelecida
a relação que ficou conhecida como Princípio de Pareto ou relação 80-20.
Segundo esse princípio, 20 por cento das causas são responsáveis por 80
por cento dos efeitos.
Análise de Pareto
No campo da Qualidade, o Dr. Joseph Moses Juran (Foto ao lado) nascido em Braila
na Romênia em 24 de dezembro de 1904 e falecido em Rye em 28 de
fevereiro de 2008 aplicou esse princípio demonstrando que alguns poucos
fatores são responsáveis pela maioria dos efeitos observados. Estabeleceu,
assim, um método que permite classificar os problemas da qualidade,
identificando os poucos problemas que são vitais e diferenciando-os dos
muitos, que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de
Pareto.
A forma gráfica de apresentar os dados estudados por esse método ficou conhecida
como Gráfico de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto.
Quando usar
O gráfico de Pareto é usado sempre que for preciso ressaltar a importância relativa
entre problemas ou condições, no sentido de:
Escolher ponto de partida para a solução de problemas;
Avaliar o progresso de um processo;
Identificar a causa básica de um problema.
Como fazer
1. Defina o objeto da análise (por exemplo: índice de rejeições).
2. Estratifique o objeto a analisar.
Frequência do
Classificação
Acumulado
Individual
item
Tipo de defeito Tabulação
%
Alinhamento ///// ///// // 12
Solda ///// ///// ///// ///// / 21
Parafuso Solto ///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// 65
Junção ///// ///// ///// 15
///// ///// ///// ///// ///// ///// ///// /////
Sujeira 41
/
Riscos ///// ///// ///// ///// ///// //// 29
Trinca ///// ///// 10
Rebarba ///// / 06
Bolha / 01
Total 200
Acumulado
Freqüência
Individual
do item
Frequência do
Classificação
Acumulado
Individual
Tipo de
item
Tabulação
%
defeito
Classificação
Acumulado
Freqüência
Individual
do item
Tipo de
Tabulação
%
defeito
Exemplo
Para o item “riscos”, temos: 53% + 14% = 67%.
Componente: Conjunto ABC Seção: Linha de montagem
Processo de trabalho: Montagem Data produção: 31/07/08
Quantidade produzida: 1.000 peças Inspetor: Xxxxxxxx
Freqüência do
Classificação
Acumulado
Individual
item
9. Construa a curva do “% acumulado”. Ela oferece uma visão mais clara da relação entre
as contribuições individuais de cada um dos fatores.
Exemplos de aplicação
Já que os problemas de qualidade, na maioria dos casos, aparecem sob a forma de
perdas (itens defeituosos, seus custos, etc.), o gráfico de Pareto é uma ferramenta
extremamente importante para esclarecer a forma de distribuição das perdas. A tabela
abaixo e os gráficos a seguir nos dão uma idéia bastante clara disso:
Número
Defeitos
%
Defeitos
Custo
total
Exercício
Construir um gráfico de Pareto a partir da Folha de verificação, que segue.
o
Componente: Parafuso N 123 Produção: 50.000 peças
Processo de trabalho: forjamento Data produção: 30/04/09
Quantidade inspecionada: 800 pçs Inspetor: Xxxxxxxx
o
Tipos de defeitos Tabulação N de defeitos
Formato da cabeça ///// ///// ///// ///// ///// / 26
Tamanho da cabeça ///// ///// 10
Tipo de rosca ///// ///// // 12
Comprimento ///// ///// //// 14
Dureza ///// ///// ///// ///// ///// ///// // 32
Outros ///// ///// ///// / 16
Total de defeitos 110
///// ///// ///// ///// ///// /////
o
N de peças defeituosas ///// ///// ///// ///// ///// ///// 68
///// ///
Formato da
///// ///// ///// ///// ///// / 26
cabeça
Tamanho da
///// ///// 10
cabeça
Objetivo
Analisar criteriosamente e expor as relações entre um determinado efeito (como por
exemplo, a variação de uma característica da qualidade) e suas causas potenciais.
Quando usar
Embora possa ser utilizado individualmente, a principal qualidade do diagrama de
Ishikawa é sua capacidade de focalizar a discussão em grupo, estimulando a participação de
todos e aproveitando ao máximo o conhecimento de cada pessoa. Permite, assim, a
organização das idéias e sua visualização agrupada, destacando os grupos de possíveis
causas mais significativas.
Como fazer
1. Identifique e defina o problema ou efeito, tomando cuidado para que esteja
claramente entendido por todos.
2. Identifique os principais grupos de possíveis causas.
Nesta fase, caso os fatores não estejam bem claros para toda a equipe, recomenda-
se que sejam utilizados os grupos conhecidos como os 6 M’s:
Mão de obra;
Máquinas;
Matéria prima;
Meio ambiente;
Método;
Manutenção.
Apesar dos 6 M’s acima abrangerem quase todos os tipos de causas de problemas
possíveis, se for necessário, outros grupos de possíveis causas poderão ser incluídos em
função da complexidade do processo que se estiver analizando, como os exemplos que
seguem:
Clima organizacional;
Gerenciamento;
Manutenção;
Medição;
3. Construa o diagrama.
Para a construção do diagrama sugere-se a seguinte seqüência:
Escreva o problema ou efeito no lado direito e desenhe uma longa flecha apontada
para ele.
4. Realize um Brainstorming.
Exercício
Construa um diagrama de causa e efeito para identificar as prováveis causas de um
problema apontado pelo professor.
GRÁFICO DE CONTROLE
Definição
É um gráfico de linhas que consiste em uma linha central, limites de controle e pontos
que representam o estado e a evolução de um processo. Os limites de controle são
calculados estatisticamente e representados por linhas traçadas acima e abaixo da linha
central.
Objetivo
Permitir o acompanhamento do processo ao longo o tempo, distinguindo as variações
especiais das variações comuns.
Tipos de variação
Variações comuns (aleatórias)
São aquelas naturais ao processo, variações comuns são aquelas que estão entre o
limite superior e o limite inferior, determinam a existência de um padrão normal de
comportamento.
Quando usar
O gráfico de controle é usado para os seguintes propósitos:
Diagnóstico:
Avaliar a estabilidade do processo.
Controle:
Determinar quando um processo necessita ser ajustado e quando necessita ser
mantido como está, bem como detectar o momento em que ocorre a causa especial.
Confirmação:
Confirmar a melhoria de um processo.
Como fazer
1. Coletar os dados e preencher o gráfico de controle, conforme procedimentos
previamente estabelecidos.
2. Examinar o gráfico para identificar pontos fora dos limites de controle e padrões que
identifiquem a presença de causas especiais.
3. Decidir sobre as ações a tomar.
Observações importantes
Para que os resultados sejam confiáveis, os dados devem ser registrados na mesma
seqüência em que são coletados;
Processo sob controle não significa processo de acordo com as especificações que
são dadas.
Exercício
Construir um gráfico de controle para a folha de verificação abaixo, considerando que
os limites de especificação estão definidos por 49,4 + 0,4 g avalie o processo em questão:
50,1
50,0
49.9
LSE 49,8
49,7
49,6
49,5
LE 49,4
49,3
49,2
49,1
LIE 49,0
48,9
48,8
MÓDULO 4
HISTOGRAMA
Definição
É um gráfico de colunas (ou barras verticais) que divide as amostras em faixas (ou
classes) e que representam a forma como se distribui os valores dessas amostras obtidas
numa coleta.
Objetivo
Os principais objetivos da utilização do histograma são:
Apresentar o padrão de variação do processo;
Possibilitar a visualização do comportamento do processo;
Comparar os resultados com as especificações ou padrões;
Decidir sobre onde devem ser concentrados esforços para a melhoria.
Quando usar
Os histogramas são usados quando se deseja representar os dados coletados de
forma clara e precisa. Dentre as muitas aplicações que possui, podemos citar:
Pesquisas sociais
Distribuição da renda da população, evidenciando a situação da maioria das pessoas;
Distribuição da idade da população do país, para direcionar decisões políticas;
Determinação do padrão de estatura dos habitantes de uma determinada região do
país;
Controle da qualidade
Determinação do número de produtos não-conformes produzidos por dia;
Determinação da dispersão dos valores de dureza medida em peças de aço;
Controle da variação do volume final de óleo lubrificante, no processo de enchimento;
Indicação da necessidade de ação corretiva.
Como fazer
Os passos a seguir são apenas uma diretriz e não regras rígidas a serem seguidas na
construção de um histograma.
Observação
Para que o histograma represente com precisão o comportamento do processo, o
número de dados coletados deve ser maior ou igual a 30 (n 30).
No Exemplo
Maior valor (Xmáx.) = 36,8 mm;
Menor valor (Xmín.) = 33,0 mm.
R = Xmáx. - Xmín.
No exemplo
R = 36,8 - 33,0
R = 3,8 mm.
No entanto, na maioria dos casos, poderemos utilizar a tabela a seguir, que define o
número de classes (K) em função do número total de elementos (n) da amostra.
Uma das formas de determinar os limites das classes é iniciar pelo menor valor da
amostra (Xmín.) como limite inferior da primeira classe. A este, soma-se o tamanho da
classe (h), de forma que teremos o limite superior da primeira classe, que também será o
limite inferior da segunda classe.
O limite superior da segunda classe será obtido somando-se ao inferior o tamanho da
classe (h). Este será o limite inferior da terceira classe e assim sucessivamente, até que
tenhamos classes suficientes para incluir o maior valor (Xmáx.) da amostra.
No exemplo
1a classe:
Limite inferior = 33,0 mm;
Limite superior = limite inferior + h;
Limite superior = 33,0 mm + 0,4 mm limite superior = 33,4 mm.
a
2 classe:
Limite inferior = limite superior da 1ª classe (33,4 mm);
Limite superior = limite inferior + h;
Limite superior = 33,4 mm + 0,4 mm limite superior = 33,8 mm.
Tabela de freqüência
Classes Limites das classes Tabulação Freqüência
01 33,0 ├ 33,4 ///// ///// / 11
02 33,4 ├ 33,8 ///// ///// /// 13
03 33,8 ├ 34,2 ///// ///// //// 14
04 34,2 ├ 34,6 ///// ///// ///// /// 18
05 34,6 ├ 35,0 ///// ///// ///// / 16
06 35,0 ├ 35,4 ///// ///// 10
07 35,4 ├ 35,8 ///// /// 08
08 35,8 ├ 36,2 ///// / 06
09 36,2 ├ 36,6 /// 03
10 36,6 ├ 37,0 / 01
Total 100
Simbologia
Intervalo Intervalo
Fechado Aberto
8. Desenhe o histograma.
Devemos estabelecer (adotar) escalas adequadas de valores para os eixos horizontal
e vertical.
No eixo horizontal marcam-se os limites das classes. A partir deles erguem-se as
colunas, cujas alturas correspondem às freqüências de cada classe.
Histograma
18
FREQUÊNCIA
13
3
33,0 à 33,4
33,4 à 33,8
33,8 à 34,2
34,2 à 34,6
34,6 à 35,0
35,0 à 35,4
35,4 à 35,8
35,8 à 36,2
36,2 à 36,6
36,6 à 37,0
-2
CLASSES
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 49
Inspetor da Qualidade
LIE LE LSE
Histograma
18
FREQUÊNCIA
13
3
33,0 à 33,4
33,4 à 33,8
33,8 à 34,2
34,2 à 34,6
34,6 à 35,0
35,0 à 35,4
35,4 à 35,8
35,8 à 36,2
36,2 à 36,6
36,6 à 37,0
-2
CLASSES
Exercício
Construir um histograma a partir do seguinte conjunto de dados:
Tabela de freqüência
Classes Limites das classes Tabulação Freqüência
Total
Construa o gráfico:
ISO 9001:2008
Normas ISO
ISO - Série 9000
É um conjunto de normas elaboradas pela ISO (International Organization for
Standardization), com a finalidade exclusiva de tratar questões ligadas a qualidade. Quando
uma empresa recebe a certificação, isso significa que o conjunto de seus procedimentos e
processos está de acordo com esse conjunto de normas.
Em 1987 a ISO editou a série 9000 com o objetivo de estabelecer critérios para
implantação de Sistemas de Garantia da Qualidade. A primeira versão criou uma estrutura
de 3 normas sujeitas à certificação, a ISO 9001, 9002 e 9003, além da ISO 9000 que era
uma espécie de guia para seleção da norma mais adequada ao tipo de organização. Com 3
anos de atraso, a ABNT emitiu a primeira versão (tradução) da série no Brasil. A mesma foi
"batizada" com o nome de série NBR 19000.
Em 1994, a série foi revisada, porém sem grandes modificações, apenas com uma
pequena ampliação e alguns esclarecimentos em seus requisitos, mantendo a mesma
estrutura, ou seja, três normas sujeitas à certificação; em paralelo, agora não mais com os
três anos de atraso, a ABNT revisou as normas brasileiras, adotando o nome "série NBR
ISO 9000", alinhando-se com o resto do mundo que já adotava nomenclatura parecida para
suas versões nacionais (na Alemanha, por exemplo, é DIN ISO 9000). Em Dezembro de
2000 a série foi totalmente revisada; além das alterações em sua estrutura, agora temos
apenas uma norma sujeita à certificação, a ISO 9001.
de eletrodomésticos, além dos itens anteriores, seu sistema da qualidade abrangerá também
a qualidade do projeto.
Em programas de Qualidade, todas as ações convergem para a prevenção da
ocorrência de falhas. Por isso, essas empresas têm de desenvolver programas e medidas
preventivas, como:
Capacitação de processos e de equipamentos de medição e ensaios, ou seja, a
empresa tem de adquirir técnicas para controlar os processos de produção e ter
equipamentos de medição aferidos e calibrados;
Treinamento, qualificação e motivação de pessoal;
Seleção e qualificação de fornecedores;
A avaliação dos custos da não-qualidade;
Oferecimento de assistência técnica;
Realização de auditoria da qualidade;
Análise crítica e avaliação do sistema de qualidade.
Para que tudo isso seja verificado, a empresa tem também de documentar essas
ações. Isso permite acompanhar e verificar se a qualidade requerida para o produto foi
atingida e se o sistema está sendo operado eficazmente. Permite também que todos
entendam as políticas e os procedimentos da qualidade da empresa.
Então, um sistema de qualidade tem que desenvolver os seguintes documentos:
Manual da qualidade que contém, preserva, divulga a política e descreve o sistema da
qualidade dentro da organização;
Procedimentos e instruções de trabalho, que descrevem, de forma clara e detalhada,
cada atividade que faz parte do sistema da qualidade;
Planos de produção e de controle, que detalham o “como fazer”. Eles são formados
por folhas de processos, instruções de trabalho, folhas de operação;
Certificados de testes e ensaios;
Identificação dos produtos (rótulos, desenhos, especificações) que garantam a
rastreabilidade, ou seja, a possibilidade de recuperar a história do produto, ou do processo;
Planos de investimentos de curto e longo prazo.
A implantação desse sistema exige uma série de ações planejadas e coordenadas
que modificam radicalmente o modo de administrar a empresa. Essa implantação
geralmente apresenta as seguintes ações:
Comprometimento da direção, ou seja, a alta direção da empresa deve demonstrar
que está envolvida no processo;
Formação de um comitê de coordenação cuja função é promover a integração da
empresa em torno do projeto;
Conscientização, por intermédio dos diversos meios de comunicação disponíveis na
empresa: quadro de avisos, jornal interno, boletins, mailing;
Diagnóstico, ou seja, verificação da situação da empresa em relação a cada um dos
itens previstos na norma escolhida;
Treinamentos para fornecer a todos os conceitos que existem dentro da filosofia e dos
princípios da qualidade adotados pela empresa, para que todos falem a mesma linguagem;
ISO 9000;
Cliente;
Certificação;
Programa de qualidade;
Treinamento;
Fornecedores;
Parceria;
Gestão de qualidade, entre outras.
CONCLUSÃO
Muita coisa ainda há para ser vista sobre o assunto “qualidade”, para isso,
preparamos um curso com técnicas avançadas sobre esse tema especialmente para você
caro aluno que está concluindo este módulo básico.
Para saber mais, converse com seu professor e com o nosso Departamento de
Atendimento ao Aluno, pois estamos todos envolvidos no projeto de orientação e
desenvolvimento da sua carreira profissional.
Acredite e invista em você!!!
Sucesso e conte conosco!!!
MÓDULO 5
1. Conceito
Tem sido, mais recentemente chamado de “Sistema de Produção Enxuta” (do inglês:
Lean manufacturing), que é um sistema de produção mais eficiente, flexível, ágil e inovador
do que a produção em massa; um sistema habilitado a enfrentar melhor um mercado em
constante mudança.
TAYLORISMO:
É um modelo de gestão, também
chamado de Administração Científica,
desenvolvido pelo engenheiro norte
americano Frederick Winslow Taylor
(1856 à 1915), que caracteriza-se pela
ênfase nas tarefas, objetivando o
aumento na eficiência ao nível
operacional.
Taylor vai dizer que cada tarefa e cada movimento de cada trabalhador possuem uma
ciência, um saber fazer profissional, daí que se deveria escolher entre as várias soluções
apresentadas pela criatividade operária a melhor possível, a forma mais racional de
executar-se uma determinada operação, portanto, a mais lucrativa.
Conseqüentemente, se existe uma ciência para cada tipo de trabalho, as
determinações das tarefas não deveriam ser deixadas a cargo dos próprios operários
apegados à sua tradição, mas deveriam ser estudadas, classificadas e sistematizadas por
cientistas do trabalho, no caso a gerência científica. Trata-se então de separar as fases de
planejamento, concepção e direção, de um lado, das tarefas de execução, de outro
Fordismo:
O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial nas
décadas de 1950 e 1960, que ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos
Dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu
declínio. Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis
de qualquer cor, desde que fossem pretos. O motivo disto era que a tinta na cor preta
secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais rapidamente.
O TPS tem dois pilares básicos: o Just In Time e o Jidoka (autonomação), e tem
como alicerce fundamental o Heijunka (sistema de produção balanceado), a padronização
das operações e o Kaizen (melhoria contínua).
2. Histórico:
Na Toyota a redução dos custos se faz através da eliminação das perdas, que passa
por uma análise detalhada da cadeia de valor, ou seja, a seqüência de processos pela qual
passa o material, desde o estágio de matéria-prima até ser transformado em produto
acabado. O processo sistemático de identificação e eliminação das perdas passa ainda pela
análise das operações, focando na identificação dos componentes de trabalho que não
adicionam valor.
O excesso de produção por quantidade: é a perda por produzir além do volume programa
ou requerido (sobram peças/produtos). Este tipo de perda está fora de questão quando se
aborda a “produção em excesso” no Sistema Toyota. È um tipo de perda inadmissível sob
qualquer hipótese e está completamente superada na Toyota.
Perda por espera no Processo: O lote inteiro aguarda o término da operação que está
sendo executada no lote anterior, até que a máquina, dispositivo e/ou operador estejam
disponíveis para o início da operação (processamento, inspeção ou transporte)
Perda por espera de Lote: é a espera a que cada peça componente de um lote é
submetida até que todas as peças do lote tenham sido processadas para, então, seguir para
o próximo passo ou operação. Esta perda acontece, por exemplo, quando um lote de 1000
peças está sendo processado e a primeira peça, após ser processada, fica esperando as
outras 999 peças passarem pela máquina para poder seguir no fluxo com o lote completo.
Esta perda é imposta sucessivamente a cada uma das peças do lote. Supondo que o tempo
de processamento na máquina M seja 10 segundos, a primeira peça foi obrigada a aguardar
pelo lote todo por 2 h e 47 minutos desnecessariamente.
As melhorias mais significativas em termos de redução das perdas por transporte são
aquelas aplicadas ao processo de transporte, obtidas através de alterações de lay-out que
dispensem ou eliminam as movimentações de material.
como uma forma de identificar outros problemas no sistema, escondidos por trás dos
estoques.
Conteúdo do Processo
Melhoria de Processamento
Após determinado o produto a ser feito, surge, como um segundo estágio de melhoria, a
questão de como este será produzido, sendo as melhorias baseadas em tecnologia
específica de produção e engenharia industrial.
Melhoria da Inspeção
Por objetivo:
a) Inspeção de julgamento, ou seja, para encontrar defeitos;
b) Inspeção informativa, ou seja, para prevenir defeitos posteriores.
Por abrangência:
a) Inspeção por amostragem;
b) Inspeção 100%.
Melhoria do Transporte
O fenômeno de transporte não é uma atividade que agrega valor ao produto, mas que
somente eleva os custos.
Melhoria de Armazenagem
Estoque entre processos significa, por exemplo, um lote completo de 1000 peças em
estado de espera para o processo seguinte. Esse estoque depende de como o fluxo entre
processos é arranjado e de como são administrados os estoques de amortecimento de
problemas da produção (parada de máquina, produtos defeituosos, etc.).
Estoque por tamanho de lote significa, por exemplo, no caso de um lote de produção
de 1000 peças, quando a primeira peça é processada, as restantes 999 são estocadas em
estado não processado. Quando a segunda peça está em processamento, tem-se 998 em
estoque não processado e 1 em estoque processado. Dessa forma, o lote inteiro está em
situação de estoque (espera) até que o processamento é concluído. Nesse caso, o lote de
transferência (lote de transporte) é de 1000 peças.
a) paradas de máquinas;
b) produção de defeitos;
c) troca de ferramenta;
d) mudança do plano de produção pelo incremento das quantidades;
e) diferença nas capacidades das máquinas;
f) diferença nos tempos de operação, entre outras razões.
Conteúdo da Operação
1. Melhoria da Preparação
O Sistema Toyota de Produção tem como ponto central o Sistema SMED (Single
Minute Exchange of Die) ou OTED (One Touch Exchange of Die).
Dentro desta visão, os sistemas produtivos são vistos a partir de uma ótica linear
onde não existe uma maior diferenciação entre os conceitos de operação e processo.
Estas duas análises (processo e operação) devem ser feitas de forma independente,
embora necessariamente inter-relacionadas.
Produção Empurrada
haja uma requisição por parte desta, isto é, os materiais são empurrados ao longo do
processo produtivo.
Vários métodos tem sido proposto para a implementação dos sistemas de produção
empurrada. Os métodos mais conhecidos para a implementação são os softwares MRP
(Material Requirements Planning, ou cálculo das necessidades de materiais) e MRP II
(Manufactoring Resources Planning, ou planejamento dos recursos de manufatura). Estes
sistemas são os Sistemas de Administração da Produção (SAP) de grande porte que tiveram
grande aceitação em várias empresas do mundo desde os anos 70.
Produção Puxada
Sua principal diferença para o Kanban está no fato da produção no sistema CONWIP
ser empurrada entre estações de trabalho consecutivas, respeitando a regra FIFO, enquanto
no Kanban, a produção de determinado item é puxada diretamente pela estação de trabalho
posterior.
6. O sistema Kanban
Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível.
Kanban de Produção
produção e retirados após o consumo pelo cliente, retornando ao processo para autorizar a
produção e reposição dos itens consumidos.
Kanban de Movimentação
Kanban Eletrônico
Com este sistema, o produto ou matéria prima chega ao local de utilização somente
no momento exato em que for necessário. Os produtos somente são fabricados ou
entregues a tempo de serem vendidos ou montados.
Nas fábricas onde está implantado o just in time o estoque de matérias primas é
mínimo e suficiente para poucas horas de produção. Para que isto seja possível, os
fornecedores devem ser treinados, capacitados e conectados para que possam fazer
entregas de pequenos lotes na frequência desejada.
Uma das ferramentas que contribui para um melhor funcionamento do sistema Just in
Time é o Kanban
Redução de tempo: o mesmo nível de produção pode ser atingido em menos tempo, o que
evita horas extraordinárias e/ou aumentar a produção face a um aumento pontual da
procura.
Aumento da qualidade: evitam-se custos com peças ou produtos defeituosos além de ser
um excelente argumento de venda, reforçando a presença no mercado.
8. O tempo Takt
Takt time - o termo vem do alemão, onde takt significa compasso, ritmo. É o grau de
necessidade do cliente dividido pelo tempo disponível de produção. O tempo takt estabelece
o ritmo da produção para corresponder com o grau de necessidade do cliente e torna-se a
"pulsação" de qualquer sistema Lean.
Separar atividades internas e externas: Identificar e separar as atividades que podem ser
realizadas com o equipamento em operação, antes da parada para a próxima operação, das
que não podem. A filmagem do setup é um ótimo recurso para essa análise.
Quanto às funções de regulagem do Poka-yoke há duas maneiras onde ele pode ser
usado para corrigir erros:
MATEMÁTICA
Números Decimais
É todo número que contém uma parte inteira e uma parte decimal separadas pela
vírgula.
1 , 3 7 5
Milésimo
Décimo
Adição e Subtração
A única preocupação é com a vírgula. A vírgula deve ser colocada embaixo da vírgula
anterior, depois se faz à operação normalmente, obedecendo ao sinal.
Exemplos:
1,375 1,375
+ 1,200 - 1,200
2,575 0,175
Multiplicação
Multiplica-se normalmente como se fossem números inteiros, (esquecendo-se que
tem vírgula). Depois da multiplicação pronta, basta contar quantas casas decimais tem o
multiplicando e o multiplicador e colocar no resultado da direita para a esquerda.
Exemplos:
1,31 multiplicando
x 4,1 multiplicador
131
524+
5,371 produto ou resultado da direita para a esquerda
Divisão
Deve-se em 1ª lugar igualar o número de casas decimais, depois contar as vírgulas e
fazer a divisão com número.
Exercícios
1) Efetue as operações:
a) Adição
1) 3,35 + 2,75 =
2) 10,3 + 3,4 =
3) 4,53 + 1,2 =
4) 32,45 + 1,3 =
5) 100,3 + 0,4 =
6) 30,4 + 21,3 =
7) 0,05 + 0,2 =
8) 0,035 + 1,32 =
9) 52,35 +1 =
10) 93,45 + 9,3 =
b) Subtração
1) 3,2 - 1,2 =
2) 45,3 - 20,4 =
3) 10,04 - 1,25 =
4) 25,3 - 1,23 =
5) 0,09 - 0,03 =
6) 40,32 - 20,49 =
7) 453,5 - 1,9 =
8) 1000,3 - 20,2 =
9) 525,9 - 52,3 =
10) 135 - 99,328 =
c) Multiplicação
1) 1,3 x 2,2 =
2) 45,32 x 9 =
3) 98,33 x l,32 =
4) 5,52 x 7,2 =
5) 100,04 x 6,2 =
6) 10,4 x 10,9 =
7) 52,9 x 9,8 =
8) 9,870 x l,32 =
9) 0,478 x 0,004 =
10) 0,005 x 0,09 =
d) Divisão
1) 98,3 : 22 =
2) 136,75 : 37,8 =
3) 144 : 12,3 =
4) 0,72 : 0,035 =
5) 0,725 : 0,3 =
6) 1213,2 : 1,3 =
7) 1,3 : 0,021 =
8) 12347,89 : 12,3 =
9) 125,8 : 0,375 =
10) 400,02 : 40,73 =
1. OBJETIVO
Esta norma tem por fim estabelecer as regras de arredondamento na Numeração Decimal.
2. REGRAS DE ARREDONDAMENTO
2.1 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for
inferior a 5, o último algarismo a ser conservado permanecerá sem modificação.
2.2 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for
superior a 5, ou, sendo 5, for seguido de no mínimo um algarismo diferente de zero, o
último algarismo a ser conservado deverá ser aumentado de uma unidade.
Exemplo:
1,666 6 arredondado à primeira decimal tornar-se-á: 1,7.
4,850 5 arredondados à primeira decimal tornar-se-ão : 4,9.
2.3 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último algarismo a ser conservado for 5
seguido de zeros, dever-se-á arredondar o algarismo a ser conservado para o algarismo
par mais próximo. Conseqüentemente, o último a ser retirado, se for ímpar, aumentará uma
unidade.
Exemplo:
4,550 0 arredondados à primeira decimal tornar-se-ão: 4,6.
2.4 Quando o algarismo imediatamente seguinte ao último a ser conservado for 5 seguido
de zeros, se for par o algarismo a ser conservado, ele permanecerá sem modificação.
Exemplo:
4,850 0 arredondados à primeira decimal tornar-se-ão: 4,8.
4 4 4 4 4 4
x3 xl x7 x9 x 12 x4
12 4 28 36 48 16
Múltiplos de 4
Múltiplo comum de dois ou mais números é um numero que, dividido pelos números
dados, não terá resto, ou seja, dará uma divisão exata.
MMC entre 5, 6 e 10
Múltiplos de 5: 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 ....
Múltiplos de 6: 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42 ....
Múltiplos de 10: 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 ....
MMC ( 5, 6, 10) = 30
O inteiro foi dividido em quatro partes iguais e foi tomada somente uma parte.
1 ----------------- numerador
4 ----------------- denominador
5 ----------------- numerador
16 ----------------- denominador
Tipos de frações:
Fração própria - menor que 1
Frações equivalentes
Multiplicando-se ou dividindo-se ambos os termos de um fração por um mesmo
número (diferente de zero), obtém-se uma fração de mesmo valor que a anterior.
Simplificação de frações
Baseando-se no principio anterior, sempre que os termos de uma fração admitirem
divisores comuns (diferentes de 1), pode-se simplificá-la (torná-la irredutível).
Então:
Subtração de frações
Observação
Antes de reduzir ao mesmo denominador, se houver necessidade, devem-se
transformar os números naturais e os mistos em frações impróprias e uma vez realizada a
operação, simplificar ou extrair os inteiros.
Multiplicação de frações
Para multiplicar frações, deve-se efetuar o produto dos numeradores (que será o novo
numerador) e, em seguida, o produto dos denominadores (que será o novo denominador).
Divisão de frações
Para dividir frações, deve-se conservar a primeira, trocar o sinal de dividir pelo
multiplicar e inverter a segunda fração (o denominador passa a numerador e vice-versa). Em
seguida, deve-se efetuar a operação como se fosse de multiplicar.
Observação
Tanto na multiplicação como na divisão de frações, devem-se transformar os números
inteiros e os números mistos em frações impróprias. Quando no numerador e no
denominador existirem fatores comuns, eles podem ser simplificados em frações diferentes.
2) _1_ + _5_ =
2 3
3) _7_ + _5_ =
4 4
4) _3_ - _2_ =
8 8
5) _6_ - _5_ =
9 6
6) 5 + 2 _6_ + _4_ =
8 9
8) _2_ + 1 _3_ =
3 5
9) _4_ x _3_ =
7 5
Exercícios:
Conversões de frações ordinárias em números decimais:
1) _2_ =
5
2) _7_ =
8
3) _9_ =
15
4) 4 _1_ =
2
5) 8 _3_ =
4
6) 0,36 =
7) 0,4 =
8) 5,28 =
9) 2,5 =
10) 7,15 =
GRANDEZAS PROPORCIONAIS
SEU JUVENAL,
COMPRE UM CARRO
PROPORCIONAL AO
SEU TAMANHO.
60 cm 16
60 cm x 2 = 120 cm 16 x 2 = 32
aumenta aumenta
60 cm 16
60 cm : 2 = 30 cm 16 : 2 = 8
diminui diminui
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 100
Inspetor da Qualidade
2 30 dias
2 x 2 = 4
30 : 2 = 15 dias
aumenta diminui
2 30 dias
2 : 2 = 1
30 x 2 = 60 dias
diminui aumenta
60 cm ______________ 16 parafusos
30 cm ______________ 8 parafusos
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 101
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
A seguir, vamos relacionar grandezas desta forma, e você vai dizer se elas são
diretamente proporcionais.
Concluímos que, quando maior a polia, menor é o número de rotações por minuto.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 102
Inspetor da Qualidade
Diretamente
Inversamente
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 103
Inspetor da Qualidade
Complete:
Exercícios:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 104
Inspetor da Qualidade
REGRA DE TRÊS
60 cm ____________ 16 parafusos
120 cm ____________ 32 parafusos
60 cm ______________ 16 parafusos
30 cm ______________ 8 parafusos
Exercícios:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 105
Inspetor da Qualidade
Proporção
60 cm ______________ 16 parafusos
30 cm ______________ 8 parafusos
No exemplo:
2 operários _____________ 30 dias
4 operários _____________ 15 dias
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 106
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
1) Escreva as proporções formadas pelas grandezas abaixo:
a)
5 minutos ____________ 300 rotações
60 minutos ____________ 3600 rotações
b)
4 dentes na engrenagem ___________ 300 rotações por minuto
36 dentes na engrenagem ___________ 200 rotações por minuto
Exemplo:
Uma torre de 15,00 metros de altura projeta uma sombra de 10,00 metros.
Qual é altura de uma torre vizinha que projeta 5,00 metros de sombra no mesmo instante?
Observe que esta situação envolve quatro valores e que só conhecemos três:
15,00 m 10,00 m
? 5,00m
Chama-se regra de três porque conhecemos três valores e com eles encontramos um
quarto valor.
15,00 = 10,00
X 5,00
5º) Armamos uma equação, lembrando que numa proporção, o produto dos meios é
igual ao produto dos extremos.
Então: X . 10,00 = 15,00 . 5,00
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Inspetor da Qualidade
Exercícios:
Siga esses sete passos que acabamos de mostrar.
Resposta: __________________________________________________
Resposta: __________________________________________________
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Inspetor da Qualidade
Resposta: __________________________________________________
3º) Colocamos flechas nos sentidos opostos, porque as grandezas são inversamente
proporcionais:
4º) Montamos a proporção, invertendo uma das grandezas, porque as grandezas são
inversamente proporcionais:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 110
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
Resolva os problemas:
Resposta: _________________________________________________
Resposta: _______________________________________
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Inspetor da Qualidade
Resposta: ______________________________________________________
Resposta: _________________________________________________
Resposta: _________________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 112
Inspetor da Qualidade
Resposta: ________________________________________________
7) Certa máquina produz 900 peças em 1 hora. Quanto tempo leva para produzir 3600
peças?
Resposta: ______________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 113
Inspetor da Qualidade
Sabendo que 1" corresponde a 25,4 mm, podemos usar a regra de três para
descobrir quantos milímetros tem qualquer outra medida em polegadas.
Neste caso, conhecemos três valores das grandezas envolvidas no problema.
Vamos relacionar as grandezas, representando por X à medida que queremos descobrir.
E devemos lembrar que essas grandezas são diretamente proporcionais:
Aumentando a medida em polegadas, aumenta a medida em milímetros;
Diminuindo a medida em polegadas, diminui a medida em milímetros.
1" 25,4 mm
_3_" X
8
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 114
Inspetor da Qualidade
Observe que, ao dividir 76,2 por 8, continuamos a divisão até 3 casas decimais.
Isso porque, quando transformamos em milímetros uma fração de polegadas,
devemos continuar a divisão até encontrar resto zero.
Exercícios:
Resposta: ___________________________________________
2) Num desenho, está indicada uma medida de 3". Qual é o valor dessa medida em
milímetros?
Resposta: ______________________________________
3) Orlando foi à loja comprar um tubo plástico para passar por uma abertura de 130 mm. A
loja só vendia tubos de 4", 5" e 6".
Qual desses tubos Orlando deveria escolher para sobrar o menor espaço possível entre o
tubo e a abertura?
Resposta: ______________________________________
Leia com atenção as explicações a seguir:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 115
Inspetor da Qualidade
Resolva:
Orlando mediu a largura de uma peça com um instrumento em polegadas e encontrou
_1"_.
4
Qual é o valor dessa medida em milímetro?
Resposta: _________________________________________________
Quando precisamos saber em polegadas uma medida que é dada em milímetros, também
usamos a regra de três para fazer a transformação.
Por exemplo, queremos saber a quantas polegadas equivalem 177,8 mm.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 116
Inspetor da Qualidade
Resolva:
1) Transforme 203,2 mm em polegadas.
Resposta:203,2 mm = _________________________________
Resposta: ____________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 117
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 118
Inspetor da Qualidade
Então, vamos aproximar 57,60 para o número inteiro mais próximo. O mais próximo
é 58. Ficamos com a fração 58 , que pode ser simplificada:
128
_58_ ÷ 2 = 29" .
128 ÷ 2 = 64
Observe que agora foi possível encontrar uma fração com denominador de polegadas.
Para indicar a aproximação de um número, usamos o sinal .
Sendo assim, escrevemos: 0,45" _29" .
64
Exercícios:
Resposta: __________________________________________
Resposta: ______________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 119
Inspetor da Qualidade
Veja:
1" ________________ 25,4 mm
X ________________ 9,6 mm
_1_ = _25,4_
X 9,6 Encontramos este resultado, e ainda sobra resto:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 120
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
a) Calcule e responda:
Que medida em polegadas equivale a 13 mm?
Responda: _________________________________________
b) Na figura ao lado, X mede 11 mm. Qual deve ser essa medida em polegadas, para que o
pino se ajuste perfeitamente ao furo?
Resposta: _________________________________________
Lembrete
em polegadas
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 121
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
Resposta: ________________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 122
Inspetor da Qualidade
Resposta: ________________________________________________
Resposta: _________________________________________________
4) Um tubo deve ser encaixado, sem sobras, num vão de 152,4 mm. Qual deve
ser, em polegadas, a medida desse tubo?
Resposta: _____________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 123
Inspetor da Qualidade
PORCENTAGEM
100.X = 25 . 1 000
100X = 25 000
X = _25 000_
100
X = 250
Assim, descobrimos que 25% correspondem a 250.
Então, na indústria existem 250 mulheres.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 124
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
a) Descubra quanto vale o desconto de 15% em 20 000 reais.
b) Calcule e responda: quanto vale 30% de 240?
Em casos como este, também pode usar a regra de três. Para montar a regra de três,
dispomos os valores conhecidos:
8% __________________ 16
100% ___________________ X
Exercícios
Resolva:
a) Numa firma, trabalham 20 mulheres, que correspondem a 40% dos empregados. Qual o
número total de empregados dessa firma?
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 125
Inspetor da Qualidade
b) Se 300 reais correspondem a 15% de uma quantia, qual é o valor dessa quantia?
Existem casos em que conhecemos o valor total e uma parte desse valor e
queremos descobrir a porcentagem que essa parte representa.
Como no problema abaixo:
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Inspetor da Qualidade
Exercícios:
Resolva os problemas:
Resposta: ____________________________________________________
Resposta: __________________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 127
Inspetor da Qualidade
Exercícios:
Resposta: ______________________________________________
Resposta: ______________________________________________
Agora você vai resolver uns problemas em que é preciso fazer um cálculo a mais.
Não é difícil, basta entender bem o que o problema pede e tentar encontrar a
resposta.
Resposta: ________________________________________________
b) Uma mercadoria que era vendida a 5 000 reais teve um desconto de 15%.
Quanto ficou custando essa mercadoria?
Resposta: __________________________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 128
Inspetor da Qualidade
Resposta: __________________________________________________________
Resposta: __________________________________________________________
Resposta: __________________________________________________________
Resposta: ________________________________________________________
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 129
Inspetor da Qualidade
METROLOGIA
MEDIDAS E CONVERSÕES
Apesar de se chegar ao metro como unidades de medida, ainda são usadas outras
unidades. Na mecânica, por exemplo, é comum usar o milímetro e a polegada.
O sistema inglês ainda é muito utilizado na Inglaterra e nos Estados Unidos, e é
também no Brasil devido ao grande número de empresas procedentes desses paises.
Porém esse sistema esta, aos poucos, vem sendo substituído pelo sistema métrico. Mas
ainda permanece a necessidade de se converter o sistema inglês em sistema métrico e vice-
versa.
O Sistema Inglês
O sistema inglês tem como padrão a jarda. A jarda também tem sua historia. Esse
termo vem da palavra inglesa “yard", que significa “vara”, em referência a uso de varas nas
medições. Esse padrão foi criado pelos alfaiates ingleses.
No século XII, em conseqüência da sua grande utilização, esse padrão foi oficializado
pelo rei Henrique I. A jarda teria sido definida, então, como a distância entre a ponta do nariz
do rei e a de seu polegar, com o braço esticado. O exemplo dos antigos bastões de um
cúbito foram construídas e distribuídas barras metálicas para facilitar as medições. Apesar
da tentativa de uniformização da jarda na vida prática, não se conseguiu evitar que o padrão
sofresse modificações.
1pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 130
Inspetor da Qualidade
Exemplo:
a) 1.003” = 1 polegada e 3 milésimos
b) 1.1247” = 1 polegada e 1247 décimos de milésimos
c) .725” = 725 milésimos de polegadas
Exemplo:
.000 001” = 1 µ inch
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 131
Inspetor da Qualidade
CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos
utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, transformar a unidade de medida).
Exemplos:
a) 2” = 2 x 25,4 = 50,8mm
Exemplos:
Converter polegada fracionária em milímetro:
5"
a) =
32
5"
b) =
16
1"
c) =
128
d) 5" =
5"
e) 1 =
8
3"
f) =
4
27"
g) =
64
33"
h) =
128
1"
i) 2 =
8
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 132
Inspetor da Qualidade
5"
j) 3 =
8
Exemplos
a) 12,7 mm
12,7
x 128
25,4 0,5 x 128 64"
12,7mm = = =
128 128 128
simplificando:
64 32 16 8 4 2 1"
= = = = = =
128 64 32 16 8 4 2
Exemplos
128
Observação: O valor 5,04 foi encontrado pela relação = 5,03937 que arredondada é
25,4
igual a 5,04.
Exercícios:
a) 1,5875mm = ............................................................
b) 19,05mm = ............................................................
c) 25,00mm = ............................................................
d) 31,750mm = ............................................................
e) 127,00mm = ............................................................
f) 9,9219mm = ............................................................
g) 4,3656mm = ............................................................
h) 10,319mm = ............................................................
i) 14,684mm = ............................................................
j) 18,256mm = ............................................................
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 133
Inspetor da Qualidade
l) 88,900mm = ............................................................
m) 133,350mm = ............................................................
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse numero para:
Multiplicar a medida em polegada milesimal: 125” x 128 = 16”; figurar como denominador (e
o resultado anterior como numerador):
16 8 1"
= =
128 64 8
Mais um exemplo
Converter .750” em polegada fracionária
Exercícios:
b) .1563” =
c) .3125” =
d) .9688” =
e) 1.5625” =
f) 4.750” =
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 134
Inspetor da Qualidade
Exemplo:
3
a) = .375”
8
5"
b) = .3125”
16
Exercícios:
5"
a) = .....................................................................................
8
17"
b) = .....................................................................................
32
1"
c) 1 = .....................................................................................
8
9"
d) 2 = .....................................................................................
16
Para converter polegada milesimal em milímetro, basta multiplicar o valor por 25,4.
Exemplo:
Converter .375 em milímetros” x 25,4 = 9,525mm
Exercícios:
1) Converta polegada milesimal em milímetro
a) .6875” =
b) .3906” =
c) 1.250” =
d) 2.7344 =
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 135
Inspetor da Qualidade
Exemplos:
a) 5,08mm
5,08
.200"
25,4
b) 18 mm
18
.7086" arredondando .709”
25,4
Exercícios:
1) Converta milímetro em polegada milesimal:
a) 12,7 mm =
b) 1.588 mm =
c) 17 mm =
d) 20,240 mm =
e) 57,15 mm =
f) 139,70 mm =
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 136
Inspetor da Qualidade
PAQUÍMETRO
TIPOS E USOS
A medição de uma grandeza física, como o comprimento, pode ser muito simples.
Mas também pode ser um problema complexo.
Para medir comprimentos com precisão de 1/10 de milímetro, serve o paquímetro.
Trata-se de uma régua metálica sob a qual está montada uma segunda haste, que pode
deslizar sob a régua. A régua costuma ser graduada em milímetros (menor divisão entre
duas marcas ali existentes). E a haste deslizante possui uma pequena escala, denominada
nônio, possibilitando ler até 1/10 de milímetro, ou até mais, em alguns paquímetros
especiais.
1"
0,05 mm, 0,02 mm, ou .001"
28
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 139
Inspetor da Qualidade
Princípio do Nônio
Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o
primeiro traço da escala móvel.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 140
Inspetor da Qualidade
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3 mm entre o
terceiro traço e assim por diante.
Cálculo de resolução
UFF
Resolução =
NDN
UEF = unidade da escala fixa
NDN = número de divisões do nônio
Exemplo:
Nônio com 10 divisões
1 mm
Resolução = ~ = 0,1 mm
10 divisoes
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Inspetor da Qualidade
PAQUÍMETRO
SISTEMA MÉTRICO
UEF 1 mm
Resolução: = = 0,1 mm
NDN 10 div.
Leitura Leitura
1,0mm escala fixa 10,3mm escala fixa
0,3mm nônio (traço coincidente: 3º) 0,5mm nônio (traço coincidente: 5º)
1,3mm total (leitura final) 10,3mm total (leitura final)
Leitura = ........................................mm
b)
Leitura = ........................................mm
c)
Leitura = ........................................mm
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 142
Inspetor da Qualidade
Leitura
73,00mm escala fixa
0,65mm nônio
73,65mm total
Exercício:
Faça a leitura e escreva a medida nas linhas pontilhadas
a)
Leitura = ...................................mm
b)
Leitura = ..................................mm
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 143
Inspetor da Qualidade
Leitura
68,00mm escala fixa
0,32mm nônio
68,32mm total
Exercício:
a)
Leitura = ........................................ mm
b)
Leitura = ........................................ mm
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 144
Inspetor da Qualidade
Exercício:
Faça a leitura e escreva as medidas.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 145
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 146
Inspetor da Qualidade
PAQUÍMETRO:
CONSERSAÇÃO
Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques.
Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe causar danos.
Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação.
Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário.
Limpar e guardar o paquímetro em local apropriado, após sua utilização.
Erros de leitura
Alguns dos fatores que podem provocar erros na leitura de um paquímetro, além da
inabilidade do operador, podem ser a paralaxe e a pressão de medição.
Paralaxe
Paralaxe, em grego, significa mudança. Em metrologia, paralaxe é o deslocamento da
posição do observador.
Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois
devido a esse ângulo, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com
outro da escala móvel.
O cursor onde é gravado o nônio, por razões técnicas de construção, geralmente
possui uma espessura mínima (a), e é posicionado sobre a escala principal. Assim, os traços
do nônio (TN) são mais elevados que os traços da escala fixa (TM).
Ao colocar-se o instrumento em posição não perpendicular à vista e estando
sobrepostos os traços TN e TM, cada um dos olhos projeta o traço TN em posição oposta, o
que ocasiona um erro de leitura.
Para não cometer o erro de paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o
paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 147
Inspetor da Qualidade
Pressão e medição
O erro de pressão de medição, por sua vez, tem origem no jogo do cursor, controlado
por uma mola. Pode ocorrer uma inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a
medida.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 148
Inspetor da Qualidade
Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado:
nem muito preso, nem muito solto. O operador tem que regular a mola, adaptando o
instrumento à sua mão. Caso exista uma folga anormal, os parafusos de regulagem da mola
devem ser ajustados, girando-os até tocar o fundo e, em seguida, retornando 1/8 de volta
aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave, mas sem
folgas.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 149
Inspetor da Qualidade
MICRÔMETRO
Tipos e Usos
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Inspetor da Qualidade
Nomenclatura
Características
Os micrômetros caracterizam-se pela:
- capacidade;
- resolução;
- aplicação.
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Inspetor da Qualidade
Tipos de micrômetros
De profundidade
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Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 153
Inspetor da Qualidade
Este micrômetro È dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste
móvel, o que permite a introdução do contato fixo no furo do tubo.
Digital eletrônico
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Inspetor da Qualidade
Exemplos
Exercícios:
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Inspetor da Qualidade
4º Passo: Leia os milésimos com o auxilio do nônio da bainha, e verifique qual dos traços do
nônio coincide com o traço to tambom.
Exemplos:
a)
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Inspetor da Qualidade
b)
Exercícios:
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 160
Inspetor da Qualidade
Conservação
- Limpe o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela);
- Unte o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel.
- Guarde o micrômetro em armário ou estojo apropriado, para não deixa-lo exposto à sujeira
e à umidade.
- Evite contatos e quedas que possam riscar os danificar o micrômetro e sua escala.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 161
Inspetor da Qualidade
RELÓGIO COMPARADOR
Também se pode tomar como padrão uma peça original, de dimensões conhecidas,
que é utilizada como referência.
Definição
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 162
Inspetor da Qualidade
relógio vertical
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das
vantagens de seu emprego é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do
diâmetro ou de defeitos, como conicidade, ovalização, etc., o que é, basicamente, um
mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta de contato em movimento
axial transmitido a um relógio comparador, no qual se pode obter a leitura da dimensão. O
instrumento deve ser previamente calibrado em relação a uma medida padrão de referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou
súbito.
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Inspetor da Qualidade
Mecanismo de amplificação
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 164
Inspetor da Qualidade
A ponta de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de
engrenagens que, por sua vez, aciona um ponteiro indicador no mostrador.
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Inspetor da Qualidade
Amplificação Mista
Condições de uso
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Inspetor da Qualidade
Verificação do paralelismo
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Inspetor da Qualidade
Conservação
- Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.
- Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça.
- Evitar choques, arranhões e sujeira.
- Manter o relógio guardado no seu estojo.
- Os relógios devem ser lubrificados internamente nos mananciais das engranagens.
relógio apalpador
Graças à sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de
aplicações, tanto na produção como na inspeção final.
Exemplos:
- Excentricidade de peças.
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
- Paralelismos entre faces.
- Medições internas.
- Medições de detalhes de difícil acesso.
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Inspetor da Qualidade
Exemplos de aplicação
Conservação
- Evitar choques, arranhões e sujeira.
- Guardá-lo em estojo apropriado.
- Montá-lo rigidamente em seu suporte.
- Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.
- Verificar se o relógio é anti-magnético antes de coloca-lo em contato com a mesa
magnética.
Exercícios:
a) b)
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Inspetor da Qualidade
c)
Leitura: .................................
Obs.
- A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medição
- Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.
a)
Leitura: ...........................
b)
Leitura: ...........................
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Inspetor da Qualidade
c)
Leitura:......................................
d)
Leitura: ...........................
e)
Leitura: ...........................
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 171
Inspetor da Qualidade
f)
Leitura: ...........................
g)
Leitura: ...........................
h)
Leitura: ...........................
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
GONIÔMETRO
Introdução
O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas angulares.
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Inspetor da Qualidade
Cálculo da resolução
Na leitura do nônio, vamos usar o valor de 5’ (5 minutos) para cada traço do nônio.
Dessa forma, se é o 2º traço do nônio que coincide com um traço da escala fixa,
adicionaremos 10’ aos graus lidos na escala fixa; se for o 3º traço, 15’; se o 4º, 20’, etc.
A resolução do nônio é dada pela formula geral, a mesma utilizada em outros
instrumentos de medida com nônio, ou seja: divide-se a menor divisão do disco graduado
pelo número de divisões do nônio.
~ do disco graduado
menor divisao
Resolução = ~ do nonio
número de divisoes
ou seja:
1 60
Resolução = = = 5’
12 12
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Inspetor da Qualidade
Leitura do goniômetro
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na
escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero nônio, seguindo a
mesma direção da leitura dos graus.
Conservação
- Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina.
- Guardar o instrumento em local apropriado, sem expô-lo ao pó ou à umidade.
Exercício:
Leia e escreva sua leitura nas linhas.
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Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 177
Inspetor da Qualidade
INTRODUÇÃO
O desenho técnico teve sua grande evolução com o surgimento da revolução
industrial, pois, passou a ser a linguagem utilizada nas fábricas entre o pessoal técnico. A
leitura do desenho é um processo de interpretação de linhas e traços para formar na mente,
uma imagem de como uma determinada peça é na realidade.
Sem esse meio de comunicação, como poderiam os projetistas de máquinas ou
dispositivos transmitir suas idéias as pessoas? Através desse sistema de representação,
qualquer pessoa, desde que compreenda os símbolos e normalizações utilizadas, poderá
interpretar o desenho e construir a peça como foi idealizada pelo projetista.
O desenho facilita o desenvolvimento da habilidade de visualizar o processo de
fabricação de uma peça. Assim, podemos concluir que o desenho técnico e o conhecimento
tecnológico devem caminhar juntos, pois um depende do outro.
Com o desenvolvimento acelerado da tecnologia, vão sendo criadas máquinas e
equipamentos cada vez mais complexos, e tudo isso não seria possível sem o desenho, no
qual consegue transmitir informações objetivas sobre cada detalhe de uma peça ou conjunto
a ser fabricado. Torna-se, portanto, indispensável o conhecimento e o domínio desse meio
de comunicação por todo e qualquer elemento ligado à parte técnica da indústria.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 178
Inspetor da Qualidade
DADOS DE GEOMETRIA
Linhas
Do ponto de vista gráfico, podem ser consideradas sob três aspectos principais.
Quanto à Forma
Quanto à Posição
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 179
Inspetor da Qualidade
CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
Ângulo
Grau
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 180
Inspetor da Qualidade
Símbolo de Grau
Exercícios
Letra A – vertical
Letra B – inclinada
Letra C – horizontal
Letra D – curva
Letra E – reta
Letra F – sinuosa
Letra G – oblíqua
Letra H – paralela
Letra I – perpendicular
Tipos de Ángulos
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 181
Inspetor da Qualidade
Uma das formas para se medir o ângulo consiste em dividir a circunferência em 360
partes iguais. Cada uma dessas partes corresponde a 1 grau (1º).
Tipos:
Figuras Planas
Triângulos
Quadriláteros
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 182
Inspetor da Qualidade
Polígonos Regulares
Exercício
Sólidos Geométricos
Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos um
sólido geométrico.
Analisando a ilustração abaixo, você entenderá bem a diferença entre uma figura
plana e um sólido geométrico.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 183
Inspetor da Qualidade
Prismas
O prisma é um sólido geométrico limitado por polígonos. O prisma pode também ser
imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de vários
elementos. Para quem lida com desenho técnico é muito importante conhecê-los bem. Veja
quais são eles nesta ilustração:
Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo. Por isso ele recebe o nome de
prisma retangular.
Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma recebe uma denomina ção
específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o triângulo, é chamado prisma
triangular.
Quando todas as faces do sólido geométrico são formadas por figuras geométricas
iguais, temos um sólido geométrico regular.
O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome
de cubo.
Nos processos industriais o prisma retangular é o ponto de partida para a obtenção de
um grande número de objetos e peças.
Observe a figura abaixo. Trata-se de um prisma retangular com uma parte. Veja como
foi obtido o rebaixo:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 184
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 185
Inspetor da Qualidade
PERSPECTIVAS
Conceituação
Perspectiva é a arte de representar um objeto, tal como ele é visto, ou seja, de acordo
com sua forma, posição e dimensão.
Observe a seguir alguns desenhos em perspectiva.
Perspectiva Isométrica
Perspectiva é a arte de representar um objeto, tal como ele é visto, ou seja, de acordo
com sua forma, posição e dimensão. Ela representa graficamente as três dimensões de um
objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia de profundidade e relevo.
A perspectiva isométrica é a que mais se aproxima das medidas reais do objeto,
sendo, portanto, a mais utilizada
Eixos isométricos
O desenho da perspectiva isométrica é baseado num sistema de três semi-retas que
têm o mesmo ponto de origem e formam entre si três ângulos de 120°.
Veja:
Essas semi-retas, assim dispostas, recebem o nome de eixos isométricos. Cada uma
das semi-retas é um eixo isométrico.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 186
Inspetor da Qualidade
Linha isométrica
Agora você vai conhecer outro elemento muito importante para o traçado da
perspectiva isométrica: as linhas isométricas.
Qualquer reta paralela a um eixo isométrico é chamada linha isométrica.
Observe a figura a seguir:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 187
Inspetor da Qualidade
2ª fase - A partir dos pontos onde você marcou o comprimento e a altura, trace duas
linhas isométricas que se cruzam. Assim ficará determinada a face da frente do
modelo.
3ª fase - Trace agora duas linhas isométricas que se cruzam a partir dos pontos onde
você marcou o comprimento e a largura. Assim ficará determinada a face superior
do modelo.
4ª fase - E, finalmente, você encontrará a face lateral do modelo. Para tanto, basta
traçar duas linhas isométricas a partir dos pontos onde você indicou a largura e a
altura.
5ª fase (conclusão) - Apague os excessos das linhas de construção, isto é, das linhas
e dos eixos isométricos que serviram de base para a representação do modelo. Depois, é
só reforçar os contornos da figura e está concluído o traçado da perspectiva isométrica
do prisma retangular.
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Inspetor da Qualidade
Exercícios
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 189
Inspetor da Qualidade
Vamos agora, conhecer como se representa objetos com formar circulares ou com
partes arredondadas em perspectiva isométrica.
Algumas peças apresentam partes arredondadas, elementos arredondados ou furos,
como mostram os exemplos abaixo:
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
PROJEÇÃO ORTOGONAL
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Inspetor da Qualidade
Cada plano recebe um nome de acordo com sua posição. As projeções são
chamadas vistas, conforme ilustração a seguir.
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Inspetor da Qualidade
Agora imagine que o plano de projeção vertical fica fixo e que os outros planos de
projeção giram um para baixo e outro para a direita.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 196
Inspetor da Qualidade
O plano de projeção que gira para baixo é o plano de projeção horizontal e o plano
de projeção que gira para a direita é o plano de projeção lateral.
Agora é possível tirar os planos de projeção e deixar apenas o desenho das vistas
do modelo.
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Inspetor da Qualidade
Obs. As linhas projetantes auxiliares não aparecem no desenho técnico do modelo. São
linhas imaginárias que auxiliam no estudo da teoria da projeção ortogonal.
Dispondo as vistas alinhadas entre si, temos as projeções da peça formadas pela vista
frontal, vista superior e vista lateral esquerda.
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Inspetor da Qualidade
Linhas
Para desenhar as projeções são usados vários tipos de linhas e o tipo e espessura de
linha indicam sua função no desenho. Vamos descrever algumas delas.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 199
Inspetor da Qualidade
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos
e as arestas visíveis no modelo para o observador.
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas
que ficam encobertas.
Linha de Centro
É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica centro de alguns elementos
do modelo como furos, rasgos, etc.
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Inspetor da Qualidade
Linha de Simetria
É uma linha estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.
Imagine que este modelo é dividido ao Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o
meio, horizontal ou verticalmente modelo é simétrico
Aplicação
Quando modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de simetria. A linha de simetria
indica que as metades do desenho técnico apresentam-se simétricas em relação a essa linha. A
linha de simetria que aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.
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Inspetor da Qualidade
Linha de Simetria
Linha de centro
Exercícios
Colocar nome nas vistas e setas indicativas para as projeções
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
Escalas
Escalas usuais
Quando o desenho for do mesmo tamanho da peça ou quando tiver as mesmas
dimensões indicadas nas cotas, teremos a escala natural.
A escala natural é indicada da seguinte forma:
Escala 1:1, que se lê “Escala um por um”.
Quando o desenho de uma peça for efetuado em tamanho menor do que o tamanho
da própria peça, estaremos usando escala de redução. Note que, embora reduzindo o
tamanho, as cotas conservaram as medidas reais da peça.
A escala de redução é indicada da seguinte forma:
Escala 1:2, que se lê “Escala um por dois”.
No exemplo abaixo, o desenho está duas vezes menor que os valores das cotas.
Quando o desenho de uma peça for efetuado no tamanho maior do que esta,
estaremos usando escala de ampliação. Note que as cotas conservaram, também, os
valores reais da peça.
A escala de ampliação é indicada da seguinte forma:
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Inspetor da Qualidade
Escala 2:1, que se lê “escala dois por um”, significando que o desenho é duas vezes
maior que a peça.
NOTAS:
1) A escala do desenho deve obrigatoriamente ser indicada na legenda.
2) Constando na mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser
indicadas tanto na legenda como junto aos desenhos a que correspondem.
3) Em escalas, as medidas angulares não sofrem redução ou ampliação como as
lineares, por exemplo..
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Inspetor da Qualidade
Exercícios
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Inspetor da Qualidade
DIMENSIONAMENTO – COTAGEM
Linhas Auxiliares
É a representada por linha contínuo-fina que tem suas extremidades setas que tocam as
linhas de extensão ou chamada. Ele serve de suporte para o valor numérico.
Linha de cota
Linhas de auxiliares
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Inspetor da Qualidade
Cotagem em Raios
Cotagem em Diâmetros
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Inspetor da Qualidade
Observação:
1- Quando a linha de cota estiver na horizontal, o valor numérico deve ser colocado acima
da mesma. Caso esteja na vertical deverá ser colocado à esquerda.
2- A cotagem deve ser iniciada pelas medidas externas da peça e a cota colocada na vista
que melhor representa a forma do elemento cotado.
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Inspetor da Qualidade
Exercícios:
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
Tolerâncias
Tolerância é o valor da variação permitida na dimensão de uma peça. Em termos
práticos, é a diferença tolerada entre as dimensões máxima e mínima de uma dimensão
nominal.
Medida com tolerância: é a medida com afastamento para mais ou para menos da
medida nominal.
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Inspetor da Qualidade
Exemplo:
Exercícios
1 – Determine a Dimensão Máxima e Dimensão mínima das cotas abaixo:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 222
Inspetor da Qualidade
a)
Especificação: 14 ± 0,1
Dimensão
Amostra Encontrada Aprovado Rejeitado
1 14,075
2 14,068
3 14,108
4 13,969
5 13,882
b)
Especificação: 18,65 + 0,007
− 0,005
Dimensão
Amostra Encontrada Aprovado Rejeitado
1 18,648
2 18,661
3 18,643
4 18,648
5 18,52
c)
Especificação: 25 ± 0,25
Dimensão
Amostra Encontrada Aprovado Rejeitado
1 25,425
2 25,119
3 25,222
4 24,81
5 24,683
d)
Especificação: 97,50 + 0
− 0,05
Dimensão
Amostra Encontrada Aprovado Rejeitado
1 97,521
2 97,529
3 97,421
4 97,448
5 97,35
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 223
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 224
Inspetor da Qualidade
Exercícios
1) Desenhe as três vistas das peças mostradas abaixo, tomando o cuidado para que
tenham o menor número de linhas tracejadas possíveis.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 225
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 226
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Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 229
Inspetor da Qualidade
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Inspetor da Qualidade
13) Qual das cinco figuras representa corretamente a vista indicada pela seta na
perspectiva abaixo desenhada?
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 231
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 232
Inspetor da Qualidade
O QUE É A ISO ?
ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International Organization for
Standardization), com sede em Genebra, Suíça e que cuida da normalização (ou normatização) em nível
mundial.
A ISO cria normas nos mais diferentes segmentos, variando de normas e especificações de produtos,
matérias-primas, em todas as áreas ( existem normas, por exemplo , para classificação de hotéis, café, usinas
nucleares, etc.).
A ISO ficou popularizada pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de Sistemas para Gestão e
Garantia da Qualidade nas empresas.
A primeira versão criou uma estrutura de 3 normas sujeitas à certificação, a ISO 9001, 9002 e 9003,
além da ISO 9000 que era uma espécie de guia para seleção da norma mais adequada ao tipo de organização.
Com 3 anos de atraso, a ABNT emitiu a primeira versão ( tradução) da série no Brasil. A mesma foi "batizada"
com o nome de série NBR 19000.
Em 1994, a série foi revisada, porém sem grandes modificações, apenas com uma pequena ampliação
e alguns esclarecimentos em seus requisitos, mantendo a mesma estrutura, ou seja, três normas sujeitas à
certificação; em paralelo, agora não mais com os três anos de atraso, a ABNT revisou as normas brasileiras,
adotando o nome "série NBR ISO 9000", alinhando-se com o resto do mundo que já adotava nomenclatura
similar para suas versões nacionais (exemplo: na Alemanha: DIN ISO 9000).
Em Dezembro de 2000 a série foi totalmente revisada; além das alterações em sua estrutura, agora
temos apenas uma norma sujeita à certificação, a ISO 9001, a norma trouxe o enfoque de gerenciamento de
processos.
Em 2008 a ISO 9001 foi novamente revisada, no entanto, manteve-se inalterada no essencial, ou seja:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 233
Inspetor da Qualidade
conjunto de processos, ele identifica as áreas de processos-chave que necessitam ser enfocados para
garantir que a qualidade seja gerenciada efetivamente.
O que acontece é que muitas empresas, passaram a exigir de seus fornecedores a implantação da
ISO, como forma de reduzir seus custos de inspeção (teoricamente se o seu fornecedor tem um bom sistema
que controla a qualidade, você não precisa ficar inspecionando os produtos que você adquire dele).
Este fato, no inicio aconteceu, principalmente com as estatais (Petrobras, Eletrobrás, Telebrás, etc.,) e
acabou se estendendo as grandes empresas. Hoje, qualquer empresa que fornece a uma outra grande
empresa, é solicitada a ter a ISO 9001. Outros segmentos de mercado, que não fornecem diretamente às
empresas também adotam a ISO como forma de marketing, ou seja, ter um sistema com reconhecimento por
uma entidade independente é um grande elemento de marketing.
Outras implantam a ISO porque enxergam uma grande possibilidade de reduzir seus custos internos
(esse é o grande objetivo!)
Globalmente o numero de companhias que usam a ISO 9000 para ajudá-los a dirigir a sua organização
está chegando próximo de 1 milhão de empresas certificadas (talvez hoje já tenha ultrapassado esta marca).
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 234
Inspetor da Qualidade
Esta companhia certificadora é uma entidade independente e autorizada para realizar as auditorias.
Essas autorizações, normalmente são dadas por organismos ligados ao governo, no nosso caso, o INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial). Cada país tem o seu órgão semelhante ao nosso
“INMETRO" que autoriza as companhias certificadoras a realizar as auditorias. Olhando o certificado de uma
empresa, pode-se observar que nele vem estampado um selo do órgão que autorizou. Estes são chamados
órgãos de acreditação.
A ultima revisão da norma foi elaborada no sentido de torná-la mais ampla e abrangente. Os critérios
são exatamente os mesmos, com as devidas adaptações.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 235
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 236
Inspetor da Qualidade
Exercicio:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 237
Inspetor da Qualidade
A ISO 9001 sugere que a aplicação e a gestão de um sistema de processos seja uma forma efetiva de
garantir uma boa gestão da qualidade. Para adotar esta “abordagem de processo”, a ISO 9001 inclui uma
metodologia PDCA (“Planejar-Fazer-Checar-Agir”) que pode ser aplicada a todos os processos e que pode ser
brevemente descrita como segue:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 238
Inspetor da Qualidade
Com a finalidade de facilitar a identificação dos conteúdos da apostila com a NBR ISO 9001:2008 as
sessões estão nomeadas da mesma forma.
INTRODUÇÃO
A ISO 9000 - Qualidade é o nome genérico utilizado pela série de normas da família 9000 (ISO) que
estabelece as diretrizes para implantação de Sistemas de Gestão da Qualidade - SGQ ISO 9001.
- A ABNT NBR ISO 9001:2008 especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade, onde
uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam os requisitos do
cliente e os requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva aumentar a satisfação do cliente.
- A ABNT NBR ISO 9004:2009 fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do
sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho da organização e a
satisfação dos clientes e das outras partes interessadas.
- A ABNT ISO 19011 fornece diretrizes sobre auditoria de sistemas de gestão da qualidade e
ambiental.
A organização deve
a) determinar os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade e sua aplicação por
toda a organização (ver 1.2),
b) determinar a seqüência e interação desses processos,
c) determinar critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle desses
processos sejam eficazes,
d) assegurar a disponibilidade de recursos e informações necessárias para apoiar a operação e o
monitoramento desses processos,
e) monitorar, medir onde aplicável e analisar esses processos, e
f) implantar ações necessárias para atingir os resultados planejados e a melhoria continua desses
processos.
Esses processos devem ser gerenciados pela organização de acordo com os requisitos desta Norma.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 239
Inspetor da Qualidade
Quando uma organização optar por terceirizar algum processo que afete a conformidade do produto
em relação aos requisitos, a organização deve assegurar o controle desses processos. O tipo e a extensão do
controle a ser aplicado a esses processos terceirizados devem ser definidos dentro do sistema de gestão da
qualidade.
NOTA 1 – Os processos necessários para o sistema de gestão da qualidade acima referenciados incluem processos para
atividades de gestão, provisão de recursos, realização do produto e medição, análise e melhoria.
NOTA 2 – Um “processo terceirizado” é um processo que a organização necessita para seu sistema de gestão da qualidade, e
que a organização escolhe para ser executada por uma parte externa.
NOTA 3 – Assegurar que o controle sobre os processos terceirizados não exima a organização da responsabilidade de estar
conforme com todos os requisitos do cliente, estatutários e regulamentares. O tipo e a extensão do controle a ser aplicado ao processo
terceirizado podem ser influenciados por fatores como:
a) impacto potencial do processo terceirizado sobre a capacidade da organização de fornecer produto em conformidade com os
requisitos,
Comentário:
Nota 2 - Esclarece quanto à definição correta de um processo definido como Terceirizado. Exemplo: Parte da Produção (Injeção,
Estampagem, Polimento, Montagem), Esterilização, Anestesiologia, Manutenção Preventiva,
Transporte, Representação Comercial...
Nota 3 - A organização responde diretamente perante o seu cliente pelo serviço fornecido pelo terceiro, sendo
necessário um controle efetivo sobre as atividades realizadas e a determinação dos critérios para: seleção,
homologação, formalização das informações, inspeção e avaliação de desempenho. Isso significa que os requisitos estabelecidos em
7.4 devem ser observados.
NOTA 1 – Onde o termo procedimento documentado aparecer nesta Norma, significa que o procedimento é estabelecido,
documentado, implementado e mantido. Um único documento pode cobrir os requisitos para um ou mais procedimentos. Um requisito para
um procedimento documentado pode ser coberto por mais de um documento.
Comentário:
Nota 1 - Esclarece que os critérios estabelecidos para atendimento aos requisitos podem ser agrupados em um único procedimento,
por exemplo: Procedimento de Gestão da Qualidade pode agrupar os critérios para Controle de Documentos, Controle de Registros,
Auditorias Internas, Controle de Produto Não Conforme, Ação Corretiva e Ação Preventiva.
Um requisito também pode estar sendo citado/tratado em mais de um procedimento. Exemplo:
Requisito 7.6 - Controle de Equipamentos de Monitoramento e Medição Pode ter os critérios para gerenciamento das calibrações
citados no procedimento de Gestão da Qualidade e os critérios para avaliação dos Laboratórios de calibração citado no procedimento
do Processo de Suprimentos.
NOTA 2 – A abrangência da documentação do sistema de gestão da qualidade pode diferir de uma organização para outra
devido:
a) ao porte da organização e ao tipo de atividades;
b) à complexidade dos processos e suas interações, e
c) à competência do pessoal.
NOTA 3 – A documentação pode estar em qualquer forma ou tipo de meio de comunicação.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 240
Inspetor da Qualidade
Os documentos requeridos pelo sistema de gestão da qualidade devem ser controlados. Registros são
um tipo especial de documento e devem ser controlados de acordo com os requisitos apresentados em 4.2.4.
Um procedimento documentado deve ser estabelecido para definir os controles necessários para
c) assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas,
d) assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de
uso,
f) assegurar que documentos de origem externa determinados pela organização como necessários
para o planejamento e operação do sistema de gestão da qualidade sejam identificados e que sua distribuição
seja controlada, e
g) evitar o uso não pretendido de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada nos casos em
que eles forem retidos por qualquer propósito.
Comentário:
Letra (f) - A organização deve determinar todos os documentos de origem externa que estejam relacionados com o propósito do
produto/serviço executado. Todos os documentos externos considerados necessários pela empresa devem receber um gerenciamento
quanto a sua edição, controle de cópias e acessos. Este tópico deixa claro que os documentos externos que devem ser controlados são
aqueles que afetam o SGQ.
Recomenda-se a utilização de uma Lista Mestra de Controle.
Registros estabelecidos para prover evidências da conformidade com requisitos e da operação eficaz
do sistema de gestão da qualidade devem ser controlados.
A organização deve manter um procedimento documentado para definir os controles necessários para
a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e disposição dos registros.
Comentário:
1ª Frase - Reforça a necessidade de se estabelecer um controle sobre os registros do SGQ, isto significa determinar a
identificação, revisão/edição vigente, método de armazenamento, proteção, recuperação, retenção, disposição e controle das
alterações, haja visto que registros devem ser tratados como documentos da qualidade ver letras (c) e (d) do requisito 4.2.1. Com
relação ao controle de alterações, pode ser aplicado a retenção da ultima versão do formulário identificando como Cópia Obsoleta.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 241
Inspetor da Qualidade
A Alta Direção deve fornecer evidência do seu comprometimento com o desenvolvimento e com a
implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia
a) comunicando à organização da importância em atender aos requisitos dos clientes, como também
aos requisitos estatutários e regulamentares,
A Alta Direção deve assegurar que os requisitos do cliente sejam determinados e atendidos com o
propósito de aumentar a satisfação do cliente (ver 7.2.1 e 8.2.1).
c) proveja uma estrutura para estabelecimento e análise critica dos objetivos da qualidade;
5.4 Planejamento
5.4.1 Objetivos da qualidade
A Alta Direção deve assegurar que os objetivos da qualidade, incluindo aqueles necessários para
atender aos requisitos do produto [ver 7.1 a)], são estabelecidos nas funções e níveis pertinentes da
organização. Os objetivos da qualidade devem ser mensuráveis e consistentes com a política da qualidade.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 242
Inspetor da Qualidade
A Alta Direção deve indicar um membro da administração da organização que, independente de outras
responsabilidades, deve ter responsabilidade e autoridade para
Comentário:
O Representante da Direção deve fazer parte da administração da empresa, ou seja, possuir função em nível de gestão (estratégico
e/ou tático).
Caso o mesmo seja de nível operacional, deve receber autonomia para aplicação das responsabilidades requeridas pela norma.
Atenção: apesar da norma não deixar claro, os Organismos Certificadores não aceitam a nomeação de consultor como RD.
NOTA – A responsabilidade de um representante da direção pode incluir a ligação com partes externas em assuntos relativos ao
sistema de gestão da qualidade.
Devem ser mantidos registros das análises críticas pela direção (ver 4.2.4).
As entradas para a análise crítica pela direção devem incluir informações sobre
a) resultados de auditorias,
b) realimentação do cliente,
c) desempenho de processo e conformidade de produto,
d) situação das ações preventivas e corretivas,
e) acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção,
f) mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade, e
g) recomendações para melhoria.
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir quaisquer decisões e ações relacionadas a
a) melhoria da eficácia do sistema de gestão da qualidade e de seus processos,
b) melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente, e
c) necessidade de recursos.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 243
Inspetor da Qualidade
As pessoas que executam atividades que afetam a conformidade com os requisitos do produto devem
ser competentes, com base em educação, treinamento, habilidade e experiência apropriados.
NOTA – A conformidade com os requisitos do produto pode ser afetada direta ou indiretamente pelas pessoas que
desempenham qualquer tarefa dentro do sistema de gestão da qualidade.
Comentário:
Esta mudança deixa mais claro que todos os profissionais envolvidos no escopo do SGQ de uma organização devem ter suas
competências determinadas, principalmente pela substituição do termo afetam a qualidade do produto para afetam a conformidade
com os requisitos do produto.
Lembre-se que Produto = resultado do processo. Com isso devem ser considerados os processos de Financeiro, Faturamento....
A organização deve
a) determinar as competências necessárias para as pessoas que executam trabalhos que afetam a
conformidade com os requisitos do produto,
b) onde aplicável, prover treinamento ou tomar outras ações para atingir a competência necessária,
d) assegurar que o seu pessoal está consciente quanto à pertinência e importância de suas atividades
e de como elas contribuem para atingir os objetivos da qualidade, e
Comentário:
Letra (a) - Reforça ainda mais a questão de que todos os profissionais envolvidos no escopo do SGQ de uma organização devem ter
suas competências determinadas e atendidas e não apenas aqueles que afetam diretamente a qualidade do produto como estava
determinado na versão anterior.
Letra (b) - Na versão anterior dizia fornecer treinamento para satisfazer as necessidades de competência.
Com a inclusão de onde aplicável, a norma reconhece que o treinamento ou outras ações são necessários quando as competências não
estiverem sendo atendidas, passando a reconhecer, por exemplo, a experiência do colaborador.
Com isso, não existe mais a obrigatoriedade quanto à existência de um Planejamento de Treinamentos, sendo que os mesmos devem
ser realizados quando necessário para atingir as competências necessárias.
Obs.: Considera-se que esta mudança foi a de maior impacto em toda a revisão da norma, tirando o foco da atividade de treinamento
e esclarecendo que o mesmo é um dos meios para chegar as competências necessárias. A mudança conduz ainda mais para a aplicação
de uma metodologia de Avaliação de Desempenho das pessoas, desde que esta ferramenta esteja alinhada com as competências
determinadas para as funções da organização.
6.3 Infra-estrutura
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 244
Inspetor da Qualidade
NOTA – O termo ambiente de trabalho se refere àquelas condições sob as quais o trabalho é executado, incluindo fatores físicos,
ambientais e outros (tais como ruído, temperatura, umidade, iluminação e condições meteorológicas).
Comentário:
Anteriormente tinha-se a interpretação de que este requisito era aplicado somente sobre os trabalhos executados na produção, o
qual devia receber um ambiente apropriado, entretanto era muito subjetivo quanto ao que era considerado como ambiente apropriado
. Quando na verdade deveria observar se o resultado daquilo que era executado não estava sendo prejudicado por algum fator do
ambiente.
Com esta mudança, fica mais claro que tipo de análise deve ser feita e que condições devem ser verificadas, tais como: salas limpas,
precauções antiestática, controles de higiene e resíduos e segurança e saúde ocupacional.
A saída deste planejamento deve ser em uma forma adequada ao método de operação da
organização.
NOTA 1 – Um documento especificando os processos do sistema de gestão da qualidade (incluindo os processos de realização do
produto) e os recursos a serem aplicados a um produto, empreendimento ou contrato específico, pode ser referenciado como um plano da
qualidade.
NOTA 2 – A organização também pode aplicar os requisitos apresentados em 7.3 no desenvolvimento dos processos de realização do
produto.
a) os requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para entrega e para atividades de
pós-entrega,
b) os requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso especificado ou pretendido,
onde conhecido,
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 245
Inspetor da Qualidade
Comentário:
Letra (c) - Devem ser considerados os requisitos que estão relacionados diretamente com o produto da organização.
Exemplo:
Norma NBR 14136 para fabricação de Plugues, Interruptores e Tomadas (Compulsória)
Portaria 453/98 para serviços de Diagnóstico por imagem (Compulsória)
NBR 5410 - Requisitos para Instalações Elétricas (Voluntária, podendo ser adotada como boa prática, mas não é obrigatória)
Letra (d) - Somente uma alteração de palavras, trocando determinados por considerados necessários, sem alteração no conceito.
NOTA – Atividades de pós-entrega incluem, por exemplo, ações sob condições de garantia, obrigações contratuais, tais como serviços de
manutenção e serviços suplementares, como reciclagem e descarte.
A organização deve analisar criticamente os requisitos relacionados ao produto. Esta análise crítica
deve ser realizada antes da organização assumir o compromisso de fornecer um produto para o cliente (por
exemplo, apresentação de propostas, aceitação de contratos ou pedidos, aceitação de alterações em contratos
ou pedidos) e deve assegurar que
Devem ser mantidos registros dos resultados da análise crítica e das ações resultantes da análise (ver
4.2.4).
Quando o cliente não fornecer uma declaração documentada dos requisitos, a organização deve
confirmar os requisitos do cliente antes da aceitação.
Quando os requisitos de produto forem alterados, a organização deve assegurar que os documentos
pertinentes sejam revisados e que o pessoal pertinente seja conscientizado sobre os requisitos alterados.
NOTA – Em algumas situações, como vendas pela internet, uma análise crítica formal para cada pedido é impraticável. Nesses
casos, a análise crítica pode compreender as informações pertinentes ao produto, como catálogos ou material de propaganda.
A organização deve determinar e tomar providências eficazes para se comunicar com os clientes em
relação a
b) a análise crítica, verificação e validação que sejam apropriadas para cada fase do projeto e
desenvolvimento, e
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 246
Inspetor da Qualidade
NOTA – Análise crítica de projeto e desenvolvimento, verificação e validação têm propósitos distintos. Estas atividades podem
ser conduzidas e registradas separadamente ou em qualquer combinação, na forma adequada para o produto e a organização.
Comentário:
Esta nota foi adicionada para esclarecer que as atividades de análise crítica de projeto e desenvolvimento, verificação e validação
têm propostas distintas e podem ser realizados em etapas separadas ou combinadas, dependendo da melhor prática aplicada pela
empresa ou ainda conforme o tipo de produto.
As entradas relativas a requisitos de produto devem ser determinadas e registros devem ser mantidos
(ver 4.2.4).
As entradas devem ser analisadas criticamente quanto à suficiência. Requisitos devem ser completos,
sem ambigüidades e não conflitantes entre si.
Comentário:
Reforça a necessidade de que a análise crítica sobre os dados de entrada seja feita de forma completa, ou seja, contemplando
efetivamente todas as informações possíveis e necessárias quanto à viabilidade de concepção e/ou modificação de um determinado
produto antes do inicio do projeto.
As saídas de projeto e desenvolvimento devem ser apresentadas de uma forma adequada para a
verificação em relação às entradas de projeto e desenvolvimento, e devem ser aprovadas antes de serem
liberadas.
d) especificar as características do produto que são essenciais para seu uso seguro e adequado.
NOTA – Informações para produção e prestação do serviço podem incluir detalhes para preservação do produto.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 247
Inspetor da Qualidade
Entre os participantes dessas análises críticas devem estar incluídos representantes de funções
envolvidas com o(s) estágio(s) do projeto e desenvolvimento que está(ao) sendo analisado(s) criticamente.
Devem ser mantidos registros dos resultados das análises críticas e de quaisquer ações necessárias (ver
4.2.4).
A verificação deve ser executada conforme disposições planejadas (ver 7.3.1), para assegurar que as
saídas do projeto e desenvolvimento estejam atendendo aos requisitos de entrada do projeto e
desenvolvimento. Devem ser mantidos registros dos resultados da verificação e de quaisquer ações
necessárias (ver 4.2.4).
A validação do projeto e desenvolvimento deve ser executada conforme disposições planejadas (ver
7.3.1) para assegurar que o produto resultante seja capaz de atender aos requisitos para o uso ou aplicação
especificada ou uso pretendido, onde conhecido. Onde for praticável, a validação deve ser concluída antes da
entrega ou implementação do produto. Devem ser mantidos registros dos resultados de validação e de
quaisquer ações necessárias (ver 4.2.4).
As alterações de projeto e desenvolvimento devem ser identificadas e registros devem ser mantidos.
As alterações devem ser analisadas criticamente, verificadas e validadas, como apropriado, e aprovadas antes
da sua implementação. A análise crítica das alterações de projeto e desenvolvimento deve incluir a avaliação
do efeito das alterações em partes componentes e no produto já entregue. Devem ser mantidos registros dos
resultados da análise crítica de alterações e de quaisquer ações necessárias (ver 4.2.4).
7.4 Aquisição
7.4.1 Processo de aquisição
A organização deve assegurar que o produto adquirido está conforme com os requisitos especificados
de aquisição.
O tipo e extensão do controle aplicado ao fornecedor e ao produto adquirido devem depender do efeito
do produto adquirido na realização subseqüente do produto ou no produto final.
A organização deve avaliar e selecionar fornecedores com base na sua capacidade em fornecer
produtos de acordo com os requisitos da organização. Critérios para seleção, avaliação e reavaliação devem
ser estabelecidos. Devem ser mantidos registros dos resultados das avaliações e de quaisquer ações
necessárias, oriundas da avaliação (ver 4.2.4).
As informações de aquisição devem descrever o produto a ser adquirido e incluir, onde apropriado,
A organização deve assegurar a adequação dos requisitos de aquisição especificados antes da sua
comunicação ao fornecedor.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 248
Inspetor da Qualidade
Quando a organização ou seu cliente pretender executar a verificação nas instalações do fornecedor, a
organização deve declarar, nas informações de aquisição, as providências de verificação pretendidas e o
método de liberação de produto.
A organização deve planejar e realizar a produção e a prestação de serviço sob condições controladas.
Condições controladas devem incluir, quando aplicável
A organização deve validar quaisquer processos de produção e prestação de serviço onde a saída
resultante não possa ser verificada por monitoramento ou medição subseqüente e, como conseqüência
deficiências tornam-se aparentes somente depois que o produto estiver em uso ou o serviço tiver sido
entregue.
A organização deve estabelecer providências para esses processos, incluindo, quando aplicável
e) revalidação.
Quando apropriado, a organização deve identificar o produto pelos meios adequados ao longo da
realização do produto.
A organização deve identificar a situação do produto no que se refere aos requisitos de monitoramento
e de medição ao longo da realização do produto.
NOTA – Em alguns setores de atividade, a gestão de configuração é um meio pelo qual a identificação e a rastreabilidade são
mantidas.
Comentário:
2º Parágrafo - Incluído ao final do parágrafo a necessidade de identificação da situação do produto ao longo de todo o processo de
realização do produto, incluindo também almoxarifado e expedição.
Atenção: Mesmo o produto aprovado deve possuir identificação de tal situação.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 249
Inspetor da Qualidade
A organização deve ter cuidado com a propriedade do cliente enquanto estiver sob o controle da
organização ou sendo usada por ela. A organização deve identificar, verificar, proteger e salvaguardar a
propriedade do cliente fornecida para uso ou incorporação no produto. Se qualquer propriedade do cliente for
perdida, danificada ou considerada inadequada para uso, a organização deve ser informar ao cliente este fato
e manter registros (ver 4.2.4).
Comentário:
NOTA - Esclarecido que dados pessoais também são propriedade do cliente. Isto implica de que a empresa aplique controle sobre
toda a propriedade de clientes, inclusive seus dados pessoais, tais como informações cadastrais.
Comentário:
Incluído o termo quando aplicável , com isso a norma flexibilizou como deve ser aplicada a preservação do produto, ou seja, nem todos
os itens devem ser tratados, somente os considerados possíveis e necessários para manter a conformidade com os requisitos.
a) ser calibrado ou verificado, ou ambos, a intervalos especificados, ou antes do uso, contra padrões
de medição rastreáveis a padrões de medição internacionais ou nacionais; quando esse padrão não existir, a
base usada para calibração ou verificação deve ser registrada (ver 4.2.4),
Registros dos resultados de calibração e verificação devem ser mantidos (ver 4.2.4).
NOTA – A confirmação da capacidade do programa de computador para atender à aplicação pretendida incluiria, tipicamente,
sua verificação e gestão da configuração para manter sua adequação ao uso.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 250
Inspetor da Qualidade
Comentário: Letra (c) - Esclarecido que o equipamento deve estar identificado para permitir que a sua situação de calibração seja
conhecida, por exemplo, número de identificação do equipamento e selo de validade da calibração/verificação.
Isto deve incluir a determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas estatísticas, e a extensão
de seu uso.
Como uma das medições do desempenho do sistema de gestão da qualidade, a organização deve
monitorar informações relativas à percepção do cliente sobre se a organização atendeu aos requisitos do
cliente. Os métodos para obtenção e uso dessas informações devem ser determinados.
NOTA – Monitoramento da percepção do cliente pode incluir a obtenção de entrada de fontes, tais como pesquisas de satisfação
de clientes, dados do cliente sobre a qualidade dos produtos entregues, pesquisa de opinião dos usuários, análise de perda de negócios,
elogios, reivindicações de garantia, e relatórios de revendedor.
A organização deve executar auditorias internas a intervalos planejados para determinar se o sistema
de gestão da qualidade
a) está conforme com as disposições planejadas (ver 7.1), com os requisitos desta Norma e com os
requisitos do sistema de gestão da qualidade estabelecidos pela organização, e
A administração responsável pela área que está sendo auditada deve assegurar que quaisquer
correções e ações corretivas necessárias sejam executadas, em tempo hábil, para eliminar não-conformidades
detectas e suas causas. As atividades de acompanhamento devem incluir a verificação das ações executadas
e o relato dos resultados de verificação (ver 8.5.2).
Comentário:
5º Parágrafo - Inclusão do termo administração para esclarecer que a responsabilidade pela tomada de ações corretivas sejam
executadas pelo gestor do processo e que sejam tomadas em tempo hábil para a eliminação das não-conformidades detectadas.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 251
Inspetor da Qualidade
A organização deve aplicar métodos adequados para monitoramento e, onde aplicável, para medição
dos processos do sistema de gestão da qualidade. Esses métodos devem demonstrar a capacidade dos
processos em alcançar os resultados planejados. Quando os resultados planejados não forem alcançados,
correções e ações corretivas devem ser executadas, como apropriado.
NOTA – Ao determinar métodos adequados, é recomendável que a organização considere o tipo e a extensão de monitoramento
ou medição apropriados para cada um de seus processos em relação aos seus impactos sobre a conformidade com os requisitos do
produto e sobre a eficácia do sistema de gestão da qualidade.
Registros devem indicar a(s) pessoa(s) autorizada(s) a liberar o produto para entrega ao cliente (ver
4.2.4).
A liberação do produto e a entrega do serviço ao cliente não devem prosseguir até que todas as
providências planejadas (ver 7.1) tenham sido satisfatoriamente concluídas, a menos que aprovado de outra
maneira por uma autoridade pertinente e, quando aplicável, pelo cliente.
A organização deve assegurar que produtos que não estejam conformes com os requisitos do produto
sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não pretendidos. Um procedimento
documentado deve ser estabelecido para definir os controles e as responsabilidades e autoridade
relacionadas para lidar com produto não conforme.
Onde aplicável, a organização deve tratar os produtos não conformes por uma ou mais das seguintes
formas:
b) autorização do seu uso, liberação ou aceitação sob concessão por uma autoridade pertinente e,
onde aplicável, pelo cliente;
d) execução de ação apropriada aos efeitos, ou efeitos potenciais, da não conformidade quando o
produto não conforme for identificado após a entrega ou início do uso do produto.
Quando o produto não conforme for corrigido, este deve ser submetido à reverificação para demonstrar
a conformidade com os requisitos.
Devem ser mantidos registros sobre a natureza das não-conformidades e quaisquer ações
subseqüentes executadas, incluindo concessões obtidas (ver 4.2.4).
Quando o produto não conforme for corrigido, este deve ser submetido à reverificação para demonstrar
a conformidade com os requisitos.
Devem ser mantidos registros sobre a natureza das não-conformidades e quaisquer ações
subseqüentes executadas, incluindo concessões obtidas (ver 4.2.4).
A organização deve determinar, coletar e analisar dados apropriados para demonstrar a adequação e
eficácia do sistema de gestão da qualidade e para avaliar onde melhoria contínua da eficácia do sistema de
gestão da qualidade pode ser feita. Isto deve incluir dados gerados como resultado do monitoramento e da
medição e de outras fontes pertinentes.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 252
Inspetor da Qualidade
A análise de dados deve fornecer informações relativas a a) satisfação de clientes (ver 8.2.1),
c) características e tendências dos processos e produtos, incluindo oportunidades para ação preventiva
(ver 8.2.3 e 8.2.4), e
8.5 Melhorias
8.5.1 Melhoria contínua
A organização deve continuamente melhorar a eficácia do sistema de gestão da qualidade por meio do
uso da política da qualidade, objetivos da qualidade, resultados de auditorias, análise de dados, ações
corretivas e preventivas e análise crítica pela direção.
A organização deve executar ações para eliminar as causas de não-conformidades, de forma a evitar
sua repetição.
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não-conformidades detectadas.
Comentário:
Letra (f) - Inclusão do termo eficácia , ou seja, deve ser feita a avaliação de eficácia das ações corretivas executadas, deixando
claro se a ação atingiu seu propósito.
A organização deve definir ações para eliminar as causas de não-conformidades potenciais, de forma a
evitar sua ocorrência. As ações preventivas devem ser apropriadas aos efeitos dos problemas potenciais.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 253
Inspetor da Qualidade
1. Introdução
Objetivos
Objetivos da Auditoria
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 254
Inspetor da Qualidade
1. São legítimas. Se internas, são autorizadas pela alta administração. Se externas, são autorizadas
pela perspectiva de um contrato/compra, ou pelo próprio contrato.
2. Consistem de um estudo das práticas reais, evidentes, comparadas com os preceitos da boa
prática. Não são uma investigação sem método ou objetivo definido.
3. São realizadas por pessoal experiente, bem treinado e independente (sem responsabilidade direta
sobre a atividade submetida a auditoria).
4. São programadas com antecedência, não devendo ser efetuadas somente durante crise.
5. São programadas e realizadas com o prévio conhecimento, e na presença das pessoas cujo
trabalho esteja sendo objeto de auditoria. Sem segredos ou surpresas.
6. Os fatos revelados pela auditoria são abordados de forma franca e discutidos antes dos relatórios
chegarem aos níveis mais altos.
Classificação de Auditorias
Quanto à Finalidade
Auditoria de CONFORMIDADE
Auditoria de ADEQUAÇÃO
Quanto ao Tipo
Auditoria de SISTEMA
Auditoria de PROCESSO
Auditoria de PRODUTO
Quanto à organização que executa
Auditoria de PRIMEIRA PARTE (interna)
Auditoria de SEGUNDA PARTE (externa)
Auditoria de TERCEIRA PARTE (externa)
Preparação da auditoria
Condução da auditoria
Atividades pós-auditoria
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 255
Inspetor da Qualidade
Convém que aqueles designados com a responsabilidade para gerenciar o programa de auditoria:
A figura 1 ilustra o fluxo do processo de gestão de um programa de auditoria (ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditorias
de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental)
NOTA 1 A Figura 1 ilustra a aplicação da metodologia do PDCA (Planejar (Plan) – Fazer (Do) –
Verificar (Check) – Agir (Act) na norma ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da
qualidade e/ou ambiental).
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 256
Inspetor da Qualidade
4. Atividades de preparação
Atividades de preparação
Organizar equipe
Selecionar áreas/atividades
Preparar check-list
Programar atividades
Escolha da equipe de auditores:
Independência
Número adequado - não é recomendável um número grande
Conhecimento técnico específico – recrutamento externo, caso necessário
Auditor líder - experiência e treinamento para organizar e conduzir a auditoria
Elaboração de check-lists
Uniformizar atuação dos auditores
Evitar a omissão de pontos importantes
Reduzir o tempo gasto na auditoria
Registro de pontos satisfatórios e deficiências
Indicar método ou técnica para verificar cada item
Servir como método de treinamento de novos auditores
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 257
Inspetor da Qualidade
Reunião de abertura
Apresentação da equipe
Definir áreas para auditoria
Solicitar documentação
Recursos necessários
Agendar reunião pós-auditoria
Estabelecer clima favorável
Durante a auditoria
5. Não critique as operações, a menos que algo grave esteja acontecendo, como violação a uma lei.
11. Faça perguntas abertas: O que? Como? Quem? Quando? Por que? Onde?
Evidências objetivas
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 258
Inspetor da Qualidade
Enfim,
1. Qual é o requisito
2. Como investigar
3. Como falar
4. O que olhar
6. Quanto olhar
Evidência objetiva?
2. Algo que é dito por um representante da gerência como sendo a política ou prática da empresa
3. Algo que é dito por um funcionário descrevendo sua compreensão do que é a prática da empresa
1. “Ouvir dizer”
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 259
Inspetor da Qualidade
Declarando não-conformidades
2. Evidência objetiva
3. Requisito da norma
EXEMPLOS:
SITUAÇÃO 01
A Empresa Você Ltda. É uma empresa de inspeção e ensaios de serviços. No laboratório de Analise
de Alimentos dois operadores não estavam utilizando toucas de nylon, uma operadora estava com o
jaleco aberto e estava usando jóias. Os outros três operadores estavam OK. O procedimento FAL
002 rev.3 (que é a revisão atual) esta disponível na área e claramente descreve, na clausula 6, que
os jalecos de laboratórios devem, estar abotoados, as toucas de nylon devem ser usadas e que não
é permitido o uso de jóias.
Evidencia: No laboratório de Analise de Alimentos dois operadores não estavam utilizando toucas
de nylon, uma operadora estava com o jaleco aberto e estava usando jóias.
Requisito da Norma: 7.5.1 (c) da ISO 9001:2008, que especifica que a produção e a prestação de
serviço deve ser realizada sob condições controladas, o que inclui o uso de equipamento adequado.
SITUAÇÃO 02
Evidencia: O coordenador da qualidade informou que não são necessárias atividades que garantam
a verificação do produto adquirido.
Requisito da Norma: Item 7.4.3 da ISO 9001:2008, especifica que a organização deve estabelecer
e implementar inspeção ou outras atividades necessárias para assegurar que o produto adquirido
atende aos requisitos especificados.
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 260
Inspetor da Qualidade
EXERCÍCIOS
Os alunos devem trabalhar em grupos previamente estabelecidos;
Todos deverão ler e analisar cuidadosamente todos os incidentes;
Se houver evidencias objetivas suficientes de não conformidade, deve ser redigida
uma “RNC”. Em outros casos, os grupos deverão identificar as direções para maior
investigação.
Os participantes devem se preparar para discutir Potencial ação corretiva, nos casos
onde as não conformidades foram identificadas
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 261
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 262
Inspetor da Qualidade
SITUAÇÃO 01
A Empresa Você Ltda. fabrica produtos alimentícios. Enquanto realiza uma auditoria na área de
produção, o auditor esta observando a unidade de reator em produção na linha 5, a qual esta em
operação normal. O medidor de pressão mostra 2,8 bar. O termômetro indica 128 graus Celsius. O
medidor de fluxo mostra 1,2 m3/min. Todos os instrumentos têm adesivos de calibração valida. O
auditor pede para ver a especificação de processo para aquele posto. O operador mostra a versão
atual da especificação PSC02 que estipula os seguintes parâmetros de processo:
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 263
Inspetor da Qualidade
SITUAÇÃO 02
Na área de produção o auditor notou duas balança. A balança N° 1568 tinha uma adesivo indicando
a data devida para calibração, que havia vencido a 4 meses atrás. A balança 1576 não tinha
qualquer adesivo de calibração afixado.
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
SITUAÇÃO 03
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 264
Inspetor da Qualidade
SITUAÇÃO 04
No almoxarifado de materiais, o auditor notou que não havia nem etiquetas nem adesivos para
demonstrar a situação de inspeção dos materiais. O auditor tinha anteriormente visitado a linha de
montagem e notou que as etiquetas ou adesivos estavam sendo usados para identificar a situação
de inspeção. O encarregado do almoxarifado explicou que não havia nenhuma necessidade de usar
adesivos ou etiquetas], pois todo o material recebido era mantido na área de recebimento até que
fosse verificado e aceito. Somente o material aceito estava tendo o uso permitido nas áreas
designadas.
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
SITUAÇÃO 05
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 265
Inspetor da Qualidade
SITUAÇÃO 06
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
SITUAÇÃO 07
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 266
Inspetor da Qualidade
SITUAÇÃO 08
Analise:
Fato:
Evidencia:
Requisito da Norma:
Reunião pós-auditoria
Relatar resultados
Apresentação impessoal isenta de julgamentos
Obter comprometimento e cronograma para correções
Reafirmar responsabilidades sobre ações corretivas
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 267
Inspetor da Qualidade
Preparando o Sumário
Reunião de Encerramento
1. Agradecimentos
2. Escopo e propósito da auditoria
3. Considerações sobre a amostra auditada
4. Apresentação da não-conformidades
5. Sumário das conclusões
6. Esclarecimentos
7. Acompanhamento das ações
8. Agradecimentos e despedidas
O Relatório da Auditoria
1. Dados referentes à auditoria
2. Escopo e propósitos
3. Amostra auditada
4. Não-conformidades
5. Conclusão
6. Distribuição
7. Confidencialidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 268
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 269
Inspetor da Qualidade
Direta Cursos Industriais e Profissionalizantes - Sua conexão direta com as indústrias 270
Inspetor da Qualidade
Ações corretivas
Identificar responsabilidades para implantar ações corretivas
Número de Referência
Não Conformidade
Responsabilidades
Ação a ser tomada
Prazo de implementação
Verificação
Exemplo de RAC - Relatório de Ação Corretiva ou PAC – Plano de Ação Corretiva
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Inspetor da Qualidade
Acompanhamento
Programar e conduzir visitas periódicas para assegurar continuidade do sistema de garantia de
qualidade
7. Aspectos Comportamentais
Os Participantes
1. Auditor Líder
Comanda a auditoria
2. Auditor (segunda pessoa)
Deveres do auditor
Conhecer os objetivos da auditoria
Conhecer os controles
Conhecer os padrões
Conhecer a população
Conhecer a verdade
Conhecer os efeitos
Conhecer métodos modernos
Saber como e quando comunicar
Deveres do auditado
Contribuir para a execução da auditoria
Isenção de discriminação
Explicar apenas o necessário
Não expor assuntos confidenciais
Saber ouvir
Em caso de dúvida, solicitar as explicações necessárias
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Inspetor da Qualidade
O BOM Auditor:
Diplomático
Paciente
Bom comunicador
Bom juiz
Auto disciplinado
Imparcial
Trabalhador
Mentalidade aberta
Honesto
Analítico
Interessado
Treinado
Entusiasmado
Profissional
O MAU Auditor:
Ingênuo
Teimoso
Ansioso para agradar
Inseguro
Inclinado a discussões
Indisciplinado
Chato
Palavras 7%
Visualização 38%
A atitude pessoal dos auditados muitas vezes fornece pistas para áreas potencialmente boas ou
más.
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Inspetor da Qualidade
Olhar nos olhos: mostra que você está interessado, mas não
olhe fixamente, isto pode intimidar.
Esses sinais visuais devem ser considerados, mas não tire conclusões de um único dele
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Inspetor da Qualidade
CONTROLE DE REVISÕES