Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estruturas de Madeira
2
REVISÃO
a) Tipo de Ligação;
b) Comportamento Elasto-Plástico da Madeira;
c) Qualidade da mão de obra.
3
REVISÃO
TIPOS DE LIGAÇÕES
Os principais tipos de ligações empregados são:
• Pinos metálicos (pregos e parafusos);
• Cavilhas (pinos de madeira torneados;)
• Conectores (chapas com dentes estampados e anéis metálicos);
• Ligações práticas (grampos, braçadeiras e entalhes).
• Colagem.
4
REVISÃO
LIGAÇÕES PREGADAS
A resistência de uma ligação pregada depende de uma série de fatores, tais
como:
Relativos aos pregos:
• Forma e dimensão (índice de esbeltez do prego para receber as marteladas (8<
λ <11);
• Capacidade de carga;
• Deformação do prego por flexão.
Relativos à madeira:
• Enfraquecimento da seção resistente provocada pelo furo do prego;
• Fendas ocasionadas pela penetração do prego;
• Esmagamento do prego contra a madeira nas paredes dos furos;
• Disposição dos pregos;
• Estado de umidade da madeira (a madeira deve sempre estar na umidade de
equilíbrio para não haver a desprendimento da água, retratibilidade da madeira,
e consequentemente a existência de vazios).
Relativo à qualidade da mão de obra:
Os carpinteiros experimentados possuem certa sensibilidade para dispor os pregos
sem fendilhar a madeira e não entortar o prego ao martelar. Sendo de suma
importância a qualidade da mão de obra. 5
REVISÃO
LIGAÇÕES PREGADAS
Considerações para Aplicação do Critério de Dimensionamento da NBR 7190/97
Pré-furação
Em ligações pregadas será obrigatoriamente feita a pré-furação da
madeira, com diâmetro d0 não maior que o diâmetro do prego, com valores
usuais:
Coníferas: d0 =0,85 def
Dicotiledôneas: d0 =0,98 def
Onde:
def é o diâmetro efetivo medido nos pregos a serem usados.
d0 diâmetro da pre furação.
Em estruturas provisórias, admite-se o emprego de ligações pregadas sem a
pré-furação da madeira desde que se empreguem madeiras moles de baixa
densidade ρap 600 kg/m3, que permitam a penetração dos pregos sem risco
de fendilhamento, e pregos com diâmetro não maior que 1/6 da espessura
da madeira mais delgada e com espaçamento mínimo de 10xd. 6
FTOOL
7
AULA 28
8
Ligações Por Entalhes
É o tipo de ligação mais prático e natural entre duas peças de
madeira. Deve ser utilizada quando temos uma das peças
comprimida, devendo-se verificar as resistências das superfícies ao
esmagamento e, às vezes, a resistência ao cisalhamento de um certo
trecho (caso das juntas extremas das tesouras). Os entalhes não
podem ser usados para resistir a inversões de esforços devido a ação
do vento.
9
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
10
Ligações Por Entalhes
Os entalhes e encaixes são ligações em que a madeira trabalha
à compressão, às vezes associada ao esforço de corte.
11
Ligações Por Encaixes
12
EXERCICIO DE ENTALHES
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
13
EXERCICIO DE ENTALHES
Para a estrutura abaixo, verificar a estabilidade da ligação entalhada do
banzo superior/inferior com relação a compressão.
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
1º Dimensão do entalhes:
O máximo de altura do entalhes deve
ser de ¼ da altura da peça.
16/4= 4cm
Altura max de projeto foi de 3,5cm
OK!
14
EXERCICIO DE ENTALHES
Para a estrutura abaixo, verificar a estabilidade da ligação entalhada do
banzo superior/inferior com relação a compressão.
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
15
EXERCICIO DE ENTALHES
Para a estrutura abaixo, verificar a estabilidade da ligação entalhada do
banzo superior/inferior com relação a compressão.
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
16
EXERCICIO DE ENTALHES
Para a estrutura abaixo, verificar a estabilidade da ligação entalhada do
banzo superior/inferior com relação a compressão.
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
Fc,90d= 0,44 kN/cm²*
17
EXERCICIO DE ENTALHES
Para a estrutura abaixo, verificar a estabilidade da ligação entalhada do
banzo superior/inferior com relação a compressão.
Dados:
Madeira: Dicotiledônea C40
Kmod= 0,56
Pd= 45kN
α= 25°
Fc,90d= 0,44 kN/cm²*
18
DÚVIDAS AULA PASSADA
19
DÚVIDAS TRAZIDAS NA AULA PASSADA
CAVILHAS
20
DÚVIDAS TRAZIDAS NA AULA PASSADA
CAVILHAS
21
INDICAÇÃO DE LEITURA
• Pfeil, Walter. Estruturas de Madeira. 6ª Edição. 2003. Capítulo 4.
• Norma NBR 7190:1997. Projeto de estruturas de madeira.
• E 1ª Edição – Parte 1 - NBR 7190:2022. Projeto de estruturas de
madeira.
• Estrutura de Madeira. Aula 14: Ligações – Professor Dennis
Pureza
• ESTRUTURAS USUAIS DE MADEIRA - Prof. Luís Eustáquio Moreira
EEUFMG – DEES: Capítulo 17 (Ligações)
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Prof. Dra. Ângela
do Valle Colaboração MSc. Arq. Natália Biscaglia Pereira
Departamento de Engenharia Civil Florianópolis, SC-2015
22
Estruturas Metálicas e Estruturas de Madeira
A3 - EXEMPLO
23
A3 - EXEMPLO
Dimensionar os elementos estruturais da cobertura de um galpão comercial que será feito de madeira.
Dados:
As dimensões do galpão são: 10 x 25m.
Galpão comercial que será construído na cidade de Porto Alegre - RS; Terreno fracamente acidentado;
Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, tais como
árvores e edificações baixas. A cota média do topo dos obstáculos é considerada inferior ou igual a
1m.; Distância entre pórticos: 2,5 m; Considere quatro faces igualmente permeáveis.
Dados telhado:
Cobertura com chapas onduladas de fibrocimento;
Telhado com duas águas e inclinação das águas de 26°.
Desconsiderar calhas, condutores e cumeeira. Considerar: carregamento de longa duração, peça sem
classificação mecânica. Classe de umidade: Classe de umidade 1.
Dados Mezanino:
Altura pé direito 3 m; Laje: Placas cimentícias / painel wall: 0,3751 kN/m² e vão máximo de 1,25m;
Forro em gesso acartonado; Revestimento de piso com 5 cm de espessura;
Divisórias móveis sem posição definida em drywall;
Paredes laterais de Alvenaria de bloco cerâmico com 2 cm de revestimento em cada face;
Considere que as cargas da laje serão transmitidas apenas para as vigas secundárias;
Considerar ligações flexíveis entre vigas e pilares e vigas e vigas;
Dados térreo:
Altura pé direito 3,00 m;
Sem divisórias e outros elementos;
25
A3 - EXEMPLO
b) Determine as cargas devido ao vento no galpão. Na especificação da altura total do
galpão, desprezar a espessura da laje. (2 pontos)
c) A estrutura está submetida a uma carga permanente de Pgt = 0,1 kN/m² (peso próprio
da tesoura), Pgc = 0,67 kN/m² (chapas de fibrocimento + caibros +absorção de água) e
Pgterças = 0,08 kN/m e carga acidental de Pq= 0,3 kN/m² (uso e ocupação) e de vento de
Pw= kN/m (vento de sobrepressão) deverá ser obtida através do cálculo das forças
devidas ao vento no galpão (poderá ser utilizado o software “VisualVentos”, afim de
simplificar a análise utilize apenas o vento de sobrepressão), faça as combinações
considerando a mesma concentração de carga em todos os nós.
Considerar: Sem predominância de equipamentos fixos. (3 pontos)
CONSIDERAR AREA DE PROJEÇÃO*** E DECOMPOR A
CARGA DE VENTO
1º transformação de cargas distribuídas em cargas pontuais.
• Influência na distância entre pórticos e das águas da cobertura
2º Combinação de ações últimas
1º Dimensionar as barras do banzo inferior (peça tracionada). Conferindo o índice de esbeltez das peças e
dimensões mínimas
2º Recordar que as peças dos banzos serão de mesma dimensão.
3º Verificar de atende o λ máximo de uma peça comprimida. (para facilitar os cálculos e se tratar de uma treliça,
tesoura de telhado, pode-se considerar os cálculos de dimensões das peças comprimidas como se fossem
peças curtas).
28
A3 - EXEMPLO
e) Dimensionamento: Para a tesoura os banzos superior e inferior deverão possuir a mesma seção, o
mesmo critério deverá ser utilizado para as diagonais e montantes, ou seja, o aluno deverá
dimensionar apenas três barras da mencionada treliça (banzo, montante e diagonal). Pelo
desconhecimento das ligações: considerar área útil para peças tracionadas = 80% da área bruta da
peça. Utilizar as dimensões comerciais ou padronização PB-5 de peças de madeiras serrada, conforme
a tabela A.2.1. (Livro: Pfeil: Dimensionamento de Estrutura de Madeira).
Conferir o índice de esbeltez das peças e dimensões mínimas. (2 pontos)
1º Dimensionar as barras do banzo inferior (peça tracionada). Conferindo o índice de esbeltez das peças e
dimensões mínimas
2º Recordar que as peças dos banzos serão de mesma dimensão.
3º Verificar de atende o λ máximo de uma peça comprimida. (para facilitar os cálculos e se tratar de uma
treliça, tesoura de telhado, pode-se considerar os cálculos de dimensões das peças comprimidas como se
fossem peças curtas).
29
A3 - EXEMPLO
e) Dimensionamento: Para a tesoura os banzos superior e inferior deverão possuir a mesma seção, o
mesmo critério deverá ser utilizado para as diagonais e montantes, ou seja, o aluno deverá
dimensionar apenas três barras da mencionada treliça (banzo, montante e diagonal). Pelo
desconhecimento das ligações: considerar área útil para peças tracionadas = 80% da área bruta da
peça. Utilizar as dimensões comerciais ou padronização PB-5 de peças de madeiras serrada, conforme
a tabela A.2.1. (Livro: Pfeil: Dimensionamento de Estrutura de Madeira).
Conferir o índice de esbeltez das peças e dimensões mínimas. (2 pontos)
1º Dimensionar as barras do banzo inferior (peça tracionada). Conferindo o índice de esbeltez das peças e
dimensões mínimas.
2º Recordar que as peças dos banzos serão de mesma dimensão.
3º Verificar de atende o λ máximo de uma peça comprimida. (para facilitar os cálculos e se tratar de uma
treliça, tesoura de telhado, pode-se considerar os cálculos de dimensões das peças comprimidas como se
fossem peças curtas).
30
A3 - EXEMPLO
31
A3 - EXEMPLO
e) Dimensionamento: Para a tesoura os banzos superior e inferior deverão possuir a mesma seção, o
mesmo critério deverá ser utilizado para as diagonais e montantes, ou seja, o aluno deverá dimensionar
apenas três barras da mencionada treliça (banzo, montante e diagonal). Pelo desconhecimento das
ligações: considerar área útil para peças tracionadas = 80% da área bruta da peça. Utilizar as dimensões
comerciais ou padronização PB-5 de peças de madeiras serrada, conforme a tabela A.2.1. (Livro: Pfeil:
Dimensionamento de Estrutura de Madeira).
Conferir o índice de esbeltez das peças e dimensões mínimas. (2 pontos)
4º Dimensionar as diagonais.
Lembrar de conferir o λ máximo de solicitação da peça.
5º Dimensionar os montantes.
32