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CNPJ 24.726.236/0001-78
Unidade Contagem – Av. Jose Faria da Rocha 5566, 2º andar – Eldorado – Contagem
Unidade Betim – Rua Professor Osvaldo Franco – 90 – Centro - Betim
CONTROLE DE QUALIDADE
O controle de qualidade é uma questão primordial nos processos de fabricação, seja no segmento da
indústria de alimentos, da farmacêutica, de aparelhos eletrônicos e, até mesmo, na prestação
de serviços e no fornecimento de matéria prima.
O fato é que o consumidor final exige que o produto ou serviço esteja de acordo com as
especificações técnicas que conferem a ele a qualidade esperada.
Hoje em dia, muitas empresas efetuam o controle de qualidade por meio de setores específicos para
isso, com abordagens elaboradas na gestão de todo o processo produtivo até o estágio final do
produto.
Ainda que a qualidade seja um conceito exigido antes mesmo da revolução industrial, ela ganha cada
vez mais relevância no atual contexto, fazendo com que todos os processos de fabricação sejam
submetidos a um intenso controle.
Vale lembrar que a gestão da qualidade é uma analise que pode ser um diferencial para o êxito de
um negócio, pois impacta significativamente a relação de compra e venda de um produto.
Nesse artigo você entenderá mais sobre o controle de qualidade com os seguintes tópicos:
O controle de qualidade é um sistema utilizado nas organizações com o objetivo de trazer vantagens
para os processos de produção, conferindo a eles um padrão e com isso entregar um produto ou
serviço dentro de determinados requisitos.
Por isso, diante desse controle, é possível que a empresa adote uma política de qualidade, evitando
que o resultado final da sua produção possa apresentar problemas.
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Atualmente é comum ocorrer confusão na hora de definir o que é a garantia de qualidade e o que é o
controle de qualidade.
Sendo assim, para uma melhor compreensão de ambos os conceitos, vale salientar que a garantia
tem o intuito de assegurar que as especificações de qualidade sejam devidamente cumpridas.
Além do mais, quando se fala em garantia de qualidade também se fala em auditoria. A auditoria de
qualidade é um elemento que faz parte da garantia.
Já o controle de qualidade, por sua vez, mantém o seu foco para analisar os requisitos e as
especificações de um produto.
Nesse caso, produtos e serviços passam por um controle rígido, sendo inspecionados para que nada
fique fora dos padrões durante o seu processo de fabricação.
Para determinadas empresas que prestam serviços, nem sempre é fácil aplicar o controle da
qualidade, pois não há produto tangível para inspeção. De qualquer forma, hoje em dia, também
existem maneiras para realizar esse controle.
Também conhecido pela sigla SGQ, esse sistema consiste em formular processos e delegar
responsabilidades para que os objetivos de qualidade sejam alcançados.
Um SGQ, Sistema de Gestão da Qualidade, pode ser chamado também de QMS (Quality
Management System), auxilia na coordenação e a guiar as ações de uma empresa para obedecer
aos requisitos dos clientes e regulamentações. Com isso há a melhora nos processos de maneira
contínua.
Os Sistemas de Gestão de Qualidade contam com propósitos bem definidos. Entre eles estão a
redução do desperdício, a identificação de oportunidades e a definição de padrões de produção.
O ISO 9000 consiste no conjunto de normas ISO 9000, 9001, 9004 e 19011. Essas normas estão
aptas a serem utilizadas em vários tipos de organização, entre elas estão indústrias, empresas e
outras instituições.
No entanto, é importante lembrar que elas fazem referência à qualidade dos processos da
organização e não a dos produtos ou serviços oferecidos.
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Esse conjunto de regras traz requisitos destinados para avaliar e dar continuidade para o Sistema de
Gestão da Qualidade. Essas normas se tornaram oficiais a partir do ano de 1987, porém, até os dias
atuais, elas vêm sofrendo frequentes revisões.
Existem alguns princípios de qualidade que devem ser levados em conta na hora de adotar as
melhores formas de exercer um controle eficiente.
Entre eles estão a satisfação dos clientes, pois esse é um requisito fundamental já que influencia
diretamente no êxito do negócio. Vale lembrar que clientes insatisfeitos são prejudiciais para
qualquer marca ou empresa.
O controle de qualidade é relevante nos mais variados segmentos da produção. Vamos ver a seguir,
exemplos das principais áreas onde ele se aplica.
INDÚSTRIA
Caso haja defeitos, o produto recebe o nome de "não conforme", indicando que ele não obedece aos
requisitos solicitados. Sendo assim, tal produto pode ser consertado ou descartado.
ALIMENTOS
MEDICAMENTOS
Nessa área o controle de qualidade é determinante para garantir a saúde do consumidor final. No
Brasil, por exemplo, a instituição reguladora é a ANVISA.
O controle de qualidade dos medicamentos leva em conta a produção e o modo como os produtos
são armazenados.
Fonte: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/controle-de-qualidade
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A ISO 9001:2000
A ISO 9001:2000 é uma norma internacional que fornece requisitos para o sistema de gestão da
qualidade (SGQ) das organizações. Faz parte de uma série de normas publicadas pela
ISO (International Organisation for Standardisation - Organização Internacional de Normalização),
geralmente chamada no coletivo de "série ISO 9000". Por essa razão, é possível que você ouça
algumas vezes seu fornecedor dizer que é "certificado ISO 9000" ou tem um "SGQ em conformidade
com a ISO 9000". Normalmente, isso significa que ele está alegando possuir um SGQ que atende aos
requisitos da ISO 9001:2000, a única norma da série ISO 9000 que pode ser usada para fins de
avaliação da conformidade. É importante, porém, entender que a ISO é o organismo que desenvolve
e publica a norma, ou seja, a ISO não "certifica" organizações, como explicaremos mais adiante.
O objetivo da ISO 9001:2000 é fornecer um conjunto de requisitos que, se forem bem implementados,
lhe darão mais confiança de que seu fornecedor é capaz de fornecer regularmente bens e serviços
que:
A ISO 9001:2000 não especifica requisitos referentes aos bens e serviços que estão sendo
adquiridos. Cabe a você defini-los, deixando claro quais são suas próprias necessidades e
expectativas para o produto. Pode-se, por exemplo, mencionar especificações de produtos,
desenhos, normas de produtos nacionais ou internacionais, catálogos de fornecedores ou outros
documentos, conforme necessário.
Significa que o fornecedor estabeleceu uma abordagem sistemática para a gestão da qualidade e
está administrando os negócios de forma que as suas necessidades como cliente sejam claramente
compreendidas, aceitas e atendidas. A declaração de conformidade (SDoC) com a ISO 9001:2000
não deve, porém, ser considerada como substituta da declaração de conformidade do produto
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A ISO 9001:2000 fornece alguns requisitos referentes ao processo de aquisição que incluem você
como cliente. Esses requisitos abordam os seguintes tópicos:
informações de aquisição que devem ser fornecidas, de forma que o fornecedor entenda
claramente as necessidades do cliente;
meios pelos quais seja possível verificar se os produtos fornecidos atendem aos requisitos do
cliente.
Note que, sempre que a ISO 9001:2000 faz referência a "produtos", refere-se também a produtos
intangíveis como, por exemplo, serviços e aplicativos (softwares).
Há várias formas pelas quais o fornecedor pode alegar que o SGQ atende aos requisitos da ISO
9001:2000:
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Não. A referência à ISO 9001:2000 indica que o fornecedor possui um sistema de gestão da
qualidade que atende aos requisitos da ISO 9001:2000. Conforme mencionamos anteriormente, isso
deverá inspirar confiança na capacidade do fornecedor em fornecer bens ou serviços consistentes e
conformes. A ISO 9001:2000 exige que o fornecedor monitore os níveis de satisfação dos clientes
(isso inclui você!) e utilize essa informação como feedback, a fim de melhorar a eficácia do SGQ.
Se, porém, você continua insatisfeito com o desempenho geral do fornecedor (por exemplo, se ele
continua fornecendo produtos não-conformes, não considera suas reclamações ou não está tomando
medidas apropriadas), é um sinal de que existem problemas no sistema de gestão da qualidade dele.
Dependendo das respostas recebidas, saiba que você pode fazer o seguinte:
Caso o seu fornecedor tenha um SGQ que atende aos requisitos da ISO 9001:2000, é
necessário que ele tenha uma pessoa nomeada (o "representante da direção") com
responsabilidade e autoridade para garantir o bom funcionamento do sistema. Descubra
quem é essa pessoa e faça uma reclamação formal.
Caso você ainda não esteja satisfeito com a resposta do fornecedor e caso ele
seja certificado por um organismo certificador independente (de terceira parte), chame a
atenção do organismo certificador para esse assunto. O nome do organismo certificador pode
ser encontrado no certificado do fornecedor. O organismo certificador irá investigar os
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Lembre-se de que nenhum dos organismos acima pode afetar seus direitos legais de comprador.
Talvez, seja necessário tomar uma medida legal contra o fornecedor em vez utilizar os canais acima
ou paralelamente a eles. A maneira de fazer isso poderá variar de um país para outro.
RESUMINDO
A ISO 9001:2000 é uma ótima base para as organizações demonstrarem que estão administrando
sua empresa de forma a obter bens e serviços consistentes e de qualidade (bons!).
Há várias maneiras pelas quais o fornecedor pode alegar conformidade com a ISO 9001:2000.
Certifique-se de que o método escolhido por ele inspire em você o nível necessário de confiança.
Caso você não esteja satisfeito com o desempenho do seu fornecedor, dê-lhe
o feedback necessário. O aprendizado por meio de reclamações ajuda as organizações a
melhorarem seu desempenho futuro - é disso que trata a ISO 9001:2000.
Fonte:
https://www.qsp.org.br/biblioteca/cadeia_fornecimento.shtml#:~:text=O%20objetivo%20da%20ISO%209001,as%20leis%20e%
20regulamentos%20aplic%C3%A1veis.
Em 1999 um novo padrão harmonizado foi publicado, denominado ISO/TS 16949 (especificação técnica).
Desenvolvido pelo IATF (International Automotive Task Force) e submetido à ISO para aprovação e publicação,
esse documento descreve um sistema da qualidade comum para a indústria automotiva mundial, tendo sido
inicialmente baseado na QS-9000 (EUA), AVSQ (Itália), EAQF (França) e VDA 6.1 (Alemanha). Juntamente com
os requisitos específicos de cada cliente, esse documento define os requisitos do sistema da qualidade a serem
usados na cadeia de fornecimento do setor automotivo.
Em 2002 foi publicada a nova revisão desta especificação técnica, a ISO/TS 16949:2002, agora realinhada com
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a estrutura da ISO 9001:2000. Como pontos importantes podemos destacar a estruturação dos requisitos
conforme a abordagem por processos, a participação da associação dos fabricantes de veículos do Japão
(JAMA - Japan Automobile Manufactures Association) e a aplicabilidade da certificação também para as
montadoras de veículos.
Em 2009 a ISO/TS 16949 foi revisada de forma a alinhar-se com a revisão da ISO 9001:2008. As principais
alterações foram referentes às notas de esclarecimentos de forma a melhorar o entendimento dos requisitos.
A IATF é um grupo formado por fabricantes da indústria automotiva e suas associações de classe, cujo objetivo é
proporcionar continuamente produtos de qualidade aos clientes automotivos no mundo inteiro. É também
responsável pela definição dos requisitos de acreditação dos organismos de certificação, dos requisitos de
treinamento e qualificação dos auditores, e também pela definição da sistemática de certificação de terceira parte
das empresas.
A ISO/TS 16949 tem como objetivo principal unificar os requisitos de certificação das indústrias automotivas a
nível mundial, evitando-se assim múltiplas certificações, sendo atualmente o principal modelo de certificação
reconhecido pelas montadoras de veículos.
Esta Especificação Técnica, em conjunto com a ABNT NBR ISO 9001:2008, define os requisitos do sistema de
gestão da qualidade para projeto e desenvolvimento, produção e, quando pertinente, instalação e serviço
relacionados aos produtos automotivos.
A Norma ISO/TS 16949:2009 3ª edição não introduz quaisquer novos requisitos ou mudanças da ISO TS
16949:2002. A revisão é baseada sobre as atualizações feitas para a norma ISO 9001:2008. Pequenas
modificações foram feitas com a norma ISO 9001 para prestar esclarecimentos e uma maior coerência, a
resolução de ambiguidades percebidas, e melhor compatibilidade com a ISO 14001, que diz respeito aos
sistemas de gestão ambiental.
Fonte: http://www.iqa.org.br/
O QUE É?
A ABNT NBR ISO 14000 especifica os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental e permite a
uma organização desenvolver uma estrutura para a proteção do meio ambiente e rápida resposta às
mudanças das condições ambientais. A norma leva em conta aspectos ambientais influenciados pela
organização e outros passíveis de serem controlados por ela.
A implementação dessa norma deve ser buscada por empresas que desejam estabelecer ou
aprimorar um Sistema de Gestão Ambiental, estar seguras sobre políticas ambientais praticadas ou
demonstrar estar de acordo com práticas sustentáveis a clientes e a organizações externas.
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Pensando pela ótica da sustentabilidade, não faz sentido uma empresa ter uma atuação apenas
ecologicamente correta e não atuar com a gestão ambiental de forma estratégica, pensando no
desenvolvimento sustentável da empresa.
E foi nesse o foco que mudança da versão da ISO 14001 foi planejada. A ISO 14001:2015 incorpora
além de questões estratégicas, a preocupação com a cadeia de valor, ciclo de vida, entre outras
mudanças.
Já é sabido que a ISO 14001 na sua versão atual proporciona ganhos econômicos, pois ao reduzir o
consumo de recursos, também reduz custos, mas agora esse enfoque ganha forças, o que agregará
muito valor para as empresas que conquistarem essa certificação.
Também, para fechar o tripé da sustentabilidade, a norma atual que ainda não atua com aspectos
sociais, terá uma atenção para esse tema com a necessidade de avaliação das expectativas das
partes interessadas, incluindo condições ambientais locais, regionais e globais que afetam a
organização ou que possam ser afetados por ela.
O Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta
de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um
circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act). O intuito é ajudar a
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entender não só como um problema surge, mas também como deve ser solucionado, focando na
causa e não nas consequências. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria, é hora de colocar
em ação atitudes para promover a mudança necessária e, então, atingir os resultados desejados com
Esse método de análise e mudança de processos parte do pressuposto de que o planejamento não é
uma fase estanque — ou seja, não acontece uma única vez —, tampouco é absoluta. Por isso, no
decorrer do projeto pode ser preciso mudar o planejamento. E o Ciclo PDCA ajuda a fazer
exatamente esse controle, que é contínuo, contribuindo para que cada processo se desenvolva da
Por mais que a teoria determine quatro fases para o Ciclo PDCA, isso não significa que elas
aconteçam linearmente. Na verdade, essa divisão serve apenas de ilustração para que possamos
PLANEJAR
Na fase do planejamento são estabelecidos os objetivos e as metas do ciclo. Que problema você
resolverá dessa vez? Por que é preciso resolver essa questão? Também é nesse momento que você
e sua equipe definirão os indicadores de desempenho, que mostrarão se o objetivo final está mesmo
sendo alcançado. É ainda no planejamento que você determina qual será a metodologia de trabalho
usada para encontrar a solução de tal questão, assim como é também nessa etapa que se dá o
desenvolvimento do plano de ação, isto é, o encadeamento de ações necessárias para que o objetivo
seja cumprido.
FAZER
Nessa fase, o plano de ação é colocado em prática segundo o que foi planejado, cuidando para que
não haja nenhum tipo de desvio pelo meio do caminho. Se não for possível executar o planejado,
será preciso voltar à fase anterior e verificar os motivos de o planejamento ter falhado. Já se a
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iniciativa for executada conforme o previsto, deve-se partir para a próxima fase, encarando a análise
dos resultados.
CHECAR
A fase de checagem começa juntamente com a fase de implementação do plano de ação, afinal,
quanto mais cedo os resultados forem acompanhados, mais rapidamente você saberá se o
planejamento deu mesmo certo e se os resultados serão atingidos. Nessa fase é preciso fazer um
monitoramento sistemático de cada atividade elencada no plano de ação e comparar o previsto com o
realizado, identificando gaps que podem ser sanados em um próximo ciclo, assim como
oportunidades de melhoria que podem ser adotadas futuramente. Avaliar a metodologia de trabalho
adotada também ajuda a verificar se a equipe está no caminho certo ou se é preciso modificar algum
AGIR
Com a análise de dados completa, é preciso passar para a realização dos ajustes necessários,
corrigindo falhas, implantando melhorias imediatas e fazendo com que o Ciclo PDCA seja reiniciado,
Com o pensamento de que é sempre possível melhorar, o Ciclo PDCA não prevê um fim para sua
execução. Assim, a cada ciclo concluído dá-se início a outro, sucessivamente, até que seja possível
encontrar um padrão mínimo de qualidade para atender às expectativas do cliente e tornar a empresa
Só é preciso tomar cuidado para não se ater a detalhes insignificantes, pois a demora em uma fase
qualquer do projeto pode impactar todas as demais. Então defina um padrão mínimo de qualidade e,
quando atingi-lo, passe para a próxima etapa. Caso futuramente surja a oportunidade de implementar
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alguma melhoria a mais, você pode aproveitá-la em um novo projeto ou ainda sugerir ao cliente que
faça a mudança, desde que não haja impacto nos custos ou no prazo do projeto.
Por ser uma ferramenta fácil e bastante intuitiva, o Ciclo PDCA pode ser aplicado a praticamente
qualquer tipo de projeto, dos mais simples aos mais complexos, já que ajuda a direcionar a equipe
mudanças realizadas.
Com isso, você aumenta a eficiência dos processos e obtém uma maior produtividade por parte do
time, desenvolvendo projetos com muito mais agilidade e destreza. Isso sem contar que o PDCA
também garante um aprendizado maior durante a execução das atividades, contribuindo para o
alta, você pode reduzir os custos operacionais da empresa, impactando diretamente no orçamento de
cada projeto.
Fonte: http://www.gestaoporprocessos.com.br/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/
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Falaremos sobre os diferentes métodos de coleta de dados e daremos alguns exemplos que ajudarão
você a escolher o que melhor se adequa à pesquisa que você planeja realizar.
Os dados são uma coleção de fatos, figuras, objetos, símbolos e eventos que foram coletados de
diferentes fontes. As organizações são responsáveis por coletar informações em momentos
diferentes e de diferentes públicos para tomar melhores decisões.
Por exemplo, antes de lançar um novo produto, a empresa precisa coletar informações sobre
demanda, preferências do cliente, concorrentes, etc. Caso isso não aconteça, o produto recém-
lançado pode falhar por vários motivos.
Embora os dados sejam um ativo valioso para todas as organizações, são inúteis até que sejam
analisados ou processados para obter os resultados desejados.
Os métodos de coleta de dados podem ser divididos em duas categorias: métodos primários de
coleta de dados e métodos secundários de coleta de dados.
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Os métodos primários de coleta de dados podem ser divididos em duas categorias: métodos
quantitativos e métodos qualitativos.
MÉTODOS QUANTITATIVOS
Esses métodos principais de coleta de dados geralmente são usados para fazer previsões de longo
prazo. Eles são altamente confiáveis, pois o elemento de subjetividade é mínimo.
O termo refere-se a uma ordem seqüencial de valores de uma variável, conhecida como tendência
em intervalos de tempo iguais. Usando tendências, uma organização pode prever a demanda por
seus produtos e serviços pelo tempo projetado.
TÉCNICAS DE SUAVIZAÇÃO
Nos casos em que a série temporal não apresenta tendências significativas, técnicas de suavização
podem ser usadas para eliminar uma variação aleatória na demanda histórica. Isso ajuda a identificar
padrões e níveis de demanda que podem ser usados para estimar a demanda futura.
Os métodos mais comuns usados para suavizar as técnicas de previsão de demanda são o método
simples de média móvel e o método da média móvel ponderada.
MÉTODO BAROMÉTRICO
Também conhecido como abordagem dos principais indicadores, esse método é usado para
especular tendências futuras com base nos desenvolvimentos atuais.
Quando um evento passado é considerado para prever o evento futuro, o evento passado atuaria
como um indicador primário.
MÉTODOS QUALITATIVOS
Os métodos qualitativos são especialmente úteis em situações em que os dados históricos não estão
disponíveis, não são necessários números ou cálculos matemáticos.
A pesquisa qualitativa está intimamente relacionada a palavras, sons, sentimentos, emoções, cores e
outros elementos que não são quantificáveis.
Essas técnicas são baseadas na experiência, julgamento, intuição, conjecturas, emoções, etc.
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Os métodos quantitativos de coleta de dados não fornecem o motivo das respostas dos participantes,
geralmente não atingem populações sub-representadas e podem cobrir longos períodos de tempo
para coletar os dados. Portanto, é melhor combinar métodos quantitativos com métodos qualitativos.
PESQUISAS
As pesquisas são usadas para coletar dados do público-alvo e coletar informações sobre suas
preferências, opiniões, escolhas e comentários relacionados aos seus produtos e serviços.
A maioria dos programas de criação de pesquisas geralmente oferece uma ampla variedade de tipos
de perguntas para seleção.
Você também pode usar um modelo de pesquisa já preparado para economizar tempo e esforço.
Pesquisas on-line podem ser personalizadas de acordo com a marca da empresa, alterando o tema,
o logotipo, etc. Eles podem ser distribuídos através de uma série de canais de distribuição, como
email, site, aplicativo offline, código QR, redes sociais, etc. Dependendo do tipo e da fonte do seu
público, você pode selecionar o canal.
Um painel de pesquisa pode fornecer estatísticas relacionadas à taxa de resposta, taxa de conclusão,
filtros com base na demografia, opções de exportação e compartilhamento, etc.
Depois que os dados são coletados, o software de pesquisa pode gerar vários tipos de relatórios e
executar algoritmos analíticos para descobrir informações ocultas.
SONDAGENS
As sondagens são compostas por uma questão de escolha única ou múltipla. Quando é necessário
ter uma rápida noção dos sentimentos do público, você pode ir às pesquisas. Por terem vida curta, é
mais fácil obter respostas das pessoas.
Eles também podem ser integrados em várias plataformas. Depois que os respondentes respondem à
pergunta, também podem mostrar como são comparados às respostas de outras pessoas.
ENTREVISTAS
Nesse método, o entrevistador faz perguntas respondidas pessoalmente ou por telefone. Nas
entrevistas presenciais, o entrevistador faz uma série de perguntas pessoalmente ao entrevistado e
anota as respostas. Caso não seja possível conhecer a pessoa, o entrevistador pode contar com uma
entrevista por telefone.
Ao contrário dos outros métodos de coleta de dados, isso é apropriado quando há apenas alguns
respondentes. É muito longo e tedioso repetir o mesmo processo se houver muitos participantes.
TÉCNICA DELPHI
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FOCUS GROUP
Um pequeno grupo de pessoas, com cerca de 8 a 10 membros, se reúne para discutir áreas comuns
do problema com um moderador que regula a discussão. Cada um fornece suas opiniões sobre o
assunto em questão. No final da discussão, o grupo chega a um consenso.
QUESTIONÁRIO
O questionário faz parte da pesquisa, enquanto o objetivo final de um questionário pode ou não ser
uma pesquisa.
Os métodos secundários de coleta de dados são dados que foram usados no passado. O
pesquisador pode obter dados de fontes internas e externas da organização.
Fonte: https://www.questionpro.com/blog/
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PROPOSTA DE ATIVIDADE
Agora que você conhece os diferentes métodos, escolha o que melhor se adequa ao seu processo de
pesquisa e obtenha as informações necessárias para o seu projeto.
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