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ATIVIDADE 3 – ESTRUTURA DE AÇO E MADEIRA

Acadêmico: Bruno Freitas Cotta R.A. 20162491-5

Disciplina: Estrutura de Aço e Madeira

Curso: Engenharia Civil

Você, futuro(a) engenheiro(a), desenvolverá nesta Atividade de Estudo


(AE3), atividade discursiva, a consolidação dos conceitos iniciais das
estruturas de madeira.
Os capítulos do livro necessários para a realização desta atividade são:
Capítulo 6, Capítulo 7 e Capítulo 8.

Você aluno(a) foi contratado para realizar uma consultoria em um projeto de


estruturas de madeira. Para isso, você precisará responder alguns
questionamentos que sua equipe de projetos levantou em pauta na última
reunião:

1. Quais são os tipos de conexões que podem ser utilizadas nas estruturas
de madeira e quais são as características de cada uma dessas conexões;
RESPOSTA:
Ligações com prego: segundo a EUROCODE 5 (normativa europeia), ligações
com pregos de diâmetro até 6mm sem pré-furação para instalação, a área líquida
é igual à área bruta da peça, não havendo redução. Já para pregos de diâmetro
superior a 6mm, a área líquida é igual às das ligações parafusadas (PFEIL; PFEIL,
2003).
Ligação com parafuso: nas ligações que apresentam um único parafuso ao longo
da seção transversal, a área líquida será igual à área total da seção transversal,
h b. , reduzida pela área ocupada pelo parafuso ou furo do parafuso, d b'.
Ligação com conector de anel: nas ligações em que se utiliza conector de anel,
além da área referente ao parafuso, é necessário descontar, também, a área do
entalhe para acomodação do anel.
Ligação com mais de um parafuso alinhado: nas ligações onde um número n de
parafusos encontra-se alinhado ao longo da seção transversal da peça, a área
líquida da seção é dada pela subtração da área dos n parafusos, n d. '.b , da área
bruta da seção transversal.
Presença de entalhe ou indentação: nas peças com entralhes ou endentações
submetidas à tração, a área líquida será igual à área bruta da seção menos a área
correspondente ao entalhe. É importante mencionar que, para garantir que não
haja excentricidade na aplicação da força na seção de entalhe, é necessário que
ele seja feito dos dois lados da peça.

2. Explique quais são os coeficientes de modificação existentes, e apresente


em formato de tabela esses coeficientes;
RESPOSTA:
De acordo com o livro da disciplina o coeficiente é definido pelo produto de três
coeficientes parciais. O primeiro coeficiente parcial de modificação, kmod1 ,
depende da classe de carregamento da estrutura avaliada, definida na Tabela 1,
e do tipo de material utilizado. Seu valor é definido de acordo com a Tabela 2:
O segundo coeficiente parcial de modificação, kmod2 , leva em consideração a
classe de umidade da madeira. Como visto no primeiro capítulo, a umidade
influencia a resistência da madeira. Seu valor é determinado pela Tabela 3.
Especificamente para madeiras serradas submersa, o kmod2 adotado é 0 6, 5.

O terceiro e último coeficiente parcial de modificação, kmod 3 , refere-se à


qualidade da madeira empregada, isto quer dizer que a madeira é de primeira ou
segunda categoria. As classificadas como de primeira categoria são aquelas
isentas de defeitos cuja rigidez é homogênea por toda a peça. Esta condição deve
ser comprovada por método visual normalizado e classificação mecânica. Nesse
caso, a norma admite kmod , 3 = 1 0 , contudo, para as madeiras de segunda
categoria, esse coeficiente é reduzido para kmod , 3 = 0 80 , e as coníferas
sempre estarão neste grupo.

3. A inserção de pinos na madeira pode provocar um afastamento de suas


fibras, causando o que chamamos de fendilhamento. Explique sobre o
fendilhamento.
RESPOSTA:
Fendilhamentos são aberturas de pequenas fendas ou rachas em pavimentos
ou superfície. Para evitar este problema, a NBR 7190 (ABNT, 1997) estabelece
que as ligações por pinos metálicos devem sofrer pré-furação. No caso das
ligações pregadas, o diâmetro do furo deve ser igual a 85% do diâmetro do prego
para coníferas, e igual a 98% do diâmetro para as dicotiledôneas. No caso
exclusivo de ligações pregadas, a norma permite a não execução de pré-furação
como prevenção ao fendilhamento, desde que sejam para estruturas provisórias
de madeiras macias, coníferas, de massa específica inferior a 600kg/m³ e
diâmetro do prego não superior a 1/6 da menor espessura das peças da ligação.
Para evitar o fendilhamento, também, é necessário garantir um distanciamento
mínimo entre os pinos.

REFERÊNCIAS:

Livro da disciplina:
Diniz (2021) Estrutura de Aço e Madeira. Camila Barella Luiz, Anne Caroline
Monteiro Diniz. Maringá - PR.: Unicesumar, 2021.

PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de Madeira. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora LTC,
2003.

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