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Exercícios
1. (ESPCEX) No período: “... no fundo eu não estava triste com a viagem de meu pai, era a primeira vez
que ele ia ficar longe de nós por algum tempo...”, a oração sublinhada é:
a) Subordinada substantiva predicativa;
b) Subordinada adjetiva restritiva;
c) Subordinada adverbial de lugar;
d) Subordinada substantiva subjetiva.
2. (EFOMM) “Não sei de onde te conheço.” A classificação correta da oração grifada está na opção:
a) Substantiva predicativa;
b) Adjetiva restritiva;
c) Substantiva subjetiva;
d) Substantiva objetiva indireta;
e) Substantiva objetiva direta.
3. (AFA) - Em que alternativa, a oração subordinada não é da mesma natureza da que existe em “Quero
que vocês escrevam uma composição”?
a) “E anunciou que não nos faria cantar.”
b) “Esperava um irmão que vinha buscá-la.”
c) “Vamos fazer de conta que estamos na aula de Português.”
d) “Circulava a história de que ela dormia no sótão do colégio.”
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Português
6. (Colégio Naval) No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a última
oração se classifica como:
a) Coordenada sindética adversativa;
b) Principal;
c) Subordinada substantiva objetiva direta;
d) Subordinada adverbial comparativa;
e) Subordinada substantiva subjetiva.
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Português
As orações “Desafia o nosso peito a própria morte”, “que um filho teu não foge à luta” e “quem te adora”
classificam-se, respectivamente, como:
a) Principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;
b) Principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) Principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) Coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva
apositiva.
8. (EPCAR) Marque a alternativa que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.
a) “Como fazem os pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?”
b) “Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo reparava nas minhas galochas.”
c) “Um dia as galochas me serão úteis, quando eu for suficientemente velho para merecê-las.”
d) “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvi me ver livre das
galochas.”
e) “No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caía sobre a rua, enchendo tudo de luz,
fazendo evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem justificar minhas galochas.”
9. (EFOMM) Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:
a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”
b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os
admire.”
c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de
lastro de couro.”
d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é
irrepreensível.”
e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força
ordenadora do espírito.”
10. (Colégio Naval) Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que
desconhecemos, arrogantes embora, na suposição de que é conosco que Deus se preocupa.
A última oração do texto deve ser classificada como subordinada:
a) Adverbial concessiva;
b) Substantiva completiva nominal;
c) Adjetiva restritiva;
d) Substantiva predicativa;
e) Substantiva subjetiva.
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Português
Gabarito
1. D
A oração em destaque funciona como sujeito do verbo de ligação “era” da oração anterior. Para visualizar
melhor, podemos reescrever da seguinte forma: Que ele ia ficar longe de nós por algum tempo era a
primeira vez.
2. E
A oração destacada funciona como complemento do verbo “sei”, que é transitivo direto. Portanto, ela é
uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
3. B
Em “Quero que vocês escrevam uma composição” a oração subordinada (“que vocês escrevam uma
composição”) funciona como complemento do verbo “quero”, que é transitivo direto. Portanto, devemos
achar, dentre as alternativas, uma oração que não seja subordinada substantiva objetiva direta. A única
alternativa é a letra B, já que “que vinha buscá-la” é uma oração subordinada adjetiva restritiva e o “que”
funciona como pronome relativo.
4. C
No primeiro caso, a oração destacada funciona como sujeito da oração principal; no segundo, a oração
em destaque é adjetiva.
5. D
Verso 10 “que nem se percebem catingas e rouges, boduns e ouros do século 18.”
Nesse caso, o “que” é uma conjunção que faz parte da estrutura conjuntiva “tão… que”, sendo ele, então,
introdutor de uma relação de consequência.
6. C
Nesse caso, devemos olhar para a oração “que não (era)”, pois, ainda que o verbo esteja elíptico, ele está
ali. Dessa forma, devemos classificá-la como oração subordinada substantiva objetiva direta, pois ela
funciona como objeto direto da oração anterior (“descobri”).
7. C
A primeira oração é oração principal: a ela, outras estão subordinadas; a 2ª oração é oração subordinada
substantiva objetiva direta, pois completa o sentido da oração anterior (“verás”); a 3ª é oração
subordinada substantiva subjetiva, pois funciona como sujeito da oração principal “nem teme”.
8. B
A oração subordinada substantiva completiva nominal é iniciada por preposição e completa o sentido de
um substantivo, adjetivo ou advérbio que esteja na oração principal. Dessa forma, o gabarito é letra B,
pois a oração funciona como complemento nominal do substantivo “impressão” da oração principal.
9. BeC
O professor aponta que não há oração subordinada substantiva subjetiva nessas duas alternativas.
Na letra A: atravessarmos o campo que banha o Rio Negro; na D: que o pecador reconheça ao menos
isto; na E: que paire a força ordenadora do espírito.
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Português
10. B
Pois a oração “de que é conosco que Deus se preocupa” funciona como complemento nominal do
substantivo “suposição” que aparece na oração principal.
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Português
Resumo
Diferentemente das orações subordinadas que vimos anteriormente, uma oração subordinada adverbial é
aquela que exerce a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Assim, pode transmitir a
mensagem de tempo, proporção, fim, causa, condição, entre outros, como veremos abaixo.
Não se esqueça: O adjunto adverbial apresenta uma circunstância e se liga, prioritariamente, ao verbo e,
eventualmente, ao adjetivo ou ao advérbio.
Oração subordinada adverbial causal: Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser
iniciada por conjunções: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como,
como que, visto como, etc.
Oração subordinada adverbial final: Demonstra o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal.
Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções: a fim de que, para que, etc.
Oração subordinada adverbial condicional: Expressa uma condição para a realização ou não do
acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas conjunções: se, salvo se, desde que, exceto se,
caso, desde, contando que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, etc.
Oração subordinada adverbial concessiva: Indica uma concessão ao acontecimento da oração principal,
ou seja, apresenta uma ideia de contraste e contradição. Inicia pelos termos: embora, conquanto, ainda que,
mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por pouco que, etc.
Exemplo: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos.
Oração subordinada adverbial comparativa: Demarca uma comparação com o acontecimento da oração
principal. As conjunções que iniciam a oração são: como, que (antecedido de "mais" ou "menos" na oração
principal), quanto, assim como, bem como, etc.
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Português
Oração subordinada adverbial proporcional: Aparece através de uma ideia de proporcionalidade com o
acontecimento da oração principal. As conjunções que iniciam a oração são: à proporção que, à medida que,
ao passo que, quanto, etc.
Algumas orações subordinadas adverbiais podem apresentar-se na forma reduzida, com o verbo no
infinitivo, no gerúndio ou no particípio.
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Português
Exercícios
1. "Um dia, como lhe dissesse que iam dar o passarinho, caso continuasse a comportar-se mal,
correu para a área e abriu a porta da gaiola."
Paulo Mendes Campos
2. No período: "Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida", a oração destacada encerra ideia
de:
a) causa
b) condição
c) concessão
d) proporção
e) fim
6. As orações subordinadas adverbiais vêm introduzidas, geralmente, por uma conjunção típica. Há,
entretanto, conjunções que assumem valores diversos, dependendo do contexto em que ocorrem. Uma
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Português
delas é o como. Descubra o tipo de relação estabelecida pela conjunção como nas questões que
seguem:
a) “Como os recursos de expressão eram minguados, tentavam remediar a deficiência falando alto.”
b) “Os colegas ajudaram Biguá como foi possível (...)”
(Carlos Drummond de Andrade)
c) ”eu deixo a vida como deixa o tédio do deserto, o poento caminheiro (...)”
(Álvares de Azevedo)
8. “foi um técnico de sucesso, mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação
de vestiário."
Começando a frase por "Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de
vestiário", para manter a mesma relação lógica expressa na frase dada inicialmente, deve-se continuar
com:
a) enquanto foi...
b) na medida em que foi...
c) ainda que tenha sido...
d) desde que fosse...
e) porquanto era...
9. Em qual dos períodos abaixo há uma oração adverbial que expressa ideia de concessão?
a) Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, portanto, várias leituras.
b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos.
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realiza-la.
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser educados, visto
que possuem a faculdade da inteligência.
e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta.
10. Nos períodos seguintes aparece, entre as orações, uma relação de concessão. Assinale a letra
correspondente ao período em que a relação é outra:
a) Embora estivesse doente, fiz tudo o que me era possível.
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Português
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Português
Gabarito
1. A
As orações são respectivamente causal e condicional, pelo fato do primeiro explicar como foi feita tal
situação e do segundo trazer uma hipótese que ainda não ocorreu.
2. B
A frase aborda uma suposição para o desempenho do jogo, alegando que, mesmo se ele fosse bom (no
caso, não é), seria um jogo perdido.
3. E
A alternativa E traz a ideia de oração subordinada proporcional, com o termo “na medida que”, trazendo
uma quantidade (ou proporção) para a relação abordada.
6.
a) causa (“como” no sentido de “já que”)
b) conformidade (“como” no sentido de “de acordo com”)
c) comparação (“como” no sentido de comparação de um termo com outro).
7. Os valores e/ou sentidos reconhecidos pela conjunção “e” são, de acordo com a gramática normativa:
adversativo e aditivo, respectivamente, uma vez que o conectivo pode exercer estes dois papeis,
dependendo do conteúdo das OP. E OS.
8. E
A frase “Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de vestiário" pode ser
entendida, sem perder o sentido, com o termo “porquanto que”, que tem por sinônimo “como”, “visto que”,
“posto que”, abordando que a altura da reputação doo vestiário é maior que a do campo. O. S. A.
Concessiva.
9. E
Não obstante pode ter como sinônimo “como”, “visto que”, “porquanto que”, tendo seu caráter concessivo.
Dessa forma, a alternativa correta é a letra “e”.
10. E
A ideia de concessão é trazida por ter realizado uma ação MESMO QUE outra tivesse
acontecido/impedido, etc. Neste caso, a alternativa correta que apresenta similaridade entre os termos é
a alternativa “e”, com “visto que”.
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Português
Resumo
Subordinação
É a relação que estabelece uma dependência sintática entre orações.
As orações grifadas funcionam, respectivamente, como sujeito, predicativo, objeto indireto, complemento
nominal, aposto e objeto direto de uma oração principal.
Observações:
I. As orações subordinadas têm um único tipo de conectivo: as conjunções integrantes “QUE” e “SE”.
Exemplo: Talvez ele saiba [que/se vai haver aula amanhã].
III. Admite-se a omissão da conjunção integrante por questão de estilo (principalmente nas subjetivas e
objetivas, quando o verbo da oração principal exprime desejo, ordem ou pedido).
Exemplo: Queira Deus [voltemos em segurança].
Exercícios
2. Marque a alternativa que contenha oração subordinada de mesma classificação da oração subordinada
presente na frase a seguir: “A solução é que você desista logo”.
a) Que ele volte é bom.
b) A única alternativa era que ele voltasse para casa.
c) Não me esqueço de que fiz muito bem para você.
d) Não imaginava que isso causaria tanto problema em nossa relação.
3. “Parecia que a ventania queria levar a cidade.” No período acima, a oração subordinada é:
a) substantiva objetiva direta.
b) substantiva subjetiva.
c) adjetiva explicativa.
d) substantiva predicativa.
e) substantiva completiva nominal.
5. A mãe ficou à janela na esperança de que o filho voltasse para casa. A oração em destaque é:
a) subordinada substantiva subjetiva.
b) subordinada substantiva completiva nominal.
c) subordinada substantiva predicativa.
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva objetiva indireta
Português
6. No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a última oração se
classifica como:
a) coordenada sindética adversativa;
b) principal;
c) subordinada substantiva objetiva direta;
d) subordinada adverbial comparativa;
e) subordinada substantiva subjetiva.
As orações “Desafia o nosso peito a própria morte”, “que um filho teu não foge à luta” e “quem te adora”
classificam-se, respectivamente, como:
a) principal, subordinada substantiva subjetiva, subordinada adjetiva restritiva;
b) principal, subordinada adverbial temporal, subordinada substantiva objetiva direta;
c) principal, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva subjetiva;
d) coordenada assindética, subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva apositiva.
a) “Como fazem os pelintras de hoje para não molhar os pés nos dias de chuva?”
b) “Veio-me a desagradável impressão de que todo mundo reparava nas minhas galochas.”
c) “Um dia as galochas me serão úteis, quando eu for suficientemente velho para merecê-las.”
d) “No restaurante, onde entrei arrastando os cascos como um dromedário, resolvi me ver livre das
galochas.”
e) “No centro da cidade um sol radioso varava as nuvens e caía sobre a rua, enchendo tudo de luz,
fazendo evaporar as últimas poças de água que ainda pudessem justificar minhas galochas.”
Português
9. Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:
a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”
b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os
admire.”
c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de
lastro de couro.”
d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é irrepreensível.”
e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força Assinale
o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:ordenadora do
espírito.”
10. Envelhecer
A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer
a) uma estrutura sintática e semântica semelhante à do enunciado “Eu quero estar no meio do
ciclone”, o qual apresenta, na ordem, uma oração principal, outra subordinada substantiva reduzida,
expressando a ideia de que, mesmo na velhice, é possível ainda querer realizar e aproveitar certas
atividades.
b) uma estrutura sintática formada por uma primeira oração, chamada de principal, e por uma outra,
denominada de oração subordinada substantiva, que serve como sujeito da primeira, para ser
transmitida a ideia sobre quem o enunciador está falando.
c) uma estrutura sintática formada por uma oração principal e por uma outra oração subordinada
substantiva, a qual funciona como complemento direto da primeira oração, para o enunciador
enfatizar o objeto do seu querer e, assim, mostrar sua vivacidade.
d) uma estrutura sintática diferente da dos enunciados “Eu quero que a panela de pressão pressione”
e “Eu quero que a sirene soe”, que apresentam uma oração principal seguida de uma oração
subordinada objetiva direta, em que se mostra a possibilidade de o desejo do enunciador se
realizar.
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Português
Gabarito
1. D
Na oração principal, o verbo “ser”, de ligação, não apresenta predicativo do sujeito; logo, a oração
subordinada a seguir é substantiva predicativa. As demais alternativas estão incorretas, pois: a) o verbo
“verificar”, transitivo direto, não apresenta complemento. Logo, a oração é substantiva objetiva direta; b)
o verbo “lembrar-se”, transitivo indireto, não apresenta complemento. Logo, a oração é substantiva
objetiva indireta; c) o verbo “indagar”, transitivo direto, não apresenta complemento. Logo a oração é
substantiva objetiva direta.
2. B
A oração em análise é subordinada substantiva predicativa, exatamente como a subordinada da letra “B”:
“que ele voltasse para casa”.
3. B
A oração subordinada, em questão, funciona como sujeito do verbo “parecer”, portanto, é subjetiva.
4. B
A oração grafada completa o sentido do nome “certeza”, por isso, é classificada como oração
subordinada substantiva completiva nominal.
5. B
A oração completa o sentido do nome “esperança”, portanto, é classificada como subordinada
substantiva completiva nominal.
6. C
A última oração do período em análise é “que não” e funciona como objeto direto de “descobri” (VTD),
portanto, é classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta.
7. C
“Desafia o nosso peito a própria morte” – oração principal do período que se inicia em “SE o penhor dessa
igualdade”;
“que um filho teu não foge à luta” – oração subordinada substantiva objetiva direta;
“quem te adora” – Oração subordinada substantiva subjetiva, funcionando como sujeito (Quem te adora
nem teme a própria morte).
8. B
A oração “de que todo mundo reparava nas minhas galochas” completa o sentido do nome “impressão”,
portanto, é classificada como oração subordinada substantiva completiva nominal.
9. B
“Todo escritor” [sujeito] “reage” [verbo] “contra os mais velhos” [objeto indireto] - oração principal;
“que surge” [oração subordinada adjetiva restritiva];
“mesmo que o não perceba” [adjunto adverbial];
“e ainda que os admire” [coordenada sindética aditiva em relação à anterior].
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Português
10. C
O período é composto, formado pela oração principal “eu quero”; uma vez que se apresenta
sintaticamente incompleta (o verbo “querer” é transitivo direto), a oração subordinada é substantiva
objetiva direta.
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Português
Resumo
Orações coordenadas
As orações coordenadas são aquelas que não possuem dependência sintática, ou seja, são conhecidas como
independentes entre si. Elas podem ser classificadas como sindéticas e assindéticas. As sindéticas são
aquelas que são justapostas, ou seja, colocadas uma ao lado da outra, sem qualquer conectivo que as una.
Por outro lado, as sindéticas são aquelas ligadas por uma conjunção coordenativa.
Por exemplo: Vim, vi, venci. (Julio César)
Penso, logo existo (René Descartes).
Note que a primeira frase é composta por três orações, ou seja, por três verbos ligados de forma justaposta
visto que não há síndeto (conectivo). Já a segunda frase possui duas orações, ou seja, dois verbos que são
ligados a partir de um conectivo de valor conclusivo, o “logo”. Assim, a primeira é classificada como
assindética e a segunda é sindética.
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Português
Exercícios
2. (IFCE) Observe as orações destacadas e assinale a alternativa que apresenta incorreta classificação
quanto ao tipo de oração.
a) Não deixe de estudar, pois isso se tornará um prejuízo. (oração coordenada explicativa)
b) Ela ia de um lado a outro da sala e parecia inquieta demais. (oração coordenada aditiva)
c) O Brasil é um país extremamente rico; grande parte de seu povo, todavia, vive em condição
miserável. (oração coordenada adversativa)
d) Nossos atletas não jogaram muito bem, nem conseguiram vencer o campeonato. (oração
coordenada conclusiva)
e) Ele demonstrou ser extremamente teimoso e irritadiço, não tem, pois, condição de trabalhar com
o público. (oração coordenada conclusiva)
3. (Espcex) “Pela primeira vez na história, pesquisadores conseguiram projetar do zero o genoma de um
ser vivo (uma bactéria, para ser mais exato) e ‘instalá-lo’ com sucesso numa célula, como quem instala
um aplicativo no celular.
É um feito e tanto, sem dúvida. Paradoxalmente, porém, o próprio sucesso do americano Craig Venter
e de seus colegas deixa claro o quanto ainda falta para que a humanidade domine os segredos da vida.
Cerca de um terço do DNA da nova bactéria (apelidada de syn3.0) foi colocado lá por puro processo de
tentativa e erro – os cientistas não fazem a menor ideia do porquê ele é essencial.”
Folha de S. Paulo, 26/03/2016.
O texto informativo acima, que apresenta ao público a criação de uma bactéria apenas com genes
essenciais à vida, contém vários conectivos, propositadamente destacados. Pode-se afirmar que
a) para inicia uma oração adverbial condicional, pois restringe o genoma à confição de bactéria.
b) e introduz uma oração coordenada sindética aditiva, pois adiciona o projeto à instalação o genoma.
c) como introduz uma oração adverbial conformativa, pois exprime acordo ou conformidade de um
fato com outro.
d) porém indica concessão, pois expressa um fato que se admite em oposição ao da oração principal.
e) para que exprime uma explicação: falta muito para a humanidade dominar os segredos da vida.
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Português
4. (ENEM-PPL)
O bonde abre a viagem,
No banco ninguém,
Estou só, stou sem.
Depois sobe um homem,
No banco sentou,
Companheiro vou.
O bonde está cheio,
De novo porém
Não sou mais ninguém.
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.
Em um texto literário, é comum que os recursos poéticos e linguísticos participem do significado do
texto, isto é, forma e conteúdo se relacionam significativamente. Com relação ao poema de Mário de
Andrade, a correlação entre um recurso formal e um aspecto da significação do texto é
a) a sucessão de orações coordenadas, que remete à sucessão de cenas e emoções sentidas pelo eu
lírico ao longo da viagem.
b) a elisão dos verbos, recurso estilístico constante no poema, que acentua o ritmo acelerado da
modernidade.
c) o emprego de versos curtos e irregulares em sua métrica, que reproduzem uma viagem de bonde,
com suas paradas e retomadas de movimento.
d) a sonoridade do poema, carregada de sons nasais, que representa a tristeza do eu lírico ao longo
de toda a viagem.
e) a ausência de rima nos versos, recurso muito utilizado pelos modernistas, que aproxima a
linguagem do poema da linguagem cotidiana.
5. (ENEM)
Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)
a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.
b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.
c) retomada do substantivo "mãe", que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.
d) utilização da forma pronominal "la", que reflete um tratamento formal do filho em relação à "mãe".
e) repetição da forma verbal "é", que reforça a relação de adição existente entre as orações.
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Português
6. (UNESP) Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-
1696), para responder à questão.
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(Poemas escolhidos, 2010.)
Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe), a conjunção aditiva “e” assume valor
a) causal.
b) alternativo.
c) conclusivo.
d) adversativo.
e) explicativo.
7. (Espcex) Assinale a alternativa em que está destacada uma oração coordenada explicativa.
a) Peço que te cales.
b) O homem é um animal que pensa.
c) Ele não esperava que a mãe o perdoasse.
d) Leve-a até o táxi, que ela precisa ir agora.
e) É necessário que estudes.
8. Assinale a alternativa incorreta com relação a este fragmento da letra da música Verdade chinesa -
texto de Carlos Colla e Gilson.
“Senta, se acomoda, à vontade, tá em casa
Toma um copo, dá um tempo, que a tristeza vai passar
Deixa, pra amanhã tem muito tempo
O que vale é o sentimento
E o amor que a gente tem no coração”.
Disponível em: http://emilio-santiago.letras.terra.com.br/letras/45703
a) Os dois primeiros versos são compostos exclusivamente por orações coordenadas assindéticas.
b) A palavra “que” aparece três vezes no texto. No segundo verso é uma conjunção coordenativa; já
no quinto verso é um pronome relativo.
c) A primeira oração do segundo verso consiste numa metonímia.
d) Aparecendo duas vezes no texto, a palavra “tempo” tem a função de objeto direto.
e) Os verbos sentar, tomar, dar e deixar aparecem flexionados na segunda pessoa do singular, no
modo imperativo afirmativo e configuram, deste modo, o uso da função apelativa da linguagem
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Português
9. (UEM-adaptada)
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Português
10. (FGV) Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina
tão desamparada que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada.
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão
de fé da autora. O conjunto das duas orações coordenadas que compõem o segundo verso da segunda
estrofe – que olhais para o sol e encontrais direção – tem sentido:
a) explicativo.
b) comparativo.
c) condicional.
d) concessivo.
e) temporal.
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Português
Gabarito
1. B
Em relação à frase apresentada, a relação de sentido entre as duas orações é alternativa, pois há
necessidade de escolha: apresentar ou ficar sem chance de defesa. Logo, é uma oração coordenada
sindética alternativa.
2. D
A segunda oração presente no período “Nossos atletas não jogaram muito bem, nem conseguiram vencer
o campeonato” acrescenta uma ideia à oração anterior, sendo, então, classificada como oração
coordenada sindética aditiva.
3. B
As demais opções são incorretas, pois: a conjunção “para” inicia uma oração adverbial final; “como”
introduz uma oração adverbial comparativa; “porém” indica adversidade e não concessão e “para que”
exprime finalidade.
4. A
O texto representa cena típica da realidade da cidade grande: o “continuum” entre solidão e interação
social. O poema começa focando a solidão do sujeito poético, que é contraposta no momento em que
alguém senta ao seu lado. Tempos depois o bonde lota e o eu-poético volta a se sentir solitário (seu
companheiro de viagem pode ter descido ou se calado). As sensações do eu-lírico durante a viagem são
díspares.
5. A
A conjunção adversativa “mas” quebra a expectativa da tirinha. Se antes o personagem apresentava de
forma negativa que ‘a preguiça é a mãe de todos os vícios’, agora, ele passa a aceitar essa ideia, visto que
a noção de maternidade remete ao respeito.
6. D
No fragmento apresentado no poema de Gregório de Matos, a conjunção coordenativa “e”, normalmente
aplicada com noção de adição, pode apresentar-se com sentido de oposição de ideias, ou seja,
adversativo, quando exprime oposição ou contraste, podendo ser substituída por outras conjunções de
valor igual, por exemplo, “mas”, “porém”, “entretanto”, “todavia”, “contudo”.
7. D
As alternativas incorretas apresentam respectivamente uma oração subordinada substantiva objetiva
direta, subordinada adjetiva restritiva, subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva
subjetiva. A única alternativa correta é classificafa como oração coordenada explicativa.
8. A
De fato, todas as orações dos dois primeiros versos são coordenadas, entretanto não são todas
assindéticas, visto que oração “que a tristeza vai passar” é coordenada sindética explicativa, devido à
utilização da conjunção coordenativa “que”.
9. B
A alternativa está incorreta, pois a inclusão da conjunção coordenativa conclusiva entre os períodos
formataria uma frase incoerente.
10. A
As orações em questão têm um valor explicativo, pois justificam a afirmação anterior (a de que os
pastores da terra têm sossego). Para corroborar essa interpretação, basta perceber que a conjunção que
as introduz pode ser substituída por explicativas como: “pois”, “porque”, “já que”, “uma vez que” etc.