Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NATAL – RN
2014
Seção de Informação e Referência
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
Clemente, Mayara Polyana Dantas Felipe.
Análise das avaliações realizadas na disciplina de Arquitetura
Atômica e Molecular no curso de Química, modalidade a distância da
UFRN. / Mayara Polyana Dantas Felipe Clemente. – Natal, RN, 2014.
144 f. : il.
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14
4.6. Análise da participação dos alunos nos fóruns de discussão ........... 118
4.8. Análise da participação dos alunos nos questionários avaliativos .... 122
V. CONCLUSÕES.......................................................................................... 130
I. INTRODUÇÃO
1 - O Ensino de Química.
procuravam explicar as propriedades dos gases, pois fazia mais sentido pensar,
por exemplo, que o ar era formado por partículas indivisíveis muito pequenas.
Com os filósofos gregos dando lugar ao método científico, no século XVIII,
o pesquisador Lavoisier consagrou o uso da balança como um instrumento para
pesquisas, e com a consolidação do atomismo, através de trabalhos realizados
por vários cientistas, foram estabelecidas as leis ponderais: Lei da Conservação
das Massas ou Lei de Lavoisier, em 1760; Lei das proporções definidas ou Lei
de Proust, em 1800; e Lei das proporções múltiplas ou Lei de Dalton, em 1803.
Tomando como bases as Leis ponderais, John Dalton (1808) propôs sua
teoria atômica em que a matéria era formada por átomos que são as menores
partes de um elemento (esfera maciça, indivisível, muito pequena e que durante
as reações químicas se recombinam formando novas substâncias).
Com o desenvolvimento de métodos que analisavam mais
detalhadamente a natureza da matéria, os cientistas começaram a perceber que
o átomo era mais complexo do que apenas partículas indivisíveis.
Ainda durante o século XVII, os cientistas começaram a estudar sobre a
descarga elétrica dentro de tubos evacuados, produzindo radiação dentro dos
mesmos. Essa radiação foi chamada de raios catódicos, pois os elétrons se
movimentavam saindo do eletrodo negativo (catodo) para o eletrodo positivo
(anodo). Através de experimentos com os raios catódicos observou-se que eles
eram desviados por campos elétricos ou magnéticos, e dessa forma continham
carga elétrica.
Thomson, cientista britânico, observou as propriedades desses raios e em
1897, através de um artigo, concluiu que os raios catódicos são jatos de
partículas de massa, carregadas negativamente (elétrons).
Thomson também fez experimentos com tubos de raios catódicos, e
medindo os feitos dos campos elétricos e magnéticos foi possível calcular o valor
da proporção carga-massa do elétron, encontrando 1,76 x 108 coulomb1 por
grama. Em 1909, Robert Millikan mediu a carga de um elétron, onde se
observou que as cargas eram sempre múltiplos de 1,6 x 10 -19 C, o que o fez
concluir que esse valor era referente a carga de um elétron.
Em seus experimentos Michael Faraday observou que quando uma
corrente elétrica passava através de soluções de alguns tipos de substância,
eram provocadas reações químicas. Assim foi visto que a quantidade de
25
assumir a função de onda não é possível definir uma trajetória para o elétron; e o
Princípio da Incerteza de Heisenberg (1925) mostra que, não é possível
determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num
determinado instante no átomo. Como não é possível determinar a trajetória do
elétron, considera-se a região de maior probabilidade de encontrar o elétron,
chamada de "orbital".
Pelo modelo atômico atual (Modelo Atômico de Schrödinger - 1927), os
elétrons realizam movimentos ondulatórios (devido a sua natureza ondulatória)
nos orbitais atômicos que são as regiões em torno do núcleo onde se tem
probabilidade de localização dos elétrons - orbital. De acordo com esse modelo
atômico, o elétron se movimenta dentro do orbital, e assemelha-se a uma nuvem
eletrônica. Ou seja, pela mecânica quântica, Schrödinger provou que nos
átomos os elétrons existem em estados discretos de energia, e um fóton de luz é
absorvido ou emitido ao passarem de um estado de transição para outro.
3 - Ligações Químicas
não compartilhados, chamados de pares não ligantes ou pares isolados, que não
influenciam diretamente ligação, mas na forma da molécula e suas propriedades.
Para explicar a formação de várias moléculas, Lewis propôs a regra do
octeto, onde cada átomo compartilha elétrons com os átomos vizinhos tendendo
a atingir a estabilidade com oito elétrons no orbital mais externo, formando o
octeto (valência s2 p6 que é a configuração eletrônica estável dos gases nobres).
A regra do octeto funciona para os elementos que apresentam orbitais s e p.
Para o hidrogênio e o hélio, a tendência é alcançar o dueto, isto é,
conseguir dois elétrons no último orbital. O exemplo mais simples de ligação
covalente é o da molécula de H2, entre átomos de hidrogênio (H – H). Os átomos
de hidrogênio e hélio são uma exceção á regra do octeto, pois preenchem seu
nível de valência (orbital 1s) com apenas dois elétrons.
A partir da formação das ligações, pode-se propor uma estrutura para o
composto indicando as ligações químicas feitas (os pares de elétrons
compartilhados) e os pares de elétrons isolados, chamada de Estrutura de
Lewis.
Para que essa estrutura seja construída existem alguns passos a serem
seguidos:
1º - Fazer a configuração eletrônica dos átomos da molécula.
Essa configuração eletrônica deve ser feita utilizando o Diagrama
popularizado por Pauling, que é representado em ordem crescente de energia,
e, em seguida, organizar a configuração eletrônica em ordem de níveis
eletrônicos.
2º - Calcular o número de elétrons de valência de cada átomo.
O nível de valência é o último nível da configuração eletrônica, e a soma
total dos elétrons desse nível são os elétrons de valência, que são os de maior
energia, responsáveis pelas reações químicas que ocorrem na natureza.
Pelo fato de o nível mais externo ser o nível de maior energia, ele é o
escolhido para formar as ligações.
3º - Colocar os símbolos dos elementos participantes da molécula e seus
elétrons de valência.
4º - Ligar os átomos entre si usando um par de elétrons por ligação,
distribuindo-os de forma a ficar cada átomo com oito elétrons (elétrons ligantes +
elétrons livres).
30
ressonante;
para explicar a geometria molecular, é melhor utilizar combinações
lineares dos orbitais atômicos, que são os orbitais híbridos.
Essa teoria foi a primeira teoria quanto-mecânica de ligação desenvolvida,
e expressa os conceitos de Lewis em funções de onda. Essa teoria mostra que a
ligação é feita pela sobreposição de dois orbitais atômicos que não estão
completamente preenchidos; e é aplicada apenas para ligações covalentes.
De acordo com a TLV, ligação covalente ocorre quando os dois átomos se
aproximam e um orbital atômico de um átomo se sobrepõe ao orbital atômico do
outro átomo. Assim, será formada uma região entre os núcleos onde haverá uma
alta densidade de probabilidade de encontrar os elétrons, então, os elétrons
passam a ocupar simultaneamente os dois orbitais atômicos, ou seja, o par de
elétrons que fará a ligação será compartilhado entre os dois átomos na região
onde há a sobreposição dos orbitais.
dificuldade em aprender.
Segundo GOMES e OLIVEIRA (2007) a compreensão das interações
moleculares será dificultada para aqueles alunos que considerarem o modelo de
Dalton como correto, pois, nesse modelo, ainda não existia a divisão de
partículas. Assim, também apresentará dificuldade, aquele aluno que aceitar o
modelo de Thomson, pois os elétrons já existiam, mas não o conceito de
eletrosfera.
Para Fernandez e Marcondez (2006, apud CARVALHO et al, 2009) ao
estudar as concepções dos estudantes no conteúdo “Ligações Químicas”, foi
observado que existem várias dificuldades para o conteúdo de ligações
químicas, principalmente na parte conceitual, sendo tais dificuldades atribuídas à
problemas básicos relacionados a compreensão da natureza dos átomos e
moléculas. Os autores ainda mostram que algumas concepções errôneas que os
estudantes apresentam com relação ao conceito de "Ligação Química" têm
relação com os conceitos abstratos sobre a constituição da matéria.
Dessa forma, observa-se que as dificuldades de aprendizagem nesses
assuntos iniciais devem ser minimizadas tanto quanto possível.
II. OBJETIVOS
III. METODOLOGIA
Questão 01
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A
(26 alunos ► 34,7%)
Respostas na opção B
(opção correta) - (26
alunos ► 34,7%)
Respostas na opção C
(04 alunos ► 5,3%)
Respostas na opção D
(19 alunos ► 25,3%)
Respostas duplas ou
brancas (0 alunos ►
0,0%)
Comentário
Questão 02
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A
(01 aluno ► 1,33%)
Respostas na opção B
(opção correta) - (39
alunos ► 52%)
Respostas na opção C
(19 alunos ► 25,33%)
Respostas na opção D
(15 alunos ► 20%)
Respostas duplas ou
brancas (01 aluno ►
1,33%)
Comentário
errado uma vez que o percentual de marcação foi de 1,33%. O item C foi o
segundo em percentual de marcação, ele relaciona as radiações
eletromagnéticas com a função trabalho do metal, indicando que não existe uma
clareza muito grande desse conceito.
Os alunos que erraram (48%) não reconheceram que não é só a
intensidade da radiação que influencia na ejeção dos elétrons da placa metálica,
mas também a frequência, pois a frequência é determinante da ejeção e a
intensidade define a quantidade de elétrons ejetados se a frequência for maior
que a função trabalho.
Questão 03
Expectativa de Resposta
a) Verdadeiro
b) Falso
c) Verdadeiro
d) Falso
Habilidades
Comentário
Questão 04
1 1
A 2 2 A = 2,18 x 10-18 J/átomo
nfinal ninicial
Expectativa de Resposta
a) n = 4 e n = 1.
b) n = 4 e n = 1.
c) n = 1 e n = 4.
d) ∆E = - 2,18 x 10-18 J/átomo (1/12 – 1/32)
∆E = - 2,18 x 10-18 J/átomo (1/1 – 1/9)
∆E = - 2,18 x 10-18 J/átomo (0,8888)
55
Habilidades
Comentário
Questão 01
15
Quando uma luz com frequência de 1,22 x 10 s-1 incide sobre uma
superfície metálica, observa-se que elétrons são ejetados da superfície. (Dados:
Ei = Eo + Ec ; h = 6,63 x 10-34 J. s-1 ; Ec = ½ mv2). Calcule a energia cinética do
elétron ejetado se a função trabalho do metal é 4,34 x 10 -19 J.
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
de ser uma questão discursiva e exigir maior esforço mental que uma questão
objetiva.
A seguir serão vistos alguns exemplos referente às dificuldades
observadas.
Questão 02
Expectativa de Resposta
n=1
c = 3x108 m.s-1
Transformando o comprimento de onda de (350nm) para (m), temos que λ
62
= 350x10-9m.
Habilidade
Essa questão é importante, pois objetiva fazer com que o aluno faça a
aplicação dos conceitos aprendidos (energia de radiação, comprimento de onda,
constantes existentes e transformações de unidades) calculando a energia da
radiação, ressaltando que todas as equações necessárias para a resolução
foram fornecidas na questão.
Comentário
Questão 03
K (Z = 19) ______________________________________________
Fe (Z = 26) _____________________________________________
Br (Z = 35) _____________________________________________
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 3.1
K __________________________________________________
Fe__________________________________________________
Br __________________________________________________
Expectativa de Resposta
K – Metal representativo
Fe – Metal de transição d
Br – Não metal
Habilidade
Comentário
Questão 01
Questão 1.1
( ) ANGULAR
( ) TETRAÉDRICA,
70
( ) BIPIRÂMIDE TRIGONAL
IV – Metano (CH4)
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A (1
aluno ► 6,25%)
Respostas na opção B (3
alunos ► 18,75%)
Respostas na opção C
(opção correta) - (10
alunos ► 62,5%)
Respostas na opção D (2
alunos ► 12,5%)
Respostas duplas ou
brancas (0 alunos ► 0%)
Comentário
dimensões.
Questão 1.2
( ) ANGULAR
( ) BIPIRÂMIDE TRIGONAL
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A
(opção correta) - (14
alunos ► 87,5%)
Respostas na opção B
(1 aluno ► 6,25%)
Respostas na opção C
(1 aluno ► 6,25%)
Respostas na opção D
(0 alunos ► o%)
Respostas duplas ou
brancas (o alunos ►
0%)
Comentário
Questão 1.3
( ) ANGULAR
( ) PIRAMIDAL
III – Pentacloreto de Fósforo (PCl5)
( ) BIPIRÂMIDE TRIGONAL
a) I, II, III, IV
b) III, I, II, IV
c) IV, II, I, III
d) IV, III, I, II
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A (3
alunos ► 18,75%)
Respostas na opção B (1
aluno ► 6,25%)
Respostas na opção C
(opção correta) - (7
alunos ► 43,75%)
Respostas na opção D (5
alunos ► (31,25%)
Respostas duplas ou
brancas (0 alunos ► 0%)
Comentário
Questão 02
respostas obtidas.
Questão 2.3
Habilidade
Resultado
Respostas na opção A (0
alunos ► 0%)
Respostas na opção B (1 aluno
► 5,9%)
Respostas na opção C (opção
correta) - (12 alunos ► 70,6%)
Respostas na opção D (4
alunos ► 23,5%)
Respostas duplas ou brancas
(0 alunos ► 0%)
Comentário
Questão 04
Questão 4.2
a) H2O
b) CO2
c) NO2
d) NH3
Habilidade
Resultado
Comentário
Questão 05
Questão 5.2
a) HCl
b) CH4
c) HI
d) NH3
Habilidade
Resultado
Comentário
Questão 06
Questão 6.1
Habilidade
Resultado
Comentário
Questão 6.2
Considerando os compostos:
I - NaCl
II – CO2
III – LiF
IV – KBr
V – HCl
a) II, III e V
b) I, III e IV
c) I, III e V
d) II, IV e V
Habilidade
Resultado
Comentário
Questão 6.3
Habilidade
Resultado
Respostas na opção B
(opção correta) - (07
alunos ► 41,2%)
Respostas na opção C (02
alunos ► 11,8%)
Respostas duplas ou
brancas (0 alunos ► 0%)
Comentário
Questão 2
Questão 2.1
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 2.2
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 03
Questão 3.1
Expectativa de Resposta
Habilidades
Comentário
Nessa questão a dificuldade não foi tão grande, pois 55% dos alunos
responderam mais da metade da questão corretamente, 20% respondeu metade
corretamente e 10% a respondeu por completa, ou quase completa. A maior
dificuldade foi quanto á combinação dos orbitais atômicos na Teoria do Orbital
Molecular (TOM). A maioria colocou como verdadeira a afirmação II, mas a
mesma é falsa.
Questão 3.2
amônia (NH3) são, respectivamente, 104,5º e 107, 5º. (Na sua explicação mostre
porque o ângulo de ligação da água é menor que os ângulos de ligação da
amônia).
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 3.3
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 4
ou seja, que tinham o nível de valência expandido; com o objetivo de fazer com
que o aluno apresentasse a sua compreensão do conteúdo, lembrando que de
acordo com os orbitais da distribuição eletrônica dos elementos da estrutura, ela
pode formar o octeto ou não. Essa questão foi selecionada pelo sistema para
que 22 alunos à respondessem. A seguir será realizada uma análise da questão
quanto às respostas obtidas.
Questão 4.1
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 4.3
a) Água (H2O)
b) Amônia (NH3)
c) Metano (CH4)
Expectativa de Resposta
Habilidade
das moléculas apresentadas. Nesse caso, para que o mesmo saiba reconhecer,
ele precisa saber construir a estrutura das moléculas. Então, o objetivo da
questão é fazer o aluno demonstrar o conhecimento adquirido, não só nesse
conteúdo específico, mas nos anteriores, pois para responder essa questão o
aluno precisa do conhecimento prévio sobre configuração eletrônica, elétrons de
valência, ligações covalentes, estrutura de Lewis.
Comentário
Questão 5
Questão 5.1
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
Questão 5.3
Expectativa de Resposta
Habilidade
Comentário
a) CCl4;
b) CO2;
c) BCl3;
d) SO2.
Geometria Molecular
Ligações Químicas
conceitos prévios, por exemplo, na questão 4.3 onde os alunos devem indicar o
número de pares de elétrons ligantes e não ligantes, eles precisam construir as
estruturas dos compostos realizando as suas ligações químicas, para então
observar quanto são os elétrons que participam e não participam das ligações;
porém, pouco mais de 50% dos alunos acertaram metade ou mais da questão.
Observa-se que nessa questão a dificuldade maior foi quanto a formação das
ligações, ou seja, os alunos que apresentaram dificuldades não conseguiram
representar corretamente as ligações químicas. Assim, observamos o que já foi
afirmado por CARVALHO et al, 2009, quando mostra que os estudantes
apresentam concepções erradas e confusas quanto ao conceito de ligação
química, pois os conceitos utilizados no conteúdo de ligações químicas estão
relacionados com a constituição da matéria, que são conceitos com grande nível
de abstração.
Em algumas questões das provas da disciplina Arquitetura Atômica e
Molecular, pode ser observada essa dificuldade, pois ao tentarem construir a
estrutura de Lewis de alguns compostos, uma parte dos alunos a fizeram com a
representação de esferas; reportando-se ao modelo de Dalton. Mas será que
essa é a única dificuldade quanto á compreensão do átomo e sua estrutura?
Não. Se o aluno não tiver em mente o modelo atômico atual, ainda pensar no
átomo com os modelos antigos, os conteúdos posteriores não terão sentido em
suas mentes, como nos mostra GOMES e OLIVEIRA (2007) ao dizer que se o
aluno aceitar como correto o Modelo Atômico de Dalton, que não apresentava
divisão de partículas, ou o Modelo Atômico de Thomson, que já apresentava a
partícula negativa (o elétron), mas não o conceito de eletrosfera; conteúdos
como ligações químicas, magnetismo e emissões de fótons também serão de
difícil aprendizagem.
Ainda pensando na dificuldade quanto á construção das estruturas dos
compostos, nos voltamos á questão sobre ressonância (questão 4.2) presente
nas provas. Nesse conteúdo, os alunos precisam compreender que compostos
que apresentam ressonância são aqueles que possuem mais de uma forma de
construir sua estrutura, mudando apenas a posição dos elétrons e não dos
átomos. Mesmo sendo uma questão objetiva, onde muitos imaginam ser mais
fácil; apenas 35,7% dos alunos á responderam corretamente. As outras
respostas foram bem variadas e nos leva á pensar: Como nessa questão estava
117
Além das expectativas de resposta das aulas do material base, foi visto o
acesso ao material suporte, como listas de exercício extra e suas expectativas
de resposta, resumo sobre a evolução do modelo atômico, o passo a passo da
construção de um orbital molecular, exercícios de revisão e suas expectativas de
respostas, e etc. Aqui, também, foi observado que foram poucos os alunos que
acompanharam a disciplina de forma plena, pois somente 10,4% dos alunos
matriculados acessaram, pelo menos uma vez, cada material disponibilizado na
página da disciplina; 43,5% dos alunos acessaram os materiais, mas não todos;
39,6% dos alunos não acessaram nenhum material disponibilizado; e 6,5% dos
alunos acessaram apenas um material extra. Na figura 39 esses percentuais
serão melhor observados.
121
A partir dessas análises, observa-se que, boa parte dos alunos que
não participaram do fórum, também não acessou a página da disciplina para,
pelo menos, consultar o material disponibilizado. Assim, grande parte da
122
reprovação pode ser justificada pela falta de acesso, pois sem o acesso á página
da disciplina, qualquer meio que o professor utilizar para melhorar a
aprendizagem será inválido para esse aluno que não acessa.
Mineralogia (60h);
Pré-Cálculo (60h);
Psicologia da Educação (60h);
Química da Vida (60h);
Química de Materiais (60h);
Relação entre Estrutura Química e Atividade Biológica (60h);
Seminários de Química (90h);
Síntese e Caracterização de Produtos Naturais (60h);
Termoquímica e Equilíbrio (90h);
Vivenciando a Química Ambiental (60h).
V. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
2014.
22. LEITE, Vanessa Mendes; SILVEIRA, Hélder Eterno da; DIAS, Silvano
Severino. Obstáculos Epistemológicos em Livros Didáticos: Um Estudo
das Imagens de Átomos. Revista Virtual Candombá, v. 2, n. 2, p. 72 –
79, Julho – Dezembro de 2006. Disponível em:
http://revistas.unijorge.edu.br/candomba/2006-
v2n2/pdfs/HelderEternodaSilveira2006v2n2.pdf Acesso em: 18 de Março
de 2013.
137
23. LOPES, Maria Cristina L. P.; DORSA, Arlinda Cantero; SALVAGO, Blanca
Martín; SANAVRIA, Cláudio Zarate; PISTORI, Jeferson. O PROCESSO
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E SUAS IMPLICAÇÕES:
DESAFIOS E POSSIBILIDADES. VII Jornada do HISTEDBR, Campo
Grande – MS, 2007. Disponível em:
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada7/_GT1
%20PDF/O%20PROCESSO%20HIST%D3RICO%20DA%20EDUCA%C7
%C3O%20A%20DIST%C2NCIA%20E%20SUAS%20IMPLICA%C7%D5E
S.pdf Acesso em: 01 de Agosto de 2012.
25. MELZER, Ehrick Eduardo Martins; CASTRO, Leandro de; AIRES, Joanez
Aparecida; GUIMARÃES, Orliney Maciel. MODELOS ATÔMICOS NOS
LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA: OBSTÁCULOS À
APRENDIZAGEM? VII Enpec - Encontro Nacional de Pesquisa em
Educação em Ciências, Florianópolis, 08 de Novembro de 2009.
Disponível em: http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/399.pdf
Acesso em: 30 de Janeiro de 2013.
30. NETO, José Correia Torres; PAIVA, Maria Cristina Leandro de.
(Organizadores). A prática da educação a distância na Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Natal: EDUFRN, 2012.
34. Química Inorgânica / Duward F. Shriver ... [et al.]; tradução Roberto de
Barros Faria. – 4. ed. – Porto Alegre: Bookman, 2008.
ANEXO
142
ESTRUTURA CURRICULAR
QUÍMICA - A DISTÂNCIA - MTN - LICENCIATURA
1º PERÍODO
EDF0001 - CIÊNCIAS DA NATUREZA E REALIDADE - 60h
EDM0001 - MATEMÁTICA E REALIDADE - 60h
EDM0002 - GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL - 60h
FPD0001 - EDUCAÇÃO E REALIDADE - 60h
PED5001 - INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO - 90h
CH TOTAL: 330h
2º PERÍODO
DAE0016 - ENADE - INGRESSANTE - 0h
EDM0003 - PRÉ-CÁLCULO - 60h
EDM0004 - GEOMETRIA ANALÍTICA E NÚMEROS COMPLEXOS - 90h
EDQ0001 - ARQUITETURA ATÔMICA E MOLECULAR - 60h
EDQ0002 - MEDIDAS E TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS - 30h
FPD0003 - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO - 60h
CH TOTAL: 300h
3º PERÍODO
DHG0023 - LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS - 75h
EDF0002 - FÍSICA E MEIO AMBIENTE - 60h
EDM0006 - CÁLCULO I - 60h
EDQ0003 - DIVERSIDADE QUÍMICA DO AMBIENTE - 60h
EDQ0005 - INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA I - 60h
EDQ0006 - QUIMICA DA VIDA - 60h
CH TOTAL: 375h
4º PERÍODO
EDF0003 - ENERGIA - 90h
EDQ0008 - INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA II - 60h
EDQ0024 - MANIPULAÇÃO DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS - 60h
EDQ0025 - TERMOQUÍMICA E EQUILÍBRIO - 90h
143
5º PERÍODO
EDB0001 - BIODIVERSIDADE - 60h
EDQ0010 - EXPERIMENTOS DE TERMOQUÍMICA E EQUILÍBRIO - 60h
EDQ0011 - INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA III - 60h
EDQ0017 - RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA QUÍMICA E ATIVIDADE
BIOLÓGICA - 60h
FPD0005 - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 60h
CH TOTAL: 300h
6º PERÍODO
CQD0001 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA I - 100h
EDF0004 - ASTRONOMIA - 90h
EDQ0004 - VIVENCIANDO A QUÍMICA AMBIENTAL - 60h
EDQ0012 - CINÉTICA E PROPRIEDADES DE SUPERFÍCIES - 60h
EDQ0016 - INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA IV - 60h
CH TOTAL: 370h
7º PERÍODO
CQD0002 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA II - 150h
EDG0001 - MINERALOGIA - 60h
EDQ0026 - CINÉTICA EXPERIMENTAL - 60h
EDQ0027 - SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE PRODUTOS NATURAIS - 60h
CH TOTAL: 330h
8º PERÍODO
DAE0019 - ENADE - CONCLUINTE - 0h
DFS5020 - A VIDA NO AMBIENTE - 60h
CQD0003 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE QUÍMICA III - 150h
EDQ0014 - QUÍMICA DE MATERIAIS - 60h
EDQ0020 - INSDÚSTRIA QUÍMICA E SOCIEDADE - 60h
EDQ0021 - SEMINÁRIOS DE QUÍMICA - 90h
144